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Monitoramento da Qualidade dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica Período de apuração: 01/12/2015 a 30/11/2016 Edição | março/2017 ANEEL 2 Ficha Técnica Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL Diretoria Romeu Donizete Rufino – Diretor Geral André Pepitone da Nóbrega José Jurhosa Junior Reive Barros dos Santos Tiago de Barros Correia Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE Superintendente Sandoval da Araújo Feitosa Neto Superintendente Adjunto Giácomo Francisco Bassi Almeida Equipe Técnica Bruno Machado de Carvalho Célia Inês Fuchs Diego Fontenele Oliveira Castro Eduardo Martins da Silva Ivo Silveira dos Santos Filho Nicole Ferreira Paz Borges ANEEL 3 Lista de Siglas EARA Indicador de atendimento às recomendações do ONS – Evolução do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise: definido no Submódulo 25.11 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, percentualmente, as recomendações atendidas no período em relação ao número de recomendações programada, considerando os prazos vigentes. ICA Indicador de desempenho da programação de intervenção – Cancelamento de Intervenções pelo Agente: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, percentualmente, as intervenções solicitadas pelo Agente, programadas e aprovadas pelo ONS e que tenham sido canceladas pelo próprio Agente. ICO Indicador de desempenho da programação de intervenção – Cancelamento de Intervenções pelo ONS: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, as intervenções solicitadas pelo Agente, programadas e aprovadas pelo ONS que foram canceladas pelo Operador em função de restrições sistêmicas. IIEMR Indicador de desempenho da programação de intervenção – Intervenção de Emergência: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, a proporção de intervenções realizadas em caráter de emergência dentre as que foram programadas e aprovadas pelo ONS. IIURG Indicador de desempenho da programação de intervenção – Intervenção de Urgência: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, a proporção de intervenções realizadas em caráter de urgência dentre as que foram programadas e aprovadas pelo ONS. INA Indicador de desempenho da programação de intervenção – Solicitações de Intervenção Não Aprovadas pelo ONS: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, a quantidade de solicitações de intervenção que não foram aprovadas pelo ONS. ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico: órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). PARA Indicador de atendimento às recomendações do ONS – Pontualidade do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise: definido no Submódulo 25.11 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, percentualmente, a quantidade de recomendações atendidas no prazo original. SIN Sistema Interligado Nacional: constituído por quatro subsistemas hidro-termo-eólico de grande porte (Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte), de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil, com predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos proprietários. SPAA Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Atuações Acidentais: definido no Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de atuações acidentais em relação ao total de sistemas de proteção. Entende-se como atuações acidentais aquelas em que a proteção dos sistemas elétricos sob concessão da ANEEL 4 Transmissora atuou sem que tenham sido solicitados. SPAC Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Atuações Corretas: definido no Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de atuações corretas em relação ao total de solicitações de atuação a que foram submetidos os sistemas de proteção da Transmissora. SPAI Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Atuações Incorretas: definido no Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de atuações incorretas em relação ao total de solicitações de atuação a que foram submetidos os sistemas de proteção da Transmissora. SPRA Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Recusas de Atuação: definido no Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de recusa de atuações em relação ao total de solicitações de atuação a que foram submetidos os sistemas de proteção da Transmissora. ANEEL 5 Apresentação Visando um maior alinhamento dos agentes de distribuição e transmissão de energia elétrica ao marco regulatório, com foco na qualidade do serviço prestado, a Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade (SFE) desenvolveu e implantou o Projeto Fiscalização Estratégica, que consiste em uma mudança de paradigma a partir da adoção de novas técnicas de fiscalização embasadas em referências mundiais, como os relatórios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nesse contexto, foi definida a atividade de Monitoramento, que consiste no acompanhamento contínuo de dados e indicadores relativos aos serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica. O objetivo do Monitoramento é acompanhar as tendências de evolução da qualidade do serviço, destacando boas práticas e antecipando ações para corrigir os problemas e prevenir consequências de impacto negativo na prestação do serviço. Neste relatório, a equipe de monitoramento apresentará a qualidade dos serviços de transmissão, por meio do posicionamento relativo das Transmissoras em função dos indicadores apurados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico em atendimento ao que estabelecem os Procedimentos