Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
11 criança/estudante passa a ser o centro da aprendizagem e são necessárias assim, estratégias mais dinâmicas. Neste sentido, leva-se em consideração o contexto do aluno, as suas vivências na escola e fora dela, portanto, passa-se a pensar nos direitos de aprendizagem desse estudante. O que implica dizer que apenas o professor, alguém que era especializado, poderia e deveria ser esse “guardião da juventude” (BAZZANELLA; BAZZANELLA, 2018a, p. 38). 3. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Fonte: escolaeducacao.com.br A gênese humana tem sido a base para o desenvolvimento de cada grupo social e a representação da sociedade contemporânea, por isso o conhecimento de sua história e experiências passadas é essencial. Consideramos o patrimônio cultural antigo como a principal fonte de construção da civilização ocidental, e o legado deixado pelas cidades mais importantes da Grécia Antiga, Esparta e Atenas, constitui o princípio organizador. A educação e a sociedade serviram de modelo para muitas sociedades durante séculos. Alguns historiadores argumentam que a educação sempre foi espontânea e dinâmica ao longo do tempo. As interações com o mundo e com outros indivíduos sempre possibilitaram algum tipo de aprendizado, além de observar membros mais velhos da tribo caçando, fenômenos naturais, comportamentos, microrregiões, rituais etc. 12 Segundo Silva e Meideiros (2021), o acesso das pessoas à educação na Grécia Antiga não era adequado para todas as crianças. No entanto, esse acesso depende do poder aquisitivo da controladora e é distribuído de forma desigual e privilegiada. Na Idade Média, a educação romana foi fortemente influenciada pela tradição espartana. Os alunos foram educados de acordo com a mentalidade conservadora da época e a educação foi desenvolvida de acordo com os rígidos ensinamentos da Igreja Católica. O pós-modernismo, influenciado pela revolução industrial e pelo sistema democrático, difundiu-se desde então. O acesso à educação é um direito civil. Dessa forma, o modelo de ensino de conteúdo foi integrado e o ideal de industrialização foi realizado. 3.1. A educação na Antiguidade, na Idade Média e na Pós-Modernidade A história da educação em geral avançou gradativamente e de diferentes maneiras devido à relação contraditória dos diferentes modos políticos no Brasil. É preciso compreender os três grandes momentos históricos da história ocidental que contribuíram para as mudanças o sistema educacional, além do desenvolvimento da educação no Brasil: educação na Grécia Antiga, educação na Idade Média e na Modernidade e entender quem eram os professores em cujas mãos o hábito da educação estava centrada. O primeiro modelo de educação, segundo Manacorda (2006) em seu livro “História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias", foi desenvolvido na Grécia Antiga, período considerado o berço da civilização grega antiga, como principais representantes: Sócrates, Aristóteles e Platão, agora conhecido como o período Arcaico, durante o século VIII-VI a.C. e trouxe grandes mudanças na esfera social e política: o surgimento da polis, do comércio, das classes sociais e do dinheiro. Essas mudanças foram essenciais para o surgimento do pensamento filosófico. No período clássico (séculos V e IV a.C.), a ideia pedagógica associada à cidadania surgiu em ciências como a astronomia, a geometria e a matemática. Começando desde tempos antigos, cerca de 8 séculos a.C., um poeta chamado Homero, viveu em uma região chamada Quios, uma das ilhas que hoje faz parte da Turquia. Esse grande pensador grego dizia ter sido responsável pela criação das duas 13 obras mais brilhantes do Ocidente, a Ilíada e a Odisseia, modelos educacionais dos antigos gregos. Homero teria sido o grande educador da Grécia Antiga e finalizando o filosofo Platão que viveu três séculos depois dele, para Platão, Homero trouxe uma visão interessante sobre a realidade e interpretação para todos os