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Estudo Qualitativo e Quantitativo da Helmintofauna dos peixes SCOMBEROMORUS CAVALLA (Cuvier) e SCOMBEROMORUS MACULATUS (Mitchill) no Litoral do Ceará, Brasil Tese apresentada à Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação em Biologia ( COPOB) da Universidade Federal do Rio de ..Janeiro para a obtençao do grau de Mestre em Ci- ências. RIO DE JANEIRO "A meu marido, meus filhos e meus pais". AGRADECIMENTOS Desejamos expressar os noss ~s agradecimentos, ao Professor Doutor tfelquÍades Pinto Paiva, Diretor do Laboratório de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará, pelo constante estímulo no sen tido de nossa promoção acadêmica, como também, por tornar possível a coleta do material aqui estudado. À Professora Doutora Maria Ivone Hota Alves, por sua amizade e solidariedade científica. Entretanto este estudo não teria sido realizado, sem apre- ciosa colaboração, da equipe de pesquisadores e auxiliares do Insti- tuto Oswaldo Cruz, e em especial a Professora Anna Kohn Hoineff, nos sa orientadora, à todos eles, nossa gratidão. Não podemos deixar de agradecer ao Professor Haroldo Travas sos 9 pelas críticas construtivas apresentadas, e ao técnico Erones Santiago, pela ajuda a nós prestada. Manoel E finalmente o nosso reconhecimento ao Laboratório de Ciên- cias do ~1ar da Universidade Federal do Cearã, Instituto Oswaldo Cruz e Conselho Nacional de Pesquisas; Órgãos que nos apoiaram, tornando possível a realização desse trabalho. INDICE INTRODUCÃO ..................................................... ESPÉCIES HOSPEDEIRAS ESnrDADAS ................................. MATERIAL E MJ!TODOS ............................................. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...... ' ................................. . QUADRO DE PARA.SITOS ENCONTRADOS NA CAVALA QUADRO DE PARASITOS ENCONTRADOS NA SERRA ...................... ....................... CONCLUSÕES ..................................................... S~.ÃRIO ........................................................ SUMMARY ........................................................ BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ........................................ 1 3 10 13 35 36 37 41 42 44 I. INTRODUÇ~Q Poucos estudos têm sido realizados, sobre a fauna helmintolÕ gica dos peixes do Nordeste rlo Brasil. Com o intuito de anl!'liarmos os conhecimentos acerca dos helmintos desta região,realizamos esse trab.!!, lho, analisando os vermes que ocorrem na cavala, Scombe/UJmOIUL.6 cava.l- ia (Cuvier) e na serra, ScombeJtomo!UU, ma.cui.a;l;uJ.i (Mitchill). A cavala e a serra, são espécies de área de ocorrência muito extensa e de grande valor econômico no Nordeste brasileiro. Sua irnpo!_ tância ê determinada pelo volume das capturas, bem como por gozar de preferência no mercado consumidor. f bastante referido na literatura, a utilização de parasitas como "marcas biológicas", para caracterizar populações de peixes. SINDEFJ1ANN (1961), diz que como certos peixes de águas pro - fundas são difíceis de marcar, um estudo de seus parasitas como "mar- céls naturais",pode ser um método de seleção em estudos de população e . -mJ. p,r açao. Segundo JAKOBSSON (1971), o desenvolvimento futuro de marca- ção convencional de peixes, será dirigida de maneira a melhorar ava- lidade dos resultados. Vários métodos n~o convencionais, torna-se-ão muitos mais importantes. Neste aspecto, será suficiente mencionares- tudos sobre "marcas naturais", tais como parasitas e grupos sangUi - neos. Em alguns .casos, especialmente aqueles relacionados com adis - tribuição e identificação de ponulaçÕes de peixes, estes métodos po- dem no futuro, até mesmo substituir as técnicas convencionais de mar -caçao. LAURENCIN (1971), refere ser a parasitologia susceptÍvel de apontar soluções aos problemas de grupamentos de peixes, se estes são caracterizados pelos parasitas que abrigam. Faremos aqui, uma análise qualitativa e quantitativa, dos vermes que infestam a cavala e a serra, na costa cearen,e. Utilizan- do quadros e gráficos, demonstraremos os helmintos que ocorrem com maior frequência e em maior intensidade de infestação, sendo por cer to estes, que servirão como "marcadores biológicos", para caracteri- zar a população de cavala e serra da costa do Ceará. Para melhor inter~retação dos resultados obtidos, faremos um resumo da posição sistemática, bem como de dados biológicos, das espécies hospedeiras examinadas, utilizando trabalhos já realizados sobre o estudo destas espécies no Estado do Ceará. O tipo de associaçÃo entre helmintos e peixes, é em regra geral considerada como parasitismo, sendo sua açao nestes casos por demais conhecida. Uma excessão a esta regra, é a que ocorre com o grupo dos Polystomatas, que quase sempre vivem em comensalismo com seus hospedeiros, sô ocasionando problemas graves, quando se verifi- cam em grandes quantidades. De um modo geral, os vermes podem ser encontrados em todos os Órgãos dos peixes. Entretanto, alguns Órgãos, são mais intensamen te infestados~ como veremos no decorrer desse trabalho. II. ESPfCIES HOSPEDEIRAS ESTUDADAS As duas espécies hospedeiras por nós examinadas, pertencem ao gênero Sc.ombeJWmo/f.U6 Lacêpede. , Sua posição sistemática segundo CERVIGON (1966), é a segui!!_ te: Ordem Percomorphi Subordem - Scombroidei Família Scombridae Gênero Sc.ombe1r.omoltU6 II. 1. Sc.ornbeJWmoJu.U, CA.vai..R.a (Cuvier) II.1.1. Sinonímia Cyb,lum CA.Valf.a. Cuvier, 1829 ScombeJWmoJu.U, cava.t.ea. Martin II.1.2. Nomes Vulgares Cavala, "king mackerel", cavala-verdadeira e cavala sardinei ra. II.1.3. Distribuição geográfica Desde o Golfo do M.aine até o Rio de Janeiro e por todo o Gol fo do México. 4., II.1.4. Dados biolÕgicos ------>::-- A cavala é uma espécie pelágica, migradora, habitando as a- guas tropicais e subtropicais. É um peixe muito comum nas aguas cos- teiras do Ceará, ocorrendo em cardumes durante todo o ano. A biologia da cavala tem sido bastante estudada, valendo sa lientar entre outros, os trabalhos de FONTELES FILHO (1966). rvo J.972), MENEZES (1969), MENEZES & MENEZES (1969), MOTA ALVES & TO?-~ (l. : ;16 , . 1967, 19681 NOMURA & RODRIGUES (1967), PAIVA, BE!mtRA & FONTELES FI""' LHO (1971). Destas trabalhos foram retirados os informes que se se- guem. Seu corpo é desprovido de pontuaçoes nos flancos, possuindo uma linha lateral muito irregular e típica. Aparece com maior abundância de dezembro a abril, sendo pe~ cada pelos jangadeiros que usam linhas-de-corso e rêdes-de-espera , principalmente nos pesqueiros de wca, às vezes nos de Jte6ti.n.ga raramente nos da co-0:ta. e .. A presença de cardumes de sardinha-bandeira e agulha, e in- dicadora da presença de cavala. Já existem estudos, sobre a anatomia e histologia de seu trato digestivo. Anatomicamente, o esôfago é relativamente curto,se~ do o estômago do tipo cecal, de forma tubular, que vai diminuindo progressivamente de diâmetro até terminar em fundo cego. O intesti no apresenta paredes mais finas e mais flácidas do que o estômago Histologicamente, o esôfago apresenta células secretoras de muco na camada mucosa ; o estômago apresenta duas porções: a cardíaca, ante - rior, e a cecal, posterior. O intestino é formado pelo duodeno e í leo (porção anterior) e pelo reto (posterior). MOTA ALVES (1969), sugere que o regime alimentar, influe na estrutura do t rato digestivo. Na alimentaç:io da cavala, cV, ssificam-se os alimentos como: a) -Ali~~?,to_s preferenciais· sao os peixes, e dentre eles se desta - cama sardinha-bandeira, a palombeta, a agulha, o xira e a bi- quara. b) Alime?tos secundários - são os crustáceos decápodos, destacando- se os camarões peneÍdeos, e os moluscos cefalÕpodos, sendo pred~ minante a ocorrência dos loliginídeos. c) Aliment~ .ocasionais - constituídos de vegetais e celenterados. O comprimento zoológico da cavala nas cApturas,varia de 40 a 145 centímetros, com média entre 55 e 95 centímetros. Hã dados interessantes sobre o comprimento zoológico e o P!;. soda cavala. Como o comprimento pode ser obtido mais rapidamente do que o peso, existe uma maneira de se calcular matematicamente a rela ção existente entre esses dois parâmetros. O estado de normalidade fisiológica do peixe, é expressa P.!