Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
'- \. COMPOSIÇÃO�O� DISTRIBUIÇ�O E ABUNDANCIA DA ICTIOFAUNA DA BAIA DA ILHA GRANDE (RIO DE JANEIRO - BRASIL) BANCA EXAMINADORA: ii Silvio Corrêa dos Anjos Prof. fJfJ.é .. ✓-��- -�- • • • • • • • (Presidente da Banca) Prof. �eaiJo. ��� .�À\¼ . .f. �M ... Prof. S&r .. �Whl°-f'. �J/2 -�-0&� Rio de Janeiro� 26 de agosto de 1993 Trabalho realizado no Setor de Recursos Departamento de Biologia Marinha, Instituto Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: Pesqueiros, de Biologia, Prof. Dr. Melquiades Pinto Paiva Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Biologia Marinha iii *1 ' - iv FICHA CATALOGRAFICA ANJOS, Silvio Corrêa dos Composi��o, distribuii�º Baia da Ilha Grande (Rio de Janeiro. UFRJ, Museu Nacional, e abundência da ictiofauna da Janeiro Brasil). Rio de 1993. x, 80 p. Disserta��o: Mestre em Ci�ncias Biológicas (Zoologia) 1. Ictiofauna 2. Baia da Ilha Grande 3. Ecologia 4. Pesca I. Universidade Federal do Rio de Janeiro - Museu Nacional II . Titulo V AGRADECIMENTOS Gostaria de expressar meus agradecimentos às seguintes pessoas e institui�eies, pela ajuda prestada durante a execu��o do presente trabalho: Ao Prof. Dr. orienta��º e sugesteies. Melquiades Pinto Paiva, Ao Prof. Sérgio Roberto Pereira Annibal, conselhos e incentivo. pela pelos 'A Secretaria de Agricultura e Pesca do Municioio de Angra dos Reis, bem como ao colega biblogo Ivan Kiefer Valdetaro, pelas informa�e,es referentes às Estatisticas da Pesca e apoio logistico. 'A Cooperativa de Pesca de Angra dos Reis, pelas informa��es sobre a atividade pesqueira e fornecimento de material ictiol6gico. Ao meu irm�o Flávio Correa dos Anjos, desenhos a nanquim das figuras e mapas. pelos 'As colegas Jane Cirne Oliveira, Alicia Tello Rozas e Clàudia Ferreira de Moura, pela partilha de dados referentes às suas respectivas áreas de trabalho na regi�o, além do incentivo e amizade. possivel a Vida. A todos os que, com seu estimulo e ajuda, tornaram realiza��º deste trabalho, dedicado a eles, e à r RESUMO COMPOSIÇ�O, DISTRIBUIÇAO E ABUNDANCIA DA ICTIOFAUNA DA BAIA DA ILHA GRANDE (RIO DE JANEIRO - BRASIL) vi O presente trabalho tem por objetivo apresentar e discutir aspectos da ecologia da ictiofauna da Baia da Ilha Grande� costa sul do Estado do Rio de Janeiro. Foram realizadas coletas experimentais e observac;t3es de campo, que permitiram a anàlise da distribuic;�o dos peixes. Paralelamente, o estudo dos registros de estatistic:a da pesca em 1988, produzidos pela Prefeitura de Angra dos Reis, mostrou variac;ôes na abund�ncia relativa dos principais tipos comerciais de peixes naquele ano. Est�o registradas 134 espécies que comp�em quatro comunidades, de acordo com os principais bi6topos encontrados na regi�o. Foram observadas evidências de movimentos sazonais de peixes pleuronec:tiformes dentro da baia, que parecem ocupar preferencialmente as àreas mais internas no periodo de primavera-ver�o, e as externas no inverno. Os outros grupos de pei>:es penetram na baia em diversas estac;e)es do ano. Foi notada a dominância de algumas espécies, na área estudada. ABSTRACT COMPOSITION, DISTRIBUTION, AND ABUNDANCE OF THE ICHTHYOFAUNA FROM ILHA GRANDE BAY (RIO DE JANEIRO - BRAZIL) The present work aims to show and discuss some aspects of ecology of the ichthyofauna of the Ilha Grande Bay, south coast of Rio de Janeiro State. Experimental catches and field observations were carried out, providing results used in fish distribution analysis. Aside, the study of the 1988 fisheries statistics records, provided by Angra dos Reis Munitipality, have shown relative abundance variations of the main fish commercial kinds. It was recorded 134 fish species, distributed in four c:ommunities, according the main biotopes found in the region. It was observed evidences of seasonal movements of pleuronec:tiform fishes, which seems ocupy mostly the bay inner areas in spring-summer period, and the outer ones during winter . The other fish commercial kinds come in the bay during eeveral year seasons. It was notic:ed that some species domine the studied area. INDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS viii iv LISTA DE SIGLAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . i>: 1 - I NTRODUÇJ!IO . . . . . . . • . . . . • • . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . 1 2 1.1 Gerenciamento pesqueiro .....•...........•. 1.2 - Objetivo da pesquisa 1.3 - Trabalhos anteriores MATERIAL E ME TODOS ..•......•....•......•........• 5 6 8 10 2.1 - Area estudada ..•.....•..•....•........••.. 10 2.2 - Coleta de material ictiológico ........•... 15 2.3 Estatisticas da pesca ..................... 18 2.4 Processamento de dados .................... 19 3 - RESULTADOS E DISCUSSJ!IO ••.•.....•..•.•....•..•.•.• 22 3.1 Espécies registradas .....••.........••..•. 22 3.2 - Comunidades de peixes 22 3.3 - Estatisticas da pesca 41 3.3.1 - Principais grupos de peixes ........ 41 3.3.2 Dinâmica dos principais grupos ..... 54 4 - CONCLUSt3ES • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 69 5 - REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .••...•.••..•.......••.. 72 vii #% ( LISTA DE FIGURAS 1 - Localizaç�o das Baias da Ilha Grande e de Sepetiba, no litoral do Estado do Rio de viii Janeiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 Sub-àreas de pesca da Baia da Ilha Grande. 3 Procedimentos dos mergulhos de observaç�o, 11 para o levantamento ambiental . ..•••.••••.•••••.•••• 17 4 - Dendrograma de similaridade entre as sub-àreas, quanto às espécies registradas, segundo o indice de Ochiai • ••••••.••••.•.••..•.•.•. 38 5 - Espécies representativas tipos comerciais de peixes. dos principais 6 - Niveis mensais de abundância relativa dos 47 peixes de Sabacu (1988) . •••••.•••.••••••••.•.•••••• 55 7 - Niveis mensais de abundancia relativa dos peixes de Verolme (1988) • •••••••••••••••..••.•••••• 56 8 Niveis mensais de abundância relativa dos peixes de Sandri (1988) . •••••.••••••••••••••••••••• 57 9 Niveis mensais de abundância relativa dos peixes de Coronel (1988) • •••.••••.••••••••••••••••• 58 10 - Niveis mensais de abundância relativa dos peixes de Acaià (1988) . ...•••...•••.•.•••.•••••.••• 59 11 - Niveis mensais de abundancia relativa dos peixes de Longa (1988) • •••••••..••••..•••.••••••.•• 60 12 - Niveis mensais de abundência relativa dos peixes de Abra�o (1988) • .•.•••.••.•....•.•..••••.•• 61 13 - Niveis mensais de abund�ncia relativa dos peixes de Drago (1988) . .••.••..•..•••..••.•••.••••• 62 14 - Niveis mensais de abundência relativa dos peixes de Grego (1988) • ••••..••.•.••...••.••••••••• 63 15 - Sub-áreas ocupadas pelo linguado, segundo as estaç�es do ano (1988) • ..•••..•••••••••••••••••• 66 I Relac;:�o das dos Reis, principais. LISTA DE TABELAS sub-áreas com suas de pesca de Angra caracteristicas II Lista das espécies de peixes coletados na àrea da Baia da Ilha Grande, entre 1989 e 12 1991 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 III Distribui��º das espécies de coletados nas sub-áreas de pesca. peixes, IV Lista de correspondência entre os tipos comerciais de peixes registrados, os nomes vulgares encontrados na literatura 31 e as respectivas espécies coletadas . •. . .. . ..•. . . 36 V Dados de estatistica da pesca de Angra dos Reis (1988). Percentagens dos rendimentos mensais, por sub-áreas de pesca . •...•.••.....•.. 42 VI Rendimentos e percentagens totais dos tipos comerciais de peixes de Angra dos Reis (1988) . ....•.••.........•••....••..•..•..•. 51 VII Niveis de abund�ncia dos tipos comerciais de peixes na Baia da Ilha Grande (1988). VIII - Epocas do ano (1988) de maiores valores de abund�ncia dos principais tiposcomerciais de peixes, por sub-àreas de 52 pesca. . . • . • . . . . • • . . . . . . . . . . • • . . . . • . . • • . • . . . • • . • • 64 LISTA DE SIGLAS EUA Estados Unidos da América. FAO Food and Agriculture Organization. ix IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos IBGE Recursos Naturais Renováveis. Fundac;:�o Instituto Estatistica. Brasileiro de Geografia e PUCRGS - Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 9 SUDEPE UFRJ UFRN USP Superintendência do Desenvolvimento da Pesca. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Universidade de S�o Paulo. >t - l 1 - INTRODUÇAO A costa brasileira, com 7. 