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TCC CONCLUIDO AURILEZA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL, CLINICA E HOSPITALAR
AURILEZA ALMEIDA MESQUITA
PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MASSAPÊ-CE
2020
AURILEZA ALMEIDA MESQUITA
PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Superior de Teologia Aplicada INTA – UNINTA, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Hospitalar.
Orientadora: Profª. Ma. Léa Barbosa de Sousa.
MASSAPÊ-CE
2020
AURILEZA ALMEIDA MESQUITA
PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Superior de Teologia Aplicada INTA – UNINTA, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Hospitalar.
Orientadora: Profª. Ma. Léa Barbosa de Sousa.
Aprovada em ____/____/_______
________________________________________________
Profª. Ma. Léa Barbosa de Sousa – Orientadora
Centro Universitário INTA (UNINTA)
___________________________________________
1º Examinador
Centro Universitário INTA (UNINTA)
___________________________________________
2º Examinador
Centro Universitário INTA (UNINTA)
Dedico este trabalho inicialmente a Deus, por ser essencial em minha vida, autor de mеυ destino, mеυ guia, socorro presente na hora da angústia, а minha mãe Edileuza, meu Pai Aurélio, que é o motivo do meu viver, a minha família que me apoio em todos os momentos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Senhor meu Deus, por ter me dado sabedoria, paciência e saúde para vencer mais um obstáculo dessa longa caminhada. 
Agradeço a meus familiares, em especial meu marido Mauro e minha filha Ariane, agradeço também aos amigos e colegas pela compreensão e pelo apoio que me deram. 
Agradeço a todos os professores, pela dedicação e amizade. Em especial agradeço a professora Léa, por sua paciência e compreensão durante todo esse período de orientação.
Obrigada a todos!
O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência. 
 Henry Ford
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo a análise das práticas educacionais e teóricas sobre a verdadeira importância do lúdico no dia a dia na escola, vem buscar uma metodologia que possa traçar sobre as ações da escola frente há uma importante ferramenta de ensino focado para crianças. Assim sendo, propomos ainda estudar sobre as concepções da teoria sobre o quão é importante as práticas lúdicas na escola; verificando que de inúmeras brincadeiras podem ser inseridas no planejamento do cotidiano da escola e a sua utilização como recurso metodológico pelos professores, investigando sua integração, executando brincadeiras como práticas de ensino. Sendo que, esta metodologia utiliza um tipo bibliográfico, abordando qualitativamente descritiva. Seus resultados apontaram que o lúdico se tornou uma ferramenta eficaz e de enorme importância na construção do conhecimento, logo, verifica-se que o ato de brincar, reconhece que a criança desenvolve mais rapidamente, como algo que agrega no processo de ensino. Observando este contexto, a utilização desta prática como metodologia em meio as práticas pedagógicas da escola, que vem a possibilitar ao educador que possa observar em diferentes níveis no desenvolvimento que a criança apresenta, além disso a promoção de um estímulo o seu própria aprendizado.
PALAVRAS-CHAVE: Lúdico. Aprendizagem. Brincar. Jogos. Ensino.
.
ABSTRACT
This work aims to analyze the educational and theoretical practices on the true importance of play in everyday life at school, it seeks a methodology that can trace the school's actions in front of an important teaching tool focused on children. Therefore, we propose to study about the conceptions of the theory about how important the playful practices at school are; verifying that innumerable games can be inserted in the daily planning of the school and its use as a methodological resource by teachers, investigating their integration, playing games as teaching practices. Since, this methodology uses a bibliographic type, approaching qualitatively descriptive. Their results showed that playfulness has become an effective and extremely important tool in the construction of knowledge, therefore, it appears that the act of playing, recognizes that the child develops more quickly, as something that adds to the teaching process. Observing this context, the use of this practice as a methodology in the midst of the school's pedagogical practices, which enables the educator to observe at different levels in the child's development, in addition to promoting a stimulus to his own learning.
KEYWORDS: Ludic. Learning. Play. Games. Teaching.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	10
1. O Lúdico Como Recurso no Processo de Ensino e Aprendizagem	11
 1.1. Surgimento do Lúdico	12
 1.2. A Importância da Brincadeira para a Criança	15
 1.3. Brinquedos Lúdicos	17
2. O Contexto do Lúdico na Escola	20
 2.1. A Brincadeira e a Escola	21
 2.2. Ganhos da Ludicidade e a Aprendizagem na Educação Infantil	24
 2.3. Sociabilidade entre as Crianças	26
3. O Lúdico e o Professor	29
 3.1. Atividades Lúdicas na Sala de Aula	30
 3.2. Desenvolvimentos da Ludicidade nas Crianças	34
 3.3. Práticas Pedagógicas através do Lúdico e o Professor	38
CONSIDERAÇÕES FINAIS	41
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS	43
INTRODUÇÃO
Em todo o desenvolvimento da criança a experiência das brincadeiras relaciona-se sempre tempo e espaço. As gerações de crianças surgem com o fato de se situar em um cenário histórico e social, onde um ambiente estruturado com valores significativo em atividades partilhadas e construídas pelos sujeitos que vivem ali, brincar é constituída por um conjunto de práticas, conhecimento e de um acumulado de fatos construídos que são inseridos com um intuito de facilitar o aprendizado, repassando os valores que são essenciais para a vida de cada pessoa, partindo de um pressuposto de uma nova concepção de um novo mundo.
De frente há um novo contexto, verifica-se que com o passar dos tempos, a educação vem apresentando necessidades de uma implantação da pedagogia, onde as dificuldades de reunir na escola, corpo técnico e alunos com uma visão de que cada criança é um desafio para que seja sempre apresentada como via na construção de uma agenda para que as crianças tenham um propósito nesta educação, onde em vários momentos o atual modelo vê a atacar nos pontos de uma maior vulnerabilidade. A problemática que norteou este estudo foi: Qual a melhor prática educativa com o lúdico possa atuar, que possa servir como ferramenta que facilitaria a aprendizagem?
	Este estudo pretende demonstrar que as práticas lúdicas como uma ferramenta que facilita o aprendizado na educação infantil e sua importância dentro de outras estratégias, verificando metodologias como uma das ações educacionais. Tendo como objetivo geral uma análise das práticas educacionais e teóricas sobre a verdadeira importância do lúdico no dia a dia na escola.
Esta pesquisa foi desenvolvida sobre uma compreensão da problemática em questão, Marconi e Lakatos (2001) afirmam que ela envolve a utilização materiais já elaborados e publicados relacionados ao tema de estudo como livros, revistas, jornais, monografias, teses, etc. Sobre as vantagens da produção literária, segundo Richardson (1999), além de ser uma opção do investigador, justifica-se, sobretudo, por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno social. 
PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1. O lúdico como recurso no processo de ensino e aprendizagemO significado da palavra lúdico vem do latim “ludus”, refere-se a brincar, jogar, entre outras brincadeiras e ações. Pode-se associar o lúdico ao entendimento de jogar ou de brincadeiras, sendo um componente primordial para a aprendizagem que traz a contribuição de rápido desenvolvimento mental da criança. Sendo assim, é utilizada como metodologia que cada professor possa contribuir para a formação do aluno. Podendo utilizar a ludicidade nas práticas pedagógicas em salas de aula, independentemente do assunto abordado.
