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Abubacar Issufo António Ganha Mateus Feliciano Momade Assane Amade Isabel Jorge Licusse Jossefa Simões Liculene Khiven Nilton Rangel Tema: Cálculo diferencial - Definição da derivada - Interpretação geométrica da derivada - Derivação composta - Derivação implícita Licenciatura em ensino de Matemática Universidade Pedagógica - FCNM Maputo, Abril de 2020 Abubacar Issufo António Ganha Mateus Feliciano Momade Assane Amade Isabel Jorge Licusse Jossefa Simões Liculene Khiven Nilton Rangel Tema: Cálculo diferencial - Definição da derivada - Interpretação geométrica da derivada - Derivação composta - Derivação implícita Licenciatura em ensino de Matemática Esse trabalho foi elaborado pelos estudantes deste grupo do curso de licenciatura em ensino de matemática, e tambem para ser apresentado na FCNM. Docente: Salomão Munguambe Universidade Pedagógica - FCNM Maputo, Abril de 2020 Índice 1. Introdução 4 2.Objectivos 5 2.1. Objectivos Gerais: 5 2.2. Objectivos específicos: 5 3. Calculo Diferencial 6 3.1Definição 6 4. Definição da derivada 6 4.1 definição 6 4.2 notação e linguagem 6 5. Interpretação Geométrica da derivada 8 6. Derivação Composta 9 7. Derivação Implícita 10 8. Conclusão 12 9. Referencias 13 1. Introdução Neste trabalho aborda-se temas relacionados com as derivadas, interpretação geométrica, derivações composta e implícita. Chamar atenção ao leitor que no mesmo há informações úteis que são indispensáveis no estudo da escola em particular e da matemática. 2.Objectivos 2.1. Objectivos Gerais: - Definir as derivadas; - Interpretar geometricamente a derivada; 2.2. Objectivos específicos: - Resolver derivadas compostas e implícitas; 3. Calculo Diferencial 3.1Definição É o ramo da matemática que se dedica ao estudo de grandezas e acumulação de quantidade. Ele foi criado como uma ferramenta auxiliar em varias áreas de conhecimento e é tido o conhecimento de análise clássica. 4. Definição da derivada A taxa de variação instantânea de uma função nos fornece informações a respeito da variação instantânea da função em um ponto. Por um lado, o valor f(x) nos dá um “retrato” da função no ponto x; por outro, a taxa de variação instantânea nos informa sobre a “tendência” da função, a partir de f(x), como se fosse uma “velocidade” de sua variação. É possível saber, por exemplo, se a função está crescendo ou decrescendo nas proximidades daquele ponto e, mais que isso, a magnitude desse crescimento (ou decrescimento). Por sua importância, este conceito recebe um nome especial. 4.1 definição Sejam y = f(x) uma função com domínio D e a ∈D. A derivada da função f no ponto a é definida como sendo a taxa instantânea de variação de f em a. 4.2 notação e linguagem Sejam y = f(x) uma função com domínio D e a ∈D. A derivada de f no ponto a é denotada por f ’(a), e lemos “f linha de a”. Para a função y x 2 , vamos calcular f ᾿1. Para isso, escrevemos: • o intervalo 1,1x, em que vamos considerar as taxas médias de variação da função; • a expressão da taxa média de variação, chamaremos acréscimo da função f(x) no ponto x0 correspondente ao acréscimo ¢x do seu argumento x. A expressão lim f(x0 + ¢x) ¡ f(x0) , ¢x chamaremos, caso exista, derivada da função f(x) no ponto x0 . A denotação usada é f0(x0) Seja x variável independente. Então: Teorema 5. Se a função u(x) tem derivada no ponto x0 e a função `(u) tem derivada no ponto u(x0), então a função composta f(x) = `[u(x)] tem derivada no ponto x0 e essa derivada é f0(x0) = `0[u(x0)]u0(x0): Diremos que a função f(x) é diferenciável no ponto x0 se o seu acréscimo ¢f neste ponto, correspondente ao acréscimo ¢x do argumento x, admite a representação ¢f = A¢x + fi(¢x)¢x; onde A é um certo valor, não dependente de ¢x, fi é uma função dependente de ¢x, infini-tamente pequena e contínua no ponto ¢x = 0. Teorema 7. Para que a função f(x) seja diferenciável no ponto x0 é necessário e suficiente que exista a derivada f0(x0). Neste caso o acréscimo é: ¢f = f0(x0)¢x + fi¢x: A função linear homogénea chamaremos diferencial da temos que ¢f t df , isto é, de argumento ¢x definida por df = f0(x0)¢x (f0(x0) =6 0) função f(x) no ponto x0 . Para valores de ¢x muito pequenos f(x0 + ¢x) ¡ f(x0) t f0(x0)¢x: Seja y = y(x) uma função diferenciável que satisfaz a equação F (x; y) = 0. Então, a derivada y0(x) desta função dada na forma implícita podemos achar a partir da