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‘ CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU – ENGENHARIA DE SOFTWARE DARLAN BRAGA ALVES SOARES PROJETO DE SISTEMA INFORMATIZADO PARA GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE COLETA E RECICLAGEM DE ÓLEO USADO MACEIÓ 2022 ‘ PROJETO DE SISTEMA INFORMATIZADO PARA GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE COLETA E RECICLAGEM DE ÓLEO USADO Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou inte- gralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente refe- renciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e adminis- trativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. RESUMO - Este artigo tem a finalidade de apresentar um modelo de software para gestão de coleta e reciclagem de óleo usado. Consiste em desenvolver um sistema informatizado que atue na organização dos processos vinculados a esse ramo de negócio. Enfatiza a importância, num ambiente corporativo, do uso de recursos de tecnologia da informação para gestão e controle de processos repetitivos, a fim de garantir maior eficiência e alcançar melhores resultados. Traz, ainda, uma explanação quanto à aprendi- zagem e estímulo do uso de técnicas aprofundadas sobre desenvolvimento de sistemas, com o objetivo de criar um produto minimamente viável para esse nicho de mercado. Para isso, a pesquisa bibliográfica, a estruturação do software e a determinação das funcionalidades do sistema foram as principais metodo- logias utilizadas neste projeto para construção e alcance das metas pretendidas. O resultado deste artigo nos levou a constatar que a implantação de um sistema informatizado para gerenciar os processos de coleta e reciclagem de óleo usado garantiu maior organização, eficiência, dinamicidade e controle das atividades produtivas, bem como permitiu maior segurança e fácil identificação dos dados e informações. Portanto, é necessário entender que os negócios de hoje precisam modernizar seus processos produti- vos, de modo que o uso de recursos de tecnologia da informação seja seu maior trunfo frente a um mer- cado tão competitivo. PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia da Informação. Sistemas de Informação. Engenharia de Software. Pro- gramação. ‘ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................ 5 2.1 Processo de desenvolvimento de um novo produto ou software ........... 5 2.2 Tecnologia da Informação ...................................................................... 6 2.3 Sistemas de Informação ......................................................................... 7 2.4 Software ................................................................................................. 7 2.5 Engenharia de Software ......................................................................... 8 3 ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA ................................................................... 11 3.1 Projeto do Banco de Dados ................................................................. 11 3.2 Interface gráfica da aplicação .............................................................. 13 3.3 IDE e linguagens de programação utilizadas ...................................... 15 4 CONCLUSÃO ................................................................................................. 17 5 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 18 ‘ 1 INTRODUÇÃO O cenário atual no qual estão inseridas as empresas nacionais e internacionais tem exigido cada vez mais a adoção de práticas e soluções que elevem a produtividade, tendo em vista a necessidade de as corporações manterem-se sempre competitivas no mercado. Na tentativa de conseguir redução de custos e, por outro lado, aumentar os resultados, os gestores têm adotado várias estratégias que incluem o uso de Tecnologias da Informação, com a finalidade de aperfeiçoar os processos organizacionais, sejam eles no âmbito administrativo, pessoal ou operacional. Diante disso, sabe-se que o uso de sistemas informatizados, na atualidade, tem sido não apenas uma grande ferramenta para alavancar a produtividade, mas pode ser visto também como uma necessidade para aquelas empresas que desejam manterem- se competitivas em um ambiente de mercado tão tecnológico e globalizado. Dentro