de Rede. A Tabela 1 relaciona as siglas e nomes das Transmissoras consideradas nos cálculos dos indicadores apresentados neste relatório. Tabela 1 – Lista das siglas e nomes das Transmissoras consideradas nos indicadores deste relatório Sigla Nome do Agente AETE Amazônia - Eletronorte Transmissora de Energia SA AFLUENTE TRANSMISSÃO Afluente Transmissão de Energia Elétrica SA AMAZONAS GT Amazonas Geração e Transmissão de Energia SA ARARAQUARA Araraquara Transmissora de Energia SA ATE III ATE III Transmissora de Energia SA ATE IV ATE IV - São Mateus Transmissora de Energia SA ATE V ATE V - Londrina Transmissora de Energia SA ATE VI ATE VI - Campos Novos Transmissora de Energia SA ATE VII ATE VII - Foz do Iguaçu Transmissora de Energia SA ATE VIII ATE VIII Transmissora de Energia SA ATLANTICO Atlântico Concessionária de Transmissão de Energia do Brasil SA BRASNORTE Brasnorte Transmissora de Energia SA BRILHANTE Brilhante Transmissora de Energia Ltda. BRILH II Brilhante II Transmissora de Energia Ltda. CAIUÁ TRANSMISSORA Caiuá Transmissora de Energia SA ANEEL 6 Sigla Nome do Agente CALDAS NOVAS Caldas Novas Transmissão SA CATXERE Catxerê Transmissora de Energia SA CEEE GT Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica CELG - GT Celg Geração e Transmissão SA CEMIG GT Cemig Geração e Transmissão SA CENTROESTE DE MINAS Companhia de Transmissão Centroeste de Minas CHESF CHESF - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco CIEN Companhia de Interconexão Energética COPEL-GT Copel Geração e Transmissão SA COQUEIROS TRA Coqueiros Transmissora de Energia Ltda COSTA OESTE Costa Oeste Transmissora de Energia SA CPFL PIRACICABA CPFL Transmissão Piracicaba SA CPTE Cachoeira Paulista Transmissora de Energia SA CTEEPCompanhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista EATE Empresa Amazonense de Transmissão de Energia SA EBTE TRA Empresa Brasileira de Transmissão de Energia SA ECTE Empresa Catarinense de Transmissão de Energia SA ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA ELETROSUL Eletrosul Centrais Elétricas SA ENCRUZO NOVO Encruzo Novo Transmissora de Energia Ltda ENTE Empresa Norte de Transmissão de Energia SA ERTE Empresa Regional de Transmissão de Energia SA ESDE Empresa Santos Dumont de Energia SA ESPERANZA Esperanza Transmissora de Energia SA ETAU Empresa de Transmissão do Alto do Uruguai SA ETEM Empresa de Transmissão de Energia de Mato Grosso SA ETEP Empresa Paraense de Transmissão de Energia SA ETIM Expansion Transmissão Itumbiara Marimbondo SA ETN Extremoz Transmissora do Nordeste ETSE ETSE - Empresa de Transmissão Serrana SA ETVG Empresa de Transmissão de Várzea Grande SA - ETVG EVRECY Evrecy Participações Ltda EXPANSION Expansion Transmissão de Energia Elétrica SA FURNAS Furnas Centrais Elétricas SA GOIAS TRA Goiás Transmissão SA GTE Guaraciaba Transmissora de Energia SA IE GARANHUNS Interligação Elétrica Garanhuns IE MINAS GERAIS Interligação Elétrica de Minas Gerais SA IE NORTE NORDESTE Interligação Elétrica Norte e Nordeste SA IE PINHEIROS Interligação Elétrica Pinheiros SA IE SERRA DO JAPI Interligação Elétrica Serra do Japi SA IE SUL Interligação Elétrica Sul SA IEM Interligação Elétrica do Madeira SA ANEEL 7 Sigla Nome do Agente IMTE Integração Maranhense Transmissora de Energia SA INTESA Integração Transmissora de Energia SA IRACEMA Iracema Transmissora de Energia SA ITATIM Linhas de Transmissão Itatim Ltda. ITE Itumbiara Transmissora de Energia SA JTE Jauru Transmissora de Energia SA LAT Lago Azul Transmissão SA LIGHT GT Light Energia SA LINHA VERDE Linha Verde Transmissora de Energia SA LNT Luziânia-Niquelândia Transmissora SA LTC Linha de Transmissão Corumbá LTT LT Triângulo SA LUMITRANS Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica SA MACAPA TRA Linhas de Macapá Transmissora de Energia SA MANAUS TR Manaus Transmissora de Energia SA MARUMBI Marumbi Transmissora de Energia SA MATRINCHA Matrinchã Transmissora de Energia SA MGE TRA MGE Transmissão SA MONTES CLAROS Linhas de Transmissão de Montes Claros Ltda MRTE Marechal Rondon Transmissora de Energia SA NORTE BRASIL Norte Brasil Transmissora de Energia SA ODOYA Odoyá Transmissora de Energia SA PANTANAL TRA Pantanal Transmissão SA PCTE Poços de Caldas Transmissora de Energia SA PEDRAS TRA Pedras Transmissora de Energia Ltda PORTO PRIMAVERA Porto Primavera Transmissora de Energia SA POTIGUAR SUL Potiguar Sul Transmissão de Energia SA PTE Paranaíba Transmissora de Energia SA RPTE Ribeirão Preto Transmissora de Energia SA SE NARANDIBA SE Narandiba SA SETE LAGOAS Sete Lagoas Transmissora de Energia Ltda SGTE São Gotardo Transmissora de Energia SA SMTE Serra da Mesa Transmissora de Energia SA SPTE Serra Paracatu Transmissora de Energia SA STC STC - Sistema de Transmissão Catarinense SA STN Sistema de Transmissão Nordeste SA TAESA Transmissora Aliança de Energia Elétrica SA TDG DELMIRO GOUVEIA TDG Transmissora Delmiro Gouveia SA TME Transmissora Matogrossense de Energia SA TPAE Transmissora Porto Alegrense de Energia Ltda TRANSENER GOIÁS Transenergia Goiás SA TRANSENER RENOVAVEL Transenergia Renovável SA TRANSENERGIA SP Transenergia São Paulo SA ANEEL 8 Sigla Nome do Agente TRANSIRAPÉ Companhia Transirapé de Transmissão TRANSLESTE Companhia Transleste de Transmissão TRANSNORTE Transnorte Energia SA TRANSUDESTE Companhia Transudeste de Transmissão TSBE Transmissora Sul Brasileira de Energia SA TSLE Transmissora Sul Litorânea de Energia SA UIRAPURU Uirapuru Transmissora de Energia VCTE Vila do Conde Transmissora de Energia SA VSBTE Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia SA XINGU TRA Linhas de Xingu Transmissora de Energia SA ANEEL 9 Sumário Ficha Técnica ............................................................................................................................................................... 