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Sinais vitais

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Sinais vitais 
 Os sinais vitais evidenciam o funcionamento da 
função corporal, sendo relevantes para 
determinar o estado de saúde do indivíduo. Sua 
importância se dá pelo fato de que os sinais vitais 
são os melhores indicadores das alterações que 
afetam a eficácia do funcionamento do sistema 
circulatório, respiratório, renal ou endócrino. 
Sinais vitais são definidos como parâmetros do 
funcionamento regular dos órgãos vitais e se 
consistem na verificação e análise da pressão 
arterial, temperatura corporal, respiração e 
pulsação 
 Aferição da Frequência Respiratória- É a 
mensuração do número de incursões respiratórias 
em um minuto (irpm). Verificar alteração na 
frequência respiratória; Monitorar a frequência 
respiratória do paciente com comprometimento 
das vias aéreas superiores e inferiores. 
 Procedimentos: 1. Realizar a higienização das mãos; 
Eliminando a flora bacteriana transitória, diminuindo o 
risco de infecção. 2. Fazer uso do EPI Especial - Atenção 
para pacientes em Precaução de Contato; 3. Posicionar 
o paciente de forma confortável; 4. Colocar a mão no 
pulso radial do paciente como se fosse controlar o 
pulso, e, disfarçar, observando os movimentos 
respiratórios; É importante que o paciente não perceba 
que estão verificando o número de respirações para 
não ocorrer a indução do valor correto. 5. Realizar a 
higienização das mãos. Eliminando a flora bacteriana 
transitória, diminuindo o risco de infecção. 6. Realizar 
anotação do valor encontrado, assinar e carimbar 
(conforme Registrando o procedimento, a evolução 
e/ou involução do paciente. 7. Local para realização: 
Consultório e local de atendimento ao paciente. 
 
 Valores de Referência para paciente adulto, (Silva, 
2018): – Eupneico: 12 a 20 rpm. Bradipneico: < 12 
rpm. – Taquipneico: > 20 rpm. – Apneia: ausência 
de movimentos respiratórios 
 Aferição de Temperatura 
 1. reunir o material; 2. higienizar as mãos; 3. perguntar 
o nome completo do paciente a fim de garantir que se 
trata do paciente certo; 4. apresentar-se, explicar o 
procedimento e aguardar o consentimentodo paciente, 
quando cabível; 5. proporcionar privacidade, se 
necessário; 6. avaliar sinais e sintomas das alterações 
de temperatura e de fatores que influenciam a 
temperatura corporal; 7. determinar o tipo de 
termômetro e o local adequados para medir a 
temperatura do paciente (caso seja medição oral, 
esperar 20 minutos antes de medir a temperatura se 
o paciente fumou ou ingeriu algum alimento 
quente); 8. preparar o termômetro: se digital, 
higienizar e zerar o mostrador; ––colocação correta 
do termômetro e tempo de espera: ››se oral: ‐‐ pedir 
ao paciente que abra a boca e colocar o termômetro na 
bolsa sublingual posterior lateral até o centro da 
mandíbula inferior; ‐‐ pedir ao paciente que segure o 
termômetro com os lábios fechados; ‐‐ para retirar o 
termômetro espere a sinalização sonora se o 
termômetro for digital ou eletrônico.; ›› se axilar: ‐‐ 
colocar o termômetro na axila do cliente (observar 
lesões e/ou sudorese excessiva) e fazer com que ele 
mantenha o braço encostado ao corpo; ‐‐ para retirar o 
termômetro esperar a sinalização sonora se o 
termômetro for digital ou eletrônico; 
 
