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55 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Tecidos epitelial e conjuntivo Introdução Durante a evolução dos seres vivos, ocorreu a união de células e divisão de trabalho entre elas, o que deu origem a uma estrutura deno- minada tecido. Por meio dessa estrutura, as cé- lulas tornaram-se capazes de executar funções mais complexas com mais facilidade, uma vez que puderam se especializar em determinadas funções. Abordagem teórica Tecido é o agrupamento de células diferen- ciadas e especializadas na execução de certas funções. Nos animais existem quatro tipos de tecido: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Os tecidos possuem células e substância fundamental amorfa (SFA). As células executam as funções do tecido e a substância fundamental amorfa é um tipo de coloide que serve para nutrir e dar suporte para as células. Tecido epitelial Possui um número grande de células e pouca substância fundamental amorfa. Existem dois tipos de tecidos epiteliais: tecido epitelial de revestimento; • tecido epitelial glandular. • Tecido epitelial de revestimento Formado por células justapostas e geral- mente poliédricas, possui a função de revestir o organismo por dentro e por fora. No corpo humano, os tecidos epiteliais estão apoiados numa camada de tecido conjuntivo denominado de lâmina basal. O tecido epitelial de revestimento não pos- sui vasos sanguíneos e nem nervos, portanto não sangra e não dói, sendo nutrido pela lâmina basal e periodicamente sendo renovado. Quando o tecido epitelial reveste por fora o animal chamamos de serosa (pele), quando revestem por dentro do organismo chamamos de mucosa (ex.: pleura – reveste os pulmões; pericárdio – reveste o coração; mucosa dos lábios). Epitélio Membrana basal Lâmina basal IE S D E B ra si l S .A . Tecido epitelial de revestimento (imagem fora da escala real). Tecido epitelial glandular Formam as g lându las, est ru turas especializa das em produzir substâncias como saliva, testosterona, insulina e outras. As glândulas podem, ou não, ter comuni- cação com o meio externo. Quando possuem comunicação com o meio externo (por meio de ductos), liberando substâncias na superfície do epitélio, são chamadas de glândulas exócrinas. Um exemplo são as glândulas sudoríparas, que liberam seu produto (suor) na superfície da pele. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 56 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Quando não possuem comunicação com o meio, as substâncias produzidas são lança- das na corrente sanguínea e são chamadas de hormônios. As glândulas que secretam essas substâncias são chamadas de endócrinas. Um exemplo é a glândula hipófise, que libera seus produtos (hormônios) na corrente sanguínea. Existem glândulas ainda que possuem por- ções exócrinas e endócrinas, sendo chamadas então de glândulas mistas. Um exemplo desse tipo de glândula é o pâncreas, que secreta o hormônio insulina na corrente sanguínea e tam- bém secreta o suco pancreático no intestino delgado. Porção secretora Ducto IE S D E B ra si l S .A . 1. Glândula exócrina (1) e glândula endócrina (2) (ima- gens fora da escala real). Porção secretora Capilar IE S D E B ra si l S .A . 2. Sistema endócrino Os hormônios são substâncias muito importantes para o organismo, pois exercem um controle lento e duradouro das atividades. Pela sua importância, algumas glândulas foram selecionadas e formou-se, então, o sistema endócrino, constituído pelas seguintes glându- las: hipófise, glândula tireoidea, glândula para- tireoidea, pâncreas, suprarrenais ou adrenais, testículos e ovários. Hipófise Tem dupla formação, uma parte se origina do cérebro (denominada neuroipófise) e outra pelo palato duro “céu da boca” (denominada adenoipófise). Está alojada numa depressão do osso do crânio, chamada de cela turca ou cela túrcica. Possui a função de controlar e estimular todas as células do organismo. Os hormônios da neuroipófise são produzidos, na realidade, pelo cérebro e armazenados e liberados nessa parte da glândula. Além de produzir hormônios que estimulam o funcionamento das demais glândulas do corpo (TSH – estimula a tireoidea; LH e FSH – estimu- lam as glândulas sexuais masculina e feminina; ACTH – estimula as suprarrenais); a hipófise fabrica hormônios com funções específicas, como: ADH (hormônio antidiurético) • : esse hor- mônio atua nos rins, promovendo uma maior reabsorção de água pelo organis- mo, assim o corpo não a perde em grande quantidade na formação da urina. Quando a hipófise produz esse hormônio em quantidades baixas, surge uma doen- ça denominada de diabetes insipidus, na qual o indivíduo apresentará sede exces- siva e formação de uma urina volumosa e diluída. