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Portfólio Atlas de Histologia - UNEX, UNIFTC - II Semestre - II Unidade

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PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula I – VASOS SANGUÍNEOS
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – II Unidade
A maioria dos vasos do sistema vascular sanguíneo é formada por
três camadas concêntricas denominadas túnicas:
TÚNICA ÍNTIMA, a mais interna, constituída por:
> Uma camada de células achatadas (células endoteliais), revestindo
internamente o vaso; caracterizando o epitélio simples pavimentoso,
chamado de endotélio.
> Um delicado estrato subendotelial constituído por tecido
conjuntivo frouxo;
> Lâmina elástica interna, o qual é o componente mais interno da
íntima, constituída principalmente de elastina, possui aberturas
(fenestras que permitem a difusão de substancias para nutrir células
situadas mais profundamente na parede do vaso
TÚNICA MÉDIA, intermediária
> Formada principalmente por camadas concêntricas de células
musculares lisas helicoidalmente. Interpostas entre as células
musculares lisas existem quantidades variáveis de lâminas elásticas,
fibras reticulares (colágeno tipo III), proteoglicanas e glicoproteínas.
TÚNICA ADVENTÍCIA, a mais externa.
> Constituída por tecido conjuntivo frouxo. A camada adventícia 
torna-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão 
pelo qual o vaso sanguíneo está passando
ESTRUTURA DOS VASOS DO SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO
Estas túnicas estão bem representadas apenas nos vasos mais
calibrosos. Nos vasos de menor calibre as túnicas podem
estar simplificadas na sua espessura e composição ou
algumas túnicas podem até estar ausentes.
Somente a túnica íntima está presente em todos os vasos.
De um modo geral, um vaso sanguíneo apresenta as 
seguintes camadas constituintes:
a) Túnica íntima;
b) Túnica média;
c) Túnica adventícia;
d) Vasa Vasorum;
VASA VASORUM:
Vasos grandes normalmente possuem vasa vasorum que 
são arteríolas, capilares, e vênulas que se ramificam 
profusamente na adventícia e na porção externa da média. 
Os vasa vasorum provêem a adventícia e a média de
metabólitos, uma vez que em vasos maiores as camadas
são muito espessas para serem nutridas somente por
difusão a partir do sangue na luz.
Vasa vasorum são mais frequentes em veias que em
artérias.
Em artérias de diâmetro intermediário e grande, a íntima
e a região mais interna da média são destituídas (não tem)
de vasa vasorum. Estas camadas recebem oxigênio e
nutrição por difusão do sangue que circula na luz do vaso.
ESTRUTURA DOS VASOS DO SISTEMA VASCULAR SANGUÍNEO
1- O CALIBRE (diâmetro externo) dos vasos e a espessura 
relativa de suas paredes.
– A ARTÉRIA tem parede mais espessa, seu diâmetro 
externo é menor e a luz é mais estreita.
– A VEIA tem parede mais delgada, seu diâmetro externo é 
maior e sua luz é mais ampla.
2- A ESPESSURA RELATIVA DAS TÚNICAS.
– AS ARTÉRIAS têm a túnica média mais espessa que a sua 
túnica adventícia.
–AS VEIAS têm a túnica adventícia mais espessa que a sua 
túnica média.
OUTROS CRITÉRIOS QUE AUXILIAM A DIFERENCIAÇÃO:
– AS ARTÉRIAS têm uma lâmina elástica interna durante 
quase todo o seu trajeto, o que não existe nas veias.
– os vasa vasorum existem em maior quantidade nas veias 
que nas artérias. Nas veias mais calibrosas estes vasos 
existem na túnica adventícia e também na túnica média. 
Nas artérias estão presentes principalmente na túnica 
adventícia.
COMO DISTINGUIR ARTÉRIAS E VEIAS?
Conclusão: - artéria de pequeno calibre à esquerda 
- veia de pequeno calibre à direita.
ARTÉRIAS X VEIAS 
Na imagem superior quase não é possível observar núcleos, portanto trata-se de 
um aumento pequeno. São vasos de pequeno calibre.
ARTÉRIA (À ESQUERDA)
- Vaso sanguíneo de perfil circular e parede espessa. 