desse contexto, a empresa Recicle LTDA, organização que atua no ramo de serviços de coleta e reciclagem de óleo usado, tem se preocupado com a sua produtividade, tendo em vista que o seu modelo atual de gestão não tem gerado bons resultados. Após várias reuniões e estudos realizados pela alta cúpula, chegou-se ao consenso de que a empresa possui procedimentos operacionais antiquados. Para reverter esse quadro, é imprescindível que a organização modernize seus processos produtivos, para que ela consiga voltar a gerar resultados positivos e mantenha-se competitiva no mercado. Para solucionar esse problema, é de extrema importância que haja a implantação de um sistema informatizado para gerir as atividades produtivas da empresa, em substituição aos procedimentos mecanizados e aos controles manuais existentes. O uso dessa tecnologia tem sido tendência mundial, haja vista o potencial de organização e eficiência que essa ferramenta pode trazer, além de possibilitar redução de custos e permitir a alocação do capital humano para atividades mais criativas. O objetivo deste trabalho, portanto, baseia-se no uso das Tecnologias da Informação para o desenvolvimento de um sistema informatizado capaz de auxiliar os gestores da Recicle LTDA na administração dos processos da empresa e na tomada de ‘ decisão, de modo que tais mudanças agreguem resultados mais eficazes para a corporação a médio e longo prazo. A justificativa para o desenvolvimento deste trabalho parte do princípio da necessidade de entendermos melhor sobre o uso de soluções de tecnologia da informação nas organizações e como isso afeta direta ou indiretamente nos seus resultados. Hoje, não fazer uso de tecnologias da informação ou não as aplicar da forma adequada, pode fazer com que uma empresa mantenha uma posição de desfavorecimento frente aos concorrentes do mercado atual. As metodologias utilizadas para o desenvolvimento deste trabalho foram, basicamente, a pesquisa literária, para a parte de elaboração da revisão bibliográfica, e o uso de ferramentas específicas de desenvolvimento de software para a parte prática do trabalho, como o Visual Studio, interface utilizada para o desenvolvimento do código fonte da aplicação. Ambas as metodologias se complementam, uma vez que a literatura é essencial para a conceituação dos termos referentes ao tema pesquisado, assim como as ferramentas de software dão suporte para a materialização do trabalho na prática. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Processo de desenvolvimento de um novo produto ou software Ao longo dos anos, o desenvolvimento de novos produtos mudou a competitividade das empresas e de seus produtos. Para Clark e Fujimoto, o sucesso do desenvolvimento de novos produtos parece ser: “[...] padrão de consistência global do sistema de desenvolvimento, incluindo estrutura organizacional, habilidades técnicas, processo de resolução de problemas, cultura e estratégia. Tal consistência jaz não só sobre os princípios e a arquitetura do sistema, mastambém sobre os detalhes no nível operacional e de gestão” (CLARK; FUJIMOTO, 1991, p.7) ‘ Nos últimos anos, o desenvolvimento de software recebeu crescente atenção nas organizações. Porter e Millar (1985) e Booch (2001) apontaram que a tecnologia da informação é uma ferramenta extremamente poderosa que pode promover a transformação social e econômica. Seu valor e importância podem ser percebidos como “[...] a tecnologia penetra na cadeia de valores de uma empresa e extrapola as tecnologias associadas diretamente ao produto” (PORTER, 1989, p. 153). Porter enfatizou que a eficiência interna, as capacidades operacionais, a capacidade de fornecer produtos e serviços, a agilidade e a flexibilidade e outras vantagens competitivas necessárias para a sobrevivência e o crescimento de uma organização são atualmente fortemente influenciadas pelos sistemas de informação. (Porter,1989) A partir desses conceitos, pode-se considerar que um processo de software pode ser visto como um conjunto de atividades, métodos, ferramentas e práticas que podem ser utilizadas para construir um produto. Entre as atividades relacionadas ao processo de software, estão: especificação, desenvolvimento, verificação e manutenção Sommerville (2011). 