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 57 E _E M _1 _B IO _0 0 5 A produção desse hormônio pode ser inibida por substâncias como o álcool, por exemplo, uma vez que este tem efeito inibidor sobre o cérebro que, consequen- temente, inibe a hipófise. Com isso, a água que seria reabsorvida na formação da urina é eliminada, aumentando em volume. Ocitocina • : esse hormônio estimulará as contrações do útero no final da gravidez, auxiliando o parto, e favorecerá a ejeção de leite pelas glândulas mamárias. GH ( • growth hormone) ou HEC (hormônio estimulante do crescimento): estimula o crescimento do organismo. Esse hor- mônio começa a funcionar desde a idade fetal e tem um tempo estimado de funcio- namento até os 21 anos, no ser humano, mas pode haver variações, às vezes para de funcionar antes, às vezes até após os 21 anos. A produção desse hormônio se intensifica na adolescência, causando uma inibição na produção de insulina (hormônio responsável pela regulação de açúcar no sangue), isso faz com que se perca açúcar pela urina. Perdendo-se açúcar, aumenta-se o apetite. É por isso que na adolescência há um aumento considerável de apetite. Algumas vezes, na infância, pode haver uma baixa produção desse hormônio (hipofunção), o que acarreta uma ano- malia denominada nanismo – compro- metimento geral do crescimento. Na infância também pode haver um aumento na produção do hormônio (hiperfunção), em que haverá um problema chamado gi- gantismo. Algumas vezes, o aumento da produção do hormônio acontece na fase adulta, então surge um problema denomi- nado de acromegalia, que se caracteriza pelo crescimento das extremidades do corpo, ou onde há cartilagem, ou seja, alongamento dos ossos das mãos e dos pés, projeção da fronte e desenvolvimen- to excessivo do nariz e do queixo. Prolactina • : estimula a produção de leite nas glândulas mamárias. Lobo posterior Lobo anterior Hipófise IE S D E B ra si l S .A . Encéfalo com a glândula hipófise. Glândula tireoidea Glândula situada na parte anterior do pesco- ço, nos primeiros anéis da traqueia, é protegida pela cartilagem da tireoidea, que nos homens é projetada formando o “gogó”. A tireoidea produz dois hormônios, o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tetraiodotironina), esses hormônios têm a função de acelerar o metabo- lismo celular. Essa glândula também pode ter um aumen- to na sua produção, acarretando um problema denominado hipertireoidismo – no qual teremos um aumento de velocidade do metabolismo, acarretando um quadro clínico de taquicardia (aumento nos batimentos cardíacos), respiração ofegante, magreza, insônia, sudorese (calor ex- cessivo que provoca suor), agitação e exoftalmia (os olhos saltam das órbitas oculares). Pode ha- ver, também, uma baixa produção desses hormô- nios, acarretando o hipotireoidismo, doença na qual ocorre uma baixa na velocidade metabólica com um quadro clínico que inclui: bradicardia (di- minuição nos batimentos cardíacos), respiração vagarosa, obesidade, sonolência, sensação de frio constante, desânimo para atividades. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASILS.A., mais informações www.iesde.com.br 58 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Pode haver uma disfunção na produção desses hormônios pela carência do elemento químico iodo na alimentação, o que ocasionará o problema bócio endêmico (crescimento exagerado da glân- dula). Para evitar esse problema, a Organização Mundial da Saúde – OMS – obriga, por lei, a ingestão de iodo, através do sal de cozinha. Lobo direito Cartilagem tireoidea Artéria carótida Veia jugular interna Glândula tireoidea Traqueia Istmo Lobo esquerdo Traqueia com a glândula tireoidea. IE S D E B ra si l S .A . Glândulas paratireoideas Localizadas na face posterior da glândula tireoidea. Produzem o hormônio denominado pa- ratormônio, cuja