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SISTEMA DE ENSINO
LEI ESTADUAL N. 
869/1952
Estatuto dos Servidores Públicos do 
Estado de Minas Gerais – Parte I
Livro Eletrônico
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Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais – Parte I
LEI ESTADUAL N. 869/1952
Diogo Surdi
Sumário
Estatuto dos Servidores de Minas Gerais – Parte I ................................................................. 3
1. Abrangência e Linha do Tempo ................................................................................................. 4
1.1. Concurso Público ...................................................................................................................... 5
1.2. Provimento ................................................................................................................................ 7
1.3. Posse ..........................................................................................................................................12
1.4. Exercício ....................................................................................................................................15
1.5. Estágio Probatório .................................................................................................................. 17
1.6. Estabilidade ............................................................................................................................. 18
1.7. Vacância ....................................................................................................................................20
2. Remoção e Substituição .......................................................................................................... 23
2.1. Remoção ................................................................................................................................... 23
2.2. Substituição ............................................................................................................................24
3. Da Frequência e do Horário ....................................................................................................24
4. Tempo de Serviço ...................................................................................................................... 26
Resumo ............................................................................................................................................28
Questões de Concurso ................................................................................................................. 33
Gabarito ........................................................................................................................................... 37
Gabarito Comentado ....................................................................................................................38
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Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais – Parte I
LEI ESTADUAL N. 869/1952
Diogo Surdi
ESTATUTO DOS SERVIDORES DE MINAS GERAIS – 
PARTE I
Olá, concurseiro(a), tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, estudaremos todos os detalhes sobre a Lei Complementar Estadual 
n. 869/1952, norma que estabelece o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mi-
nas Gerais. 
É importante mencionar que a norma em estudo foi editada no ano de 1952, quando es-
távamos na vigência de outra Constituição Federal. Sendo assim, diversos são os artigos e 
dispositivos que não estão, atualmente, em vigor, conforme veremos no decorrer da aula. 
Para treinar o conhecimento aprendido, selecionei questões anteriores e questões adapta-
das ao estilo da prova. 
Grande abraço e boa aula!
Diogo
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Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais – Parte I
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1. AbrAngênciA e LinhA do Tempo
A Lei Complementar n. 869/1952 é a norma que institui o Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos do Estado de Minas Gerais. É por meio das disposições da mencionada lei, dessa for-
ma, que os servidores estatutários encontram todos os direitos e garantias a eles conferidos, 
bem como os requisitos para o seu exercício. 
No entanto, as disposições da Lei Complementar n. 869/1952 não se aplicam a todos os 
agentes públicos, mas sim apenas aos servidores públicos civis estaduais, o que implica dizer 
que os empregados públicos, regidos pela CLT, não estão compreendidos dentro do campo de 
atuação do estatuto estadual. 
Da mesma forma, a norma não se aplica aos servidores públicos estatutários dos demais 
entes federativos, tal como a União e os Municípios. Ainda que esses servidores sejam regidos 
por um estatuto, caberá ao respectivo ente federativo, por meio de lei, a sua edição.
A LEI COMPLEMENTAR N. 869/1952 É APLI-
CADA
A LEI COMPLEMENTAR N. 869/1952 NÃO É 
APLICADA
Aos servidores estatutários da Administração 
direta estadual.
Aos empregados públicos estaduais, que são 
regidos pelas disposições da CLT.
Aos servidores das autarquias e fundações 
estaduais.
Aos servidores públicos da União, do Distrito 
Federal e dos Municípios.
Ao Ministério Público e ao Magistério. Aos militares.
A linha do tempo do serviço público é uma forma de compreendermos todo o processo de 
ingresso, desenvolvimento e saída de um respectivo servidor no serviço público. 
Por meio de sua análise, é possível ter uma visão global de todas as etapas e compreender 
os diversos institutos aos quais os servidores estão sujeitos.
Dessa forma, a linha do tempo do serviço público compreende, basicamente, as seguintes 
fases: concurso, provimento, posse, exercício, estágio probatório, estabilidade e vacância.
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1.1. concurso púbLico
O concurso público é a forma objetiva de selecionar servidores, primando pelo princípio da 
impessoalidade e assegurando igualdade de condições a todos os candidatos.
No entanto, não é de qualquer forma que tal processo pode ser realizado. Caso assim o 
fosse, seria muito fácil administradores mal-intencionados fraudarem as regras previstas e 
concederem certos favorecimentos para determinados candidatos, desrespeitando gravemen-
te a impessoalidade, princípio basilar de toda a atividade administrativa. 
Por isso mesmo é que a Lei Complementar n. 869/1952 se preocupou em estabelecer 
diversas regras a serem observadas pela Administração Pública quando da realização de con-
curso público. Tais regras, salienta-se, devem observar as disposições constitucionais sobre 
a forma de realização dos concursos públicos, disposições estas de observância obrigatória 
para toda a Administração Pública.
Nos artigos relacionados com a realização dos concursos, a norma faz referência ao art. 
21 da Constituição Estadual. Sendo assim, é importante que tenhamos conhecimento das re-
gras do mencionado artigo. 
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Art. 21. Os cargos, funções e empregos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
§ 1º A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público 
de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em 
lei de livre nomeação e exoneração.
§ 2º O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável, uma vez, por igual 
período.
§ 3º Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso públi-
co será convocado, observada a ordem de classificação, com prioridade sobre novos concursados, 
para assumir o cargo ou emprego na carreira.
§ 4º A inobservância do disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo implica nulidade do ato e punição 
da autoridade responsável, nos termos da lei.
Perceba que o concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, mas nunca, 
para os servidores estaduais, poderá ser exclusivamente de títulos.
Da mesma forma, o concurso terá validade de até dois anos, e a sua prorrogação, que po-
derá ocorrer uma única vez, deverá ser pelo mesmo prazo inicialmente previsto para a validade 
do certame.
Exemplo: poderá a Administração, por exemplo, realizar concurso com prazo de validade de 
um ano, estabelecendo no edital que o prazo ali estabelecido poderá ser prorrogado uma única 
vez, por igual período.
Assim, vencido o prazo do concurso, pode a Administração (trata-se de uma faculdade) prorro-
gar a validade do mesmo por mais um ano ou realizar um novo concurso.
“E poderá a Administração publicar edital de concurso com o prazo de validade de dois anos, 
improrrogáveis?”
Perfeitamente, pois nenhuma regra foi desrespeitada. O que houve apenas foi que a Adminis-
tração, discricionariamente, optou por não estabelecer a possibilidade de prorrogação.
“E se fosse publicado um edital com prazo de um ano, estabelecendo a possibilidade de pror-
rogação por três vezes e estando, por isso mesmo, com prazo total inferior a quatro anos, seria 
válido?”
Ainda que o prazo total de quatro anos não tenha sido superado (2 + 2), foi desrespeitada a 
regra de uma única prorrogação, devendo o edital ser considerado nulo neste aspecto.
“E se houver um edital regulamentando um concurso e estabelecendo como prazo de valida-
de dois anos, com a possibilidade de prorrogação por um ano. Estaria a Administração, nessa 
situação, respeitando a lei complementar?”
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Aqui, há uma situação interessante: uma única prorrogação e o prazo total respeitado. No 
entanto, além dessas regras, não podemos nos esquecer de que a prorrogação, em todos os 
casos, deve ser pelo mesmo período inicialmente previsto no edital: 1 ano + 1 ano, 2 anos + 2 
anos, 6 meses + 6 meses.