2 Lista de Siglas .............................................................................................................................................................. 3 Apresentação ............................................................................................................................................................... 5 I - O Monitoramento .............................................................................................................................................. 10 II - Indicadores de Desempenho dos Sistemas de Proteção - Transmissão ................................................... 12 Indicadores relacionados à qualidade da resposta demandada pelos sistemas de proteção ............ 13 a) Sistemas de Proteção – Atuações Corretas (SPAC); ............................................................................... 13 b) Sistemas de Proteção – Atuações Incorretas (SPAI); .............................................................................. 13 c) Sistemas de Proteção – Recusas de Atuação (SPRA); ........................................................................... 13 Indicador relacionado à atuação dos sistemas de proteção sem que tenha havido uma demanda do sistema elétrico; .................................................................................................................................................... 17 III - Indicadores de Atendimento às Recomendações do ONS ...................................................................... 19 a) Evolução do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (EARA); ..................................... 19 b) Pontualidade do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (PARA); ............................... 22 IV - Indicadores de Desempenho da Programação de Intervenção .............................................................. 24 a) Cancelamento de Intervenções pelo Agente (ICA); ........................................................................................ 25 b) Cancelamento de Intervenções pelo ONS (ICO); ........................................................................................... 27 c) Intervenção de Urgência (IIURG); .................................................................................................................... 29 d) Intervenção de Emergência (IIEMR); ............................................................................................................... 31 e) Solicitações de Intervenções Não Aprovadas pelo ONS (INA); ...................................................................... 33 V - Conclusões .................................................................................................................................................. 35 ANEEL 10 I - O Monitoramento A fiscalização dos serviços de eletricidade está fortemente calcada na utilização de inteligência analítica e de técnicas de fiscalização baseada em evidências, num contexto de regulação responsiva (Responsive Regulation). As atividades de fiscalização são moduladas de acordo com o perfil e o comportamento de cada agente regulado e visam um maior alinhamento dos concessionários de distribuição e transmissão de energia elétrica ao marco regulatório, com foco na qualidade do serviço prestado, sendo adotadas estratégias de incentivo e fiscalização diferenciadas baseadas no comportamento e no histórico dos agentes. Isso promove a melhoria do desempenho dos agentes ao reduzir os custos daqueles que apresentam melhor desempenho regulatório. O modelo de Fiscalização Estratégica está estruturado em um ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act),que compreende as etapas de Monitoramento, Análise, Acompanhamento e Ação Fiscalizadora. Com esse modelo, a Fiscalização Estratégica busca a melhoria contínua da qualidade dos serviços de energia elétrica prestados por distribuidoras e transmissoras, por meio de ações preventivas e de incentivo à conformidade voluntária. ANEEL 11 Nesse contexto, foi definida a atividade de Monitoramento, que consiste no acompanhamento contínuo de dados e indicadores relativos aos serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica. O objetivo do Monitoramento é acompanhar as tendências de evolução da qualidade do serviço, destacando boas práticas e antecipando ações para corrigir os problemas e prevenir consequências de impacto negativo na prestação do serviço. Neste relatório serão apresentados, como parte das ações do monitoramento contínuo, os indicadores de qualidade dos serviços de transmissão de energia elétrica, abrangendo o desempenho dos Agentes que atuam neste segmento no SIN. Os indicadores são previstos nos Procedimentos de Rede do ONS que, na qualidade de órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do SIN, relaciona os eventos necessários à apuração dos indicadores de desempenho, realiza os cálculos e armazena os resultados. ANEEL 12 II - Indicadores de Desempenho dos Sistemas de Proteção - Transmissão São muitos os eventos que podem demandar a atuação dos sistemas de proteção cujo objetivo é a retirada de serviço de um componente do sistema de transmissão, em condições não programadas, resultante de falha ou de desligamento de emergência. O desligamento impõe que o equipamento seja retirado de operação para evitar riscos à integridade