2.2 Tecnologia da Informação A Tecnologia da Informação (TI) consiste no conjunto dos recursos tecnológicos e computacionais voltados ao armazenamento de dados, à construção e ao uso da informação e do conhecimento (SILVA, 2020). Os Sistemas de Informação (SIs) baseados em computador utilizam a informática e as telecomunicações como instrumentos para melhorar sua efetividade. As tecnologias desenvolvidas melhoram a capacidade e a velocidade das atividades de coleta, armazenamento, processamento e disponibilização da informação. Com isso, pode-se definir TI como o conjunto de recursos não humanos dedicados às atividades de coleta, armazenamento, transformação e divulgação da informação (BALTZAN; PHILLIPS, 2012). Outro ponto importante é que a TI compreende as técnicas, os métodos e as ferramentas para planejamento, desenvolvimento e suporte dos processos de utilização ‘ da informação. Atualmente, se utiliza a sigla TIC, que representa a convergência entre a TI (sistemas, equipamentos, processos) e as telecomunicações. (BALTZAN; PHILLIPS, 2012). 2.3 Sistemas de Informação Sistemas de Informação é um conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização (O’BRIEN, 2004). Ainda, uma boa definição para um Sistema de Informação é dada por Laudon e Laudon (2003, p. 12), “seria um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização.” 2.4 Software O termo “software” designa o conjunto de programas que um equipamento e, em especial, um sistema de computador é capaz de executar. Um software é uma solução para determinado problema. Essa solução pode ser composta por diversos programas de computador, formando um sistema de software. O software pode ser classificado em básico e aplicativo. O software básico abrange os softwares que realizam tarefas fundamentais para o funcionamento do hardware e a utilização dos recursos da máquina pelos softwares aplicativos e usuários. Nessa categoria, estão incluídos os sistemas operacionais, os utilitários e as ferramentas de desenvolvimento de software (Audy et al, 2007). Para Pressman (2010, p. 32): Um software é um composto por: conjunto de instruções que, quando executadas, produzem a função e o desempenho desejados, estruturas de dados que possibilitam que os programas manipulem corretamente as informações e documentos que descrevem a operação e o uso dos programas. ‘ 2.5 Engenharia de Software A engenharia de software é uma disciplina da engenharia que se ocupa de todos os aspectos da produção de software, desde os estágios iniciais de especificação do sistema até a manutenção desse sistema, depois que ele entrou em operação (SOMMERVILLE, 2003). PRESSMAN (1995) trata a engenharia de software como uma “tecnologia em camadas”. Toda iniciativa de engenharia de software dever ser apoiada por um compromisso com a qualidade. Acima da camada da qualidade encontram-se os processos, logo acima, os métodos e, acima destes, as ferramentas. Ao longo da história da engenharia de software foram sendo construídas ferramentas computadorizadas para apoiar o desenvolvimento. Essas iniciativas avançaram bastante, mas ainda assim necessitam da intervenção humana. Foram concebidos vários modelos de processos de software e nenhum pode ser considerado o ideal, devido às suas divergências. Entretanto, para SOMMERVILLE (2003), todos compartilham de atividades fundamentais como especificação, projeto e implementação, validação e evolução. Segundo SOMMERVILLE (2003), um processo de software pode ser definido como um conjunto de atividades e resultados associados que conduzem à produção de um produto de software. Processos de software são complexos e dependem do julgamento humano como em qualquer processo intelectual. Por essa razão, existe uma grande diversidade de processos de software, nenhum ideal, desenvolvidos de maneiras diferentes por cada organização de acordo com suas necessidades. No entanto, em todo processo de software existem atividades fundamentais comuns: 1. Especificação do software - as funcionalidades e as restrições de operação do software são definidas: Engenharia de Sistema: estabelecimento de uma solução geral para o problema, envolvendo questões extra software; ‘ Análise de Requisitos: levantamento das necessidades do software a ser implementado. A Análise tem como objetivo produzir uma especificação de requisitos, que convencionalmente é um documento; Especificação de Sistema: descrição funcional do sistema. Pode incluir um plano de testes para verificar adequação. 