- Observe que a camada predominante é a média. Esta tem grande quantidade 
de fibras musculares lisas – alguns núcleos apontados por setas azuis.
- A túnica íntima está mal preservada por defeito de fixação histológica 
- Os núcleos estão “soltos” de seu citoplasma (veja, por exemplo, a seta preta.
VEIA (À DIREITA)
- O vaso à direita tem parede delgada.
- Parede delgada, predomina a adventícia.
Cortes transversais de vasos
de pequeno e médio
calibres.
FIGURA A: Artéria (A) e veia
(V) de pequeno calibre.
A parede das artérias é
quase sempre mais espessa
que a das veias.
Compare seu diâmetro com
o de um capilar sanguíneo
(C).
FIGURA B: Artéria de médio
calibre, em que se observa a
lâmina elástica interna
intensamente corada.
A túnica média é a camada
mais espessa da artéria.
ARTÉRIAS X VEIAS 
Do coração para os capilares, as artérias podem ser classificadas em três grupos 
principais: 
(1) artérias de grande calibre (artérias elásticas)
(2) artérias de médio calibre (artérias musculares) 
(3) pequenas artérias e arteríolas.
A aorta é uma típica artéria elástica: ela apresenta uma grande quantidade de placas de 
material elástico. Estão distribuídas concentricamente na sua túnica média.
Note que a túnica média é a túnica predominante, mais espessa que as outras. Esta é 
uma característica das artérias em geral.
A túnica íntima das artérias elásticas é composta pelo endotélio e pelo tecido conjuntivo 
subendotelial. 
Na túnica média há grandes quantidades de lâminas elásticas, com feixes de células 
musculares lisas preenchendo os estreitos espaços entre as lâminas elásticas. 
Na túnica adventícia pequenas artérias e veias que irrigam os tecidos da parede do vaso, 
denominados vasa vasorum (apontada por seta); as veias de grande calibre podem ter 
estes vasos também na camada média.
As fibras colágenas estão presentes em todas as túnicas, mas especialmente na adventícia
AORTA – ATÉRIA ELÁSTICA OU ARTÉRIA DE GRANDE CALIBRE
Artérias de 
grande calibre 
ou artérias 
elásticas
Fotomicrogra
fia de uma 
artéria elástica 
Observe as 
lâminas 
elásticas 
fenestradas 
(LE) em meio 
às células 
musculares 
lisas da túnica 
média (TM) e a 
túnica 
adventícia 
(TA).
A túnica 
íntima não 
está mostrada.
À primeira impressão pode-se pensar
que as linhas são fibras, mas sabe-se
que são placas concêntricas de
material elástico, cortadas
transversalmente.
As placas existem em grande
quantidade na túnica média deste
tipo de vaso. Na túnica adventícia há
material elástico, porém sob forma
de fibras elásticas.
A aorta e seus ramos principais (as
artérias braquiocefálica, carótida
comum, subclávia e ilíaca comum)
são artérias elásticas!
AORTA – ATÉRIA ELÁSTICA
ARTÉRIAS MUSCULARES
As principais características destas artérias estão representadas em sua túnica 
média: ela possui grande quantidade de fibras musculares lisas;
Outras Características Importantes:
*parede espessa em relação ao lúmen; uma veia de calibre e lúmen 
semelhantes teria uma parede muito mais delgada.
*nas artérias há predomínio da túnica média sobre a túnica adventícia.
– túnica íntima em verde escuro.
– túnica média em verde de tom médio.
– túnica adventícia em verde claro.
- Túnica íntima – observe 
núcleos de células endoteliais 
(setas em azul escuro).
- Lâmina elástica interna –
limite entre íntima e média 
(setas em vermelho).
- Túnica média – lâminas 
elásticas (setas em azul claro).
ARTÉRIAS MUSCULARES OU ARTÉRIAS DE PEQUENO E MÉDIO CALIBRE
As veias de grande calibre seguem o padrão 
habitual dos vasos sanguíneos e das veias em 
particular.
VEIA DE GRANDE CALIBRE
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
- A túnica adventícia é a mais espessa, característica 
encontrada na maioria das veias.
