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GLICEMIA CAPILAR DEFINIÇÃO A glicemia é determinada através de uma punção digital e a leitura é feita por um glicosímetro. É realizada em todos os pacientes maiores de 18 anos e internados, para rastreamento do risco de hipoglicemia e hiperglicemia. OBJETIVOS Triar e monitorizar a glicemia do paciente internado com diabetes e avaliar a presença de hiper e hipoglicemia em não diabéticos. Avaliar a presença de risco de hipoglicemia e na vigência identificar o paciente com a pulseira AZUL. Nenhuma dosagem de glicemia capilar possui a finalidade de diagnóstico, só de triagem e monitorização. Todo paciente em uso de antidiabético oral e/ou subcutâneo e/ou com diagnóstico prévio de Diabetes mellitus, tem risco para hipoglicemia. INDICAÇÃO E CONTRA INDICAÇÃO INDICAÇÃO: qualquer pessoa com risco de hiper e hipoglicemia CONTRA-INDICAÇÃO RELATIVA: presença de desidratação, hipotensão severa, choque e comprometimento da circulação periférica RESPONSÁVEIS Os responsáveis pelo gerenciamento é o laboratório clínico e pela execução são os enfermeiros, técnicos de enfermagem e colhedores. ORIENTAÇÕES PRÉ E PÓS PROCEDIMENTO PRÉ - PROCEDIMENTO - necessidade do procedimento e suas etapas - material a ser utilizado - local de punção e importância do rodízio - resultados e condutas PÓS - PROCEDIMENTO - solicitar que aguarde enquanto faz compressa no local, esclarecendo o motivo da compressão - comunicar o resultado obtido, tranquilizando o paciente em caso de valor alterado e informar a conduta a ser tomada CUIDADO: nunca olhar diretamente para o feixe do leitor co código de barras, pois pode prejudicar os olhos. MATERIAL - monitor - lancetas - swab de álcool 70% - luvas de procedimento - óculos de proteção - bandeja - tira de teste de glicemia DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 1. higienizar as mãos 2. reunir o material e levar junto ao paciente 3. ligar o monitor 4. calçar as luvas de procedimento 5. preparar o lancetador a. segure o lancetador em uma mão e, com outra, desenrosque e descarte a tampa da lanceta 6. ligar o monitor que mostrará a opção de teste paciente ou teste controle 7. escolher a opção teste paciente 8. introduzir o número de identificação do operador 9. pressionar o botão scan para fazer leitura do código de barras ou introduzir manualmente 10. escanear as tiras ou introduzir o número do lote 11. abrir a embalagem de tiras de análise pela ranhura e retirar para a análise 12. inserir a tira de análise na porta de tiras com as barras de contato viradas para cima 13. limpar a área selecionada com swab 70% e esperar secar completamente 14. pressionar a lanceta firmemente contra o local a ser puncionado e acionar o botão de disparo 15. aplicar a gota de sangue na extremidade da área alvo (sempre com a tira inserida previamente no aparelho) 16. aparecerá ‘’amostra aceite’’ e a análise começará 17. esperar o resultado da análise que é feita em 20 segundos 18. anotar o valor no prontuário do paciente 19. retirar a fita quando aparecer o sinal e desprezar no lixo infectante 20. pode ser realizado um novo teste logo em seguida 21. descartar o lancetador em local adequado (caixa de descarte de pérfuro-cortante) *antes de levar o material para perto do paciente deve-se verificar se está aparecendo no rodapé a mensagem CQ caducados e conferir o tempo de validade do controle de qualidade (máximo de 24 hrs) **a tecla scan não pode ficar pressionada por mais de 15 segundos, pois o equipamento fica bloqueado automaticamente ***para amostras colhidas com sangue de veia periférica ou arterial, a amostra deve ser mantida com anticoagulante (heparina ou EDTA) ****não utilizar seringas sem anticoagulante, tomar cuidado para nao espirrar o sangue me nenhum equipamento e acabar contaminando *****o lóbulo da orelha é um local para impossibilidade de acesso aos dedos das mãos e na unidade neonatal deve ser usado a região lateral do calcâneo ******não é recomendado o uso de tiras por cor, pois é de interpretação de cada um *******a transferência para análise pelos computadores é mais fidedigna, pois evita erros por equívocos de anotação VALORES A hipoglicemia é mais comum em paciente com D1, mas podem aparecer em pacientes com D2. Do ponto de vista clínico, a hiperglicemia é mais alarmante. Nesses casos, há um déficit na produção de energia, podendo levar a coma por acidose. Dentre os sintomas se encontra: tremor, palpitação e fome (casos leves e moderados) e mudanças no comportamento, confusão mental, confusão e coma (casos graves).
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