Em sintonia com as disposições da Constituição Estadual, merece destaque as disposi-
ções dos arts. 16 a 19 do Estatuto dos Servidores, de seguinte teor:
Art. 16. A primeira investidura em cargo de carreira e em outros que a lei determinar efetuar-se-á 
mediante concurso, precedida de inspeção de saúde.
Parágrafo único. Os concursos serão de provas e, subsidiariamente, de títulos.
Art. 17. Os limites de idade para a inscrição em concurso e o prazo de validade deste serão fixados, 
de acordo com a natureza das atribuições da carreira ou cargo, na conformidade das leis e regula-
mentos e das instruções respectivas, quando for o caso.
Art. 18. Não ficarão sujeitos a limites de idade, para inscrição em concurso e nomeação, os ocupan-
tes de cargos efetivos ou funções públicas estaduais.
Art. 19. Os concursos deverão realizar-se dentro dos seis meses seguintes ao encerramento das 
respectivas inscrições.
Parágrafo único. Realizado o concurso será expedido, pelo órgão competente, o certificado de ha-
bilitação.
1.2. provimenTo
Realizado o concurso, é o momento de a Administração chamar os candidatos aprovados. 
Tal como ocorre com o prazo de validade, uma série de regras devem ser estabelecidas pela 
respectiva Administração.
Dessa forma, o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade com-
petente, que é, no âmbito estadual, o Governador. 
Art. 11. Compete ao Governador do Estado prover, na forma da lei e com as ressalvas estatuídas na 
Constituição, os cargos públicos estaduais.
Os cargos públicos são acessíveis a todos os brasileiros, observados os requisitos que a 
lei estabelecer. 
De igual forma, os cargos de carreira serão de provimento efetivo. Já os cargos isolados, 
em sentido oposto, serão de provimento efetivo ou em comissão, segundo a lei que os criar.
A Lei Complementar n. 869/1952 estabelece diversas formas de provimento de car-
go público:
• nomeação;
• promoção;
• reintegração;
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• readmissão;
• reversão;
• aproveitamento.
Ainda que o texto da norma estadual preveja a transferência como uma das formas de pro-
vimento, o STF possui entendimento sumulado acerca da inconstitucionalidade do instituto. 
Súmula Vinculante n. 43
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, 
sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que 
não integra a carreira na qual anteriormente investido.
De igual forma, a forma de provimento readmissão teve todos os seus artigos revogados por 
normas posteriores à edição do estatuto.
Das formas de provimento elencadas, apenas a nomeação é considerada forma originária, 
sendo que as demais são classificadas como forma de provimento derivadas. 
Como forma de facilitar a compreensão das formas de provimento previstas na Lei Com-
plementar n. 869/1952, veremos cada uma delas por meio dos quadros a seguir:
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Nomeação
Trata-se a nomeação do modo clássico de prover o servidor no cargo público, podendo ocor-
rer nas seguintes situações:
a) em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado que, por lei, assim 
deva ser provido;
b) em comissão, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei, assim deva ser 
provido;
c) em substituição no impedimento legal ou temporário de ocupante de cargo isolado de 
provimento efetivo ou em comissão.
No caso doscargos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento efetivo 
ou cargo de carreira, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação em concurso 
público anteriormente realizado.
Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados como de livre nomeação e 
exoneração, tal característica nem sempre está presente. 
E isso ocorre porque os cargos em comissão são destinados às funções de direção, chefia 
e assessoramento, podendo, por isso mesmo, ser livremente escolhidos pela autoridade 
nomeante, que pode optar por provê-los com um servidor de carreira ou com uma pessoa 
até então estranha aos quadros funcionais do serviço público. 
Na substituição, a nomeação possui um prazo determinado de tempo, sendo pautada no 
princípio da continuidade do serviço público. 
De acordo com a norma estadual, “é vedada a nomeação de candidato habilitado em con-
curso após a expiração do prazo de sua validade”. 
Promoção
A promoção ocorre quando o servidor é elevado para outra classe no âmbito da mesma car-
reira, ocorrendo, com o provimento, a vacância no cargo de classe mais baixa e o provimento 
no cargo de classe mais alta. 
Como resultado, ocorre simultaneamente uma vacância e um provimento, não gerando saldo 
a ser reposto pela administração.
Vejamos o seguinte exemplo: no âmbito de determinado órgão público, os cargos são estru-
turados em três classes, sendo elas denominadas de A, B e C. Cada uma dessas classes é 
subdividida em padrões, de forma que o servidor, ao entrar em exercício, ocupa a classe ini-
cial A e o padrão inicial 1.
Após o período de um ano de efeito exercício, o servidor passa para o padrão subsequente, 
permanecendo, contudo, na mesma classe. 
No nosso caso, o servidor passou de A1 para A2. Ao chegar ao último padrão da classe a que 
pertence, no entanto, há a passagem de uma classe para outra da carreira, oportunidade em 
que ocorre a promoção. 
Com ela, o servidor, que até então ocupava a classe A, passa a ocupar a classe B.
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Reversão
Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço público, após 
verificação, em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da 
aposentadoria.
Tal forma de provimento pode ocorrer de duas formas: a pedido ou de ofício. No 
entanto, deve ser salientado que “o aposentado não poderá reverter à atividade 
se contar mais de cinquenta e cinco anos de idade”. 
Em nenhum caso poderá ser realizada a reversão sem fique provada, em inspe-
ção médica, a capacidade para o exercício da função.
De igual forma, será cassada a aposentadoria do servidor que reverter e não 
tomar posse ou entrar em exercício dentro dos prazos legais.
Além disso, algumas considerações merecem ser destacadas sobre a reversão: 
a) a reversão far-se-á de preferência no mesmo cargo;
b) a reversão "ex officio" não poderá verificar-se em cargo de vencimento ou 
remuneração inferior ao provento da inatividade;
c) a reversão ao cargo de carreira dependerá da existência da vaga que deva ser 
preenchida mediante promoção por merecimento;
d) a reversão dará direito para nova aposentadoria, à contagem de tempo em 
que o funcionário esteve aposentado.
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Aproveitamento
O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela Administração 
Pública, para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas ativi-
dades. 
Tal forma de provimento encontra definição nos arts. 57 e 58 da Lei Complementar 
n. 869/1952/1952, de seguinte teor:
Art. 57. Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcio-
nário em disponibilidade.
Art. 58. Será obrigatório o aproveitamento do funcionário estável em 
cargo, de natureza e vencimentos ou remuneração compatíveis com 
o anteriormente ocupado.
Parágrafo único. O aproveitamento dependerá de prova de capacida-
de mediante inspeção médica.
Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o candidato com 
maior tempo de disponibilidade e, no caso de empate, o de maior tempo de serviço 
público.
Se o funcionário não tomar posse no prazo legal, salvo caso de doença compro-
vada em inspeção médica, será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a 
disponibilidade
Provada a incapacidade definitiva em inspeção médica, será decretada a aposen-
tadoria do servidor.
Reintegração
A reintegração consiste no retorno do servidor anteriormente demitido ao cargo ante-
riormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com ressarcimento 
de todas as vantagens. 
Caso o cargo já tenha sido provido ou extinto, a reintegração ocorrerá em cargo de natu-
reza, vencimento ou remuneração equivalentes, respeitada a habilitação profissional.
Para que ocorra a reintegração, a demissão deverá ter sido invalidada por decisão admi-
nistrativa ou judicial. 
Não sendo possível efetuar a reintegração, será o ex-funcionário posto em disponibili-
dade no cargo que exercia, com provento igual ao vencimento ou remuneração.
Frisa-se que o funcionário reintegrado será submetido a inspeção médica. Sendo verifi-
cada a incapacidade, será ele aposentado no cargo em que tiver sido reintegrado.