920 km de extens�o, abrangendo desde a zona equatorial, ao norte, até a faixa sub-tropical, ao sul, abriga 747 espécies de peixes neriticos (Vazzoler, 1993), e um número ainda indeterminado de formas pelágicas e batipel ágicas. Segundo Fowler (194 1), tal ictiofauna apresenta, além das espécies end@micas, elementos relacionados a três regiôes geográficas adjacentes, totalizando 121 sendo por ele dividida em três grandes grupos, denominados representa&�es, pois se referem aos centros de irradia��º originais de cada conjunto de espécies, que s�o: a) representa��º das Indias Ocidentais - parcela da fauna cujas espécies s�o tipicas do Caribe e Golfo do México, composta por 89 familias; b) representa��º africana espécies também encontradas na costa ocidental africana, sendo a segunda em import�ncia, com 74 familias; c) representa��º patagônica regiâo temperada da América do Sul distribuidos em 54 familias. peixes tipices da (Uruguai e Argentina), Tais observa��es parecem ser particularmente válidas, no caso da costa do Estado do Rio de Janeiro, que além de conter uma grande variedade de ambientes, localiza- se prbximo ao Trópico de Capricórnio, portanto, da regi�o sub-tropical sul. Tal fato � assinalado por Vazzoler (1993), familias, 2 que inclui o Rio de Janeiro na Provincia Zoogeográfica Argentina, a qual se extende da àrea de Cabo Frio até a Peninsula de Valdez (Argentina). Da mesma forma, Briggs (1974) e Moyle & Cech, Jr. ( 1982) consideram esta àrea o limite norte da zona temperada do sul do Atl-.i�ntico Ocidental, onde ocorre a mistura gradual com a fauna da regi�o tropical. Desta forma, o litoral fluminense apresenta tanto elementos faunisticos tipicamente tropicais, outros prbprios de águas temperadas. como Assim, pode-se deduzir o potencial de bio- diversidade deste trecho da costa brasileira, que apresenta quatro àreas de alta produtividade biológica as quais, a exce��o de Cabo Frio, cujos niveis de produ��o se devem ao fenômeno da ressurgência local, s�o todas relacionadas a sistemas estuarinos, nas três maiores baias do Estado, que sâo a da Guanabara, de Sepetiba e a da Ilha Grande. Esta última (figura 1) ' é um importante ecossistema costeiro, caracterizado pela quantidade de pequenas enseadas e ilhas, onde predominam os ambientes de lajes sobre fundo arenoso (Anjos, fundo rochoso, coste:!es e 1987). Segundo Oliveira (1945), esta é uma zona de transiç�o entre àguas tropicais, ao norte, e sub-tropicais, ao sul. Tais condiçbes, entre outras, possibilitam a existência de uma rica ictiofauna, cuja explotai�º representa uma das bases da economia da regi�o. Quanto à ocupaiâD humana, a área é relativamente pouco povoada, em compara��º à vizinha baia de Sepetiba, a BRASIL 21 e 0 Oceano Atlântico 44 .., 43 ° 42 ... Mangaratiba Ilhi 6nnde FIGURA 1 -· Localiza��º das Baias da Ilha Grande e de Sepetiba,no litoral do Estado do Rio de Janeiro� Brasil. 22 ° 41' 28 3 -� qual compreende parte da regiâo metropolitana do Rio de Janeiro. No entanto, as atividades relacionadas com esta ocupa�•□ ocasionam uma série de efeitos negativos sobre a biota local, destacando-se entre estes a pol ui��o, a modifica��º de ambientes e a pesca predatória. Esta última n�o se deve propriamente aos pescadores artesanais da regiâo, mas a fatores como a descaracterizai�º de seu modo tradicional de vida e o advento da pesca empresarial ( Dieques, 1988) . O maior centro urbano da regi�o é a cidade de Angra dos Reis, onde se concentram as suas atividades pesqueiras. Em 1959, o municipio apresentava 27 indústrias de beneficiamento de pescado, com predominància daquelas de salga da sardinha na Ilha Grande e o enlatamento da mesma, na área urbana (Oliveira, 1992) . Atualmente, resta apenas uma unidade de salga, e em processo de desativa��□• Isto se deve à continua diminui��º das capturas anuais deste peixe, a partir da década de 70, segundo dados de desembarque de pescado no Estado do Rio de Janeiro (IBAMA, 1991). Todo o pescado desembarcado nos dois entrepostos da cidade é comercializado fresco, destinando-se, em geral, aos mercados do Rio de Janeiro e de S�o Paulo. Deste modo, a infra- estrutura pesqueira de Angra dos Reis composta, básicamente, por empresas de armadores de pesca, que s�o os principais responsàveis pela produi�O, além de firmas transportadoras, fábricas de g�lo, pei >:ar ias, postos de abastecimento para os barcos de pesca e estaleiros, 4 mobilizando um mercado de trabalho de cerca de 1. 300 pessoas. Existe tamb�m uma cooperativa, da qual participam pescadores e armadores, e que �, presentemente, o principal setor responsàvel pela expans�o das atividades pesqueiras na regiâo. Ainda segundo Oliveira (1992) , a frota pesqueira local é composta por 365 barcos, nos quais trabalham a pro>: imadamen te 1.600 pescadores, entre autônomos e os empregados dos armadores. A maioria destas embarcaç:�es ( 93 'l. ) , destina-se apenas à navega��º interior, ou seja, dentro dos limites da Baia da Ilha Grande, enquanto qL1e poucas delas estâo habilitadas a operar na pesca costeira e oce�nica (5 e 2 'l., respectivamente) . 1. 1 - Gerenciamento pesqueiro O quadro acima corresponde a uma realidade 5 histórica, que se repete em quase todos os municipios costeiros no Brasil, que tradicionalmente promovem um modelo de expans�o econômica no qual a apropriai�º de recursos pesqueiros se faz de forma desordenada. A utilizaç:g.:o racional destes recursos, corresponde ao objetivo central do gerenciamento pesqueiro que, segundo Annibal et ª-1_. (1993a), envolve um conjunto de aç:�es politico-administrativas, visando disciplinar os usos econômicos dados às regibes litor�neas, correlatas. no que se refere à pesca e atividades 6 Tais regulamentac;:�o ac;:ôes consistem, básicamente, na das atividades pesqueiras em uma regi�o, de modo a tornar mais eficiente e duradoura a explotac;:�o das espécies, conservando-se os estoques, com o minimo de efeitos danosos ou indesejàveis sobre os ecossistemas envolvidos, bem como sobre a economia das comunidades humanas locais (Paiva, 1986) . De forma complementar, tais medidas podem ser acompanhadas de um zoneamento costeiro, que significa a delimita��º de áreas ou zonas do litoral, especificas para a pràtica da pesca, maricultura, atividades portuárias, turismo, preservac;:�o ambiental, entre outras. Tais decisôes, no entanto, devem observar critérios rigorosos, de modo a se evitar conflito� de interesse na ocupac;:�o ou preservai�º destes espac;:os (Annibal et ª1._. , 1993a) . Estudos cientificas de levantamento faunistico e de bioecologia das espécies, especialmente aquelas de valor comercial, s�o extremamente importantes nestes casos, já que podem fornecer as informac;:�es e dados necessários, no sentido de nortear as decisbes pesqueiro. 1. 2 - Objetivo da pesquisa ligadas ao gerenciamento O objetivo do presente trabalho é apresentar aspectos preliminares da ecologia dos peixes ocorrentes na 7 Baia da Il ha Grande, especial mente no municipio de Angra dos Reis, dando ênfase aos seguintes pontos:a) Ocorrência - Registro das espécies de peixes existentes na àrea em estudo. b) Distribui��º - Ambientes ou l ocais (habitats em geral ) onde ocorrem as esp�cies. Em outras pal avras, como os peixes se distribuem na regi�o. e) Abund8ncia Quantificai�º das popul aiôes (grupos de individuas da mesma espécie) e seu peso rel ativo nas comunidades bibticas (conjunto de popul aiôes existentes em um mesmo l ocal ), ou seja, os n�meros ou percentagens dos representantes de cada esp�cie nestas comunidades. d) Din�mica - Conjunto de mudan�as na estrutura das popul a��es, no tempo e no espa�o, determinadas bàsicamente por comportamentos destas, condicionadas pel os fenômenos de natal idade, mortal idade, crescimento, densidade, distribui��º etària e dispers�o 1985). Tais fenômenos s�o mediados por fatores ambientais. Tudo isto se traduz no crescimento ou atrofia de uma comunidade, dependendo do seu estado de equil ibrio ou desequil ibrio. Segundo autores como Csirke & Sharp ( 1985), todas estas variàveis biol ógicas e ambientais, al ém daquelas pertinentes à própria pesca, quantificada em unidades de esfor�o (número de barcos, de l ances de apetrechos ou horas de trabal ho), dos recursos infl uem diretamente sobre a disponibil idade pesqueiros e, consequentemente, rendimentos finais, ou seja, a produ��o pesqueira. sobre os ‘umpo) r O presente trabalho é, bàsicamente, um estudo da distribui��º das espécies de peixes na regi�o, envolvendo o uso de dados de campo, além das estatisticas da pesca, visando-se à identificai�º dos passiveis padrOes de distribui��º dos seus grupos dominantes. A compilac;;:ão e anàlise integrada dos dados permite delinear-se um quadro da situa��º presente, o que possibilitará, juntamente com outras informa��es advindas da continuac;;:ão dos trabalhos, a elabora��º de estratégias de gerenciamento e conservac;;:�o dos recursos marinhos da regi�o. 1.3 - Trabalhos anteriores As regi�es Sul e Sudeste do pais s�o rel ativamente bem estudadas, no que concerne à ictiofauna. A bibliografia existente pode ser agrupada segundo as àreas pesquisadas, desde grandes trechos da costa (Fowler 194 1; Figueiredo, 1977; Benvegnu-Lé, 1978; Lema et fil•, 1979; Figueiredo & Menezes, 1978, 1980; Menezes & Figueiredo, 1980, 1985; 'v'azzoler et al. , 1982; Nonato et fil., 1983; MatsuLtra et 1985) , até aqueles de interesse geográfico mais restrito (Cunha, 1981; Zani-Teixeira & Paiva Filho, 1981; Paiva Filho, 1982; Silva, 1982; Cunningham, 1983; Szpilman, 1984; Nicolau, 1985). Com referência à costa sul do Estado do Rio de Janeiro e, particularmente, à Baia da Ilha Grande, pod�m ser apontados os trabalhos de Brum et al. (1981) , ::om um 8 a1 J ,- g registro pré-impacto dos peixes ocorrente� na área próxima à Usina Angra I; Anjos ( 1987), qu� fez um ictiofauna de algumas il�as costeiras do levantamento da litoral sul do Estado do Rio o� Janeiro; Anjos (1989) , com uma listagem das espécies d� peixes da regi�□ de Angra dos Reis. Além destes, também pode ser citado o estudo de Oliveira ( 1988) , referente à bioecologia de duas espécies de engraulideos na Baia de Sepetiba, além do trabalho de Annibal (1993b), que consiste na avalia��º geral do setor pesqueiro do municipio de Angra dos Reis, com sugest�es de critérios de gerenciamento. et a1. 