- Em cortes histológicos as veias frequentemente contêm 
sangue em seu lúmen – veja sangue na imagem. Isto não é tão 
comum nas artérias.
– A túnica íntima é muito delgada
O segmento em verde escuro representa a túnica média e em 
verde claro a túnica adventícia. Esta é mais espessa que a 
túnica média, ao contrário das artérias.
A túnica adventícia é constituída por tecido conjuntivo.
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula II – PELE 
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – II Unidade
É constituída por um epitélio
estratificado pavimentoso
queratinizado.
Na pele espessa, podem ser
distintas cinco camadas na
epiderme:
1) Camada basal (mais profunda)Células prismáticas ou cubóides (queratinócitos), que repousam
sobre a membrana basal, que separa a epiderme da
derme. São responsáveis pela constante renovação do epitélio,
com intensa atividade mitótica, por isto, esta camada também é
conhecida como camada germinativa;
2) Camada espinhosa:
Formada por células poligonais, cubóides ou ligeiramente
achatadas, com núcleo central e com expansões
citoplasmáticas que contém tonofibrilas. Essas expansões
unem-se através de desmossomas, o que dá a célula um
aspecto espinhoso;
3) Camada granulosa:
Células poligonais com núcleo central, nitidamente achatadas,
que contém numerosos grânulos de querato-hialina (basófilos).
Além desses grânulos, estas células secretam ainda corpos
lamelares,
substancia fosfolipídica associada a glicosaminoglicanas, que se
espalha no espaço intercelular vedando esta camada de células,
impedindo a passagem de compostos, principalmente de água
(barreira impermeável).
4) Camada lúcida:
Delgada camada de células achatadas, eosinófilas, cujos núcleos
e organelas foram digeridos por enzimas lisossômicas
e desapareceram. Apresentam filamentos de queratina
dispostos de modo compacto e orientados paralelamente à
superfície da pele.
5) Camada córnea (mais superficial):
Camada superficial de células achatadas, formada por restos de
células mortas, sem núcleo e sem organelas. Membrana celular
bem espessa e citoplasma cheio de queratina. São removidas
no processo de descamação natural da pele.
EPIDERME
Conforme já mencionado, os
estratos são bem diferenciados
em epidermes mais espessas,
enquanto que em epidermes
mais delgadas os estratos são
mais simplificados.
Observe na figura a sequência
dos estratos
ESTRATOS DA EPIDERME
ESTRATOS DA EPIDERME
As células do estrato basal são cuboides (não estão
presentes na imagem).
À medida que migram para a superfície as células
cuboides se tornam células alongadas e achatadas
e constituem o estrato espinhoso. Este recebeu a
denominação por que suas células parecem ter
pequenos prolongamentos (“espinhos”) na sua
superfície. São pequenas microvilosidades que
promovem adesão entre células adjacentes por
meio de desmossomos
No citoplasma das células do estrato
granuloso acumulam-se grânulos escuros. Veja
detalhe dessas células na imagem inferior.
O estrato córneo é o mais superficial, formado por
delgadas escamas córneas resultantes da migração
e morte das células do estrato granuloso.
1) QUERATINÓCITOS 
> São as células mais mais numerosas da epiderme. São as que se tornam queratinizadas. O 
processo de queratinização possui etapas 
> O escurecimento da pele por exposição à luz do sol ocorre inicialmente devido 
ao escurecimento da melanina pre-existente e à aceleração da transferência de melanina 
para os queratinócitos.
2) MELANÓCITOS:
> Células derivadas da crista neural, são arredondadas a colunares e apresentam 
prolongamentos citoplasmáticos que envolvem cerca de 36 queratinócitos, por onde 
transferem a melanina recém sintetizada. > Situadas geralmente nas camadas basal e 
espinhosa da epiderme.
> No seu interior ocorre a síntese de melanina, pigmento de cor marrom escura;
> O albinismo resulta da incapacidade hereditária dos melanócitos produzirem a melanina
> A degeneração e o desaparecimento de melanócitos em certas áreas da pele causa uma 
despigmentação localizada da pele, o vitiligo.