_ lo fator de condição. As médias do fator de condição, por classe de comprimento zoolÕgico, tendem a diminuir quando o tamanho aumenta. Os conhecimentos sobre a maturação e a desova, são muito im- portantes para a interpretação da distribuição, abundância e dispon!_ bilidade dos peixes. A concentração ,édia dos espermatozoides é de 854.410/nm3 ; apresenta 30% de formas móveis apôs 24 horas. Não há va 6. tiaçÕes na estrutura dos testículos, o mesmo não ocorrendo com os ovã rios, justificando uma classificação dos estádios gonad-U:s , em. cinco a a . .,, -fases: 1- imaturo; 2- em desenvolvimento; 39 pre-maturaçao; 49 matura - a çao; 5- desova. A idade em que grande número das fêmeas da cavala, iniciam a primeira maturaçao, se dá entre 5 e 6 anos 1 quando alcançam o compri- mento médio de 77 centímetros. A idade da cavala, foi estudada por meio da análise dos anéis concêntricos, que se encontram nos otolitos. Esses anéis são de forma ção anual, sendo que até 4 anos de idade, o crescimento dos machos semelhante ao das fêmeas, mas a partir de 5 anos, as fêmeas vão tornando maiores que os machos. .. e se Os machos car ~urados nos arredores de Fortaleza, Estudo do Ceara, estao ent=e 3 a 9 anos e as fêmeas entre 3 e 12 anos. II. 2. Sc.ombeJtomoltU.f., mac.u.R.a;tu6 (Mi tchi 11) II.2.i. Sinonímia Sc.ombeJt ma~ Mitchill, 1815 Sc.ombeJtomolUL6 ma.c.u.la;tu6- R8hl II.2.2. Nomes Vulgares Serra, 11spanish mackere l 11 , sororoca. 7. II.2.3. Distribuição Geográfica Ambos os lados do Atlântico e este do Pacífico. No Atlântico ocidental desde o Maine e Bermuda até Santos, Brasil e Norte do Golfo, de México. II.2.4. Dados Biológicos A serra ê também uma espécie costeira, assim como a cavala, ela é capturada artesanalmente ao longo de toda a costa nordestina concentrando-se principaltnente no Estado do Cearâ. Ela forma cardumes de diferentes níveis de profundidade. t uma espécie de biologia bem estudada no Brasil, merecendo destaque os trabalhos de BASTOS (1966), FONTELES FILHO (1966), GESTE!_ RA (1972), MENEZES (1970), MOTA ALVES (1969), MOTA ALVES & TOMÉ(l968a, e 1968b), N011URA (1967), PAIVA et al (1971), alem de numerosos trabalhos sobre a biologia pesqueira. Damos a seguir os principais aspectos de sua biologia, ba - seados nos autores acima referidos. A serra possui dentes grandes, cilindrocônicos; linha late - ral elevada do início, atê aproximadamente o ténnino da primeira nad!!_ deira dorsal, descendo depois obliquamente até a metade da segunda dorsal, seguindo em linha reta até a caudal; corpo com pontuações nos flancos. Sua pesca e realizada durante tJdo o ano, desde a eo~t:.a. até a lrÁ..6 ca., em jangadas, utilizando-se a linha-de-corso e a rêde-de-esp!:. ra. Essa espécie não apresenta um período de safra definido, mas as maiores capturas em abundância, ocorrem de maio a julho. A presença de cardumes de sardinha-bandeira, agulha e aren - que, e indicadora da existência de serra, no nordeste brasileiro. Acredita-se que essa espécie, ocorre em grandes cardumes tam bem no sul do Brasil, mas como praticamente ninguém se dedica ã pesca específica da serra, poucas vezes aparece na estatística oficial, em quantidade elevada. Estudos realizados sobre o seu sangue, mostram que a concen traçao de hemoglobina, varia de 7,0 a 14,0 g/lOOml; o número de hemá cias por nnn3 de sangue, varia de 2,90 a 4•41 milhões; o volume globu lar varia de 32 a 60%. As hemâcias são elípticas ou arredondadas. A serra costUIDa àiimentar-se de peixes, dos quais a sardinha bandeira, a palombeta, o arenque e o agulha se destacam: de pequenos crustáceos e moluscos; além de ocasionalmente alimentarem-se de vege tais superiores e inferiores, celenterados e outros grupos de animais. A classificação destes alimentos também é feita como na cavala: ali - mentos preferenciais, secundários e ocasionais. O comprimento zoológico dos exemplares capturados próximo Fortaleza - Cearã, atingem 35 a 90 centimetros, com media entre 40 75 centímetros. e Seu esperma é branco e leitoso, com espermatozoides apresen tando grande atividade motora. O &€mEm apôs 24 horas em solução fisi� lÕgica, ainda apresenta 30 a 40% de formas mÕVeis, mas nenhum esperDI!. tozoide e viável após 48 horas. A concentração zoospêrmica varia de 731.250 a l.268.250/nm3 com media de 423.760/rm,.3 • Os testículos são alongados, fusiformes e de seção transver sal triangular. Os ovários são também alongados e fusiformes, de es - pessura variável, com o grau de maturidade, permitindo a divisão em 9 •, cinco estádios de maturaçao sexual, tal como a cavala. (uanto a idade, verificou-se que os aneis translúcidos exis tentes nos otolitos, formam-se sc~almente, entre janeiro e abril. A. idade dcs peixes desta espécie examinados em Fortaleza,Ce~ rã, variou de 3 a 9 anos para os machos e de 3 a 10 anos para as fê- meas. Glossário dos nomes dos peixes forrageiros para a cavala e serra Agulha = He.múthamp~ bll.a6ilie.n6.l6 (Linnaeus) Arenque= espécies da família Engraulidae Biquara = Ha.emu.lan. pf.wnie.JÚ. (Lacêpede) Palombeta = Ch-e.aJW~~amb~U6 civuJ-0u.Ju.l..6 (Linnaeus) Sardinha-bandeira= Ophl&:thanema. a.glinwn (Le Sueur) Xira= Haemu.R..an auJWUne.a.t.um Cuvier I II. MATERIAL E M!l.:TODOS ,: II . l. Captura das espécies_ '}ospedeiras Para que realizassemc,s esse trabalho, foram coletados duran- te o período de doze meses, todos os hel~ántos encontrados nas autóp- sias de 65 exemplares de cavala, Sc.ombeJtomoltUl.i c.a.valea. (Cuv.) e de 65 E~'<'! ;,".lplares de serra, ScombeJtomoltUl.i mac.u.la.tu.6 (Mitch.) do litoral cearense. A captura das espécies hospedeiras, foi realizada em janga - das, por meio de linha-de-corso e rede-de-espera. Após a coleta medimos o comprimento zoológico dos peixes com auxílio de um paquímetro de madeira. III.2. Métodos laboratoriais para o estudos dos helmintos III.2.1. Colheita dos helmintos A autópsia se procedeu, obedecendo o exame do hospedeiro, a uma sequência previamente estipulada: - exame da cavidade bucal, fossas nasais e olhos; - retirada das brânquias e exame das mesmas; - evisceração, seguida de exame da cavidade geral. Os Órgãos foram separados, colocados em placas de Petri com solução fisiológica e examinados cada um "per si". Todos os vermes a li encontrados foram colhidos. Os espêcimens menores, ou mesmo os de tamanho mêdio, que se encontravam em grande quantidade, foram colocados com solução fisio- lÕgica em um frasco fechado e agitados fortemente, para que se desem 11- baraçassem das mucosidades aderidas ao corpo. III.2.2. Preparação do material A fixação dos helmintos variou de acordo com os grupos estu- dados. Utilizando-se para os nematÕdeos, fixação ã quente; para os trematÕdeos, cestÕdeos .e acantocéfalos, fixação ã frio. O fixador utilizaào foi o líquido de F.AILLÍET & HENRY. Apôs a fixação, procedemos a contagem dos helmintos, cada Órgão infestado de cada autópsia. . p~ra O estudo da morfologia dos vermes, foi realizado apôs estes haverem sido corados com o carmim clorídrico alcoólico, desidratados na serie alcoólica, diafanizados com fenol e creosoto de faia e mon- tados definitivamente em bálsamo do Canadá. Vale salientar, que alguns nematÕdeos não receberam trata - mento de coloração, tendo sido apenas clareados em ãcido acético,di!