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APOSTILA ANATOMIA I CURRÍCULO NOVO Maria Luiza Canalli T107 CONTEÚDOS DA DISCIPLINA 1. GENERALIDES 2. TÓRAX ANTERIOR 3. ABDOME 4. PELVE 5. CABEÇA 6. PESCOÇO M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 1 SISTEMA--ESQUELETICO GENERALIDADES Esqueleto: conjunto de ossos e cartilagens que se interligam p formar o arcabouço do corpo e desempenhar várias funções (proteção dos órgãos, sustentação e conformação do corpo, armazenamento de sais íons, sistema de alavancas, local de produção de células sanguíneas – medulas) Divisão do esqueleto • Axial: mediana, cabeça, pescoço e tronco (tórax, abdômen, pelve e dorso) • Apendicular: membros superiores e inferiores e os cíngulos (unem axial e apendicular) • Cíngulos superior: escapula e clavícula • Cíngulos inferior: ossos do quadril (ísquio+púbis+ílio) e sacro (faz parte do axial, mas também pode pertencer ao cíngulo inf.) Classificação dos ossos • Por posição topográfica: axial e apendicular • Por forma: 1. Longos (tubulares): comprimento maior que largura e espessura. Tem duas regiões, epífise e diáfise, a qual possui um canal medular que aloja a medula óssea. Entre a epífise e diáfise (na metáfase), em ossos não completamente calcificados, há a cartilagem/lâmina epifisial (de crescimento, longitudinal) 2. Planos (laminares): comprimento e largura equivalentes. Ossos do crânio, escapula, ossos do quadril 3. Curtos: equivalência nas três dimensões. Osso do carpo e tarso 4. Irregulares: morfologia complexa e sem correspondência geométrica. Vertebras, osso temporal 5. Pneumáticos: cavidades (seios) revestidos de mucosa, contendo ar, são situados no crânio. Sinusite: osso frontal tem os seios preenchidos por bactérias e secreção 6. Sesamoides: desenvolvem-se nos tendões. Os primeiros são chamados de intratendíneos (dentro dos tendões) e os segundos, periarticulares (dentro das articulações). Patela 7. Alongados: ossos longos que não possuem canal medular nem epífise. Costelas Crescimento dos ossos longos: no sentido longitudinal, cresce através do alongamento da cartilagem, ocorre na lâmina epifisial, ossificação endocondral. No sentido lateral, ocorre através do periósteo, membrana vira osso, ossificação intramembranosa. • Uma criança que sofra uma fratura na lâmina epifisial pode ter uma deformação no local afetado • Linha epifisial: é a lâmina epifisial calcificada, não aparece na radiografia, o que significa que é um adulto a pessoa radiografada. ---------------------------------------------------------------- Tipo de substância óssea • Compacta (cortical): sem espaço livre entre as lamínulas de tecido ósseo, denso e rígido. Diáfise • Esponjosa (trabecular): espações e lacunas (espículas/trabéculas) que são preenchidas pela medula óssea vermelha. Epífise. Obs.: no crânio, se chama díploe o esponjoso ---------------------------------------------------------------- Periósteo: camada de tecido conjuntivo especializado que reveste os ossos, exceto nas superfícies articulares, as quais são revestidas por cartilagem hialina (cartilagem articular). Nutrição vascular e inervação dos ossos • Tem dois folhetos: camada superficial e a camada profunda (osteogênica), suas células se transformam em células ósseas, que são incorporadas aos ossos, espessando-o. Tecido ósseo: tecido conjuntivo especializado, células ósseas (osteoblastos e osteócitos), fibras colágenas e substancia fundamental com sais inorgânicos (fosfato M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 2 de cálcio, fluoreto de cálcio, carbonato de cálcio). As fibras colágenas são resistência e elasticidade, enquanto os sais, rigidez ---------------------------------------------------------------- Acidentes ósseos: alterado do relevo do osso para fixação de músculos, passagem de vasos sanguíneos, etc. • Superfícies destonadas a articulação com outas peças são chamadas articulares, lisas e revestidas por cartilagem hialina. Cabeça, côndilo, cristas, eminencias, tubérculos, tuberosidades, processos, linhas, espinhas, tróclea • Depressões, como saliências, fossas, fossetas, impressões, sulcos, recessos • Aberturas destinadas a passagem (nevos, vasos), como forames, meatos, óstios, poros ---------------------------------------------------------------- Nutrição: são altamente vascularizados, devido sua função hematopoiética e seu desenvolvimento lento e contínuo. As artérias do periósteo penetram no osso, irrigando-o. ---------------------------------------------------------------- Medula óssea: tecido líquido, no interior dos ossos • Medula óssea vermelha: faz a hematopoiese, produz células do sangue e plaquetas, está localizada nas espículas do das epífises dos ossos longos, esterno, vértebras, osso do quadril e nas costelas, nos adultos. Nas crianças, encontra-se no interior de todos os ossos do corpo. Nos idosos, com a perda de metabolismo, a medula óssea vermelha, nos locais que possuem, passa, gradativamente, a ser amarela • Medula óssea amarela: gordurosa, função de armazenamento de energia, localizado no canal medular. Substitui a medula óssea vermelha no interior dos ossos quando adulto ---------------------------------------------------------------- SISTEMA--ARTICULAR GENERALIDADES Conexão existe entre quaisquer partes rígidas do esqueleto, seja osso ou cartilagem, permitindo o contato e mobilidade (ou não). Usamos o termo articulação ou junturas. Classificação quanto ao movimento • Sinartroses: sem movimentos apreciáveis. Ex.: ossos do crânio • Anfiartroses: movimentos limitados. Ex.: articulações das costelas e cartilagens costais • Diartroses: movimentos amplos, maioria das junturas do corpo. Ex.: joelho, cotovelo Classificação quanto ao tecido interposto • Articulação Fibrosa (Sinartroses): tecido conj. fibroso – denso não modelado + cartilagem, permitem pouco ou nenhum movimento. estão em superfícies em que os ossos estão quase em contato direto 1. Sindesmose: grande quantidade de tec. conj. fibroso, há um afastamento grande entre as peças, que são unidas por membrana de tecido fibroso (membrana interóssea). Ex.: articulação tibiofibular 2. Gonfose: alguns consideram como sindesmose dental-alveolar. Se encontra entre as raízes e alvéolos dentais. Ex.: dente e mandíbula ou maxila 3. Sutura: ossos estão muito próximo e unidos por uma fina camada de tecido fibroso. Apenas no crânio ➢ Plana: retilínea. Ossos nasais ➢ Escamosa: se sobrepõe. Entre o parietal e temporal ➢ Serrátil: junção em estruturas com bordas ‘’dentadas’’. Sutura coronal (frontal com parietal) ➢ Esquindilese: entre uma superfície em forma de crista de um osso, a qual se aloja em uma superfície em forma de uma fenda de outro osso, formato de calha. Esfenóide e vômer M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 3 • Articulação cartilagínea (Anfiartrose): cartilagem hialina, com movimento limitado. Uniões temporárias, que, em algum momento da vida, se calcificam, como a lâmina epifisial 1. Sincondrose: apenas cart. hialina entre duas extremidades ósseas. Ex.: cartilagem costal (costelas falsas com verdadeiras) e cartilagem costocondral (costelas verdadeiras com esterno) 2. Sínfise: cart. hialina + fibrocartilagem, estão na linha mediana do corpo, tem formato de disco achatado. Ex.: corpos das vertebras e entre os ossos púbicos • Articulação sinovial (Diartroses): componentes essenciais + componentes acessórios 1. Essenciais: Cartilagem articular (reveste as superfícies articulares – hialina, avascular e inervada, nutrida pelo líquido); Cápsula articular (camada externa fibrosa e a interna éforrada pela membrana sinovial, a qual produz o líquido sinovial, une estruturas ósseas e limita movimentos indesejáveis); Líquido sinovial (ác. Hialurônico, amortece impactos, facilita o deslizamento, nutre a cartilagem articular; Cavidade sinovial (armazena o liquido 2. Acessórios: Ligamentos (união, limitar amplitude de mov. Normais. impedir mov. em panos indesejados); Meniscos (amortece, evita atrito, permite melhor encaixe entre as superfícies dos ossos – grandes); Discos (pequenos, mesmo que meniscos); Lábios ou labros (amplia superf. articular e melhora o encaixe); Bolsas ou bursas sinoviais (evitar atrito) Classificação das sinoviais quanto ao formato (morfologia) • Gínglimo: apenas flexão e extensão, ocorrem em um plano (sagital) ao redor de um único eixo transversal; assim, os gínglimos são articulações uniaxiais. A cápsula dessas articulações é fina e frouxa. Articulação do cotovelo • Trocoidea: rotação em torno de um eixo central; são, portanto, uniaxiais. Nessas articulações, um processo arredondado de osso gira dentro de uma bainha ou anel, ocorre no eixo longitudinal (craniocaudal) • Selar: abdução e adução, flexão e extensão. articulações biaxiais que permitem movimento em dois planos, sagital e frontal. A articulação carpometacarpal na base do polegar • Esferoidea: flexão e extensão, abdução e adução, rotação medial e lateral, e circundução; sendo assim, são articulações multiaxiais. A articulação do quadril • Plana: movimentos de deslizamento, com movimento limitado por suas cápsulas articulares firmes. articulação acromioclavicular situada entre o acrômio da escápula e a clavícula • Elipsóidea: flexão e extensão, além de abdução e adução, são biaxiais. No entanto, o movimento em um plano (sagital) geralmente