2. Projeto e implementação do software - o software é concebido e codificado de acordo com as especificações: Projeto Arquitetural: onde é desenvolvido um modelo conceitual para o sistema, composto de módulos mais ou menos independentes; Projeto de Interface: onde cada módulo tem sua interface de comunicação estudada e definida; Projeto Detalhado: onde os módulos em si são definidos e, possivelmente, traduzidos para pseudocódigos; Codificação: a implementação em si do sistema em uma linguagem de computador. 3. Validação do software - o software é avaliado para verificar se está em conformidade com as necessidades do cliente: Teste de Unidade e Módulo: a realização de testes para verificar a presença de erros e comportamento adequado das funções e módulos básicos do sistema; Integração: a reunião dos diferentes módulos em um produto de software homogêneo, e a verificação da interação entre estes quando operando em conjunto. 4. Evolução do software - o software é modificado para atender as novas exigências do cliente: Nesta fase, o software em geral entra em um ciclo iterativo que abrange todas as fases anteriores. ‘ Segundo SOMMERVILLE (2003) e PRESSMAN (1995), existem diversos modelos de processo de software. Os mais conhecidos são: Modelo sequencial linear ou modelo em cascata: Este modelo foi idealizado em 1970 e tem como característica principal a sequencialidade das atividades: sugere um tratamento ordenado e sistemático ao desenvolvimento do software. Cada fase transcorre completamente e seus produtos são vistos como entrada para a nova fase; o software é desenvolvido em um longo processo e entregue ao final deste. O autor sugere laços de feedback, que permitem realimentar fases anteriores do processo, mas em geral o modelo cascata é consideradoum modelo linear. Críticas ao modelo Cascata sugerem a inadequação deste aos processos reais; em geral, há muito intercâmbio de informações entre as fases, e raramente ocorrem projetos onde não há concorrência das fases em si. Além disso, o modelo Cascata não leva em consideração questões modernas importantes ao desenvolvimento: prototipação, aquisição de software e alterações constantes nos requisitos, por exemplo. Modelo espiral: O modelo espiral é uma forma elaborada do modelo cascata, introduzido por um artigo publicado na IEEE Computer em maio de 1988. Foi sugerido um modelo evolucionário para o desenvolvimento de software, baseado em uma sequência de fases que culminam em versões incrementais do software. O modelo espiral define quatro importantes atividades: a) Determinação dos objetivos: definição do que será desenvolvido, restrições impostas à aplicação, tais como desempenho, funcionalidade, capacidade de acomodar mudanças, meios alternativos de implementação; b) Análise de risco: análise das alternativas e identificação/resolução dos riscos. Uma vez avaliados os riscos, podem-se construir protótipos para verificar se estes são realmente robustos para servir de base para a evolução futura do sistema; c) Desenvolvimento: detalhe do projeto, codificação, integração; ‘ d) Planejamento e próxima iteração: avaliação dos resultados pelo cliente, entrega ao cliente. Modelo concorrente: Esse modelo leva em consideração outro ponto importante: o de que as fases de um processo de desenvolvimento não ocorrem sequencialmente, e sim, concorrentemente. O mecanismo pelo qual o processo ocorre é baseado em eventos que sinalizam alterações de estado dentro de cada fase. O modelo representa atividades simultâneas de todos os membros da equipe de desenvolvimento, e os eventos que alteram o estado são gerados por necessidades do usuário, decisões da gerência, e resultados de revisões técnicas. Por exemplo, a fase de Especificação pode estar em um dentre diversos estados: em desenvolvimento, completo, revisado, e controlado no repositório. A criação, e toda revisão à especificação original, ativa a fase de Desenvolvimento, de forma que há um ciclo constante entre os estados. 3 ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA Neste tópico serão abordadas as etapas realizadas para estruturação do sistema. Ou seja, o projeto do banco de dados, as ferramentas escolhidas para desenvolver a aplicação, as linguagens de programação definidas, bem como os módulos de funcionalidade do sistema. 