A Lei Complementar n. 869/1952 não elenca a readaptação como uma forma de provimen-
to dos cargos públicos estaduais. No entanto, e considerando que a norma regulamenta tal 
instituto em capítulo à parte, relacionarei, aqui, as principais características da readaptação. 
Basicamente, duas são as situações que dão ensejo à readaptação.
Nos casos de perda da capacidade funcional decorrente da modificação do estado físico 
ou das condições de saúde do funcionário, que não justifiquem a aposentadoria. Nessa si-
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tuação, a readaptação será formalizada mediante atribuições de novos encargos ao servidor, 
devendo estes ser compatíveis com a sua condição física e estado de saúde atuais.
Nos casos de desajustamento funcional no exercício das atribuições do cargo isolado de 
que for titular o funcionário ou da carreira a que pertencer. Nesse caso, a readaptação poderá 
ocorrer de duas diferentes formas, a depender do motivo ensejador do desajustamento funcio-
nal. Assim sendo, a readaptação poderá ocorrer: 
• pelo cometimento de novos encargos ao funcionário, respeitadas as atribuições ineren-
tes ao cargo isolado ou à carreira a que pertencer, quando se verificar uma das seguintes 
causas:
− o nível mental ou intelectual do funcionário não corresponder às exigências da função 
que esteja desempenhando;
− a função atribuída ao funcionário não corresponder aos seus pendores vocacionais;
• por transferência, a juízo da Administração, nos casos de:
−	 não ser possível verificar-se a readaptação na forma do itemanterior;
−	 não possuir o funcionário habilitação profissional exigida em lei para o exercício do 
cargo de que for titular;
−	 ser o funcionário portador de diploma de escola superior devidamente legalizado, de 
título ou certificado de conclusão de curso científico ou prático instituído em lei e es-
tar em exercício de cargo isolado ou de carreira, cujas atribuições não correspondam 
aos seus pendores vocacionais, tendo-se em vista a especialização.
Independentemente dos motivos ensejadores da readaptação, as seguintes diretrizes de-
vem ser observadas pelo Poder Público:
• quando o vencimento do readaptando for inferior ao de cargo inicial da carreira para a 
qual deva ser transferido, só poderá haver readaptação para cargo dessa classe inicial;
• se a readaptação tiver que ser feita para classe intermediária de carreira, só haverá 
transferência para cargo de igual padrão de vencimento. Nessa situação, a readaptação 
só poderá ser feita na vaga que deva ser provida pelo critério de merecimento;
• a readaptação por transferência só poderá ser feita mediante rigorosa verificação da 
capacidade intelectual do readaptando;
• a readaptação será sempre ex officio e se fará nos termos do regulamento próprio.
1.3. posse
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada na imprensa oficial, o nomeado tem o pra-
zo de 30 dias para tomar posse. Tal prazo poderá ser prorrogado, por outros 30 dias, mediante 
solicitação escrita e fundamentada do interessado e despacho da autoridade competente para 
dar posse.
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Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito, uma 
vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidora pública, fato que apenas ocorre 
com a posse.
Constitui a posse, dessa forma, o momento em que os candidatos aprovados e anterior-
mente nomeados têm o primeiro contato com a Administração Pública, passando, a partir de 
então, a serem servidores públicos e estando legalmente investidos em cargo público.
Nesse sentido, merece destaque os conceitos de cargo e de servidor público (funcionário 
público) apresentados pela Lei Complementar n. 869/1952. Além disso, relaciono os concei-
tos de classe, carreira e quadro, uma vez que a literalidade desses artigos possui uma grande 
possibilidade de ser exigida em prova. 
Art. 2º Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Art. 3º Cargo público, para os efeitos deste estatuto, é o criado por lei em número certo, com a de-
nominação própria e pago pelos cofres do Estado.
Parágrafo único. Os vencimentos dos cargos públicos obedecerão a padrões previamente fixados 
em lei.
Art. 4º Os cargos são de carreira ou isolados.
Parágrafo único. São de carreira os que se integram em classes e correspondem a uma profissão; 
isolados, os que não se podem integrar em classes e correspondem a certa e determinada função.
Art. 5º Classe é um agrupamento de cargos da mesma profissão e de igual padrão de vencimento.
Art. 6º Carreira é um conjunto de classes da mesma profissão, escalonadas segundo os padrões 
de vencimentos.
Art. 7º As atribuições de cada carreira serão definidas em regulamento.
Parágrafo único. Respeitada essa regulamentação, as atribuições inerentes a uma carreira podem 
ser cometidas, indistintamente, aos funcionários de suas diferentes classes.
Art. 8º Quadro é um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funções gratificadas.
Art. 9º Não haverá equivalência entre as diferentes carreiras, nem entre cargos isolados ou funções 
gratificadas.
Assim, podemos definir servidor público como a pessoa anteriormente aprovada em con-
curso público, nomeada (ato de provimento) e que dentro do prazo legal (30 dias, que podem 
ser prorrogados por igual período) tomou posse perante a autoridade competente.
Ao se tornar servidor, o particular passa a ser titular de um cargo público, que é o conjunto 
de responsabilidades e atribuições, definidas em lei, que o agora agente público terá na sua 
carreira profissional.
Os cargos públicos, ainda que sejam, em sua maioria, providos para efetivo exercício, po-
dem também ser utilizados para provimento em comissão. 
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O provimento em comissão é utilizado pela Administração Pública para as funções de dire-
ção, chefia e assessoramento, oportunidades em que as pessoas designadas poderão ou não 
já ser integrantes do serviço público. 
A lei estadual apresenta, ainda, regras procedimentais sobre a forma como ocorrerá a pos-
se dos servidores públicos. Nesse sentido é o teor dos arts. 61 a 65:
Art. 61. Posse é o ato que investe o cidadão em cargo ou em função gratificada.
Parágrafo único. Não haverá posse nos casos de promoção, remoção, designação para o desempe-
nho de função não gratificada e reintegração.
Art. 62. São competentes para dar posse:
I – o Governador do Estado;
II – os Secretários de Estado;
III – os Diretores de Departamentos diretamente subordinados ao Governador;
IV – as demais autoridades designadas em regulamentos.
Art. 63. A posse verificar-se-á mediante a lavratura de um termo que, assinado pela autoridade que 
a der e pelo funcionário, será arquivado no órgão de pessoal da respectiva Repartição, depois dos 
competentes registros.
Parágrafo único. O funcionário prestará, no ato da posse, o compromisso de cumprir fielmente os 
deveres do cargo ou da função.
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Art. 64. A posse poderá ser tomada por procuração, quando se tratar de funcionário ausente do 
Estado, em missão do Governo, ou em casos especiais, a critério da autoridade competente.
Art. 65. A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de ser pessoalmente responsabili-
zada, se forem satisfeitas as condições estabelecidas no art. 13 e as especiais fixadas em lei ou 
regulamento, para a investidura no cargo ou na função.
Observe que o art. 65 estabelece que a autoridade competente para dar posse deverá veri-
ficar, sob pena de responsabilidade, se aquele que está sendo empossado atende a determina-
dos requisitos para ocupar o cargo público em questão. 
Vamos conhecer quais são esses requisitos? 
Art. 13. Só poderá ser provido em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:
I – ser brasileiro;
II – ter completado dezoito anos de idade;
III – haver cumprido as obrigações militares fixadas em lei;
IV – estar em gozo dos direitos políticos;
V – ter boa conduta;
VI – gozar de boa saúde, comprovada em inspeção médica;
VII – ter-se habilitado previamente em concurso, salvo quando se tratar de cargos isolados para os 
quais não haja essa exigência;
VIII – ter atendido às condições especiais, inclusive quanto à idade, prescritano respectivo edital 
de concurso.