física de pessoas ou do meio ambiente, danos ao equipamento e/ou outras consequências ao sistema elétrico, com vistas a preservar a melhor operacionalidade possível do Sistema Interligado Nacional (SIN). Periodicamente, a ANEEL tem atualizado um gráfico com a apuração das causas dos desligamentos forçados na Rede de Operação. Disponível no link http://www.aneel.gov.br/fiscalizacao-da-transmissao, os Dados Estatísticos da Transmissão contém o quantitativo de desligamentos forçados classificados conforme a natureza da sua causa. Na operação dos sistemas de transmissão, espera-se que os dispositivos de proteção funcionem com eficiência e segurança, atuando somente quando forem demandados, não somente para proteger os equipamentos envolvidos, mas, também, para evitar desligamentos desnecessários que possam tornar ainda mais críticos os eventos de menor gravidade. A descrição dos indicadores de desempenho dos sistemas de proteção e a sistemática para seu cálculo constam do Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, disponível no site do ONS (www.ons.org.br). O objetivo dos indicadores de desempenho dos sistemas de proteção das funções transmissão é avaliar a confiabilidade e a segurança da operação do SIN e podem ser de dois tipos: a) Indicadores relacionados à qualidade da resposta demandada pelos sistemas de proteção; e b) Indicador relacionado à atuação dos sistemas de proteção sem que tenha havido uma demanda do sistema elétrico; http://www.aneel.gov.br/fiscalizacao-da-transmissao http://www.ons.org.br/ ANEEL 13 Indicadores relacionados à qualidade da resposta demandada pelos sistemas de proteção Nestes indicadores são consideradas as proporções das atuações corretas, das atuações incorretas e das recusas de atuações com o total de demandas. a) Sistemas de Proteção – Atuações Corretas (SPAC); SPAC = AC AC + AI + RA . 100% b) Sistemas de Proteção – Atuações Incorretas (SPAI); SPAI = AI AC + AI + RA . 100% c) Sistemas de Proteção – Recusas de Atuação (SPRA); SPRA = RA AC + AI + RA . 100% onde: AC é o número de atuações corretas; AI é o número de atuações incorretas; e RA é o número de recusas de atuação do sistema de proteção. Uma vez que a soma “AC+AI+RA” representa o total de acionamento a que foram submetidos os sistemas de proteção, conclui-se que os índices SPAC, SPAI e SPRA são complementares, cuja soma representa 100% das demandas dos sistemas de proteção de cada Transmissora avaliada. O desempenho dos sistemas de proteção das Transmissoras relacionados à qualidade da resposta demandada pelos sistemas de proteção, apresentado no Gráfico 1, representa os indicadores de todas as solicitações ocorridas no período de análise. ANEEL 14 Gráfico 1 – Desempenho das Transmissoras pela qualidade de resposta dos sistemas de proteção 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% PANTANAL TRA POTIGUAR SUL TPAE SGTE TDG DELMIRO GOUVEIA CPFL PIRACICABA MARUMBI ETN CAIUÁ TRANSMISSORA AMAZONAS GT CATXERE SPTE XINGU TRA ATE VI MANAUS TR IMTE BRASNORTE TAESA PORTO PRIMAVERA TME TSLE CELG - GT TRANSNORTE ELETRONORTE INTESA CHESF COPEL-GT AETE PCTE CTEEP EBTE TRA ELETROSUL CEMIG GT FURNAS MACAPA TRA LINHA VERDE CEEE GT SMTE ARARAQUARA ETSE ETVG EVRECY ATLANTICO CALDAS NOVAS CPTE ECTE GTE IEM IRACEMA MGE TRA UIRAPURU COSTA OESTE ENTE ESDE ETIM LIGHT GT GOIAS TRA LAT TRANSIRAPÉ AFLUENTE TRANSMISSÃO MONTES CLAROS TRANSENERGIA SP ATE IV RPTE CIEN TRANSLESTE ETAU STC TRANSENER RENOVAVEL ERTE TSBE COQUEIROS TRA ITATIM ETEP EXPANSION ITE PTE ETEM MATRINCHA ATE III TRANSUDESTE VCTE LTT LTC ENCRUZO NOVO EATE STN BRILHANTE JTE Atuações Corretas Atuações Inorretas Recusa de Atuações ANEEL 15 A linha vermelha representa o valor médio de atuações corretas e as Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram solicitações em seus sistemas de proteção no período analisado. O gráfico mostra um desempenho de 100% de atuações corretas dos sistemas de proteção das Transmissoras listadas entre a JTE e a Araraquara, inclusive. Estas Transmissoras, relacionadas na Tabela 2, estão ordenadas em ordem decrescente do número de demandas, pois as melhores respostas foram daqueles cujos sistemas de proteção tiveram mais demandas. Tabela 2 – Lista das Transmissoras com número de atuações corretas dos sistemas de proteção em 100% das demandas (SPAC=100%) Nome do Agente Atuações Corretas Total de demandas Jauru Transmissora de Energia SA 100,0% 104 Brilhante Transmissora de Energia Ltda. 100,0% 63 Sistema de Transmissão Nordeste SA 100,0% 62 Empresa Amazonense de Transmissão de Energia SA 100,0% 37 Encruzo Novo Transmissora de Energia Ltda. 100,0% 32 Linha de Transmissão Corumbá 100,0% 31 LT Triângulo SA 100,0% 30 Vila do Conde Transmissora de Energia SA 100,0% 28 Companhia Transudeste de Transmissão 100,0% 26 ATE III Transmissora de Energia SA 100,0% 24 Matrinchã Transmissora de Energia SA 100,0% 22 Empresa de Transmissão de Energia de Mato Grosso SA 100,0% 21 Paranaíba Transmissora de Energia SA 100,0% 20 Itumbiara Transmissora de Energia SA 100,0% 19 Expansión Transmissão de Energia Elétrica SA 100,0% 19 Empresa Paraense de Transmissão de Energia SA 100,0% 19 Linhas de Transmissão Itatim Ltda. 100,0% 17 Coqueiros Transmissora de Energia Ltda. 100,0% 17 Transmissora Sul Brasileira de Energia SA 100,0% 16 Empresa Regional de Transmissão de Energia SA 100,0% 15 Transenergia Renovável SA 100,0% 14 STC - Sistema de Transmissão Catarinense SA 100,0% 13 Empresa de Transmissão do Alto do Uruguai SA 100,0% 12 Companhia Transleste de Transmissão 100,0% 10 Companhia de Interconexão Energética 100,0% 10 Ribeirão Preto Transmissora