Froebel (1887), refere-se a brincadeira como a “fase de mais alta relevância do desenvolvimento da criança [...]; pois ela é a representação do interno, da necessidade e do impulso interno” (FRÖEBEL,1887, p. 55 apud ARCE, 2002, p. 60). Nota-se que o lúdico vem a contribuir com a educação de forma de brincadeira, preservando assim a ingenuidade e pureza da criança.
A ludicidade são brincadeiras, jogos, diversão e dentro de um ponto de vista do desenvolvimento do aprendizado da criança, que torna o aprendizado atrativo e divertido. O brincar está presente em todos os períodos do crescimento. A história apresenta relatos de que o ato de brincar gera um desenvolvimento não somente da criança, onde é destacado que a sociedade vem a conceber uma educação que sempre tivesse um entendimento bem diferenciado, no entanto, a utilização do lúdico vem seguindo tal concepção.
1.1 Surgimento do lúdico
Na história da humanidade, o lúdico tem sua contribuição de forma diferenciada no desenvolvimento psicossocial da criança, a partir de um recurso muito utilizado na transmissão de conhecimento, com seus valores e crenças sociais, priorizando o divertimento através da brincadeira, através do lúdico, compreendendo que vem assumir um importante papel no contexto social.
Huizinga (2003) afirma:
O lúdico é uma atividade antiga praticadas por sociedades primitivas, considerada como uma atividade cultural, com suas definições menos rigorosa e muito mais ampla, para buscar a essência e o prazer de brincar. Com isto chegou a chamar o homem de “homo Ludens” (homem que brinca), para ele a capacidade de jogar e brincar são tão importantes para a nossa espécie quanto o raciocínio e a construção de objetos. (HUIZINGA, 2003, p.32).
Evoluindo com o passar dos tempos, evidenciou um novo significado para o lúdico, no entanto, que se desenvolvem na escola com um foco no aprender brincando, logo, este método difunde fatores sociais sólidos e que estas crianças absorvem de forma natural, exemplificando, conviver em grupo, saber comandar a brincadeira, como saber receber as ordens e cumpri-las, colocando as práticas lúdicas em pé de igualdade com a cultura da intelectualidade, onde se destaca a contribuição dos mesmos na formação da personalidade e do caráter da criança.
A partir do movimento humanista, que veio a se apresentar a partir do século XVI, as práticas lúdicas voltam a ter um sentido educativo. Podendo-se destacar como um dos grandes acontecimentos na época, mas foi durante o renascimento que aquele mundo se mostrava como moderno, onde um novo homem dotado de inúmeras percepções artística, científica, filosófica ou literária, ocorrendo em um num novo mundo e ideal das práticas de atividades lúdicas. A abordagem de Lima (2008, p. 03), que veio a referir-se a Comênio, logo, este enfatiza a relevância das imagens para a criança. Segundo o autor, o método de Comênio, fundamentava-se em três ideias que foram as bases da nova didática: naturalidade, intuição e auto atividade. Levando em conta que suas leis vieram a ser desenvolvidas para criança, possibilitando agilidade e um aprendizado consciente. Em uma abordagem similar a isso, no entanto, Kishimoto (2006, p. 40): “Os jogos de construção são considerados de grande importância por enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança”.
Em uma visão da história, se analisa que a criança em seu cotidiano vem ter uma imagem de que o lúdico vem a ser algo prazeroso para aquela época. A criança ocupa um espaço específico de um contexto social que a educação dela é submetida há um conjunto de relações sociais e que os personagens em seu próprio mundo estejam em aspectos que permite uma melhor compreensão do cotidiano infantil.
[...] a compreensão dos jogos dos tempos passados, exige muitas vezes, o auxílio da visão antropológica, ela é imprescindível especialmente quando se deseja discriminar o jogo em diferentes culturas. Comportamentos considerados como lúdicos apareçam significados distintos em cada cultura. Se para as crianças europeias a boneca significa um brinquedo, um objeto, suporte de brincadeira, para certas populações indígenas tem sentido de símbolo religioso [...] (KISHIMOTO 1993, p. 8).
Em uma revisão da bibliografia relativa a história do lúdico, vem a evidenciar premissas teóricas destacando seus objetivos nas atividades escolares, que sempre são estimuladas suas relações afetivas, psicomotoras, cognitivas, verbais e sociais da criança. Nesta visão, a ludicidade é um ato de educar que se visualiza um compromisso conscientemente eficaz, norteador, modificador e intencional da sociedade inserida no contexto.
Quando compreendemos a importância da ludicidade na vida escolar de uma criança nota-se que está convicto que na realização das atividades em cada contexto na qual ela quer se divertir na produção do conhecimento, logo retrará uma forma na cultura lúdica. No mesmo direcionamento é através da ludicidade que a criança tem a possibilidade de construir o seu vocábulo, sendo assim, a sua linguagem motora, gestual escrita, psicológica e sua linguagem oral, nas atividades criativas e espontâneas que é a pureza do prazer de brincar e sua essência.
A criança aprende brincando, sendo o exercício que faz desenvolver sua potencialidade, convém ressaltar então que o lúdico assume um papel importante no desenvolvimento social, cognitivo, afetivo e cultural da criança.
1.2 A importância da brincadeira para a criança
O lúdico é visto como uma etapa do desenvolvimento da criança, através deste ato a criança cria uma relação com o seu entorno, com o mundo que lhe favorecerá a socialização. Brincar, além de ser uma atividade física, proporciona divertimento e alegria, aflora a criatividade, a força, a estimulação do corpo, a estabilidade emocional, a concentração e a motivação, desenvolvendo, enfim, a percepção cognitiva da criança. Estudiosos como Bruner (1976), Piaget (1978), Vygotsky (1988), Wallon (1979), entre outros, agregaram inúmeras contribuições que mostram o valor da brincadeira no processo de desenvolvimento da criança. Através da brincadeira é quando acontece a construção da identidade da criança.
A criança quando brinca expõem suas vontades, expõem o que está sentindo, não necessitando de um objeto que sirva como brinquedo para que possa acontecer as atividades. Os fatos do dia a dia, do cotidiano faz parte de suas brincadeiras. Assim ao brincar com bonecas, as meninas por exemplo, exercitam o instinto materno, fazem as mesmas coisas que sua mãe faz nos cuidados do lar, com ela mesma, exemplificando, quando a criança está penteando os cabelos da boneca como sua mãe faz com ela. Em outros aspectos, o importante foi observado durante a realização de brincadeiras é o desenvolvimento das linguagens diferentes que as crianças expõem durante esse momento lúdico, neste momento, a criança pode expressar o aprendizado que ocorre através de outras expressões como dança, a música, etc.
Em suma, a brincadeira tem uma relevante importância para diminuir a agressividade, exercitando também a empatia. Por meio do lúdico e dos elementos que são utilizados como brinquedo, onde a criança compreende os limites do uso da voz, da força, elas aprendem a se defender e principalmente, aprende viver em sociedade. Quanto mais se brinca, mais se aprende e socializam esta aprendizagem que é muito significativo em todas as etapas no desenvolvimento infantil.
Adriana Friedmann (1996) diz que “o jogoé para a criança mais que um simples ato de brincar”. Através do lúdico, a criança interage, se comunica com um mundo que é só dela e como ela se expressa. O aprendizado e no desenvolvimento do ser humano, cada criança se veem dia a dia, dentro e fora da escola e as reconhecem como colegas e esse contato faz com que estes quando crescem torna-se um adulto consciente com sua comunicação, com seu ambiente de convívio.
Embora os aparelhos eletrônicos, como a televisão, tirem seu tempo para atividades manuais, ocupem seu cotidiano atualmente, que de fato é um ponto negativo para a produção deste estado de agitação que a criança deveria conviver e despertam de forma negativa, novas ou outras questões para o seu desenvolvimento, onde na maioria das vezes, fornecem conteúdos que serão espelhados e reproduzidos empobrecendo sua temática, não agregam valor, porque advém da criança que é a imaginação e a curiosidade do novo, para sempre experimentando e explorando suas potencialidades.