é maior (mais livre) do que no outro. s articulações metacarpofalângicas ------------------------------------------------------ Fontículos: acúmulos de tecido conjuntivo fibroso entre ossos cranianos que existem devido a ossificação incompleta do recém- nascido. Com o tempo, esses fontículos completam sua ossificação, porém, no momento do nascimento, eles são muito importantes pois sua presença aumenta a mobilidade dos ossos do crânio, facilitando a passagem da cabeça do recém-nascido pelo canal vaginal. Além disso, os fontículos também são importantes pois permitem o desenvolvimento do encéfalo durante a infância. ---------------------------------------------------------------- M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 4 SISTEMA--MUSCULAR GENERALIADES Mm.: agrupamento de fibras, especializados em contração, relaxamento, irritabilidade, condutividade, extensibilidade e elasticidade. Quando maior a quantidade de fibras, mais forte é o músculo. No sistema locomotor, são elementos ativos do movimento Endomísio: tecido conjuntivo que envolve cada fibra muscular. Perimísio: envolve muitas fibras, agrupadas em fascículos. Epimísio: envolve os grupos de fascículos, que por sua vez formam o músculo, cobrindo-o (Esses três são os tecidos conj. do interior dos Mm.) • Fáscia > Epimísio > Perimísio > Endomísio Ventre muscular: porção média do M., é carnosa, vermelha, predomina fibras musculares e é a ativa do M., ou seja, a parte contrátil Tendões: extremidades do M. em forma de fita. Aponeuroses: extremidades laminares. Ambos são esbranquiçados e brilhantes, resistentes e inextensíveis, constituído por tec. conj. denso, fixam os Mm. No esqueleto, cartilagem, derme, etc. Fáscia muscular: lâmina de tec. conj. que envolve cada músculo. • Fáscia superficial (sinônimo de tela subcutânea): entremeada com tecido adiposo da hipoderme. Dá suporte à pele e elasticidade à hipoderme, dá suporte aos vasos e nervos que servem a pele • Fáscia de revestimento (ou muscular): revestem os Mm. e feixes neurovasculares, prende o M. no esqueleto, contenção das expansões, facilita o deslizamento dos músculos entre si, auxilia no retorno venoso (pela contração muscular) • Fáscia suberosa: entre as paredes musculoesqueléticas e membranas serosas que revestem as cavidades do corpo (pleura, peritônio) • Em certos lugares, partem prolongamentos da fáscia, septos intermusculares, que terminam de fixar o musculo no osso, fixando a fáscia ao osso • Retináculo: espessamento da fáscia, para manter os tendões mais próximos dos ossos ---------------------------------------------------------------- Origem: ponto de fixação proximal do músculo, extremidade do musculo presa ao osso que não se desloca (ponto fixo). Inserção: ponto de fixação distal de um músculo, extremidade do musculo presa ao osso que se desloca (ponto móvel). ---------------------------------------------------------------- Classificação dos Mm. • Músculos planos têm fibras paralelas, frequentemente com uma aponeurose • Os músculos peniformes são semelhantes a penas na organização de seus fascículos, e podem ser semipeniformes, peniformes ou multipeniformes (peniforme) e M. deltoide (multipeniforme) • Os músculos fusiformes têm formato de fuso com um ou mais ventres redondos e espessos, de extremidades afiladas • Os músculos triangulares (convergentes) originam-se em uma área larga e convergem para formar um único tendão • Os músculos quadrados têm quatro lados iguais • Os músculos circulares ou esfincterianos circundam uma abertura ou orifício do corpo, fechando-os quando se contraem • Quanto à origem: Mm. que se fixam proximal em mais de um ponto. São chamados bíceps, tríceps ou quadríceps, conforme quantidade de cabeças de origem • Quanto à inserção: Mm. que se fixam distal em mais de um ponto. Sendo bicaudados (2 tendões) ou policaudados (3ou+) M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 5 • Quanto ao Ventre muscular: podem ser digástricos (2 ventres musculares) ou poligástricos (3 ou mais) ---------------------------------------------------------------- M. Agonista: músculo é o agente principal na execução de um movimento, realiza o movimento que eu desejo M. Antagonista: músculo que se opõe ao trabalho do agonista, no sentido de regular/modular o movimento, para que seja harmônico, seja para regular a rapidez ou a potência de ação M. Sinergista: músculo atua no sentido de eliminar algum movimento indesejado que poderia ser produzido pelo agonista ---------------------------------------------------------------- Contração Muscular • Reflexão: reflexo miótico,-- músculos voluntários, alguns aspectos da sua atividade são automáticos (reflexos) e, portanto, não são controlados pela vontade. Diafragma • Tonica: quando estão “relaxados” os músculos de um indivíduo consciente estão quase sempre levemente contraídos. Essa leve contração, denominada tônus muscular, não produz movimento nem resistência ativa, mas confere ao músculo certa firmeza • Fásica (ativa) 1. Isométricas: comprimento não se altera, mas tensão/força aumenta 2. Isotônicas: comprimento altera em relação ao movimento 3. Concêntrica: encurtamento 4. Excêntrica: alongamento ---------------------------------------------------------------- SISTEMA--CIRCULATÓRIO GENERALIDADES Sistema cardiovascular + sistema linfático Transporta líquido por todo o corpo; é formado pelo coração, pelos vasos sanguíneos e vasos linfáticos. O coração e os vasos sanguíneos formam a rede de transporte de sangue. Por intermédio desse sistema, o coração bombeia sangue ao longo da vasta rede de vasos sanguíneos do corpo. O sangue conduz nutrientes, oxigênio e resíduos que entram e saem das células. ---------------------------------------------------------- Sistema Cardiovascular Pericárdio: sacofibro-seroso que envolve o coração, separando-o dos outros órgãos e limitando sua extensão durante a diástole. Pericárdio fibroso (externo) e pericárdio seroso (interno), o qual possui uma lâmina parietal (aderente ao pericárdio fibroso) e uma lâmina visceral/epicárdio (aderente ao miocárdio). Entre as lâminas existe a cavidade do pericárdio, ocupado por líquido que permite o deslizamento de uma lâmina contra outra durante as mudanças de volume do coração Coração: órgão muscular oco, funciona como bomba contrátil-propulsora, formado por tecido muscular estriado cardíaco, o qual forma a camada média do coração, o miocárdio. • Interno ao miocárdio, existe o endocárdio, com a camada intima dos vasos que chegam e saem do coração • (Epicárdio > Miocárdio > Endocárdio) • Quatro câmaras (dois átrios e dois ventrículos) e entre átrios e ventrículos existem as valvas, por onde passam a corrente sanguínea • Ápice para esquerda, base sem delimitação nítida e faces (esternocostal, diafragmática e pulmonar). Fica no centro tórax, atras do esterno, acima do diafragma, entre os dois sacos pleurais (mediastino) M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 6 • Irrigação: feita por duas artérias coronárias, ocorrem no seio coronário, que separa os átrios dos ventrículos. Coronária esquerda é mais calibrosa, logo sua área de distribuição também é maior • Estimulação do coração: automatismo cardíaco feita através do vago (inibe) e do simpático (estimula). Na parede do AD encontra-se o nó sinoatrial (“marcapasso”), ritmicamente, o e impulso se espalha pelo miocárdio, contraindo. Morfologia interna • Septo atrioventricular: divide o coração horizontalmente, em superior e interfeior. A porção superior apresenta o septo interatrial, dividindo em dois átrios (cada um tem uma aurícula). A porão inferior apresenta o septo interventricular, dividindo em dois ventrículos, cada um com um óstio (valvas) atriovascular, permitindo a comunicação • Valva é formada por tecido conj. denso, recoberta em ambas as faces do endocárdio • Valva atrioventricular direito: tricúspide. Valva atrioventricular esquerda: mitral ou bicúspide Vasos da base • Átrio direito: desembocam a veia cava superior e inferior • Átrio esquerdo: desembocam as veias pulmonares (4) • Ventrículo direito: sai o tronco pulmonar (valva do tronco pulmonar, para não haver retorno do sangue, fica aqui), que se bifurca em artéria pulmonares direita e esquerda • Ventrículo esquerdo: sai a artéria aorta (valva aórtica aqui, para não haver retorno do sangue)), que se dirige inicialmente para cima, depois para trás e esquerda, formando o arco aórtico --------------------------------------------------------------------- Esquema geral da circulação sanguínea Sangue venoso chega ao AD pelas veias cavas > VD impulsiona o sangue venoso > chega aos pulmões pelas artérias pulmonares > ocorre a hematose nos capilares > sangue arterial chega ao AE pelas veias pulmonares > VE impulsiona o sangue arterial > aorta > corpo Vasos sanguíneos: O sangue sai do coração sob alta pressão e é distribuído para o corpo por um sistema ramificado de artérias com paredes espessas. Os vasos de distribuição final, arteríolas, levam sangue oxigenado para os capilares. Os capilares formam um leito capilar, onde ocorre troca de oxigênio, nutrientes, resíduos e outras substâncias com o líquido extracelular. O sangue do leito capilar entra em vênulas de paredes finas, semelhantes a capilares largos. As vênulas drenam para pequenas veias que se abrem em veias maiores. As veias maiores, que