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Monitoramento da Qualidade dos Serviços de Transmissão de Energia Elétrica

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Monitoramento da Qualidade dos Serviços de 
Transmissão de Energia Elétrica 
Período de apuração: 01/12/2015 a 30/11/2016 
Edição | março/2017 
 
 
 
ANEEL 2 
 
Ficha Técnica 
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL 
Diretoria Romeu Donizete Rufino – Diretor Geral 
 André Pepitone da Nóbrega 
 José Jurhosa Junior 
 Reive Barros dos Santos 
 Tiago de Barros Correia 
 
Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade – SFE 
Superintendente Sandoval da Araújo Feitosa Neto 
 
Superintendente Adjunto Giácomo Francisco Bassi Almeida 
 
Equipe Técnica Bruno Machado de Carvalho 
 Célia Inês Fuchs 
 Diego Fontenele Oliveira Castro 
 Eduardo Martins da Silva 
 Ivo Silveira dos Santos Filho 
 Nicole Ferreira Paz Borges 
 
 
 
 
ANEEL 3 
 
Lista de Siglas 
EARA 
Indicador de atendimento às recomendações do ONS – Evolução do Atendimento às 
Recomendações dos Relatórios de Análise: definido no Submódulo 25.11 dos 
Procedimentos de Rede, do ONS, representa, percentualmente, as recomendações 
atendidas no período em relação ao número de recomendações programada, 
considerando os prazos vigentes. 
ICA 
Indicador de desempenho da programação de intervenção – Cancelamento de 
Intervenções pelo Agente: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do 
ONS, representa, percentualmente, as intervenções solicitadas pelo Agente, 
programadas e aprovadas pelo ONS e que tenham sido canceladas pelo próprio Agente. 
ICO 
Indicador de desempenho da programação de intervenção – Cancelamento de 
Intervenções pelo ONS: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do 
ONS, representa, as intervenções solicitadas pelo Agente, programadas e aprovadas 
pelo ONS que foram canceladas pelo Operador em função de restrições sistêmicas. 
IIEMR 
Indicador de desempenho da programação de intervenção – Intervenção de Emergência: 
definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, a 
proporção de intervenções realizadas em caráter de emergência dentre as que foram 
programadas e aprovadas pelo ONS. 
IIURG 
Indicador de desempenho da programação de intervenção – Intervenção de Urgência: 
definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa, a 
proporção de intervenções realizadas em caráter de urgência dentre as que foram 
programadas e aprovadas pelo ONS. 
INA 
Indicador de desempenho da programação de intervenção – Solicitações de Intervenção 
Não Aprovadas pelo ONS: definido no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, do 
ONS, representa, a quantidade de solicitações de intervenção que não foram aprovadas 
pelo ONS. 
ONS 
Operador Nacional do Sistema Elétrico: órgão responsável pela coordenação e controle 
da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no (SIN) e 
pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e 
regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 
PARA 
Indicador de atendimento às recomendações do ONS – Pontualidade do Atendimento às 
Recomendações dos Relatórios de Análise: definido no Submódulo 25.11 dos 
Procedimentos de Rede, do ONS, representa, percentualmente, a quantidade de 
recomendações atendidas no prazo original. 
SIN 
Sistema Interligado Nacional: constituído por quatro subsistemas hidro-termo-eólico de 
grande porte (Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte), de 
produção e transmissão de energia elétrica do Brasil, com predominância de usinas 
hidrelétricas e com múltiplos proprietários. 
SPAA 
Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Atuações Acidentais: definido no 
Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de 
atuações acidentais em relação ao total de sistemas de proteção. Entende-se como 
atuações acidentais aquelas em que a proteção dos sistemas elétricos sob concessão da 
 
 
 
ANEEL 4 
 
Transmissora atuou sem que tenham sido solicitados. 
SPAC 
Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Atuações Corretas: definido no 
Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de 
atuações corretas em relação ao total de solicitações de atuação a que foram 
submetidos os sistemas de proteção da Transmissora. 
SPAI 
Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Atuações Incorretas: definido no 
Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de 
atuações incorretas em relação ao total de solicitações de atuação a que foram 
submetidos os sistemas de proteção da Transmissora. 
SPRA 
Indicador de desempenho dos sistemas de proteção – Recusas de Atuação: definido no 
Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, do ONS, representa a proporção de 
recusa de atuações em relação ao total de solicitações de atuação a que foram 
submetidos os sistemas de proteção da Transmissora. 
 
 
 
 
ANEEL 5 
 
Apresentação 
Visando um maior alinhamento dos agentes de distribuição e transmissão de energia elétrica ao 
marco regulatório, com foco na qualidade do serviço prestado, a Superintendência de Fiscalização dos 
Serviços de Eletricidade (SFE) desenvolveu e implantou o Projeto Fiscalização Estratégica, que consiste 
em uma mudança de paradigma a partir da adoção de novas técnicas de fiscalização embasadas em 
referências mundiais, como os relatórios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico (OCDE). 
Nesse contexto, foi definida a atividade de Monitoramento, que consiste no acompanhamento 
contínuo de dados e indicadores relativos aos serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica. 
O objetivo do Monitoramento é acompanhar as tendências de evolução da qualidade do serviço, 
destacando boas práticas e antecipando ações para corrigir os problemas e prevenir consequências de 
impacto negativo na prestação do serviço. 
Neste relatório, a equipe de monitoramento apresentará a qualidade dos serviços de 
transmissão, por meio do posicionamento relativo das Transmissoras em função dos indicadores 
apurados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico em atendimento ao que estabelecem os 
Procedimentos de Rede. 
A Tabela 1 relaciona as siglas e nomes das Transmissoras consideradas nos cálculos dos 
indicadores apresentados neste relatório. 
Tabela 1 – Lista das siglas e nomes das Transmissoras consideradas nos indicadores deste relatório 
Sigla Nome do Agente 
AETE Amazônia - Eletronorte Transmissora de Energia SA 
AFLUENTE TRANSMISSÃO Afluente Transmissão de Energia Elétrica SA 
AMAZONAS GT Amazonas Geração e Transmissão de Energia SA 
ARARAQUARA Araraquara Transmissora de Energia SA 
ATE III ATE III Transmissora de Energia SA 
ATE IV ATE IV - São Mateus Transmissora de Energia SA 
ATE V ATE V - Londrina Transmissora de Energia SA 
ATE VI ATE VI - Campos Novos Transmissora de Energia SA 
ATE VII ATE VII - Foz do Iguaçu Transmissora de Energia SA 
ATE VIII ATE VIII Transmissora de Energia SA 
ATLANTICO Atlântico Concessionária de Transmissão de Energia do Brasil SA 
BRASNORTE Brasnorte Transmissora de Energia SA 
BRILHANTE Brilhante Transmissora de Energia Ltda. 
BRILH II Brilhante II Transmissora de Energia Ltda. 
CAIUÁ TRANSMISSORA Caiuá Transmissora de Energia SA 
 