3) CÉLULAS DE LANGERHANS:
> São células derivadas de precursores da medula óssea vermelha e fazem parte do sistema 
fagocitário mononuclear, também chamadas de células dendríticas devido aos seus 
prolongamentos. Representam cerca de 4 a 4% do total de células da epiderme.
> Estão localizadas entre os queratinócitos, em toda a epiderme, porém, são mais 
frequentes na camada espinhosa.
> Fazem parte do sistema imunitário, podendo processar e acumular na sua superfície os 
antígenos cutâneos, apresentando-os aos linfócitos T.
> Ao contrário dos melanócitos, que se multiplicam após exposição repetida à luz 
ultravioleta, as células de Langerhans diminuem de número após uma agressão deste tipo; 
esta característica é, possivelmente, um fator que contribui para a carcinogênese.
4) CÉLULAS DE MERKEL:
> Célula epidérmica modificada, localizada na camada basal, e 
geralmente presentes na pele espessa. São especialmente abundantes na 
ponta dos dedos e na mucosa oral, e na base dos folículos pilosos.
>Caracteriza-se pela presença de grânulos citoplasmáticos. A base desta 
célula está em contato com fibras nervosas amielínicas, e por isso, é tida 
como mecano-receptor.
EPIDERME – APRESENTA 4 TIPOS DE CÉLULAS
DIFERENÇAS ENTRE PELE ESPESSA E PELE FINA
Pele fina - É a pele que recobre a maior parte do 
corpo. A pele mais delgada é encontrada em 
regiões menos sujeitas a atrito como p. ex. nas 
pálpebras e orelhas.
A epiderme é delgada, com poucas camadas 
de células (destacada em verde claro) e 
estrato córneo igualmente delgado –
destacado em verde escuro.
*O estrato espinhoso e principalmente o
estrato granuloso são delgados e às vezes
difíceis de serem percebidos.
A derme constituída de tecido conjuntivo
denso não modelado é delgada, com glândulas
sudoríparas (em azul escuro), glândulas
sebáceas (em azul claro) e folículos pilosos
(em bege).
Na imagem há células contendo grânulos
castanhos (apontadas por setas).
São melanócitos, células produtoras do
pigmento melanina.
Este pigmento é depositado nas células das
camadas superiores e pela migração é
eliminado juntamente com a descamação
das escamas córneas.
PELE FINA
Pele espessa
A pele espessa é tipicamente encontrada na sola dos 
pés, palma das mão, cotovelos e joelhos.
Possui uma epiderme espessa, formada por muitas 
camadas de células (epiderme destacada em verde 
claro) e um espesso estrato córneo (em verde 
escuro). 
A derme também é espessa. É constituída de tecido 
conjuntivo denso não modelado e apresenta 
glândulas sudoríparas (destacadas em azul escuro), 
porém não apresenta folículos pilosos, pelos e nem 
glândulas sebáceas.
DIFERENÇAS ENTRE PELE ESPESSA E PELE FINA
DERME - GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
É o tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a epiderme. O tecido conjuntivo
propriamente dito apresenta-se de muitas formas.
As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção
de fibras colágenas e elásticas e da substância fundamental.
Sua superfície externa é irregular, observando saliências chamadas de papilas
dérmicas. As papilas aumentam a área de contato derme-epiderme, trazendo
maior resistência à pele.
- DESCREVEM-SE NA DERME DUAS CAMADAS: a camada papilar que é a mais
superficial e a camada reticular, mais profunda.
- Ambas contem muitas fibras e elásticas, responsáveis, em parte, pela
elasticidade da pele.
- Além dos vasos sanguíneos e linfáticos, e dos nervos, também são encontradas
na derme as seguintes estruturas: pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas.
CAMADA PAPILAR é delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo.
CAMADA RETICULAR é mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso não
modelado.
PAPILAS DÉRMICAS
- A derme fica ressaltada em azul (claro e 
escuro). 
- As projeções da derme são 
denominadas papilas dérmicas e ficam 
ressaltadas em azul escuro e por 
asteriscos.
- NAS PAPILAS DÉRMICAS ENCONTRAM-SE 
OS MECANORECEPTORES
Cada glândula sudorípara da pele têm a forma de um pequeno tubo oco cuja parede é 
constituída por células.