são as veias cavas superior e inferior, reconduzem o sangue pouco oxigenado para o coração. • Os vasos possuem três camadas: túnica intima, túnica media e túnica externa 1. Túnica íntima: um revestimento interno formado por uma única camada de células epiteliais muito achatadas, o endotélio, sustentado por tecido conjuntivo. Os capilares são formados apenas por essa túnica, e os capilares sanguíneos também têm uma membrana basal de sustentação 2. Túnica média: uma camada intermediária que consiste basicamente em músculo liso. Das artérias é mais espessa que a das veias, pois precisa sustentar uma pressão maior 3. Túnica externa: uma bainha ou camada externa de tecido conjuntivo. • Ramos terminais: artéria principal que se divide em ramos e deixa de M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 7 existir. Ex.: artéria radial e artéria ulnar • Ramos colaterais: ramos que surgem antes que a artéria principal ainda existe. O do tipo recorrente tem o fluxo do sangue oposto ao da artéria principal • Anastomose: comunicações entre artérias ou entre veias. Em caso de coágulo ou placas de gordura dificultando a passagem, o sangue acha um caminho alternativo para continuar o fluxo através das comunicações • Capilares sanguíneos: vasos microscópicos interpostos entre arteríolas e vênulas, estão presentes espalhados no corpo todo. Fazem as trocas de substâncias, como hematose ---------------------------------------------------------------- Retorno venoso: retorno do sangue para o coração é difícil em certos locais, como os da perna, por conta da gravidade. Por conta disso há mecanismos para auxiliar, como a presença de válvulas venosas, ação da musculatura (contração muscular – bomba músculo-venosa), bomba arterio-venosa. ---------------------------------------------------------------- Sistema Linfático Drenagem de alguns componentes dos sangues e participa da imunidade específica do corpo Capilares linfáticos: apenas túnica íntima, somente endotélio, permeável O material do meio intersticial que não entraram nos capilares sanguíneos, entram para os capilares linfáticos, sendo chamado de linfa > vasos linfáticos > linfonodos > filtragem da linfa através dos tecidos linfoides > troncos linfáticos > ductos linfáticos > retorna as veias Vasos linfáticos: possuem válvulas, linfonodos. Linfonodos: massa de tecido linfoide - ocorrem isolados ao longo do trajeto dos vasos, se apresentam em grupos: pescoço, axilas, região inguinal e junto aos grandes vasos - fazem a filtragem da linfa através dos tecidos linfoides, revestidos por células de defesa, evitando a disseminação de bactérias e vírus Troncos linfáticos: - em pares, exceto intestinal - subclávio, broncomediastinal, lombar, intestinal Ductos linfáticos: direito (quadrante superior direito) e torácico (restante do corpo) Órgãos linfoides: produzem linfócitos, como timo, medula óssea vermelha, baço, tonsilas e os nódulos linfáticos nas paredes do sist.. digestório e no apêndice vermiforme Sistema linfático e o tratamento de câncer: conhecendo o fluxo unidirecional linfático, aumenta o conhecimento do grau de disseminação do câncer. Se um linfonodo está alterado, é possível saber, em caso de metástase, onde outro tumor aparecerá. ---------------------------------------------------------------- M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 8 SISTEMA--NERVOSO GENERALIDADES Tecido nervoso é composto por neurônios e células da glia (neuróglia) Neuróglia: ocupam espaços entre os neurônios, com função de sustentação, revestimento, isolamento, modulação da atividade neuronal e defesa. • Oligodendrócitos: forma bainha de mielina no SNC • Micróglia: fagocitose • Astrócito: sustentação, controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios, influenciam a atividade neurônio • Ependimarias: reveste as cavidades encefálicas e o canal central da medula espinal • Células do neurolema (de Schwann): formabainha de mielina no SNP Neurônios: unidade morfofuncional, se comunicam entre si ou com células efetuadoras (células musculares ou secretoras) • Aferente: sensitivo, leva ao SNC informações sobre modificações socorridas no meio interno ou externo. Corpo no neurônio próximo ao SNC, mas sem penetra-los. Na extremidade periférica, encontram se os receptores (terminações nervosas), que transformam vários estímulos físicos ou químicos em impulsos, que são conduzidos pelo aferente até o SNC • Eferente: motor, condutor de impulso nervoso ao órgão efetuador • Associação: faz a conexão entre os dois tipos citados, com eles desenvolveram-se as funções psíquicas superiores • Corpo celular: centro metabólico, citoplasma é chamado de pericário, faz síntese de proteínas, processos de degradação e renovação de constituintes celulares • Dendritos: recebem estímulos, traz informação • Axônio: se origina no cone de implantação do corpo ou dendrito principal do neurônio, estabelece conexão com outros neurônios ou células efetuadoras no terminal, leva a informação • Fibra nervosa: axônio + envoltório (mielina) • Bainha de mielina: envolve o axônio, isolante elétrico, aumenta a velocidade da condução do impulso nervoso, regeneração neuronal, ocorre no SNC e SNP • Nódulos de Ranvier: intervalos da bainha, cada segmento de fibra situado entre os eles se chama internódulo ---------------------------------------------------------------- • Substância branca: no SNC, áreas contendo fibras nervosas mielínicas (axônios) e dendritos 1. Caminhos que transitam as informações: Trato – menores - e Fascículo – maiores. • Substância cinza: no SNC, áreas contendo os corpos de neurônios e fibras amielínicas, além da neuroglia 1. Córtex: na periferia 2. Núcleo: quando está cercada por subst. branca. Na medula, não se chama núcleo 3. Gânglio: corpo de neurônio fora do SNC M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 9 ------------------------------------------------------ (no bipolar, um prolongamento é dendrito e outro é axônio; no pseudo, o corpo fica no gânglio sensitivo e apenas um prolongamento deixa o corpo celular, que logo se divide em dois ramos, um periférico – vai ate a periferia, formando a terminação nervosa sensitiva – e outro central – alcança o SNC, fazendo conexões com outros neurônios) ---------------------------------------------------------------- Sinapse: local de contato entre terminal axônico e outro neurônio, para transmissão de informação (sinapses interneurais). No periférico, as terminações podem se relacionar com células não neuronais, ou seja, as efetuadoras (muscular ou secretora) • Elétrica: unidirecional, através do contato de canais iônicos localizados em cada membrana • Química: maioria das sinapses interneuronais e todas as neuroefetuadoras. Comunicação por liberação de neurotransmissores (por exocitose). ---------------------------------------------------------------- Divisão do Sistema nervoso: Estruturalmente - SNC, SN Periférico, funcionalmente - autônoma (simpática e parassimpática) e somática SNC: recebe estímulos, comando e desencadeia respostas. Constituído por medula espinal e encéfalo • Cerebelo + tronco encefálico + cérebro = encéfalo • Telencéfalo + diencéfalo = cérebro • Mesencéfalo + ponte + bulbo = tronco encefálico • Meninges--(pia-máter--[interna], aracnoide-máter e dura-máter) e liquido cerebrospinal/líquor – fica entre pia-máter e aracnoide - circundam e protegem o SNC RELEMBRANDO A EMBRIOLOGIA Endoderma dá origem ao tubo neural, o qual origina os elementos do SNC. Da extremidade anterior do tubo, surgem os elementos do encéfalo, e o restante do tubo, a medula primitiva • Telencéfalo e diencéfalo originam o cérebro, os hemisférios cerebrais tem origem telencefálica • Metencéfalo origina o cerebelo e a ponte • Mielencéfalo origina bulbo (medula oblonga) M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 10 • Intumescência (cervical e lombossacral): partes mais alargadas na medula espinal ---------------------------------------------------------------- SNP: conduzem impulsos que chegam ou saem do SNC, formado por gânglios e nervos (conj. de fibras nervosas/neurofibrilas/axônios e neurolema – células de Schwann) • Nervos: fortes e resistentes, pois as fibras nervosas são revestidas por endoneuro (tec. conj. que circunda as fibras nervosas) > perineuro (tec. conj. denso envolve um conjunto de fibras nervosas periféricas, forma uma barreira) > epineuro (tec. conj. espesso que circunda um nervo, inclui tec. adiposo, vasos sanguíneos e linfáticos) 1. Eferentes (motoras): conduzem impulsos do SNC para órgãos efetores 2. Aferentes (sensitivas): conduzem impulsos nervosos dos órgãos dos sentidos e dos receptores sensitivos para o SNC) • Nervo periférico: uma estrutura que se difere de um nervo e é formada por axônio, neurolema, tecido endoneural e células de Schwann mielínicas e amielínicas Nervos espinais: 31 pares, partem da medula espinal através de forames intervertebrais, como radículas, as quais se convertem e formam raízes nervosas • Raiz anterior (ventral): fibras motoras (eferentes), saem da substância cinzenta da medula espinal para órgãos efetores situados na periferia • Raiz posterior (dorsal): fibras sensitivas (aferentes), se estendem em direção à periferia até terminações sensitivas e centralmente até o corno posterior de substância cinzenta da medula espinal • Raízes