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69 10 A ÉTICA NA REALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA CIENTÍFICA A palavra “ética” vem do grego ethos, que significa caráter, costume. Ela designa o conjunto de princípios morais que guiam as escolhas relativas ao comportamento e aos relacionamentos que as pessoas desenvolvem umas com as outras. A ética serve para que exista um equilíbrio na conduta e nas relações das pessoas em sociedade. Além disso, ela é útil para que ninguém seja prejudicado nas suas relações sociais. A ética na pesquisa está ligada aos princípios morais que orientam o trabalho do pesquisador. Ela implica a adequação do comportamento do pesquisador em relação aos sujeitos da pesquisa. Os fundamentos éticos na pesquisa se aplicam tanto à pesquisa qualitativa quanto à quantitativa, embora as especificações técnicas sejam bem diferentes. A preocupação com a ética na pesquisa surgiu após a Segunda Guerra Mundial, a partir do aparecimento de evidências de experimentos com vítimas do nazismo nos campos de concentração. Tanto que, em 1947, foi criado o Código de Nuremberg. Ele foi elaborado a partir do tribunal de Nuremberg, que julgou os crimes de guerra. O documento lista 10 padrões a serem seguidos por quem realiza pesquisas que envolvam pessoas. Posteriormente, em 1964, foi editada a Declaração de Helsinque pela Associação Médica Mundial. Tal declaração buscou integrar os interesses dos sujeitos do estudo com a necessidade da realização de pesquisas científicas. Até 2013, ela já havia sofrido sete revisões e inclusões de novos aspectos (GRAY, 2012). O envolvimento ético está presente em todos os aspectos da pesquisa, incluindo a decisão do tema, a seleção da amostra, a aplicação da pesquisa e a publicação dos resultados. O modo como o pesquisador lida com a ética de cada uma dessas etapas mostra o envolvimento e o respeito que ele tem com o seu estudo. A ética na pesquisa se preocupa com os problemas que podem ser causados pela intervenção de pesquisadores nas vidas das pessoas pesquisadas. A seguir, veja os oito princípios da ética na pesquisa elaborados por Schnell e Heinritz (2006, p. 21 apud FLICK, 2012). 1. Os pesquisadores têm de ser capazes de justificar por que a pesquisa sobre seu tema é realmente necessária. 70 2. Os pesquisadores devem ser capazes de explicar qual é o objetivo da sua pesquisa e sob que circunstâncias os indivíduos participam dela. 3. Os pesquisadores devem ser capazes de explicar os procedimentos metodológicos de seus projetos. 4. Os pesquisadores devem ser capazes de estimar se os atos da sua pesquisa terão consequências positivas ou negativas eticamente relevantes para os participantes. 5. Os pesquisadores devem avaliar as possíveis violações e danos decorrentes da realização do seu projeto e ser capazes de fazê-lo antes de iniciar o estudo. 6. Os pesquisadores têm de tomar medidas para evitar possíveis violações e danos identificados de acordo com o princípio 5. 7. Os pesquisadores não devem fazer declarações falsas sobre a utilidade de sua pesquisa. 8. Os pesquisadores têm de respeitar as regulamentações atuais de proteção dos dados. Esses princípios buscam garantir que os pesquisadores realizem seus procedimentos de forma cuidadosa. Afinal, o objetivo maior de se ter uma ética na pesquisa é evitar e até mesmo eliminar possíveis danos aos envolvidos. Nos últimos anos, a ética na pesquisa está cada vez mais em debate, o que resultou no nascimento de muitos códigos de ética institucionais. Tais códigos têm como objetivo normatizar a postura ética dos pesquisadores, definindo o comportamento ideal que se espera no desenvolvimento de estudos, e proteger as instituições de possíveis processos judiciais. De acordo com Gray (2012, p. 65), um dos princípios mais importantes é o de garantir o consentimento informado, que “[...] significa que todos os participantes da pesquisa recebem informações suficientes e acessíveis sobre o projeto para que possam tomar uma decisão informada sobre seu envolvimento ou não”. Todos os possíveis participantes de uma pesquisa têm o direito de receber informações detalhadas sobre a natureza e os objetivos do estudo, para que tenham a chance de optar por participar ou não. Veja os objetivos do consentimento informado (SILVERMAN, 2009): disponibilizar informações sobre a pesquisa para os participantes, para que eles decidam sobre a própria participação; 71 certificar-se de que os sujeitos entendam as informações; garantir que a participação seja voluntária (pode ser solicitado um documento por escrito); obter o consentimento dos pais quando os sujeitos não são competentes para concordar (por exemplo, crianças) O consentimento informado é particularmente essencial quando há grupos considerados “vulneráveis” (crianças, idosos, dependentes químicos, pessoas em situação de rua), pois eles podem ser mais propensos à coerção e à exploração (SILVERMAN, 2009). 