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equilíbrio hídrico e eletrolítico ● Homeostasia hídrica e eletrolítica Os mecanismos de controle homeostático para o equilíbrio hidroeletrolítico no corpo buscam manter quatro parâmetros: volume de líquido, osmolalidade, concentração de íons individuais e pH. - A osmolalidade do LEC afeta o volume celular Maior osmolalidade do LEC, a célula apresentará um volume celular diminuído e vice-versa. - Múltiplos sistemas integram o equilíbrio hidroeletrolítico O processo do equilíbrio hidroeletrolítico é realmente integrado, uma vez que envolve os sistemas respiratório e circulatório, além das respostas renais e comportamentais. ● Equilíbrio hídrico - A ingestão e a excreção de água são equilibradas - Os rins conservam a água - A medula renal produz urina concentrada - A vasopressina controla a reabsorção de água Vasopressina (hormônio antidiurético) é produzida no hipotálamo e liberada pela neuro-hipófise AQP - aquaporina AMPC - Essa ligação ativa uma proteína G e o sistema de segundo mensageiro do AMPc O processo, no qual partes da membrana celular são alternadamente adicionadas por exocitose e removidas por endocitose, é denominado reciclagem da membrana - O volume sanguíneo a osmolalidade ativam osmorreceptores Quais estímulos controlam a secreção da vasopressina? Eles são três: osmolalidade plasmática, volume sanguíneo e pressão arterial O estímulo mais potente para a liberação da vasopressina é o aumento da osmolalidade plasmática. A redução da pressão arterial e do volume sanguíneos são estímulos menos poderosos para a liberação da vasopressina. Em adultos, a secreção de vasopressina também apresenta um ritmo circadiano, com secreção aumentada durante a noite. Como resultado desse aumento, menos urina é produzida durante a noite do que durante o dia, e a primeira urina excretada pela manhã é mais concentrada. Uma teoria para a causa da enurese noturna em crianças (i.e., crianças que urinam na cama) é que elas têm um retardo no desenvolvimento do padrão normal de secreção aumentada de vasopressina durante a noite. Com menos vasopressina, o débito urinário da criança permanece elevado, fazendo a bexiga urinária encher até a sua capacidade máxima e esvaziar espontaneamente durante o sono. Muitas dessas crianças podem ser tratadas com sucesso com um spray nasal de desmopressina, um derivado da vasopressina, administrado antes de dormir. - A alça de Henle é um multiplicador de contracorrente A vasopressina é o sinal para a reabsorção de água para fora do túbulo renal, porém o fator-chave para a capacidade de o rim produzir urina concentrada é a alta osmolalidade do interstício medular (compartimento de líquido intersticial do rim). Sem ela, não haveria gradiente de concentração para o movimento osmótico da água para fora do ducto coletor. O que gera essa alta osmolaridade do LEC? E por que a osmolalidade do líquido intersticial não é reduzida quando a água é reabsorvida do ducto coletor e do ramo descendente da alça de Henle? Dessa forma, os vasos retos são parte importante na manutenção da alta concentração de solutos na medula. A uréia aumenta a osmolalidade do interstício medular: A alta concentração de solutos no interstício medular é apenas parcialmente decorrente do acúmulo de NaCl. Aproximadamente metade dos solutos neste compartimento é ureia. De onde vem essa ureia? Durante muitos anos, os cientistas pensaram que a ureia atravessava as membranas celulares apenas por transporte passivo. Entretanto, atualmente, sabemos que há transportadores de membrana para a ureia nos ductos coletores e na alça de Henle. Uma família de transportadores consiste em carreadores de difusão facilitada, ao passo que outra família apresenta transportadores ativos secundários acoplados ao Na+. Esses transportadores de ureia ajudam a concentrar a ureia no interstício medular, onde ela contribui para a alta osmolalidade intersticial. ● Equilíbrio de sódio e do volume do LEC A osmolalidade mais alta do LEC tiraria água das células, fazendo elas encolherem, alterando a função celular normal. - A aldosterona controla o equilíbrio de sódio A reabsorção de Na+ nos túbulos distais e ductos coletores renais é regulada pelo hormônio esteroide aldosterona O alvo primário da aldosterona são as células principais (células P) - A pressão arterial baixa estimula a secreção de aldosterona - Peptídeos natriuréticos promovem a excreção de NA+ e água *arteríola aferente´ natriurese - perda de Na+ Um hormônio relacionado, o peptídeo natriurético cerebral (PNC), é sintetizado por células miocárdicas ventriculares e por certos neurônios do cérebro. ● Equilíbrio do potássio A aldosterona (mas não outros componentes do SRA) exerce um papel fundamental na homeostasia do potássio. ● Mecanismos comportamentais no equilíbrio de sal e da água - A ingestão hídrica repõe a perda de líquidos - Baixa concentração de sódio estimula o apetite por sal Os centros de apetite por sal estão no hipotálamos, próximos aos centros de sede - Comportamentos de evitação ajudam a prevenir a desidratação ● Controle integrado do volume e da osmolalidade - A osmolalidade e o volume podem mudar independentemente - A desidratação desencadeia respostas homeostáticas ● Equilíbrio ácido básico O equilíbrio acidobásico (também denominado homeostasia do pH) é uma das funções essenciais do corpo. O pH de uma solução é medido como sua concentração de H+ - Mudanças no PH podem desnaturar proteínas - Os ácidos e as bases no corpo são provenientes de muitas fontes - A homeostasia do PH depende de tampões, dos pulmões e dos rins - Sistemas tampões incluem proteínas, íons fosfato e HCO3- - A ventilação pode compensar as alterações do pH - Os rins usam tampões amônia e fosfato - O túbulo proximal secreta H+ e reabsorve HCO3- - O néfron distal controla a excreção de ácido - Os desequilíbrios ácidosbásicos podem ser respiratórios e metabólicos
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