3.1 Projeto do Banco de Dados Para que o sistema possa funcionar de forma segura, consistente e com organização, os dados gerados pela aplicação devem ser armazenados em algum lugar. Esse lugar nada mais é que um Banco de Dados. A função do banco de dados é, como o próprio nome induz, conservar em um único local vários dados. Sem a presença de um banco de dados, a aplicação não ‘ consegue manipular os dados nem os manter salvos com segurança, organização e consistência. Antes de iniciar a elaboração do banco de dados, é necessário primeiro desenhar seu Diagrama Entidade-Relacionamento. Um diagrama entidade relacionamento (DER) é um tipo de fluxograma que ilustra como “entidades”, p. ex., pessoas, objetos ou conceitos, se relacionam entre si dentro de um sistema. Diagramas ER são mais utilizados para projetar ou depurar bancos de dados relacionais nas áreas de engenharia de software, sistemas de informações empresariais, educação e pesquisa. Portanto, as entidades definidas para compor o banco de dados neste projeto foram as seguintes: Empresas: para representar as empresas cadastradas no sistema; Residências: para representar as residências cadastradas no sistema; Condomínios: para representar os condomínios cadastrados no sistema; Contêineres: para representar os contêineres cadastrados no sistema; Sendo assim, o resultado do DER vinculado à nossa aplicação pode ser visualizado na figura a seguir: Figura 1: Diagrama Entidade-Relacionamento do sistema. Fonte: próprio autor. ‘ 3.2 Interface gráfica da aplicação A interface gráfica é o ambiente onde os usuários do sistema irão interagir com a aplicação. São as telas que permitirão aos usuários a visualização, criação, consulta, exclusão e atualização dos dados que serão armazenados no banco de dados. Compõem o rol de telas da interface gráfica da aplicação: Tela inicial (home); Tela de consulta e exclusão de registros de Empresas, Condomínios, Residências e Contêineres; Formulário de inclusão e atualização de registros de Empresas, Condomínios, Residências e Contêineres; A primeira tela que aparece quando a aplicação é iniciada é a home. Trata-se de uma página integrando um menu, a partir do qual o usuário terá acesso às páginas de consulta das empresas, condomínios, residências e contêineres cadastrados no sistema, conforme figura a seguir: Figura 2: Tela inicial do sistema (home). Fonte: próprio autor. ‘ Na próxima tela, será possível consultar os registros das empresas, condomínios, residências e contêineres cadastrados no sistema, excluí-los, bem como possibilitar o acesso às funcionalidades de edição de um registro já cadastrado no sistema e inclusão de novo registro, por meio dos botões “Editar” e “Incluir”, respectivamente. A fim de simplificar o projeto, a figura 3 apresentará apenas a tela de ‘Lista de Empresas’, uma vez que as demais telas para as entidades ‘condomínios’, ‘residências’ e ‘contêineres’ possuem exatamente o mesmo layout, porém muda-se apenas o título da tela, os cabeçalhos da tabela e os registros filtrados. Segue print da referida tela: Figura 3: Tela de consulta e exclusão de registros. Fonte: próprio autor. A última tela, mas não menos importante, refere-se ao formulário de inclusão e atualização de registros. Esse é o ambiente onde serão adicionados novos registros ou alterados os registros já existentes. É neste formulário onde serão alimentados os dados armazenados no banco de dados, como: nome, CPF, CNPJ, razão social, e-mail, telefone, endereço, etc. Segue abaixo print da tela: ‘ Figura 4: Tela de cadastro/atualização de registros. Fonte: próprio autor. 