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XILOGRAVURA E LITERATURA DE CORDEL - Gabriel de Andrade

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – ARTES VISUAIS
GRAVURA I - NILZA ELIANE AFONSO DE SOUZA QUINTILIANO
GABRIEL DE ANDRADE CRUZ
TEXTO
A XILOGRAVURA E A LITERATURA DE CORDEL
Xilogravura significa “gravura em madeira” e trata-se da técnica em que se utiliza um pedaço de madeira para fazer um desenho de maneira em que deixe em relevo os traços principais da obra. Após isso, o artista pinta a parte desenha e prensa a madeira contra um papel para imprimir a imagem.
Sem saber ao certo qual a origem desta arte ou técnica de impressão, especula-se que a xilogravura tenha origem oriental e que os chineses são responsáveis por sua criação. Ela é praticada pelos orientais desde o século VI, chegando ao Ocidente durante a Idade Média e ganhando inovações por volta do século XVIII. No século XIX, esse tipo de arte chegou na Europa e influenciou a arte ocidental, sendo disseminada como técnica de impressão. A xilogravura, já utilizada pelos portugueses, foi trazida para o Brasil e desenvolvida na Literatura de Cordel.
A tipografia no Brasil foi um dos principais fatores que possibilitaram a difusão da xilogravura. A princípio, ela se apresentava com um caráter utilitário: ilustrando rótulos de produtos comerciais, por exemplo. A xilogravura também foi suporte para sátiras políticas, retratos, manchetes de noticiários e outras demandas urbanas.
Pouco antes da virada do século XIX para o século XX, parte dos grandes centros urbanos, priorizados pelos governantes, se mudaram para a região Nordeste, onde seus recursos foram diversamente utilizados. Além do seu uso nos livretos de cordel, há indícios que a xilogravura foi também aplicada na imprensa no interior nordestino.
A literatura de cordel passou a utilizar a xilogravura para abranger novos leitores e então alcançou públicos de diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade. As ilustrações eram formas de chamar a atenção do leitor para temas que estavam presentes em suas realidades e temas relacionados ao imaginário sertanejo.
Quase todos os xilógrafos populares brasileiros provêm do cordel. Entre os mais importantes estão Abraão Batista, José Costa leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico. Com certeza, o que mais me chamou atenção nos vídeos propostos, foram as artes em si dos artistas. Seguem alguns exemplos de obras que me chamaram atenção.
Literatura de Cordel. Antologia. Vol. II. – 1976
Abraão Batista
Banca de cordéis à venda em Olinda, Recife
Artistas Variados
A Vida no Sertão – N/A
J. Borges

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