Frisa-se que a lista apresentada não é exaustiva, podendo ser exigidos, em virtude das 
atribuições do cargo, outros requisitos estabelecidos em lei, tal como a comprovação de expe-
riência mínima no ramo de atividade e a aprovação em curso de formação. 
1.4. exercício
Ocorrendo a posse, há a investidura de mais um servidor para os quadros funcionais da 
Administração Pública Estadual. 
E como forma do servidor conhecer o local da repartição para onde foi nomeado e se orga-
nizar melhor com relação a mudanças, hospedagem e demais procedimentos, a Lei Comple-
mentar n. 869/1952 faculta ao servidor o prazo de 30 dias, contados da posse, para a entrada 
em exercício. Esse prazo, assim como ocorre com a posse, pode ser prorrogado por igual 
período mediante requerimento do interessado. 
Art. 70. O exercício do cargo ou da função terá início dentro do prazo de trinta dias, contados:
I – da data da publicação oficial do ato, nos casos de promoção, remoção, reintegração e designa-
ção para função gratificada;
II – da data da posse, nos demais casos.
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§ 1º Os prazos previstos neste artigo poderão ser prorrogados, por solicitação do interessado e a 
juízo da autoridade competente, desde que a prorrogação não exceda a trinta dias.
§ 2º No caso de remoção e transferência, o prazo inicial para o funcionário em férias ou licenciado, 
exceto no caso de licença para tratar de interesses particulares, será contado da data em que voltar 
ao serviço.
O servidor deverá apresentar ao órgão competente, após ter tomado posse e antes de en-
trar em exercício, os elementos necessários a abertura do assentamento individual.
Constitui o exercício o efetivo desempenho do cargo público ou da função de confiança. 
Nos termos da norma estadual, o chefe da repartição ou do serviço para que for designado 
o funcionário é a autoridade competente para dar-lhe exercício.
É durante o exercício do servidor que os demais institutos se fazem presentes, de forma 
que passa o servidor a contar com uma série de direitos e de obrigações, submetendo-se a 
um período de estágio probatório e adquirindo, caso cumpra os requisitos previstos em lei, a 
estabilidade.
Dessa forma, vejamos as demais previsões legais relacionadas ao exercício dos servidores 
públicos do Estado de Minas Gerais: 
Art. 68. O início, a interrupção e o reinicio do exercício serão registrados no assentamento indivi-
dual do funcionário.
Parágrafo único. O início do exercício e as alterações que neste ocorrerem serão comunicados, pelo 
chefe da repartição ou serviço em que estiver lotado o funcionário, ao respectivo serviço de pes-
soal e às autoridades, a quem caiba tomar conhecimento.
Art. 71. O funcionário nomeado deverá ter exercício na repartição cuja lotação houver vaga.
Parágrafo único. O funcionário promovido poderá continuar em exercício na repartição em que 
estiver servindo.
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Art. 72. Nenhum funcionário poderá ter exercício em serviço ou repartição diferente daquele em 
que estiver lotado, salvo os casos previstos neste Estatuto ou prévia autorização do Governador 
do Estado.
Parágrafo único. Nesta última hipótese, o afastamento do funcionário só será permitido para fim 
determinado e por prazo certo.
Art. 73. Entende-se por lotação o número de funcionários de cada carreira e de cargos isolados que 
devam ter exercício em cada repartição ou serviço.
Art. 74. O funcionário deverá apresentar ao órgão competente, após ter tomado posse e antes de 
entrar em exercício, os elementos necessários a abertura do assentamento individual.
Art. 75. O número de dias que o funcionário gastar em viagem para entrar em exercício será consi-
derado, para todos os efeitos, como de efetivo exercício.
Parágrafo único. Esse período de trânsito será contado da data do desligamento do funcionário.
Art. 76. Nenhum funcionário poderá ausentar-se do Estado, para estudo ou missão de qualquer 
natureza, com ou sem ônus para os cofres públicos, sem autorização ou designação expressa do 
Governador do Estado.
Art. 77. O funcionário designado para estudo ou aperfeiçoamento fora do Estado, com ônus para os 
cofres deste, ficará obrigado a prestar serviços pelo menos por mais três anos.
Parágrafo único. Não cumprida essa obrigação indenizará os cofres públicos da importância des-
pendida pelo Estado com o custeio da viagem de estudo ou aperfeiçoamento.
Art. 78. Salvo casos de absoluta conveniência, a juízo do Governador do Estado, nenhum funcio-
nário poderá permanecer por mais de quatro anos em missão fora do Estado, nem exercer outra 
senão depois de corridos quatro anos de serviço efetivo no Estado, contados da data do regresso.
Art. 79. O funcionário preso por crime comum ou denunciado por crime funcional ou, ainda, conde-
nado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia será afastado do exercício até 
decisão final passada em julgado.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, o funcionário perderá, durante o tempo do afastamento, um 
terço do vencimento ou remuneração, com direito à diferença, se absolvido.
§ 2º No caso de condenação, e se esta não for de natureza que determine a demissão, será o fun-
cionário afastado, na forma deste artigo, a partir da decisão definitiva, até o cumprimento total da 
pena, com direito, apenas, a um terço do vencimento ou remuneração.
1.5. esTágio probATório
A partir da data em que entra em exercício, inicia-se, para o servidor ocupante de cargo efe-
tivo, o estágio probatório, período de avaliação no qual diversos fatores são levados em conta 
para a verificação da aptidão e da capacidade do agente público. 
O instituto do estágio probatório está intimamente ligado ao princípio da eficiência, sendo 
um dos momentos em que a Administração pode verificar se o servidor atende às condições 
por ela exigidas. 
Tais condições, de acordo com a Lei Complementar n. 869/1952, são as seguintes:
• idoneidade moral;
• assiduidade;
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• disciplina;
• eficiência.
Ainda que o texto da norma afirme que o período de estágio probatório é de dois anos, de-
ve-se ressaltar que, com a entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 19, ocorrida em 1998, 
o período para aquisição da estabilidade passou a ser de três anos. 
Assim, ainda que a Constituição Federal nada mencione acerca do período necessário para 
a aquisição de estabilidade, o entendimento esposado por toda a doutrina majoritária é de que 
o período de estágio probatório deve ser de três anos, sendo este o prazo utilizado, atualmen-
te, no âmbito do serviço público. 
A avaliação do servidor que se encontra em estágio probatório deveser periódica e de 
acordo com a periodicidade prevista em regulamento de cada órgão. No âmbito estadual, as 
seguintes disposições devem ser observadas com relação à avaliação do servidor:
• sem prejuízo da remessa periódica do boletim de merecimento ao serviço de pessoal, o 
diretor da repartição ou serviço em que sirva o funcionário, sujeito ao estágio probatório, 
quatro meses antes da terminação deste, informará reservadamente ao órgão de pesso-
al sobre o funcionário, tendo em vista os requisitos de avaliação do período de estágio 
probatório;
• em seguida, o órgão de pessoal formulará parecer escrito, opinando sobre o mereci-
mento do estagiário em relação a cada um dos requisitos e concluindo a favor ou con-
tra a confirmação;
• desse parecer, se contrário à confirmação, será dada vista ao estagiário (servidor em 
estágio) pelo prazo de cinco dias;
• se o despacho do Governador do Estado for favorável à permanência do funcionário, a 
confirmação não dependerá de qualquer novo ato;
• a apuração dos requisitos deverá processar-se de modo que a exoneração do funcioná-
rio possa ser feita antes de findo o período de estágio.