de Energia SA 100,0% 8 ATE IV - São Mateus Transmissora de Energia SA 100,0% 8 Transenergia São Paulo SA 100,0% 6 Linhas de Transmissão de Montes Claros Ltda. 100,0% 6 Afluente Transmissão de Energia Elétrica SA 100,0% 6 Lago Azul Transmissão SA 100,0% 4 Goiás Transmissão SA 100,0% 4 ANEEL16 Nome do Agente Atuações Corretas Total de demandas Companhia Transirapé de Transmissão 100,0% 4 Light Energia SA 100,0% 3 Expansión Transmissão Itumbiara Marimbondo SA 100,0% 3 Empresa Santos Dumont de Energia SA 100,0% 3 Empresa Norte de Transmissão de Energia SA 100,0% 3 Costa Oeste Transmissora de Energia SA 100,0% 3 Uirapuru Transmissora de Energia 100,0% 2 MGE Transmissão SA 100,0% 2 Iracema Transmissora de Energia SA 100,0% 2 Interligação Elétrica do Madeira SA 100,0% 2 Guaraciaba Transmissora de Energia SA 100,0% 2 Empresa Catarinense de Transmissão de Energia SA 100,0% 2 Caldas Novas Transmissão SA 100,0% 2 Cachoeira Paulista Transmissora de Energia SA 100,0% 2 Atlântico Concessionária de Transmissão de Energia do Brasil SA 100,0% 2 Evrecy Participações Ltda. 100,0% 1 ETSE - Empresa de Transmissão Serrana SA 100,0% 1 Empresa de Transmissão de Várzea Grande SA – ETVG 100,0% 1 Araraquara Transmissora de Energia SA 100,0% 1 Em sentido oposto, as Transmissoras relacionadas na Tabela 3 obtiveram o pior desempenho, com 0% de atuações corretas das demandas dos seus sistemas de proteção. Neste caso, a relação está considerando a ordem crescente de demandas do sistema de proteção, uma vez que, neste caso, quanto mais foi demandado, pior foi a resposta. Tabela 3 – Lista das Transmissoras com número de atuações corretas dos sistemas de proteção em 0% das demandas (SPAC=0%) Nome do Agente Atuações Corretas Total de demandas Transmissora Porto Alegrense de Energia Ltda. 0,0% 1 Potiguar Sul Transmissão de Energia SA 0,0% 2 Pantanal Transmissão SA 0,0% 8 ANEEL 17 Indicador relacionado à atuação dos sistemas de proteção sem que tenha havido uma demanda do sistema elétrico; Este indicador se caracteriza pelo fato de que não há qualquer solicitação ao sistema de proteção, mas sua atuação indevida provocou o desligamento de alguma função transmissão. São as chamadas atuações acidentais. O índice SPAA trata-se, portanto, da relação entre o número de atuações indevidas ou acidentais e o número de sistemas de proteção sob monitoramento, registrado no ONS. SPAA = AA NSP onde: AA é o número de atuações acidentais dos sistemas de proteção; e NSP é o número de sistemas de proteção da Transmissão sob monitoramento; Quanto menor for o índice, melhor será a blindagem do sistema de proteção quanto a atuações involuntárias. O desempenho ideal é aquele cujo índice é 0, ou seja, que não ocorram atuações acidentais. Atendem a este critério aquelas Transmissoras que não foram mostradas no Gráfico 2. A linha preta representa o valor médio do índice de atuações acidentais dos sistemas de proteção (SPAA). ANEEL 18 Gráfico 2 – Ranking do índice de atuações acidentais dos sistemas de proteção (SPAA) 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 POTIGUAR SUL TRANSNORTE PANTANAL TRA TPAE VSBTE TSLE PORTO PRIMAVERA SGTE ATE IV MARUMBI XINGU TRA ATE III TSBE TDG DELMIRO GOUVEIA MATRINCHA SMTE RPTE LINHA VERDE ARARAQUARA MONTES CLAROS TAESA ITE STC BRASNORTE SPTE MACAPA TRA LTC AFLUENTE TRANSMISSÃO SE NARANDIBA MANAUS TR LIGHT GT ANEEL 19 III - Indicadores de Atendimento às Recomendações do ONS Os indicadores descritos no item II - acima, referem-se aos desligamentos forçados que foram consequência de eventos que demandaram uma atuação dos sistemas de proteção dos equipamentos e funções de transmissão. Tais eventos causam ocorrências e perturbações no sistema elétrico e são objetos de análise, por parte do ONS e dos agentes envolvidos, por meio da investigação da sua origem, causa, propagação e consequências. Nesta investigação é verificado, também, o desempenho dos diversos atores envolvidos no processo desde a eficácia dos sistemas de proteção até o cumprimento do tempo para o completo restabelecimento da Rede de Operação do SIN. A análise de ocorrências e perturbações tem o objetivo de atribuir responsabilidades a cada agente e de estabelecer as diretrizes básicas, a metodologia e os critérios para o estudo dos aspectos técnicos dos eventos e das causas de falhas constatadas em equipamentos e instalações da Rede de Operação do SIN. Por meio desta análise, é possível (i) avaliar o comportamento da Rede de Operação do SIN durante ocorrências e perturbações para identificar origem, causa, propagação e consequências dessas ocorrências e perturbações, para, finalmente, (ii) apontar soluções para os problemas encontrados e recomendar medidas corretivas e preventivas a serem adotadas pelo ONS e pelos agentes de operação. Os indicadores de atendimento às recomendações tratam-se, portanto, de uma metodologia para mensurar a sua execução, pelos Agentes, com o objetivo de minimizar os riscos de repetição de eventos que possam causar novas ocorrências e perturbações. A descrição dos indicadores de atendimento às recomendações bem como a sistemática para seu cálculo consta do Submódulo 25.11 dos Procedimentos de Rede, disponível no site do ONS (www.ons.org.br). a) Evolução do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (EARA); O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, as recomendações atendidas no período em relação ao número de recomendações programada, considerando os prazos vigentes. EARA = NRAtendidas NRProgramadas + NRAtrasdas + NRAntecipada . 