10 2 - MATERIAL E METODOS 2. 1 - Area estudada O presente trabalho foi desenvolvido na Baia da Ilha Grande, em uma faixa de mar formada pela proje��o dos limites do municipio de Angra dos Reis (figura 2) . De acordo com a metodologia utilizada por Annibal et al. (1993b), esta área, com cerca de 1450 km2 de superficie, foi dividida em 11 sub-áreas, que correspondem ao conjunto dos principais pesqueiros frequentados pelos pescadores locais, segundo s?us próprios relatos, coligidos pela Prefeitura, que os incluem nas estatisticas de pesca da regi�o. Cada uma destas unidades apresenta caracteristicas ambientais distintivas, mostradas abaixo e na tabela I. Todos os nomes de pontos geográficos notáveis e localidades foram grafados de acordo com as cartas náuticas, n°•. 1 • 607, 1. 621, 1. 631 e 1. 632, elaboradas pela Diretoria de Hidrografia e Navega��º (Ministério da Marinha) . a) AN-0 1 Mambucaba - Compreende uma faixa que acompanha a Praia de Mambucaba, regi�o fortemente influenciada pelo rio do mesmo nome, que ali desemboca. O fundo é predominantemente lodoso e a profundidade vai até 10 m. Engloba também as ilhas Sandri, Algod�o. Samambaia e do b) AN-02 - Sabacu Formada pela Baia da Ribeira, onde deságua, entre outros, o Rio Bracui, e cuja referência Sandr i í AN-04) , , , , , Acalá (AN-07) Angra - Porcos p (AN-06i Drago (AN-10) ' \ ' \ 11 dos Reis Abraào (AN-B9i Atl�nti.c:c:::> FIGURA 2 - Sub-áreas de pesca da Baia da Ilha Grande. /. i * TABELAI - Rela�o das sub-areas de pesca da regilo de Angra dos Rtis, coa suas caracteristicas principais. =============================================================================================z======== Sub-áreas Pesqueiros Fundo Prof(1) Caracteristicas gerais ====================================================2================================================ AN-11 "ª•bucaba AN-82 Sabacu AN-13 Verol1e AN-14 Sandri AN-15 Coronel AN-81, Porcos AN-87 Acaiá AN-18 Longa AN-19 Abralo AN-18 Drago AN-11 Grego - Foz do Rio "a1bucaba - Baia da Ribeira - Ilha C01prida - Pau-a-Pino - Barand� - Ponta Grossa - Baia de Jacuacanga - II ha Sandr i - Laje do Coronel - Costuaado - Ilhas dos Porcos - Ilha de ltaquatiba - Enseada de Ara�atiba - Acaia - Balizaaento - Saco da Longa - Enseada do Sitio Forte - Enseada de "atariz - Saco do Bananal - Ubatubinha - Rasgo - Pau-a-Pino do Abraio - Enseada das Estrelas - Gaabelo - Castelhanos - Vallo - Ponta do Drago - Ponta dos "eros - Arcuteiro - Ilha de Jorge Grego lodo areia lodo areia lodo areia areia cascalho lajes areia lodo lajes areia cascalho lajes areia areia areia cascalho lodo areia cascalho lodo 8-13 8-14 12-21 12-21 11-21 21-25 1-22 1-25 25-51 25-51 - Area de estuário - Litoral recortado - "anguezais - "uitu ilhas - CostOes rochosos - Area aberta - Vilrias ilhas - Várias ilhas - CostOes rochosos - Praias arenosas - Costbes rochosos - Praias arenosas - Várias ilhas - Praias arenosas - Costbes rochosos 12 ====================================================================================================== 0-18 r 13 é a Ilha do Sabacu, localizada em seu centro. Esta área é, básicamente, um grande estuàrio, com litoral bastante recortado, onde predominam os manguezais� com numerosas ilhas. Apresenta fundo lodoso e areia em alguns pontos, com profundidade de até 13 m, em sua por��o central. Os principais pesqueiros relatados s�o a Ilha Comprida, Pau-a Pino, Barand�o e Ponta Grossa. c) AN-03 - Verolme - E' a Baia de Jacuacanga, na qual està instalado o Estaleiro Verolme. Suas principais caracteristicas s�o o fundo arenoso, litoral onde predominam os costbes rochosos e profundidade de até 14 m no centro. d) AN-04 Sandri Regi�o ao largo da Ilha Sandri, com fundo lodoso nos pontos mais prbximos da costa e uma mistura de areia e lôdo nos mais afastados, tendo de 12 a 20 m de profundidade. e) AN-05 - Coronel - Forma um poligono entre a face sudoeste da Ilha da Gipbia e a Laje do Coronel. A presenta vàrias ilhas, fundo de areia, cascalho e muitas lajes submersas, com profundidade entre 12 e 20 m. A pesca é feita principalmente junto à laje principal, e entre os lajeados menores que, por formarem no conjunto uma àrea de dificil navega��o, esta é também chamada de Costumado. f) AN-06 Porcos - Area em frente à cidade de Angra dos Reis, onde se localizam as ilhas dos Porcos(Grande e Pequena). O fundo é formado por areia em alguns pontos e lôdo em outros, além de umas poucas lajes, indo de 14 10 a 20 m de profundidade. Os pesqueiros est�o nas proximidades das duas ilhas dos Porcos e Ilha de Itaquatiba. g) AN-07 Acaiá - Compreende a por��□ oeste da Ilha Grande, indo da Enseada de Ara�atiba até o cost�o além da Praia de Provetà, tendo como refer@ncia o Morro do Acaiá. Notam-se, neste apenas duas faixas de areia, Ara�atiba e Provetá, sendo o resto formado por costôes rochosos. Seus limites ficam entre as isbbatas de 20 e 25 m, com o fundo composto bàsicamente de areia, com cascalho em alguns pontos. S�o também conhecidas duas lajes: Branca e do Fundo. S�o relatados como pontos de pesca a Enseada de Ara�atiba, a área em frente ao Morro do Acaiá e o ponto conhecido por Balizamento. h) AN-08 - Longa Area ao largo da costa noroeste ilhas Longa e dos Macacos. da Ilha Grande, entre as Destacam-se ai as enseadas de Sitio Forte e Matariz, além do Saco do Bananal, com suas praias arenosas separadas por cost�es. O fundo comp�e-se de areia e lôdo, com profundidade de atê 22 m. As atividades pesqueiras se concentram no Saco Enseada do Sitio Forte, e nas praias de Matariz, Bananal, Ubatubinha e Rasgo. i) AN-09 Abra�o Estende-se entre a costa nordeste da Ilha Grande (entre a Ilha dos Macacos e a Ponta dos Castelhanos) e o continente (entre a Ponta do Leme e a Ilha de Cutiatà-mirim), sendo a área de pesca mais extensa da regi�o. Seu ponto notável é a Vila do Abra�o. Apresenta muitas praias arenosas e cost�es, com fundo onde predomina a trecho, da Longa, ( 15 areia, al�m de pontos constituidos de cascalho ou lôdo, com até 25 m de profundidade, próximo à boca leste da Baia. As pescarias ocorrem principalmente nas àreas chamadas Pau-a Pino do Abra�o, Enseada das Estrelas, Gambelo, Castelhanos e Val�o. j) AN-10 - Drago - Compreende a proje��o da costa sul da Ilha Grande, entre a Ilha dos Meros e a Ponta Alta da Parnaioca, até a linha correspondente à is6bata dos 50 m. Seu referencial é a Ponta do Drago. Inclui três praias importantes: Parnaioca, do Sul e do Leste, além de vários costbes rochosos. A composi��o do fundo é variada, com pontos de concentra��º de areia, cascalho, lôdo e misturas destes. As profundidades ficam entre 25 e os jà citados 50 m. Os pesqueiros est�o próximos às pontas de Drago, Meros e Arcuteiro. k) AN-11 Grego Corresponde à proje�âo da por��o da costa sul da Ilha Grande, entre a Ponta Alta da Parnaioca e a Ponta dos Castelhanos, incluindo o Saco de Dois Rios, e a Ilha de Jorge Grego, situada a cerca de 4 km da ilha principal. O fundo é formado básicamente por areia, cascalho e mistura de variando de 25 a 50 m. lôdo e areia, com profundidades 2. 2 - Coleta de material ictiológico Foram coletados peixes através de arrastas de fundo de 45 a 60 min. de durai�º• realizados semestralmente 16 entre 1988 e 1991, durante excursbes de 4 a 10 dias de dura��o, nas sub-áreas de Sabacu, Coronel, Porcos, Acaiá, Abra�o e Drago, por barcos de pesca comercial, utilizando redes de porta ("otter trawl") de 15 m de comprimento por 3 m de boca e malha de 5 cm. Também foram feitas capturas em Porcos, por meio de redes de espera ("malhadeiras") de 50 m de comprimento por 2 m de altura e 5 cm de abertura de malha, além de armadilhas fixas coletado foi fixado em formal a ("covas"). O material 112! '1/. e, posteriormente, conservado em àlcool etilico a 712! '1/.. A identifica��º dos e>:emp lares foi feita através de chaves especificas, encontradas nos trabalhos de Figueiredo (1977), Fischer ( 1978) , Soares (1978), Figueiredo & Menezes (1978, 1980) e Menezes 8< Figueiredo 1985) Os espécimes est�o depositados no Setor de Recursos Pesqueiros, Departamento de Biologia Marinha da Universidade Federal do Rio Janeiro. Além disso, foram e>:aminados exemplares encontrados nos entrepostos de pesca locais, com a tomada de depoimentos para determina�âo de sua procedência, de forma a se identificar as espécies comerciais da regi�o. Paralelamente às coletas, foram real izados mergulhos diurnos de observai�º de peixes e respectivos ambientes, em SabacG, Porcos, Acaiá, Abraâo e Grego, de forma a se caracterizar a estrutura fisica dos ecossistemas das àreas estudadas, complementando-se os dados de coleta. Para isto, foi utilizado equipamento bàsico para mergulho livre (em apnéia), totalizando 192 horas de mergulho, com um ‘0861) CON',JENC:ClES: > percurso do mergulhador laje submersa mancha de macro-algas FIGUF:A 3 Area com manchas dispersas de macro-algas Lajeado, ou base de cost�o Ilhota circundada por lajes 17 Procedimentos