1.6. esTAbiLidAde
A estabilidade constitui uma das principais garantias dos servidores públicos estatutários. 
Por meio dela, objetiva-se proporcionar que o servidor desempenhe suas atribuições sem a 
coação das autoridades superiores, que, não fosse a estabilidade, poderiam condicionar deter-
minados comportamentos dos servidores à exoneração do cargo público.
Como anteriormente mencionado, a estabilidade ocorre no âmbito do serviço público, e 
não do cargo em que o servidor se encontra investigo. Nesse sentido, merece destaque o en-
tendimento de José dos Santos Carvalho Filho:
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A estabilidade é instituto que guarda relação com o serviço, e não com o cargo. Emana daí que, se 
o servidor já adquiriu estabilidade no serviço ocupando determinado cargo, não precisará de novo 
estágio probatório no caso de permanecer em sua carreira, cujos patamares são alcançados nor-
malmente pelo sistema de promoções.
Não se trata a estabilidade, no entanto, de uma regra absoluta, uma vez que não existem 
direitos e garantias com essa qualidade. 
Caso assim o fosse, estaríamos diante de um sério risco de engessamento do serviço 
público, com a possibilidade surreal de existir servidores praticando faltas graves contra a Ad-
ministração sem a possibilidade de demissão. 
Para que isso não ocorra, a Constituição de Minas Gerais estabelece, no art. 35, as hipóte-
ses em que o servidor público estadual estável poderá perder o cargo:
Art. 35. É estável, após três anos de efetivo exercício, o servidor público nomeado para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa.
Além delas, há, de acordo com a Constituição Federal, a possibilidade de perda do cargo 
do servidor estável como decorrência da redução de despesas em virtude da não observância, 
pelos entes federativos, do limite máximo de gastos com pessoal.
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1.7. vAcânciA
As diversas hipóteses de vacância são situações em que o servidor público deixa o cargo 
público anteriormente ocupado. Tais situações podem ser de caráter definitivo, oportunidade 
em que o agente estatal rompe o seu vínculo com o Poder Público, ou então tratar-se de hipó-
teses em que ocorre a simples troca dos cargos ocupados pelo servidor.
Vejamos, tal como feito com as situações de provimento, as hipóteses de vacância previs-
tas no estatuto estadual, que podem ser melhor visualizadas por meio da tabela adiante:
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Exoneração
A exoneração não se trata de uma forma de punição do agente público, mas sim do rompi-
mento do vínculo mantido entre o servidor e a Administração Pública. Tal forma de vacân-
cia pode ocorrer de maneira voluntária ou involuntária.
É voluntária quando a exoneração ocorre a pedido do servidor. Tratando-se de exoneração 
de ofício, de iniciativa do Poder Público, estaremos diante da exoneração involuntária.
De acordo com a norma estadual, são as seguintes as hipóteses ensejadoras de vacância 
no serviço público:
a) a pedido do servidor;
b) a critério do Governo quando se tratar de ocupante de cargo em comissão ou interino 
em cargo de carreira ou isolado, de provimento efetivo;
c) quando o servidor não satisfizer as condições de estágio probatório;
d) quando o servidor interino em cargo de carreira ou isolado, de provimento efetivo, não 
satisfizer as exigências para a inscrição, em concurso;
e) automaticamente, após a homologação do resultado do concurso para provimento do 
cargo ocupado interinamente pelo servidor.
Demissão
Ao contrário da exoneração, que é a saída não punitiva do servidor, as situações que acar-
retam a demissão são hipóteses previstas em lei em que o servidor comete alguma infra-
ção disciplinar ou não observa determinadas normas previstas no estatuto funcional.
Nesse sentido, o art. 107 da Lei Complementar n. 869/1952 estabelece que “a demissão 
será aplicada como penalidade”. 
Aposentadoria
Trata-se da forma de vacância natural, na qual o servidor, após atender as condições 
previstas na Constituição Federal e nas demais normas estaduais, rompe o seu vín-
culo com o Poder Público, passando a receber proventos decorrentes da inatividade.
Falecimento
Com o falecimento, ocorre a vacância no cargo público, que será, após a publicação no 
Diário Oficial, objeto de preenchimento por novo servidor público. 
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Posse em cargo 
inacumulável, desde 
que dela se verifique 
acumulação vedada
A posse em cargo inacumulável trata-se da hipótese de vacância em que o servidor 
público deixa de ocupar um cargo público para ingressar, sem quebra de vínculo com o 
Poder Público, em outro órgão ou entidade do mesmo ente federativo.
Como exemplo, podemos apresentar um particular que tenha sido aprovado para o 
cargo de TécnicoJudiciário de um tribunal do Poder Judiciário.
Posteriormente, o servidor é aprovado para o cargo de Auditor-Fiscal, cargo que, ainda 
que integrante do Poder Executivo, pertence à mesma esfera federativa.
Nessa situação, como forma de não perder o tempo de serviço público prestado como 
Técnico Judiciário, bem como utilizar os dias trabalhados na contagem de férias e 
demais verbas acessórias, o servidor solicita vacância no órgão de origem com base 
em posse em cargo inacumulável. 
Caso, em sentido oposto, ele apenas tivesse solicitado exoneração, haveria a quebra 
do vínculo com Poder Público, sujeitando-se o servidor às eventuais regras instituídas 
antes da sua investidura no novo cargo.
Promoção
Como vimos nas hipóteses de provimento, com a promoção, o servidor é alçado a uma 
nova classe na carreira, de forma que o cargo anteriormente ocupado fica vago.
Por isso mesmo, essa é uma das hipóteses em que ocorre, simultaneamente, um provi-
mento e uma vacância.
Ainda com relação à vacância, deve ser informado que, verificada a vaga em uma carreira, 
serão, na mesma data, consideradas abertas todas as que decorrerem do seu preenchimento.
Nesse sentido, as vagas são consideradas abertas nos seguintes momentos:
• do falecimento do ocupante do cargo;
• da publicação do decreto que transferir, aposentar, demitir ou exonerar o ocupante do 
cargo;
• da publicação da lei que criar o cargo, e conceder dotação para o seu provimento, ou da 
que determinar apenas esta última medida, se o cargo estiver criado;
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• da aceitação de outro cargo pela posse do mesmo, quando desta decorra acumulação 
legalmente vedada.
Quando, no entanto, estivermos diante de função gratificada, a vacância ocorrerá por:
• dispensa a pedido do funcionário;
• dispensa a critério da autoridade;
• não haver o funcionário designado assumido o exercício dentro do prazo legal;
• quando se verificar a falta de exação no seu desempenho;
• quando se verificar que, por negligência ou benevolência, o funcionário contribuiu para 
que se não apurasse, no devido tempo, a falta de outro.
2. remoção e subsTiTuição
2.1. remoção
A remoção pode ser entendida como o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no 
âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
Do conceito legal, nota-se que a remoção (que não é uma forma de provimento em cargo 
público), pode ocorrer tanto por iniciativa do servidor quanto por iniciativa do Poder Público. 
Nesse mesmo sentido, poderá a remoção dar-se com ou sem a mudança da sede onde o ser-
vidor desempenha suas atribuições, podendo ocorrer em duas diferentes situações:
Art. 80. A remoção, que se processará a pedido do funcionário ou “ex officio”, dar-se-á:
I – de uma para outra repartição ou serviço;
II – de um para outro órgão de repartição, ou serviço.
