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METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - A ÉTICA NA REALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA CIENTÍFICA

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69 
 
10 A ÉTICA NA REALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA CIENTÍFICA 
A palavra “ética” vem do grego ethos, que significa caráter, costume. Ela 
designa o conjunto de princípios morais que guiam as escolhas relativas ao 
comportamento e aos relacionamentos que as pessoas desenvolvem umas com as 
outras. A ética serve para que exista um equilíbrio na conduta e nas relações das 
pessoas em sociedade. Além disso, ela é útil para que ninguém seja prejudicado nas 
suas relações sociais. 
A ética na pesquisa está ligada aos princípios morais que orientam o trabalho 
do pesquisador. Ela implica a adequação do comportamento do pesquisador em 
relação aos sujeitos da pesquisa. Os fundamentos éticos na pesquisa se aplicam tanto 
à pesquisa qualitativa quanto à quantitativa, embora as especificações técnicas sejam 
bem diferentes. A preocupação com a ética na pesquisa surgiu após a Segunda 
Guerra Mundial, a partir do aparecimento de evidências de experimentos com vítimas 
do nazismo nos campos de concentração. Tanto que, em 1947, foi criado o Código de 
Nuremberg. Ele foi elaborado a partir do tribunal de Nuremberg, que julgou os crimes 
de guerra. O documento lista 10 padrões a serem seguidos por quem realiza 
pesquisas que envolvam pessoas. 
Posteriormente, em 1964, foi editada a Declaração de Helsinque pela 
Associação Médica Mundial. Tal declaração buscou integrar os interesses dos sujeitos 
do estudo com a necessidade da realização de pesquisas científicas. Até 2013, ela já 
havia sofrido sete revisões e inclusões de novos aspectos (GRAY, 2012). 
O envolvimento ético está presente em todos os aspectos da pesquisa, 
incluindo a decisão do tema, a seleção da amostra, a aplicação da pesquisa e a 
publicação dos resultados. O modo como o pesquisador lida com a ética de cada uma 
dessas etapas mostra o envolvimento e o respeito que ele tem com o seu estudo. A 
ética na pesquisa se preocupa com os problemas que podem ser causados pela 
intervenção de pesquisadores nas vidas das pessoas pesquisadas. A seguir, veja os 
oito princípios da ética na pesquisa elaborados por Schnell e Heinritz (2006, p. 21 
apud FLICK, 2012). 
1. Os pesquisadores têm de ser capazes de justificar por que a pesquisa sobre 
seu tema é realmente necessária. 
 
70 
 
2. Os pesquisadores devem ser capazes de explicar qual é o objetivo da sua 
pesquisa e sob que circunstâncias os indivíduos participam dela. 
3. Os pesquisadores devem ser capazes de explicar os procedimentos 
metodológicos de seus projetos. 
4. Os pesquisadores devem ser capazes de estimar se os atos da sua pesquisa 
terão consequências positivas ou negativas eticamente relevantes para os 
participantes. 
5. Os pesquisadores devem avaliar as possíveis violações e danos decorrentes 
da realização do seu projeto e ser capazes de fazê-lo antes de iniciar o estudo. 
6. Os pesquisadores têm de tomar medidas para evitar possíveis violações e 
danos identificados de acordo com o princípio 5. 
7. Os pesquisadores não devem fazer declarações falsas sobre a utilidade de 
sua pesquisa. 
8. Os pesquisadores têm de respeitar as regulamentações atuais de proteção 
dos dados. 
Esses princípios buscam garantir que os pesquisadores realizem seus 
procedimentos de forma cuidadosa. Afinal, o objetivo maior de se ter uma ética na 
pesquisa é evitar e até mesmo eliminar possíveis danos aos envolvidos. 
Nos últimos anos, a ética na pesquisa está cada vez mais em debate, o que 
resultou no nascimento de muitos códigos de ética institucionais. Tais códigos têm 
como objetivo normatizar a postura ética dos pesquisadores, definindo o 
comportamento ideal que se espera no desenvolvimento de estudos, e proteger as 
instituições de possíveis processos judiciais. 
De acordo com Gray (2012, p. 65), um dos princípios mais importantes é o de 
garantir o consentimento informado, que “[...] significa que todos os participantes da 
pesquisa recebem informações suficientes e acessíveis sobre o projeto para que 
possam tomar uma decisão informada sobre seu envolvimento ou não”. Todos os 
possíveis participantes de uma pesquisa têm o direito de receber informações 
detalhadas sobre a natureza e os objetivos do estudo, para que tenham a chance de 
optar por participar ou não. Veja os objetivos do consentimento informado 
(SILVERMAN, 2009): 
 disponibilizar informações sobre a pesquisa para os participantes, para que 
eles decidam sobre a própria participação; 
 