_. fanizados em fenol e creosoto de faia e montados definitivamente em bálsamo do Canadá. III.3. Métodos de interpretação dos resultados Para que intcrpretassemosos dados numéricos que dispunha - mos, calet.1l amos as frequências de infestações parasíticas, as quais -sao expressas em percentagem. F.I. (l) • frequência de infestação, frequência de infestação, calcu- lada com base no total de peixes examinados e o total de peixes infestados. 12, F.I. <2) = frequência de infestaç~o calculada com base no total de ver mes encontrados e o total de cada grupo de helmintos (ou de espécies àe helmintos) útilizamós grâficos, como um recurso para melhor interpreta- -çao dos resultados. --- IV. RESULTADOS E DISCUSSÃO Como resultado deste estudo, encontramos H'rresentantes dos principais grupos de helnúntos, conforme pode s~r observado no quadro abaixo: F. I. (1) F • I. (2) F • I. (2) F.I. (2) F.I. (2) F.I.(2) ESPECIES de peixes por por por por por HOSPEDEIRAS INFESTA - NEMATO- POLYSTO TREMATO CESTODA ACANTHOCE - - -DOS DA MATA DA PHALA ScombeJLanoJtu.6 93,84% 90,01% 0,14% 7,09% 0,21% 1,08% ea.va.U.a. (Cuv.) S c.om b eJLOmo Jtu.6 ma.c.u..e.a.tu.ó 86,15% 86,24% 0132% 8,49% 3,52% 1,43% (Mitch.) F.I. (l) = frequência de infestação, calculada com base no total de pei- xes examinados e o total de peixes infestados. F.I. <2) = frequência de infestação, calculada com base no total de hel- mintos encontrados e o total de cada grupo separadamente. As determinações das espécies, serão discutidas oportuname~ te. As medidas apresentadas são originais, os hospedeiros e distribui - ção geografica dos vermes encontr~Jos, foram obtidos através de pesqui- sa bibliográfica. O material estudado foi depositado na Coleção Helmin- tolÕgica do Instituto Oswaldo Cruz. IV .1. NEMA TODA Familia - Heterocheiliadae RAILLIET & HENRY, 1915 Subfamília - Fiiocapsularinae YAMAGUTI, 1961 Gêneros - Contlta.c.o.e.c.u.m RAILLIET & HENRY, 1912 Te.Ntanova. LEIPER & ATKINSON, 1914 Espécies- Contltaca.e.cum ihe.JÚnga.6caJLW (PEREIRA, 1935) MOSGOVOY, 1951 Conz,i.ac.a.e.cum 6oJLta.e.e.za.e. KLEIN, 1973 Te.Ntanova. .tlú.c.h.-úvvi. (CP.ANDLER, 1935) OLSEN, 1952. IV.1.1. CoflZ'l.ac.aecum .ihe/CÁ.ngct6c.a!Ú.f., (PEREIRA, 1935) MOSGOVOY, 1951. 1he.JÚnga.6caJ,,v., ihe.JÚngMca)ú)., PERE.IF..A., 1935:56-58, figs.1-7 Con.tlta.c.a.e.cum ihe.JÚn.ga.6 caJrÁl, !10SGOVOY, 1951 (Cf .MOSGOVOY, 1953) CoAflr.a.C.a.e.cwn .iheJÚn9a.6caJLú.i MOSGOVOY,1953:193-195. Est.118 figs.1-7. Convi.a.ca.e.c.um ihvúngct6c.a!LÚ, YAMAGUTI, 1961:28, Pl. 5 figs. Hospedeiros - Ra.c.hyce.ntlton c.anC'..d.U6 (L) ScombeJr.omo/U.l.6 e.ava.te.a. (Cuv.) Scornbe.Jtomo/U.l.6 ma.~ (Mitch.) Ãrea de ocorrência - Rio Grande do Norte e. Cearã. 1. Na cavala: Frequência de infestação nos peixes examinados - 21,53% Frequência de infestação nos peixes infestados 22,95% Habitat - estômago e gÔnadas; tendo sido o estômago, o Õrgão que mais frequentemente foi infestado e que apresentou maior número de helmintos por infestação. 2. Na serra: Frequência de infestação nos peixes examinados - 20% Frequência de infestação nos peixes infestados - 23,21% Habitat - estômago e gÔnadas ; sendo o estômago o Ôrgão que mais freguentemente foi infestado e que apresentou maior número de bel mintos por infP. stação. = 15. T-? SCRIÇÃO ::omprimento - machos - 14~~B ~ 24, 70 rmn. fêmeas - 8, 72.. .Q.. 10, 91 mm. Largura - machos - 0,21 a 0,27 mm fêmeas - 0,18 a 0,23 mm NematÕdeos relativamente grandes, de corpo alongado. Boca trilabiada, com interlâbios; cada lâbio mede 0,07 a 0,11 nnn de compri mento por 0,07 a 0,12 nm ,'e largura nos machos e nas fêmeas 0,035 a 0,046 nnn de comprimento por 0,061 a 0,065 mm de largura. Esôfago tub~ lar medindo 2,135 a 3,468 nm de comprimento por 0,122 mm de largura nos machos e 1,746 a 2,343 nnn de comprimento por 0,074 a 0,083 mm de largura nas fêmeas. Ventrículo com 0,121 a 0,153 mm de comprimento por 0,093 a 0,107 mm de largura nos machos e 0,075 a 0,121 mm de compri - mento por 0,071 a 0,093 mm de largura nas fêmeas. Apêndice ventricu - lar delgado dirigido para trãs medindo em uma fêmea 0,609 mm de com - primento por 0,030 mm de largura. Ceco intestinal medindo 0,223 a 0,290 mm de comprimento por 0,055 a 0,091 mm de largura nos machos e 0,150 a 0,205 mm de comprimento por 0,052 a 0,074 mm de largura nas fêmeas. Anel nervoso situado a 0,32 mm da extremidade anterior nos ma chos e a 0,26 mm da extremidade anterior nas fêmeas. Machos com extremidade posterior enrolada. Orifício ano-geni tal situado a 0,11 a 0,15 mm do final da càuda. Espículos iguais, mui to finos e longos medindo de 5,87 a 7,07 mm de comprimento. caudais presentes, apresentando 25 pares . Papilas 16. Fêmeas com aparelho genital didelfo, opistodelfo; vulva dis- tando 4,49 a 5,31 mm da extremidade anterior; ovejetor longo medindo 0,71 mm de comprimento. Ânus distando 0,17 a 0,26 mm da extremidade posterior. Não registrrunos a presença de ovos. Obs: Material estudado, depositado na Coleção HelmintolÕgica do Insti tuto Oswaldo Cruz sob os números 31.145 e 31.146 a-i. IV.1.2. Contlr.a.c.a.e.cwn 60/Ltalezae KLEIN, 1973. Corttlta.c.a.e.cwn 6oJt.tai.eza.e. KLEIN, 1973:199-202~ figs.1-7 Contlutca.e.c.um 6olt.tai.eza.e. GUIMARÃES & CRISTOFAR0,1974:81-82,figs.1-3 Hospedeiros - ScombeJWmoltUó cavaU.a. (Cuv.) ScombeJtomoltUó mac.u.la.tu6 (Mitch.), Hlt!Lengu..ea. cf.upeola (Cuv.). Ãrea de ocorrência - Ceará e Bahia Frequência com que foi encontrado: 1. Na cavala: Frequência de infestação nos peixes examinados - 53,84% Frequência de infestação nos peixes infestados - 57,397. Habitat - estômago, divertículos, fígado, baço, intestino delgs~o e gônadas. O estômago foi o Õrgão que mais frequentemente foi in- festado e que apresentou maior numero de helmintos por infestação. 2. Na serra Frequência de infestação nos peixes examinados - 40% Frequência de infestação nos peixes infestados - 46,42% 17. Habitat - estômago, divertículos, fígado, intestinos delgado e gro!