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Equilíbrio hídrico e eletrolítico Os mecanismos de controle homeostático para o equilíbrio hidroeletrolítico no corpo buscam manter quatro parâmetros: volume de líquido, osmolalidade, concentração de íons individuais e pH Homeostasia hídrica e eletrolítica Os mecanismos que mantêm o equilíbrio hidroeletrolítico são físicos e coportamentais: 1. Os rins 2. Fezes 3. Suor 4. Os pulmões (eliminam água e auxiliam na remoção do H+ e do HCO- através da excreção do CO2) 5. Sede 6. Apetite por sal Por que nos preocupamos com a homeostasia dessas substâncias? A água e os eletrólitos estão associados com o volume do líquido extracelular e com a osmolalidade. Alterações no equilíbrio do K+ podem causar sérios problemas nas funções cardíaca e muscular, devido a alterações no potencial de membrana das células excitáveis. O Ca2+ está envolvido em vários processos corporais, desde a excitose e a contração muscular até a formação dos ossos e a coagulação, ao passo que os íons H+ e o HCO3- são aqueles cujo equilíbrio determina o pH corporal Osmolaridade Osmolaridade é a concentração total de solutos em uma solução Baixa: menos partículas por soluto Alta: mais partículas por soluto A mudança da osmolalidade do líquido extracelular (LEC) muda o volume celular ( intra) porque a água move-se para dentro ou para fora da célula Osmolaridade diminui: ingestão de água excessiva, a água move-se para o interior das células e elas incham Osmolaridade aumenta: aumenta como resultado da ingestão de sal,a água se move para fora das células e elas encolhem Observação: Consumir sal aumenta a osmolaridade, retém líquido, ou seja, aumenta absorção de água nos vasos aumentando a pressão Alteração da osmolaridade: ADH Alteração da pressão: sistema renina angiotensina aldosterona O sistema renina-angiotensina-aldosterona trata-se de uma série de reações concebidas para ajudar a regular a pressão arterial. 1.Quando a pressão arterial cai, os rins liberam a enzima renina na corrente sanguínea 2.A renina se divide o angiotensinogênio, uma grande proteína que circula na corrente sanguínea, em partes. Uma parte é a angiotensina I 3.A angiotensina I, que se mantém relativamente inativa, é dividida em partes pela enzima de conversão da angiotensina (ECA). Uma parte é a angiotensina II, um hormônio que é muito ativo 4.A angiotensina II faz com que as paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas) se contraiam, aumentando a pressão arterial. A angiotensina II também provoca a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais e da vasopressina (hormônio antidiurético) pela hipófise 5.A aldosterona e a vasopressina fazem com que os rins retenham sódio (sal). A aldosterona também faz com que os rins excretem potássio. O aumento de sódio faz com que a água seja retida, aumentando, assim, o volume de sangue e a pressão Em geral, a manutenção da osmolalidade do LEC dentro de uma faixa normal é essencial para manter a homeostasia do volume celular Múltiplos sistemas integram o equilíbrio hidroeletrolítico Envolve os sistemas respiratório e circulatório, além das respostas renais e comportamentais Ajustes feitos pelos pulmões e pelo sistema circulatório estão principalmente sob controle neural, podendo ser executados de forma bastante rápida. A compensação homeostática pelos rins ocorre de forma mais lenta porque os rins estão principalmente sob controle endócrino e neuroendócrino Exemplo: Mudança na pressão arterial, que resulta de um aumento ou de um decréscimo do volume sanguíneo, é rapidamente corrigida pelo centro de controle cardiovascular no encéfalo Se as mudanças de volume são persistentes ou de grande magnitude, os rins agem para ajudar a manter a homeostasia. Sinais provenientes dos barorreceptores carotídeos e aórticos e dos receptores atriais de volume iniciam uma resposta neural rápida, mediada pelo centro de controle cardiovascular, e uma resposta mais lenta, gerada pelos rins. Além disso, a baixa pressão do sangue estimula a sede Em ambas as situações, a função renal é integrada com o sistema circulatório para manter a pressão arterial dentro de uma faixa normal Devido à sobreposição das suas funções, uma mudança produzida por um sistema,seja renal ou circulatório,provavelmente tem consequências que afetam o outro. Respostas endócrinas iniciadas pelos rins têm efeitos diretos no sistema circulatório, por exemplo, e hormônios liberados pelas células do miocárdio atuam nos rins. Respostas simpáticas provenientes do centro de controle cardiovascular afetam não somente o débito cardíaco e a vasoconstrição, mas também a filtração glomerular e a liberação de hormônios pelos rins Lembrete: a manutenção da pressão arterial, do volume sanguíneo e da osmolalidade do LEC formam uma rede interligada de vias de controle. Equilíbrio hídrico Para manter um volume constante de água no corpo, devemos ingerir a mesma quantidade de água que excretamos: a ingestão precisa ser igual à excreção. Existem várias formas para o ganho e a perda de água diária Regulação volume Osmorreceptores- detectam variação da osmolaridade, aumentada vai gerar perda de água e vai liberar ADH na neuro-hipófise O efeito da osmolalidade plasmática na secreção de vasopressina, maior osmolalidade- maior liberação de ADH ou vasopressina; Osmolaridade chega a 280 no plasma, a vasopressina começa a aumentar proporcionalmente Mudanças na osmolalidade durante a passagem do líquido pelo néfron A vasopressina promove a inserção de poros de água na membrana apical A vasopressina torna o epitélio do ducto coletor permeável à água LEMBRETE: Peptídico- adh – meia vida curta Vasopressina Se a urina é mais diluída ou mais concentrada depende ADH Mais concentrada- mais liberação de ADH Mais diluída- menos liberação de ADH (VOLUMOSA)
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