A criança através do lúdico se localiza em um ambiente propício ao aprendizado, além de novos conceitos, novas experiências, novas oportunidades de se adquirir informações e fundamentalmente terá um crescimento saudável, de acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:
O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. (BRASIL, 1998, p. 27, v.01)
Toda e qualquer criança tem uma infância feliz quando brinca, além de se tornar um adulto emocionalmente equilibrado, é um ser que supera os problemas do dia a dia, vivenciando diversos momentos de alegria, de muito prazer e aprimorando suas habilidades, construindo sua identidade, com uma brincadeira atuando sobre a realidade vivendo, representando e transformando, sem sombras de dúvidas por uma razão óbvia.
1.3 Brinquedos lúdicos
Segundo a Constituição Federal, em seu artigo nº 205, diz que: “A educação é um direito de todos e dever do Estado [...].” É condição indispensável na garantia de uma premissa constitucional, acompanhada de procedimentos que asseguram as mínimas condições sobre a sua execução. Aprendendo sobre novos métodos e gerando conhecimento de maneira continuada e progressiva, que requer inúmeras ferramentas possibilitando um novo desenvolvimento, sabendo-se que a criança necessita aprender e um aprender brincando. (Kishimoto, 2000).
Em muitos momentos, por meras repetições tornam-se os exercícios educativos, podendo achegar a monotonia e consequentemente vazias, em busca de uma solução que a utilização dos jogos que possa despertar nas crianças a busca de um interesse pela descoberta de inúmeras formas de bem-estar e de forma respeitosa. (Kishimoto, 2000)
Ronca (1989) relata que se vive em uma época em que o avanço da tecnologia acelera tão rapidamente que a educação, que não devem ser esquecidas no convívio escolar, pela dinamicidade e prazer que estas são, no entanto, as alternativas de um trabalho com brinquedos ou de brincadeiras lúdicas em sala de aula é muito mais atraentes e educativa, portanto, “O movimento lúdico, simultaneamente, torna-se fonte prazerosa de conhecimento, pois nele a criança constrói classificações, embora sequencias lógicas, desenvolve o psicomotor e a afetividade e amplia conceitos das várias áreas da ciência”.
Deste modo, quando a criança brinca, aprende com satisfação e prazer, evidenciando que a brincadeira é um mundo que vive e são congregadas a mudanças. Oportunizando um desenvolvimento de que quando uma criança experimenta, ela inventa, descobre, vive ou exercita a partir de uma experiência rica que socializa com outras crianças e a capacidade de se tornar um adulto criativo. Para Vigotsky (1989, p. 84) “As crianças formam estruturas mentais pelo uso de instrumentos e sinais. A brincadeira, as criações de situações imaginárias surgem da tensão do indivíduo e a sociedade”. Nota-se que as atividades lúdicas que propiciam inúmeras possibilidades do conviver com o outro, com o diferente, com diversos sentimentos onde os quais fazem parte do seu íntimo, demonstrado pelas brincadeiras como se vê ou constrói o mundo, a partir de situações de como gostaria que elas fossem uma de suas preocupações. Um exemplo de atribuições que veio a despertar com um interesse do jogo, ou fazer parte dela, sobre o qual a fala, assim, descreve-se que:
O jogo como produtor da aprendizagem e do desenvolvimento, passa a ser considerado nas práticas escolares como importante aliado para o ensino, já que colocar o aluno diante de situações lúdicas como jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem veiculados na escola. (KISHIMOTO, 1994, p. 13).
Assim, percebemos a necessidade de que o professor possa pensar nas atividades lúdicas como um todo, diferentemente nos momentos no qual fora planejado, vislumbrando em ações que seja mais consistente. Lembra-se que as brincadeiras e os jogos exigem para serem partilhadas, sejam confrontadas as trocas e as negociações, onde seja promovida as conquistas realizadas cognitivamente, sociais e emocionais. Destacando sempre com uma maior importância ao lúdico, lembrando sempre das palavras de Ronca:
O lúdico permite que a criança explore a relação do corpo com o espaço, provoca possibilidades de deslocamento e velocidades, ou cria condições mentais para sair de enrascada, e ela vai então, assimilando e gastando tanto, que tal movimento e faz buscar e viver diferentes atividades fundamentais, não só no processo de desenvolvimento de sua personalidade e de seu caráter como também ao longo da construção de seu organismo cognitivo. (RONCA, 1989, p. 27)
Nesta perspectiva o lúdico se torna importantíssimo dentro das atividades escolares, através desta ação a criança participa, logo, ela trabalha com seu imaginário e participa de uma forma complexa na formulação e compreensão de suas vivências cotidianas. Combinando percepções e informações da realidade, propondo-se como idealização na construção de novas metodologias. A partir do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (PNC’s, 1998, p. 27) “as atividades lúdicas, através das brincadeiras favorecem a autoestima das crianças ajudando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa”.
Vigotsky (2003, p. 118) diz que “o aprendizado consistente é definido como aquele que desenvolve, logo considera que todas as formas no aprendizado”, sabendo que todas as propostas pedagógicas em diversos níveis no desenvolvimento cognitivo já conquistado, se por algum momento tona-se incapaz do ponto de vista global da criança. A partir deste ponto é possível destacar o reconhecimento de um aspecto importantes do aprendizado. A criança é resultante de um desenvolvimento capaz de gerar o conhecimento de forma lúdica e prazerosa, portanto, o aprendizado é uma resultante de desenvolvimento mental e das funções psicológicas da criança.
Desse ponto de vista, aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas (VYGOTSKY, 2003, p. 118).
Em hipóteses, esta teoria pode ser desenvolvida e não ocorre em um processo de aprendizado. Podendo acontecer de forma mais lenta e quase em sua totalidade não ocorrendo da mesma forma para todos no mesmo grau, havendo disparidades resultante deste aprendizado. Mesmo que estejam interligados, acabam não sendo do mesmo nível, no entanto, neste cenário é possível destacar que seu desenvolvimento aproximado se torna incompleto, logo, o jogo normalmente tem um carátercompetitivo entre as crianças, que existirão vencedores e perdedores, que é uma visão vinculada a várias posturas de muitos educadores, sendo que estes jogos é um ato diferentemente do brincar, não considerando o jogo como uma competição. A atividade lúdica é um ponto obrigatório de atividades meramente intelectuais e sociais.
2. O contexto lúdico na escola
O lúdico é uma ação universal que vem atravessando épocas e fronteiras, transformando-se ao longo dos tempos, mas sendo eficaz em sua essência. Assim sendo, o lúdico se mostra natural como um caminho do desenvolvimento humano, sendo efetivo em seus efeitos, vem oferecendo um leque de possibilidades a vir construir uma base sólida para a vida toda, sendo capaz de elevar seu desenvolvimento físico, social, emocional e cognitivo de forma harmônica e natural. A escola vem focando suas atenções a brincadeiras infantis e buscando uma base pedagógica para que ela faça parte do cotidiano e do projeto pedagógico e que seja natural que as crianças possam dispor desta ferramenta para a construção de um aprendizado condizente.
No passado, a idade não era critério para que as crianças sejam diferenciadas socialmente, se vestia, partilhava as festas e trabalhos dos adultos. Segundo Kishimoto, o povo grego, e sobretudo os romanos, onde talvez tenha sido os primeiros, sendo considerado o valor do brinquedo na infância (1995). De acordo com Almeida, “com a explosão da escolaridade em países protestantes e a consolidação da educação religiosa católica em escoas com formação jesuítica”, durante o século XVII, onde o universo infantil que foi separado no mundo dos adultos e com eles durante os jogos.
2.1 A brincadeira e a escola