 
 
ANEEL 6 
 
Sigla Nome do Agente 
CALDAS NOVAS Caldas Novas Transmissão SA 
CATXERE Catxerê Transmissora de Energia SA 
CEEE GT Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 
CELG - GT Celg Geração e Transmissão SA 
CEMIG GT Cemig Geração e Transmissão SA 
CENTROESTE DE MINAS Companhia de Transmissão Centroeste de Minas 
CHESF CHESF - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco 
CIEN Companhia de Interconexão Energética 
COPEL-GT Copel Geração e Transmissão SA 
COQUEIROS TRA Coqueiros Transmissora de Energia Ltda 
COSTA OESTE Costa Oeste Transmissora de Energia SA 
CPFL PIRACICABA CPFL Transmissão Piracicaba SA 
CPTE Cachoeira Paulista Transmissora de Energia SA 
CTEEPCompanhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista 
EATE Empresa Amazonense de Transmissão de Energia SA 
EBTE TRA Empresa Brasileira de Transmissão de Energia SA 
ECTE Empresa Catarinense de Transmissão de Energia SA 
ELETRONORTE Centrais Elétricas do Norte do Brasil SA 
ELETROSUL Eletrosul Centrais Elétricas SA 
ENCRUZO NOVO Encruzo Novo Transmissora de Energia Ltda 
ENTE Empresa Norte de Transmissão de Energia SA 
ERTE Empresa Regional de Transmissão de Energia SA 
ESDE Empresa Santos Dumont de Energia SA 
ESPERANZA Esperanza Transmissora de Energia SA 
ETAU Empresa de Transmissão do Alto do Uruguai SA 
ETEM Empresa de Transmissão de Energia de Mato Grosso SA 
ETEP Empresa Paraense de Transmissão de Energia SA 
ETIM Expansion Transmissão Itumbiara Marimbondo SA 
ETN Extremoz Transmissora do Nordeste 
ETSE ETSE - Empresa de Transmissão Serrana SA 
ETVG Empresa de Transmissão de Várzea Grande SA - ETVG 
EVRECY Evrecy Participações Ltda 
EXPANSION Expansion Transmissão de Energia Elétrica SA 
FURNAS Furnas Centrais Elétricas SA 
GOIAS TRA Goiás Transmissão SA 
GTE Guaraciaba Transmissora de Energia SA 
IE GARANHUNS Interligação Elétrica Garanhuns 
IE MINAS GERAIS Interligação Elétrica de Minas Gerais SA 
IE NORTE NORDESTE Interligação Elétrica Norte e Nordeste SA 
IE PINHEIROS Interligação Elétrica Pinheiros SA 
IE SERRA DO JAPI Interligação Elétrica Serra do Japi SA 
IE SUL Interligação Elétrica Sul SA 
IEM Interligação Elétrica do Madeira SA 
 
 
 
ANEEL 7 
 
Sigla Nome do Agente 
IMTE Integração Maranhense Transmissora de Energia SA 
INTESA Integração Transmissora de Energia SA 
IRACEMA Iracema Transmissora de Energia SA 
ITATIM Linhas de Transmissão Itatim Ltda. 
ITE Itumbiara Transmissora de Energia SA 
JTE Jauru Transmissora de Energia SA 
LAT Lago Azul Transmissão SA 
LIGHT GT Light Energia SA 
LINHA VERDE Linha Verde Transmissora de Energia SA 
LNT Luziânia-Niquelândia Transmissora SA 
LTC Linha de Transmissão Corumbá 
LTT LT Triângulo SA 
LUMITRANS Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica SA 
MACAPA TRA Linhas de Macapá Transmissora de Energia SA 
MANAUS TR Manaus Transmissora de Energia SA 
MARUMBI Marumbi Transmissora de Energia SA 
MATRINCHA Matrinchã Transmissora de Energia SA 
MGE TRA MGE Transmissão SA 
MONTES CLAROS Linhas de Transmissão de Montes Claros Ltda 
MRTE Marechal Rondon Transmissora de Energia SA 
NORTE BRASIL Norte Brasil Transmissora de Energia SA 
ODOYA Odoyá Transmissora de Energia SA 
PANTANAL TRA Pantanal Transmissão SA 
PCTE Poços de Caldas Transmissora de Energia SA 
PEDRAS TRA Pedras Transmissora de Energia Ltda 
PORTO PRIMAVERA Porto Primavera Transmissora de Energia SA 
POTIGUAR SUL Potiguar Sul Transmissão de Energia SA 
PTE Paranaíba Transmissora de Energia SA 
RPTE Ribeirão Preto Transmissora de Energia SA 
SE NARANDIBA SE Narandiba SA 
SETE LAGOAS Sete Lagoas Transmissora de Energia Ltda 
SGTE São Gotardo Transmissora de Energia SA 
SMTE Serra da Mesa Transmissora de Energia SA 
SPTE Serra Paracatu Transmissora de Energia SA 
STC STC - Sistema de Transmissão Catarinense SA 
STN Sistema de Transmissão Nordeste SA 
TAESA Transmissora Aliança de Energia Elétrica SA 
TDG DELMIRO GOUVEIA TDG Transmissora Delmiro Gouveia SA 
TME Transmissora Matogrossense de Energia SA 
TPAE Transmissora Porto Alegrense de Energia Ltda 
TRANSENER GOIÁS Transenergia Goiás SA 
TRANSENER RENOVAVEL Transenergia Renovável SA 
TRANSENERGIA SP Transenergia São Paulo SA 
 
 
 
ANEEL 8 
 
Sigla Nome do Agente 
TRANSIRAPÉ Companhia Transirapé de Transmissão 
TRANSLESTE Companhia Transleste de Transmissão 
TRANSNORTE Transnorte Energia SA 
TRANSUDESTE Companhia Transudeste de Transmissão 
TSBE Transmissora Sul Brasileira de Energia SA 
TSLE Transmissora Sul Litorânea de Energia SA 
UIRAPURU Uirapuru Transmissora de Energia 
VCTE Vila do Conde Transmissora de Energia SA 
VSBTE Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia SA 
XINGU TRA Linhas de Xingu Transmissora de Energia SA 
 
 
 
 
 