equação d[F (x; y)] = 0; dx onde F (x; y) é considerada uma função composta de x. 5. Interpretação Geométrica da derivada Anteriormente já mostramos como o coeficiente angular de uma recta - declive de uma recta - indica a taxa `a qual a recta sobe ou desce. Para uma recta, esta taxa e a mesma em todos os seus pontos. Para outros gráficos que não rectas, a taxa a qual o gráfico sobe ou desce pode variar de ponto para ponto. Por exemplo, consideremos o seguinte gráfico: Podemos observar que a parábola sobe mais rapidamente no ponto (x1, y1) do que no ponto (x2, y2). No vértice (x3, y3) o gráfico deixa de subir ou descer, e no ponto (x4, y4), o gráfico esta a descer. Para determinar a taxa `a qual um gráfico sobe ou desce num determinado ponto, podemos calcular o coeficiente angular da tangente no ponto. Em termos simples, a tangente ao gráfico duma função f num ponto P (x, y) é a recta que melhor aproxima o gráfico naquele ponto conforme podemos ver pelo gráfico anterior. Sejam y = f(x) uma função e a um ponto de seu domínio. Já sabemos que: 1. a derivada de f em a é o limite das taxas médias de variação de f, em intervalos contendo a cujos comprimentos tendem a zero; 2. A taxa média de variação de f é a inclinação de uma recta secante a seu gráfico, passando por A a, f ae B b, f b. Veja na Figura 2 a representação das secantes por A a, f ae B b, f b, para valores de abscissas b do ponto B cada vez mais próximos de a. Observe a sequência de rectas secantes, que parece se estabilizar numa posição que indicamos por r. Sua inclinação, que corresponde à taxa instantânea de variação, foi definida como a derivada de y f xem x a. Definimos a recta r como a recta tangente ao gráfico de f em x a . A recta r que tem como inclinação o limite das inclinações das rectas secantes ao gráfico de f passando pelo ponto A, determinada como descrito acima, é denominada recta tangente ao gráfico de f em x = a. 6. Derivação Composta Seja y= (f = g)(x) uma função composta. Se g tem derivada finita num ponto x₀ e se f é diferenciavel no ponto correspondente a x₀ = g(x₀), então f = g é derivável em x₀ e y᾿ = (f 0 g)(x)= f ᾿ [g(x₀)] g᾿ (x₀). Com o efeito, por definição, y᾿ = [ f = g] (x)= = Mas quando x tende para x₀, u tende para u₀ e como as funções são continuas em x₀ e u₀, visto serem diferenciáveis nesses pontos. 7. Derivação Implícita As equações podem ser escritas de forma explicita, ou seja, a variável dependente y esta isolada, ou de forma implícita, onde a variável dependente y não esta isolada. Um exemplo da função implícita é a equação da circunferência += , deste modo, apresenta como fazer a derivação implícita de uma equação. Trabalhando primeiro com equações explicitas em que f(x)= y estava isolada de um lado da equação: Y= + 3x – 4 Para realizar a derivação para equações implícitas ou na forma implícita, onde não temos a variável y isolada? + + ry = 3 A ideia é aplicar a derivada em relação a x em ambos os lados da equação, da seguinte forma: Pelas propriedades das derivadas. A derivada da soma é igual a soma das derivadas, assim: Para facilitar a explicação, resolve-se cada uma das derivadas separadamente e no final retorna-se a equação original substituindo cada termo.- A primeira resolve-se aplicando a derivada da potência dada por: - A segunda derivada tem uma função y que é dependente de x. Deste modo, ao aplicar a regra da cadeia obtem-se: - A terceira derivada tem-se o produto de duas funções, por isto aplica-se a propriedade da derivada do produto para obter: [x] Em seguida, aplica-se a regra da cadeia ao primeiro termo e a derivada da potência no segundo para ter-se: X [y] + y Por fim, a derivada do termo que esta do outro lado da igualdade, que é a derivada de uma constante Concluindo o cálculo de todas derivadas, deve-se substituir ao problema original Portanto, tem-se: 2x + 2y Agrupando os termos que contém as derivadas e isolando obtem-se: (2y + x) = -2x - y 8. Conclusão Neste presente trabalho sobre calculo diferencial, chegamos a concluir que numa derivada, pudemos interpretar geometricamente e também pudemos apresentar dois tipos de derivadas que foram apresentados nas páginas atrás que são: derivada composta e implícita. 9. Referencias PINTO, M.; ARAÚJO, J.; FERREIRA, C. Cálculo I. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. (Educação a Distância)
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