10.1 Atores de uma pesquisa e suas relações éticas Os atores de uma pesquisa são as pessoas responsáveis pelo projeto. Cada uma oferece a sua contribuição. O autor, na sua figura principal de agente da pesquisa, deve ser o responsável pela criação inédita e pela fundamentação metodológica de toda a pesquisa, com a ajuda de seu orientador. Nesse contexto, há um ponto central quando se fala em criação de material inédito para a ciência: o plágio acadêmico. O plágio é o uso de ideias alheias sem os créditos devidos. Nos últimos anos, ele está se tornando cada vez mais usual e preocupante dentro da comunidade acadêmica, causado principalmente pelo acesso a informações disponíveis na internet (GRAY, 2012). Existem várias formas de se plagiar, ou seja, de copiar ideias alheias sem fazer a devida referência. O plágio pode ser parcial ou integral. Pratti (2014, p. 115) expõe que os motivos da má utilização de fontes de informação nas pesquisas científicas são, em sua maioria: [...] facilidade do acesso à informação (por meio da internet), falta de capacidade de parafrasear (copiar sem construir novas ideias a partir da ideia de outros autores), pouco valor à produção própria e falta de análise crítica de trabalhos pesquisados, [...] facilidade no acesso a programas de tradução e falta de conhecimento das regras da escrita científica. Ter muita informação à disposição não justifica o seu uso incorreto. Em 2010, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou uma proposição quanto ao plágio nas instituições de ensino superior. Nela, existe a recomendação de que os professores utilizem softwares para a detecção de plágio como uma rotina em suas 72 atividades (PRATTI, 2014). Além disso, o relatório da Comissão de Integridade da Pesquisa do CNPq (2011) inclui algumas linhas de ação contra o plágio: ações preventivas e pedagógicas, tais como o esclarecimento sobre o plágio e a ética nas publicações científicas dentro das universidades; ações de desencorajamento a condutas relativas ao plágio, inclusive de natureza punitiva (segundo o CNPq, conduzidas por comissão própria). O relatório do CNPq (2011, documento on-line) frisa que a relação ética precisa ser sempre levada em conta, na expectativa de que todo trabalho de pesquisa seja “[...] conduzido dentro de padrões éticos na sua execução, seja com animais ou seres humanos”. O CNPq tenta, a partir desse relatório, esclarecer eticamente os estudantes em sua fase inicial de pesquisa, logo no início de sua jornada acadêmica, tornando os professores figuras-chave nesse processo. A ideia é que o debate sobre o que é ético ou não sempre esteja presente nos meios acadêmicos. Além do plágio tradicional, em que um autor é copiado sem as devidas citação e referência, ainda existe o autoplágio, que é quando o autor usa seu próprio texto que já foi publicado. Também ocorre a falsificação de resultados para a pesquisa (PRATTI, 2014). Portanto,fique atento: na construção do seu texto, sempre cite as fontes utilizadas em seu trabalho. As citações diretas (literais) devem ser colocadas entre aspas; as paráfrases devem reproduzir a ideia do autor, que precisa ser citado; e todas as fontes devem ser listadas na seção de referências. Como forma de combater as utilizações erradas de obras e proteger os direitos do autor, em 1998, foi criada no Brasil a Lei nº. 9.610, a Lei de Direito Autoral. Ela define que o “Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica”, sendo os seus direitos inalienáveis, ou seja, eles não podem ser cedidos ou vendidos para outrem (BRASIL, 1998). A lei também prevê, nos incisos do seu art. 29, que “Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades” (BRASIL, 1998, documento on-line), entre elas reprodução parcial ou integral, edição, adaptação, tradução, distribuição, etc. Ou seja, plagiar pode ser considerado crime segundo a legislação brasileira. Por isso, é indispensável sempre citar todas as fontes utilizadas no trabalho e dar o devido crédito a quem participa da construção do estudo. Afinal, uma pesquisa de qualidade se faz com a contribuição de várias pessoas preocupadas com os reflexos éticos envolvidos. 