Na remoção de ofício, é o interesse da Administração que é levado em conta, sem margem 
de opção para a análise da vontade do servidor.
Na remoção a pedido, em sentido oposto, é a vontade do servidor que é levada em conta, 
tratando-se de um ato, via de regra, discricionário do Poder Público. Por isso mesmo, a Admi-
nistração deve levar em conta a conveniência e a oportunidade para deferir ou não o pedido 
de remoção.
A remoção só poderá ser feita respeitada a lotação de cada repartição ou serviço.
É importante mencionar que a autoridade competente para ordenar a remoção será aque-
la a quem estiverem subordinados os órgãos, ou as repartições ou serviços entre os quais 
ela se faz.
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2.2. subsTiTuição
A substituição trata-se de instituto decorrente do princípio da continuidade dos serviços 
públicos. Com ela, objetiva-se que o serviço não seja interrompido em razão da ausência do 
titular da função. Caso assim não fosse, a coletividade usuária do serviço prestado é que seria 
prejudicada pela sua interrupção. 
Todos os órgãos ou entidades possuem cargos de chefia e funções de direção, sendo que 
os servidores que ocupam tais funções, além de receber um adicional pelo exercício desempe-
nhado, exercem atividades que exigem um maior nível de responsabilidade.
Assim, quando os titulares desses cargos se ausentam (como, por exemplo, nas férias, 
licenças ou afastamentos), o substituto, que deve ser anteriormente designado, assume cumu-
lativamente, ou seja, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício temporário das atribuições 
do titular.
Nesse sentido, inclusive, é o texto do art. 24, que apresenta a seguinte redação: 
Art. 24. Haverá substituição no impedimento do ocupante de cargo isolado, de provimento efetivo 
ou em comissão, e de função gratificada.
Deve ser salientado que a substituição será automática ou dependerá de ato da Admi-
nistração. 
Especificamente no caso de substituição não automática, a norma estabelece a regra de 
que tal forma de substituição, quando ocorrer por período igual ou inferior a 180 dias, será 
feita por ato do secretário ou diretor do departamento em que estiver lotado o cargo ou se 
exercer a função gratificada. 
O substituto, como regra geral, perderá, durante o tempo da substituição, o vencimento ou 
remuneração do cargo de que for ocupante efetivo. A exceção fica por conta da substituição 
para função gratificada, quando utilizada a opção pelo recebimento do cargo efetivo.
3. dA FrequênciA e do horário
O expediente normal das repartições públicas será estabelecido pelo Governo, em de-
creto, no qual a determinará o número de horas de trabalho normal para os diversos cargos 
e funções. 
Assim sendo, deverá o servidor permanecer na repartição durante as horas do trabalho 
ordinário e as do expediente.
A frequência dos servidores públicos estaduais será apurada por meio do ponto. Nesse 
sentido, podemos conceituar “ponto” como o registro pelo qual é possível verificar, diariamen-
te, as entradas e saídas dos servidores em serviço.
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Nos registros de ponto, deverão ser lançados todos os elementos necessários à apuração 
da frequência.
Como não poderia ser diferente, a regra geral é a de que todos os servidores estejam su-
jeitos ao regime de ponto, sendo tal prática utilizada, inclusive, para fins de pagamento de 
pessoal. Nesse sentido, a norma estabelece que “salvo nos casos expressamente previstos 
em lei ou regulamento, é vedado dispensar o funcionário de registro de ponto e abonar faltas 
ao serviço”. 
Em determinadas situações, no entanto, os servidores estarão dispensados do registro de 
ponto. Em tais casos, o mais comum é a dispensa em virtude do desempenho de atividades 
de confiança, de forma que o servidor não pode ficar vinculado a uma jornada específica de 
trabalho.Para efeito de pagamento, será apurada a frequência dos servidores da seguinte forma:
• pelo ponto;
• pela forma que for determinada, quanto aos servidores não sujeitos a ponto.
Considerando que o ponto é utilizado como base para fins de pagamento de pessoal, a 
norma determina que o servidor perderá:
• o vencimento ou remuneração do dia, se não comparecer ao serviço;
• um quinto do vencimento ou remuneração, quando comparecer depois da hora marcada 
para início do expediente, até 55 minutos;
• o vencimento ou remuneração do dia, quando comparecer na repartição sem a obser-
vância do limite horário estabelecido no item anterior;
• quatro quintos do vencimento ou remuneração, quando se retirar da repartição no fim da 
segunda hora do expediente;
• três quintos do vencimento ou remuneração, quando se retirar no período compreendido 
entre o princípio e o fim da terceira hora do expediente;
• dois quintos do vencimento ou remuneração, quando se retirar no período compreendi-
do entre o princípio e o fim da quarta hora;
• um quinto do vencimento ou remuneração, quando se retirar do princípio da quinta hora 
em diante.
No caso de faltas sucessivas, serão computados, para efeito de descontos, os domingos 
e feriados intercalados.
O servidor que, por motivo de moléstia grave ou súbita, não puder comparecer ao serviço, 
fica obrigado a fazer pronta comunicação do fato, por escrito ou por alguém a seu rogo, ao 
chefe direto, cabendo a este mandar examiná-lo, imediatamente, na forma legal. 
Por fim, devemos conhecer as regras relacionadas com os servidores estudantes, para os 
quais a norma flexibiliza as regras de frequência e registro de ponto. 
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Sendo assim, aos servidores que sejam estudantes será possibilitada, nos termos dos re-
gulamentos, tolerância quanto ao comparecimento normal do expediente da repartição, obe-
decidas as seguintes condições:
• deverá o interessado apresentar, ao órgão de pessoal respectivo, atestado fornecido 
pela secretaria do instituto de ensino comprovando ser aluno do mesmo e declarando 
qual o horário das aulas;
• apresentará o interessado, mensalmente, atestado de frequência às aulas, fornecido 
pela aludida secretaria da escola;
• o limite da tolerância será, no máximo, de uma hora e trinta minutos por dia;
• comprometer-se-á o interessado a manter em dia e em boa ordem os trabalhos que lhe 
forem confiados, sob pena de perda da regalia.
4. Tempo de serviço
A apuração do tempo de serviço, para efeito de aposentadoria, promoção e adicionais, será 
feita em dias.
Para efeito de aposentadoria e adicionais, o número de dias será convertido em anos, con-
siderados sempre estes como de 365 dias.
Feita a conversão, os dias restantes (até 182 dias) não serão computados, arredondando-
-se para um ano quando excederem esse número.
É importante mencionar que serão considerados de efetivo exercício, para os efeitos da 
contagem de tempo de serviço, os dias em que o funcionário estiver afastado do serviço em 
virtude de:
• férias e férias-prêmio;
• casamento, até oito dias;
• luto pelo falecimento do cônjuge, filho, pai, mãe e irmão até oito dias;
• exercício de outro cargo estadual, de provimento em comissão;
• convocação para serviço militar;
• júri e outros serviços obrigatórios por lei;
• exercício de funções de governo ou administração em qualquer parte do território es-
tadual, por nomeação do Governador do Estado;
• exercício de funções de governo ou administração em qualquer parte do território na-
cional, por nomeação do Presidente da República;
• desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal;
• licença ao funcionário acidentado em serviço ou atacado de doença profissional;
• licença à funcionária gestante;
• missão ou estudo de interesse da Administração, noutros pontos do território nacional 
ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido expressamente autorizado pelo 
Governador do Estado.
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Para efeito de promoção por antiguidade, será computado como de efetivo exercício o período 
de licença para tratamento de saúde.
Deve ser destacado que é vedada a acumulação de tempo de serviço simultaneamen-
te prestado, em dois ou mais cargos ou funções, à União, ao Estado, aos Municípios e às 
autarquias.