ANEEL 9 
 
Sumário 
Ficha Técnica ............................................................................................................................................................... 2 
Lista de Siglas .............................................................................................................................................................. 3 
Apresentação ............................................................................................................................................................... 5 
I - O Monitoramento .............................................................................................................................................. 10 
II - Indicadores de Desempenho dos Sistemas de Proteção - Transmissão ................................................... 12 
 Indicadores relacionados à qualidade da resposta demandada pelos sistemas de proteção ............ 13 
a) Sistemas de Proteção – Atuações Corretas (SPAC); ............................................................................... 13 
b) Sistemas de Proteção – Atuações Incorretas (SPAI); .............................................................................. 13 
c) Sistemas de Proteção – Recusas de Atuação (SPRA); ........................................................................... 13 
 Indicador relacionado à atuação dos sistemas de proteção sem que tenha havido uma demanda do 
sistema elétrico; .................................................................................................................................................... 17 
III - Indicadores de Atendimento às Recomendações do ONS ...................................................................... 19 
a) Evolução do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (EARA); ..................................... 19 
b) Pontualidade do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (PARA); ............................... 22 
IV - Indicadores de Desempenho da Programação de Intervenção .............................................................. 24 
a) Cancelamento de Intervenções pelo Agente (ICA); ........................................................................................ 25 
b) Cancelamento de Intervenções pelo ONS (ICO); ........................................................................................... 27 
c) Intervenção de Urgência (IIURG); .................................................................................................................... 29 
d) Intervenção de Emergência (IIEMR); ............................................................................................................... 31 
e) Solicitações de Intervenções Não Aprovadas pelo ONS (INA); ...................................................................... 33 
V - Conclusões .................................................................................................................................................. 35 
 
 
 
 
 
ANEEL 10 
 
I - O Monitoramento 
A fiscalização dos serviços de eletricidade está fortemente calcada na utilização de inteligência 
analítica e de técnicas de fiscalização baseada em evidências, num contexto de regulação responsiva 
(Responsive Regulation). 
As atividades de fiscalização são moduladas de acordo com o perfil e o comportamento de cada 
agente regulado e visam um maior alinhamento dos concessionários de distribuição e transmissão de 
energia elétrica ao marco regulatório, com foco na qualidade do serviço prestado, sendo adotadas 
estratégias de incentivo e fiscalização diferenciadas baseadas no comportamento e no histórico dos 
agentes. Isso promove a melhoria do desempenho dos agentes ao reduzir os custos daqueles que 
apresentam melhor desempenho regulatório. 
 
O modelo de Fiscalização Estratégica está estruturado em um ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act),que compreende as etapas de Monitoramento, Análise, Acompanhamento e Ação Fiscalizadora. Com 
esse modelo, a Fiscalização Estratégica busca a melhoria contínua da qualidade dos serviços de energia 
elétrica prestados por distribuidoras e transmissoras, por meio de ações preventivas e de incentivo à 
conformidade voluntária. 
 
 
 
 
ANEEL 11 
 
Nesse contexto, foi definida a atividade de Monitoramento, que consiste no acompanhamento 
contínuo de dados e indicadores relativos aos serviços de distribuição e transmissão de energia elétrica. 
O objetivo do Monitoramento é acompanhar as tendências de evolução da qualidade do serviço, 
destacando boas práticas e antecipando ações para corrigir os problemas e prevenir consequências de 
impacto negativo na prestação do serviço. 
Neste relatório serão apresentados, como parte das ações do monitoramento contínuo, os 
indicadores de qualidade dos serviços de transmissão de energia elétrica, abrangendo o desempenho 
dos Agentes que atuam neste segmento no SIN. 
Os indicadores são previstos nos Procedimentos de Rede do ONS que, na qualidade de órgão 
responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de 
energia elétrica do SIN, relaciona os eventos necessários à apuração dos indicadores de desempenho, 
realiza os cálculos e armazena os resultados. 
 
 
 
 
ANEEL 12 
 
II - Indicadores de Desempenho dos Sistemas de Proteção - Transmissão 
São muitos os eventos que podem demandar a atuação dos sistemas de proteção cujo objetivo é 
a retirada de serviço de um componente do sistema de transmissão, em condições não programadas, 
resultante de falha ou de desligamento de emergência. O desligamento impõe que o equipamento seja 
retirado de operação para evitar riscos à integridade física de pessoas ou do meio ambiente, danos ao 
equipamento e/ou outras consequências ao sistema elétrico, com vistas a preservar a melhor 
operacionalidade possível do Sistema Interligado Nacional (SIN). Periodicamente, a ANEEL tem 
atualizado um gráfico com a apuração das causas dos desligamentos forçados na Rede de Operação. 
Disponível no link http://www.aneel.gov.br/fiscalizacao-da-transmissao, os Dados Estatísticos da 
Transmissão contém o quantitativo de desligamentos forçados classificados conforme a natureza da sua 
causa. 
Na operação dos sistemas de transmissão, espera-se que os dispositivos de proteção funcionem 
com eficiência e segurança, atuando somente quando forem demandados, não somente para proteger os 
equipamentos envolvidos, mas, também, para evitar desligamentos desnecessários que possam tornar 
ainda mais críticos os eventos de menor gravidade. 
A descrição dos indicadores de desempenho dos sistemas de proteção e a sistemática para seu 
cálculo constam do Submódulo 25.9 dos Procedimentos de Rede, disponível no site do ONS 
(www.ons.org.br). 
O objetivo dos indicadores de desempenho dos sistemas de proteção das funções transmissão é 
avaliar a confiabilidade e a segurança da operação do SIN e podem ser de dois tipos: 
a) Indicadores relacionados à qualidade da resposta demandada pelos sistemas de proteção; e 
 
b) Indicador relacionado à atuação dos sistemas de proteção sem que tenha havido uma 
demanda do sistema elétrico; 
 
 
http://www.aneel.gov.br/fiscalizacao-da-transmissao
http://www.ons.org.br/
 
 
 
ANEEL 13 
 
 Indicadores relacionados à qualidade da resposta demandada pelos sistemas de 
proteção 
Nestes indicadores são consideradas as proporções das atuações corretas, das atuações 
incorretas e das recusas de atuações com o total de demandas. 
a) Sistemas de Proteção – Atuações Corretas (SPAC); 
SPAC = 
AC
AC + AI + RA
. 100% 
b) Sistemas de Proteção – Atuações Incorretas (SPAI); 
SPAI = 
AI
AC + AI + RA
. 100% 
c) Sistemas de Proteção – Recusas de Atuação (SPRA); 
SPRA = 
RA
AC + AI + RA
. 100% 
onde: 
 AC é o número de atuações corretas; 
 AI é o número de atuações incorretas; e 
 RA é o número de recusas de atuação do sistema de proteção. 
Uma vez que a soma “AC+AI+RA” representa o total de acionamento a que foram submetidos os 
sistemas de proteção, conclui-se que os índices SPAC, SPAI e SPRA são complementares, cuja soma 
representa 100% das demandas dos sistemas de proteção de cada Transmissora avaliada. 
O desempenho dos sistemas de proteção das Transmissoras relacionados à qualidade da 
resposta demandada pelos sistemas de proteção, apresentado no Gráfico 1, representa os indicadores 
de todas as solicitações ocorridas no período de análise. 
 