dos mergulhos de observa��o 1 para o levantamento ambiental. lB minimo de horas diár-ias de observai;: âo. As anotac;:bes cor- r-espondentes foram feitas em p l anil has subaquàticas de acri l ico, adaptando-se as técnicas discutidas por Hobson ( 1972) , Jones & Thompson (1978) e Smith & Ty l er ( 1973) . Como pode ser visto na figura 3, aber-tos, como por exemp l o, nos l ocais com ambientes mais fundos de areia ou casca l ho, a r-otina de mergu l ho seguiu um padr�o em zigue-z ague, dando-se mais aten��o aos pontos de concentrac;: �o de vegetac;: �o (macro a l gas) e às pequenas l ajes. Estruturas como cost�es, grandes l ajes ou i l hotas, eram acompanhadas em toda a sua extensâo, no caso dos costôes, ou circundadas, como nas i l hotas e l ajes, examinando-se tanto o fundo em gera l , vegetac;: âo e cavidades encontradas. quanto a 2.3 - Estatisticas de pesca Também foram ana l isados desembarque de pei>:es, co l etados os e registros compi l ados de pe l a Prefeitura de Angra dos Reis, a partir de amostragens feitas nos entrepostos de pesca e dos mapas de bordo das traineiras l ocais. Estas informac;:bes comp�em as estatisticas da pesca da r-egi�o, uti l izadas pe l o IBAMA na e l aborac;:�o dos quadros de situa��º naciona l . Neste caso, foram uti l izados apenas os dados referentes aos tipos ou categorias comerciais de peixes demersais, Sabacu, Vero l me, capturados nos bancos de camar�o de Sandri, Corone l , Acaià, Longa, Abra�o, Drago e Grego, ao l ongo do ano de 1988. 3 19 Dados referentes a desembarques de pesca comercial podem ser de grande valia na elabora��º de estudos gerais de abundància relativa ou de variai�es na abund�ncia de peixes, desde que usados cri teriosamente, respei tando-5e as limi taibes inerentes a este tipo de (Gulland, 1971). A pr incipa l vantagem na utilizai�º deste tipo de dados està no tamanho do universo amostral, ou seja, grandes e inúmeras co l etas ( pescar ias ) , cobrindo vastas áreas , devido aos mui tos pontos de amostragem ( pesqueiros), a l ém da extens�o temporal práticamente ilimi tada, o que normalmente n�o é conseguido com as metodologias tradicionais. 2. 4 - Processamento de dados Os resultados assim obtidos observando-se os procedimentos recomendados Reyno l ds ( 1988) e Vazzoler ( 1965). foram tratados, por Ludwig & Os dados de ocorrência das espécies, registradas nas sér ies de coleta experimental e observaiâO de campo, foram dispostos em uma matr i z de presen�a-ausência e submetidos a rotinas de anàlise de grupamento, através do programa NT-SYS, versâlo 1. 0 , de forma a se estabelecer rela��es entre as sub-áreas. No caso , foi utilizado o indice de similar idade de □chiai, cuja fbrmula é dada a seguir. informacclo 2 0 IND ICE DE □CH IA I ( O ) - Para cada par de espé cies ( X e Y ) , encontradas em um certo número de unidades amostrais (UAs); o = --------------------- / a + b 1 :-: /a + c 1 onde a = número de UAs onde X e Y ocorrem ; b = número de UAs onde X o corre, mas nâo Y; c = número de UAs onde Y ocorre, mas nâo X. Este indice, juntamente com os deDice e de Jac card � s�o recomendados por Ludwig & Reynolds (1988) para o tratamento de dados de presen�a-aus@ncia , sendo citados por estes autores como as únicas fun�ôes que podem medir, com alto nivel de confiabilidade, tanto a similaridade entre unidades amostrais , quanto o grau de associa��º de espécies em um e cossistema. Foram testados os três indices, sendo escolhido o de □chiai, que apresentou melhor ajuste, além de ser o ünico dentre estes, criado espe cialmente para o estudo de popula�bes de peixes. Já os dados referentes às estatisticas da pesca foram tabulados e convertidos a valores de percentagem dos dados brutos de rendimentos mensais de cada tipo comercial por sub-área, com auxilio da plani l ha eletrônica QUATTRO PRO� vers�o 3 . 0 . Assim, estimativas dE· abund·ància foi possi vel a obteni;;:�o de para se inf erir a dinàmica dos grupos de peixes dentro da área estudada, através de gráficos de séries temporais de cada pesqueiro, a re1ativa „ 2 1 ao longo do per iodo. O eventual cruzamento das inf orma�ôes re ferentes a cada tipo comercial � per m i tiu reduzir passiveis erros ou vic i as inerentes à amostragem original. * 22 3 - RESULTADOS E D ISCUSS�O 3. 1 - Especies registradas Foram registradas, no presente trabalho, um total de 134 espécies, marinhos, (tabela pertencentes a 59 familias de peixes I I), distribuidas nas diversas sub-áreas consideradas (tabela I I I) . Deste total, 132 foram coletadas durante as e x curs�es, e 49 registradas nos entrepostos locais . A partir do exame dos dados fornecidos pela Prefeitura de Angra dos Reis, destacaram-se 25 tipos comer ciais, designados pelos nomes vulgares, encontrados nas estatisticas oficiais ( I BGE , 1988a, b) . Deve-se frisar , no entanto, que cada um destes tipos n�o corresponde, ne cessariamente, a uma dada espécie biológica, podendo muitas vez es abrange r vàrias destas ( Silva , 1945 ; Fer r eira & Souza, 1988) . A tabela IV apresenta uma rela��º dos tipos, que reúnem as 49 espé cies comer ciais identificadas nos entrepostos, além de uma lista mais detalhada de nomes vulgares , colhidos na literatura consultada. 3.2 - Comunidades de peixes A anàlise de grupamento dos dados de distribui��º de espécies (figura 4), considerando-se apenas os niveis de similaridade acima de 50 % (O = 0, 5), sugere a exist�ncia de quatro comunidades distintas na àrea em quest�o, sendo que a 0 0 23 TABELA II - Lista das espécies de peix es coletados na á r ea da Baí a d a I lha Gr an de , en tr e 1 989 e 1 991 ( seg undo o sistema tax onômico adotado por Moy le & Cech Jr. , 1 982 ) . ------------------------------ . ----------------------------- C lasse Chon drichthy es Ordem C archar hin if ormes Fam i l ia Car char hinidae Ca rcha r hinus l ia batus ( Val en ciennes , 1 841 ) Rhizop rionodon l a l andei ( Val encien n es , 1 841 ) Ord em Sq uatin if ormes Fam i l ia Squatinidae Squatina a rgentina ( Marin i , 1 930 ) Ord em Raj if ormes Fam i lia Rhinobatidae Rhino batus pe rce l l ens ( Wal baum , 1 792) Zapte rix b rev i rostris ( Mu l l er & H en l e, 1 841 ) Famil ia Raj idae Raj a agassizi (Mu l ler & Hen le , 1 84 1 ) Raj a pl atana Gunther , 1 880 Ordem Tor pedin if ormes Fam i lia Nar cin idae Ha rcine brasil iensis ( O l f ers , 1831 ) Ordem My l iobatif ormes Fam i l ia Dasy atidae Das yatis guttata ( Bloch , 1 801 ) Das yatis sayi ( Lesueu r , 1817 ) Gyanu ra a l ta v e l a ( Linn aeus , 1 7 58 ) Fam i lia My liobatidae Aeto batus na rina ri ( Euphrasen , 1790 ) Hylio batis � reainvil l ei LeSueur, 1824 Rhinopte ra bonasus ( Mitchil l , 1 81 5 ) =====================================================:====== 2 4 (Continua � �º d a tabe l a I I ) ==================================-========================= Classe Osteichthyes Ordem Anguiliformes Familia Muraenidae Gy• notho rax ao ringa (Cuvier, 1829) Gya n o t ho rax ocel l atus Agassiz, 1828 Ordem Clupeiformes Familia C l upeidae Chi rocen t rodon bleeke rianus (Poey, 1867) Ha rengu la cl upeo l a (Cuvier, 1829) Opistho neaa og l i nu• (LeSueur, 1818) Pel l o na ha r roweri (Fowler, 1917) Sa rdinel l a b rasil iensis (Steinda chner, 1879) Familia Engraulidae Anchoa t rico l o r (Agassiz, 1829) Ceteng rau l is edentu l us ( Cuvier , 1829) Ordem Cypriniformes Familia Ariidae A rius spixii (Agassiz, 1829) Bag re aa rinus (Mitchill, 1815) Genidens genidens (Valenciennes, 1839) Netuaa ba r ba ( Lacé pede, 1803) Hot a r i us g randi cass i s (Valenciennes, 1840) Sci ade i cht hys l u n i s cu t i s (Valenciennes, 1840) Ordem Myctophiformes Familia Synodontidae Synodus foe t e ns (Linnaeus, 1766) T rachi no ce pha l us ayops (Foster, 1801) - -----------------========================================== 2 5 ( Continua��º da tabela I I) ==============--------------------------==================== Ordem Gadiformes Familia Gadidae U rophy cis b rasil iensis (Kaup, 1858) Ordem Batrachoidiformes Familia Batrachoididae Po ri chthys po rosis si•us (Valenciennes, 1837) Ordem Lophiiformes Familia Antenariidae P h r y l enox sca ber (Cuvier, 1817) Familia Lophiidae Lophius gast rophysus (Ribeiro, 1915) Familia Ogcocephalidae Ogco ceph� l us vespe rtil io (Linnaeus � 1758) Ordem Atheriniformes Familia Atherinidae Xeno•el ani ris b rasil iensis (Quoy & Gaimard, 1824) Ordem Beryciformes Familia Holocentridae Ho l o cent rus as cencionis (Osbeck , 1765) Ordem Gasterosteiformes Familia Fistularidae Fistu l a ria ta ba ca ria Linnaeus � 1758 Familia Syngnathidae Hippo ca•pus reidi Ginsburg, 1933 ============================================================ 2 6 (Continua��º da tabela I I ) ===============================----------------==-==-===---- Ordem Scorpaeniformes Familia Scorpaenidae S co r paena isthaensis Meek 8( H ildebrand � 1928 Familia Triglidae Prionotus punctatus (Bloch, 1797) Ordem Dactylopteriformes Familia Dacty lopteridae Dactyl opte rus v o l ita ns (Linnaeus, 1758) Ordem Perciformes Familia Serranidae Alphestes ater (Bloch, 1793) Dipl ect ru• fo r■osu• (Linnaeus, 1766) Dipl ect ru• radia l e ( Quoy & Gaimard � 1824 ) Hycte rope rca bonaci (Poey � 1860) Hycte rope rca aic ro l epis (Goode & Bean, 