73 10.2 Plágio Acadêmico O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa. Trata-se de uma violação dos direitos autorais de outrem. Isso tem implicações cíveis e penais. E o “desconhecimento da lei” não serve de desculpa, pois a lei é pública e explícita. Na universidade, o que se espera dos alunos é que estes se capacitem tanto técnica como teoricamente. Que sejam capazes de refletir sobre sua profissão, a partir da leitura e compreensão dos autores da sua área. Faz parte da formação dos alunos que estes sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as suas próprias ideias. Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos estão propondo. Ser capaz de tais articulações intelectuais, portanto, torna-se critério básico para as avaliações feitas pelos professores. Veja o que diz a lei: Código Civil - Art. 524 “a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua” Código Penal - Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica). Art. 7 define as obras intelectuais que são protegidas por lei: considerando como obras intelectuais “as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro”. Art. 22 a 24 regem os direitos morais e patrimoniais da obra criada, como pertencentes ao seu Autor. Art. 33 diz que ninguém pode reproduzir a obra intelectual de um Autor, sem a permissão deste. Art. 101 a 110 tratam das sanções cíveis aplicáveis em casos de violação dos direitos autorais, sem exclusão das possíveis sanções penais. 74 Art. 184 configura como crime de plágio o uso indevido da propriedade intelectual de outro. Art. 299 define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos particulares ou públicos. Então, qual é a forma correta de colocar ideias no texto acadêmico? É simples: basta escrever com suas próprias palavras de modo a explicar todas as citações, apresentar as fontes no próprio texto, e, se necessário, incluir as citações diretas (texto literal do autor utilizado) à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido. O AUTOR TEM DIREITOS SOBRE O QUE CRIA Por isso, a propriedade intelectual, em qualquer de suas formas, é protegida por lei. De acordo com o Ministério da Cultura (MinC), a propriedade intelectual “lida com os direitos de propriedade das coisas intangíveis oriundas das inovações e criações da mente”. Estão sob proteção legal a propriedade industrial, os cultivares e também o chamado direito autoral. A propriedade intelectual protege as criações, permitindo que seus criadores usufruam direitos econômicos sobre produtos e serviços que podem resultar de suas obras. O direito autoral se refere diretamente à obra intelectual e o direito que seu criador exerce sobre ela. Por obra intelectual, entende-se “criação do espírito, expressa por qualquer suporte, tangível ou intangível. ” Programas de computa - dor, obras literárias, artísticas e científicas se enquadram nesta categoria. E é justamente aí que se dão os problemas mais comuns com relação à violação dos direitos dos Autores! 75 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 4.ed. Campinas: Autores Associados, 2000. RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 43. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. FAZENDA, Ivani (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2010 MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABNT, NBR 10520, Informação e documentação–Citações em documentos– Apresentação." Rio de Janeiro, 2002. ABNT, NBR 14724, Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — Apresentação." Rio de Janeiro, 2002 ABNT, NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ABNT, NBR 6023: informação e documentação–referências–elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ABNT, NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento: procedimento. Rio de Janeiro, 2012 ABNT, NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2012 ABNT, NBR 6028, Informação e documentação–Resumo–Apresentação. Rio de Janeiro, 2003 76 ANDRADE, Maria Mariá de; SILVA NETO, João José da; DIAS, Fernanda Moura Vargas. MODELO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO. SÃO CAMILO–ES. 2012. LOZADA, Gisele. Apresentação de pesquisa. SAGAH: Soluções Educacionais Integradas, 2018. LOZADA, Gisele. Introdução ao método de pesquisa. SAGAH: Soluções Educacionais Integradas, 2018. NUNES, Karina da Silva. Ética na pesquisa. SAGAH: Soluções Educacionais Integradas, 2018. REIS, Manuela. G.C.R. Diretrizes para apresentação de dissertações e Teses. 3 ed. São Paulo. 2006. 