gregos antigos, Ilíada e odisseia eram livros de cabeceira da juventude de Atenas e de várias outras cidades grega (MANACORDA, 2006). Refletindo sobre esse período, o que é mais marcante e porque uma guerra traria um modelo educacional para a Grécia Antiga, é de suma importância retornar à figura de Aquiles. Ele mesmo era rei de uma cidade chamada Tersalha, discutia e apresentava suas ideias, então também era o herói do campo de batalha, era um guerreiro tutelado pela famosa Paideia (educação integral do homem da época) no início da pedagogia. O pedagogo é o educador que cuida das crianças, que ensina as crianças. A Paideia tornou-se o primeiro modelo educacional na Grécia Antiga. Tinha como princípio a formação de guerreiros educados, a do cidadão, completo e virtuoso. Trata-se de um modelo educacional que inclui corpo e mente. Essa foi a educação de Aquiles. Sobre o termo Paidéia, o modelo ideal de educação grega, explica-se que: Por volta do século V a.C. é criada a palavra Paidéia, que de início significa apenas ‘criação dos meninos’ (pais, paidós, ‘criança’). Mas com o tempo, a palavra adquire nuanças que tornam intraduzível. Werner Jaeger, famoso helenista alemão escreveu uma obra com esse nome, diz: Não se pode evitar o emprego de expressões modernas como civilização, cultura, tradição, literatura ou educação; nenhuma delas, porém, coincide realmente com o que os gregos entendiam por Paideia. Cada um daqueles termos se limita a exprimir um aspecto daquele conceito global e, para abranger o campo total do conceito grego, teríamos de empregá-los todos de uma só vez (ARANHA, 1989, p. 37 apud SILVA; MEIDEIROS, 2021). Portanto, o termo Paideia, segundo o autor, denota a designação do sistema educacional e da constituição ética da Grécia Antiga, que incluía diversas disciplinas voltadas à formação de um cidadão perfeito e completo, disciplina que exigia a habilidade de liderar e ser liderado e ser capaz de desempenhar um papel positivo na sociedade. Este período, conhecido como Homero, era para a instrução dos nobres até os anos em que a criança permanece com a mãe, seguida de sua criação. A infância era uma fase passageira, pois, o menino passava a frequentar lugares propícios ao seu desenvolvimento. Havia uma segregação de gênero na educação, então a menina ficava em casa e aprendia as artes da casa, e sua notoriedade se limitava à 14 participação em atividades físicas e festivais. O guerreiro espartano era educado para suportar a dor e obedecer. Segundo Manacorda (2006), cidades como Atenas e Esparta (cidades-estados) buscavam esse sistema educacional para educar seus filhos porque queriam não apenas pessoas educadas, mas também soldados de preparação motora, intelectual, física e pessoas que estavam em boa saúde mental. Uma máxima que se desvia desse tipo de ensino é: "Corpo são, mente sã", que também vem da história grega. Outra grande contribuição dos antigos gregos foi a filosofia que trouxe para o ocidente uma mentalidade que tem como pano de fundo a razão humana, a interpretação de todas as coisas dada pela mentalidade, o ser humano que passa a questionar toda a realidade local. Atenas, iniciadora do ideal democrático, difundiu a educação entre todos os cidadãos livres, devido a sua enorme influência e sendo o berço da filosofia, o ideal da sociedade ateniense era o culto, os jovens eram doutrinados na literatura e na filosofia, por seus professores, na primeira fase ele foi acompanhado pelo educador cuja tarefa era orientar as primeiras letras e atividade física, e quando completaram 18 anos entraram na vida civil, os professores eram filósofos (MANACORDA, 2006). Neste contexto, não devemos esquecer a figura de Sócrates 570-499 a. C, pai da filosofia, grande pensador, que viveu muitos anos em Atenas, onde é considerado um dos pioneiros dessa nova forma de pensar e ser humano. Um dos métodos pedagógicos desenvolvidos porSócrates foi a Maiêutica. Sócrates tinha um jeito particular de falar com as pessoas, dizia que sabia