1880) Hycte rope rca ru b ra ( Bl och � 1793) Epinephel us guaza (Linnaeus , 1758) Epinephe l us ao rio (Valenciennes � 1828) Epinephel us niveatus (Val enciennes � 1828) Familia Grammistidae Rypticus ra nda l l i Courtenay, 1867 Familia Priacanthidae P riacanthus a renatus Cuvier & Valenciennes � 1829 P riaca nthus c ruentatus (Lacépede � 1802) Familia Pomatomidae Po■atoaus sa l tato r (Linnaeus � 1766) =========================== ============�=================�= 2 7 (Continua��º da tabela I I) ===========================================-=-============== Familia Carangidae Ca ranx chrysos (Mitchill, 1815) Chl o roscoa b rus ch r ysu rus (Lin naeus , 1776) Deca pte rus punctatus (Cuvier, 1829) Heaica ranx aabl y rhynchus (Cuvier, 1833) O l i go pl i tes sal i e ns (Bloch, 1793) Se l e ne seta pi n n i s (Mitchi l l, 1815) Sel e ne v oae r (Linnaeus, 1758) T rachinotus ca ro l i nus (Linnaeus, 1766) T rachinotus goodei J ordan & Evermann , 1896 T rachu rus l athaai (Nichols, 1920) Fami l ia Cory phaenidae Co r y phaena hippu rus Lin naeus, 1758 Fami l ia Centropomidae Centro poaus pa ra l e l l us Poey, 1860 Centropoaus undeciaa l is (Bloch, 1792) Fami l ia Lutj anidae L utj anus a n a l is (Cuvier, 1828) L utj anus synag ris (Linnaeus, 1758) Familia Gerreidae Dia pte rus o l ithostoaus (Goode & Bean, 1882) Dia pte rus rhoa beus (Cuvier, 1829) Eucinostoaus a rgenteus (Baird & Girard, 1855) Eucinostoaus gu l a (Cuvier, 1830) Euge r res b rasi l ianus (Cuvier, 1830) Familia Pomadasyidae Anisot reaus su rinaaensis (Bloch, 1791) Ani s o t reaus v i rg i n i cus (Linnaeus, 1758) Bo r i d i a g ros s i dens (Cuvier, 1830) Conodon nobi l i s (Linnaeus, 1758) Haemu l o n au rol ineatua Cuvier, 1829 Hae•u l o n steindachne ri (Jordan & Gilbert, 1882) Ortho pristis rube r (Cuvier, 1830) Po•adasys co rvinaefo rais (Steindachner, 1868) =====-====================================================== - — 2 8 (Continuaç�o d a tabe l a I I ) ====================-==-=---------------==================== Fam ilia Sparidae A rchosa rgus r hoa boida l is ( L innaeus, 1758 ) Cal anus penna (Valenc iennes � 1830 ) Dipl odus a rgenteus (Valen c i ennes , 1830 ) Pag rus pag rus (Linnaeus � 1758 ) Familia S c iaenidae Cteno s c i aena g racil ici r r hus (Metzelaar , 1919 ) Cynos c i o n j aaaicensis (Vaillant & Bocoury, 1883 ) Cynos c i o n l e i a rchus (Cuvier, 1830 ) Cynos ci o n s t r i atus (Cuvier, 1829 ) I so p i s t hus pa rv i pi n n i s (Cuv i e r, 1830) L a ri mus b re v i ce ps (Cuvier & Valenc iennes, 1830 ) He n t i c i r rhus aae ricanus ( L innaeus, 1758 ) H i c ro pogo n i as fu rn i e ri (Desmarest, 1823 ) Odo n t os c i o n dentex Cuv ier, 1830 Pa ra l onchu rus b rasil iensis (Steindachner, 1875 ) Pa reques acuainatus (Bloch & Schneider, 180 1 ) Ste l iffe r rastrife r (Jordan, 1889 ) Umb rina co roides (Cuvier, 1830 ) Familia Mullidae Pseudupenneus aacu l atus (Bloch, 1793 ) Upenneus pa rvus (poey, 1853 ) Familia Kyphosidae Kyphosus inciso r (Cuvier, 1831 ) Fam i l ia Ephippididae Chaetodipte rus fabe r (Broussonet, 1782 ) Familia Chaetodonti dae Chaetodon st riatus L innaeus, 1758 Familia Pomacanthidae Po•acanthus pa ru (Bloch, 1787 ) Familia Pomacentr i dae Abudefduf saxatil is ( L innaeus, 1758 ) =====================================-====================== 2 9 (Continua�âo da tabela I I) ============================================================ Familia Mugilidae Hugil cu re•a Valenciennes, 1836 Hugil l iza Valenciennes, 1836 Familia Labridae Bodia nus rufus ( Linnaeus � 1758) Hal ichoe res poe yi (Steindachner � 1867) Familia Scaridae Sca rus guaca•aia Cuvier, 1829 Fam ilia Opis tognathidae Opistognathus cu vie ri Valenciennes, 1836 Fam ilia Trichiuridae T richiu rus l eptu rus Linnaeus � 1758 Familia Scombridae Sco• be ro•o rus caval l a (Cuvier � 1829) Fam ilia Stromateidae Pep rilus pa ru (Linnaeus, 1758) Ordem Pleuronectiformes Familia Bo thidae Bothus ro binsi (Jutare , in : Topp & Hoff, 1972) Citha richthys spil opteus Gunter, 1862 Pa ra l ichthys b rasi l iensis (Ranzani, 1 840 ) Syacium micru rua Ranzani, 1840 Syaciu• papil osua ( Linnaeus, 1758) Familia Soleidae Achi rus l ineatus (Linnaeus, 1758) T rinectes pau l istanus (Ribeiro, 1915) Familia Cynoglossidae Sy•phu rus pl agusia (Bloch & Schneider, 180 1) ========================= ===================�============== * r 3 0 (Continua��º da tabela II) ===============================---------=�-================= Ordem Tetraodontiformes Familia Balistidae Bal istes capris cus Gmelim, 1788 Familia Monacanthidae Honacanthus cil iatus (Mitchill, 1818 ) Stephano l epis hispidus (Linnaeus , 1766 ) Familia Tetraodontidae Lago cepha l us l aevigatus (Linnaeus, 1766) Sphoe roides nephel us (Goode & Bean, 1882 ) Sphoe ro i des speng l e ri (Bloch, 1785) Spho reoides testudineus (Linnaeus, 1 758) Familia Ostraciidae Acanthost racio n quadrico rnis (Linnaeus, 1758) Fami l ia Diodontidae Chil omicterus a ntennatus (Cuvier, 1818) ===============================================-=====-�===== TOTAL - 134 espêcies. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ :n TABELA I II - Distribui�to das espécies de peixes , coletados nas sub-áreas de pesca . ================================-==========================================s========================== Espécies encontradas Notes vulgares Sub-áreas de pesca : 12 : @5 : !& : 17 : 19 : 11 : 11 ! ===================================================================================================•== CARCHARHINIDAE Cuchuhi aus l ithhs ca��o-ga lha-preta : X ! X n,11,rinodn li1Hdti caçlo-frango : X : X SQUATINI DAE ----------------------------------------------------------------------------------------- S411tin artntin ca��o-anjo : X : X RHINOBATIDAE ----------------------------------------------------------------------------------------- Ui1tht1s ,ucfllHs raia-viola : X : X : X za,tnil •ruirostris raia-viola : X : X : X RAJ I DAE ---------------------------------------------------------------------------------------------- laja afilSSizi raia-santa : X : X : X laja ,11ta■a raia : X : X : X NARCIMIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- luciH •rHiliHsis tre1e-tre1e : X : X DASYATIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- Dasyatis nyi raia X X X X lasyatis tittata raia : X : X 6,-11,a a1tntli raia-borbol eti : X X "YLIOBATIDAE ----------------------------------------------------------------------------------------- Aftdit1s ■ari■ari raia-pintada X X lylitbtis frnia,iJJ,i raia-sapo : X : X : X Ui11,t,n HHSIS ticonha : X : X X X "URAEMIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- 6,-aotàoru oct J htu 1oreia : X : X : X : X G,-ttOtrH tori1fa 1oréia : X CLUPEI DAE -------------------------------------------------------------------------------------------- 1,isthu■a t9litu sardinha-laje X X lirHf■h cJ■"tla sardinha-cascuda X X X X SardiuUa •nsilinsis sardinha-verdadeira X ,fHtH hrrtHri X c•i r1c,1trtdo1 •1,,t,ria11s I EN6RAULIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------ Cffntrnlis 1dnt1J1s aanjuba : X : X Atdti trict1tr aanjuba : X : X AR I I DAE ---------------------------------------------------------------------------------------------- lafff ■arias bagrt-bandeira X X fftÍHIS fflÍHS bagre-veludo X Scil41ic•t•1s I11isc1tis bagre-guri X X lttari■s ,,at4ic1ssis bagre-papai X X Arits s,i1ii bagre-aaarelo X X lff■H •u•a bagre-branco ' l X X X ===========z===============================2=================---------------------�--------------==-== I I I I I I I I I I I » I I » I I II I I » f I * II I I I I I I 1 I II I I I I I I tI I I » I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I II t II I I I I I I » I I I I I I I I I I » » » » I < I I I I I I I I I I I I I I I I I I II I I II I II J II I I I I I I I I I I * I I I I I I II I I II I I ( I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I II I I I I I I I I I I I »( I I r i i i » I i i i i it i i i i i i i i t l l l i » i « i t i l l l l i l l J » *i i l i i l i l i i i i < i i i i i i l i l l i i t i l 3 2 ( continua�o da tabe la I I I ) ===================================================================================================== esp�cies encontradas notes vulgares sub-áreas de pesca : 62 ! 65 ! 06 ! 07 : 09 ! 10 ! 