3.3 IDE e linguagens de programação utilizadas O ambiente de desenvolvimento integrado (IDE do inglês Integrated Development Environment) é uma ferramenta de desenvolvimento para editar um código, acessar um terminal, executar um script, debugar e compilar usando um único ambiente. A IDE utilizada para o desenvolvimento da aplicação objeto deste trabalho foi o Visual Studio Code, que é disponibilizado pela Microsoft. Já a linguagem de programação permite, através de uma série de instruções, que um programador escreva um conjunto de ordens, ações consecutivas, dados e algoritmos para criar programas que controlam o comportamento físico e lógico de uma máquina. Como a aplicação foi construída para funcionar através de um navegador de internet, neste trabalho, utilizamos as linguagens HTML, para a criação das páginas WEB, o CSS para a estilização dessas páginas e o Javascript para criação dos códigos que serão executados quando o usuário interagir com o sistema. ‘ Criada pelo britânico Tim Berners-Lee, o acrônimo HTML significa HiperText Markup Language, traduzindo ao português: Linguagem de Marcação de Hipertexto. O HTML é o componente básico da web, ele permite inserir o conteúdo e estabelecer a estrutura básica de um website. Portanto, ele serve para dar significado e organizar as informações de uma página na web. Já o CSS, é chamado de linguagem Cascading Style Sheet e é usado para estilizar elementos escritos em uma linguagem de marcação como HTML. O CSS separa o conteúdo da representação visual do site. Utilizando o CSS é possível alterar a cor do texto e do fundo, fontee espaçamento entre parágrafos, por exemplo. O JavaScript, por sua vez, é uma linguagem de programação voltada para aplicações web, de fácil execução e que pode ser rodada a partir de um navegador de internet. Ela é utilizada em documentos HTML, gerando comunicações que são a base de qualquer atividade dentro de uma página. JavaScript é responsável por escrever comandos de layouts, animações, respostas a cliques e até mesmo ambientes em 3D. A figura a seguir ilustra parte do código HTML utilizado na aplicação, por meio do Visual Studio Code: Figura 5: Trecho do código HTML da aplicação escrito no Visual Studio Code. Fonte: próprio autor. ‘ 4 CONCLUSÃO O objetivo deste trabalho teve um propósito muito claro, construir um sistema informatizado que possibilitasse à empresa Recicle LTDA o gerenciamento eficiente das atividades de coleta e reciclagem de óleo usado, na tentativa de alcançar melhores resultados financeiros, reduzir custos, agilizar os procedimentos operacionais, além de manter-se cada mais competitiva no mercado atual. Em resumo, a aplicação permite coletar e armazenar, no banco de dados, os registros de doadores voluntários, como Empresas, Condomínios, Residências, além de monitorar os volumes dos contêineres e pontos de coleta. Com o uso do sistema, os trabalhos de reciclagem tornar-se-ão muito mais fáceis e os resultados, consequentemente, serão mais visíveis, uma vez que a adoção desses recursos de tecnologia, com certeza, garantirá maior eficiência e eficácia, se comparado aos métodos tradicionais adotados anteriormente pela organização. Pode-se concluir, portanto, que a construção e implantação de um sistema para potencializar as atividades da Recicle LTDA foi uma ideia providencial e efetiva, uma vez que, por meio de uma solução em TI, o produto entregue neste trabalho não apenas permitirá alcançar os resultados almejados, como também trará possibilidades de crescimento e aprimoramento dos serviços ofertados pela empresa. ‘ 5 REFERÊNCIAS CLARK, Kim B.; FUJIMOTO, Takahiro. Product Development Performance: Strategy, Organization, and Management in the World Auto Industry. Harvard College, EUA, 1991. PORTER, M. E.; MILLAR, V. E. How information gives you competitive advantage. Harvard Business Review, v. 63, n. 4, p. 149-160, jul.-Aug. 1985. BOOCH, G. Developing the future. Communications of the ACM. ACM Press, [S.l.], v. 44, n. 3, p. 118–121, 2001. PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das nações. Trad. Elizabeth Maria de Pinto Braga. Rio de Janeiro: Campus, 25 ed. 1989. SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice-Hall, 2011. SILVA, Marcel Santos. Gestão da Tecnologia da Informação. SAGAH, 2020. BALTZAN, P.; PHILLIPS, A. Sistemas de informação. Porto Alegre: AMGH, 2012 (Série A). O’BRIEN, James A. Sistema de Informação e as decisões gerenciais na era da internet. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 5ª ed. São Paulo: Person Brasil, 2003. AUDY, J. L. 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Disponível em: < https://www.hostinger.com.br/tutoriais/o-que-e-css-guia-basico-de- css>, Acesso em: 17 dez. 2022 ROCKCONTENT. JavaScript: o que é, como funciona e por que usá-lo no seu site. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/javascript/>, Acesso em: 17 dez. 2022.
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