 
 
ANEEL 14 
 
Gráfico 1 – Desempenho das Transmissoras pela qualidade de resposta dos sistemas de proteção
 
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
PANTANAL TRA
POTIGUAR SUL
TPAE
SGTE
TDG DELMIRO GOUVEIA
CPFL PIRACICABA
MARUMBI
ETN
CAIUÁ TRANSMISSORA
AMAZONAS GT
CATXERE
SPTE
XINGU TRA
ATE VI
MANAUS TR
IMTE
BRASNORTE
TAESA
PORTO PRIMAVERA
TME
TSLE
CELG - GT
TRANSNORTE
ELETRONORTE
INTESA
CHESF
COPEL-GT
AETE
PCTE
CTEEP
EBTE TRA
ELETROSUL
CEMIG GT
FURNAS
MACAPA TRA
LINHA VERDE
CEEE GT
SMTE
ARARAQUARA
ETSE
ETVG
EVRECY
ATLANTICO
CALDAS NOVAS
CPTE
ECTE
GTE
IEM
IRACEMA
MGE TRA
UIRAPURU
COSTA OESTE
ENTE
ESDE
ETIM
LIGHT GT
GOIAS TRA
LAT
TRANSIRAPÉ
AFLUENTE TRANSMISSÃO
MONTES CLAROS
TRANSENERGIA SP
ATE IV
RPTE
CIEN
TRANSLESTE
ETAU
STC
TRANSENER RENOVAVEL
ERTE
TSBE
COQUEIROS TRA
ITATIM
ETEP
EXPANSION
ITE
PTE
ETEM
MATRINCHA
ATE III
TRANSUDESTE
VCTE
LTT
LTC
ENCRUZO NOVO
EATE
STN
BRILHANTE
JTE
Atuações Corretas Atuações Inorretas Recusa de Atuações
 
 
 
ANEEL 15 
 
A linha vermelha representa o valor médio de atuações corretas e as Transmissoras que não 
estão mostradas no gráfico não tiveram solicitações em seus sistemas de proteção no período analisado. 
O gráfico mostra um desempenho de 100% de atuações corretas dos sistemas de proteção das 
Transmissoras listadas entre a JTE e a Araraquara, inclusive. Estas Transmissoras, relacionadas na 
Tabela 2, estão ordenadas em ordem decrescente do número de demandas, pois as melhores respostas 
foram daqueles cujos sistemas de proteção tiveram mais demandas. 
Tabela 2 – Lista das Transmissoras com número de atuações corretas dos sistemas de proteção em 100% 
das demandas (SPAC=100%) 
Nome do Agente 
Atuações 
Corretas 
Total de 
demandas 
Jauru Transmissora de Energia SA 100,0% 104 
Brilhante Transmissora de Energia Ltda. 100,0% 63 
Sistema de Transmissão Nordeste SA 100,0% 62 
Empresa Amazonense de Transmissão de Energia SA 100,0% 37 
Encruzo Novo Transmissora de Energia Ltda. 100,0% 32 
Linha de Transmissão Corumbá 100,0% 31 
LT Triângulo SA 100,0% 30 
Vila do Conde Transmissora de Energia SA 100,0% 28 
Companhia Transudeste de Transmissão 100,0% 26 
ATE III Transmissora de Energia SA 100,0% 24 
Matrinchã Transmissora de Energia SA 100,0% 22 
Empresa de Transmissão de Energia de Mato Grosso SA 100,0% 21 
Paranaíba Transmissora de Energia SA 100,0% 20 
Itumbiara Transmissora de Energia SA 100,0% 19 
Expansión Transmissão de Energia Elétrica SA 100,0% 19 
Empresa Paraense de Transmissão de Energia SA 100,0% 19 
Linhas de Transmissão Itatim Ltda. 100,0% 17 
Coqueiros Transmissora de Energia Ltda. 100,0% 17 
Transmissora Sul Brasileira de Energia SA 100,0% 16 
Empresa Regional de Transmissão de Energia SA 100,0% 15 
Transenergia Renovável SA 100,0% 14 
STC - Sistema de Transmissão Catarinense SA 100,0% 13 
Empresa de Transmissão do Alto do Uruguai SA 100,0% 12 
Companhia Transleste de Transmissão 100,0% 10 
Companhia de Interconexão Energética 100,0% 10 
Ribeirão Preto Transmissora de Energia SA 100,0% 8 
ATE IV - São Mateus Transmissora de Energia SA 100,0% 8 
Transenergia São Paulo SA 100,0% 6 
Linhas de Transmissão de Montes Claros Ltda. 100,0% 6 
Afluente Transmissão de Energia Elétrica SA 100,0% 6 
Lago Azul Transmissão SA 100,0% 4 
Goiás Transmissão SA 100,0% 4 
 
 
 
ANEEL16 
 
Nome do Agente 
Atuações 
Corretas 
Total de 
demandas 
Companhia Transirapé de Transmissão 100,0% 4 
Light Energia SA 100,0% 3 
Expansión Transmissão Itumbiara Marimbondo SA 100,0% 3 
Empresa Santos Dumont de Energia SA 100,0% 3 
Empresa Norte de Transmissão de Energia SA 100,0% 3 
Costa Oeste Transmissora de Energia SA 100,0% 3 
Uirapuru Transmissora de Energia 100,0% 2 
MGE Transmissão SA 100,0% 2 
Iracema Transmissora de Energia SA 100,0% 2 
Interligação Elétrica do Madeira SA 100,0% 2 
Guaraciaba Transmissora de Energia SA 100,0% 2 
Empresa Catarinense de Transmissão de Energia SA 100,0% 2 
Caldas Novas Transmissão SA 100,0% 2 
Cachoeira Paulista Transmissora de Energia SA 100,0% 2 
Atlântico Concessionária de Transmissão de Energia do Brasil SA 100,0% 2 
Evrecy Participações Ltda. 100,0% 1 
ETSE - Empresa de Transmissão Serrana SA 100,0% 1 
Empresa de Transmissão de Várzea Grande SA – ETVG 100,0% 1 
Araraquara Transmissora de Energia SA 100,0% 1 
 
Em sentido oposto, as Transmissoras relacionadas na Tabela 3 obtiveram o pior desempenho, 
com 0% de atuações corretas das demandas dos seus sistemas de proteção. Neste caso, a relação está 
considerando a ordem crescente de demandas do sistema de proteção, uma vez que, neste caso, quanto 
mais foi demandado, pior foi a resposta. 
Tabela 3 – Lista das Transmissoras com número de atuações corretas dos sistemas de proteção em 0% das 
demandas (SPAC=0%) 
Nome do Agente 
Atuações 
Corretas 
Total de 
demandas 
Transmissora Porto Alegrense de Energia Ltda. 0,0% 1 
Potiguar Sul Transmissão de Energia SA 0,0% 2 
Pantanal Transmissão SA 0,0% 8 
 
 
 
 
 
 
 