função é a regulação do metabolismo de cálcio no organismo. Esse hormônio contribui para a absorção do cálcio no intestino, fixando-o nos ossos. Na infância, quando ocorre uma disfunção na produção desse hormônio, aparece uma anomalia denominada de cretinismo, já na fase adulta chama-se Síndrome de Cushing, na qual o cálcio, que deveria ser fixado nos ossos, acaba por se depositar nos músculos, onde acarretará uma retenção de água no organismo e consequentemente um inchaço. IE S D E B ra si l S .A . Traqueia com as glândulas paratireoi- deas (estruturas em vermelho). Pâncreas A produção de hormônios pelo pâncreas é exercida por um grupo de células denominadas de ilhotas pancreáticas, e são responsáveis pela produção de insulina e glucagon. Esses dois hormônios são antagônicos, ou seja, possuem funções contrárias. A insulina é responsável pela redução de glicemia, ou seja, ela retira o açúcar do sangue e armazena no fígado. Quando o organismo necessita de açúcar, o glucagon retira o açúcar do fígado e o joga na corrente sanguínea, para que possa ser utilizado na produção de energia. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 59 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Quando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge um problema cha- mado diabetes mellitus. Nesse caso, o excesso de açúcar permanece no sangue, configurando hiperglicemia e será eliminado pelo organismo, o que ocasiona um aumento no volume de urina (poliúria) e tendência à desidratação. Vesícula biliar Fígado Conduto coledoco Conduto pancreático Duodeno Esfíncter de Oddi Conduto cístico Pâncreas Conduto hepático IE S D E B ra si l S .A . Pâncreas. Suprarrenais ou adrenais Localizadas na face superior de cada rim. Produzem os seguintes hormônios: corticoi- des – que atuam no processo de alergias e no combate à inflamação; adrenalina – considerado o hormônio das flutuações emocionais (medo, susto, raiva, tensão da luta e fuga), em situações desfavoráveis, a adrenalina é lançada no sangue, deixando o organismo em estado de alerta. Outros hormônios que as suprarrenais fabri- cam são os hormônios sexuais – testosterona e estrogênio – indistintamente. IE S D E B ra si l S .A . Glândulas suprarrenais (nas faces superiores dos rins). Tecido conjuntivo Ao contrário do tecido epitelial, o tecido conjuntivo apresenta uma grande quantidade de substância fundamental amorfa, e as células que constituem esse tecido possuem formas e funções variadas. Assim, o tecido conjuntivo apresenta diver- sas especializações: Tecido conjuntivo propriamente dito • : possui a função de preenchimento de es- paços entre as fibras e feixes musculares e abaixo da pele, estando presente em, basicamente, todos os órgãos. Também se localiza em tendões e ligamentos. Osso Perimísio Vasos sanguíneos Endomísio Feixe EndomísioTendão Epimísio Fibra muscular (célula) IE S D E B ra si l S .A . Músculo em que o tecido conjuntivo propriamente dito está presente revestindo o endomísio, perimísio e epimí- sio. Além disso, esse tecido também constitui o tendão que prende o músculo ao osso. Tecido adiposo • : possui células que têm a função de armazenar substância de reserva (lipídios – gorduras). As gorduras têm quatro funções para o organismo: a primeira é de reserva de energia propria- mente dita, o organismo acumula energia para os períodos em que a comida será escassa. Também possui as funções de isolante térmico e elétrico e de amortece- dor de impactos, nos coxins plantares, ou seja, palma da mão e planta dos pés, o tecido adiposo serve para amortecer im- Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 60 E _E M _1 _B IO _0 0 5 pactos durante o andar ou batidas. Além disso, também atua na termogenia, que é a produção de calor para a manutenção da temperatura do organismo (em huma- nos, essa função é restrita aos primeiros meses de vida, protegendo o bebê contra a perda de calor). S hu tt er st oc k. Células adiposas (imagem fora da escala real). Tecido cartilaginoso • : possui a função de suporte do organismo. Com o crescimento do indivíduo, a cartilagem é preenchida por sais de cálcio, transformando-se em osso. Mas não são todas as cartilagens que se tornam ossos, as cartilagens do nariz, ore- lhas e articulações não são impregnadas por cálcio. Tecido ósseo • : possui a função de susten- tação e proteção do organismo. Quanto a essa função, a caixa torácica protege coração e pulmões, o crânio protege o cérebro, e a coluna vertebral a medula espinhal. O tecido ósseo também é res- ponsável por um processo chamado de hematopoiese (produção de células do sangue). Tecidos ósseos. O sistema de Havers, formado por célu- las ósseas, conferem resistência ao osso. A medula óssea vermelha é o tecido responsável pela produção das células sanguíneas. Medula óssea (vermelha) Diáfise Epífise Sistema de Havers Vaso sanguíneo IE S D E B ra si l S .A . Para saber mais Em 1889, em Estrasburgo, Alemanha, Joseph von Mering e Oscar Minkowski removeram o pâncreas de um cão a fim de obter informações a respeito do papel desse órgão no processo da digestão. No dia seguinte, um assistente do laboratório notou grande número de moscas voando sobre a urina do cão recém-operado. Analisando a urina do animal, os pesquisadores encontraram nela excesso de glicose, um dos sintomas da doença então conhecida como diabete. Diversas tentativas de isolamento da secreção pancreática foram infrutíferas. Em 1921, Frederick G. Banting, um jovem médico canadense, e Charles H. Best, um estudante de medici- na, que trabalhavam no laboratório do professor John J. R. MacLeod em Toronto, conseguiram produzir extratos de pâncreas que, injetados em cães diabéticos, normalizavam no sangue desses animais o nível de glicose e aboliam sua eliminação na urina, além de melhorar as condições gerais dos animais doentes. O professor MacLeod interessou-se pelos resultados e passou a participar ativamente do projeto, aperfeiçoando os procedimentos para a extração da secreção pancreática e padro- nização de sua dosagem. Ele sugeriu o nome de insulina para o princípio ativo, quando ficou demonstrado que sua produção ocorria em agrupamentos isolados de células pancreáticas, conhecidos como ilhotas de Langerhans. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 61 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Em menos de um ano, extratos purificados de pâncreas bovino já eram testados com sucesso em pessoas diabéticas. Um dos primeiros indivíduos a receber o tratamento com injeções de insulina foi um colega de classe de Banting, que serviu de cobaia humana para os testes de padronização desse hormônio. A partir de 1999, por meio de Engenharia Genética, o Brasil também passou a produzir insulina humana. (AMABIS; MARTHO. Biologia dos Organismos. São Paulo: Moderna, 1995. v.2. Adaptado.) Exercício resolvido Considere os seguintes hormônios: ADH 1. (hormônio antidiurético), HEC (hormônio es- timulante do crescimento), tiroxina, insulina e ocitocina. Quais as glândulas responsáveis pela a) liberaçãodesses hormônios no nosso sangue? Qual a função desses hormônios em b) nosso organismo? Solução: ` a) ADH – neuroipófise; HEC – adenoipófise; ti- roxina – glândula tireoidea; insulina – pâncreas; ocitocina – neuroipófise. b) ADH – regula a reabsorção de água nos tú- bulos do néfron; HEC – estimula o crescimento; tiroxina – acelera o metabolismo basal; insulina – reduz a glicemia; ocitocina – estimula a con- tração uterina. Exercícios de aplicação O tecido epitelial, como regra, não tem vasos 1. sanguíneos. Como, então, suas células são alimentadas? Observando um corte de tecido animal, ao 2. microscópio óptico, um estudante deve res- ponder se o tecido é epitelial ou conjuntivo. Qual a característica que lhe permite uma distinção imediata? O armazenamento de cálcio no organismo 3. dos vertebrados se processa, principalmen- te, no tecido: epitelial.a) muscular.b) adiposo.c) ósseo.d) Um indivíduo que apresenta alterações na 4. produção de ADH elimina grandes quanti- dades de urina muito diluída e, por conse- guinte, ingere grandes quantidades de água. Explique o fenômeno e dê o nome do quadro patológico descrito. A análise laboratorial de duas amostras de 5. urina (A e B), obtida de indivíduos diferentes, revelou a seguinte composição química: Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 62 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Normal Anormal Ácido úrico Ácido úrico Água Água Ureia Ureia Cloreto de sódio Glicose Creatinina Cloreto de sódio Creatinina Considerando a fisiologia renal, como a) você explica a alteração