nervosas posteriores e anteriores se unem, formando um nervo espinal misto (motor e sensitivo), que se divide imediatamente em ramos 1. Ramo posterior (dorsal) – envia fibras nervosas para articulações sinoviais da coluna vertebral, músculos profundos do dorso e a pele 2. Ramo anterior (ventral) – enviam fibras nervosas para o tronco, membros inferiores e superiores, inervam também os músculos e a pele, mais calibroso 3. Ramo comunicante branco e cinzento 4. Ramo das meninges • Terminações nervosas 1. Dermátomo: A área unilateral de pele inervada pelas fibras sensitivas de um único nervo espinal 2. Miótomo: massa muscular unilateral inervada pelas fibras conduzidas por um único nervo espinal Nervos cranianos: 12 pares com conexão no encéfalo, 10 se originam do tronco encefálico. Conduzem fibras sensitivas, motoras ou um misto de ambas M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 11 ---------------------------------------------------------------- Fibras somáticas conduzidas por nervos cranianos e espinais • Fibras sensitivas gerais (ASG): transmitem sensações do corpo para o SNC (dor, temperatura, tato e pressão ou dor e sensações dos músculos, tendões e articulações). Essas informações são conscientes, independentemente de informações visuais • Fibras motoras somáticas (ESG): transmitem impulsos para os músculos esqueléticos (voluntários) Fibras viscerais conduzidas por nervos cranianos e espinais • Fibras sensitivas viscerais (AVG): transmitem dor ou sensações reflexas viscerais subconscientes (informações sobre distensão, gases sanguíneos e níveis de pressão arterial, por exemplo) de órgãos ocos e vasos sanguíneos para o SNC • Fibras motoras viscerais (EVG): transmitem impulsos para os músculos lisos (involuntários) e tecidos glandulares. Dois tipos de fibras, pré-sinápticas e pós- sinápticas, atuam em conjunto para conduzir impulsos do SNC para o músculo liso ou as glândulas. --------------------------------------------------------------------- DIVISÃO SOMÁTICA: conjunto de neurônios que cuidam da relação com o meio externo.Inerva todas as partes do corpo, exceto as vísceras nas cavidades, musculo liso e glândulas. Depende de um único neurônio para passagem de impulsos entre SNC e a terminação sensitiva ou o órgão efetor. Dividido em aferente e eferente • Sistema Nervoso Somático Aferente: sensitivo, transmite sensações de dor, tato, temperatura e posição a partir dos receptivos sensitivos, alcança níveis conscientes (tomamos conhecimento delas) • Sistema Nervoso Somático Eferente: motor, termina em musculo esquelético, estimula o movimento voluntario e reflexo, causando contração muscular • Atividade somática básica: transmite sensação de temperatura e dor (sensitivo) e responde como uma ação (motor), como sentir a temperatura alta de um ferro quente – sensitivo – e contrair o braço, retirando-o de perto do ferro – motor. ---------------------------------------------------------------- DIVISÃO VISCERAL: conjunto de neurônios que cuidam da relação com o meio interno. Dividido em parte aferente e eferente • Sistema Nervoso Autônomo (parte eferente do SN VISCERAL): consiste em fibras motoras que estimulam o músculo liso (involuntário), o músculo cardíaco modificado (o complexo estimulante do coração) e as células glandulares (secretoras), atuam no controle da função visceral, relação com o meio interno. Depende de dois neurônios multipolares - pré-sináptico (pré- ganglionar e pós-sináptico (pós- ganglionar) M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 12 1. Condução de impulsos do SNC para o órgão efetor depende de uma série de dois neurônios multipolares. O corpo celular do primeiro neurônio, pré-sináptico (pré-ganglionar), está localizado na substância cinzenta do SNC. Sua fibra (axônio) faz sinapse apenas no corpo celular de um neurônio pós-sináptico (pós- ganglionar), o segundo neurônio na série. Os corpos celulares desses segundos neurônios estão localizados fora do SNC nos gânglios autônomos, com fibras terminando no órgão efetor/parte eferente (músculo liso, músculo cardíaco modificado ou glândulas). 2. Simpático ou toracolombar: prepara o corpo para situações de “luta ou fuga” - Corpo do neurônio pré-sináptico: SNC, região toraco-lombar na coluna vertebral (T1 a L2) --Corpo do neurônio pós-sináptico: gânglios pré-vertebrais e paravertebrais, próximo a coluna e longe das vísceras - Fibras do pré-sináptico: curtas - Fibras do pós-sináptico: longas OBS.: fibra pré-ganglionar no ramo comunicante branco e fibra pós- ganglionar no cinzento -Possíveis trajetos do estimulo simpático • Trajeto comum percorrido por todos: Encéfalo > Corpo do neurônio pré-ganglionar > Nervo espinal > Ramo comunicante branco > Gânglio paravertebral > 3 caminhos. ---------------------------------------------------------------- 3. Parassimpático ou craniossacral: - Corpo do neurônio pré-sináptico: SNC, crânio-sacral, segmento de medula (s2, s3 e s4) --Corpo do neurônio pós-sináptico: gânglios, próximo ou na parede das vísceras - Fibras do pré-sináptico: longas - Fibras do pós-sináptico: curtas PELE—E—TELA--SUBCUTÂNEA Gânglio paravertebral (sinapse) > Ramo comunicante cinzento > Nervo espinal > Vasos da pele. TÓRAX (CORAÇÃO + PULMÕES + ESÔFAGO) Gânglio paravertebral (sinapse) > Nervo esplâncnico toraco-lombar > Plexos > Órgãos. ABDOME E PELVE Gânglio paravertebral > Nervo esplâncnico abdomnopélvico > gânglio pré-vertebral (sinapse) > Plexos > Vísceras. Nesse caso, a sinapse não ocorre no tronco simpático (união dos gânglios paravertebrais) M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 13 M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 1 PAREDE TORÁCICA Composição: caixa torácica + músculos entre as costelas+ pele + tela subcutânea + músculos e a fáscia que revestem a face anterolateral (OBS.: essas mesmas estruturas quando na face superior, fazem parte do dorso) Proteção dos órgãos do tórax e abdômen, resistência a pressão interna negativa – gerada pela retração elástica dos pulmões e por mov. inspiratórios, fixação de membros superiores, músculos do abdômen, pescoço, dorso e da respiração Rigidez, porém, as articulações, a pequena espessura e a flexibilidade as costelas permitem absorção de impactos sem fraturas Caixa torácica (parte óssea): 12 costelas + cartilagens costais + 12 vertebras + 12 discos invertebrais + esterno Cavidade torácica (interior da caixa): mediastino – entre os pulmões + cavidades pulmonares – abriga os pulmões Costelas: 12 pares, ossos planos e curvos, leves e resilientes • Costelas verdadeiras (vertebroesternais): fixam-se diretamente no esterno, 1 a 7 • Costelas falsas (vertebrocondrais): se ligam a cartilagem das verdadeiras, tendo uma conexão indireta com o esterno, 8 a 10 • Costelas flutuantes (vertebrais, livres): não se fixam no esterno, 11 e 12 • Costelas típicas (III a IX): cabeça (com 2 faces articulares), colo, tubérculo, corpo da costela, sulco e ângulo. Tocam as vertebras nas fóveas costais (processo transverso, superior e inferior) • Costelas atípicas (I, II, X, XI, XII): são diferentes entre si, sem sulco da costela 1. Costela I: Mais larga, mais curva e mais curta. Possui apenas uma face articular em sua cabeça e sulco e tubérculo 2. Costela II: Área rugosa na face superior. 3. Costelas X a XII: Possuem apenas uma face articular. Se articulam apenas com uma vértebra. Obs.: XI e XII não possuem colo nem tubérculo. Cartilagens costais: prolongam as costelas anteriormente, fixação flexível das costelas no esterno ou em outra costela Espaços intercostais: separam as costelas e suas cartilagens intercostais uma das outras, ocupado por músculos, vasos e nervos. 11 espaços e 11 nervos intercostais. Ausculta pulmonar OBS: O espaço abaixo da costela XII não se situa entre costelas, por isso recebe o nome de espaço subcostal. O ramo anterior do nervo espinal de T12 é o nervo subcostal. Vertebras torácicas: possuem fóveas costais para articulação com as costelas - superior, inferior e do processo transverso. SIST. ESQUELÉTICO TÓRAX ANTERIOR M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 2 Esterno: osso plano alongado, protege as vísceras do mediastino. Em jovens, as três partes do esterno são unidas por articulação cartilagíneas (sincondroses), as quais se ossificam no adulto • Manúbrio: primeiro osso, parte mais larga e espessa, possui 2 incisuras – jugular/supraesternal e claviculares (sincondrose da 1ª costela) e 1 sínfise – manubrioesternal (entre manúbrio e corpo, ângulo esternal), fica no nível T3 a T4 • Corpo: mais longo, fino e estreito, no nível das vertebras T5 a T9, 1 incisura – costais • Processo xifoide: menor, formato variável, fino e alongado, extremidade inferior no nível da vertebra T10. Cartilagíneo em jovens, maios ou menos ossificado em adultos e fundido ao corpo em idosos. Junção com o corpo na sínfise xifoesternal Aberturas do tórax • Superior: abertura da caixa torácica que permite a comunicação com o pescoço e os membros superiores. -Limites: o Posterior: vertebra T1 o Lateral: 1º par de costelas e suas cartilagens costais o Anterior: margem superior do manúbrio - Estruturas que passam: traqueia, esôfago, nervos e vasos • Anterior: forma o anel de origem do diafragma, que fecha toda a abertura -Limites: o Posterior: vertebra T12 o Posterolateral: 11º e 12ºpares de costelas o