ANEEL 17 
 
 Indicador relacionado à atuação dos sistemas de proteção sem que tenha havido 
uma demanda do sistema elétrico; 
Este indicador se caracteriza pelo fato de que não há qualquer solicitação ao sistema de 
proteção, mas sua atuação indevida provocou o desligamento de alguma função transmissão. São as 
chamadas atuações acidentais. 
O índice SPAA trata-se, portanto, da relação entre o número de atuações indevidas ou 
acidentais e o número de sistemas de proteção sob monitoramento, registrado no ONS. 
SPAA = 
AA
NSP
 
onde: 
 AA é o número de atuações acidentais dos sistemas de proteção; e 
 NSP é o número de sistemas de proteção da Transmissão sob monitoramento; 
Quanto menor for o índice, melhor será a blindagem do sistema de proteção quanto a atuações 
involuntárias. 
O desempenho ideal é aquele cujo índice é 0, ou seja, que não ocorram atuações acidentais. 
Atendem a este critério aquelas Transmissoras que não foram mostradas no Gráfico 2. A linha preta 
representa o valor médio do índice de atuações acidentais dos sistemas de proteção (SPAA). 
 
 
 
ANEEL 18 
 
Gráfico 2 – Ranking do índice de atuações acidentais dos sistemas de proteção (SPAA) 
 
 
0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500
POTIGUAR SUL
TRANSNORTE
PANTANAL TRA
TPAE
VSBTE
TSLE
PORTO PRIMAVERA
SGTE
ATE IV
MARUMBI
XINGU TRA
ATE III
TSBE
TDG DELMIRO GOUVEIA
MATRINCHA
SMTE
RPTE
LINHA VERDE
ARARAQUARA
MONTES CLAROS
TAESA
ITE
STC
BRASNORTE
SPTE
MACAPA TRA
LTC
AFLUENTE TRANSMISSÃO
SE NARANDIBA
MANAUS TR
LIGHT GT
 
 
 
ANEEL 19 
 
III - Indicadores de Atendimento às Recomendações do ONS 
Os indicadores descritos no item II - acima, referem-se aos desligamentos forçados que foram 
consequência de eventos que demandaram uma atuação dos sistemas de proteção dos equipamentos e 
funções de transmissão. 
Tais eventos causam ocorrências e perturbações no sistema elétrico e são objetos de análise, 
por parte do ONS e dos agentes envolvidos, por meio da investigação da sua origem, causa, propagação 
e consequências. Nesta investigação é verificado, também, o desempenho dos diversos atores 
envolvidos no processo desde a eficácia dos sistemas de proteção até o cumprimento do tempo para o 
completo restabelecimento da Rede de Operação do SIN. 
A análise de ocorrências e perturbações tem o objetivo de atribuir responsabilidades a cada 
agente e de estabelecer as diretrizes básicas, a metodologia e os critérios para o estudo dos aspectos 
técnicos dos eventos e das causas de falhas constatadas em equipamentos e instalações da Rede de 
Operação do SIN. Por meio desta análise, é possível (i) avaliar o comportamento da Rede de Operação 
do SIN durante ocorrências e perturbações para identificar origem, causa, propagação e consequências 
dessas ocorrências e perturbações, para, finalmente, (ii) apontar soluções para os problemas 
encontrados e recomendar medidas corretivas e preventivas a serem adotadas pelo ONS e pelos agentes 
de operação. 
Os indicadores de atendimento às recomendações tratam-se, portanto, de uma metodologia para 
mensurar a sua execução, pelos Agentes, com o objetivo de minimizar os riscos de repetição de eventos 
que possam causar novas ocorrências e perturbações. 
A descrição dos indicadores de atendimento às recomendações bem como a sistemática para 
seu cálculo consta do Submódulo 25.11 dos Procedimentos de Rede, disponível no site do ONS 
(www.ons.org.br). 
a) Evolução do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (EARA); 
O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, as recomendações atendidas no período 
em relação ao número de recomendações programada, considerando os prazos vigentes. 
EARA = 
NRAtendidas
NRProgramadas + NRAtrasdas + NRAntecipada
. 100% 
onde: 
 NRAtendidas é o número total de recomendações atendidas no período, 
independentemente do prazo estabelecido; 
http://www.ons.org.br/
 
 
 
ANEEL 20 
 
 NRProgramadas é o número de recomendações com prazo atual estabelecido para o 
período, independentemente de já terem sido reprogramadas; 
 NRAtrasadas é o número de recomendações com prazo vencido em período anterior que 
não foram atendidas e nem programadas; e 
 NRAntecipadas é o número de recomendações com prazo previsto para período futuro, 
porém já atendidas no período de avaliação; 
Representado no Gráfico 3, a linha vermelha indica o valor médio do Percentual de atendimento 
às recomendações. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram recomendações 
no período analisado. 
 
 
 
ANEEL 21 
 
Gráfico 3 – Percentual de atendimento às recomendações dos relatórios de análise do ONS (EARA) 
 
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
GTE
LAT
TRANSNORTE
TSBE
ATE VI
EATE
TRANSIRAPÉ
MATRINCHA
BRILHANTE
LTC
MONTES CLAROS
VCTE
CTEEP
ITE
TDG DELMIRO GOUVEIA
AETE
ELETRONORTE
MACAPA TRA
IEG
LINHA VERDE
IEM
PORTO PRIMAVERA
CHESF
MANAUS TR
XINGU TRA
TAESA
IES
INTESA
CELG - GT
FURNAS
AFLUENTE TRANSMISSÃO
AMAZONAS GT
ARARAQUARA
ATE III
ATE IV
ATE V
ATE VII
ATE VIII
ATLANTICO
BRASNORTE
CAIUÁ TRANSMISSORA
CALDAS NOVAS
CATXERE
CEEE GT
CEMIG GT
CENTROESTE DE MINAS
CIEN
COPEL-GT
CPFL PIRACICABA
CPTE
EBTE TRA
ECTE
ELETROSUL
ENCRUZO NOVO
ERTE
ETAU
ETEM
ETN
ETVG
GOIAS TRA
IEMG
IENNE
IMTE
IRACEMA
ITATIM
JTE
LIGHT GT
LNT
LUMITRANS
PCTE
RPTE
SE NARANDIBA
SGTE
SMTE
STC
TRANSENER GOIÁS
TRANSENER RENOVAVEL
TRANSENERGIA SP
TRANSLESTE
TSLE
VSBTE
 
 
 
ANEEL 22 
 
b) Pontualidade do Atendimento às Recomendações dos Relatórios de Análise (PARA); 
O objetivo deste indicador é avaliar a quantidade percentual de recomendações atendidas no 
prazo original. 
PARA = 
NRAtendidas no prazo original
NRAtendidas
. 100% 
onde: 
 NRAtendidas no prazo original é o número total de recomendações atendidas no período que 
cumpriram o prazo inicial estabelecido; e 
 NRAtendidas é o número total de recomendações atendidas no período, 
independentemente do prazo estabelecido; 
Representado no Gráfico 4, a linha vermelha indica o valor médio do percentual das 
recomendações atendidas no prazo. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram 
recomendações no período analisado. 
 