100% onde: NRAtendidas é o número total de recomendações atendidas no período, independentemente do prazo estabelecido; http://www.ons.org.br/ ANEEL 20 NRProgramadas é o número de recomendações com prazo atual estabelecido para o período, independentemente de já terem sido reprogramadas; NRAtrasadas é o número de recomendações com prazo vencido em período anterior que não foram atendidas e nem programadas; e NRAntecipadas é o número de recomendações com prazo previsto para período futuro, porém já atendidas no período de avaliação; Representado no Gráfico 3, a linha vermelha indica o valor médio do Percentual de atendimento às recomendações. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram recomendações no período analisado. ANEEL 21 Gráfico 3 – Percentual de atendimento às recomendações dos relatórios de análise do ONS (EARA) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% GTE LAT TRANSNORTE TSBE ATE VI EATE TRANSIRAPÉ MATRINCHA BRILHANTE LTC MONTES CLAROS VCTE CTEEP ITE TDG DELMIRO GOUVEIA AETE ELETRONORTE MACAPA TRA IEG LINHA VERDE IEM PORTO PRIMAVERA CHESF MANAUS TR XINGU TRA TAESA IES INTESA CELG - GT FURNAS AFLUENTE TRANSMISSÃO AMAZONAS GT ARARAQUARA ATE III ATE IV ATE V ATE VII ATE VIII ATLANTICO BRASNORTE CAIUÁ TRANSMISSORA CALDAS NOVAS CATXERE CEEE GT CEMIG GT CENTROESTE DE MINAS CIEN COPEL-GT CPFL PIRACICABA CPTE EBTE TRA ECTE ELETROSUL ENCRUZO NOVO ERTE ETAU ETEM ETN ETVG GOIAS TRA IEMG IENNE IMTE IRACEMA ITATIM JTE LIGHT GT LNT LUMITRANS PCTE RPTE SE NARANDIBA SGTE SMTE STC TRANSENER GOIÁS TRANSENER RENOVAVEL TRANSENERGIA SP TRANSLESTE TSLE VSBTE ANEEL 22 b) Pontualidade do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (PARA); O objetivo deste indicador é avaliar a quantidade percentual de recomendações atendidas no prazo original. PARA = NRAtendidas no prazo original NRAtendidas . 100% onde: NRAtendidas no prazo original é o número total de recomendações atendidas no período que cumpriram o prazo inicial estabelecido; e NRAtendidas é o número total de recomendações atendidas no período, independentemente do prazo estabelecido; Representado no Gráfico 4, a linha vermelha indica o valor médio do percentual das recomendações atendidas no prazo. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram recomendações no período analisado. ANEEL23 Gráfico 4 – Percentual das recomendações atendidas no prazo (PARA) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% LIGHT GT LINHA VERDE LNT LTC LUMITRANS MACAPA TRA MANAUS TR MATRINCHA MONTES CLAROS PCTE PORTO PRIMAVERA RPTE SE NARANDIBA SGTE SMTE STC TAESA TDG DELMIRO GOUVEIA TRANSENER GOIÁS TRANSENER RENOVAVEL TRANSENERGIA SP TRANSIRAPÉ TRANSLESTE TRANSNORTE TSBE TSLE VCTE VSBTE XINGU TRA LAT JTE ITE ITATIM IMTE INTESA IRACEMA IEMG IENNE IES IEG IEM GTE FURNAS GOIAS TRA ETAU ETEM ETN ETVG ERTE EBTE TRA ECTE ELETRONORTE ELETROSUL ENCRUZO NOVO EATE CTEEP CPTE COPEL-GT CPFL PIRACICABA CEMIG GT CENTROESTE DE MINAS CHESF CIEN CELG - GT CEEE GT CATXERE CALDAS NOVAS CAIUÁ TRANSMISSORA ATLANTICO BRASNORTE BRILHANTE ATE VIII ATE VI ATE VII ATE V AETE AFLUENTE TRANSMISSÃO AMAZONAS GT ARARAQUARA ATE III ATE IV ANEEL 24 IV - Indicadores de Desempenho da Programação de Intervenção As atuações, de qualquer natureza, realizadas pelos Agentes nos sistemas elétricos envolvidos com os equipamentos principais ou linhas de transmissão operados ou monitorados pelo ONS são chamadas de intervenções. Algumas das intervenções, devido à sua natureza, são coordenadas, autorizadas e controladas pelo próprio ONS. Atende a esta necessidade a intervenção (i) com desligamento de equipamento principal ou de linha de transmissão; (ii) que implique em restrições, limitações para a operação normal ou exijam ativação ou bloqueio de religamento automático de equipamento principal ou linha de transmissão energizada; (iii) de qualquer natureza, inclusive em Serviços Auxiliares, durante as quais exista risco de desligamento acidental de equipamento principal ou de linha de transmissão; (iv) que indisponibilize algum dos recursos predefinidos de supervisão e telecomunicação; (v) que indisponha ou altere as características operacionais de Esquema de Controle de Emergência (ECE) ou dispositivo de religamento; (vi) que mude a configuração normal da instalação, altere a seletividade de proteção ou atuação de ECE; (vii) que implique em possibilidade de perda de coordenação da proteção, de equipamento principal da interligação ou da linha de interligação, em caso de defeito; ou (viii) para testes e ensaios especiais em equipamentos. O controle realizado pelo ONS se dá pelo cadastro das intervenções, pelo Agente, no Sistema de Gestão de Intervenções (SGI). As intervenções controladas pelo ONS são classificadas de acordo com a importância do equipamento e a sua função no sistema. As intervenções do tipo 1 a 4, abaixo descritas, devem ser solicitadas e cadastradas no SGI pelos agentes. Tipo 1: intervenções em equipamentos integrantes de instalações da rede básica que são objeto de CPST (Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão) que resultem em indisponibilidade ou em restrições operativas temporárias de Funções de Transmissão relacionadas a: linhas de transmissão, transformadores de potência, banco de capacitores, reatores etc. Tipo 2: intervenções que não se enquadram no tipo 1, como disjuntores, seccionadoras e barramentos, mas implicam no desligamento ou restrições operativas para os equipamentos da rede de operação. Também são intervenções em elementos da proteção que não tenham redundância. Tipo 3: intervenções que afetam a disponibilidade no sistema supervisório que não tenham redundância, serviços realizados em equipamentos