 Axilar - 35,5 a 37,0 0C; Bucal - 36,0 a 37,4 0C; 
Retal - 36,0 a 37,5 0C; Auricular – 35,7 a 38º C 
 Aferição de Pulso Periférico- A obtenção da 
frequência cardíaca dá-se através da palpação dos 
pulsos centrais (carotídeo e femoral) e dos pulsos 
periféricos (radial, ulnar, poplíteo, tibial 
posterior). A ausência do pulso pode indicar uma 
oclusão arterial. A avaliação do pulso inclui a 
determinação da frequência de pulso e a análise 
de sua qualidade, que inclui ritmo e força. 
 1. Reunir o material; 2. Higienizar as mãos; 3. Perguntar 
o nome completo do paciente a fim de garantir que se 
trata do paciente certo; 4. Apresentar-se, explicar o 
procedimento e aguardar o consentimento do 
paciente, quando cabível; 5. Orientar o paciente para 
deitar ou sentar; Disciplina Cuidado em Saúde Resumo 
Expandido - Sinais Vitais Elaborado: Prof. Daniele 
Targino Revisado: Prof. Victor Porfirio 6. Observar o 
grau de agitação do paciente e, se for necessário, 
esperar de 5 a 10 minutos antes de verificar o pulso; 7. 
Pedir que o paciente relaxe e não fale durante a 
verificação; 8. Selecionar e palpar o local (se for o caso, 
com o membro estendido), com os dedos médio e o 
indicador; 9. Contar os batimentos por um minuto; 10. 
Observar o ritmo (regular ou irregular), a frequência e 
a qualidade do pulso (cheio, normal ou filiforme); 11. 
Comparar os pulsos bilateralmente (quando avaliar o 
pulso carotídeo palpar um de cada vez); 12. Higienizar 
as mãos; 13. Registrar o procedimento e as 
intercorrências, caso ocorram. 
 Idade Frequência por minuto Recém-nascidos 100 
a 160 bpm Até 3 meses de idade. 80 a 220 bpm 
De 3 meses a 2 anos de idade. 70 a 150 bpm. De 2 
a 12 anos de idade. 60 a 110 bpm. De 12 anos a 
idade adulta. 50 a 100 bpm. 
 Terminologia (Fonte: Cruz Vermelha Brasileira – 
RJ) ● Bradicardia Quando a frequência cardíaca 
estiver inferior a 50 batimentos por minuto. ● 
Taquicardia. Quando a frequência cardíaca estiver 
superior a 100 batimentos por minuto. ● 
Taquisfigmia Aumento da frequência do pulso. ● 
Bradisfigmia: Diminuição da frequência do pulso. 
 Aferição da Pressão Arterial Sistêmica 
 A pressão arterial é a força exercida sobre a parede de 
uma artéria pelo sangue pulsante sob a pressão do 
coração e é medida em milímetros de mercúrio 
(mmHg). O pico máximo de pressão no momento de 
uma ejeção é chamado de pressão sistólica. Quando os 
ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas 
artérias exerce uma pressão mínima, chamada de 
diastólica (SOUZA, 2016). 
 Preparo do paciente: 1. Explicar o procedimento ao 
paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em 
ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar 
durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser 
esclarecidas antes ou depois do procedimento. 2. 
Certificar-se de que o paciente NÃO: - Está com a 
bexiga cheia; - Praticou exercícios físicos há pelo menos 
60 minutos; - Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou 
alimentos; - Fumou nos 30 minutos anteriores. 3. 
Posicionamento: - O paciente deve estar sentado, com 
pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso 
recostado na cadeira e relaxado; - O braço deve estar 
na altura do coração, apoiado, com a palma da mão 
voltada para cima e as roupas não devem garrotear o 
membro. 4. Medir a PA na posição de pé, após 3 
minutos, nos diabéticos, idosos e em outras situações 
em que a hipotensão ortostática possa ser frequente 
ou suspeitada. Etapas para a realização da medição: 1. 
Determinar a circunferência do braço no ponto médio 
entre acrômio e olécrano; 2. Selecionar o manguito de 
tamanho adequado ao braço 3. Colocar o manguito, 
sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; 4. 
Centralizar o meio da parte compressiva do manguito 
sobre a artéria braquial; 5. Estimar o nível da PAS pela 
palpação do pulso radial; 6. Palpar a artéria braquial na 
fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do 
estetoscópio sem compressão excessiva; 7. Inflar 
rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível 
estimado da PAS obtido pela palpação; Disciplina 
Cuidado em Saúde Resumo Expandido - Sinais Vitais 
Elaborado: Prof. Daniele Targino Revisado: Prof. Victor 
Porfirio 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade 
de 2 mmHg por segundo); 9. Determinar a PAS pela 
ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, 
aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; 10. 
Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase 
V de Korotkoff); 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg 
abaixo do último som para confirmar seu 
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e 
completa; 12. Se os batimentos persistirem até o nível 
zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase 
IV de Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero; 13. 
Realizar pelo menos duas medições, com intervaloem 
torno de um minuto. Medições adicionais deverão ser 
realizadas se as duas primeiras forem muito diferentes. 
Caso julgue adequado, considere a média das medidas; 
14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira 
consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a 
maior pressão como referência; 15. Informar o valor de 
PA obtido para o paciente; e 16. Anotar os valores 
exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA 
foi medida 
 OBSERVAÇÃO SOBRE O TAMANHO DO 
MANGUITO O tamanho da braçadeira para uma 
pessoa adulta varia entre 12 e 13 cm de largura e 
22 e 23 cm de comprimento. Ela deve circundar 
80% da porção superior do braço adulto e todo o 
braço infantil. Um manguito muito apertado pode 
causar medições falsamente elevadas, já um 
manguito muito frouxo pode causar medições 
falsamente baixas. Para estabelecer o perímetro 
do braço, medir a altura do olecrano ate o 
cotovelo, estabelecer o ponto médio e 
circunscrever o perímetro. 
 