_ soe gÔnadas. O estômago foi o Õrgão que mais frequentemente foi infestado e que apresentou maior número de helmintos por infestação. DESCkIÇÃO: Comprimento - Machos - 19.18 a 25,97 mm Fêmeas - 18,80 a 32,11 nm Largura - Machos - 0,29 a 0,41 mm Fêmeas - 0,29 a 1,08 mm Corpo alongado e fusiforme. Cutícula lisa. Asa cervical pre - sente. Boca trilabiada, com interlabios e possuindo 4 pailas; cada lâ- bio mede nos machos 0,04 a 0,05 nnn e nas fêmeas 0,03 a 0,04 mm de com- primento. Esôfago claviforme medindo 1,60 a 1,64 mm de comprimento por 0,08 a 0,10 mm de largura nos machos e 1,63 a 2,05 nnn de comprimento por 0,13 a 0,15 mm de largura nas fêmeas.Porção posterior do esôfago dilatada em ventrículo, que mede 0,19 a 0,20 mm de comprimento por 0,10 a 0,14 mm de largura nos machos e 0,15 a 0,20 mm de comprimento por 0,11 a 0,13 mm de largura nas fênt~ . Ceco esofagiano medindo 1,30 a 1,70 mm de comprimento por 0,07 a 0,10 mm de largura nos machos e 0,66 a 1,04 mm de comprimento por 0,05 a 0,08 mm de largura nas fêmeas. Intestino retilíneo,apresentando um ceco que mede 0,33 a 0,36 nm de comprimento por 0,03 a 0,10 mm de largura nos machos e 0,23 a 0,27 nnn de comprimento por 0 ,08 a 0,09 mm de largura nas i.i: fêmeas. Anel nervoso distando da extremidade cefálica 0,29 a 0,33 mm nos machos e 0,34 a 0,51 nm nas fêmeas. Ambos os sexos apresentam na extremidade da cauda, formaçÕes quitinosas semelhantes a espinhos,que nos parece formar um conjunto invaginãvel. Poro excretor não eviden - ciado. !fachos com espículos desiguais, curvos, alados e com bainhas bem quitinizadas atê quase o seu final; medindo o menor 0,45 a 0,77 1Illl de comprimento e o maior 0,61 a 0,87 nnn de comprimento. Canal eju- culador relativamente grande. Canal deferânte iongo e levemente sinuo so. Testículo extenso e enovelado, terminando prÕximo ao cecp esofa - giano. Cubernãculo ausente. Papilas caudais delgadas e em número de 21 pares, assim distribuídos: 5 pré-anais, 5 ad-anais, e 11 pôs-anais. Orifícioano genital distando 0,14 a 0,22 mm da extremidade posterior. Fêmeas didelfas, opistodelfas, com a vulva situada 5,51 a 6,53 mm da extremidade anterior do corpo. Ovejetor curto e musculoso bifurcando-se 0,13 a 0,37 mm da vulva. Ovos medindo 0,04 mm de compr!_ mento por 0,03 nnn da largura. Orifício anal situado 0,25 a 0,60 mm da extremidade caudal. OBS: Material estut~ado, depositado na Coleção HelmintolÕgica do Inst!_ tuto Oswaldo Cruz, sob os números 30.810a-b; 31-143 e 31-144a-c. V.1.3. TeManova :tJúchú.vr.J., ~C~ANI>LER, 1935) OLSEN, 1952. ?0111toc.a.ecwn .tlvlcJúu.Jr.i CHA.~LER, 1935:125, 145 Po111toca.e.c.um .tlvlclúwú. LENT & FREITAS, 1948:2,34, figs.60-64 Po.lVWc.a.e.c.um .tJvlchú.vr.J., SKRJABIN, SCHIKHOBALOVA & MOSGOVOY, 1951.527 (Cf. in MOSGOVOY, 1953). TeNutnova. .tlúclÚUJÚ OLSEN, 1952:188 PoMoc.ae.c.um .tlúclúuJú 1f.OSGOVOY, 1953:392-393, 5 figs. TeNLanova .tJúch,ú,vi)_ YAl-1AGUTI, 1961:37 PaMoc.a.ecum :tJú.clÚUJÚ VICENTE & SANTOS, 1973:101, fig. 6. L· Hospedeiros - TIÚc../úwtu6 le.p.t.ulw.6'( Squa,t,lna -6qua.ti..na. (L.) Sc.ambeJWmalt.U6 c.a.vaLea (Cuv.) e Sc.ombeJLamoJu.Ui mac.ulatu..6 (Mitch.) 19. Área de ocorrência - México, Uruguai t.- Brasil (Rio de Janeir<> e Ceará.) Frequência com que foi encontrado: 1. Na cavala: Frequência de infestação nos peixes examinados - 69,23% Frequência de infestação nos peixes infestados 73,77% Habita '. - estÔmago, divertículos, fígado, baço, intestinos delga- do e grosso e gÔnadas. O estômago foi o Õrgão que mais frequente- mente foi infestado e que apresentou maior número de helmintos per infestação. 2. Na serra: Frequência de infestação nos peixes examinados - 60% Frequência de infestação nos peixes infestados - 69,74% Habitat - estômago, fígado, baço, intesti~o grosso e gônadas. O es tÔmago foi o Õrgão que mais frequentemente foi infestado e que a- presentou maior número de helmintos r0r infestação. 2.0 .. DESCRIÇÃO: Comprimento - 4,974 a 6,314 mm Largura 0,153 a 0,233 um. NematÕdeos de corpo fusiforme. Cutícula estriada transversal mente, com estrias bem pronunciadas na região pos-anal. Boca com tres labios delgados. Espinho cefâlico presente. Papilas cefálicas laterais prese~ tes. Anel nervoso distando 0,186 a 0,214 mn da extremidade cefálica. Esôfago medindo 0,634 a 0,738 mm de comprimento por 0,048 a 0,056 nnn de largura, porção posterior dilatada em ventrículo, que mede de 0,255 a 0,307 nm de comprimento. Intestino retilíneo apresentando um ceco de 0,393 a 0,625 1IDll de comprimento por 0,041 a 0,074 mm de lar~ ra. Orifício anal localizado a 0,108 a 0,195 nnn da extremidade poste- rior. OBS: Material estudado, depositado na Coleção HelmintolÕgica do Insti tuto Oswaldo Cruz sob os números 31.153; 31.154 a-c. DISCUSSÃO As espécies por nõs determinadas como TeJUtanova t:Jú.clúwr,l (CHANDLER, 1935) OLSEN, 1952, se encontravam em estágio larvar. Entr!_ tanto não tivemos dificuldade em identifica-las, uma vez que CHANDLER criou esta espécie, também baseada em larvas. Vale salientar que todas as referências feitas ã esta espé - cie, foram para larv1:1.s, se'J.,1"' .,t!e form"!. ar'lu.lta ainda desconhec. ida. .. i _L YAMAGUTI (1961), considerou TeM.mtova J.iecum:lwn (CHANDLER , 1935) OLSEN, 1952, 8inÔnima de TeM.anova :tJúcJúu.lr1, (CHANDLER, 1935) OLSEN, 1952, nõs no entanto, discordamos deste autor, uma vez que as larvas das duas espécies têm uma diferença muito grande na proporção do comprimento do ceco intestinal, com o comprimento do ventrículo, e em TeManova J.iec.u.ndum, cujo adulto é conhecido, esta proporção se man tem. IV.2. POLYSTOMATA Familia - Gastrocotylidae PRICE, 1943 Subfamília - Gotocotylinae YAMAGUTI, 1963 Gênero - Gotocotyia. ISHII, 1936 Espécie - Gotoc..otyla t:lta.Va.6,60-6.l KOHN, GOMES & BllHRNHEIM, 1971. V.2.1. GotocoqR.a. _!!':!J.Va.6-60,1,.l KOHN, GOMES & Bt1HRNHEtM, 1971 Gotocotyla travaseosi Kf u.N, GOMES & BltHRNHElM, 1971:49-50, figs.1-8. Hospedeiros- P-o,rJJi<Jm.L6 J.iai.tatlri..x (L.) S.c..avaUa (Cuv.) S.macula.tu.6 (Mitch.). Ãrea de ocorrência - Rio de Janeiro e Ceara. F,·equência com que foi encontrada: 1. Na cavala: Frequência de infestação nos peixes examinados - 1,53% Frequência de infestação nos peixes infestados - 1,63% Habit~t - guelras. 23. 0BS: Material estudado, depositado na Coleção Helmintologica do I.0.C. sob o número 31.147. Família - Gastroco1'ylidae PRICE, 1943 Subfamília - Gastrocotylinae SPROSTON, 1946 Gênero - ScombeJWcotyl~ Hargis, 1956 IV.2.2. ScombeJUJCO~ljle sp. Frequência com que foi encontrada: Na serra: Frequência de infestação nos peixes examinados - 1,53% Frequência de infestação nos peixes infestados - 1,78% Habitat - Guelras DESCRIÇÃO -Corro alongado, estreito na sua porçao anterior, alargando-se posteriormente~ atingindo sua largura máxima no início do opistaptor. Mede 4,557 mm de comprimento e 0,453 mm de largura no ponto onde come- ça o opistaptor. Cutícula lisa. Extremidade anterior apresentando duas ventosas laterais, elíticas, medindo cada uma 0,037 a 0,046 mm de cc ,-n- · primento por 0,055 mm de largura. Boca situada na extremidade ante - 1ior do corpo. Faringe medindo 0,055 nm de comprimento por 0,046 mm de largura. Esôfago presente. Cecos intestinais i:'GJ·,rl.ficados. Opistaptor medindo 1,381 nm de comprimento, possuindo duas sêries assimétricas de grampos sésseis; cada grampo mede 0,033 a 0,071 um de comprimento por 0,063 a 0,097 mm de largura. Testículos numerosos, situados na parte mediana do ~orpo; são pôs-ovarianos e inter-cecais. Cirro espinhoso • 24. medindo 0,102 mm de comprimento • . ,ario pré-testicular, inter-cecal • Folículos vitelinices pequenos e numerosos, agrupados lateralmente,c~ meçando no segundo quarto do corpo e estendendo-se até o princípio do opistaptor. CES: Mater.ial estudado, depositado na. Coleção HelmintolÕgica do I.O.C. sob n9 31. 148. Discussão Não determinamos até espécie, por não se encontrar o material, em boas condições de estudo. IV. 3 • TREMA.TODA Familia - Bucephalida~ P0('1-IE, 1907. Subfamília - Bucephalopsinae l'EITT>EIRO, 1954 Gênero - Buc.ephalop&.U DIESING, 1855 Espécie - Bucephat.oJ'6-l6 cybU PARK, 1939 IV. 3. 1. Buce~-U cybU PARK, 1939 Bu.c.ephaloP6-U cyb.U. PARK, 1939:63-65, figs. 1-5 Bu.cephalo,i,de,1) c.yb.U BRAVO & SOGANDARES-BERNAL, 1956:538 Bu.cephalop&.l6 cyb.U. YAMAGUTI, 19 58: 2 o. Bu.c.ephalop6-U CJ,Jb.U. SKRJABIN, 1962:287-291, fig. 148 Bu.ce.phalop&i.