11 ! -------------------------------- - --------------------------------------------------------------------- SYNODONTI DAE S,u41s tutrts peixe-l agarto : X ! X Tr;icàiuce,àd1s 110,s peixe-l agarto : X : X SADIDAE ---------------------------------------------------------------------------------------------- flro,hycis bns i l insi s abrbtea : X : X BATRACHOIDIDAE ---------------------------------------------------------------------------------------· Pori chthys ,oros iss iaas aanganga-liso : X : X : X ANTENARI I DAE ---------------------------------------------------------------------------------------- ràr,ult1 .snwr : X LOPHI I DAE ------------------------------------------------------------------------------------------ l,,ài1.s filstr,,àfsa.s peixe-sapo ! X OSCOCEPHALIDAE ---------------------------------------------------------------------------------------ltctce,Ml1s ,,s,.rtilit peixe-1orceg0 ! X : X : X ATHERINIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------ ltttHlniris •rHiJinsis peixe-rei : X HOLOCENTRIDAE ---------------------------------------------------------------------------------------- ffoJocntrus ucncioais j agurip : X : X : X : X FISTULARIDAE ----------------------------------------------------------------------------------------- Fist■briil hhnriil peixe-tro1beta : X : X SYNSNATHIDAE ----------------------------------------------------------------------------------------- li,,.cu,.s rti4i cavalo-aarinho : X : X SCORPAENIDAE ---------------------------------------------------------------------------------------- Scor,uu isthans is aang;inga : X TRISLIDAE -------------------------------------------------------------------------------------------- Pritttta.s ,-1cht1s cabrinha : X : X : X DACTYLOPTERIDAE -------------------------------------------------------------------------------------- Dlctyloptm1s rol i tus coib : X : X : X SERRANIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- Di,hctr11 ril4idt 1ichole-de-areia X X X ti,J,ctrn f,,.tsn 1ichole-de-areia X X X 1,ct,,.,.,u hnci badejo-quadrado X X 1,ct,rt,.,n rdril badejo-1ira X X X X X X 1,ct,,.,.,u 1icrtlf,is badejo-de-areia X X E,in,wl1s Hri, garoupa-de-Sto-To■� X X E,iu,klts fHZil garoupa-nrdadeira X X X X E,i11,wl1s liHlfa.s cherne X X X X A1,wstes ilftr garoupa-gato X 6RAMISTIDAE --------------------------------------------------------------------------------------- R-,,t i cu rndil l i peixe-sab� ! X PR IACANTHIDAE --------------------------------------------------------------------------------------- ,,i1c11th1s 1rt11t1s o l ho-de-e� : X : X Pri1cnths cr■t1ht1s o lho-de-cio : X PO"ATO"IDAE ------------------------------------------------------------------------------------------ PttilttHS Sillt;it,, enchova : X : X ================zz:::::::::===================:==================================================•===== I I I I I II I I I I I I I I II » I I I I 1 I « I I I I I I I I I I » I I I I x I * I r 3 3 ( continua�o d a tabela III) ===========================-====-==========-=-==--------------=-=-=================================== espécies encontradas no■es vulgares sub-áreas de pesca : 82 : 85 : ló : 87 : 89 : 18 : 11 : =================================�•===== ==================================================�========= CARANGIDAE lt1ic1ra11 11•1,,.,,cks CHtrtSctdr■s c•"s■r■s pa lo1beta 0Jift,Jitts SIJiHS guaivira StJttf s,t1,i11is peixe-galo StJttt ,,,,, peixe-galo C1r111 c•r,sos xerelete t,n,t,r■s ,.acht■s xixarro Tr1dtr■s J1tb1i x ixarro Tr1c•iaetu ftt4ti paapo-gal hudo X X X X X X 1 X X X X X X X ' X X X l Tr1c•iut1s cutlins paapo X X X X CENTROPO"IDAE ---------------------------------------------------------------------------------------- Cntro,eus ,ull,JJ■s roba lo : X : X : X : X Ctttre,ot■s 1141,ciaaJ is robalo-flecha ! X : X LUTJANIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- L■tjans s,11,ris caranha-ver1e lha : X : X : X : X L1tj111s a1alis caranha : X GERREIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- Euci aostoaus arguhus carapicl! ' X X X X X EtciusteHS f■li carapicÍI X X X X X Etftrrts •rasiJians carapicÍI X Jia,ttr■s eliUtsteus carapeba X X X ' Jia,ttr■s rN,.,ts carapeba X PO"ADASYIDAE ----------------------------------------------------------------------------------------- loridi1 9ressih1s l1,11J11 nr0Ji1rat11 11,11101 strit41ac•••ri corcoroca-sargo cor coroca cor coroca X X hti41as,s c1r,i1ffflnis corcoroca X X X X X X X lrth,ristis rdrr corcoroca X ' X X X Atisttrn■s s■rituttsis sargo-de-bei�o X X Atisotrens ri r9i1ic1s saleta X X X C.Hfft tdilis roncador X X SPARIDAE --------------------------------------------------------------------------------------------- Archsar91s rh1hi411Jis Di pJodus a rg,1t,us Cabos ,r111 ,a,r■s ,a9r■s sargo-de-dente 1ari1ba peixe-pena pargo X X X X ====================================================================================================== s I I I I I i I I X ! X ; X x : x : x ; x ; x x X n 3 4 ( continuai::ao d a tabe l a I I I ) =================================================================================e=====-============== espécies encontradas noees vulgares sub-áreas de oesr� : 02 ! 05 : 06 ! 07 ! @q ! 10 ! 1 1 ' ====================================================================::==========================•====== SCIAENIDAE 1,1ticirrks iHriCillS papa-terra h•riti c,r,iHs castanha CtfHSCÍHli ffiCiJicirrks aaria-luiza ,1riJt1ckr1s •ruiJi,1sis papa-terra licrtl"fttiis f1r1i,ri corvina l1ri11s •rrriceps oven ,1,,,.,s iCllitifas Is,,isths p1rri,i11is pescadinha fótftSCÍtl fflttl X X X X X X X X X X X X X X X X c,Nscitt Jtiircks pescada-branca X X X c,Nscitt j1Hictuis goete X St,Iitt,r r1strif,r canguá : X X X X KULLIDAE --------------------------------------------------------------------------------------------- l'stlff,rtH■s HC1Jit1s tri l ha : X : X l,r11,u ,arr■s tri l ha : X KYPHOSIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- 1,,hsts i1cistr piranj ica : X EPHIPPIDI DAE --------------------------------------------------------------------------------------··-- Cà1,te4iptu■s fiffr enxada : X : X : X : � CHAETODONTIDAE -------------------------------------------------------- ------------------------------- ChttHtt striit■s peixe-borboleta : X : X : X : X POKACANTHIDAE --------------------------------- ---------------------------------------------------- ,01ici1tks ,in peixe-frade : X : X PO"ACENTRIDAE ------ ---------------------------------------------------------------------------------- ANHf4■f HHtilis sargento ! X ! X : X : X : X : X : X "UGIL IDAE ------------------------------------------------------------------------------------------ lttiJ c■rtti parati : X : X : X l■fil lin tainha : X ! X LABRIDAE --------------------------------------------------------------------------------------------- Bodinu nfus budi'li> : X : X lilidtHts ,o,,i budilo : X SCARIDAE --------------------------------------------------------------------------------------------- Scins ftiCitiii peixe-papagaio : X OPISTOGHATHIDAE -------------------------------------------------------------------------------------- fpisttftit .. s c1ritri : X TRICHIUR I DAE ----------------------------------------------------------------------------------------- Tríc•í■r■s Jtpt■r■s espada : X : X : X : X : X SCO"BRIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------ Scnffrntr■s cd1Ih cavalinha : X STRO"ATEI DAE ----------------------------------------------------------------------------------------- ,,,riI1s p1r1 gordinho : X : X ! X BOTHIDAE --------------------------------------------------------------------------------------------- Cit•1ric•t•1s s,i1,,trr1s linguado X l lttks re•i1si l inguado X X X X S,iCÍII ,a,illtsll l inguado X X X s,1ci11 1icr1rn l inguado X X X ,1rilic•t•1s •risiiietsis l inguado X X X X ====================================�=====================z========•z========�z===========.:.�======m:: % X X I I I I I t I I I » I I I I I I » I I I I I » I I I I I I 1 II I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I 4 3 5 ( continuaµo da tabela III ) ==============================•===============================e=============�======================== espécies encontradas no■es vulgares sub-àreas de pesca : 82 : 85 : 86 : 07 : 89 : 11 : 11 : ============================s========================================================================= SOLEIDAE Ac•i rasl i 1ut1s linguado : X : X Triuctts ,11Hsh1ts l inguado : X X : X X CYNOGLOSSIDAE ---------------------------------------------------------------------------------------- Sya,hllm ph9usi i língua-de-sogra : X : X : X BALISTIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------- Bilistes Cil,riscts cangulo : X : X "ONACANTHIDAE ---------------------------------------------------------------------------------------- lo11c11tks ci1i1t1s peixe-porco : X : X St,,•1111,,ís •is,ius peixe-porco : X TETRAODONTIDAE --------------------------------------------------------------------------------------- h9octphalas l iuigitus baiacú-arara X X X X s,e,roidts ttst■4itHS baiacú X X s,Htrtidu s,r19Jtri baiacú X ' X X X X X X Sphtrtid,s tt,HI■s baiacú X OSTRACIIDAE ----------------------------------------------------------------------------------------- Ac11thstr1cit1 ,,i4ricortis peixe-cofre : X DIODONTIDAE ------------------------------------------------------------------------------------------ Chi loaycttras 11tt111tus baiaclr-de-espinho : X : X : X ====================================================================================e================= TOTAIS DE ESPECIES 132 : 99 : 23 : 58 : 18 : 78 : 38 : 38 : ====================================================================================================== I I I I I I I I I I I I I I I I I I I f I » I I I I I I I I I I I I I I I » I I I I I I I I I » I I I I t I I I I I I I I I I I I I I t I I TABELA IV - Lista de correspondtncia entre os tipos co1erciais de peixe, registrados, os no1es vulgares encontrados na literatura , e as respectivas esp�cies coletadas. ================================�==================================-= No1es