Anterolaterais: margens costais, cartilagens costais unidas da costela 7 a 10 o Anterior: articulação xifosternal Mm. da parede torácica: M. serrátil posterior, Mm. levantadores das costelas, Mm. subcostais e M. transverso do tórax Mm. intercostais: ocupam espaços intercostais • Mm. intercostais externos: 11 pares, fixação superior à margem inferior da costela acima e inferior à margem da SIST. MUSCULAR SIST. ARTICULAR M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 3 costela abaixo. Na parte anterior, as fibras são substituídas por membranas intercostais externas (aponeurose do M.) e se fixa ao osso externo. Mais ativos na inspiração; • Mm. intercostais internos: 11 pares, profundos e perpendiculares aos intercostais externos. Na parte posterior entre as costelas, são substituídos por membranas intercostais internas (aponeurose do M. intercostal interno e íntimo) e se fixa na vertebra. Mais ativos na expiração; • Mm. intercostais íntimos: parte mais profunda dos intercostais internos, separados por nervos e vasos intercostais. Mm. subcostais: tamanho e formato variáveis, cruzam um ou dois espaços intercostais e se unem aos intercostais internos Mm. transversos do tórax: função expiratória fraca Fáscia da parede torácica • Fáscia peitoral: associação com M. peitoral maior, abriga a mama (leito) • Fáscia clavipeitoral: M. peitoral menor, abaixo do M. peitoral maior • Fáscia endotorácica: reveste a caixa torácica, parte fibrosa, fixa as pleuras à parece torácica. Nos ápices dos pulmões, fica mais fibrosa – membrana suprapleural Nervos da parede torácica: 12 pares de nervos espinais torácicos suprem a parede. • N. espinal se divide em ramos anterior e superior, os quais formam nervos periféricos com nomes específicos. Nessa situação, o anterior origina nervos intercostais e subcostais, já o posterior supre as articulações, Mm. profundos e a pele do dorso da região torácica • Ramo anterior > Nn. Intercostais: uni segmentares -Típicos (T3 a T6) o Começa entre a pleura parietal e o M. intercostal interno, fáscia endotorácica. No ângulo da costela, mergulha entre o M. intercostal interno e íntimo o Se ramifica: colateral, cutâneo lateral e cutâneo anterior, muscular -Atípicos o T1: plexo branquial, não seguem as ramificações o T2: inerva a região cutânea da axila, dá origem ao N. intercostobraquial, não segue as ramificações o T3: as vezes se funde a T2 o T7-T11: ramo cutâneo lateral supre a pele do abdômen (toracoabdominais), não do tórax • Ramo anterior > N subcostal: T12, plurisegmentar, formado a partir de plexos Artérias da parede torácica: cada espaço intercostal (exceto 10º e 11º) é suprido por 3 artérias: uma grande artéria intercostal posterior e seu ramo colateral e um pequeno par de artérias intercostais anteriores. • ARTÉRIA INTERCOSTAL SUPREMA: Supre 1º e 2º espaços intercostais. • ARTÉRIA INTERCOSTAL POSTERIOR: Originada da aorta. Supre 3º a 11º espaços intercostais. Anastomose (comunicação) com as Aa. Intercostais anteriores, acompanha o N. intercostal • ARTÉRIA INTERCOSTAL ANTERIOR: 3º ao 6º EIC (espaço intercostal) - originadas da A. torácica interna; OBS: Músculos relacionados com a respiração M. esternocleidomastóideo, M. serrátil anterior, M. escaleno anterior, médio e posterior do pescoço, M. peitoral maior e menor e diafragma. SIST. NERVOSO Herpes Zoster tem predileção por Nn. Intercostais, neurite intercostal SIST. CIRCULATÓRIO M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 4 7º ao 9 EIC - originadas da A. musculofrênica; 10º ao 11º EIC - ausentes. • ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA: Originada da artéria subclávia. Se divide em artérias musculofrênica e epigástrica superior. OBS.: para a revascularização do miocárdio usa-se A. Mamária ou veia safena, A. Torácica Interna Veias da parede torácica: as veias intercostais acompanham os nervos e as artérias intercostais. Estão, em posição superior nos sulcos das costelas. 11 veias intercostais posteriores e uma veia subcostal de cada lado. • As veias Hemiázigo (a direita; junção da V. lombar ascendente esquerda + V. subcostal esquerda) e Hemiázigo acessória (a esquerda; junção de veias intercostais posteriores esquerda) desembocam na V. Ázigo • A drenagem do tórax é feita pela V. Ázigo (a direita), a qual drena para a V. Cava Superior. A veia Ázigo (formada pelas veias lombar acendente direita e subcostal direita) drena todo lado direito e grande parte da porção esquerda • Exceções: as duas primeiras veias intercostais posterior direita e esquerda (desemboca na V. braquiocefálica) e intercostal superior esquerda (desemboca na V. braquiocefálica esquerda) não drenam para V. Ázigo Partes da mama • Glândulas sudoríferas modificadas • Papila mamária: 15-20 ductos lactíferos • Parênquima: seio lactífero • Tecido fibroso: sustentação, fixada à pele por ligamentos cutâneos • Matriz adiposa: gordura subcutânea • Tecido fibroso + matriz adiposa: rigidez • Porção axilar: extensão na parte superior lateral • Nervos: ramos cutâneos anterior e lateral dos Nn. Intercostais (4º ao 6º) • Sist. Linfático da mama 75% da linda da mama é drenada para os linfonodos axilares MAMAS M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 5 PULMÕES, PLEURA E ÁRVORE TRAQUEOBRAQUIAL Trajeto básico do ar Narinas > cavidade nasal > faringe > laringe > traqueia > brônquios > bronquíolos > alvéolos. Árvore Traqueobranquial • Trajeto do ar na árvore Traqueia > Brônquios principais (D e E) > Brônquios lobares (D e E) > Brônquios segmentares (D e E) > Bronquíolos terminais > Bronquíolos respiratórios > Ductos alveolares > Sacos alveolares > Alvéolos pulmonares (onde ocorre a hematose). • Brônquio principal direito: curto, largo, verticalizado e brônquio principal esquerdo: longo, estreito e horizontalizado - Relações dos brônquios principais • Brônquios lobares: um para cada lobo do pulmão. O pulmão esquerdo possui 2 lobos. Originam brônquios segmentares. Tec. fibroso + cartilag. hialina > M. liso > Mucosa • Brônquios segmentares: suprem os segmentos dos lobos do pulmão Tec. fibroso + cartilag. hialina > M. liso > Mucosa • Bronquíolos: bronquiodilatação (simpático) e bronquioconstrição (parassimpático) Tec. fibroso > M. liso > Mucosa ----------------------------------------------------------------------- Pleuras: cada cavidade pulmonar é revestida por uma membrana pleural • Cavidade pleural: espaço entre as pleuras, contem liquido pleural seroso, lubrifica as superfícies, auxiliando no deslizamento e atrito • Pleura visceral (ou pulmonar): mais interna, em contato com os pulmões • Pleura parietal: mais externa, reveste a cavidade, aderindo à parede torácica, ao mediastino e ao diafragma, mais espessa -Parte costal: cobre as faces internas da parede torácica, separada da parede pela fáscia endotorácica -Parte diafragmática: cobre a face superior do diafragma -Parte mediastinal: cobre as faces laterais, ligamento pulmonar -Cúpula da pleura: recobre o ápice do pulmão, membrana suprapleural (extensão fibrosa da fáscia endotorácica) PNEUMOTÓRAX Entrada de ar na cavidade pleural, ocorre perda da tensão superficial e as pleuras se descolam, havendo ar entre elas. Pessoa tenta expandir a caixa torácica, porém, o pulmão não acompanha Devido ao pneumotórax, a pressão não abaixa, logo, o ar não entra É preciso retirar o ar para que as pleuras adiram uma na outra novamente, voltando ao balanço das pressões. M a r i a L u i z a C a n a l l i T 10 7 P á g i n a | 6 • Linhas de reflexão pleural: linhas (imaginárias) que se formam no momento de transição de uma parte da pleura para a outra. 3 linhas: esternal, costal e diafragmática. 1. Linhas esternais de reflexão: são assimétricas devido ao desvio do coração para a esquerda. - Linha Esternal de Reflexão Esquerda: ao chegar no nível da 4ª cartilagem costal, passa para a margem esquerda do esterno e desce até a 6ª cartilagem costal. Esse desvio deixa uma impressão superficial no saco pleural, chamada “área nua”, espaço livre de pleura Recessos pleurais: espaço virtual dentro da cavidade pleural, os pulmões não ocupam por completo as cavidades pulmonares durante a expiração; espaços mais evidentes nas cavidades pleurais. 