De igual forma, há uma regra importante com relação à contagem de tempo de serviço gra-
tuitamente prestado. De acordo com a norma, para nenhum efeito será computado o tempo de 
serviço gratuito, salvo o prestado a título de aprendizado em serviço público.
Na contagem de tempo de serviço para efeito de aposentadoria, serão computadas inte-
gralmente as seguintes situações: 
• o tempo de serviço público prestado à União, aos Municípios do Estado, às entidades 
autárquicas e paraestatais da União e do Estado;
• o período de serviço ativo no Exército, na Armada, nas Forças Aéreas e nas Auxiliares, 
prestado durante a paz, computando-se pelo dobro o tempo em operações de guerra;
• o número de dias em que o funcionário houver trabalhado como extranumerário ou sob 
outra qualquer forma de admissão, desde que remunerado pelos cofres públicos;
• o período em que o funcionário esteve afastado para tratamento de saúde;
• o período em que o funcionário tiver desempenhado, mediante autorização do Governo 
do Estado, cargos ou funções federais, estaduais ou municipais;
• o tempo de serviço prestado, pelo funcionário, mediante a autorização do Governo do 
Estado, às organizações autárquicas e paraestatais;
• o período relativo à disponibilidade remunerada;
• o período em que o funcionário tiver desempenhado mandato eletivo federal, estadual 
ou municipal, antes de haver ingressado ou de haver sido readmitido nos quadros do 
funcionalismo estadual.
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RESUMO
A Lei Complementar 869, de 1952, é a norma que institui o regime jurídico dos servidores 
públicos do Estado de Minas Gerais. É por meio das disposições da mencionada lei, desta for-
ma, que os servidores estatutários encontram todos os direitos e garantias a eles conferidos, 
bem como os requisitos para o seu exercício. 
No entanto, as disposições da Lei Complementar em questão não se aplicam a todos os 
agentes públicos, mas sim apenas aos servidores públicos civis estaduais.
A Lei Complementar 869 é aplicada A Lei Complementar 869 não é aplicada
Aos servidores estatutários da 
administração direta estadual
Aos empregados públicos estaduais, que 
são regidos pelas disposições da CLT
Aos servidores das autarquias e fundações 
estaduais
Aos servidores públicos da União, do 
Distrito Federal e dos Municípios
Ao Ministério Público e ao magistério Aos militares
Oscargos, funções e empregos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
O prazo de validade do concurso público é de até dois anos, prorrogável, uma vez, por 
igual período.
A Lei Complementar estabelece diversas formas de provimento de cargo público, sendo elas:
a) Nomeação;
b) Promoção;
c) Reintegração;
d) Readmissão;
e) Reversão;
f) Aproveitamento.
Trata-se a nomeação do modo clássico de prover o servidor no cargo público, podendo 
ocorrer nas seguintes situações:
a) em caráter efetivo, quando se tratar de cargo de carreira ou isolado que, por lei, assim 
deva ser provido;
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b) em comissão, quando se tratar de cargo isolado que, em virtude de lei, assim deva 
ser provido;
c) em substituição no impedimento legal ou temporário de ocupante de cargo isolado de 
provimento efetivo ou em comissão.
No caso dos cargos efetivos, também chamados de cargo isolado de provimento efetivo 
ou cargo de carreira, a nomeação, necessariamente, precisa de aprovação em concurso pú-
blico anteriormente realizado. Para os cargos em comissão, uma vez que são considerados 
como de livre nomeação e exoneração, tal característica nem sempre está presente. Na subs-
tituição, a nomeação possui um prazo determinado de tempo, sendo pautada no princípio da 
continuidade do serviço público. 
A promoção ocorre quando o servidor é elevado para outra classe no âmbito da mesma 
carreira, ocorrendo, com o provimento, a vacância no cargo de classe mais baixa e o provimen-
to no cargo de classe mais alta.
Como resultado, tem-se que ocorre simultaneamente uma vacância e um provimento, não 
gerando saldo a ser reposto pela administração.
Reversão é o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço público, após verificação, 
em processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria. Tal forma 
de provimento pode ocorrer de duas formas: a pedido ou de ofício. Em nenhum caso poderá 
ser realizada a reversão sem fique provada, em inspeção médica, a capacidade para o exercí-
cio da função.
O aproveitamento pode ser entendido como o chamado, feito pela administração pública, 
para que o servidor público em disponibilidade volte a exercer suas atividades. 
A reintegração consiste no retorno do servidor anteriormente demitido ao cargo anterior-
mente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, com ressarcimento de todas as 
vantagens. Caso o cargo já tenha sido provido ou extinto, a reintegração ocorrerá em cargo de 
natureza, vencimento ou remuneração equivalentes, respeitada a habilitação profissional. Para 
que ocorra a reintegração, a demissão deverá ter sido invalidada por decisão administrativa ou 
judicial. 
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada na imprensa oficial, o nomeado tem o pra-
zo de 30 dias para tomar posse. Tal prazo poderá ser prorrogado, por outros 30 dias, mediante 
solicitação escrita e fundamentada do interessado e despacho da autoridade competente para 
dar posse.
Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito, uma 
vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público, fato que apenas ocorre 
com a posse.
Cargo público é o criado por lei, em número certo, com a denominação própria e pago pe-
los cofres do Estado.
Classe é um agrupamento de cargos da mesma profissão e de igual padrão de vencimento.
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Carreira é um conjunto de classes da mesma profissão, escalonadas segundo os padrões 
de vencimentos.
Quadro é um conjunto de carreiras, de cargos isolados e de funções gratificadas.
Assim, podemos definir servidor público como a pessoa anteriormente aprovada em con-
curso público, nomeada (ato de provimento) e que dentro do prazo legal (30 dias, que podem 
ser prorrogados por igual período) tomou posse perante a autoridade competente.
Ao se tornar servidor, o particular passa a ser titular de um cargo público, que é o conjunto 
de responsabilidades e atribuições, definidas em lei, que o agora agente público terá na sua 
carreira profissional.
Os cargos públicos, ainda que sejam, em sua maioria, providos para efetivo exercício, po-
dem também ser utilizados para provimento em comissão. O provimento em comissão é utili-
zado pela administração pública para as funções de direção, chefia e assessoramento, oportu-
nidades em que as pessoas designadas poderão ou não já ser integrantes do serviço público. 
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Ocorrendo a posse, temos a investidura de mais um servidor para os quadros funcionais 
da administração pública. E como forma do servidor conhecer o local da repartição para onde 
foi nomeado e se organizar-se melhor com relação a mudanças, hospedagem e demais proce-
dimentos, a lei faculta ao servidor o prazo de 30 dias, contados da posse, para a entrada em 
exercício. Este prazo, assim como ocorre com a posse, pode ser prorrogado por igual período 
mediante requerimento do interessado.
A partir da data em que entra em exercício, inicia-se, para o servidor ocupante de cargo 
efetivo, o estágio probatório, período de avaliação onde diversos fatores são levados em conta 
para a verificação da aptidão e da capacidade do agente público. 
Tais condições, de acordo com a Lei Complementar 869, são as seguintes: a) idoneidade 
moral; b) assiduidade; c) disciplina; d) eficiência.
O entendimento esposado por toda a doutrina majoritária é de que o período de estágio proba-
tório deve ser de 3 anos, sendo este o prazo utilizado, atualmente, no âmbito do serviço públi-
co. 