 OXIMETRO DE PULSO 
 Avaliar a saturação de oxigênio da hemoglobina 
do sangue arterial. Tendo em vista que o oxímetro 
detecta a saturação perifericamente em um dedo 
da mão, dedo do pé ou lóbulo do ouvido, o 
resultado é registrado como saturação periférica 
de oxigênio, descrita como SpO2. - Avaliar a 
frequência de pulso em batimentos por minuto. 
 1. Ligue o oxímetro: ele fará calibração interna e 
verificações. 2. Selecione o sensor apropriado, com 
especial atenção ao tamanho e local de aferição 
(geralmente dedo da mão, do pé ou lóbulo do ouvido). 
Se for usado em dedo da mão ou do pé, certifique-se 
de que a área está limpa. Remova o esmalte das unhas. 
3. Posicione o sensor com cuidado; certifique-se de que 
ele se adapta facilmente sem estar muito solto ou 
muito apertado. Evite o braço que estiver sendo usado 
para a aferição da pressão arterial. 4. Aguarde vários 
segundos para que o oxímetro detecte o pulso e 
calcule a saturação de oxigênio. 5. Procure a onda de 
pulso ou o indicador de pulso exibidos para verificar se 
a máquina detectou pulso. Se não houver sinal de 
pulso, essas leituras não têm validade. 6. Uma vez que 
um bom pulso tenha sido detectado, a saturação de 
oxigênio e frequência de pulso serão exibidos. 7. Assim 
como todos os equipamentos, oxímetros podem 
ocasionalmente fornecer uma leitura falsa – caso 
esteja em dúvida, confie no seu julgamento clínico, e 
não no equipamento. 8. A função do sensor pode ser 
verificada posicionando-o no seu próprio dedo. 9. 
Ajuste o volume do bip do pulso para um nível que seja 
confortável para a sua sala cirúrgica – nunca o silencie. 
10. Certifique-se sempre de que os alarmes estão 
ligados. 
 
 Referência: Aula de cuidado em saúde da Prof. 
Isabela UNIFTC

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