A brincadeira é encarada pela sociedade como uma ação meramente recreativa, algo que não contribuiria para a evolução cognitiva da criança, que serve como exercício mais para o corpo do que a mente, é percebido como discurso que é usado por professores e pais, logo, em momentos que a criança é repreendida com frases desencorajadoras “Pare de brincar!” ou “Vem aprender!”, mas quem disse que não se aprende brincando?
Este pensamento está intrinsecamente ligado a pressupostos dos primórdios da pedagogia tradicional, que por ora, excluía as práticas lúdicas de qualquer atividade com uma maior seriedade. A brincadeira como ideia de não produção pedagógica vem a chocar com um leque variado de aporte técnico, tendo como referência o lúdico. Nos últimos anos o tema vem ser destacado que o lúdico é uma ferramenta poderosa na produção do conhecimento dentro da sala de aula. Durante a idade média, os jogos foram associados a jogos de azar, não sendo considerado como algo com uma seriedade pertinente. Apenas durante o Renascimento, o jogo veio a servir para a divulgação dos princípios morais, éticos e conteúdo da história, da geografia, das demais matérias relacionadas.
Segundo Kishimoto (2001):
O Renascimento vê a brincadeira como conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. Ao atender as necessidades infantis, o jogo infantil torna- se forma adequada para a aprendizagem dos conteúdos escolares. (KISHIMOTO, 2001, p 28).
Ao longo dos tempos, a criança foi tratada de formas diferentes, em certos momentos com menor ou maior rigor, distintamente do núcleo familiar ou da situação econômica desta, mas antigamente, a criança era vista como um adulto em tamanho menor, em miniatura. Em suma, teóricos vem a se colocar contra a concepção desta ideia, defendendo a especificidade infantil e que a criança possui uma natureza distinta, própria para viver de uma forma diferente, logo, neste período seu caráter está sendo moldado e o brincar vem a fazer parte da natureza dela.
A brincadeira não é somente um entretenimento, é uma ação que enriquece o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança, brincando este pequeno ser, vem a se sentir pertencente a um tipo de grupo, a um ciclo de indivíduos que desenvolvem emoções, inteligências, afetos e movimentos. Durante a brincadeira a criança realiza movimentos físicos mais flexíveis e busca ações alternativas para novas situações no cotidiano,
[...]A atividade lúdica infantil fornece informações elementares a respeito da criança, compreendendo suas emoções, a forma como interage com seus colegas, seu desempenho físico-motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível linguístico, sua formação moral. (RODRIGUES, 2000, p. 46)
Tendo como base a importância do lúdico para que a criança se desenvolva, não se pode deixar de defender dentro de um contexto escolar, o valor agregado no acolhimento da criança que estão em fase de crescimento. Sempre ativas e dispostas de absorver conhecimento. Segundo Almeida (1998, p.21), os colégios católicos foram os primeiros a valorizar o jogo dentro do ambiente educacional e, aos poucos, foram mudando a opinião de radicais com relação aos jogos.
[...]Os jesuítas editaram em latim tratados de ginástica que forneciam regras dos jogos recomendados e passaram a aplicar nos colégios a dança, a comédia, os jogos de azar, transformados em práticas educativas para aprendizagem da ortografia e da gramática. (ALMEIDA, 1998, p.21)
O jogo auxilia no desenvolvimento do caráter linguístico da criança, pois através da brincadeira a criança organiza sua linguagem.
[...]Se tivessem dado às crianças o tempo suficiente para jogar e brincar, teríamos menos problemas de linguagem mais tarde, porque a linguagem se forma pela necessidade de expressar, de comunicar alguma coisa. (DINELLO, 1984, p.36)
Nota-se que o lúdico, dentro da educação infantil, está muito mais presente e atua diretamente no desenvolvimento deles. O lúdico auxilia no desenvolvimento da fala, motor, cognitivo, emocional e social da criança. Para Almeida (1998, p 26), a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais e sociais superiores, por isso, são indispensáveis à prática educativa. O primeiro brinquedo que a criança pequena utilizará será seu próprio corpo, descobrirá movimentos, toques e sensações. Posteriormente, ela explorará pequenos objetos que estão ao seu redor; e a partir daí os brinquedos estarão sempre presentes na vida da criança.
O brinquedo faz parte da vida da criança. Simboliza a relação pensamento ação e, sob esse ponto, constitui provavelmente a matriz de toda a atividade linguística, ao tornar possível o uso da fala, do pensamento e da imaginação. (ALMEIDA, 1998, p.37)
No ensino fundamental, o lúdico dá espaço ao saber sistematizado, e tem um exemplo claro de que a atividade lúdica fica isolada do contexto de sala de aula. O brincar fica para a hora do recreio, onde a criança se movimenta, fala espontaneamente, expõe sua ansiedade e agressividade. As aulas de educação física, tão queridas e esperadas pelas crianças, também fazem parte desse momento lúdico na escola. Com o tempo, a própria criança passa a ver essa disciplina como momento de lazer, despido de qualquer caráter sério e educativo. Para Piaget, os jogos tornam-se mais significativos à medida que a criança se desenvolve. 
O jogo é um universo crítico e criativo, gera valores e estimula a interação. E assim temos mais uma evidência de que o lúdico, o jogo ou a brincadeira são de grande valia como estratégia pedagógica, é uma das principais vias de aprendizagem e comunicação da criança com o mundo. Portanto, é imprescindível que os jogos estejam presentes no processo de evolução dessa criança, e dentro do espaço escolar; devem ser vistos como auxiliares no processo de ensino-aprendizagem.
2.2 Ganhos da ludicidade e a aprendizagem na educação infantil
Nas fases de desenvolvimento infantil, momento que compreende a idade de 0 a 6 anos, é um período crucial para a criança, momento este que há um motor que refletirá em todo o curso de sua vida. É neste momento que suas capacidades cognitivas são exploradas de maneira mais intensa, logo, a criança tem vários contatos com passos de importância para o desenvolver enquanto cidadão consciente para ser construído um ser humanocapaz de desenvolver o seu máximo. Borges (1987) chama a reflexão:
Em suma, deve-se oferecer à criança, oportunidade de ser estimulada e motivada, no momento conveniente e respeitar o tempo necessário para ela amadurecer e, portanto, deixar que uma aquisição tão marcante como é a da leitura e escrita, ocorra quando a criança estiver pronta para adquirir, com interesse e sucesso (BORGES 1987, p.3).
A brincadeira ajuda a criança conhecer seus limites, suas habilidades e seu potencial máximo, além de reter a atenção naquilo que é ensinado. Num contexto mais amplo, a criança vem a ter amigos com este contato, mesmo que virtualmente, se torna essencial que ela tenha contato com outras experiências que não seja automática ou como robôs, algo que não seja sistêmico, a fim de se sentir participante e que se envolva. Com enormes ganhos sociais e cognitivos em atividades lúdicas, torna-se uma ferramenta com valor em construção em um aprendizado com menor pressão ou traumas.
Incisivamente os ganhos que são alcançados por uma educação com uso do lúdico? Ao desenvolver em sala de aula atividades brincadeiras ou jogos que reforçam o conteúdo que fora aprendido vem a trazer ganhos substanciais nos mais diversos aspectos dentre os benefícios, exposição social por exemplo, logo, enquanto a criança participa de alguma atividade, brincadeira ou jogo dentro do ambiente escolar, esta criança desenvolve habilidades sociais com seus colegas, onde há uma interação de respeitabilidade por intermédio de regras e limites, recebendo espaço, cedendo espaço, aprendendo e ensinando a respeitar o tempo de cada um e o jeito do outro, bem como a comandar e ser comandado, que é primordial do trabalho em equipe, mais tarde, em grupo, saber conviver em grupo, em sociedade.