71 
 
 certificar-se de que os sujeitos entendam as informações; 
 garantir que a participação seja voluntária (pode ser solicitado um 
documento por escrito); 
 obter o consentimento dos pais quando os sujeitos não são competentes 
para concordar (por exemplo, crianças) 
O consentimento informado é particularmente essencial quando há grupos 
considerados “vulneráveis” (crianças, idosos, dependentes químicos, pessoas em 
situação de rua), pois eles podem ser mais propensos à coerção e à exploração 
(SILVERMAN, 2009). 
10.1 Atores de uma pesquisa e suas relações éticas 
 
Os atores de uma pesquisa são as pessoas responsáveis pelo projeto. Cada 
uma oferece a sua contribuição. O autor, na sua figura principal de agente da 
pesquisa, deve ser o responsável pela criação inédita e pela fundamentação 
metodológica de toda a pesquisa, com a ajuda de seu orientador. 
Nesse contexto, há um ponto central quando se fala em criação de material 
inédito para a ciência: o plágio acadêmico. O plágio é o uso de ideias alheias sem 
os créditos devidos. Nos últimos anos, ele está se tornando cada vez mais usual e 
preocupante dentro da comunidade acadêmica, causado principalmente pelo acesso 
a informações disponíveis na internet (GRAY, 2012). 
Existem várias formas de se plagiar, ou seja, de copiar ideias alheias sem fazer 
a devida referência. O plágio pode ser parcial ou integral. Pratti (2014, p. 115) expõe 
que os motivos da má utilização de fontes de informação nas pesquisas científicas 
são, em sua maioria: 
 
[...] facilidade do acesso à informação (por meio da internet), falta de 
capacidade de parafrasear (copiar sem construir novas ideias a partir da ideia 
de outros autores), pouco valor à produção própria e falta de análise crítica 
de trabalhos pesquisados, [...] facilidade no acesso a programas de tradução 
e falta de conhecimento das regras da escrita científica. 
 
Ter muita informação à disposição não justifica o seu uso incorreto. Em 2010, 
a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançou uma proposição quanto ao plágio 
nas instituições de ensino superior. Nela, existe a recomendação de que os 
professores utilizem softwares para a detecção de plágio como uma rotina em suas 
 
72 
 
atividades (PRATTI, 2014). Além disso, o relatório da Comissão de Integridade da 
Pesquisa do CNPq (2011) inclui algumas linhas de ação contra o plágio: 
 ações preventivas e pedagógicas, tais como o esclarecimento sobre o plágio 
e a ética nas publicações científicas dentro das universidades; 
 ações de desencorajamento a condutas relativas ao plágio, inclusive de 
natureza punitiva (segundo o CNPq, conduzidas por comissão própria). 
O relatório do CNPq (2011, documento on-line) frisa que a relação ética precisa 
ser sempre levada em conta, na expectativa de que todo trabalho de pesquisa seja 
“[...] conduzido dentro de padrões éticos na sua execução, seja com animais ou seres 
humanos”. O CNPq tenta, a partir desse relatório, esclarecer eticamente os 
estudantes em sua fase inicial de pesquisa, logo no início de sua jornada acadêmica, 
tornando os professores figuras-chave nesse processo. A ideia é que o debate sobre 
o que é ético ou não sempre esteja presente nos meios acadêmicos. 
Além do plágio tradicional, em que um autor é copiado sem as devidas citação 
e referência, ainda existe o autoplágio, que é quando o autor usa seu próprio texto 
que já foi publicado. Também ocorre a falsificação de resultados para a pesquisa 
(PRATTI, 2014). Portanto,fique atento: na construção do seu texto, sempre cite as 
fontes utilizadas em seu trabalho. As citações diretas (literais) devem ser colocadas 
entre aspas; as paráfrases devem reproduzir a ideia do autor, que precisa ser citado; 
e todas as fontes devem ser listadas na seção de referências. 
Como forma de combater as utilizações erradas de obras e proteger os direitos 
do autor, em 1998, foi criada no Brasil a Lei nº. 9.610, a Lei de Direito Autoral. Ela 
define que o “Autor é a pessoa física criadora de obra literária, artística ou científica”, 
sendo os seus direitos inalienáveis, ou seja, eles não podem ser cedidos ou vendidos 
para outrem (BRASIL, 1998). 
A lei também prevê, nos incisos do seu art. 29, que “Depende de autorização 
prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades” (BRASIL, 
1998, documento on-line), entre elas reprodução parcial ou integral, edição, 
adaptação, tradução, distribuição, etc. Ou seja, plagiar pode ser considerado crime 
segundo a legislação brasileira. Por isso, é indispensável sempre citar todas as fontes 
utilizadas no trabalho e dar o devido crédito a quem participa da construção do estudo. 
Afinal, uma pesquisa de qualidade se faz com a contribuição de várias pessoas 
preocupadas com os reflexos éticos envolvidos. 
 