pouco das coisas e que sempre teve curiosidade de saber o que não sabia, daí sua máxima "Só sei que nada sei", mostrando que estava sempre em busca de novos conhecimentos, pois tinha o hábito de conversar com todos, desde os escravos até os generais do exército ateniense, e fazia perguntas como: O que é o amor? O que é a amizade? O que é a virtude? E enquanto as pessoas tentavam responder a essas perguntas, Sócrates fazia mais perguntas abertamente até que as pessoas duvidassem se estavam seguindo o caminho certo de suas ideias. A técnica dialógica de Sócrates, como era chamado: A arte de perguntar nomeada pelo próprio filósofo, maiêutica palavra de origem grega que significa "ciência ou arte do parto", ou seja, obstetrícia. Portanto, mesmo que grandes 15 conhecimentos tenham sido adquiridos, é importante continuar a conversa filosófica durante toda a existência para evitar erros, independentemente da idade. O segundo método deste momento é a maiêutica, que seria a busca de novas ideias, a partir do momento que temos consciência de que não sabemos tudo e tudo, através do estudo, pesquisa e todo aquele pensamento racional que a filosofia nos conduziu. Considerando o período clássico (século VI-IV a. C.), durante os grandes desenvolvimentos no campo das descobertas filosóficas e práticas democráticas, os gregos tentaram reformar a cidade em que viviam, a partir de suas ideias e realidades. Nesse contexto, Sócrates assume a tarefa de mostrar a todos os homens que se dizem sábios que não sabiam o que pensavam saber. O objetivo da tarefa pedagógica de Sócrates era levar as pessoas ao autoconhecimento, ou seja, a pensar por si mesmas sem ter que repetir as opiniões dos outros. Sócrates desenvolveu o método maiêutico, a arte de gerar ideias, com o objetivo de desafiar as opiniões dos outros, para expor a ignorância dos supostamente sábios e apontar as contradições sobre a inadequação de sua tese. Ao cumprir sua missão, Sócrates não exigia pagamento por seus ensinamentos. A proposta educacional de Sócrates era diferente das dos sofistas, professores de retórica e oratórias que ensinavam nas praças públicas e que exigiam remuneração pelos conhecimentos dados. Os sofistas não foram suficientemente capazes de consolidar a educação pretendida pelos gregos. Foi nesse contexto que surgiu a figura de Sócrates e seu método maiêutico. Durante a Idade Média, o processo educativo era um compromisso total da Igreja. O funcionamento das escolas estava ligado às catedrais monásticas, e muitos trabalhavam na igreja, que era uma ferramenta muito importante no desenvolvimento do processo educacional da época, a grande divulgadora do conhecimento. De acordo com Cambi (199, p.145), “A Igreja foi o ‘palco fixo’ por trás do qual se moveu toda a história da Idade Média e um dos motores do seu inquieto desenvolvimento [...]”. Segundo o autor, a Igreja Católica detinha o monopólio de toda cultura e educação, foi a instituição por excelência que criou e compilou todos os membros, ensinamentos e práticas que hoje chamamos de conhecimento. Do século VII ao Renascimento no século XV, as instituições educacionais mais importantes da época estavam localizadas nos mosteiros, com princípios muito importantes na época: “Os mosteiros penetraram lentamente no cristianismo e nos 16 valores que transmitiu ao mundo rural, até então não afetado pela nova religião, um mundo com longas tradições e permanência, mas que está se tornando o mundo essencial da sociedade medieval" (LE GOFF, 1995). A transmissão dos ensinamentos estava nas mãos dos monges. Le Goff (1995, p. 8) explica que o monge medieval “é aquele que chora sobre os seus pecados e os pecados dos homens e que por meio de uma vida dedicada à oração, ao recolhimento e à penitência busca a salvação sua e dos homens”. Os mosteiros eram constituídos por pessoas eruditas, sempre se esforçando para encontrar novas teorias e confirmar os dogmas da Igreja Católica. Naquela época não havia restrição nos mosteiros quanto a