energizados ou intervenções para ensaios e testes em equipamentos principais. ANEEL 25 Tipo 4: intervenções que devem ser cadastradas e executadas em tempo real, mas não se encaixam nos tipos anteriores. Também se referem a indisponibilidade da proteção ou tele proteção, com redundância. A descrição dos indicadores de desempenho da programação de intervenção bem como a sistemática para seu cálculo consta, também, do Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, disponível no site do ONS (www.ons.org.br). Os indicadores calculados estão restritos às intervenções do tipo 1, 2 e 3. a) Cancelamento de Intervenções pelo Agente (ICA); O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, as intervenções solicitadas pelo Agente, programadas e aprovadas pelo ONS e que tenham sido canceladas pelo próprio Agente. ICA(%) = IPCA IPAO . 100 onde: IPCA é o número de intervenções programadas e aprovadas, no período, pelo ONS e que, posteriormente, foram canceladas pelo agente; e IPAO = número de intervenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; Representado no Gráfico 5, a linha vermelha indica o valor médio do percentual de intervenções canceladas pelos Agentes após aprovadas e programadas pelo ONS. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. http://www.ons.org.br/ ANEEL 26 Gráfico 5 – Percentual de intervenções canceladas pelo Agente após aprovadas e programadas (ICA) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 TMT IEMG TRANSENER RENOVAVEL CENTROESTE DE MINAS IESJ GOIAS TRA ERTE ETN IRACEMA SE NARANDIBA TRANSUDESTE AFLUENTE TRANSMISSÃO ELETROSUL MRTE CEEE GT CHESF ESPERANZA PORTO PRIMAVERA COQUEIROS TRA ENTE IEP LNT MARUMBI ATLANTICO CTEEP AMAZONAS GT COPEL-GT STN ETSE LINHA VERDE ELETRONORTE EVRECY BRASNORTE ITATIM STC CIEN FURNAS IES IEM ITE CELG - GT GTE ATE III MACAPA TRA MATRINCHA TAESA RPTE SPTE BRILHANTE TDG DELMIRO GOUVEIA ETEM PTE CEMIG GT EATE LTT IEG MONTES CLAROS IENNE ARARAQUARA INTESA ECTE LIGHT GT AETE CAIUÁ TRANSMISSORA CATXERE COSTA OESTE CPFL PIRACICABA CPTE EBTE TRA ENCRUZO NOVO ESDE ETAU ETEP ETES ETIM EXPANSION FOTE IMTE JTE LAT LTC LUMITRANS MANAUS TR MGE TRA NORTE BRASIL ODOYA PANTANAL TRA PCTE PEDRAS TRA POTIGUAR SUL SETE LAGOAS SGTE SMTE TME TRANSIRAPÉ TRANSLESTE TRANSNORTE ANEEL 27 b) Cancelamento de Intervenções pelo ONS (ICO); O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, as intervenções solicitadas pelo Agente, programadas e aprovadas pelo ONS que foram canceladas pelo Operador em função de restrições sistêmicas. ICO(%) = IPCO IPAO . 100 onde: IPCO é o número de intervenções programadas e aprovadas, no período, que foram canceladas pelo ONS em função de restrições sistêmicas; e IPAO é o número de manutenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; Representado no Gráfico 6, a linha vermelha indica o valor médio percentual de intervenções canceladas pelo ONS após aprovadas e programadas. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. ANEEL 28 Gráfico 6 – Percentual de intervenções canceladas pelo ONS após aprovadas e programadas (ICO) 0 5 10 15 20 25 ODOYA TRANSENER RENOVAVEL ITE LTT MATRINCHA ESPERANZA CEEE GT ETIM PORTO PRIMAVERA IEG CELG - GT AFLUENTE TRANSMISSÃO FURNAS CPFL PIRACICABA CHESF CTEEP EATE MONTES CLAROS TAESA CEMIG GT CATXERE ELETRONORTE SMTE CIEN ELETROSUL COPEL-GT AETE AMAZONAS GT ARARAQUARA ATE III ATLANTICO BRASNORTE BRILHANTE CAIUÁ TRANSMISSORA CENTROESTE DE MINAS COQUEIROS TRA COSTA OESTE CPTE EBTE TRA ECTE ENCRUZO NOVO ENTE ERTE ESDE ETAU ETEM ETEP ETES ETN ETSE EVRECY EXPANSION FOTE GOIAS TRA GTE IEM IEMG IENNE IEP IES IESJ IMTE INTESA IRACEMA ITATIM JTE LAT LIGHT GT LINHA VERDE LNT LTC LUMITRANS MACAPA TRA MANAUS TR MARUMBI MGE TRA MRTE NORTE BRASIL PANTANAL TRA PCTE PEDRAS TRA POTIGUAR SUL PTE RPTE SE NARANDIBA SETE LAGOAS SGTE SPTE STC STN TDG DELMIRO GOUVEIA TME TMT TRANSIRAPÉ TRANSLESTE TRANSNORTE TRANSUDESTE ANEEL 29 c) Intervenção de Urgência (IIURG); O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, a proporção de intervenções realizadas em caráter de urgência dentre as que foram programadase aprovadas pelo ONS. O caráter de urgência se estabelece quando não há necessidade de intervenção imediata, mas precisa ser realizada no menor tempo possível. A sua execução acontece com a comunicação prévia ao ONS, mas programação de desligamentos acontece fora dos prazos estabelecidos nos Procedimentos de Rede. IIURG(%) = IUR IPAO . 100 onde: IUR é o número de intervenções executadas em caráter de urgência no período; e IPAO é o número de intervenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; Representado no Gráfico 7, a linha vermelha indica o valor médio do percentual de intervenções de urgência executadas no período. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. ANEEL 30 Gráfico 7 – Percentual de intervenções de urgência executadas no período (IIURG) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 NORTE BRASIL SPTE CAIUÁ TRANSMISSORA ITATIM ARARAQUARA TRANSNORTE TDG DELMIRO GOUVEIA ESDE PANTANAL TRA SETE LAGOAS LIGHT GT IESJ PTE AMAZONAS GT ENCRUZO NOVO ETSE EXPANSION SE NARANDIBA CELG - GT IEM CATXERE MANAUS TR MATRINCHA IEG STC LTT IES ATE III LINHA VERDE TME FURNAS ELETRONORTE AETE BRASNORTE COSTA OESTE ENTE ETIM IMTE CHESF GTE CPFL PIRACICABA EBTE TRA ERTE PORTO PRIMAVERA CTEEP IEP LUMITRANS CEMIG GT ITE SMTE IENNE AFLUENTE TRANSMISSÃO ELETROSUL TRANSIRAPÉ IEMG ODOYA STN TAESA MACAPA TRA EATE ESPERANZA RPTE CEEE GT MRTE BRILHANTE IRACEMA CIEN MONTES CLAROS GOIAS TRA ETN COPEL-GT INTESA POTIGUAR SUL MARUMBI ATLANTICO CENTROESTE DE MINAS COQUEIROS TRA CPTE ECTE ETAU ETEM ETEP ETES EVRECY FOTE JTE LAT LNT LTC MGE TRA PCTE PEDRAS TRA SGTE TMT TRANSENER RENOVAVEL TRANSLESTE TRANSUDESTE ANEEL 31 d) Intervenção de Emergência (IIEMR); O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, a proporção de intervenções realizadas em caráter de emergência dentre as que foram programadas e aprovadas pelo ONS. O caráter de emergência se estabelece quando há necessidade de intervenção imediata, sem a possibilidade de comunicação prévia ao ONS. IIEMR(%) = IEM IPAO . 