 
 
ANEEL23 
 
Gráfico 4 – Percentual das recomendações atendidas no prazo (PARA) 
 
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
LIGHT GT
LINHA VERDE
LNT
LTC
LUMITRANS
MACAPA TRA
MANAUS TR
MATRINCHA
MONTES CLAROS
PCTE
PORTO PRIMAVERA
RPTE
SE NARANDIBA
SGTE
SMTE
STC
TAESA
TDG DELMIRO GOUVEIA
TRANSENER GOIÁS
TRANSENER RENOVAVEL
TRANSENERGIA SP
TRANSIRAPÉ
TRANSLESTE
TRANSNORTE
TSBE
TSLE
VCTE
VSBTE
XINGU TRA
LAT
JTE
ITE
ITATIM
IMTE
INTESA
IRACEMA
IEMG
IENNE
IES
IEG
IEM
GTE
FURNAS
GOIAS TRA
ETAU
ETEM
ETN
ETVG
ERTE
EBTE TRA
ECTE
ELETRONORTE
ELETROSUL
ENCRUZO NOVO
EATE
CTEEP
CPTE
COPEL-GT
CPFL PIRACICABA
CEMIG GT
CENTROESTE DE MINAS
CHESF
CIEN
CELG - GT
CEEE GT
CATXERE
CALDAS NOVAS
CAIUÁ TRANSMISSORA
ATLANTICO
BRASNORTE
BRILHANTE
ATE VIII
ATE VI
ATE VII
ATE V
AETE
AFLUENTE TRANSMISSÃO
AMAZONAS GT
ARARAQUARA
ATE III
ATE IV
 
 
 
ANEEL 24 
 
IV - Indicadores de Desempenho da Programação de Intervenção 
As atuações, de qualquer natureza, realizadas pelos Agentes nos sistemas elétricos envolvidos 
com os equipamentos principais ou linhas de transmissão operados ou monitorados pelo ONS são 
chamadas de intervenções. 
Algumas das intervenções, devido à sua natureza, são coordenadas, autorizadas e controladas 
pelo próprio ONS. Atende a esta necessidade a intervenção (i) com desligamento de equipamento 
principal ou de linha de transmissão; (ii) que implique em restrições, limitações para a operação normal 
ou exijam ativação ou bloqueio de religamento automático de equipamento principal ou linha de 
transmissão energizada; (iii) de qualquer natureza, inclusive em Serviços Auxiliares, durante as quais 
exista risco de desligamento acidental de equipamento principal ou de linha de transmissão; (iv) que 
indisponibilize algum dos recursos predefinidos de supervisão e telecomunicação; (v) que indisponha ou 
altere as características operacionais de Esquema de Controle de Emergência (ECE) ou dispositivo de 
religamento; (vi) que mude a configuração normal da instalação, altere a seletividade de proteção ou 
atuação de ECE; (vii) que implique em possibilidade de perda de coordenação da proteção, de 
equipamento principal da interligação ou da linha de interligação, em caso de defeito; ou (viii) para testes 
e ensaios especiais em equipamentos. 
O controle realizado pelo ONS se dá pelo cadastro das intervenções, pelo Agente, no Sistema 
de Gestão de Intervenções (SGI). 
As intervenções controladas pelo ONS são classificadas de acordo com a importância do 
equipamento e a sua função no sistema. As intervenções do tipo 1 a 4, abaixo descritas, devem ser 
solicitadas e cadastradas no SGI pelos agentes. 
 Tipo 1: intervenções em equipamentos integrantes de instalações da rede básica que 
são objeto de CPST (Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão) que resultem 
em indisponibilidade ou em restrições operativas temporárias de Funções de 
Transmissão relacionadas a: linhas de transmissão, transformadores de potência, 
banco de capacitores, reatores etc. 
 Tipo 2: intervenções que não se enquadram no tipo 1, como disjuntores, seccionadoras 
e barramentos, mas implicam no desligamento ou restrições operativas para os 
equipamentos da rede de operação. Também são intervenções em elementos da 
proteção que não tenham redundância. 
 Tipo 3: intervenções que afetam a disponibilidade no sistema supervisório que não 
tenham redundância, serviços realizados em equipamentos energizados ou 
intervenções para ensaios e testes em equipamentos principais. 
 
 
 
ANEEL 25 
 
 Tipo 4: intervenções que devem ser cadastradas e executadas em tempo real, mas não 
se encaixam nos tipos anteriores. Também se referem a indisponibilidade da proteção 
ou tele proteção, com redundância. 
 
A descrição dos indicadores de desempenho da programação de intervenção bem como a 
sistemática para seu cálculo consta, também, do Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede, 
disponível no site do ONS (www.ons.org.br). Os indicadores calculados estão restritos às intervenções do 
tipo 1, 2 e 3. 
a) Cancelamento de Intervenções pelo Agente (ICA); 
O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, as intervenções solicitadas pelo Agente, 
programadas e aprovadas pelo ONS e que tenham sido canceladas pelo próprio Agente. 
ICA(%) = 
IPCA
IPAO
. 100 
onde: 
 IPCA é o número de intervenções programadas e aprovadas, no período, pelo ONS e 
que, posteriormente, foram canceladas pelo agente; e 
 IPAO = número de intervenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; 
Representado no Gráfico 5, a linha vermelha indica o valor médio do percentual de intervenções 
canceladas pelos Agentes após aprovadas e programadas pelo ONS. As Transmissoras que não estão 
mostradas no gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. 
http://www.ons.org.br/
 
 
 
ANEEL 26 
 
Gráfico 5 – Percentual de intervenções canceladas pelo Agente após aprovadas e programadas (ICA)
 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
TMT
IEMG
TRANSENER RENOVAVEL
CENTROESTE DE MINAS
IESJ
GOIAS TRA
ERTE
ETN
IRACEMA
SE NARANDIBA
TRANSUDESTE
AFLUENTE TRANSMISSÃO
ELETROSUL
MRTE
CEEE GT
CHESF
ESPERANZA
PORTO PRIMAVERA
COQUEIROS TRA
ENTE
IEP
LNT
MARUMBI
ATLANTICO
CTEEP
AMAZONAS GT
COPEL-GT
STN
ETSE
LINHA VERDE
ELETRONORTE
EVRECY
BRASNORTE
ITATIM
STC
CIEN
FURNAS
IES
IEM
ITE
CELG - GT
GTE
ATE III
MACAPA TRA
MATRINCHA
TAESA
RPTE
SPTE
BRILHANTE
TDG DELMIRO GOUVEIA
ETEM
PTE
CEMIG GT
EATE
LTT
IEG
MONTES CLAROS
IENNE
ARARAQUARA
INTESA
ECTE
LIGHT GT
AETE
CAIUÁ TRANSMISSORA
CATXERE
COSTA OESTE
CPFL PIRACICABA
CPTE
EBTE TRA
ENCRUZO NOVO
ESDE
ETAU
ETEP
ETES
ETIM
EXPANSION
FOTE
IMTE
JTE
LAT
LTC
LUMITRANS
MANAUS TR
MGE TRA
NORTE BRASIL
ODOYA
PANTANAL TRA
PCTE
PEDRAS TRA
POTIGUAR SUL
SETE LAGOAS
SGTE
SMTE
TME
TRANSIRAPÉ
TRANSLESTE
TRANSNORTE
 