-6 ca.t.tlco~~te KOHN, 1962:14-16, fig. 1 Bu.c.epkalop&-U c.a.Ulco~ü GOMES, FÃBIO & ROLLAS, 1972 :548 Hospedeiros - Cyb.i.um co1te.anurn, Ac.anthogob.lum ha1>.ta., Sa!tda. ollÁ.~ TEMMINCK & SCHLEGEL, Poma.tomt.1.6 ~ai.t.tu:Júc. (L.), Sc.ombeJWrnO.IUU) c.mJai.i..a. (Cuv.) , Sc.ombeJWmolr.U6 ma.cui.a.tu..6 (Mi tch. ) Sc.ombe1t.omolr.U6 sp. Ãrea de ocorrência - ':;ore/~ ~t.Q. do :f ;:$L{ce _ Bras i l (Rio de Janeiro e Cearâ). Frequência com que foi encontrada: l. Na cavala: Frequência de infestação nos peixes examinados - 16,92% Frequência de infestação nos peixes infestados - 18,03% 25. Habitat - divertículos, intestinos delgado e grosso. Os. divertícu- los apresentaram-se mais frequentemente infestados e com um maior número de helmintos por infestação. 2. Na ser~a: Frequência de infestação nos peixes examinados - 7,69% Frequência de infestação nos peixes infestados - 8,92% Habitat - divertículos, intestinos delgado e grosso. O intestino delgado foi o Ôrgão que mais frequentemente foi infestado e que apresentou maior número de helmintos por infestação. DESCRIÇÃO: TrematÕdeos de corpo alongado, com extremidades arredondadas; medem 3,335 a 3,860 mm de comprimento por 0,290 a 0,336 mn de largura. Cutícula espinhosa. Extremidade anterior com ventosa de 0,097 a 0,111 mm de comprimento por 0,111 a 0,153 mm de largura. Boca simples ven - tral, situada no terço mêdio do corpo.Faringe muscular, medindo 0,060 a 0,071 um de comprimento por 0,060 a 0,075 mm de largura. Ceco intestinal em forma de saco, com 0,292 a 0,360 mm de comprimento por 0,075 a 0,123 'IIlll de largura dirigido de diante para trâs. Ãtrio geni- tal ventral, próximo ã extremidade posterior do corpo. Bolsa do cirro alongada, dirigida do poro genital para diante e medindo 0,615 a ••• 0,746 tmn de comprimento por 0,102 a 0,150 nm de largura; apresenta um lâbio posterior e dois lâbios laterais bem desenvolvidos, localizados 26. na cavidade genital. Testículos de contorno liso, de forma arredonda- dó, situados no mesmo campo, com zonas afastadas; são pÕs-faringeanos e pÕs-ovarianos. O testículo anterior mede 0,121 a 0,205 mm de compr!_ mento por 0,111 a 0,167 mm de largura; o posterior mede 0,111 a 0,167 1IKl1 de comp'rir.iento por O, 121 a O, 16 7 nnn de largura. Ovário de contorno liso, arredondado, pré-testicular e pós-faringeano; fica situado no campo testicular e em zona afa~tada do testículo anterior; mede 0,111 a 0,130 mm de comprimento por 0,111 a 0,130 mm de largura. tttero diri .- _;, . .- - --gindo-se da reg1ao do ovar10 para tras, ocupando toda a area pos-ova- riana. Ovos semi-esféricos com 0,018 mm de comprimento por 0,015 mm de largura. Vitelodutos visíveis. Vitelinos constituídos por folícu - los mais ou menos arredondados, dispostos lateralmente, situados no terço médio do corpo. Poro excretor _erminal. Obs.: Material estudado, depositado na Coleção Helmintologica de I.O. e. sob o n9 31.149. Discussão: KOHN em 1962, criou a espécie Bucephalop.6.l6 catllco~yle, que diferia de Bu.cephai.op~.,U c.ybU PARK, 1939, principalmente pelo tama - nho da ventosa anterior, o que naquela época, justificava a criação de uma nova espécie. Posteriormente, com estudos experimentais, verificou-se que o tamanho de ventosas, poderia variar de acordo com a mudança de hospe - deiro e o "habitat11 • Encontramos em nosso material, medidas de ventosas, interme - diári as entre as espécies de PA~K e KOHN, confor~e pode ser observado :10 quadro II. Dest::i f:J .rne, é:c :_,.::;::~~ po:-- bem, coloc.cr Bu.c.ephai.op6.l6 cal- 27. Uc.o~tfle KOHN, 1962 em sir? ·-:i·:~~nia de Buc.ephalopói.6 c.yb.U PARK, 1939 .• ~.. - - G. ca.Wc.o:tyJ!..e. B. cybil .... c.ybU D. (Segundo KOHN, (medidas origi- (Segundo PARK, 1962) nais) 1939) 1,47 - 3,50 3,335 - 3,860 0,87 - 2,18 Corpo X X X 0,25 - 0,62 0,290 - 0,360 0,19 - 0,35 0,12 - . 0,20 0,09 · . - o, 111 0,062 - 0,087 Ventosa anterior X X X 0,14 - 0,20 0,111 - 0,153 0,076 - 0,092 0,072 - 0,112 0,060 - 0,071 0,048 - 0,074 Faringe X X X 0,072 - 0,096 0,060 - 0,075 0,056 - 0,065 0,32 - 0,76 0,292 - 0,360 Ceco intestinal X X o, 14 - 0,21 0,075 - 0,123 0,13 - 0,20 0,111 - 0,130 0,104 - 0,126 Ovãrio X X X 0.10 - 0,23 o, 111 - 0,130 0.065 - o, 118 0,12 - 0,26 0,121 - 0,205 0,112 - o, 157 Test. anterior X X X -,:· .. .0,14 . . · · ·0.39 -· ·O, 111 -·0,167 0,118 - 0,140 O, 13 - 0,22 o, 111 - o, 167 O, 129 - O, 132 Test. posterior X X X 0,14 - 0,30 0,121 - 0,167 0,109 - 0,140 0,40 - 0,66 0,615 - 0,746 0,277 - 0,381 Bolsa do cirro X X X 0,08 - 0,13 0,102 - 0,150 o 0,069 0,016 - 0,018 0,018 0,017 - 0,022 Ovos X X X O,OJ.~. ·· ~-' o::.s íl, OJ.5 0,013 - O ,014 .. __ ..... ,_ .... --· ~-·- - -·~------- ... -- Fatni lia - Buce11halidae POCHE, 1907 Subfamília - Prosorhynchinae NICOLL, 1914 Gênero - PoMolthyn.c.h.u6 ODNER, 1905 Especie - PM.6olthynchU6 at..e.anUCUó MANTER, 1940 IV. 3. 2. Plr..0.6 olthynclw.ó aµ:antleuó MANTER, 1940 PM.60/thynclw.ó ~CJ.J.6 MANTER, 1940:12-13 (Cf. SKRJABIN, 1962) PM~olrhynclw.ó pa.d&<,CLL6 MANTER, 1940:343-344. figs. 1-2 PM.60Jr.hu.nchu.6 ati.an;U.CLL6 HANSON, 1950:75, fig. 9. P M.6 o/thync.hu..6 ati.antlc.u.6 ?-~TER, 19 5 3; 19 5 'PJciJ6olthyn.chU6 at:i.anüc.um YAMAGUTI, 1958: 17 P1to.60Jc.hynchU6 a:tta.ntiCJ.J.6 SKRJABIN, 1962:407-409, fig. 218 PM.6o1ÚtyncJuu, a,ti.ant,lcu.6 NAHAS & SHORT, 1964:41. 28. Hospedeiros - Myc.teJLopeM.a bonacl (Poey), Myc.tetwpe.1r..ca veneno.6a(Bloch) Myc.teJLopeJLca mlC1LO.lep6.l6 {Gcode & Bean), Myc.teJLopeJtc.a. ol6ax (Jenyns) MycteJWpeJtca xena1tc.ha. (Jctdan), Se.bM.topylL JULbeJr.lWnU.IJ (Cramer) T/Ll6o.tMpú., veneno.6U6 apu.a. (Bloch) Sc.ombe1tomo/UL6 e.a.vala (Cuv.) Sc.ombeJUJmo/W.6 ma.c.ui.a,tu.,6 (Mitch.) Ãrea de ocorrência - Ilhas Fiji, EEUU, México, Brasil (Ceará). Frequência com que foi encontrada: 1. Na cavala: Frequência de infestação nos peixes examinados - 4,61% Frequência de infestação nos peixes infestados - 4,91% Habitat - divertículos e fígado. Os divertículos apresentaram mais frequentemente infestados e com maior número de helmintos por in- festação. 2. Na Serra: Frequência de infestação nos peixes examinados 9,23% Frequência de infestação nos peixes infestados - 10,71% 29.· Habitat~ estômago, divertículos, fígado, intestinos delgado e gro!_ so. Os divertículos apresentai· .. ·,n-se mais frequentemente infestados e o intestino grosso foi o Ôrgão que apresentou maior número de bel mintos por infestação. DESCRIÇÃO: Corpo alongado com 1,217 mm de comprimento por 0,348 mn de largura. Cutícula espinhosa. Rhynctus com 0,120 a 0,186 nm de compri - mento por 0,168 a 0,186 mm de largura. Boca situada no terço mêdio do corpo. Ceco intestinal sacciforme, medindo 0,43 mm de comprimento. Bol sa do cirro dirigida do poro genital para diante, situada na extremid_! de posterior do corpo; mede 0,578 mm de comprimento p~r 0,111 mm de largura. Testículos com campos parcialmente coincidentes e zonas em contacto; medindo o anterior 0,149 mm de comprimento por 0,121 mm de largura e o posterior 0,139 nun de cumprimento por 0,167 mm de largura. Ovârio lateral, pré-testicular; mede 0,167 mm de comprimento por 0,102 mm de largura. tttero dirigido para diante e depois para trãs, podendo ou não estender-se na região anterior ao ovãrio e sempre prolongando - se posterior ao poro genital. Ovos amarelados operculados, com 0,016 t!lll de comprimento por 0,011 mm de -; ·· .:gura. Vitelinos constituídos por folículos arredondados, situados lateralmente no terço médio do corpo, pré-ovarianos. Jn. Discussão Manter em 1940, em seu trabalho o qual tivemos oportunidade de consultar 11Digenetic trematodes of fishes from the Galapagos Islands t1nd the neighboring Pacific", cria uma nova espécie para o gênero PM -00/Útyncht.v.,: P. pac.i.6~cU6 que se identifica com o nosso material. O mesmo autor em 1953, na oportunidade em que cria duas novas espécies de Prosorhynchinae, faz uma breve revisão do gênero PM-00MifYl.c.hu6 e coloca P. pacl6~CU6 em sinonímia com P. a.:ti.a.ntlcu.6. -Como nao dispunhamos do trabalho de MANTER, no qual ele des- creve P. ati.a.ntlCU6, comparamos nossos exemplares com a descrição e medidas de P. pacl6ic.u6, com o qual se litn.:tl6.