da composição da urina, revelada pela análise, para uma das amostras? Cite a glândula e o respectivo hormônio, b) responsáveis pela composição anormal da urina. Por que é obrigatória a adição de sais de 6. iodo ao sal de cozinha? Questões de processos seletivos (FUNREI-MG) Os diversos tipos de tecido 1. epitelial podem ser classificados basica- mente em glandulares e de revestimento, entretanto, todos eles possuem, em comum, células: justapostas, com substância fundamen-a) tal amorfa escassa e ausência de vasos sanguíneos. alongadas e apropriadas à distensão e à b) contração, dispostas paralelamente em feixes. com prolongamentos e ramificações in-c) tercomunicantes. diversificadas em forma e em função, d) com material rico em fibras. (FMABC-SP) Identifique o tecido animal a que 2. se referem as características abaixo: Função: envolve, suporta e une outros teci- dos, diminuindo o atrito entre os órgãos. Aparência: massa esbranquiçada, viscosa, fibrilar, com numerosos tipos celulares. Ocorrência: muito difundido pelo organis- mo. Epitelial de revestimento.a) Muscular.b) Cartilaginoso.c) Conjuntivo propriamente dito.d) Nervoso.e) (UFPR) Com relação a tecidos animais de 3. sustentação, pode-se afirmar que: 01) Os tecidos animais de sustentação são de natureza conjuntiva e caracterizam- se pela riqueza de material intercelular produzido por suas células. 02) O tecido cartilaginoso é o mais resistente dos tecidos animais de sustentação, tendo substância fundamental amorfa calcificada, que lhe dá características necessárias à sua função. 04) O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto dos animais, especializado em suportar pressões. Serve de suporte para as partes moles, protegendo órgãos vitais, como os contidos nas caixas cra- niana e torácica. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 63 E _E M _1 _B IO _0 0 5 08) Uma das funções do tecido adiposo é a de sustentação de órgãos. 16) O tecido ósseo pode ser responsável por secreções denominadas de hormônios. Soma ( ) (Osec - SP) O hormônio que age sobre a 4. musculatura uterina, facilitando a expulsão do feto na hora do parto, chama-se: ocitocina.a) vasopressina.b) FSH.c) ACTH.d) HEC.e) (UFRS) Se analisarmos o sangue de uma pes-5. soa em situação de emergência ou perigo, ou num momento de raiva ou susto, poderemos identificar o aumento do hormônio: tiroxina.a) corticotrofina.b) gonadotrofina.c) ocitocina.d) adrenalina.e) (F. Oswaldo Cruz - SP) Os chamados hormô-6. nios tróficos da hipófise são aqueles que estimulam: o desenvolvimento e a função de outras a) glândulas. a produção e eliminação de hormônios b) pancreáticos. o crescimento do indivíduo.c) o desenvolvimento das gônadas.d) Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 64 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 65 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Gabarito Exercícios de aplicação Suas células são alimentadas por vasos 1. sanguíneos que se encontram no tecido subjacente a ele, o tecido conjuntivo. Principalmente a quantidade de células 2. e de substância fundamental amorfa. O tecido epitelial de revestimento possui um número de células alto e de SFA baixa, já o tecido conjuntivo possui um número baixo de células e alto de SFA. D3. O ADH é o hormônio responsável pela absor-4. ção de água na formação da urina, quando há problemas na produção desse hormônio, o organismo sofrerá de um problema deno- minado de diabetes insipidus. a) O rim tem a função de filtrar o sangue 5. de substâncias em excesso ou tóxicas. A amostra B contém glicose, o que indica um excesso de açúcar no sangue. b) A glândula responsável pela produção da insulina, hormônio responsável pela retirada do excesso de açúcar do sangue e armazenamento no fígado, é o pâncreas. O iodo é o elemento químico responsável 6. pela fabricação dos hormônios da glândula tireoidea, quando há falta dele, essa glân- dula, numa tentativa de produção, aumenta de tamanho, originando um problema deno- minado bócio endêmico. Questões de processos seletivos A1. D2. 05 (01 + 04)3. A4. E5. A.6. Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br 66 E _E M _1 _B IO _0 0 5 Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., mais informações www.iesde.com.br
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