vulgares ( locais ) No1es vulgares (li ter atura) Espkies registradas ===================================================================== arraia raia-santa filjil ifHSÍZÍ raia lijil ,bfili raia JHJiltiS SilJÍ raia Jasyiltis 9■ttiltil raia-borboleta •JIHfil i1JfilJfJi1 raia-pintada AfttNt■s NfÍlilfÍ raia-sapo lylit•iltis frr■i■,illri ticonha •• ÍNptrril hlH■s tre1e-tre1e lilrciH •rilsiJir■sis badejo badejo-quadrado lyct,,,,.,cil h■ilci badejo-1ira lydrr,,.rcil r■•ril badejo-de-areia lpdrr,,.rcil ■icr,Jrpis bagre bagre-veludo 5f■iff■S ffliff■S bagre-bandeira lilfff ■ilfÍHS bagre-guri Sciilftic•t.,s l■■isc■tis bagre-papai lttilri■s frilHÍCilssis bagre-a■arelo .Irias spilii bagre-branco lftnil llirN ca�3o ca�lo Ci1rcuri1■s li■•ilt■s ca�3o-frango l.,z,prit■tdt■ li1Ji11dri ca�o-anjo ca�lo-anjo Sf■ilti■il ilfff■ti■il castanha castanha •••ri■il ctrtidrs corvina corvina licrtptft■iils f■nirri cherne cherne EpiHpHJ■s IÍJfilt■s dourado dourado c.,,,.lil u,,.,■s espada espada Tric•i■r■s 1,,t■r■s galo peixe-galo SrJrH SftilpÍIIÍS SdrH H■rr garoupa garoupa EpiHpHJ■s f■ilZil garoijpa-Slo-To1� EpiHpHJ■s ■trit goete goetl! Cyusci11 j111icr1cis ========================�=:=========================================== 3 6 - I I I » I » ( continua�� da tabe la IV) ===================================================================== notes vulgares ( locais ) notes vulgares ( l i teratura ) espl!cies registradas ===================================================================== l inguado l inguado Cítlaricltl1s s,i1,,t,r1s l inguado lttl■s rtliHi l inguado S11ciu pi,ill,sn l inguado s,1cíu 1icr1ru l inguado ,1,1lícltlys lruiJir1sis taria-■ole ■aria-■ole c,uscit■ stri1t1s ■ari■ba ■ari■bá Ji,ltRS iffflfflS papa-terra papa-terra lr■ticirrl■s utriciHS pargo pargo ,ifns ,ttr■s pescada pescada c,uscitl ltiircll■s pescadinha pescadinha lso,istns pir,i,i11is robalo roba lo-f lecha c,,t,,,..,s INfCÍlilis robalo Cttfrt,ons piriltll■s ver1e lho ver■e l ho-caranha L1fjiHS SJlifris ver■e lho L1fj1ns 111Hs viola raia-viola lli1thf■s ,.,c,ll11s raia-viola z1,trri1 lrr,irostris xerelete xerelete C.r111 clrJsts ===================================================================== TOTAL DE ESPECIES 49 ===================================================================== 3 7 : i »» ------- S I K I LAR I DADE 1 1 00 l = 1 . 0 ) 1 �0 1 -------------- ri . CES : N° de ESPEC!ES IU 0 . 4 0 . :, 0 . 6 0 7 " . ; L' v - : areas : cotun1d . ; -------- : --------- --------- · --------- --------- · --------- -------+-------+--------+ ------------------------ SABACU , --L------------------------ PORCOS , -------------L--------------------------- ABRA�O . ------- DRAGO '. -----------L---------------------------------L------- GREGO CORONEL -------L-----------�----------------------------------------- ACAIA : --------- : --------- : ________ 1, --------- ·, --------- : ------ , 0 . 2 0 . 3 0 . 4 @ . 5 0 . 6 0 . 7 0 . 8 0 . 40 0 . 73 _ __ _ ____ ! 58 70 ________ , ________ . 30 . ' 38 0 . 28 30 0 . 39 -------- -------- 23 -------- ; -------- 18 18 ---------------+--------+ --------------------===================================================- 3 8 comunidade in terna ( Sabacu/Porcos/ Abra�o ) comunidades intermediá rias ( Coronel e Acaiá ) comunidade ex tern a (Drago/ Greoo ) F IGURA 4 - Den drog rama de similaridade entre as sub-àreas , q uanto às espé cies reg istradas , seg undo o I � dice de □chiai , com a divis�o das comunidades. — — — — — — — =r :sz:s: S: SS: == === = ===== == = = =- == = =========== l t i .l a 0.57 99 i t 0.53 125 i ! t I I I 3 9 primeira compreende as sub-áreas de Sabacu (AN-02 ) , Porcos (AN-06 ) e Abraâo (AN-09 ) ; a segunda reúne Drago (AN- 10 ) e Grego (AN- 1 1); a terceira e a quarta correspondem a Coronel (AN-05 ) e Acaià (AN-07 ) , respectivamente . Tais associa��es entre as sub-áreas podem ser explicadas por suas semelhan�as ambientais, uma vez que, para cada tipo de habitat, existe sempre um conjunto particular de espé cies a ele associadas (Luckhurst & Luc khurst, 1978; Lowe-MacConnel, 1987). Ao se considerar uma dada caracteristica, como tipo de fundo, pode-se observar que tanto Sabacu quanto Porcos apresentam areia e enquanto Abraâo tem predomin�ncia de areia, com algumas concentra�ees de lôdo nos pontos próximos à boca da Baia de Sepetiba; em todas, as profundidades s�o menores que 15 m. Da mesma forma, Drago e Grego se assemelham por serem áreas abertas, na faixa de profundidade entre 25 e 50 m, ambas apresentando fundo arenoso e pontos com cascalho e lôdo . Jà Coronel e Acaià, apesar de serem áreas contiguas e de profundidade mediana, entre 1 2 e 20 m , diferenciam-se entre si justamente quanto ao tipo de fundo, pois embora as duas tenham areia, cascalho e lajes submersas, Coronel possui um grande número de rochas e ilhotas sem praias arenosas significativas, enquanto Acaiá mostra fundo mais pobre em laj es, sendo predominantemente arenoso, com duas importantes faixas de areia: a Enseada de Araiatiba e a Praia de Provetá, separadas por costees rochosos . l tbdo , Ainda segundo a tabela I I I , 40 a SLtb-área que apresenta o maior n6mero de espécies coletadas é Sabacu ( 99 ) � seguida por Abraâo Grego ( 30 ) , Coronel (23 ) ( 70 ) , Porcos ( 58 ) , Drago e Acaiá ( 18 ) . Também ( 30 ) , pode-se observar que 3 espécies foram registradas em todas as sub áreas : Di pl odus a rgenteus, Abude fdu f saxat i l i s e Sphoe ro i des s peng l e r i . Somando-se a estas, 28 espécies foram encontradas em mais da metade dos locais visitados. Além disso, 13 espécies foram registradas apenas em Sabacu, 9 em Abra�o, 2 em Porcos e 1 em Aca i á. Com rela��º às comunidades destaca-se, quanto ao n6mero de espécies, (figura 4 ) , o conj unto Sabac6/ Porcos/ Abra�o (125), Coronel (23 ) e Acaiá (18 ) . seguido por Drago/ Grego ( 39 ) , Como demonstrou Anj os - ( 1987 ) , os locais que apresentam uma compos i ��o ambiental mais complexa, ou sej a, um maiorn6mero de bi6 topos, tendem a conter mais espécies do que aqueles onde existam poucos ou apenas um 6nico tipo de bi6topo. Portanto, o maior nivel primeiro grupo deve-se, provavelmente, de diversidade do ao fato de todas as trés sub-áreas se l ocalizarem no fundo da Baia, com grandes extensbes de manguezal, praias arenosas, várias laj es e ilhotas. Esta é, portanto, a regi�o mais rica em nichos ecol6gicos . A comunidade Drago/Grego, por estar em uma àrea aberta, pode ter menos espécies que a anterior, mas por apresentar uma grande variedade de habitats, mostra maior diversidade que as outras duas, situadas em ambientes mais 4 1 monótonos. Corone l tem fundo predominantemente rochoso � enquanto em Acaià o componente principal é areia . 3. 3 - Estatisticas da pesca Os dados de percentagens de rendimento pesqueiro se referem aos desembarques de peixes capturados nos bancos de camar�o, em pescarias artesanais realizadas durante o ano de 1988 ( tabe l a V } . Por estarem organizados por capturas mensais rea l izadas nas sub-áreas de pesca (pesqueiros) � s�o os registros mais comp l etos disponiveis. 3. 3. 1 - Principais grupos de peixes Foi observada a predomin�ncia de cinco tipos comerciais de peixes, quanto aos volumes de desembarques, durante o periodo estudado. As espécies representativas ( figura 5) , foram escolhidas entre as mais frequentes nos entrepostos de pesca l ocais. a) Arraias - Grupo de elasmobrênquios da ordem Rajiformes, compreendendo vàrias espécies na área em estudo, das quais , capturadas, as mais representativas, pelas quantidades s�o Das yatis sayi (Dasyatidae) e G i • nu ra a l tavela (Gymnuridae) . Ambas apresentam amp l a distribui��º geográfica , ocorrendo desde Massachusetts Argentina (Figueiredo, 1977; Fischer, 1978) . até a (EUA), TA B EI. J. V - De do. d e eit é ht lu d • p1t ,c e d• A 119 r• d •• R eb (1 988) . P er c:e rh ge n, d n re nd lm ert o, m en 11 1, , p or 1 ub -u ee , de p e1 c1 . --- --· · •- • • • n ---- --- ---- - . ,. .. . . . • 1•• -- - __ ., _ __ --- --- .... ... --- --- .... ... Ti po , c, >m er cl el , Pe rc elt eg en t do , r en dl n1 ert o• m en ,is b J• n rw n 11 r ,,b r rn el Ju n ju l "9 •' ,et __ __ _ .. • n - • • • __ __ _ .. --- --- • 11 11 • • - - .. , . ., ... ., . .. __ _ ---- -- - --- -- ---- -- - --- -- S- .l!IA CU [A N-02) --- --· · -- --- -- ---- -- --- --- .... , .... -=- -- -- ., ... ... --- --- . ... .... --- --- --- --- e rr e i• 13 2 - 42 2 - - 9 6 - - 9. 7 be de jo - - - - - - - 0. 7 - c: e c é (>- 6 R jo - - - - - - - - - cc, rv ln e - 19 .1 - - - - 10 9 - - ge lo - - - - - 10 .:2 - - - go et c, ·- - 28 .1 - - - 8. 1 7 1. 1 61 .7 lln gu od o 66 .8 :29 .1 6 .3 - 4 2 - 15 .6 6 ,i 11 .6 M �r hn b, - - - - - - - 0. 7 - pe po 1>te rr t1 - - - - 22 .6 - 3' .7 1 . 1 3 4 2 pe ,c: ,,d ,1 ·- 35 .3 - - 7' 1.8 80 .3 �19 .8 2 J. 1 12 .9 pe 1c ,,d ln he - - 7. 1 - - - - - - ro be lo 30 .1 16 .6 16 .4 - 1.4 - - - - ve rm el ho ·- - - - - - - 0; 3 - R EN O . M EN t"'-' IS (k g) 11 4 24 .1 42 .7 o i' 1 167 .6 :2 16 3X:I � -6 -- •- •::i • ---- -- . .... .. .... ... . .. .... ,. • 1-■ ,- - ,. .,. ai _ __ -- --- --- ---- ---- --• • c:s • • - V EF I0 LM E [A N-03) ... ..... •n • • • • • •• • • • a ..... .... •'- •1 • • · • • ai • • · __ _ , _ _ _ ---- -- . .... .. ---- --- ---- -- e rr e i e ·- - - - - - 10 0 - - gc, et c, - - - - - - - - 47 6 ttn gu ed o 100 100 - 10 0 - - - Ea .1 19 .1 pe ,c: i,d ,, - - - - - - - - 23 .6 pe ,c ,,d ln he - - ·100 - - - - - - í(l be ll) ·- - - - - - - 3 1J 3 9 J5 R EN O . M EN S. " S (k g) 11 3 10 1 1) o 34 4. 