Na porção mais profunda da glândula, chamada porção secretora, o túbulo é enovelado.
DERME - GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
DERME - GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
As glândulas sudoríparas
são glândulas tubulosas
enoveladas, não ramificadas. O
esquema mostra a região
enovelada da glândula na qual
existe uma porção secretora e o
início da porção condutora da
glândula. Esta última se continua
por um longo duto excretor que se
dirige para a epiderme.
DUCTO EXCRETOR – INICIA NA
DERME E SE COMUNICA COM A
EPIDERME PARA IR PARA FORA DO
CORPO
Região terminal do duto
excretor de glândula sudorípara
(indicada pela seta preta).
Após atravessara epiderme a
secreção percorre canais
existentes no interior do estrato
córneo (setas brancas).
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
As glândulas sebáceas
(ressaltadas em verde) são
glândulas de secreção
holócrina, isto é, a célula
secretora inteira se
transforma em secreção.
Esta é lançada em um
duto que se abre em um
folículo piloso e a
secreção envolve a haste
do pelo (ressaltada em
azul).
CORPÚSCULOS DE VATER-PACCINI
Os corpúsculos de Vater-Paccini são componentes
do sistema de receptores sensoriais presentes na
pele e em vários outros locais do corpo.
São mecanoreceptores de pressão e de vibrações.
São formados por uma série de delgadas lâminas
concêntricas à semelhança de uma cebola.
No centro do corpúsculo há uma terminação
nervosa amielínica. O corpúsculo é envolvido por
uma camada de tecido conjuntivo.
A imagem mostra dois desses corpúsculos e a
terminação nervosa central é apontada por seta.
Entre os corpúsculos há pequenos nervos
seccionados transversalmente.
CORPÚSCULOS DE MEISSNER
Os corpúsculos de Meissner são
componentes do sistema de receptores
sensoriais. São mecanoreceptores de
tato e de vibrações.
Situam-se no interior de papilas
dérmicas da pele (ressaltado em azul
claro).
Constam de células alongadas
conectadas a terminações nervosas
amielínicas.
O corpúsculo é envolvido por tecido
conjuntivo.
Existem em alta concentração em
várias regiões, como p. ex. na pele da
ponta dos dedos.
Também chamado de tecido subcutâneo, é
formado por tecido conjuntivo frouxo. É a
camada responsável pelo deslizamento da pele
sobre estruturas na qual se apóia.
Dependendo do grau e nutrição do organismo,
a hipoderme poderá ter uma camada variável
de tecido adiposo que, quando desenvolvida,
constitui o panículo adiposo. O panículo
adiposo proporciona proteção contra o frio.
A hipoderme é rica em células que armazenam
gordura (adipócito) e tem como
função principal a reserva energética, proteção
contra choque mecânico e isolante térmico.
HIPODERME
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula III – SISTEMA URINÁRIO SUPERIOR
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – II Unidade
Os corpúsculos renais ou de Malpighi (Capsula de Bowman + Glomérulo)
estão presentes somente na região cortical do rim.
– Cápsula de Bowman, ressaltada em verde.
– Glomérulo Renal , ressaltado em vermelho.
– Um espaço entre a cápsula e o glomérulo, denominado Espaço de Bowman
revestido externamente por um EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO. Alguns 
núcleos de suas células estão ressaltados em azul escuro.
- O corpúsculo está circundado por túbulos renais.
- Túbulos contorcidos proximais (TCP): epitélio cúbico simples.Com células 
apresentando uma grande quantidade de microvilosidades (“Borda em 
escova”)
- Túbulos contorcidos distais (TCD): epitélio cúbico simples. Às vezes aparece 
compondo a macula densa. Não possui a “borda em escova”,
REGIÃO CORTICAL REGIÃO MEDULAR 
Esta região não contém corpúsculos renais.
- Alças de Henle: difíceis de visualizar na lâmina:
.Porção delgada: epitélio simples pavimentoso com células
achatadas
.Porção espessa: epitélio cúbico simples semelhante ao do TCD.