Ainda que estável, o servidor público poderá perder o cargo público nas seguintes situações:
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A remoção pode ser entendida como o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no 
âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
Na remoção de ofício, é o interesse da administração que é levado em conta, sem margem 
de opção para a análise da vontade do servidor.Na remoção a pedido, em sentido oposto, é a vontade do servidor que é levada em conta, 
tratando-se de um ato, via de regra, discricionário do Poder Público. Por isso mesmo, a admi-
nistração deve levar em conta a conveniência e a oportunidade para deferir ou não o pedido 
de remoção.
A substituição trata-se de instituto decorrente do princípio da continuidade dos serviços 
públicos. Com ela, objetiva-se que o serviço não seja interrompido em razão da ausência do 
titular da função. Caso assim não fosse, a coletividade usuária do serviço prestado é que seria 
prejudicada pela sua interrupção. Deve ser salientado que a substituição será automática ou 
dependerá de ato da administração. 
Especificamente no caso de substituição não automática, a norma estabelece a regra de 
que tal forma de substituição, quando ocorrer por período igual ou inferior a 180 dias, será 
feita por ato do Secretário ou Diretor do Departamento em que estiver lotado o cargo ou se 
exercer a função gratificada. 
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (IBFC/AG SEG SOC/SEDS-MG/2014) De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públi-
cos do Estado de Minas Gerais, as atribuições de cada carreira são definidas em:
a) Portaria.
b) Lei específica.
c) Regulamento.
d) Instrução normativa.
002. (FCC/ANE/SEE MG/ATIVIDADES TÉCNICAS EM SRE E ÓRGÃO CENTRAL DA SEE/2012/
ADAPTADA) Segundo o disposto no artigo 6º da Lei nº 869/1952, carreira é um conjunto de 
classes da mesma profissão, escalonadas segundo os padrões de vencimentos.
003. (IBFC/AG SEG PEN/SEDS-MG/SEDS-MG/2014) A readaptação do servidor será:
a) Sempre “ex officio” e se fará nos termos do regulamento próprio.
b) Sempre a pedido e se fará nos termos da instrução normativa própria.
c) A pedido ou “ex officio” e se fará nos termos da lei.
d) A pedido e se fará nos termos da regulamentação própria.
004. (FUMARC OF JUD/TJM-MG/OFICIAL JUDICIÁRIO/2013/ADAPTADA) NÃO correspon-
de a conceito disciplinado pela Lei 869/1952 a previsão de que carreira é um conjunto de clas-
ses da mesma profissão, escalonadas segundo os padrões de vencimentos.
005. (FUMARC OF JUD/TJM-MG/OFICIAL JUDICIÁRIO/2013/ADAPTADA) NÃO correspon-
de a conceito disciplinado pela Lei 869/1952 a previsão de que cargo público é o criado por lei 
em número certo, com a denominação própria e pago pelos cofres do Estado.
006. (FUMARC OF JUD/TJM-MG/OFICIAL JUDICIÁRIO/2013/ADAPTADA) NÃO correspon-
de a conceito disciplinado pela Lei 869/1952 a previsão de que cargos de Carreira são os que 
se integram em classes e correspondem a uma profissão.
007. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/OFICIAL DE APOIO JUDICIAL/2005/ADAPTADA) Conside-
rando-se a sistemática do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais, 
é CORRETO afirmar que a expressão funcionário público designa o ocupante tanto de cargo 
quanto de emprego público.
008. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/OFICIAL DE APOIO JUDICIAL/2005/ADAPTADA) Conside-
rando-se a sistemática do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais, 
é CORRETO afirmar que as atribuições de cada carreira são fixadas, necessariamente, em lei.
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009. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/OFICIAL DE APOIO JUDICIAL/2005/ADAPTADA) Conside-
rando-se a sistemática do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais, 
é CORRETO afirmar que cargo isolado é aquele que integra classe em extinção.
010. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/OFICIAL DE APOIO JUDICIAL/2005/ADAPTADA) Consi-
derando-se a sistemática do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas 
Gerais, é CORRETO afirmar que quadro é o conjunto de carreiras, cargos isolados e funções 
gratificadas.
011. (FCC/ANE/SEE MG/NÍVEL I GRAU A/ATIVIDADES TÉCNICAS EM SRE E ÓRGÃO CEN-
TRAL DA SEE/2012) Em respeito ao disposto no artigo 47 da Lei nº 869/1952, a transferência 
ex officio de funcionário, no interesse da administração, será feita mediante proposta
a) da comissão julgadora do Serviço de Pessoal.
b) do Governador do Estado.
c) do Presidente da Assembleia Legislativa do Estado.
d) do Secretário de Estado ou Chefe do departamento autônomo.
012. (FCC/ANE/SEE-MG/ATIVIDADES TÉCNICAS EM SRE E ÓRGÃO CENTRAL DA 
SEE/2012/ADAPTADA) Segundo o disposto no artigo 6º da Lei nº 869/1952, classe é um con-
junto de cargos isolados e de funções gratificadas, sendo as pessoas legalmente investidas 
em cargo público.
013. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/ASSISTENTE TÉCNICO DE CONTROLE FINANCEIRO/2007/
ADAPTADA) Funcionário público é a pessoa legalmente investida em cargo público.
014. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/ASSISTENTE TÉCNICO DE CONTROLE FINANCEIRO/2007/
ADAPTADA) Cargo público, para os efeitos do estatuto do servidor público do Estado de Minas 
Gerais, é o criado por lei em número certo, com a denominação própria e pago pelos cofres 
do Estado.
015. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/ASSISTENTE TÉCNICO DE CONTROLE FINANCEIRO/2007/
ADAPTADA) Os cargos de carreira são aqueles que se integram em classes e correspondem 
a uma profissão; isolados, os que não se podem integrar em classes e correspondem a certa 
e determinada função.
016. (FUNDEP/OF JUD/TJ-MG/ASSISTENTE TÉCNICO DE CONTROLE FINANCEIRO/2007/
ADAPTADA) Classe é um agrupamento de cargos da mesma profissão e de igual padrão de 
vencimento.
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017. (FUNDEP/TEC JUD/TJ-MG/ASSISTENTE SOCIAL JUDICIAL/2005/ADAPTADA) De 
acordo com a disciplina do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de Minas Gerais, é 
correto afirmar que a criação de cargo público depende sempre de lei.
018. (FUNDEP/TEC JUD/TJ-MG/ASSISTENTE SOCIAL JUDICIAL/2005/ADAPTADA) De 
acordo com a disciplina do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de Minas Gerais, é 
correto afirmar que as atribuições inerentes a uma carreira funcional podem ser indistintamen-
te cometidas aos funcionários de suas diferentes classes.
019. (FUNDEP/TEC JUD/TJ-MG/ASSISTENTE SOCIAL JUDICIAL/2005/ADAPTADA) De 
acordo com a disciplina do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado de Minas Gerais, é 
correto afirmar que os cargos isolados não integram classes.
020. (FUNDEP/TEC JUD/TJ-MG/TÉCNICO DE APOIO JUDICIAL E OUTROS/2005) De acordo 
com o Estatuto do Funcionário Público do Estado de Minas Gerais, são funcionários públicos:
a) tanto o ocupante de cargo público efetivo quanto o ocupante de cargo de confiança.
b) tanto o ocupante de cargo público efetivo quanto o ocupante de emprego público.
c) tanto o ocupante de cargo público efetivo quanto o ocupante de emprego e o contratado 
temporário.
d) todas as pessoas físicas contratadas pelo Estado para a prestação de serviços.
021. (IBFC/AGPM/PM-MG/BIBLIOTECONOMIA/2015) Assinale a alternativa correta sobre