Os benefícios cognitivos que vem através do conhecimento que vem a ocorrer em meio a atividades de cognição, inclusive, essencialmente que as instituições se voltem suas atenções a um modelo do aprendizado, logo, assim somente seria possível formar alunos completos, envolvendo diretamente a memória, percepção, raciocínio lógico, criatividade, etc. Habilidades adquiridas por intermédio nas abordagens intelectualmente padronizadas.
Benefícios físicos na fase infantil, logo, seu organismo está forte para ser desenvolvido sua coordenação motora, gerar um equilíbrio e traçar movimentos. Com os níveis de necessidade do aprendizado físico vai depender da idade da criança, mas em geral é uma fase de importância relevante que é aplicada neste sentido em atividades que visam experimentar atividades de manipulação de objetos, tocar instrumentos, desenhar, organizar ambientes, etc.
Por fim, os ganhos psíquicos na aprendizagem difusa, com a capacidade de imprimir, em diversas vertentes, os objetivos pedagógicos. Este psicológico da criança é desenvolvido de forma interna quando esta aprende se divertindo, com os principais ganhos é na absolvição de maneira suave o conteúdo apresentado, com conteúdo tidos como “lights”, onde os alunos não venham a se sentir incomodados ou acuados em se expressar.
2.3 Sociabilidade entre as crianças
Para melhor compreender como a sociabilidade vem afetar um desenvolvimento entre as crianças, que é necessário entender que as fases infantis passam, que pode ser dividida pela idade. Nos primeiros anos de vida, as suas atividades realizadas dizem respeito as interações sociais e com um interessado em comum que as etapas que se relacionam com outras crianças do mesmo grupo.
Ao tratar de uma fase especificamente, onde está criança tem curiosidades, que tem percepções do começo do aprendizado, desenvolve-se em um brincar mais coordenado, logo, a criança vem a imitar pessoas que elas se espelham, que a partir daí vem a evidenciar seus movimentos, e, no entanto, também as primeiras palavras emitidas. É de enorme importância que esta criança possa conviver com as mais diferentes pessoas, em sua identidade é formada com os anos iniciais na presença de pessoas que auxiliam nesta construção.
Este processo de imitar vem a deixar de ser a principal forma para a expressão de forma autônoma aparente no processo de aprendizado. Neste momento a criança começa em uma identificação em seu desejo em estar perto, respondendo suas emoções com uma maior expressividade.
Conforme Goebel e Glöckler (2002):
Essa é a chave para a compreensão da vida anímica infantil: o que nós conseguimos manejar como atividade mental abstrata, distinta da atividade sensorial, na criança ainda está unido numa única realização vivencial. Eis porque na infância os sons, cheiros, e percepções gustativas são incomparavelmente mais intensos e mais saturados ‘de realidade’ do que mais tarde. Ainda percebemos essa característica em nossas memórias da infância – estas são muito mais marcantes do que lembranças de épocas posteriores. Também o caráter especial da capacidade de Imitação da criança torna-se compreensível quanto a essa unidade entre a percepção sensorial e o pensar, voltada para o corpo. O corpo inteiro da criança ajusta-se a cada sutileza do que é percebido, acompanhando e imitando da maneira mais inteligente possível o que foi vivenciado pelos sentidos. (GOEBEL e GLÖCKLER, 2002, p. 313) [grifo nosso].
Neste momento, é importante que a criança esteja na escola e conviva com colegas e professores, logo, o pensamento já é concreto em crianças a partir dos quatro anos de idade. Nesta fase, já se torna possível o reconhecimento que pessoas tem suas próprias intenções e com seus pontos de vista, no entanto, esta criança convive com muitas pessoas diferentes e de diferenças evidentes no gestual, no falar, no pensar, enfim, as crianças começam a perceber o quão é importante que seus pais devam manter um diálogo, ajudando a identificar o que é certo, garantindo que elas não se tornem os donos da verdade, diferente da realidade, discordando de tudo e de todos.
Desse processo também remanesce uma recordação. Por exemplo, muito tempo depois de a mãe ter executado o movimento de misturar algo numa panela, a criança ainda consegue repetí-lo em sua brincadeira. Uma mãe relatou-nos como seu filho de quinze meses, sentado no cercadinho, de repente interrompeu sua brincadeira e juntou as mãos como fazia todas as noites com seus pais para a oração. Ele permaneceu alguns momentos nessa postura e depois voltou novamente seu interesse para algum objeto (GOEBEL e GLÖCKLER, 2002, p. 313)
Os amigos na escola têm a sua importância, criando assim, relacionamentos, fazendo com que eles possam se desenvolver sua identidade e se mostre suas preferências. Com a consciência de que o normal é bem diferente do ideal, a socialização se torna mais fácil e tendo mais chances de se tornar um ser bem mais confiante só aumenta.
Indicando que ele contribui poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões do jogo estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade são inseparáveis, sendo a afetividade a que constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança. Do ponto de vista intelectual, destaca a autora, o jogo estimula o desenvolvimento das capacidades de pensamento e a criatividade infantil; do ponto de vista psicomotor, distingue o jogo como principal fator no desenvolvimento da força, do controle muscular, do equilíbrio e dos sentidos em geral; do ponto de vista da sociabilidade, o jogo é uma atividade que implica relação e comunicação entre os iguais, e isso ajuda a criança a conhecer as pessoas que a rodeiam e a aprender normas de comportamento social; do ponto de vista afetivo, o jogo é uma atividade de treinamento que permite à criança se expressar livremente. (NEGRINE, 1994, p. 19).
É perceptível que as necessidades de deixar que os filhos fiquem longe de seus pais por um período determinado e que esta criança não tenha uma empatia com a pessoa que ficará responsável por ela, rejeitando-a. com isso uma criança que saiba se relacionar com outras pessoas, fazendo com que elaseja mais confiante e independente. Lembrando-se que se deve manter o carinho e contatos diários, sendo o maior responsável na educação dos seus filhos.
Os maiores indicadores de benefícios a ser obtidos são as mais fáceis no aprender com novos conceitos, a perca do medo ao desempenhar atividades por conta própria e que ainda se obtém, são o aprender de novos conceitos para a construção de um ser consciente, sem medo que possa desempenhar atividades por sua própria conta e ainda agrega vantagens até para a própria saúde da criança. Afinal, a socialização de uma criança vem a diminuir as chances que ela possa sofrer moléstias típicas vividas em escolas, como bullying ou desenvolva algum tipo de complexo, que são tão comuns atualmente.
3. O lúdico e o professor
O professor tem um papel relevante no processo de aprendizagem dos seus alunos. Para uma atuação como educador que é simples notar que o desenvolvimento de seus alunos, vem tendo aspectos importantes, que são destacados durante o processo, primeiramente exerce um papel fundamental, formalmente bem definida e clara na sala de aula, inclui-se ainda os aspectos emocionais, dentro de uma ética e moral, como também na área profissional, que possui conteúdos que são transmitidos de forma clara a seus alunos.
O professor com conteúdo definidos, com pontos fortes a sensibilidade que se verifica a evolução dos seus alunos, certificando-se sempre de suas necessidades reais, vem tendo como consequência a suas aplicações de casos concretos dentro de uma prática que seja plausível, focando no auxílio do aluno em seu desenvolvimento. Obviamente pensa-se que as formas educacionais do professor possuem teorias que advém de uma construção sólida nas atividades para que este aluno possa compreender na sua totalidade, bem como as vivências de ensino ao longo do tempo dentro das salas de aula.