73 
 
10.2 Plágio Acadêmico 
 
O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da 
Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), 
sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa. Trata-se de uma 
violação dos direitos autorais de outrem. Isso tem implicações cíveis e penais. E o 
“desconhecimento da lei” não serve de desculpa, pois a lei é pública e explícita. 
Na universidade, o que se espera dos alunos é que estes se capacitem tanto 
técnica como teoricamente. Que sejam capazes de refletir sobre sua profissão, a partir 
da leitura e compreensão dos autores da sua área. Faz parte da formação dos alunos 
que estes sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as 
suas próprias ideias. 
Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em seus trabalhos 
acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos 
estão propondo. Ser capaz de tais articulações intelectuais, portanto, torna-se critério 
básico para as avaliações feitas pelos professores. 
Veja o que diz a lei: 
Código Civil - Art. 524 “a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e 
dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os 
possua” 
Código Penal - Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 
33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 
(falsidade ideológica). 
Art. 7 define as obras intelectuais que são protegidas por lei: considerando 
como obras intelectuais “as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou 
fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no 
futuro”. 
Art. 22 a 24 regem os direitos morais e patrimoniais da obra criada, como 
pertencentes ao seu Autor. 
Art. 33 diz que ninguém pode reproduzir a obra intelectual de um Autor, sem a 
permissão deste. 
Art. 101 a 110 tratam das sanções cíveis aplicáveis em casos de violação dos 
direitos autorais, sem exclusão das possíveis sanções penais. 
 
74 
 
Art. 184 configura como crime de plágio o uso indevido da propriedade 
intelectual de outro. 
Art. 299 define o plágio como crime de falsidade ideológica, em documentos 
particulares ou públicos. 
 
Então, qual é a forma correta de colocar ideias no texto acadêmico? 
É simples: basta escrever com suas próprias 
palavras de modo a explicar todas as citações, 
apresentar as fontes no próprio texto, e, se necessário, 
incluir as citações diretas (texto literal do autor utilizado) 
à medida que o trabalho vai sendo desenvolvido. 
 
O AUTOR TEM DIREITOS SOBRE O QUE CRIA 
 
Por isso, a propriedade intelectual, em qualquer 
de suas formas, é protegida por lei. De acordo com o 
Ministério da Cultura (MinC), a propriedade intelectual 
“lida com os direitos de propriedade das coisas 
intangíveis oriundas das inovações e criações da 
mente”. Estão sob proteção legal a propriedade 
industrial, os cultivares e também o chamado direito 
autoral. A propriedade intelectual protege as criações, 
permitindo que seus criadores usufruam direitos 
econômicos sobre produtos e serviços que podem 
resultar de suas obras. 
O direito autoral se refere diretamente à obra 
intelectual e o direito que seu criador exerce sobre ela. 
Por obra intelectual, entende-se “criação do espírito, 
expressa por qualquer suporte, tangível ou intangível. ” Programas de computa - dor, 
obras literárias, artísticas e científicas se enquadram nesta categoria. E é justamente 
aí que se dão os problemas mais comuns com relação à violação dos direitos dos 
Autores! 
 
75 
 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 4.ed. Campinas: Autores Associados, 2000. 
RUDIO, F. V. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 43. ed. Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2015. 
 
FAZENDA, Ivani (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 
2010 
 
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de 
Metodologia Científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
ABNT, NBR 10520, Informação e documentação–Citações em documentos–
Apresentação." Rio de Janeiro, 2002. 
 
ABNT, NBR 14724, Informação e documentação — Trabalhos acadêmicos — 
Apresentação." Rio de Janeiro, 2002 
 
ABNT, NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica 
científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 
 
ABNT, NBR 6023: informação e documentação–referências–elaboração. Rio de 
Janeiro, 2002. 
 
ABNT, NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento: 
procedimento. Rio de Janeiro, 2012 
 
ABNT, NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de 
Janeiro, 2012 
 
ABNT, NBR 6028, Informação e documentação–Resumo–Apresentação. Rio de 
Janeiro, 2003 
 
76 
 
ANDRADE, Maria Mariá de; SILVA NETO, João José da; DIAS, Fernanda Moura 
Vargas. MODELO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE ARTIGOS 
CIENTÍFICOS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO. SÃO CAMILO–ES. 2012. 
 
LOZADA, Gisele. Apresentação de pesquisa. SAGAH: Soluções Educacionais 
Integradas, 2018. 
 
LOZADA, Gisele. Introdução ao método de pesquisa. SAGAH: Soluções 
Educacionais Integradas, 2018. 
 
NUNES, Karina da Silva. Ética na pesquisa. SAGAH: Soluções Educacionais 
Integradas, 2018. 
 