- Túbulo Coletor: predominam na zona medular, mas podem
aparecer na cortical. Apresentam epitélio cúbico simples,
células com citoplasma claro, núcleos salientes e limites
intercelulares bem nítidos. São dutos coletores que iniciam seu
trajeto na região cortical e se dirigem para a região medular.
Estão ressaltados em azul claro.
*O ESPAÇO DE BOWMAM TEM EPITÉLIO SIMPLES PAVIMENTOSO
*OS TÚBULOS RENAIS TEM EPITÉLIO CÚBICO SIMPLES COM CÉLULAS CÚBICAS
REGIÕES DO RIM – REGIÃO CORTICAL
A região cortical do rim apresenta grande quantidade de:
– Túbulos renais de vários tipos, seccionados nos mais diversos planos de corte. 
– Corpúsculos renais.
> Na imagem superior observe dois corpúsculos renais ressaltados em verde.
> O restante da imagem é ocupado por túbulos renais. Está destacado em azul um 
segmento de um túbulo contorcido proximal.
> Na imagem inferior observe conjuntos de túbulos renais dispostos em feixes 
paralelos. São raios medulares, ressaltados em azul claro.
A seta preta aponta a cápsula de
Bowman;
A seta laranja, o espaço capsular;
A seta azul indica a mácula densa.
A estrela indica o glomérulo renal.
Em 1, observa-se túbulos contorcidos
proximais;
Em 2, túbulos contorcidos distais.
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula IV – SISTEMA URINÁRIO INFERIOR
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – II Unidade
URETER
É um órgão muscular que conduz a urina do rim até a bexiga. O ureter 
atravessa obliquamente a parede da bexiga, de modo que se forme uma 
válvula que impede o refluxo da urina. 
O ureter é composto por três túnicas:
TÚNICA MUCOSA: Epitélio de transição (epitélio de revestimento 
estratificado) + Lâmina Própria (de tecido conjuntivo que variado do 
frouxo ao denso)
*O epitélio de transição está ressaltado em cor laranja.
TÚNICA MUSCULAR: É constituída por uma camada longitudinal interna 
e circular externa de Músculo Liso. O ureter atravessa obliquamente a 
parede da bexiga de modo que se forma uma válvula que impede o 
refluxo de urina. 
*Em torno da mucosa há uma camada de células musculares lisas – ressaltadas 
em verde
TÚNICA ADVENTÍCIA: Constituída por Tecido Conjuntivo Fibroelástico
que reveste externamente o ureter
*Veja tecido conjuntivo em torno da camada de músculo liso.
BEXIGA URINÁRIA
É um órgão que recebe a urina formada pelos rins, armazena-a por algum tempo e a
conduz ao exterior à medida que aumenta a quantidade de urina dentro da bexiga, o
que faz com que se eleve a pressão endovesical por volta de 200-300 ml, desencadeie
o reflexo da micção. A bexiga também é composto por três túnicas:
TÚNICA MUCOSA: Epitélio Estratificado de transição (polimorfo) + Lâmina
Própria (de tecido conjuntivo que variado do frouxo ao denso)
* Uma mucosa bastante pregueada, que se torna mais lisa à medida que a bexiga é
preenchida por urina. A mucosa é revestida por um epitélio de transição –ressaltado
em cor laranja
* O epitélio de transição está apoiado sobre uma lâmina própria constituída por um
característico tecido conjuntivo propriamente dito *NO TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
DA LÂMINA PRÓRIA PREVALECE AS PARTES BRANCAS, A PARTE MAIS PRÓXIMA DO
LÚMEN É DE TEC. CONJUNTIVO DENSO
TÚNICA MUSCULAR: É constituída por uma camada longitudinal interna e 
circular externa de Músculo Liso.
* Externamente à mucosa há feixes de músculo liso – ressaltados em verde.
TÚNICA ADVENTÍCIA: Constituída por Tecido Conjuntivo Fibroelástico que
reveste externamente a bexiga. Em sua porção superior, a bexiga possui uma
pequena região revestida por uma membrana serosa (peritônio)
BEXIGA URINÁRIA - EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO
O epitélio denominado de
transição reveste internamente a
bexiga e outros locais ocos do sistema
urinário.