1. Recessos costodiafragmáticos 2. Recessos costomediastinais ----------------------------------------------------------------------- Pulmões (estroma pulmonar): elástico, mecanismo de respiração, sustentação para vasos e estruturas da árvore traqueobranquial • Ápice: recoberto pela cúpula da pleura • Base: se apoia no diafragma • Faces do pulmão: costal – parte costal da pleura, a qual a separa das costelas; diafragmática – forma a base do pulmão, apoiada sobre a cúpula do diafragma; mediastinal – parte do mediastino médio, que contém o pericárdio e o coração, fica o hilo nessa face • Margens: posterior – mais espessa e arredondada, conecta a face costal e a mediastinal posteriormente; inferior – contorna a face diafragmática; anterior – fina, conecta a face costal e mediastinal posteriormente Obs.: na margem anterior, há as incisuras cardíacas, ou seja, uma depressão formada pelo alojamento do coração, a do pulmão esquerdo é bem maior • Hilo pulmonar: localizado na face mediastinal, região onde passam a raiz (estruturas que vão nutrir os pulmões – Aa., Vv., Nn.). É revestido pela bainha pleural. Ligamento pulmonar: prolongamento da bainha pleural inferiormente • Pulmão direito: maior, curto e largo. Tem 2 fissuras, dividindo o pulmão em 3 lobos. Os brônquios segmentares dividem cada lobo em segmentos PERICARDIOCENTESE “Centese” = punção Nesse caso, pulsão para retirar de líquido do pericárdio Importante sabe das linhas de reflexão pleural para saber onde pulsar, sem que ocorra o risco de perfurar a pleura Com a Linha Esternal de Reflexão Esquerda, a pericardiocentese pode ser feita com segurança na “área nua”. TORACOCENTESE E O RECESSO COSTODIAFRAGMÁTICO Punção/aspiração por agulha de líquido pleural. Casos de tratamento ou investigação de derrames pleurais. Feito durante a inspiração M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 7 • Pulmão esquerdo: menor, já que “divide” espaço com o coração. Há uma região chamada língula. Tem 1 fissura, que divide o pulmão em 2 lobos. Os brônquios segmentares dividem cada lobo em segmentos • Segmentos broncopulmonares: área de distribuição de um brônquio segmentar específico, são considerados a unidade clínica e cirúrgica do pulmão 1. São separados um dos outros por septos conjuntivos e nutridos separadamente por um ramo arterial pulmonar terciário 2. Por conta dessa característica, é possível ressecção cirurgia de apenas um ou mais segmentos, sem prejuízo de toda a função do órgão ------------------------------------------------------------------ PERICÁRDIO Membrana fibrosa que cobre o coração e o início dos grandes vasos; um saco fechado formado por duas camadas Pericárdio fibroso: camada mais externa, resistente, função de proteção, fixado anteriormente à face posterior do esterno pelos ligamentos esternopericárdicos e a parede inferior (assoalho) fixado com o centro tendíneo do diafragma pelos ligamentos pericardiofrênico Pericárdio seroso: membrana serosa, produtora de líquido. A face interna do pericárdio fibroso é revestida pela lâmina parietal do pericárdio seroso, internamente a ela, fica lâmina visceral do pericárdio seroso (essa lâmina forma o epicárdio) Cavidade do pericárdio: espaço virtual entre as lâminas parietal e visceral, armazena o líquido pericárdico, importante em órgãos que mudam de forma para evitar atrito Vascularização do pericárdio • Arterial: principal – A. Pericardiofrênica (ramo da A. torácica interna), outras – A. Muscolofrênica, Aa. bronquial, esofágica e frênica superior e Aa. Coronárias (apenas da lâmina visceral do pericárdio seroso) • Drenagem venosa: feita pelas Vv. Pericardiofrênicas, que são desembocam nas Vv. braquicefálicas Pericárdio fibroso > lâmina parietal do pericárdio seroso > lâmina visceral do pericárdio seroso/epicárdio > miocárdio > endocárdio M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 8 e variáveis que desembocam do sistema ázigo Inervação do pericárdio: nervos frênicos - (C3 a C5), caminha junto com a A. pericardiofrênica, parte sensitiva; nervo vago – medial, entre a A. carótida comum e V. jugular interna ------------------------------------------------------------------ CORAÇÃO Pirâmide de base invertida, bomba dupla, autoajustável, de sucção e pressão, cujas partes trabalham em conjunto para impulsionar o sangue para todos os locais do corpo Sístole: contração; diástole: relaxamento Esqueleto fibroso do coração: estrutura de colágeno denso • Anéis fibrosos: circundam os óstios, (aberturas), faz com os óstios fiquem abertos mesmo durante a sístole • Trígonos fibrosos: mantem os óstios atrioventriculares permeáveis, fixa as válvulas das valvas, fixa o miocárdio e separa os impulsos conduzidos dos átrios e ventrículos (1º estimula o átrio para depois estimular o ventrículo). Sulco coronário: demarca átrios e ventrículos Sulcos interventriculares anterior e posterior: separa os ventrículos direito do esquerdo Localização do coração no tórax: compartimento central da cavidade torácica, no mediastino (especificamente no mediastino médio) Posição do coração no tórax: oblíqua, posicionado mais à esquerda (dois terços) do que à direita (um terço) Ápice do coração: inferior, imóvel durante todo ciclo cardíaco, 5º EIC, local de máxima intensidade de ausculta (batimento apical) Base do coração: superior, formada pelos átrios, principalmente pelo esquerdo, em direção de T6 a T9 e está separada delas pelo pericárdio Faces do coração • Esternocostal: anterior • Diafragmática: inferior • Pulmonar direita: formada pelo AD • Pulmonar esquerda: formada pelo VD, forma a impressão cardíaca do pulmão esquerdo Margens do coração • Direita • Inferior • Esquerda • Superior Pericardite: inflamação no pericárdio, que causa sua aderência ao miocárdio. Pericardiocentese: punção do líquido pericárdico, na área nua da pleura > linha esternal esquerda de reflexão. Valva AV Esquerdo – 2 válvulas (bicúspide/mitral) Valva AV Direito – 3 válvulas (tricúspide) Controlam o fluxo de sangue entre átrio e ventrículo bjjsjsj M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 9 ------------------------------------------------------------------ Átrio Direito: recebe sangue venoso da VCS, VCI e do seio coronário • Aurícula direita • Parte posterior: lisa, seio das veias cavas – região de abertura das cavas e do seio coronário, que trazem sangue arterial • Parte anterior: rugosa, formada por Mm. pectíneos – característica marcante, miocárdio do átrio • Sulco terminal: separa partes lisa e rugosa externamente • Crista terminal: separa parte lisa e rugosa internamente • Septo interatrial: separa AD de AE, onde fica a fossa oval • Óstio atrioventricular direito: revestido pela tricúspide• Óstio do seio coronário: recebe a maioria das veias cardíacas, entre óstio AVD e óstio VCI Ventrículo Direito • Cone arterial (infundíbulo): afunilamento em direção ao tronco pulmonar, melhor direcionamento do sangue • Trabéculas cárneas: elevações musculares, aspecto trabeculado • Crista supraventricular: separa a parede rugosa da lisa e direciona o fluxo sanguíneo para o cone • Cordas tendíneas: originam-se de Mm. papilares, evitam a separação das válvulas e o prolapso – problema no fechamento - das válvulas da valva tricúspide • Septo interventrial (SIV): separa o VD do VE, formado por parte muscular + membranosa • Trabécula septomarginal: conduz parte do ramo direito do fascículo AV, parte do complexo estimulante ate M. papilar anterior, reduz o tempo de contração • Óstio de entrada: tricúspide • Óstio de saída: valva do tronco pulmonar – 3 válvulas semilunares Átrio Esquerdo: recebe sangue arterial das veias pulmonares direita e esquerda (2 pares – 4 Vv.) • Aurícula esquerda, contem Mm. pectíneos • Septo interatrial: assoalho da fossa oval • Parede ligeiramente mais espessa que do AD • Óstio atrioventricular esquerdo: revestido pela bicúspide ou mitral Ventrículo Esquerdo • 3x mais espesso que VD • Paredes cobertas por trabéculas cárneas, mais finas e numerosas do que no VD Na vida uterina, se chama forame oval, que fica aberto e permite comunicação entre AD e AE; na vida adulta, se fecha, chamando fossa Válvulas Ligadas por músculos papilares e cordas tendíneas 1 músculo papilar por válvula (3: anterior, posterior e septal). Impedem a regurgitação de sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole ventricular M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 10 • Cavidade cônica mais longa • Mm. papilares anterior e posterior maiores • Óstio de entrada: bicúspide – tem 2 válvulas, anterior e posterior • Óstio de saída: valva da aorta – 3 válvulas semilunares ------------------------------------------------------------------ Vascularização do Coração: artérias coronárias + veias cardíacas, são afetados pela inervação simpática e parassimpática • Endocárdio recebe oxigênio e nutrientes por difusão diretamente das câmaras do coração • Aa. Coronárias irrigam o miocárdio e o epicárdio • Arteria coronária direita (ACD) supre o AD, maior parte do VD, face diafragmática do VE, nó sinoatrial SA e nó atrioventricular AV, parte superior do SIV o Tem 5 ramos: ramo do cone arterial, ramo do nó sinoatrial, ramo marginal direito, ramo do nó atrioventricular, ramo interventricular posterior e ramos interventriculares septais • Artéria coronária esquerda (ACE) supre o AE, maior parte do VE, parte do VD, maior parte do SIV e o nó sinoatrial o Tem 2 ramos: ramo interventricular anterior – de onde parte o ramo diagonal e ramo circunflexo – de onde parte o ramo marginal esquerdo Vascularização/drenagem Venosa do Coração: veias que se abrem no seio coronário e pequenas ceias que drenam para o AD • Seio coronário recebe: V. cardíaca magna e seu ramo V. interventricular anterior – drenam as áreas supridas pela ACE; V. interventricular posterior e a V. cardíaca parva drenam a maior parte suprida pela ACD • Vv. Anteriores do VD e as Vv. Cardíacas mínimas drenam para o AD ------------------------------------------------------------------ Drenagem linfática do Coração • Vasos linfáticos no miocárdio e no tecido subendocárdico seguem até o plexo linfático subepicárdico > seguem até o sulco coronário e acompanham as artérias coronárias > 1 vaso linfático ascende entre o tronco pulmonar e o AE > termina nos linfonodos traqueobronquiais inferiores no lado direito ------------------------------------------------------------------ Complexo estimulante do Coração: gera e transmite impulsos que produzem as contrações do ciclo cardíaco. Tecido nodal + fibras condutoras • Nó sinoatrial (SA): marca-passo do coração, fica abaixo do epicárdio na junção da VCS com AD, inicia e controla os impulsos para as contrações o Sinal do nó AS se propaga miogenicamente (pela musculatura) para ambos os átrios o Irrigado pela A. do nó sinoatrial o Estimulado pela parte simpática para acelerar a frequência cardíaca o Inibido pela parte parassimpática para retornar A abertura da artéria coronária direita é no seio da aorta direito, a abertura da artéria coronária esquerda é no seio da aorta esquerdo, e nenhuma artéria origina-se do seio da aorta posterior (não coronário) Ramo do nó sinoatrial: irriga o nó AS Ramo marginal direito: irriga a margem direita do coração Ramo do nó atrioventricular: irriga o nó AV Ramo interventricular posterior e sua ramificação – ramos interventriculares septais: irriga áreas adjacentes de amos os ventrículos e face diafragmática M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 11 ou aproximar à frequência cardíaca da basal • Nó atrioventricular (AV): menor que o AS, fica na região posteroinferior do septo interatrial, próximo ao seio coronário o Distribui o sinal do nó AS para os ventrículos e Mm. papilares, através do fascículo AV o Irrigado pela A. do nó atrioventricular ----------------------------------------------------------------------- Inervação do Coração: suprido por fibras nervosas autônomas do plexo cardíaco, formado por fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais • Inervação simpática o Fibras pré-ganglionares com corpos celulares nos cornos laterais de T1 a T5/T6. o Fibras pós-ganglionares com corpos celulares nos gânglios paravertebrais cervicais e torácicos, formam os Nn. esplâncnicos cardiopulmonares, que vão para o coração e pulmões, liberam adrenalina o Ação: aumenta a frequência cardíaca, aumenta a condução de impulsos, aumenta a força de contração, aumenta o fluxo sanguíneo e dilata as artérias coronárias • Inervação parassimpática o Fibras pré-ganglionares do N. vago o Fibras pós-ganglionares com corpos celulares na parede atrial, liberam acetilcolina o Ação: diminui a frequência cardíaca, diminui a força da contração e constringe as artérias coronárias. AUSCULTA CARDÍACA Foco aórtico: 2ª EIC paraesternal direito Foco pulmonar: 2ª EIC paraesternal esquerdo Foco tricúspide: 5ª EIC paraesternal esquerdo Foco mitral: 5ª EIC no ápice do coração M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 12 MEDIASTINO Compartimento central da cavidade torácica, tem alta mobilidade e abriga todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões Estende-se da abertura superior do tórax até o diafragma inferiormente e do esterno e cartilagens costais anteriormente até os corpos das vértebras torácicas posteriormente Mediastino superior + mediastino inferior (anterior + médio + posterior) ------------------------------------------------------------------ Mediastino Superior É delimitado anteriormente pelo manúbrio do esterno e posteriormente os corpos das 4 vertebras torácicas, superiormente delimitado pela abertura superior do tórax, inferiormente é pelo plano transverso do tórax (um plano imaginário que passa pelo ângulo do esterno e as vertebras T4 e T5), lateralmente é delimitado pelas pleuras mediastinais. Conteúdo do mediastino superior: timo, grandes vasos (V. braquiocefálica, VCS, arco da aorta e seus principais ramos), nervos (N. vago, N. frênico e plexo cardíaco nervoso), continuação inferior das vísceras cervicais e ducto torácico e troncos linfáticos Timo: órgão linfoide, glândula plana, neleocorre a maturação dos linfócitos T • Após a puberdade, sofre involução global e é substituído por gordura em sua maior parte • Irrigado pelos ramos das intercostais anteriores e mediastinais anteriores das Aa. torácicas internas ------------------------------------------------------------------ Grandes Vasos • Veias braquiocefálicas direita e esquerda: formadas pela união das veias jugular interna e subclávia. As Vv. Braquiocefálicas unem-se para formar a VCS. Conduzem sangue da cabeça, pescoço e membros superiores para o AD • VCS: conduz sangue de todas as estruturas superiores ao diafragma, exceto os pulmões e o coração. Entra no AD. Fica do lado direito do mediastino superior, anterolateral à traqueia e posterolateral à parte ascendente da aorta • Partes da aorta: parte ascendente, arco e parte descendente (dividida em torácica e abdominal). Ela se estende até a L4 normalmente. No mediastino superior temos o arco, que é uma parte da aorta. O arco surge no plano transverso do tórax anteriormente e termina posteriormente nesse mesmo plano • Arco da veia ázigo • Tronco braquiocefálico • A. carótida comum esquerda • A. subclávia esquerda ------------------------------------------------------------------ Nervos • Nervos Vagos: são cranianos e tem origem no tronco encefálico, eles chegam até o abdômen e inervam muitas coisas, parassimpático o N. Vago Direito (NVD): dá origem ao nervo laríngeo recorrente direito (não está no mediastino superior). Posteriormente à veia braquiocefálica, VCS e raiz do pulmão, se divide em vários ramos que contribuem para o plexo pulmonar direito. No esôfago, cede fibras para o plexo nervoso esofágico. Contribui também para o plexo cardíaco M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 13 o N. Vago Esquerdo (NVE): segue praticamente o mesmo caminho, porém do lado esquerdo. Dá origem ao nervo laríngeo recorrente esquerdo (não está no mediastino sup.). Se divide em ramos para contribuir com o plexo pulmonar esquerdo e no esôfago, se junta as fibras do NVD no plexo nervoso esofágico • Nervos Frênicos: posição anterior às raízes dos pulmões (Nn. Vagos ficam posterior às raízes). Suprem o diafragma com fibras motoras e sensitivas, o pericárdio e a parte mediastinal da pleura parietal com fibras sensitivas o N. Frênico Direito: passa anterior ao musculo escaleno anterior, atravessa os vasos subclávios, e passa anterior a raiz do pulmão direito o N. Frênico Esquerdo: mesmo trajeto até o escaleno anterior, e aparece na lateral esquerda de pericárdio e coração anteriormente a raiz do pulmão. ------------------------------------------------------------------ Traqueia: desce anteriormente ao esôfago e entra no mediastino superior; termina no nível do ângulo do esterno, dividindo-se em brônquios direito esquerdo. Como termina acima do coração, não é considerada componente do mediastino posterior ------------------------------------------------------------------ Esôfago: entra no mediastino superior entre a traqueia e a coluna vertebral, onde se situa anteriormente aos corpos das vertebras T1 a T4 ------------------------------------------------------------------ ESTRUTURA DA TRAQUEIA – cap. de pescoço Tubo fibrocartilaginoso por onde passa o ar, conduzindo-o em direção aos pulmões e vice-versa. Estrutura formada por 16-20 anéis de cartilagem (cartilagens traqueais), estão unidas por tecido conjuntivo chamado de ligamentos anular N. laríngeo recorrente esquerdo tem origem na região inferior do pescoço, passa por debaixo da alça da aorta, no nível de T4/T5 N. laríngeo recorrente direito tem origem na região inferior do pescoço, passa por baixo da A. subclávia direita, no nível de T1/T2 Vendo por dentro, há uma quina entre os dois brônquios, a qual se chama carina da traqueia. OBS.: se o alfinete estiver indicando a carina, mas do lado de fora da traqueia, se chama região da carina Posteriormente, não há cartilagens traqueais, pois são em formado de C, círculos incompletos, havendo, então a parede membranácea (musculo liso chamado de musculo traqueal) OBS.: o fato de não ter essa cartilagem atrás é porque o esôfago passa ali e ele expande quando ingerimos os alimentos, e se houvesse cartilagens traqueais iria dificultar essa expansão Relações da traqueia: anteriormente com glândula tireoide, arco da aorta, tronco braquiocefálico e carótida comum. Lateralmente temos as carótidas comuns, lóbulos da glândula tireoide e o próprio arco da aorta (quando vai para trás). Posteriormente temos principalmente o esôfago, nervos laríngeos recorrentes direito e esquerdo. M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 14 Ducto torácico: maior canal linfático do corpo, vem da cisterna do quilo e desemboca no ângulo venoso esquerdo, drena a maior parte dos segmentos do nosso corpo e uma pequena parte dele está no mediastino superior ------------------------------------------------------------------ Mediastino Inferior Anterior Menor subdivisão do mediastino Fica entre o corpo do esterno e os músculos transversos do tórax e o pericárdio posteriormente É contínuo com o mediastino superior no ângulo do esterno e é limitado inferiormente pelo diafragma Formado por tecido conjuntivo frouxo (ligamentos esternopericárdicos), gordura, vasos linfáticos, alguns linfonodos e ramos dos vasos torácicos internos Em lactantes e crianças, o mediastino anterior contém a parte inferior do timo ------------------------------------------------------------------ Mediastino Inferior Médio Limites/relações: • Superiormente: plano transverso do tórax • Inferiormente: diafragma • Anterior e posteriormente: pericárdio • Lateralmente: pleuras mediastinais Contém o coração, nervo frênico, vasos pericardiofrênicos (artérias e veias), artérias coronárias, vasos da