ú!altam; desta maneira, nosso material por identidade de caracteres '.:::·.tre as duas espécies determinado como P. ~CUI.>. -e Obs: Material estudado, depositado na Coleção HelmintolÕgica do I.0.C. sob 31.150 e 31.155 a-h. IV.4. CEST0DA Familia - Tentaculariidae P0CHE, 1926 Gênero - Nybelinia P0CHE, 1926 IV.4.1. Nybwnia sp. Frt~quência com que foi en,_01.1trada: 1. Na cavala: Frequência de infestação nos peixes examinados - 21,53% Frequência de . infestação nos peixes infestados - 22,95% 31. ;~nbitat- guelras, estômago, divertÍlZ'lllos, fígado, intestinos delga- do e grosso. O fígado foi o Órgão que mais frequentemente foi in - festado e o qee apresentou maior numero de helmintos por infestação foi o intestino grosso. 2. Na serra: Frequência de infestação nos peixes examinados - 20% Frequência de infestação nos peixes infestados - 23,211 Habitat-estômago, divertículos, fígado, intestinos delgado e grosso. Os divertículos apresentaram-se mais frequentemente infestados e com maior número de helmintos por infestação. DESCRIÇÃOEscolex curto, medindo 1,55 mn de comprimento por 0,93 mm em sua largura mâxima. BotrÍdias alongadas, pares em forma de rim; medem de 0,65 a 0,66 mm de comprimento por 0,16 a 0,17 nnn de largura. Bulbos coL 0,39 a 0,45 mm de comprimento por 0,09 a 0,10 mm de largura. Pro - bÕncidas evaginadas com espinhos, do mesmo tamanho, dispostos em diago nal ; medem as probÕscidas 0,41 a 0,45 mm de comprimento por 0,02 mm de larg~ia e os espinhos 6,01 mm de comprimento. Bainhas das probÕscidas com 0,60 mm de comprimento por 0,02 mm de largura. Escolex craspêdota presente, cobrindo a parte terminal da larva. OBS: Material estudado, depositado na coleção HelmintolÕgica do I.O.C. sob o n9 31.151. 32 .. , Di:;;'...:ussão - ·.-,·- Todos os exemplares de f,J01belirJ...a sp. por nos examinados se encontravam em estagio larvar. Entretanto sabemos que as formas adultas do gênero NybiliV'vi.a, ocorrem em tubarões e raias, isto nos leva a crer, que Scombe1tomo/f.U..6 c.a.va.U.a (Cuv) e Sc.ombeJWmOJtU6 ma.c.ul.a;t;u,6 (Mitch.) sejam um elo na cadeia alimentar destes peixes. IV. 5. ACANTHOCEPHALA Família - Rhadinorhynchidae Travessos, 1923 Subfamília·- Rliadinorhynchinae LUhe, 1912 Gênero - Rhac:U.no1thync.h111> LUhe, 1911 Espêcie - Rhadlnólt.hync.h.tú p!Ú,6W (Rudolphi, 1802) LUhe, 1911. IV.5.1. Rhadlnolllujnc.hu.6 pWW (Rudolphi, 1802) LUhe, 1911 Ec.hlnoll.hync.ht.¼ pllÁÃW Rudolphi, 1802 (cf. Y-amagutí,. 1963) Rhad.,lno1thync.hU6 p1Ll6.tú., LUhe, 1911 (cf. Zoological Records, 1911) f.f.rtt~noll.hync.hu.6 pWW Yamaguti, 1963: 100. Pl.41. figs. 417-422 í,;.h_acLLn.01thync.hu6 plÚ-6W Go 1 van, 196 9, 3 7 3 pp. H0:.:pe,e1eiros - Betone. belone. L., Sc.ombe.1tomo1tU6 c.a.valfu (Cuv.) Sc.cn;1beJWmo1tU6 Maculatu.6 "'(Mi tch.) Área de ocorrência - Mar Báltico -" Cearã Frequência com que foi encontrada: 1. Na cavala: Frequência de infestação pos · peixes êxmninados.- 1,53% Frequência de infestação nos peixes infestados - 1,61% '·Icibi tat - divertículos. :: , Na serra: Frequên~ia de infestação nos peixes examinados - 1,53% Frequência de infestação nos peixes infestados - 2% Habitat - estômago DESCRIÇÃO Comprimento - 8,273 mn Largura - 0,469 mm n. Acantocêfalos de porte médio, com espinhos cuticulares, que são característicos do gênero. Estes espinhos distribuem-se na parte anterior do corpo, não atingindo totalmente a bainha da tromba, medi!!_ do 0,026 a 0,045 mm de comprimento. Tromba cilíndrica, tendendo a cla- var e mede 1,663 nm de comprimento por 0,022 mm de largura, ligando-se ,-lO resto do corpo por um pescoço pequeno que mede 0,153 nm de compri - ll!ltl\.to. Na tromba encontramos 20 fileiras de ganchos, possuindo cada fi 1eir..il. 30 ganchos. Os ganchos apícais medem de raiz 0,0166 tmn e de lâmi qa :::>,047 mm; os ganchos medianos medem de raiz 0,011 mm e de lâmina 0,~41 mm e os ganchos basais medem de raiz 0,011 mm e de lâmina 0,44unn. A bainha da tromba mede 2,679 nm de comprimento por 0,438 mm de largu- -ra e tem paredes duplas e cli=ltac'as. Lemniscos mais ou menos longos -nao atingindo o final da bainha da tromba. Aparelho genital t:1asculino com dois testículos ovÕides, alo~ gados longitudinalmente, contíguos, medindo o testículo anterior 0,457 a 0,550 mm de comprimento por 0,229 a 0,233 nm de largura e o posterior O, 363 a 0,392 mm de comprimento por O, 24.!~ a O, 261 mm de largura. 34. Conjunto de glândulas de cimento medindo 1,305 mm de compri- mento por 0,229 mm de largura, possuindo quatro (4) glândulas alonga - das no sentido longitudin~l. -Bolsa fechada e bolsa copuladora invaginadas, nao nos possibilitando um estudo mais detalhado das mesmas. OBS: Material estudado, depositado na Cc lc>~ã'o HelmintolÕgica do r.o.c. sob o n9 31.152. Discussão f muito confusa a sistentãtica dos acantocêfalos do gênero Rha.cU.noJthync.hu.6 LUhe, 1911, principalmente no que diz respeito ã sua espêcie tipo, Rha.dúio!thynchu.6 pWt.iA (Rudolphi, 1802) LUhe, 1911. vãrios autores têm identificado seus exemplares, pertencen- tes ao gênero Rha.cU.noJthync.hu.6, com a espécie de Rudolphi; isto talvez se deva ã descrição sumária que este autor fez para sua espécie. Este fato tem dado origem ã polêmicas em torno de sinonímias e novas combi ~~Ôes para espécies deste gênero. Golvan em 1969, faz uma revisão do gênero Rha.di.no!th.ynchu.6, te:1do estudado inclusive o material tipo de Rudolphi. Ele aproveita ~sta, para separar as espécies do gênero, usando como carâter diferen cial principal, o número de ganchos e de fileiras de ganchos da trom- ba. Apoiados no trabalho de Golvan, determinamos nosso ma~erial • 11"1 ('I') E SPtC IE S PA RA SITA S e. -Ü te/Ú ng ah c.aJÚ ó e. 6oJLtale.zae T. tJúc.hiJ.vú U em atodeos em m as condi- çÕ es de estudo e larv as . G. t"Jtav tU ,·,t, c1,i. _______ .,,.._,~ -. B. c.yb.U P. a:te.an-ticu.6 T rem atôdeos - em m as con- diçÕ es de estudo e fo r- m as jovens fJ ybe.u.ni.a. sp . 'R. p lrM fü - L a :;:v;:-::; de acan to cefalo -·· - T o ta l - - - G uelras ---2 ' 1 - 1 --1 --3 QUADRO III - P arasites encontrados na cav ala H A BITA TS E stôuago D iv ertícu lo s F ígado B aço In test.d elg ad o In test.g ro sso G ônadu 93 - - - - - ~ 12S 10 9 6 1 - 24 6 l7 16 58 33 11 77 69 - 4; 3 15 - - 3 14 ~ - - - - - - -. 30 - - 14 10 - . .. 4 1 - - - - - 15 - - 2 13 - 2 4 - - 1 14 - - 1 - - - - - ____ .,. 1 1 3 9 1 - l - i 1 .. . . - --1----- 1 ' 8 8 5 86 92 õ'3 1 :Z.9 1 1 8 117 - . . - QUADRO IV - P arasito s encontrados n a serra - ·-·-· -HABITATS ESP!C IES PA RA SITA S 1 ·- - G uelras E stém ago D iv ertícu lo s F ígado B aço In test.d elg ad o In test.g ro sso G Ô nadas - -- - · - - - - -- -- e ~ d 4 ~ .. E6 - - - - - 11 ·- . - -. . . .. -·- ............. -=-- e. óoJLtaiezae - 76 3 4 - 12 1 27 ---·--·----- . ··-- T. .tlúc.lúulri. - :t~9 - 92 1 - 19 47 - ·- N em atodeos ... condições em m as ... 