quem deveria ou não frequentar a escola, por isso era frequentada por noviças que desejavam entrar na vida monástica sem qualquer prioridade de idade. Na escola do mosteiro, crianças, jovens e adultos podiam frequentar a mesma aula. Em relação ao Brasil, os Jesuítas chegaram em 1546. O grupo religioso chegou - junto com o segundo governador-geral, Tomé de Souza, exatamente 10 anos após a fundação da ordem. Era composto por seis religiosos e liderado pelo padre Manoel da Nóbrega. A ordem durou dois séculos e incluiu a província do Brasil e a vice províncias do Maranhão e do Pará, ambas aguardando apoio de Portugal. No entanto, em 1759, por ordem do Marquês de Pombal, os jesuítas foram expulsos do país e de todas as terras portuguesas. Esta ordem religiosa teve a responsabilidade de cuidar de toda a formação dos indígenas que aqui viveram, com o objetivo de catequizar as pessoas. É importante destacar a participação de três grandes sacerdotes que participaram desse processo: Padre Manoel da Nóbrega, Padre Juan de Aspilcueta Novarro e Padre José de Anchieta, padres católicos com formação jesuítica enviados para realizar a missão de catequese dos indígenas aqui no Brasil. Nos cultos dos colonos e na catequese dos índios, os padres dedicavam-se de maneira especial à educação e instrução de crianças e jovens nas chamadas aulas de leitura, escrita e aritmética (SILVA; MEIDEIROS, 2021). Para este propósito eles construíram igrejas, escolas, casas e convenções e estabeleceram missões. No entanto, algumas escolas funcionaram então como verdadeiros centros culturais com atividades literárias, musicais e teatrais, cujo modelo educacional privilegiava os valores religiosos acima dos valores laicos, científicos e racionais. 17 Naquela época o pensamento religioso era dominante. Os valores que sustentavam a educação no Brasil eram herança da Idade Média. Sempre colocaram a Igreja Católica no centro das decisões educacionais da época. Essa educação jesuíta deu origem ao que hoje chamamos de escola tradicional. É bom lembrar algumas características que ainda estão presentes em nossa história, incluindo a relação aluno-professor em que o professor está no centro do processo de ensino. Assim, cria-se a noção de que o do professor como detentor do saber, transmissor dos conhecimentos e do aluno como alguém passivo que obedece ao professor. Hoje, dentro do contexto pós-moderno de educação, sabe-se que o diálogo é o melhor feedback que o professor pode dar ao aluno. Tornar o aluno protagonista de seu processo de aprendizagem, estimulando-o a buscar informações e construir conhecimento, o que acontece por meio de uma relação de troca com o professor, em uma via de mão dupla onde ambos aprendem e se desenvolvem (SILVA; MEIDEIROS, 2021). Como afirma Paulo Freire (1997), “A Educação não transforma o mundo. Educação muda às pessoas. Pessoas mudam o mundo". E mesmo segundo Freire (1997, p. 55) "As relações entre educadores e alunos são complexas, fundamentais, difíceis, nas quais devemos refletir constantemente", muitas vezes deixam traços negativos ou positivos na vida de ambos. Tudo o que o professor irradia na sala de aula, sua relação e expressão com os alunos devem estimulá-los a aprender. Segundo Freire (1996, p. 96): O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas. Muitas teorias podem ser colocadas no trabalho do professor, mas seu papel sempre será fundamental em todas elas, não há educação sem oeducador que pode adquirir diferentes qualidades: mediador, promotor, criador, provedor de conhecimento ou mesmo portador de conhecimento. O educador deve orientar o seu educando pelo caminho de desenvolvimento adequado às suas fases de desenvolvimento, permitindo-lhe grande autonomia e confiança em si mesmo e na sua capacidade de resolver problemas, e o equilíbrio necessário para o sucesso da aprendizagem promover a igualdade. Um ponto importante na profissão docente é o 18 afeto, ele é essencial para o desenvolvimento humano e faz com que o aluno