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Psicopatologia - Mecanismos de Defesa na Gestalt-terapia _ Instituto de Psicologia Gestalt em Figura

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02/01/2023 14:59 Psicopatologia - Mecanismos de Defesa na Gestalt-terapia > Instituto de Psicologia Gestalt em Figura
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Psicopatologia - Mecanismos de Defesa na Gestalt-terapia
Psicoterapia breve e abordagem gestáltica
 21 99773-1834
 
Gestalt-terapia
Psicopatologia - Mecanismos de Defesa na Gestalt-terapia
por Graça Gouvêa
Na Gestalt-terapia o homem é visto como potencialmente saudável. Assim sendo, aquilo que se entende
usualmente por mecanismos de defesa neuróticos, o Gestalt-terapeuta compreende como formas de evitação
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do contato. E isto não significa apenas uma mudança de nomenclatura. A evitação de contato pode ser
saudável ou patológica, conforme “sua intensidade, sua maleabilidade, o momento em que intervêm e, de
uma maneira mais geral, sua oportunidade.” (GINGER e GINGER, 1995).
A ação do Gestalt-terapeuta não deve objetivar atacar, vencer ou superar as resistências quando o cliente está
evitando o contato, mas, principalmente, torná-las mais conscientes ou figurais, favorecendo ao cliente
realizar uma atualização ou revisão em suas crenças (introjeções) e nos hábitos correlatos a estas crenças.
Hábitos estes entendidos na Gestalt-terapia como uma verdadeira fisiologia secundária (PERLS,
HEFFERLINE, GOODMAN, 1997) que tendem a manter um padrão recorrente de escolhas e atitudes.
Um mecanismo de defesa por si só não é bom nem ruim. O uso que o cliente faz dele, o seu funcionamento,
é o que caracteriza sua "patologia". Os mecanismos mais citados pelos diferentes autores da Gestalt-terapia
são:
1. Confluência (Perls) - É um estado de não-contato, ou um momento pré-contato. Mantida ausência de
fronteira de contato. O self (si mesmo) não pode ser identificado, ausência de discriminação eu/meio;
eu/outro.
2. Introjeção (Perls) - Significa a incorporação de elementos do meio, de ideias a sentimentos, relações,
valores etc. Não confundir com o conceito de introjeção da Psicanálise, pois no conceito de Perls há a
implicação de um elemento que não foi assimilado. Processos de identificação com ambiente são a
forma de constituição de identidade, mas a introjeção é patológica quando não permite a assimilação.
3. Projeção (Perls) - Significa atribuir ao meio elementos fantasiados pelo próprio indivíduo. Para Perls,
há aqui um deslocamento da responsabilidade do indivíduo para o meio. A projeção não patológica é o
que permite, por exemplo, a empatia entre os indivíduos.
4. Retroflexão (Perls) - Consiste em voltar para si mesmo a energia mobilizada para o contato, e fazer a
si aquilo que gostaria de fazer aos outros ou no mundo ou ainda que os outros lhe fizessem. São
exemplos de retroflexão (tanto patológica como saudável): morder os dentes ou cerrar os punhos para
não agredir; o sadismo e o masoquismo; a fala mental etc.
5. Deflexão (Polster) - Permite evitar o contato direto, desviando a energia de seu objeto primitivo. São
exemplos: desviar o olhar; "falar sobre"; usar termos técnicos etc.
6. Proflexão (Sylvia Croker) - Uma combinação de projeção e retroflexão, consiste em fazer ao outro
aquilo que gostaríamos que o outro nos fizesse.
7. Egotismo (Goodman) - Consiste em um reforço deliberado nas fronteiras de contato, devido a um
reinvestimento de energia no ego, uma hipertrofia narcísica; pode ser uma etapa do processo
terapêutico, mas enquanto um estado crônico se torna uma patologia. É um estado reforçado numa
cultura hiper narcísica como a atual.
Em resumo, quanto a organização do funcionamento neurótico do ponto de vista da Gestalt-terapia, para
Perls e Goodman:
Num ciclo de necessidades interrompidas ou Gestalten inacabadas, o organismo se repete na busca de
completar o que está inacabado ou interrompido, a fim de fechar a Gestalt, mantendo um padrão de
relação com o mundo que é fixado por uma fisiologia secundária (padrões de hábito).
O self na condição neurótica está vivendo uma interrupção na capacidade de promover o ajustamento
criativo ao ambiente de forma atualizada.
O self se organiza através de três funções, que são aspectos temporais no processo de contato: função
id (intencionalidade, fundo organismo-ambiente); função ego (escolha ativa, funções de contato,
percepção e motricidade); função personalidade (identidade, narrativas, autoimagem). Um sintoma
sintetiza a resolução mais criativa que o organismo pode alcançar naquele momento entre estes
diferentes níveis de organização do self.
A Gestalt-terapia compreende que a consciência é um evento focalizado no presente, no aqui-e-agora, isto
significa que: para perceber melhor um fenômeno 'dentro' ou 'fora' de mim mesmo, devo estar concentrado
em minhas funções de contato, na relação "ser-no-mundo". Este fluxo de consciência é conceituado em
Gestalt-terapia como "awareness". Quando tal fluxo é interrompido significa que a consciência deixou de
focalizar sua percepção sensorial atual para focalizar também uma fantasia, antecipando o futuro ou
lembrando o passado. Tais fantasias são a base dos mecanismos de evitação de contato, que podem ter um
funcionamento patológico.
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A patologia implica não somente em evitação do contato, mas a qualidade e a funcionalidade desta evitação.
Se através de uma dada percepção sensorial vem a minha consciência fantasias e imagens, o contato que
estabeleço com estas pode ser extremamente criativo, e pode servir a elaboração e assimilação de algo que
foi percebido anteriormente.
No jogo entre fantasia e percepção constrói-se o sentido da experiência vivida, quanto mais a fantasia
antecipa este sentido, tanto menos a percepção se dá com o fenômeno no presente e sim com as imagens e
construções mentais sobre a experiência, bloqueando assim a possibilidade de ir ao encontroda novidade no
campo.
O pensamento e a possibilidade de antecipar e planejar podem ser muito funcionais quando organizamos a
contabilidade ou planejamos uma aula, mas se nos impedem de modificar, surpreender e criar, então estão a
serviço de nossas fantasias neuróticas.
O psicoterapeuta deve combinar de forma "suficientemente boa" percepção no presente e antecipação
cuidadosa, planejamento e surpresa, para ser um instrumento de mudanças criativas possibilitando ao cliente
a percepção de novas "Gestalten".
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GINGER, S E GINGER, A.- GESTALT- UMA TERAPIA DO CONTATO. São Paulo: Summus, 1995.
PERLS, F.; HEFFERLINE, R.; GOODMAN, P. – GESTALT-TERAPIA. São Paulo: Summus, 1997.
 
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