100 onde: IEM é o número de intervenções executadas em caráter de emergência no período; e IPAO é o número de intervenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; Representado no Gráfico 8, a linha vermelha indica o valor médio percentual de intervenções de emergência executadas no período. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. ANEEL 32 Gráfico 8 – Percentual de intervenções de emergência executadas no período (IIEMR) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 CPTE PCTE GTE CELG - GT AMAZONAS GT IESJ LINHA VERDE CATXERE CEMIG GT CPFL PIRACICABA EATE FURNAS MANAUS TR CTEEP IRACEMA TDG DELMIRO GOUVEIA ELETRONORTE ITE CIEN CEEE GT COPEL-GT TAESA ELETROSUL CHESF IEM AETE AFLUENTE TRANSMISSÃO ARARAQUARA ATE III ATLANTICO BRASNORTE BRILHANTE CAIUÁ TRANSMISSORA CENTROESTE DE MINAS COQUEIROS TRA COSTA OESTE EBTE TRA ECTE ENCRUZO NOVO ENTE ERTE ESDE ESPERANZA ETAU ETEM ETEP ETES ETIM ETN ETSE EVRECY EXPANSION FOTE GOIAS TRA IEG IEMG IENNE IEP IES IMTE INTESA ITATIM JTE LAT LIGHT GT LNT LTC LTT LUMITRANS MACAPA TRA MARUMBI MATRINCHA MGE TRA MONTES CLAROS MRTE NORTE BRASIL ODOYA PANTANAL TRA PEDRAS TRA PORTO PRIMAVERA POTIGUAR SUL PTE RPTE SE NARANDIBA SETE LAGOAS SGTE SMTE SPTE STC STN TME TMT TRANSENER RENOVAVEL TRANSIRAPÉ TRANSLESTE TRANSNORTE TRANSUDESTE ANEEL 33 e) Solicitações de Intervenções Não Aprovadas pelo ONS (INA); O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, a quantidade de solicitações de intervenção que não foram aprovadas pelo ONS. INA(%) = ISNA IT . 100 onde: ISNA é o número total de intervenções não aprovadas pelo ONS; e IT = número total de intervenções solicitadas (aprovadas pelo ONS ou não e as canceladas pelo próprio agente antes da aprovação); Representado no Gráfico 9, a linha vermelha indica o valor médio do percentual de intervenções solicitadas pelos Agentes que não foram aprovadas pelo ONS. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. ANEEL 34 Gráfico 9 – Percentual de intervenções dos Agentes que não foram aprovadas pelo ONS (INA) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 CALDAS NOVAS ESPERANZA ETIM PEDRAS TRA FURNAS AMAZONAS GT NORTE BRASIL EXPANSION EBTE TRA CATXERE AFLUENTE TRANSMISSÃO GTE RPTE CELG - GT TDG DELMIRO GOUVEIA SMTE ETEM ODOYA POTIGUAR SUL ETSE IEP ATE III TAESA EATE ERTE GOIAS TRA CTEEP LIGHT GT ECTE CHESF ELETRONORTE ARARAQUARA BRASNORTE STN STC COPEL-GT TRANSIRAPÉ MATRINCHA ELETROSUL IEG ETN LINHA VERDE CEEE GT LTT ETAU MACAPA TRA ITE PORTO PRIMAVERA CEMIG GT PTE IEM IRACEMA MARUMBI IES IENNE CIEN CPFL PIRACICABA MANAUS TR SPTE AETE ATLANTICO BRILHANTE CAIUÁ TRANSMISSORA CENTROESTE DE MINAS COQUEIROS TRA COSTA OESTE CPTE ENCRUZO NOVO ENTE ESDE ETEP ETES EVRECY FOTE IEMG IESJ IMTE INTESA ITATIM JTE LAT LNT LTC LUMITRANS MGE TRA MONTES CLAROS MRTE PANTANAL TRA PCTE SE NARANDIBA SETE LAGOAS SGTE TME TMT TRANSENER RENOVAVEL TRANSLESTE TRANSNORTE TRANSUDESTE ANEEL 35 V - Conclusões A proposta do trabalho de monitoramento da qualidade dos serviços de transmissão de energia elétrica abrangeu, neste relatório, a apresentação da situação das Transmissoras em três itens distintos, a saber: (i) O desempenho dos sistemas de proteção, com foco na qualidade da informação enviada destes para os equipamentos que interrompem a circulação de corrente nos sistemas de potência atingidos por algum evento causador de uma ocorrência ou perturbação; (ii) A resposta da Transmissora em atender às recomendações apontadas nos relatórios de análise das ocorrências e/ou perturbações; e (iii) A qualidade da programação realizada pela Transmissora para a realização das intervenções nos sistemas elétricos de potência; Interações com o ONS foram intensificadas no sentido de atuar junto aos Agentes para a consolidação de procedimentos já regulamentados nos Procedimentos de Rede e, com isso, aprimorar a qualidade dos dados enviados. Enquanto se busca consolidar os dados apurados e enviados pelo ONS como insumo de referência para a medição da qualidade dos serviços de transmissão de energia elétrica, a SFE apresentou gráficos comparativos entre as Transmissoras, posicionando-as em relação ao desempenho médio apurado. Entretanto, o objetivo deste monitoramento em médio prazo ultrapassa a simples comparação relacional, tendendo a explorar, também, mecanismos que permitam avaliar cada uma das Transmissoras por meio da análise de sua evolução ao longo do tempo. Finalmente, ressalta-se que não foram incluídos neste relatório os indicadores de desempenho das programações de manutenção previstos no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede. Com a determinação normativa de utilização mais efetiva do Sistema de Acompanhamento da Manutenção (SAM) do ONS, nos termos da Resolução Normativa nº 669, de 14 de julho de 2015, somente a partir da apuração dos dados referentes ao ano de 2017 este índices refletirão, com mais fidedignidade, o desempenho das Transmissoras neste quesito e eles poderão incorporar o rol dos itens que monitoram a qualidade da prestação dos serviços de transmissão.
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