se sinta mais animado e seguro. Segundo Tassoni (2000, p. 3): Toda aprendizagem está impregnada de afetividade, já que ocorre a partir das interações sociais, num processo vincular. Pensando, especificamente, na aprendizagem escolar, a trama que se tece entre alunos, professores, conteúdo escolar, livros, escrita, etc. não acontecem puramente no campo cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações. Assim, Wallon (2007) caracteriza os problemas afetivos como gatilhos que estimulam o progresso e o desenvolvimento das pessoas. Fica claro que são ferramentas que nos ajudam a compreender o processo de construção do sujeito na transição de bebê para adulto de acordo com os modelos fornecidos pela cultura de sua época. É de extrema importância entender o ambiente educacional como um lugar rico em analogias produtivas entre alunos e professores na troca e construção de novos conhecimentos. Precisamos também falar do conteúdo, na ênfase e no ensino aprendido, enciclopédico, onde não há lugar para cuidar do corpo somente, com o intelectual, falando também de avaliação, no qual o sistema de avaliação era onde se cobrava bastante a memorização de dados e na famosa sabatina o professor cobra tudo aquilo que ele lhe acredita ser importante para o aluno não há objeção, não há crítica, há apenas obediência. À medida que a educação pós-moderna (1939-1945) inaugura no Ocidente uma nova forma de pensar muito semelhante à dos antigos gregos, temos muitas transformações nos campos da economia, política e ciência descobertas que farão, a humanidade também se preocupa com a educação. É de grande importância destacar dois grandes marcos desse momento: a Revolução Industrial (entre os séculos XVIII e XIX) e a Revolução Francesa (1789), as chamadas revoluções burguesas trouxeram logicamente essas mudanças revolucionárias com a própria educação (SILVA; MEIDEIROS, 2021). A primeira revolução industrial ocorreu na Inglaterra e trouxe uma mudança na forma de produção, além da manufatura, antes da revolução industrial tudo era produzido e fabricado por pessoas, ou seja, artesãos que conheciam todas as etapas da produção processavam e produziam o que consideravam importante e útil para a sociedade. À medida que as máquinas e as indústrias se espalhavam, tinham uma 19 produção mais rápida através dos avanços tecnológicos causados pela Revolução Industrial. Nesse sentido, Iglesias (1981, p. 40-41) explica que: Do século XV ao XVIII verificou-se verdadeira mudança de mentalidade. A mecânica e a técnica, de menosprezadas, passaram a supervalorizadas. Não é generalizada essa aceitação, pois os preconceitos têm raízes fundas, dificilmente removíveis. Ainda no século XVIII e mesmo nos seguintes, até o atual, encontra-se certa atitude de suspeita ante o manual ou mecânico, enquanto se realça o ócio, o lazer, a condição de nobreza, que não trabalha ou só trabalha com a inteligência e exerce o comando. Daí a desconsideração com tarefas como as agrícolas - revolver as terras com as mãos - as artesanais ou manufatureira, ou mesmo as comerciais (...). Curioso lembrar como os médicos, forrados de humanismo, não tinham respeito pelos cirurgiões, pois exerciam labor mecânico. Até 1743 - repare-se a data - eram vistos como espécie de barbeiros. 4. A LEGISLAÇÃO QUE EMBASA A EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL Fonte: topleituras.com/livros A Educação Infantil da forma como é entendida e oferecida no Brasil atualmente teve seu percurso iniciado com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que firmou o atendimento em creches e Pré-escolas como direito social das crianças ao reconhecer a oferta da Educação Infantil como dever do Estado. Essa conquista foi fruto da ampla participação dos movimentos de mulheres, de trabalhadores, da redemocratização do país e dos próprios profissionais da educação (BRASIL, 2010). Outro passo importante foi dado em 1996, com a publicação da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a
Compartilhar