7 10 .6 ... ...... .. . . ., . . - --- -- olt nor,, d tz -- -91 -- - - - - - -- ---- - - • • ai • • • • • e • • ---- -- - - 40 - - - - 0 2 - - 2. 4 - - - - 49 .6 00 .8 - 39 .7 12 .7 63 .3 - - - - 0 .8 - 10 .6 6 2 - - - - - 1 7 .9 15. 7 - - - 26 2 61 9. 6 37 6 - - - - - -- ---· - -- --- - --- -=-- · • • r. • • ---- -- - - - - - - 100 100 - - - - - - - - - - 1 1 o ---- -- - --· ·-- TO T." S --· --- ---- -- ( k ill --- --- --- ···. !316 .6 2 1 • W .6 te "r. :C2 .6 2' $4 .8 2 11 4. 6 40 0 .4 ;) H 1.8 1 18'4 .1 ---- --- --·· ·· • • :a • • - ... ., .. �14 6 :?;? 2 2 .6 18 2 .6 l� ..2 ---- -- A N l..Ll. IS --- --- � - - - -- - 6.115 0 .1 1 0 05 2 .12 o .aia 42 .6 1 13 .1: ) 0 .1 1 6 .14 2 1.9 1 0 .115 7. 61 0 05 100 --- --- ---- -- 40 .4 6 ,9 215 .4 3 2 1.4 3 10) l> N [C ort ln •1• ct o de te be le \I ] ---- --- ---- - ri, o, e o>m er cl eb --- --- --- --- ---- --- ---- - 1 rr e le c e c e o co rY in e e ,p • d e go el e lln gu ed o m er ltt •n 1o l• p e p &t e rr e p e ,e e d at ro ba lo vi ol e R EN D. M EN S,. IS (k g) ---- --- --- -- • a • -= • • ---- -- e rr o lo c orY ln o g e lo g o et e ll n g u o d o p e p .t e rr • p e ,e t!l d tt v lo le R EN D. M EN 5'. IS (k g) .. ., . . . .. Je n --- --- .... .... 14 .1 - 2 .5 4 14 .4 1 .6 63 .1 - 0 .4 - - zn E. .... ..... --=- --.. - - - - - - - - o ---- --- -··· --- '""' ni er ..... ... --- --- • u • • • a ·• •:• •- - - - - - - - - - 97 .5 - 2. 6 - - - - - - - - - - o 6 1 .... .... .. ., .. ,. . .. . . . .. •• :si• •::. 78 .1 - - - - - - 1Cl l 2 1.9 - - - - - - - 36 .6 13 . , . ., .... -- ··-- - -- ---- ---- --- ---- - Pe rc en ;e ge n, ,t o• r en dl nl trt o, m •n •e b .,i.,, rn el Ju n Ju l ag i) ., ... . . . -·- ---- - -- ---- ---- --- ---- - SI .N D RI (A M04 ) • •• •i • • ra • ra r. • • :• • • n • • • ---- --- ---- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Ei9 ;J - - - - 6 .6 - - - - - - - - - - - - - - �2 2 - - - - 1:2 - - - - - - - - o 6 4 o o 1) .,... , ... .. . , . . ,. -- ---- ---- --- --- -- Cf.) Jl ON EL [A N-<l)] • :ei a, • =- - -·· ·•- -ta -- ■- - - - ---- --- ---- - - - - - - - - - - eG /3 - - ::JJ ,") - - - - - - 10 .2 - - a2 E,El ;2 - - - - - - - - � -1 11 8 - - - - - - o 1) 1 14 17 24 .6 --- --- ---- --- ---- -- ,et olt nw ---- --. ..... .. ---- -- .... ... -- -··- · • • a • • • - 6 .6 - - - 10 .6 - 1 11 2 - - - 46 .6 i"'3 .6 00 .6 - 8 2 17 .7 - - - - 2 - 64 .6 2 .6 - - - - - 0. 4 - 11 400 2 86 --- --- --- �-- ---- -- ---- --- • • si. • • • • ia -= • • - 215 .6 3 .7 - - - - - - - e-o .e 00 .6 - 6 s.e - 3 .3 - - 1.3 - - 2 - o Z-( 4. 6 329 ---- --- ---- - dez ---- -- - ---- - .. , . .. - ---- -- 3 1.9 - 1 .6 - 3 .6 619 .4 - - - 3 .6 - E 8 __ , __ __ --- --- .. ,. ., .. --- --- - - - - - - - - o ---- -- TO TA IS --- --- (k !J) ---- -- fJ7 9 46 .6 1 1 41 � .6 96 2 176 8 29 9 1.6 9:,? . 1 --- ··-- •• •u •• 11 3. 6 22 ;)4 .5 400 .6 SI:> 9 48 .6 6 .6 oce.s ---- -- AN LIà IS ---- -- � ·-· ·-· 9 .1 0 .9 4 .8 12 &l .6 10 ;) 18 ;) o.a 3 0.9 02 100 --- --- ---- -- 14 2.7 4,") 694 11.8 1.1 6 0.7 100 l> l,I * . [C ort ln •J •• :• o oll• te b• I• V] ---- --- ---- -•"' • • ra • Ti po , c1 >m ,r cl el 1 Jot n • • • • • n • • • • • ., m - • • ra m ---- -·· · ---- - -- ---- - eir re l• - bl di& jo - ce co o - co ce o- "n jo - ch .ar n, - co co ro ,:e - co rv ln e - do ur ed o 84 .9 ge lo -- ge r• up ot -- go eh - lln gH do 6 m er l• m (II • 9 .1 p 111 p e h rr 11 - p e 1c o, d< 1 -- rt1 b • lo - 1 1l ol e - R EN O . M EN S. 'I S (k g) 14 2 .6 • • • • • n =- • • • • • � m • • m • __ __ _ .. - ---- � . .. . . . .. e r r • I• - co rv ln e - g e r(l 1J p o, -- go el e - lin gu ad o - p e p H e rr e -- pe u :11 d, 1 - R EN O . M EN S-. IS (k g) o ..... . ,.. --- --- 11111 m • -- -- • • • • • • • • n • t•--- --- ---- - 3 1.6 - 1. 1 - - - - - 9 .4 - - - - - - - - - - - - 13 .4 -- 29 .6 100 - - - - 4 - 2 .S - 8 .6 - � .6 8 ra a t• • • lh • • • · • • ,_ ., __ __ -- ---- - 11)0 - - - - - - - - - - - - 1� .6 o ... -- -- eb r .... .... .... .... - - - - - - 29 - - -- &l .3 6 .9 3 .8 - - - -- 16E l.6 1a • • • n • .... .... - - - - - - -- o .. . . ... --- --- ---- --- ---- - P.a rc ert ,19 -.,n � do 1 re nd lm ert o, m •n 1e l1 m al ju n ---- -- .. ... ... ,l. � P, ... .... _, _ __ __ - 7 .1 - - -- 10 .3 - - - - - - - 1.S - - - 16 2 -- - 9 .S - 'ZJ .7 4 1 2 37 2 - - - 18 24 .6 6 .1 - 6 .4 - i"8 183 8 a • • • • • m • • • •i • LO W '.il . • • • • n • • • • • a1 • - - - - - - - - - 100 - - - - o 2 ju l • go .. __ __ _ -- ---· [à M07'] - - -- -- - - - - - - - 34 4 .1 - - 2 - - - - - 10 .6 - - 1.6 - - - - - 0 .6 16 .S 77 .1 16 2 8 .3 - 6 6. 8 - 16 .8 3 .3 - - - - 29> 2 S36 .6 - - - • •i • - - - - - - [.I. N-08] ---- -- . .... .. - 23 .6 6 .4 - - - - 2'2 .6 94 .6 47 .1 - - - 6 .8 6E.i 48 .8 ---- -- u t ---- -- ---- -- - - - - - - 0,1 - - - ;)8.7 '50.4 - - 0.7' - - 7J1.7 ... .... ---- -- 70 .8 - - - � - 4 2 24 ) ----- --- ---- - o tt nOII ---- --- ----- - ... .... --- --- - - - - 32 - - 1.6 - - - - 6 .6 - - - - - - - 77 00 .6 9 .7 4. 7 1.J - - - - 3. 3 - - 2 .3 - 466 13 7. 6 -- -- -- -• =-=-= •• • • • ca • • • • • • • • - 16 .8 16 .4 - 1.4 - 67 .1 4'3 .6 8. 7 3 1. 1 - 4. 6 6 - 31 6. 6 88 .6 .... . , .. dea: • • .a • • · .... . , .. - - - - - - - - - - - - - - - - - o • • =- m • • ---- -- - - - 66 34 - - 23.5 ---- --- ---- - T❖ T.I. IS ---- --- -··-- - (k g) ---- --- -··-- - 2 11) 2J5 � .6 2 2 1 3 1 9) .6 12 1 3:1 ., 143 1) 3 77'8 .1 8IS rr 146 � 9 .6 �� s �(15 1," ) • • • ., • • • • e• • • • • • ,. .., • • • • n • • • 65 e:I S 6 271S 16 1 4 22 ;3 67'2 8 - --- -- .l.t R.l l.l S ..... .... � ---- -- 6.9 0.1 1.3 0.1 0.7 3 4 09 0.1 4'S.9 :;is .6 2.8 0.6 4.8 0.3 1.1 100 • a =-- • • • .... ... 9 .8 10 2 0 .9 48 2 215 .4 0. 7 3 .9 100 t>, t>, ) (C Nt ln ue ce o de le h l• V] • • • • • • • • • • • • • m • • ea • Ti po • ct> m er cl el , J• n __ __ _ .. - ---- -•• • • ia m ---- --- ---- -•wi •• -- er re i• 16 .8 bod ej o - b'!,' r• - ce ce o - c• ce &- an jo - ch em e - co iv ln e 6 :J do ur ad o 7 ger ou p,s - 9 " • · :0 .8 lln gu ed o 3U m tt' � nl ol • 3 .7 pe p. t• m • - pe rg o - pe tc ed e 1.8 pe ,c ed ln he - •• m bis lo1 - ro be lt> - Yl ol e - xti re lel: e 9. 7 R EN D . M EN SA. IS (k g) 286 2 ---- --- --- - --• - • ta • _ _ _ _ _ .. - -- - - --- ---ln ar re ie - co rv ln e - go et e 100 lln gu ed o - pe tc ,sd 11 - R EN O . M EN S-' IS (k g) 3$ .6 ..... ... --- --- ,_ m er ia ai • • la - -- - - - - - ,_. , __ __ --- --- 37 .1 17 .4 1.3 - - - - - - - 11 .1 - - 22 - - - -- 1e ;.e 16 .3 34- .8 34- .tl - - - - - - - 2 .8 - 7.8 - - 2 .9 1. 4 1 3 1.3 - -- 19: 1.1 140 .i" ,. .., __ __ --- --- .. .. . . .. .. - - - - - - - - - - - -- - - - - o o .... .... eb r .. . . . .. . .... .... :.![ 12 - - - -- 1 .4 - -- 2T .3 48 .1 -- - - - - - -- -- 1U.,.3 ... .. ... n • • • n • - -- - - -- o ---- --.. ... ... --- --- --- ---- Pe rç e,t o,g ,,n • do , re nd lm e,t o, m en •• b m el ju n - - - - -- · - - • • a: • ,.8 1'\t. 1,0 ---- -- - ---- - - - - - - 29 .3 - - - - -· - 4 .7 - - - - - -· - 00 2 69 .9 13 2 - - 40 .6 - - 1.9 - - - - - 1. 9 - 4 .7 - - - 10. .8 148 ... .. ... --- --- D A.t .G •) • • • • n • • • • • ar • - - - - - - 100 - -· - 2 o ju l ,9 0 --- --=- ... ... - ('- N 09J ---- --- ---- - - 9. 4 - - - - - 4 .6 - - - - - 1.8 - - - 1. 1 - 36 .8 100 :28 .9 - 6 .1 - - - - - 13 .4 - - - - - 0 ,') - - - - 6 .6 356 .8 __ _ _ _, _ ---- -- (.t. N ·1C q ---- --- ---- - - - - - -· 9 1.8 100 8 2 -- - 7 E, 6 1 ---- -- •• ---- -- ---- -- - - - - - - - - - 218 9.9 - - - 6.1 - - - -· - 1;;().9 . .. ..... ---- -- - - - - -· o ---- --- ---- - o lt """' ... .... .. ,. ., .. ---- --. . ,.. . .. 2 1. 6 3. 7 - - - - - 0. 9 - 0. 8 - - 11 .9 8. 8 -- - - - 46 .7 66 .� 19 .1 16 .6 1. 7 - - 6. 9 - 1. 1 - 2. 7 -· - - - -· 2. 9 6. 8 - - - 10 0. 5 3i'6 .6 .... .... --- --- -- -- -- -• •tsi •• 3'.I . 1 2 3.7 - 36 67 .4 :.."3 .7 3) ,6 17 .7 1 . 9 - al9 !l3 ---- -- d ez • • a: • • - · • • r. • • 6. 4 - - - - - 10 - - 18 .6 62 .9 - 8 .8 - 3.4 - 6 - 1 .6 - 124 .6 ---- -- - - - � - - - - - - - o - --- - - -- ---- - JC, 1' .IS • • • - • • • • n • • • (k (I ---· -- - ---- - 27 1.6 2 .6 31 19 .6 3 2 1 121!1 .6 2) 4 71 8. 6 74 12 46 .6 00 4 9'.l .7 11 7 .6 2 1.6 00 .6 'Z7 21 El9 ,9 • • • • • • • • n • • • ---- --- ---- - 64 32 .6 232 .6 7 4 4 40 7 ---- -- AP IU " S • • n • • • � • • a • • • 12 .4 0 .1 1.4 0 .9 0 .1 1 6 .8 0 .9 0 2 32 .8 33 .9 2. 1 3. 7 0. 1 4. 1 0 .6 0 ,'3 3. 7 1 2 10 ) .... ... ---- --- 16.7 8 67 .1 18 2 100 45 ) ( (C ort ln ue ce o ,1,, te b., lit V] ---- --- ---- --- --·· · _ _, __ '-_ --- --- Ti po , c om er ci ei , jit n r,w m e r --=- --- -- •• :a• ca ai • • 1• •1 191 1n • • ra • a a • • • • ---- --- --- -- ... . ,.., 1• •1• •- - -- -- -- 1 rr e le - - - ce ce o -- - - Cil Cl!l O-- lln jo -- - - e,u te nh e - -- - co rv ln 11 - - - ge lo - - - 9o et t1 -- -- - lin gu ad o - -- - pe p" er re -- - - - pe rg o -- - - pe ,c ed l! -- -- - A EN D. M EN S. " S (lq {l o o o
Compartilhar