Ele tem, no entanto, duas
particularidades que o diferenciam de
outros epitélios estratificados.
Uma particularidade é a presença de
células de dimensões grandes na
camada mais superficial do epitélio.
Estas células têm a sua superfície livre
em forma de cúpula ou abóboda. Não
são, portanto, células achatadas,
pavimentosas, como as encontradas
no epitélio estratificado pavimentoso.
Quando este órgão está vazio ou pouco cheio o folheto epitelial
é espesso. Quando a bexiga está cheia o epitélio se torna mais
delgado e as células superficiais podem se tornar achatadas. Há
uma acomodação das células epiteliais dependendo da pressão
interna na bexiga.
URETRA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
É um tubo que conduz a urina da bexiga para o exterior, durante o ato da micção.
Nos homens, a uretra dá passagem ao esperma na ejaculação. Já nas mulheres é
um órgão exclusivo do sistema urinário. A uretra masculina possui três
porções: a prostática, a membranosa e a cavernosa ou peniana.
URETRA PROSTÁTICA: É revestida por epitélio de transição. Inicia-se na bexiga e
atravessa a próstata. Tem aproximadamente 3-4 cm de comprimento. É onde
desembocam os dois ductos ejaculadores, pelos quais passao esperma.
URETRA MEMBRANOSA: É revestida por epitélio pseudo- estratificado colunar.
Tem 1cm de extensão. Nessa parte da uretra existe o esfíncter externo da
uretra.
URETRA PENIANA:. Apresenta epitélio pseudo-estratificado colunar, com áreas
de epitélio estratificado pavimentoso. Localiza-se no corpo cavernoso do pênis.
As glândulas de Littré são do tipo mucoso e encontram-se em toda uretra,
predominando na parte peniana. *cuja parede está ressaltada em azul escuro e o
lúmen em azul claro.
A URETRA FEMININA é um tubo de 4-5 cm de comprimento, revestido por 
epitélio de transição com áreas de epitélio pavimentoso estratificado. Possui 
um esfíncter de músculo estriado, o esfíncter externo da uretra, próximo à sua 
abertura no exterior.
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula V – SISTEMA DIGESTÓRIO 
SUPERIOR
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – II Unidade
CARACTERÍSTICAS GERAIS
A CAMADA MUCOSA possui três componentes: o epitélio de revestimento, a lâmina própria
subjacente, formada por tecido conjuntivo frouxo vascularizado e uma delgada camada de
músculo liso, a camada muscular da mucosa. A túnica mucosa apresenta variações significativas
que de segmento para
segmento no trato digestório.
A CAMADA SUBMUCOSA é formada por tecido conjuntivo denso não modelado com grandes
vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos (complexa rede de nervos - plexo de Meissner) que se
ramifica na mucosa e na túnica muscular. Glândulas estão presentes na submucosa do esôfago e
duodeno.
A CAMADA MUSCULAR LISA é formada por camada circular interna, organizadas ao redor do
lúmen do tubo, e a camada longitudinal externa, dispostas ao longo do tubo. A contração das
fibras musculares da camada circular interna diminui o lúmen; a contração das fibras da camada
longitudinal externa encurta o tubo. Entre estas duas camadas está o plexo nervoso mioentério
de Auerbach e tecido conjuntivo frouxo. Fibras musculares esqueléticas estão presentes na
porção superior do esôfago e no esfíncter anal.
A CAMADA ADVENTÍCIA do trato digestório é formada por várias camadas contínuas de tecido
conjuntivos adjacentes (frouxo). Rica em vasos sanguíneos e linfáticos e tecido adiposo Quando
revestida por um epitélio simples pavimentoso denominado mesotélio, essa camada é
denominada de serosa.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
O Esôfago é formado de 4 camadas: mucosa, submucosa,
muscular e adventícia.
A mucosa é a camada mais interna do órgão, revestindo a sua luz,
composta por um epitélio pavimentoso estratificado não
queratinizado sobre a lâmina própria, que é formada por tecido
conjuntivo rico em vasos sanguíneos e é separada da submucosa
pela camada muscular da mucosa, composta por camadas de
células musculares lisas.