Um profissional bem capacitado e preparado, experiente dentro do ensino, dando a importância para o período de aprendizado da criança, logo este processo vem a ser prazeroso para a criança. Nos anos iniciais, a criança certamente vive experiências que marcará o seu emocional e pelo resto da vida educacional. O caráter de uma pessoa adulta, é construída em um determinado momento depende no papel a ser desenvolvido por seu professor. A habilidade primeiramente vem de certo a ser evidenciada em suas boas práticas na competência ou mesmo em suas deficiências que cada criança carrega, podendo verificar, que em determinados casos em se aprimorando ou tratando desde sempre.
Este papel profissional o professor vem a precisar ter uma dedicação e apreço por sua profissão, sobretudo, ter uma empatia com crianças para verificar assim a capacidade e uma dimensão de como ele possa ser inserido em um mundo cada vez mais exigente na extração das melhores capacidades nas ações e boas práticas.
3.1 Atividades lúdicas na sala de aula
O lúdico é destacado como ferramenta de relevante importância em um contexto que vem a trazer condições satisfatórios de prazer durante a sua prática, que vem auxiliar as práticas pedagógicas, evidenciando no plano de aula do professor que verifica naturalmente este tipo de metodologia, possibilitando uma contextualização que diverge das práticas educativas. Logo, o lúdico dentro da sala de aula, vem a ser encarado com seriedade como ferramenta pedagógica, desta forma o educador deve conhecer as diversas atividades lúdicas, lhe proporcionando uma experiência prática de ensino com a criança que a valorizará e que deve ser apreciada a partir dos seus gostos, vindo a aprender um controle de um mundo simbólico que deve ser particularmente vivido por ela, despertando em si mesma suas habilidades e inteligências, deixando pra trás metodologias velhas com uma visão centralizadora de práticas reais e divergentes.
Para isso possa ocorrer efetivamente, o lúdico dentro da escola, vem a ser exigido esforços, considera-se que não é uma ação fácil. Dentro deste processo de ensino aprendizagem é necessário que os envolvidos concentrem seus objetivos em uma metodologia que possa envolver diversas possibilidades. Os professores devem ter em mente que devem prosseguir com a ludicidade em sala de aula que ele for reelaborar ou até mesmo inventar, sempre levando em conta o nível cognitivo do aluno e o tempo que esta atividade deva durar, sendo possível uma ação de que possa ser explorada ou reelaborada.
Para Vygotsky (2001, p.70), “na educação [...] não existe nada de passivo, de inativo. Até as coisas mortas, quando se incorporam ao círculo da educação, quando se lhes atribui papel educativo, adquirem caráter ativo e se tornam participantes ativos desse processo”. Em um contexto na execução da aula, é preponderante que haja uma reflexão sobre o uso destas estratégias, sendo necessário analisar a metodologia a ser aplicada para o desenvolvimento desta ação. Vindo a reconhecer as novas atividades que vem a despertar discussão acerca da metodologia na concretização da proposta, fazendo com que o aprendizado seja dinâmico para o educando a partir do educador. Onde sabe-se que o ambiente escolar vem com o auxílio necessário com uma formação do aluno, logo, busca-se a construção do conhecimento e descobrindo o ser mesmo fora da escola. Pensando de forma inovadora que auxilia o aprendizado necessário para a execução de tarefas constante no trabalho dos alunos comprometidos com uma qualidade no desenvolvimento da atividade escolar.
As estratégias que estão à disposição, deverão ser usadas de forma mais adequada possível pelo professor, que é importante que este ente possa envolver dinâmicas de estudo, selecionando e planejando para o trabalho que deve acontecer dependendo da apresentação de uma prática de repetição do ensino no cotidiano, logo, em um mundo globalizado que vive em constante transformação, assim sendo, as crianças vêm a anseiar como sempre por mais e mais novidades.
O brincar dentro da sala de aula vem a tender a uma estratégia que tem como foco o desenvolvimento de ensino, vem enfatizando que a sua proposta que desenvolve o seu conhecimento, articulando sempre visando a aprendizagem por intermédio de brincadeiras e jogos. Cabendo sempre ao professor, em uma condição de que o responsável por este contexto de uma sala de aula, ajudando o aluno que amplia seu nível de aprendizado e de possibilidades, que vem a proporcionar para elas jogos e brincadeiras que contribui para um avanço intelectual, educacional e psicossocial. No papel de mediação do conhecimento, o ser é capaz de transformar, desmistificando prévios conceitos predefinidos, vindo agir de forma lógica e racional, atuando com crítica aos problemas sociais instalados, que possibilita uma construção de cada cidadão, assim afirma Mizakami (1986):
O professor nessa abordagem assume a função de facilitador da aprendizagem, e nesse clima o estudante entrará em contato com os problemas vitais que tenha repercussão na existência. Daí o professor a ser compreendido como um facilitador da aprendizagem, congruente ou seja; integrado. MIZAKAMI (1986, p.52)
Cabendo ao professor que este profissional que vem ajudar na construção da mudança mundial, a partir da formação de pessoas mais conscientes e sensíveis, onde o prazer é impulsionado em um ambiente de uma educação que não é priorizado o individualismo e muito menos a busca de estar sozinho, mas uma mútua cooperação, vivenciando sensações lúdicas e fraternas entre seus alunos e outros integrantes da escola que já se mostra como único caminho.
Oferendo um movimento lúdico que preza pela possibilidade de que cada criança possa brincar na escola e gerar um ambiente dinâmico. No entanto, não podendo ser feito de qualquer modo ou improvisado, onde todas as atividades lúdicas dentro da escola por ora fora antecipadamente preparada, intencionada pelo alcance da objetividade a ser estabelecida os vínculos em uma promoção da participação de forma individualizada ou coletiva, vindo auxiliar os valores que são imprescindíveis de uma convivência social ordeira, com a superaçãode evidentes diferenças no ambiente escolar. Onde se torna importante que a escola valorize o lúdico, sentindo-se incluída em um ambiente, que é seu mundo, para que a criança quebre barreiras e se sinta em um ambiente de descoberta e incluída em seu próprio mundo.
Desta feita, como direciona o Referencial Curricular Nacional para a educação de crianças, onde que o brincar fosse um elemento constante na rotina das escolas que vem atuar na educação dos alunos, por tanto o brincar necessariamente precisa ser encarada como um momento para a formação colaborativa na aprendizagem, vindo a deixar de ser utilizada apenas nos momentos de intervalos nas ações pedagógicas ou ainda de forma a ser preenchida nos planejamentos dos professores, planejamento diário e assim seja utilizado para preencher a carga horária.
Portanto, a concepção de que o ato da brincadeira em si elenca uma vasta dimensão de dominação humana. Segundo Lima, (1992), não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando. Se faz necessário e importante que o conhecimento seja um processo prazeroso na formação do aluno, sendo este sentido que fortaleça e facilite o aprendizado, na construção que facilite a assimilação do conhecimento. Vem daí a importância de que o professor se capacite, de que sua formação foque uma educação lúdica, instrumentalizando no sentido de se abrir os caminhos em um dinamismo na produção do conhecer, na produção do seu trabalho que seja prazeroso e produtivo. Sendo verificado seus efeitos, para que o professor venha a reconsiderar que suas práticas pedagógicas o que depende em níveis de envolvimento do educador e de sua concepção educacional.
3.2 Desenvolvimentos da ludicidade nas crianças
O lúdico está presente no dia a dia dentro das salas de aula, nas brincadeiras e nos jogos, que se tornaram um momento particularmente e fundamental para a criança, onde cada aluno vem a ter o direito de acessar estas práticas, pressupondo que as descobertas de um mundo novo e uma fase em que o aprendizado e as brincadeiras geram um desenvolvimento, que vem alicerçar a segurança, alimenta qualitativamente, à educação e à saúde. A realidade não pode ser aplicada para todos os alunos e que por diversos questionamentos sociais e econômicos.
Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura, para compreendê-lo e expressá-lo por meio de variadas linguagens. Mas é no plano da imaginação que o brincar se destaca pela mobilização dos significados. (KISHIMOTO, 1994, p. 1).
No ato da brincadeira, o aluno vem agir como se estivesse em uma realidade partícula, só sua, o que mais tarde percebe que é real. Embora que aparente expressão não apenas o que mais se identifica, a criança quando está envolvida com o brincar, ele aprende quando se submete a subordinação às regras das situações que reconstrói.
Sendo evidenciado o problema que norteia o estudo vem a constituir em uma discussão de tal modo se pensa que as atividades lúdicas na escola sendo usado as brincadeiras e os jogos, pela qual contribuição que este método vem produzir uma aprendizagem e a sua importância no atual cenário da educação infantil. Sendo assim vem a produzir uma discussão que vem chamar a atenção dos professores para que eles percebam esse método como uma nova variante de ensino e se torna mais uma ferramenta para este trabalho, verificando que as dificuldades que foram encontradas, como a falta de interesse para essa questão seja superada, excetuando-se em muitas escolas, mesmo onde a pesquisa fora realizada não é diferente, incentivando e mostrando que através de diálogo e estudos a respeito do lúdico, incentivando que moralmente possa refletir de forma positiva para essa prática que foi verificada tão importante para a evolução da criança. 
Logo, esse trabalho teve não só a proposta da discussão e do debate de que o brincar e dos jogos para a educação infantil que foram mais pesquisadas, para que a escola venha a ter um papel de importância atualmente, como fora relatado anteriormente, que a escola vem a trabalhar de forma individualizada e isolada com este tema, como se não fosse um novo método, mas sim uma adaptação desta para que em particular o professor possa possuir seus métodos bem definidos em uma condição no mínimo condizente para que não saia dos padrões que foram estabelecidos na escola, que cada vez esta visão possa ser aplicada por cada um o trabalho do lúdico, sendo que os professores tem seu jeito de transmitir os conteúdos, de forma conservadora para o ensino tradicional e outros professores tentam inovar em uma nova visão de ensino, vindo a usar novas técnicas e diferenciadas no aprendizado.
No método tradicional de ensino ainda é usada durante muitos anos pela maioria das escolas até os dias atuais, deixando o estudo ser consistente e que as informações de que o professor precise, pois este é detentor do saber, e que os alunos sempre vão para as aulas apenas para assistir sem o direito de uma argumentação. O aprendizado apenas que vem a ter a maior capacidade de memorização e a concentração, vindo adquirir o conhecimento de forma melhorada. Sabendo que este método não pode ser questionado, que não buscaria a informação para uma compreensão melhor das aulas.
Os resultados dos métodos, não apenas serão pelas atividades que este aluno viu em sala de aula, mas sim é reforçada por assuntos que fora repassada em sala de aula. Esse método é usado ainda em inúmeras escolas, que foi constatado, sendo procurada em novos métodos que diferencia aprendizado e ensino, tornando assim prazeroso e mais fácil com as maneiras de ensinar, em entrevista a 02 professoras de escolas se pode nitidamente observar que uma utiliza método de ensino construtivista, e na semana busca uma interação com os alunos na semana de trabalho com eles, mesmo tendo a oportunidade de interagir com os alunos com jogos pedagógicos e com sala com materiais, mesmo trabalhando com eles dentro da escola. Logo as questões que foram abordadas se acreditam friamente que os futuros professores terão novas ferramentas por serem métodos de inovações no ensino, facilitando o processo de ensino aprendizado, com inovações no método de ensino, sendo uma ferramenta que vai facilitar o aprendizado das crianças, implantando em sala de aula com uma educação na visão construtivista.
O professor que utiliza uma metodologia construtivista é quando este faz parte da mediação entre a informação e o aluno. Partindo de situações do cotidiano a fantasia e da natureza nos livros de história, etc. As informações que a criança vem a buscar em seus argumentos e vem a tirar suas dúvidas, concluindo que a busca gera conhecimento. Desta feita, as práticas construtivistas, o professor é visto como aquele que faz a mediação e não somente dar aula, permitindo que o professor possa de uma forma aprender também quando usa sua criatividade e imaginação, possibilitando aos alunos diferentes suas formas de aprendizado, fazendo com que as aulas sejam incentivadoras.
Da mesma forma existe o contrário, onde há profissionais de educação que não valoriza o lúdico dentro da sala de aula. Conservando assim a metodologia tradicional de ensino chegando a ponto de achar que os professores vêm com a ideia de que a ludicidade está diretamente ligada a uma instrumentalização, baseando assim na metodologia tradicional com a forma de ensino, como destacava Freire (1983) onde fazem com que os alunos sejam apenas um depósito de informação. 
Assim sendo, o aluno vem a deixar sua criatividade, de construção através dos conhecimentos próprios que vem sendo vivenciadas em seu cotidiano e facilitando o processo de ensino e aprendizagem. Nesse mesmo sentido, a escola deve se preparar no trabalho as atividades lúdicas e incluindo nestas atividades em seu currículo da escola, é preciso que o professor além d se utilizar a prática lúdica no planejamento, dispondo dos materiais mais adequados, com os jogos educativos, desenvolvendoa aprendizagem, bem como as brincadeiras e os jogos que vem a possibilitar suas capacidades no raciocínio de cada aluno.
O que se percebe que a prática lúdica na escola vem se aperfeiçoando a cada dia de forma que ao passar do tempo há um crescente no estudo da sua importância quanto a contribuição em que se aplica a sistemática ferramenta pedagógica entendendo-se que através das atividades lúdicas, a criança pode adquirir as experiências novas e chega a conhecer seus limites. O lúdico é preponderante ao mundo do ensino infantil, perpetuando por toda a vida do ser humano. Onde o fazer de contas e a realidade estão correlacionados as brincadeiras e os jogos, que fazem parte de um mundo do ensino infantil que é a realidade. Onde a atividade lúdica é algo fascinante agregador as funções da nobre arte de ensinar, evidenciando as cognições emocionais, motoras, efetivas e sociais. Que vem ser natural que cada criança possua por impulso a brincadeira. Naturalmente o aluno possui uma vontade que é interligada com o aprendizado, “o estudo se torna prazeroso e é realizado de forma intensa e abrangente”. (MALAQUIAS, 2013).
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3.3. Prática pedagógica através do lúdico e o professor
Os conceitos que fazem parte dos discursos e estudos sobre educação no atual cenário. Percebemos que a necessidade de se inserir novas práticas pedagógicas pelos professores de movo mais vasto, focando a educação como uma forma de qualidade de vida para todos.
A vida da criança é uma sucessão de experiências e de um aprendizado sistêmico adquirido por ela ao longo do tempo com as inúmeras oportunidades de vivência. Quando esta criança chega à escola, ela traz consigo uma bagagem acumulada e explorada pela visão, audível, brincadeiras, jogos, passeios, conversas, brinquedos, contatos, que influencia em um processo de aprendizagem.
No processo de ensino e aprendizagem da escrita e leitura, o aluno se depara com uma nova realidade cheia de atrações, tal como as letras, as palavras, as frases, os textos e será engajado neste mundo novo, mais facilmente e podendo participar em sua integralidade partindo dele e se o processo vem a ser transformada em uma ação do lúdico, que seja mais participativa, inteligente e prazerosa, opondo-se há um ato técnico repetitivo, estático e mecânico, que é um ato próprio das escolas. Logo, a percepção da necessidade de se relacionar com um novo processo no ensino da alfabetização, utilizando o lúdico, na forma de brincadeiras e jogos, que vem despertando o interesse e chamar a atenção dos alunos, e tendo um significado bem peculiar.