 
 
ANEEL 27 
 
b) Cancelamento de Intervenções pelo ONS (ICO); 
O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, as intervenções solicitadas pelo Agente, 
programadas e aprovadas pelo ONS que foram canceladas pelo Operador em função de restrições 
sistêmicas. 
ICO(%) =
IPCO
IPAO
. 100 
onde: 
 IPCO é o número de intervenções programadas e aprovadas, no período, que foram 
canceladas pelo ONS em função de restrições sistêmicas; e 
 IPAO é o número de manutenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; 
Representado no Gráfico 6, a linha vermelha indica o valor médio percentual de intervenções 
canceladas pelo ONS após aprovadas e programadas. As Transmissoras que não estão mostradas no 
gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. 
 
 
 
ANEEL 28 
 
Gráfico 6 – Percentual de intervenções canceladas pelo ONS após aprovadas e programadas (ICO)
 
0 5 10 15 20 25
ODOYA
TRANSENER RENOVAVEL
ITE
LTT
MATRINCHA
ESPERANZA
CEEE GT
ETIM
PORTO PRIMAVERA
IEG
CELG - GT
AFLUENTE TRANSMISSÃO
FURNAS
CPFL PIRACICABA
CHESF
CTEEP
EATE
MONTES CLAROS
TAESA
CEMIG GT
CATXERE
ELETRONORTE
SMTE
CIEN
ELETROSUL
COPEL-GT
AETE
AMAZONAS GT
ARARAQUARA
ATE III
ATLANTICO
BRASNORTE
BRILHANTE
CAIUÁ TRANSMISSORA
CENTROESTE DE MINAS
COQUEIROS TRA
COSTA OESTE
CPTE
EBTE TRA
ECTE
ENCRUZO NOVO
ENTE
ERTE
ESDE
ETAU
ETEM
ETEP
ETES
ETN
ETSE
EVRECY
EXPANSION
FOTE
GOIAS TRA
GTE
IEM
IEMG
IENNE
IEP
IES
IESJ
IMTE
INTESA
IRACEMA
ITATIM
JTE
LAT
LIGHT GT
LINHA VERDE
LNT
LTC
LUMITRANS
MACAPA TRA
MANAUS TR
MARUMBI
MGE TRA
MRTE
NORTE BRASIL
PANTANAL TRA
PCTE
PEDRAS TRA
POTIGUAR SUL
PTE
RPTE
SE NARANDIBA
SETE LAGOAS
SGTE
SPTE
STC
STN
TDG DELMIRO GOUVEIA
TME
TMT
TRANSIRAPÉ
TRANSLESTE
TRANSNORTE
TRANSUDESTE
 
 
 
ANEEL 29 
 
 
c) Intervenção de Urgência (IIURG); 
O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, a proporção de intervenções realizadas 
em caráter de urgência dentre as que foram programadase aprovadas pelo ONS. 
O caráter de urgência se estabelece quando não há necessidade de intervenção imediata, mas 
precisa ser realizada no menor tempo possível. A sua execução acontece com a comunicação prévia ao 
ONS, mas programação de desligamentos acontece fora dos prazos estabelecidos nos Procedimentos de 
Rede. 
IIURG(%) =
IUR
IPAO
. 100 
onde: 
 IUR é o número de intervenções executadas em caráter de urgência no período; e 
 IPAO é o número de intervenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; 
Representado no Gráfico 7, a linha vermelha indica o valor médio do percentual de intervenções 
de urgência executadas no período. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram 
intervenções solicitadas no período analisado. 
 
 
 
ANEEL 30 
 
Gráfico 7 – Percentual de intervenções de urgência executadas no período (IIURG)
 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
NORTE BRASIL
SPTE
CAIUÁ TRANSMISSORA
ITATIM
ARARAQUARA
TRANSNORTE
TDG DELMIRO GOUVEIA
ESDE
PANTANAL TRA
SETE LAGOAS
LIGHT GT
IESJ
PTE
AMAZONAS GT
ENCRUZO NOVO
ETSE
EXPANSION
SE NARANDIBA
CELG - GT
IEM
CATXERE
MANAUS TR
MATRINCHA
IEG
STC
LTT
IES
ATE III
LINHA VERDE
TME
FURNAS
ELETRONORTE
AETE
BRASNORTE
COSTA OESTE
ENTE
ETIM
IMTE
CHESF
GTE
CPFL PIRACICABA
EBTE TRA
ERTE
PORTO PRIMAVERA
CTEEP
IEP
LUMITRANS
CEMIG GT
ITE
SMTE
IENNE
AFLUENTE TRANSMISSÃO
ELETROSUL
TRANSIRAPÉ
IEMG
ODOYA
STN
TAESA
MACAPA TRA
EATE
ESPERANZA
RPTE
CEEE GT
MRTE
BRILHANTE
IRACEMA
CIEN
MONTES CLAROS
GOIAS TRA
ETN
COPEL-GT
INTESA
POTIGUAR SUL
MARUMBI
ATLANTICO
CENTROESTE DE MINAS
COQUEIROS TRA
CPTE
ECTE
ETAU
ETEM
ETEP
ETES
EVRECY
FOTE
JTE
LAT
LNT
LTC
MGE TRA
PCTE
PEDRAS TRA
SGTE
TMT
TRANSENER RENOVAVEL
TRANSLESTE
TRANSUDESTE
 
 
 
ANEEL 31 
 
d) Intervenção de Emergência (IIEMR); 
O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, a proporção de intervenções realizadas 
em caráter de emergência dentre as que foram programadas e aprovadas pelo ONS. 
O caráter de emergência se estabelece quando há necessidade de intervenção imediata, sem a 
possibilidade de comunicação prévia ao ONS. 
IIEMR(%) =
IEM
IPAO
. 100 
onde: 
 IEM é o número de intervenções executadas em caráter de emergência no período; e 
 IPAO é o número de intervenções programadas e aprovadas pelo ONS no período; 
Representado no Gráfico 8, a linha vermelha indica o valor médio percentual de intervenções de 
emergência executadas no período. As Transmissoras que não estão mostradas no gráfico não tiveram 
intervenções solicitadas no período analisado. 
 