base, uma parte da VCS, artéria troncopulmonar, veias pulmonares, brônquios principais e linfonodos traqueobranquiais. Parte da aorta ascendente fica aqui também Plexo cardíaco e plexo pulmonar ficam no mediastino médio Plexo cardíaco: formado por fibras simpáticas pós-ganglionares e pré- ganglionares parassimpáticas e também por fibras aferentes viscerais. As fibras que partem do plexo são distribuídas ao longo dos vasos e para componentes do complexo estimulante (principalmente o nó SA) Plexo pulmonar: formato também por fibras simpáticas (pós-ganglionares) e parassimpáticas (pré-ganglionares), além de fibras aferentes viscerais. Os estímulos simpáticos provocam a bronquiodilatação, vasoconstrição e inibem a secreção glandular; o parassimpático faz o contrario ------------------------------------------------------------------ Mediastino Inferior Posterior Limites/relações: • Superiormente: plano transverso do tórax • Posteriormente: vertebras T5 a T12 • Anteriormente: pericárdio e diafragma • Inferiormente: diafragma • Lateralmente: entre a pleura parietal dos pulmões Contém a parte torácica da aorta, o ducto torácico e os troncos linfáticos, os linfonodos mediastinais posteriores, as veias ázigo e hemiázigo, o esôfago e o plexo nervoso esofágico Parte torácica da aorta (descendente): continuação do arco da aorta. Começa à esquerda da margem inferior do corpo da vértebra T4 e desce no mediastino posterior à esquerda das vértebras T5 a T12. • Circundada pelo plexo aórtico torácico • Fica posteriormente à raiz do pulmão, pericárdio e esôfago • Entra no abdômen através do hiato aórtico no diafragma • Essa parte descendente da aorta origina ramos que seguem “planos vasculares” M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 15 o Plano mediano anterior:ramos viscerais impares (artérias esofágicas no tórax) que vão para o intestino o Plano lateral: ramos viscerais pares (no tórax, artérias bronquiais) que irrigam outras vísceras além do intestino e derivados o Plano posterolateral: ramos parietais pares (9 aterias intercostais posteriores e artérias subcostais) que suprem todos os EIC, exceto os dois superiores ------------------------------------------------------------------ Esôfago: único órgão do sistema digestório localizado no tórax, desce do mediastino superior para o mediastino posterior • Ele vai da cartilagem da laringe (cricoídea) a nível de C6, até o estômago em T11/T12, atravessando o diafragma para chegar no estomago pelo hilo esofágico • A função dele é conduzir o bolo alimentar em direção ao estômago, não tem luz, ou seja, ele só se abre quando passa alimentos, sem o alimento ele fica colabado • Tem 3 partes: cervical, torácica (essa é a que está no mediastino) e abdominal • Limites/relações: o Anteriormente: a traqueia, brônquios principais e coração o Lateralmente: lóbulos da glândula tireoide, artéria aorta (arco e parte descendente), artérias carótidas comuns o Posteriormente: veias intercostais direitas, veia ázigo, ducto torácico, coluna vertebral. Na hora que a aorta descendente vai atravessar o diafragma, ela vai para trás do esôfago, sendo um limite posterior também • Possui 3 contrições (estreitamento), as quais não são visíveis com o esôfago vazio: cricofaríngea, broncoaórtica e diafragmática. Ocorre, pois é comprimido pelo arco da aorta, brônquio principal direito e diafragma • Músculos na parede do esôfago: dividido em 3 partes: o proximal (oral) - músculo esquelético, o médio (músculo esquelético com liso) e o aboral (músculo liso). ------------------------------------------------------------------ Ducto torácico e troncos linfáticos: transporta a linfa de todo o corpo, exceto do quadrante superior direito • Origina-se da cisterna do quilo no abdômen e ascende através do hiato aórtico no diafragma • Ascende no mediastino posterior entre a parte torácica da aorta à sua esquerda, a V. ázigo à direita, esôfago anteriormente e os corpos das vertebras posteriormente • No nível das vertebras T4, T5 ou T6, o ducto cruza para o lado esquerdo e ascende no mediastino superior • Recebe ramos dos EIC médios e superiores de ambos os lados, por meio dos troncos coletores • Desemboca no ângulo da junção da veia subclávia esquerda com a veia jugular interna esquerda EXCEÇÕES AO PADRÃO Artérias frênicas superiores: ramos parietais pares que seguem anterolateralmente até a face superior do diafragma, onde se anastomosam com os ramos musculofrênico e pericardicofrênico da artéria torácica interna Ramos pericárdicos: ramos ímpares que se originam anteriormente, mas em vez de seguirem para o intestino, enviam ramos para o pericárdio. O mesmo é válido para as pequenas artérias mediastinais que suprem os linfonodos e outros tecidos do mediastino posterior M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 1 Entre o tórax e a pelve, abriga a maioria dos órgãos do sistema digestório e parte dos sistemas genital e urinário Contenção anterolateral é feita pelas paredes muscoloaponeuróticas, a superior pelo diafragma e a inferior pelos músculos da pelve Possui a principal serosa da medicina, o peritônio. O abdome saudável é extremamente flexível, carece de parte óssea, basicamente é a coluna lombar Os músculos da parede exercem movimento da coluna vertebral para estabilizar postura e promover locomoção, a parede não pode ser rígida como a torácica, pois ocorre dilatação dos órgãos Contração da parede provoca o aumento da pressão intra-abdominal e sua distensão, a diminuição dessa pressão. A parede é sustentada por dois anéis superior e inferiormente Cavidade abdominal: parte superior e principal da cavidade abdominopélvica, se estende entre o diafragma e o diafragma da pelve, não tem assoalho próprio, estende- se superiormente até o 4º EIC da caixa torácica • Planos (4): dois sagitais (verticais) e dois transversos (horizontais) o Sagitais: planos medioclaviculares – seguem do ponto médio das clavículas até os pontos medioinguinais (pontos médios das linhas que unem a espinha ilíaca anterossuperior (EIAS) aos tubérculos púbicos o Transversais: plano subcostal – atravessa a margem inferior da 10ª cartilagem costal; e plano intertubercular – atravessa os tubérculos ilíacos até a L5 • Por esses planos, o abdome fica dividido em 9 regiões: hipocôndrio direito e esquerdo, epigástrico, lateral direito e esquerdo, umbilical, inguinal direito e esquerdo e hipogástrico Obs.: regiões laterais podem ser chamadas de flancos ou lombares • Divisão em 4 quadrantes: superior, inferior, direito e esquerdo. Delimitados pelo plano transumbilical (atravessa o umbigo, o disco intervertebral entre L3 e L4, divide em superior e inferior) e plano mediano ABDOME Usados por profissionais da saúde: plano transpilórico - tem relação com a L1, esse cruza o piloro, fundo da vesícula biliar e a raiz do mesocolo transverso; e plano interespinal - atravessa as espinhas ilíacas anterossuperiores M a r i a L u i z a C a n a l l i T 1 0 7 P á g i n a | 2 PAREDE ANTEROLATERAL DO ABDOME A parede do abdome é subdividida em anterior, laterais esquerda e direita e posterior. Parede anterolateral é o limite entre a anterior e as laterais A parede é muscoloaponeurótica, exceto a parede posterior, pois inclui a região lombar da coluna vertebral Os músculos da parede lateral do abdome possuem uma certa relação com a coluna, ou seja, podem interferir nela. Se o indivíduo tem o abdome muito protuso (muito deslocado para frente), como em grávidas, tal pessoa pode ter lombalgia Limites: • Superior: cartilagens costelas 7 a 10 e processo xifoide do esterno • Inferior: ligamento inguinal e a margens superiores das faces anterolaterais do cíngulo do membro inferior Conteúdo: pele e tela subcutânea (gordura, músculos, aponeuroses e fáscia muscular), gordura extraperitoneal e peritônio parietal ---------------------------------------------------------------- Pele e Tela Subcutânea Parte abdominal possui uma camada de pele comum como todas as outras partes do corpo, porém sua tela subcutânea é diferente. Há uma distribuição diferenciada de acordo com os sexos Tela subcutânea permite que a parede tegumentar seja muito maior (barriga com dobras ou em avental) ou muito delgada (pessoa sarado) • Superior ao umbigo: tela subcutânea é igual àquela encontrada na maioria das regiões, tem panículo adiposo (Fáscia de Camper) • Inferior ao umbigo: a parte mais profunda da tela é reforçada por fibras elásticas e colágenas, tem panículo adiposo (Fáscia de Camper) e estrato membranáceo (Fáscia de Scarpa) Gordura extraperitoneal: uma quantidade variável de gordura entre a fáscia endoabdominal e o peritônio parietal Importância clínica da tela subitânea: na lipoaspiração, o cirurgião coloca a cânula na região inguinal ou hipogástrica para deixar a cicatriz na marca do biquini e ter uma manipulação cirúrgica mais segura, devido a presença de panículo mais fibroso ---------------------------------------------------------------- Pele fica frouxamente fixada à tela subcutânea, exceto no umbigo Maior parte da parede anterolateral tem três camadas muscolotendíneas, as fibras de cada camada seguem em direções diferentes Estrato membranáceo continua para a pelve e forma o estrato membranáceo pélvico. Porém, não vai para a coxa nem trígono anal O panículo adiposo continua
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