103 p. Disponível em:<http://www.pcs.usp.br/~pcs2502/Diretrizes3.pdf>. Acesso em 15 de Marco de 2017 http://www.pcs.usp.br/~pcs2502/Diretrizes3.pdf 77 ANEXO A – MODELO DE CAPA (ARTIGO CIENTÍFICO E MONOGRAFIA) GRUPO EDUCACIONAL FAVENI (Arial ou Times New Roman, fonte 12) NOME SOBRENOME (Arial ou Times New Roman, fonte 12) TÍTULO DO TCC (Arial ou Times New Roman, fonte 14) CIDADE ANO (Arial ou Times New Roman, fonte 12) 78 ANEXO B – MODELO DE FOLHA DE ROSTO NOME SOBRENOME (Arial ou Times New Roman, fonte 12) GRUPO EDUCACIONAL FAVENI (Arial ou Times New Roman, fonte 12) TÍTULO DO TCC (Arial ou Times New Roman, fonte 14) CIDADE ANO (Arial ou Times New Roman, fonte 14) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Futura – Grupo Educacional Faveni, como requisito parcial para obtenção do título de (NOME DO CURSO) Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues (Arial ou Times New Roman, fonte 12, espaçamento simples) 79ANEXO C – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO TÍTULO DO TCC: LETRAS DO TÍTULO MAIÚSCULAS, NEGRITO E NO MÁXIMO TRÊS LINHAS, ALINHAMENTO CENTRALIZADO, FONTE TIMES NEW ROMAN OU ARIAL Nº 12 Autor1, (digitada em letra tamanho 10) 1Função (formação educacional do aluno), Faculdade Futura, e-mail; Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. RESUMO - Este modelo apresenta as instruções para a preparação de artigo. Os autores devem segui-lo para a preparação de originais em formato Word, a partir dos quais serão produzidos em versão eletrônica. Somente os artigos que respeitarem este modelo serão considerados para a aceitação e publicação. O resumo e o abstract deverão ter entre 100 a 250 palavras em espaçamento entre linhas de 1,5 com fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, cor preta. PALAVRAS-CHAVE: Primeira Palavra. Segunda Palavra. Terceira Palavra (3 a 5 palavras, separadas e terminadas por ponto). 80 1 INTRODUÇÃO O objetivo do artigo é a difusão e divulgação dos resultados das atividades de estudos, pesquisas, extensão, e resenhas acadêmicas. Diferentes perspectivas teóricas e metodológicas no tratamento de temas são aceitáveis, desde que sejam consistentes e relevantes para o desenvolvimento da área do curso. Os artigos, documentos, notas e resenhas bibliográficas submetidos à apreciação da Instituição devem ser inéditos. Os artigos e documentos podem ser redigidos em língua portuguesa, espanhola ou inglesa. O artigo deverá conter no mínimo 8 e máximo 16 (do resumo a diante) para pesquisas de campo, a contar com a capa e Referências Bibliográficas. Artigos fora do limite de páginas serão recusados. As páginas deverão ser de tamanho A4, com margens superior e esquerda de 3 cm e margens inferior e direita de 2 cm. O corpo do artigo deverá ser formatado em coluna única, os parágrafos iniciam com recuo de 1,25 cm da margem com fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, cor preta. Todo texto do desenvolvimento deve ser digitado com espaçamento de 1,5 entre as linhas. Usar um espaço após cada título e subtítulo, figuras, quadros e tabelas, quando houver. Os artigos deverão ser compostos pelos seguintes elementos: Resumo; Palavras-chave; Introdução; Desenvolvimento ou Referencial Bibliográfico; Material e Métodos; Resultados e Discussão; Conclusão; Agradecimentos (opcional) e Referências. Os títulos das seções primárias devem ser escritos com letras MAIÚSCULAS e em negrito. Os subtítulos com letras MAIÚSCULAS sem estar em negrito. Os títulos e subtítulos devem ser alinhados a margem esquerda, em Times New Roman ou Arial 12 de cor preta. Evite que títulos e subtítulos estejam no final da página, sem pelo menos parte do parágrafo que o acompanhe. Inserir um espaço simples em branco entre títulos/subtítulos e o primeiro parágrafo do texto. Sugere-se não iniciar o resumo com objetivo. O ideal é que o resumo seja constituído por: uma contextualização do assunto abordado; lacuna (questões abertas, problemas, restrições ou limitações do assunto); objetivo; metodologia utilizada; resultados e conclusão. 81 Sugerimos que a seção Introdução seja constituída pela apresentação e delimitação do tema, contextualização fundamentada do estudo com as devidas citações, justificativa para a realização do trabalho e o objetivo da pesquisa no último parágrafo. Notas de rodapé devem ser evitadas. Quando necessário, devem aparecer ao pé da página1, numeradas de acordo com a ordem de aparecimento. Utilizar fonte Times New Roman 10 de cor preta. Utilize itálico para palavras em outros idiomas ou, se indispensável, para enfatizar denominações ou expressões. Use aspas dupla apenas para citações diretas com menos de três linhas. 