59 2 52 1 4 13 4 de estu d o e larv as . ---- -- - · --- -- º· .bta.v a.M 0.6-l 2 l . - - - - - - ----- ·- r - Sc.om b V W C D .t.yie sp . l· l . - - - - - - ,. 1 -- e .. cyb-li - - 1 - - 12 8 1 - P. ~ ! ! M - 3 4 2 - 10 17 - -- T rem atÕ deos .. co n d i- em m as -ço es de estu d o e. form as - - 8 2 - 4 2 - jovens - -----· I.Jybe.U.rú..a. sp .. - 9 10 4 - 7 2 - --·· - - R. p !(M Ü 6 - 1 - -· - - - - --· --- - Larvas d e acan to cef alo s - - 5 6 - - - - -- ---- ~- ---·---- -- -·--- 1 3 503 33 162 2 . 1 49 62 89 T o ta~ 1 1 ' ; -- - - -· - -- ~ -- - - - - .. - - ...... - ~- -· 37. 'J , CONCLUSÕES De acordo éóm os resultados obtidos, podem ser formuladas as seguintes conclusões: 1. As espécies hospedeiros em que nos baseamos para o estudo, a cava- la, Scombe.JLomolLUJi ca.va.U.a. (Cuv.) e a serra, Sc.ombe/LOmOILU6 ma.c.ula.tu6 (Hitch.). apresentam grande semelhança. em sua biologia, o que jus·ti fica a analogia das espécies infestantes nelas encontradas. 2. Não houve variação significativa na intensidade de infestação, le - vando-se em conta os fatores: a- mês do ano; b- idade do hospedeiro; e- sexo do hospedeiro. 3. Das espécies hospedeiras, a cavala foi a que apresentou maior Índi- ce de parasitisno. '· , ::> grupo de helmintos que apresentou maior grau de infestação nas duas espécies hospedeiras, foi o de nematÕdeos, constituindo 90,01% do total dos vermes na cavala e 86,34% na serra. 5. Os helmintos se encontravam em todos os Õrgãos do hospedeiro, sendo que parasitavam mais frequentemente e em maiornumero por infesta - ção, o estômago. 6. Foram identificados sete helmintos atê espécie e dois atê gênero: 38. Classe Nematoda - Contlutc.a.eeum -ihC?JÚnga6calrÁ.,6 (Pereira, 1935) Mosgovoy, 1951; Contltac.~c.um Fo!t:tai..ezaz Klein, 1973; TeJVta.nova tlúeh-lwú {Chan - dler, 1935) Olsen, 1952. Classe Polystomata - Go.:toc.o:tyla tlr.a..va6~o~i Kohn, Gomes & BUhrnheim 1971; Sc.ombeJLoco;t:yle sp. Classe Trematoda - Bu.c.ephai.op6.Ú c.ybU Park, 1939; PM~oJthynchU6 atl.a.n- .ti..c.tu, Mant.er, 1940. Classe Cestoda - FlybeUn.ia. sp. Classe acanthocephala - Rha.c:llnoll.hync.hU6 plr,<J>fü (Rudolphi, 1802 LUhe 1911 7.A espécie que apresentou maior frequência de infestação, foi TeM.anova W.c.hiwú (Chandler, 1935) Olsen, 1952, constituindo 63,09% do total dos vermes encontrados na cavala, e 49% do total dos vermes encontrados na serra. Todos os exemplares desta espécie, eram nematodeos jovens t -nao possuindo aparelho reprodutor formado. Isto nos leva a formular duas hipóteses: 1. A espêcie estã sofrendo uma adaptação de hospedeiro, não sendo a cavala e/ou a serra, seu hospedeiro por excelência, evitan- do desta forma, seu desenvolvimento ate a fase adulta; 2. Que o adulto de T. Ttúc.hiulÚ (Chandler, 1935) Olsen, 1952, parasite um hospedeiro de finitivo, em que a cavala e a serra entre na sua cadeia alimentar. Esta segunda hipÕtese a fazemos com certa reserva, considerando que os Asca- ridoidea geralmente são menoxenos. 8.Em escala decrescente, a segllllda espécie infestante, mais frequente nas espécies hospedeiras foi Con.ttc.a.caeeum 6oJt..:ta1..ezae Klein, 1973, consti - tuindo 12, 95·% do total dos vermes na cavala e 15, 74% do total dos ver - 39. Sc.ombeJWmorr.u4 cava.Ri.a (Cuv.) e ScombeJWmó.lt.iui mactdat:u.6 (Mitch.) fo- ram hospedeiros tipos para esta espécie. 9. Con.tnacaec.um -lhe!ÚngMcafl.,.(,6 (Pereira, 1935) Mosgovoy, 1951, foi a terceira espécie parasita mais abundante, constituindo 7 ,45% do to - tal de parasitas na cavala e 8,48% na serra. 10. Os outros grupos de helmintos (?ç,1Jl$t~ta., Trematoda, Cestoda e A- canthocephala), tiveram uma frequência de infestação muito reduzida. 11. Quanto ao "habitat" dos vermes, observou-se: a. Na cavala: Nema.tódeo~ - no estômago, divertículos, f1gado, baço, intestinos delgado e grosso e gônadas. Po¼.tcma-t:.al.> - nas guelras. T4ema-têdeo~ - nos divertículos, fígado, intestinos delgado e gro!!. so. LaJLva.6 de cu:tõde.o - nas guelras, estômago, divertículos, fígado e intestinos delgado e grosso. ACJJ.Yttoc~60vf..o~ - no estômago, divertícul01r7 fígado e intestino grosso. b , Na serra: Nema.,t:Ôdeo~ - no estômago, divertículos, figado, baço, intestinos delgado e grosso e gÔnadas. PofütDma-t:.al.> - nas guelras TJtema.tÕdeo~ - no estômago, divertículos, fígado, intestinos del gado e grosso. LaJLva.6 de cutôdeo - no estDmago, divert:Íc.ulo.s, fÍ,ga.do, intesti- nos delgado e .grosso 40. Ac.a.n.toc.eóalo~ - estôma8o, divertículos, fígado. -~'2 . Considerando que as espécies parasitas, jã tenham sido referidas em outros hospedeiros, alêm de ScombeJWmo!Ul,6 e.a.vale.a (Cuv. ) e ScombeMrno-'l.U..6 ma.c.ula.tuh (Mitch), sugerimos que o termo ": marca biolÕgica", seja aplicado ao conjunto dos helmintos que apresen- taram maior Índice de infestação e não a cada espécie isoladamente. 13. Todas as especies infestanhes referidas, com excessao de Con.:tlut e.a.e.e.um 60/t.taleza.e Klein, 1973, foram assinaladas pela primeira vez em ScombeJLOmolt.U6 a.a.vatla. Ccuv. ,) e Sc.ombeJWmoltU.h mac.~ (Mitch). 14. As espêcies PM~olLhynchM a.tta.n:tlcu& Manter, 1940 e Rha, - cllno~hynch.u6 plrÁAW (Rudolphi, 1802) LUhe, 1911 são referidos pela primeira vez no Brasil. vr sUMhro O autor faz um9. a!lãlise qualitati va e quantitativa dos bel mintos que se encontravam infestando, 65 peixes das especies Sc.ombe,w mo-'LUh cava.Ua. ( Cuv.) e 6 5 de Se.o r.ibeJtOrnolU.L6 ma.c.u:.ta.tw., (Mi tch, ) na cos_. ta do Cearã. Foi observado que entre as duas espécies hospedeiras, a ca vala fr,�. a que apresentou maior Índice de parasitismo .. Não foi comprovada qualquer influência do mês do ano, sexo ou idade do hospedeiro, na taxa de infestação helmíntiba. O gtepo de helminto que mostrou o maior índice de infesta - ção, foi o de nematÕdeo, representado 90,01% dos vermes da cavala e 86,34% da serra. As espécies infestantes, Contltacaec.um .lhe.llinga.6caJU.6 (Pere!, ra, 1935) Mosgovoy, 1951; TeJrJtanova .tltic.kiuJr.l (Chandler, 193S) Olsen, 195 2; Gotoco.tJjla.. .tlutva.Uoli.l Kohn, Gomes & Bllhrnheim, 1971; Buc.ephato,e lil6 cyb.ll Park, 1939; PJt0.60/Út.ynchul, a.tt.an:tlc.u.6 Manter, 1940, Rhadi..noJt. h.ynchu.6 plt,l6.:tu (Rudolphi, 1802) Lllhe, 1911, foram assinaladas pela primeira vez em Scombvr.omoltUA ca.vaUa (Cuv.) Sc.ombe/wmoJtU.6 ma.cula - -t.tU (Mitch. ) Plt0.6011.ityncJu.u, � Manter e RluuLótoltltync.hw p,r.l6- W Rudolpbi, 1802) LUhe, 1911 são referidas pela primeira vez no Brasil. Os helmintos encontrav81!r"'se em todos os Órgãos dos peixes, principalmente no estômago, onde eles se encontravam em maior numero e mais frequentemente. O autor sugere que o termo "marca biolÕgica", seja aplica do ao conjunto de parasitas que apresentaram maior lndice�dé infesta ção e não para cada espêcie isoladamente. SUMMARY Qualitative and quantitative study of the helminth fauna of Scombe1tomo- lU.U> cava.UJi (Cuv .) and Scombe.Jtomo-'lU6 mac.ula..tu.6 (Mitch.) in Cearã Coast. ln this paper the author presents qualitative and quantitati- ve analysis of the helminths parasites of ScombeJLomo/f.Uli c.avali.a. (Cuv.) and Sc.ombeJLOmolLUó mac.ui.a;tu.6 (Mitch.) in Ceará Coast. Based on earlier on the host species in Ceará, the author adds biological data also refering