 
 
ANEEL 32 
 
Gráfico 8 – Percentual de intervenções de emergência executadas no período (IIEMR)
 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
CPTE
PCTE
GTE
CELG - GT
AMAZONAS GT
IESJ
LINHA VERDE
CATXERE
CEMIG GT
CPFL PIRACICABA
EATE
FURNAS
MANAUS TR
CTEEP
IRACEMA
TDG DELMIRO GOUVEIA
ELETRONORTE
ITE
CIEN
CEEE GT
COPEL-GT
TAESA
ELETROSUL
CHESF
IEM
AETE
AFLUENTE TRANSMISSÃO
ARARAQUARA
ATE III
ATLANTICO
BRASNORTE
BRILHANTE
CAIUÁ TRANSMISSORA
CENTROESTE DE MINAS
COQUEIROS TRA
COSTA OESTE
EBTE TRA
ECTE
ENCRUZO NOVO
ENTE
ERTE
ESDE
ESPERANZA
ETAU
ETEM
ETEP
ETES
ETIM
ETN
ETSE
EVRECY
EXPANSION
FOTE
GOIAS TRA
IEG
IEMG
IENNE
IEP
IES
IMTE
INTESA
ITATIM
JTE
LAT
LIGHT GT
LNT
LTC
LTT
LUMITRANS
MACAPA TRA
MARUMBI
MATRINCHA
MGE TRA
MONTES CLAROS
MRTE
NORTE BRASIL
ODOYA
PANTANAL TRA
PEDRAS TRA
PORTO PRIMAVERA
POTIGUAR SUL
PTE
RPTE
SE NARANDIBA
SETE LAGOAS
SGTE
SMTE
SPTE
STC
STN
TME
TMT
TRANSENER RENOVAVEL
TRANSIRAPÉ
TRANSLESTE
TRANSNORTE
TRANSUDESTE
 
 
 
ANEEL 33 
 
e) Solicitações de Intervenções Não Aprovadas pelo ONS (INA); 
O objetivo deste indicador é mostrar, percentualmente, a quantidade de solicitações de 
intervenção que não foram aprovadas pelo ONS. 
INA(%) = 
ISNA
IT
. 100 
onde: 
 ISNA é o número total de intervenções não aprovadas pelo ONS; e 
 IT = número total de intervenções solicitadas (aprovadas pelo ONS ou não e as 
canceladas pelo próprio agente antes da aprovação); 
Representado no Gráfico 9, a linha vermelha indica o valor médio do percentual de intervenções 
solicitadas pelos Agentes que não foram aprovadas pelo ONS. As Transmissoras que não estão 
mostradas no gráfico não tiveram intervenções solicitadas no período analisado. 
 
 
 
 
ANEEL 34 
 
Gráfico 9 – Percentual de intervenções dos Agentes que não foram aprovadas pelo ONS (INA)
 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
CALDAS NOVAS
ESPERANZA
ETIM
PEDRAS TRA
FURNAS
AMAZONAS GT
NORTE BRASIL
EXPANSION
EBTE TRA
CATXERE
AFLUENTE TRANSMISSÃO
GTE
RPTE
CELG - GT
TDG DELMIRO GOUVEIA
SMTE
ETEM
ODOYA
POTIGUAR SUL
ETSE
IEP
ATE III
TAESA
EATE
ERTE
GOIAS TRA
CTEEP
LIGHT GT
ECTE
CHESF
ELETRONORTE
ARARAQUARA
BRASNORTE
STN
STC
COPEL-GT
TRANSIRAPÉ
MATRINCHA
ELETROSUL
IEG
ETN
LINHA VERDE
CEEE GT
LTT
ETAU
MACAPA TRA
ITE
PORTO PRIMAVERA
CEMIG GT
PTE
IEM
IRACEMA
MARUMBI
IES
IENNE
CIEN
CPFL PIRACICABA
MANAUS TR
SPTE
AETE
ATLANTICO
BRILHANTE
CAIUÁ TRANSMISSORA
CENTROESTE DE MINAS
COQUEIROS TRA
COSTA OESTE
CPTE
ENCRUZO NOVO
ENTE
ESDE
ETEP
ETES
EVRECY
FOTE
IEMG
IESJ
IMTE
INTESA
ITATIM
JTE
LAT
LNT
LTC
LUMITRANS
MGE TRA
MONTES CLAROS
MRTE
PANTANAL TRA
PCTE
SE NARANDIBA
SETE LAGOAS
SGTE
TME
TMT
TRANSENER RENOVAVEL
TRANSLESTE
TRANSNORTE
TRANSUDESTE
 
 
 
ANEEL 35 
 
V - Conclusões 
A proposta do trabalho de monitoramento da qualidade dos serviços de transmissão de energia 
elétrica abrangeu, neste relatório, a apresentação da situação das Transmissoras em três itens distintos, 
a saber: 
(i) O desempenho dos sistemas de proteção, com foco na qualidade da informação 
enviada destes para os equipamentos que interrompem a circulação de corrente nos 
sistemas de potência atingidos por algum evento causador de uma ocorrência ou 
perturbação; 
(ii) A resposta da Transmissora em atender às recomendações apontadas nos relatórios de 
análise das ocorrências e/ou perturbações; e 
(iii) A qualidade da programação realizada pela Transmissora para a realização das 
intervenções nos sistemas elétricos de potência; 
Interações com o ONS foram intensificadas no sentido de atuar junto aos Agentes para a 
consolidação de procedimentos já regulamentados nos Procedimentos de Rede e, com isso, aprimorar a 
qualidade dos dados enviados. Enquanto se busca consolidar os dados apurados e enviados pelo ONS 
como insumo de referência para a medição da qualidade dos serviços de transmissão de energia elétrica, 
a SFE apresentou gráficos comparativos entre as Transmissoras, posicionando-as em relação ao 
desempenho médio apurado. 
Entretanto, o objetivo deste monitoramento em médio prazo ultrapassa a simples comparação 
relacional, tendendo a explorar, também, mecanismos que permitam avaliar cada uma das Transmissoras 
por meio da análise de sua evolução ao longo do tempo. 
Finalmente, ressalta-se que não foram incluídos neste relatório os indicadores de desempenho 
das programações de manutenção previstos no Submódulo 25.10 dos Procedimentos de Rede. Com a 
determinação normativa de utilização mais efetiva do Sistema de Acompanhamento da Manutenção 
(SAM) do ONS, nos termos da Resolução Normativa nº 669, de 14 de julho de 2015, somente a partir da 
apuração dos dados referentes ao ano de 2017 este índices refletirão, com mais fidedignidade, o 
desempenho das Transmissoras neste quesito e eles poderão incorporar o rol dos itens que monitoram a 
qualidade da prestação dos serviços de transmissão.

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