2 DESENVOLVIMENTO Parte importante de um trabalho científico, onde é exposta de forma ordenada toda fundamentação teórica. Divide-se em seções e subseções, conforme a NBR 6024, que variam em função da abordagem do tema e do método. Pode conter um estudo de caso, uma pesquisa, etc. 3 MATERIAL E MÉTODOS Caracterizar o ambiente de pesquisa explicitando-o ou se for o caso de descaracterizar o objeto de estudo, por não ter a permissão de divulgar os envolvidos ou organizações estudadas, apresentar o contexto que o objeto de estudo está inserido. Descrever a ordem e como foram empregados os métodos e/ou as técnicas de pesquisa, entre estes: Tipo de pesquisa; Escopo de pesquisa; Técnica de coleta e análise de dados. Sugere-se que os métodos e técnicas de pesquisa sejam suportados por obras especializadas em metodologia científicas e/ou outros estudos publicados que apresentem tais metodologias. Esta seção poderá ser fracionada em subseções, conforme a seção anterior, pontuando-a em subtítulos. 1 Exemplo de notas de rodapé. 82 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os Resultados e Discussão deverão apresentar os resultados da pesquisa, caracterizando o contexto da pesquisa, seja pela descrição do ambiente, conjuntura ou setor econômico. Apresentar o desenvolvimento da pesquisa. Pode-se estruturar em subseções no sentido de responder aos objetivos a que o trabalho se propõe. Para as citações, deve ser utilizado o padrão ABNT. Citações dentro do texto escritas apenas com a primeira letra em Maiúscula, e citações fora do texto com letras MAIÚSCULAS. Exemplos: A velocidade de condução nervosa pode variar em função da mudança de temperatura (CHERNIACK et al., 2014). Segundo Bahrami et al. (2014) a temperatura promove mudanças na latência ou na neurotransmissão. As Figuras (fotografias, desenhos, gráficos), Tabelas e Quadros devem ser inseridos ao longo do texto e no espaço a elas destinado pelo autor. Recomenda-se que seja evitado o uso de imagens em grandes dimensões. O título da Figura, Quadro e Tabela deve ser escrito na face superior, em Times New Roman ou Arial tamanho 10, na face inferior desta, em cor preta. A Figura, Quadro e Tabela devem ser alocados ao longo do texto, e logo após a sua primeira citação no texto e deve-se evitar que sejam fracionados em duas páginas. Enumere Figuras, Quadro e Tabelas consecutivamente, usando algarismos arábicos (TABELA 1, TABELA 2; FIGURA 1, FIGURA 2,...), e coloque um título ou legenda em cada tabela, Quadro e Figura, respectivamente. Deixe uma linha em branco antes e depois de cada título ou legenda, os quais devem ser escritos a partir da margem esquerda da coluna, sem recuo de parágrafo. Fotografias digitais ou esquemas e diagramas podem fazer parte de figuras, mas devem apresentar alta definição (300 pontos por polegada) e serem centralizadas. No texto, referencie Figuras e Tabelas com a primeira letra maiúscula. A Tabela 1 deve ser usada como modelo a ser adotado: linhas horizontais devem ser usadas apenas para delimitar a tabela e separar os títulos das colunas dos respectivos dados. Evite o uso de linhas verticais. Não será aceito tabela colorida. 83 Tabela 1: Título da tabela contendo as informações que à identificam Ordem UF População % 1º São Paulo 44.03 5.304 51,74 2º Minas Gerais 20.73 4.907 24,36 Total 85.11 6.433 100,00 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas – DPE, Coordenação de População e IndicadoresSociais – COPIS, (2015). Figura 1: Pássaros Fonte: www.podagaita.com, 2017. OBSERVAÇÃO: gráficos e tabela devem ser centralizados 5 CONCLUSÃO Esta seção deve conter a conclusão e os principais resultados obtidos na pesquisa. Pode conter limitações da pesquisa e sugestões para pesquisas futuras. Não inserir citações. AGRADECIMENTOS Quaisquer agradecimentos a pessoas ou órgãos financiadores devem ser colocados nessa seção, antes das referências. Este título é opcional. 84 REFERÊNCIAS Não enumerar essa seção e centralizar o título. Apresentar as referências em ordem alfabética. Espaçamento entre linhas de 1,5. Alinhados a margem esquerda, em Times New Roman 12 de cor preta. As referências devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. Autores da obra em MAIÚSCULO, em negrito apenas o que for destacado conforme a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6023:2002. Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Entretanto, em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes. As Referências abaixo ilustram o formato a ser seguido para referências de livros, teses e obras completas, capítulos de livros, periódicos entre outras. EXEMPLOS DE ARTIGOS EM PERIÓDICOS ACKERMAN, K. B. The changing role of warehousing. Warehousing Forum, v.8, n.12, p.1-15, 1993. COSTA, A.F. et al. Adaptability and stability of strawberry cultivars using a mixed model. Acta Scientiarum, Maringá, v. 37, n. 4, p.435-440, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807- 86212015000400435>. Acesso em: 05 mar. 2016. GUIMARÃES, J. C. F.; MOSNA, A. W. Roteiro para processo de desenvolvimento de produtos industriais. Global Manager, v. 17, p. 101-123, 2009. ROSSI, D. A. et al. Canonical correlations in elephant grass for energy purposes. African Journal of Biotechnology, v.13, n. 36, p.3666-3671, 2014. Disponível em: <http://academicjournals.org/journal/AJB/article-full-text-pdf/5B8D62747175>. Acesso em: 10 fev. 2016. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-86212015000400435 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-86212015000400435 http://academicjournals.org/journal/AJB/article-full-text-pdf/5B8D62747175 85 LIVRO E CAPÍTULO DE LIVRO COSTA, A. F.; ROSSI, D. A.; LEAL, N. R. Origem, evolução e o melhoramento do morangueiro. In: ZAWADNEAK, M. A. C.; SHUBER, J. M.; MÓGOR, Á. F. (Org.). Como produzir morangos. Curitiba: UFPR, 2015. p.33-68. BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2. ed. Trad.: Itirolida. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.MILAN, G. S. Recuperação de falhas em serviços: uma visão estratégico-operacional. In: GUIMARÃES, J. C. F.; SEVERO, E. A.; LIMA, D. C. (Org.). Inovação e produção. 1.ed. Caxias do Sul: Maneco Livraria e Editora, 2012, p. 131-149. EXEMPLOS DE ARTIGOS EM EVENTOS (CONGRESSO, SIMPÓSIO, ENCONTRO...) GUIMARÃES, J. C. F. et al. Inovação no processo e melhoria contínua em uma indústria de plásticos do polo moveleiro da Serra Gaúcha. CONGRESSO NACIONAL DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO – CNEG, VII, 2011, Rio de Janeiro. Anais do VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Rio de Janeiro: 2007. TOLEDO, J.; CRISPIM, S. F. A gestão do conhecimento sob uma perspectiva teórica e de aplicação: o caso da Andrade Gutierrez. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO – ENANPAD XXI, 2007, Rio de Janeiro. Anais do XXI Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. Rio de Janeiro: 2007. CD-ROM. EXEMPLO DE SITE IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Perfil regional. Disponível em: <http://www.ibge.org.br>. Acesso em: 15 ago. 2015. http://www.ibge.org.br/ 86 EXEMPLO DE TESE, DISSERTAÇÃO E OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS ROSSI, D. A. Estabilidade fenotípica e avaliações fisiológicas de cultivares de morangueiro Fragaria x ananassa Duch. em diferentes ambientes de cultivo. 2014. 69 f. Tese (Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas) - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, 2014. SANTOS, M. L. Crescimento e alocação de biomassa e de nutrientes em eucalipto, decorrentes da aplicação de nitrogênio e potássio. 2001. 62 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Solo) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, 2001. TESE, DISSERTAÇÃO OU OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS EM FORMATO ELETRÔNICO COSTA, A. F. Adaptabilidade, estabilidade e comportamento de cultivares de morangueiro em diferentes sistemas de manejo na região serrana do Espírito Santo. 2009. 99 f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos Goytacazes, 2009. Disponível em: <http://uenf.br/pos-graduacao/producao- vegetal/files/2014/10/Andr%C3%A9a-Costa.pdf >. Acesso em: 16 mar. 2016. INSTITUIÇÕES PÚBLICAS COM DENOMINAÇÃO GENÉRICA Neste caso estão incluídos os ministérios, secretarias, departamentos, divisões, seções, entre outros, que não podem ser citados com a denominação genérica. BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p. BRASIL. Congresso. Senado. Regimento interno. Brasília, 1971. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento Ambiental. Estudo de impacto ambiental – EIA, Relatório de impacto ambiental – RIMA: manual de orientação. São Paulo, 1989. 48 p. (Série Manuais). http://uenf.br/pos-graduacao/producao-vegetal/files/2014/10/Andr%C3%A9a-Costa.pdf http://uenf.br/pos-graduacao/producao-vegetal/files/2014/10/Andr%C3%A9a-Costa.pdf
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