to these species. It is shown through tables and graphics the helminths with the highest infestation frequency as well as the most infected parts. Of the hosts samples, Sc.ombeJWmolLW.. cava.e.la. (Cuv.) presented the highest parasite índex. The infestation pro- ved not to be due to the month of the yeat the samples were captured, age or sex of the hosts. The group which showed the highes·t infestation level in both host species, was composed by the nematodes, represented by 90,01% of helminths recovered from king mackerel and 86,34% from spa- nish mackerel. The helminths were recovered from all the parts of the bo dy, mainly from the stomach, where they appered in great number and hig- her frequency. The helminths, Con;tJr.aca.e.c.um ihe.túngcv.ica.Jil6 (Pereira, 1935) Mos- govoy, 1951; T~anova tlu.c.hiulú (Chandler, 1935) Olsen, 1952; Go:t.ocotyR..a. tlr.a.vU.6ohi Kohn, Gomes & Btlhrnhe.im, 1971; Bu.c.e.phalop6,i,6 c.ybil Park, 1939; PJLoholLhync.hu.6 a.ti.a.n:tlc.U6 Manter, 1940; Rhadlnollhync.hu.6 P'U,6.tl& (Rudolphi, 1802) LI.lhe, 1911, are refered for the first time in Sc.ombeJLomo-'lU6 c.ava.Ua (Cuv.) and Sc.ombeJLOmo/f.Uli mac.uf..a;tU6 (Mitch.). P1Lo.601Lhtjnc.hU6 a;Uan.ti.c.U6 Manter, 1940 and Rhacllnollhync.hu.6 p!Ú,6- . ru (Rudolphi, 1802) Lllhe, 1911 are refered for the first time in Brazil. 43 ... The author also suggests that the deaignation "biologica1 tags" should be applied to the recovered helminths as a whole an4 not to a single species, ( BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 1 - BASTOS, J.R., 1966 - Sobre a serie vermelha do sangue de ScombeJto- moltU.6 maeu.R.a.:tu.6 (Mitchill) da costa do Estado ~o Cearã. Arq. Eht. Biol. Ma1t •. Univ. Fed. Ce.aJLâ, 6 (1): 39-45. 2 - BAYLIS, H.A., 1920 - Notes on some Parasitic Worms from East Afri- ca. Ann. Mag. Na.t. H..iAt. ser. 9, vol. 6: 283 3 - BAYLIS, H.A~, 1920 - On the classification of the Ascaridae I. The sistematic value of certain characters of the alimentary canal. Pa!Ut6Ltology, Cambridge 12: 253-264 4 - BAYLIS, H.A., 1920 - On the classification of the Ascaridae II. The Polydelphis group: with some aâiunt of otherAscaris parasitic in Snakes. 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I e II, 1575 pp., 106 pls. 1302 figs. Inters- cience Publ .• Inc. ed. New York. 74 - YAMAGUTI, S., 1959 - Sy~te.mtt He.f.min.:thum II. The. Ceti.t.odeA 06 VeJt-te.bJr.a- W. 860 pp. 70 pls. 584 figs, Interscience Publ. Inc. ed New York. 54. 75 - YAMAGUTI, s.' 1961 - Sy.t.tema He1,m,i.n.:thun III. The. Nema.:todu o 6 Uvr.- tebJut.teA. Pt. I e II, 1261 pp., 102 pls., 909 figs. Interscience Publ. Inc. ed. New York. 76 - YAMAGUTI, s .• , 1963 - Sy.t.tema. Hef.mlnthum IV.Monogenea and A6pi.doco- :tylea, 699 pp., 134 pls., 898 figs. Interscience Publ. Inc. ed. New York. 77 - YAMAGUTI, s., 1963 - Sy~tema He.R.m,ln:tlwm v. Ac.an;thocephai.a, 423 pp., 85 pls., 856 figs. Intersci~nc~ Publ. Inc. ed. New York. 78 - YORKE, W. & MAPLESTONE., P .A., 196'2 - The Nema.toc:k.6 Palta.6.lte-6 06 VeJL:t.e.bltatu. 536 pp. 307 figs. Hafner Publ .. CQi,J;p • . .New York... . I ESPÉCIES HOSPEDEiRAS ESTAMPA 1 - SCOMBEROMORUS CA V ALLA ( CUV IER) ESTAMPA 1-1 - SCOMBEROMORUS MACULATUS (MJTCHJLL) GRAFICO I 70 60 50 45 16 15 ~ CAVALA w SERRA (.) 13 'W o.. Cl) 12 w <t: 9 o <t: (.) 8 w o 7 ~ 4 3 2 l 0,40 o Q. !!2 "' w a: w _J c( cn >- (/) o c( 1- => 0 (/) N a: o o 2 "' c( w => (/) o 1- ~ (/) C) _J (/) ~ 1D z ~ :e ~ z z .:: ã: 2 w e( >- _J ~ a: c( (D· _J w o a: a: ::;; ~ ü w a: ;!, lL 1- 1- o (D o.. o o ,-: ci o m >- a:: (/) a: z Gráfico l - Frequência de infestaçê.o de cada espécie parasita encontrada na cavala e na serra, expressa em percentagem. GRAFICO II 50 45 ' 40 35 e CAVALA (j) QsERRA w X 30 w Q_ w 25 o o o:: w 20 ~ '::::> z 15 • • 10 5 o • ci.. V> (/) w ã: ...J w >-<( 1- (/) ci (.) <( lf) :::, lf) N ir: o o 52 "' <( w lf) (.) <( !!2 (!) ...J ::, lf) o 1- m ~ ~ :i: :; o:: z z 1-w <( >- lf) o· CD __J o:: o: -t- <( __J w o o:: o:: ::!!: ~ o w o: ~ LL. 1- 1- o CD CL (.) (.) • 0 (.) >- a:: t- (/) a.: m z Gráfico 11 - Total de espécies hospedeiras infest=-das com as esf.)écles de helmlntos descriminadas. GRÁFICO III 64 63 -- CAVALA !!9 ---- SERRA -58 ,, ' \ 19 ' \ 1 \ o 18 , \ ,, ~ ' \ I \ 1 \ (/) 10 1 \ I \ ~ 1 \ I 1 I \ (/) 9 ' \ I \ ' \ e::( 8 ' \ I ' o:: I \ I \ ~ 7 I \ ' , 1 \ w 6 , \ ' a I \ I \ I \ I l ~ 5 I \ ! , \ I 4 , V 3 1 2 1 o (/) o o _J o u, (!) ::::> o o (/) < < .52 o <( (/) <( a: ::E 1- g (/) o ..J <O a:: o o o <( w 1- w <( o. LLI a: z '\ ::::> (/) > -~ <( o (!) co -!> IJJ o LL.. m .... ...; (!) Gráfico 11 t - Índice de parasitismo para cada órgao Infestado das espé- cies hospedeiras. CONTRACAECUM IHERINGASCARIS ( PEREIRA. 1935) MOSGOVOr+;·1951, Contracaecum lheringaacarla (Pereira, 1935) Mosgovoy, 1951. Fig. 1 - Extremidade anterior do exemplar n. 31.145. Fig. 2 - Extremidade posterior do exemplar n• 31.146. Figuras originais. CONTRACAECUM FORTALEZAE KLEIN. 1973 3 Contracaecum fortalezae Klein, 1973 Fig. 3 - Extremidade anterior do exemplar n 30.810 b. Fig. 4 - Extremidade posterior do macho do exemplar n. 31.143. Fig. 5 - Detalhe da ponta da cauda do exemplar n. 31.144. Segundo Klein. 1973. TERRANOVA TRICHIURI (CHANDLER, 1935) OLSEN, -1952. 3 3 - 6 Terranova trichiuri (Chandler, 1935) Olsen, 1952. Fig. 6 - Extremidade anterior do exemplar n· 31.153. Figura original. GOTOCOTYLATRAVASSOSI KOHN, GOMES & BüHRNHEJM, 1971 Gotocotyla travassosi Kahn, Gomes} Bührnhelm, 1971. Fig. 7 Total do exemplar n. 31.147. Figura original. SCOMBEROCOTYLE sp. l 8 Scomberocotyle sp. Fig. 8 Total do exemplar n· 31.148. Figura original. BUCEPHALOPSIS CYBII PARK, 1939. Bucephalopsis cybli Park, 1939. Fig. 9 - Total do exemplar rt' 31.149. Figura original. PROSORHYNCHUS ATLANTICUS MANTER. 1940. E E u, d 10 Prosorhynchus atlanticus Manter, 1940. Fig. 10 - Total do exemplar n. 31.150. Figura original. NYBELINIA s p. Nybellnla sp, Fig. 11 - Total do exemplar n· 31.151. Figura original. RHADINORHYNCHUS PRISTIS (RUDOLPHI, 1802) LQHE, 1911. ~~ t' ~"¾-,. 1 ~ ' ~ ~ ~ ~~ f Q ~ ~uf v 1 ~ ~~~ ~, '11' 1 f l ~ ~ ,~,, ~ q~~~' l f V ~ ~~j f q ~ ~ ~~' Q~~~ ~ ~~~ íl H~ 01 f~~~,\ f~f v ij ~\ ~~ V .~ ~ t S f V V ~ '\' frYvv~,~ E r ~ ~ i' t ~ V ~ ~ ~~ ;r~\',' l~ ~ e t' X~\~ ; ~ ~ ~ . ,~ f ~ ~ ~, 11:~~,~ ~I ?o ~~~i l,, ~~ ~ f~~ Vl,i~~ :,~Ç ~ v i1? f ~ ~ t~ 'fff,,~ ,jf"i'Y\1~ ;.t'f r ,~ j ~,,~,~ Rhadlnorhynchus pristis (Rudolphl1 1802) Lõhe, 1911, Fig. 12 - Total do exemplar n· 31,152. 13 Fig. 13 - Detalhe da tromba do mesmo exemplar já citado Fig1.Jras originais e e ..,, c:5 Imagem (1) Imagem (2) Imagem (3) Imagem (4) Imagem (5) Imagem (6) Imagem (7) Imagem (8) Imagem (9) Imagem (10) Imagem (11) Imagem (12) Imagem (13) Imagem (14) Imagem (15) Imagem (16) Imagem (17) Imagem (18) Imagem (19) Imagem (20) Imagem (21) Imagem (22) Imagem (23) Imagem (24) Imagem (25) Imagem (26) Imagem (27) Imagem (28) Imagem (29) Imagem (30) Imagem (31) Imagem (32) Imagem (33) Imagem (34) Imagem (35) Imagem (36) Imagem (37) Imagem (38) Imagem (39) Imagem (40) Imagem (41) Imagem (42) Imagem (43) Imagem (44) Imagem (45) Imagem (46) Imagem (47) Imagem (48) Imagem (49) Imagem (50) Imagem (51) Imagem (52) Imagem (53) Imagem (54) Imagem (55) Imagem (56) Imagem (57) Imagem (58) Imagem (59) Imagem (60) Imagem (61) Imagem (62) Imagem (63) Imagem (64) Imagem (65) Imagem (66) Imagem (67) Imagem (68) Imagem (69) Imagem (70) Imagem (71)
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