Hoje a proposta é alfabetizar letrando. A alfabetização não se encontra mais sozinha, sendo utilizados como ferramenta satisfatória em um tempo, o caderno pedagógico do protagonismo do letramento diz: “ao mesmo tempo em que a criança se familiariza com o Sistema de Escrita alfabética, para que ela venha a compreendê-lo e a usá-lo com desenvoltura, ela já participa na escola, de práticas de leitura e escrita, sou seja, ainda começando a ser alfabetizada, ela já pode e deve ler e escrever, mesmo que não domine as particularidades de funcionamento da escrita.”
Impossível a não percepção da importância que vem sendo concebida em escalas cada dia mais evidente, com um foco mais há um mundo dos símbolos. A todo instante, estamos cercados com informações a ser expressas por intermédio de letras, sinais, números, desenhos e mapas. Sendo para um desempenho mais simples e de atividades do cotidiano, que sejam mais complexas, se faz necessário ler, interpretar, compreender, escrever autonomamente. Portanto, não nos restando quaisquer dúvidas de que na sala de aula é importante que o letramento seja primeiramente, segundo Soares (2004)
“[...] é necessário reconhecer que alfabetização – entendida como a aquisição do sistema convencional de escrita – distingue-se de letramento – entendido como o desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas sociais […]” (SOARES, 2004, p.20).
Sendo relevante a compreensão de ir muito mais além do domínio das letras, dos códigos da escrita, onde o desafio atual vem a ser constituída em
“alfabetizar letrando, ou letrar alfabetizando, pela integração e articulação das várias facetas do processo de aprendizagem inicial da língua escrita [...].” (SOARES, 2004, p.22).
O lúdico e o processo de alfabetização e o são inseparáveis. O ambiente lúdico para as crianças é o mais viável para um processo de aprendizado ligado esta metodologia, que produz uma verdadeira internalização do letramento e alfabetização, a pedagogia do brincar deve ser incluído em seu cotidiano, sendo proporcionado em seu desenvolvimento das capacidades motora, cognitivas, ética, afetiva, estética, das relações interpessoais e na inserção social e por fim o aprendizado específico da alfabetização, logo a criança tem inúmeras possibilidades próprias do conhecimento do corpo, espaço físico e social. A criança tem a possibilidade de aprender brincando, com conceitos, normas, regras, conceituais e valores atitudinais com os procedimentos nas inúmeras formas do conhecer.
O favorecimento com o aprender com o lúdico, visa melhorar a autoestima da criança e também a interação de seus colegas, vindo a propiciar um aprendizado e no desenvolvimento de suas capacidades cognitivas. É um caminho que vem a ser traçado pelas crianças com novas descobertas, revelando aquilo que estava escondido sendo explorado, em um mundo desconhecido. A criança ao brincar em todos os momentos e tudo se torna um brinquedo, como o lanche, o lápis, qualquer objeto, porque esta criança eleva seus níveis cognitivas e da mesma forma a criatividade e a imaginação. A brincadeira é algo próprio da criança, onde ela se movimenta diante de um enorme mundo de possibilidade que ela vive, porque ela brinca com propósitos e com um olhar diferenciados, não brica por brincar.
Os desafios apresentados com o lúdico, os professores vêm estimular o pensamento com o intuito de desenvolvimento da inteligência, realizando com que a criança possa alcançar os níveis de desenvolvimento de interesse a que se deve provocar. O processo de ensino e aprendizagem vem a ser evidenciada pelo aprendizado contínuo na vida da criança, quando o lúdico vem a estar presente em suas práticas educativas em práticas de aprendizagem, em momentos que estão desenvolvendo atividades livres que desperta na criança um prazer em estar na escola e o principal que é o aprender. De forma alegre, criativa e dinâmica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente estudo é importante para uma prospecção profissional e uma imersão dos conhecimentos com relação ao tema, logo uma ferramenta que facilita a aprendizagem na educação infantil, possibilitando ao professor e como as escolas tem sido proposto na metodologia que diversifica por intermédio das brincadeiras e dos jogos didáticos, percebendo a necessidade do trabalho com uma nova metodologia do ensino que vem despertando o interesse da criança que contribui na formação dos mesmos.
Compreendendo que as práticas educativas lúdicas favorecendo todo o processo de aprendizagem, proporcionando a criança um maior rendimento para educação e sua forma de interação mais espontânea, na qual as brincadeiras vem a transmitir noções de conhecimento e conceituais de qualquer assunto, utilizando de recursos que alterna um contexto social do aluno de forma a relacionar uma mesma realidade com materiais quem a possibilitar um aprendizado significativo em relação ao seu próprio mundo.
Em um contexto de ensino-aprendizagem, o lúdico vem a tornar-se uma ferramenta de relevante importância da construção do conhecer, logo, sabe-se que o brincar é um ato espontâneo da própria criança e por este motivo as práticas lúdicas na educação vem a surgir como algo que tem sua importância como mediador no processos e ensino, dentre os quais o desenvolvimento desta criança, importando para uma interação e/ou construção social da criança por intermédio do fortalecimento dasrelações interpessoais.
	Este estudo vem apontar que a utilização do lúdico tem como metodologia de ensino em meio a pedagogia adotada pelas unidades educacionais, que possibilita ao educador que seja possível observar dos mais diferentes níveis no desenvolvimento que o aluno vem apresentar, além da promoção de estímulos do aprendizado. Sabendo que o processo é desenvolvido através de diferentes habilidades que sejam despertadas conforme o desenvolvimento de ações cognitivas, afetivas e corporais, fortalecendo relações entre educandos e educadores, atividades práticas com brincadeiras para crianças que são desenvolvidas desde o seu nascimento até a fase adulta, quando as relações de afetividade são solidificadas, que possibilitam limites e espaços aprimorados. 
Diante de tudo descrito aqui, a resposta do questionamento anterior, o lúdico é compreendido como mediador e facilitador ao aprendizado na educação infantil através das práticas pedagógicas inovadoras e motivadoras.
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SOARES, Magda. Alfabetização E Letramento: Caminhos E Descaminhos, Revista Pátio n.29 fev/abr 2004. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/18892732/Artigo-Alfabetizacao-e-Letramento-Magda-Soares-1. Acesso: 15 nov. 2020.
Vygotski, L. S. (1989). A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 6. ed., São Paulo: Livraria Martins Fontes, 1998.
CIP - Catalogação na Publicação
Ficha Catalográfica Elaborada Automaticamente Pela Biblioteca Do Centro Universitário 
INTA - UNINTA
MESQUITA, AURILEZA ALMEIDA . 
    PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL / AURILEZA ALMEIDA MESQUITA. — 2020. 
    45 f.
    Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização (Pós-Graduação: 
Especialização) — Centro Universitário INTA - UNINTA, Psicopedagogia 
(Institucional, Clínica e Hospitalar), Sobral, BR-CE, 2020. 
    Orientação: LÉA BARBOSA DE SOUSA.
    1. PSICOPEDAGOGIA. 2. LÚDICO. 3. APRENDIZAGEM. I. Título.
Ficha Catalográfica elaborada automaticamente pela Biblioteca do Centro Universitário INTA - UNINTA, 
com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA 
-
 
UNINTA
 
ESPECIALIZAÇÃO 
EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL, CLINICA E 
HOSPITALAR
 
 
 
 
 
 
 
AURILEZA ALMEIDA MESQUITA
 
 
 
 
 
PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MASSAPÊ
-
CE
 
2020
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA 
ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL, CLINICA E 
HOSPITALAR 
 
 
 
 
 
 
AURILEZA ALMEIDA MESQUITA 
 
 
 
 
PRÁTICAS LÚDICAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MASSAPÊ-CE 
2020

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