A submucosa é constituída por tecido conjuntivo que contém
glândulas esofágicas com ácinos mucosos, porém esse corte não
contemplou essas glândulas.
Após a submucosa vem a camada muscular, constituída nesse
corte por músculo estriado esquelético. A medida em que o órgão
se alonga, essa camada de músculo estriado esquelético é
substituída por uma camada circular interna e por outra
longitudinal externa de células musculares lisas.
Apenas a parte do esôfago que está na cavidade peritoneal é
recoberta por uma membrana serosa. O restante é envolvido por
uma camada de tecido conjuntivo, a adventícia, que se mistura,
com o tecido conjuntivo circundante.
ESÔFAGO
ESÔFAGO
O esôfago é um tubo
muscular através do qual o
alimento passa da boca
(faringe) para o estômago. A
camada muscular da parede
do esôfago é composta de
músculo esquelético na parte
superior, músculo liso na
parte inferior e uma mistura
dos dois no meio.
ESÔFAGO
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO
MUCOSA
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula VI – SISTEMA DIGESTÓRIO 
INFERIOR
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – II Unidade
• O intestino delgado é o sítio terminal de digestão
dos alimentos, absorção denutrientes e secreção
endócrina.
• Os processos de digestão são completados no
intestino delgado, onde os nutrientes (produtos da
digestão) são absorvidos pelas células epiteliais de
revestimento. A parede do intestino delgado
consiste em QUATRO TÚNICAS: (1) mucosa e
muscular da mucosa (2) submucosa, (3) túnica
muscular (externa) e (4) serosa/adventícia.
• A mucosa do intestino delgado apresenta várias
ESTRUTURAS que aumentam a sua superfície
de absorção de nutrientes, são elas: (1) as
pregas circulares, (2) as vilosidades, (3) as
glândulas intestinais e (4) os microvilos na
superfície apical das células do epitélio de
revestimento (enterócitos).
• A mucosa intestinal, incluindo as criptas de
Lieberkuhn, é revestida por um epitélio simples
cilíndrico contendo quatro TIPOS CELULARES
principais: (1) células absortivas ou enterócitos,
(2) células caliciformes, (3) células de Paneth e
(4) células enteroendócrinas.
INSTESTINO DELGADO
A MUSCULAR DA MUCOSA não apresenta qualquer peculiaridade nesse
órgão.
A LÂMINA PRÓPRIA do intestino delgado é composta por tecido conjuntivo
frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras musculares
lisas que preenche a vilosidade intestinal.
A SUBMUCOSA contém, na porção inicial do duodeno, grupos de glândulas
tubulares enoveladas ramificadas que se abrem nas glândulas intestinais.
Estas são as glândulas duodenais ou glândulas de Brunner, secretoras de um
muco alcalino que protege a mucosa duodenal contra os efeitos da acidez do
suco gástrico e neutraliza o pH do quimo, aproximando-o do pH ótimo para a
ação das enzimas pancreáticas.
INSTESTINO DELGADO
ID - DUODENO
A- Mucosa
B-Muscular da 
mucosa
C- Submucosa
D- Muscular 
externa
A- Glândulas de Brunner´s
B- Criptas
ID - JEJUNO A- Mucosa 
B- Muscular da mucosa
C- Submucosa
D- Muscular Externa
E- Vilosidades
1- Célula caliciforme ou em globo
2- Microvilosidades
3- Célula Absortivas
ID - JEJUNO
A- Mucosa-criptas
B- Muscular da mucosa
C- Submucosa
D- Muscular externa
E- Adventicia
1-Célula Paneth
2- Plexo de Meissner´s
3- Plexo Aurbach´s
ID - ÍLEO
A- Mucosa
B- Submucosa
C- Muscular externaA- Microvilosidades
B- Células caliciformes
INTESTINO GROSSO CÓLON
A- Mucosa 
B- Muscular da mucosa
C- Submucosa
D- Muscular externa
E- Plexo Aurbach´s
PÂNCREAS
PORÇÃO EXÓCRINA
PÂNCREAS
PORÇÃO EXÓCRINA
PÂNCREAS
PORÇÃO EXÓCRINA

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