REIS, Manuela. G.C.R. Diretrizes para apresentação de dissertações e Teses. 3 
ed. São Paulo. 2006. 103 p. Disponível 
em:<http://www.pcs.usp.br/~pcs2502/Diretrizes3.pdf>. Acesso em 15 de Marco de 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.pcs.usp.br/~pcs2502/Diretrizes3.pdf
 
77 
 
ANEXO A – MODELO DE CAPA (ARTIGO CIENTÍFICO E MONOGRAFIA) 
 
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
(Arial ou Times New Roman, fonte 12) 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME SOBRENOME 
(Arial ou Times New Roman, fonte 12) 
 
 
 
 
 
TÍTULO DO TCC 
(Arial ou Times New Roman, fonte 14) 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE 
ANO 
(Arial ou Times New Roman, fonte 12) 
 
78 
 
ANEXO B – MODELO DE FOLHA DE ROSTO 
 
NOME SOBRENOME 
(Arial ou Times New Roman, fonte 12) 
 
 
 
 
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI 
(Arial ou Times New Roman, fonte 12) 
 
 
 
 
TÍTULO DO TCC 
(Arial ou Times New Roman, fonte 14) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE 
ANO 
(Arial ou Times New Roman, fonte 14) 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Faculdade Futura – Grupo 
Educacional Faveni, como requisito parcial 
para obtenção do título de (NOME DO 
CURSO) 
 
Orientador: Prof. DsC. Ana Paula Rodrigues 
 
(Arial ou Times New Roman, fonte 12, 
espaçamento simples) 
 
79ANEXO C – MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO 
TÍTULO DO TCC: LETRAS DO TÍTULO MAIÚSCULAS, NEGRITO E NO MÁXIMO 
TRÊS LINHAS, ALINHAMENTO CENTRALIZADO, FONTE TIMES NEW ROMAN 
OU ARIAL Nº 12 
 
Autor1, (digitada em letra tamanho 10) 
 
1Função (formação educacional do aluno), Faculdade Futura, e-mail; 
 
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo 
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou 
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente 
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por 
mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação 
aos direitos autorais. 
 
RESUMO - Este modelo apresenta as instruções para a preparação de artigo. Os 
autores devem segui-lo para a preparação de originais em formato Word, a partir dos 
quais serão produzidos em versão eletrônica. Somente os artigos que respeitarem 
este modelo serão considerados para a aceitação e publicação. O resumo e o abstract 
deverão ter entre 100 a 250 palavras em espaçamento entre linhas de 1,5 com fonte 
Times New Roman ou Arial, tamanho 12, cor preta. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Primeira Palavra. Segunda Palavra. Terceira Palavra (3 a 5 
palavras, separadas e terminadas por ponto). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O objetivo do artigo é a difusão e divulgação dos resultados das atividades de 
estudos, pesquisas, extensão, e resenhas acadêmicas. 
Diferentes perspectivas teóricas e metodológicas no tratamento de temas são 
aceitáveis, desde que sejam consistentes e relevantes para o desenvolvimento da 
área do curso. 
Os artigos, documentos, notas e resenhas bibliográficas submetidos à 
apreciação da Instituição devem ser inéditos. Os artigos e documentos podem ser 
redigidos em língua portuguesa, espanhola ou inglesa. 
O artigo deverá conter no mínimo 8 e máximo 16 (do resumo a diante) para 
pesquisas de campo, a contar com a capa e Referências Bibliográficas. Artigos fora 
do limite de páginas serão recusados. As páginas deverão ser de tamanho A4, com 
margens superior e esquerda de 3 cm e margens inferior e direita de 2 cm. O corpo 
do artigo deverá ser formatado em coluna única, os parágrafos iniciam com recuo de 
1,25 cm da margem com fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12, cor preta. 
Todo texto do desenvolvimento deve ser digitado com espaçamento de 1,5 entre as 
linhas. Usar um espaço após cada título e subtítulo, figuras, quadros e tabelas, quando 
houver. 
Os artigos deverão ser compostos pelos seguintes elementos: Resumo; 
Palavras-chave; Introdução; Desenvolvimento ou Referencial Bibliográfico; 
Material e Métodos; Resultados e Discussão; Conclusão; Agradecimentos 
(opcional) e Referências. 
Os títulos das seções primárias devem ser escritos com letras MAIÚSCULAS e 
em negrito. Os subtítulos com letras MAIÚSCULAS sem estar em negrito. Os títulos e 
subtítulos devem ser alinhados a margem esquerda, em Times New Roman ou Arial 
12 de cor preta. Evite que títulos e subtítulos estejam no final da página, sem pelo 
menos parte do parágrafo que o acompanhe. Inserir um espaço simples em branco 
entre títulos/subtítulos e o primeiro parágrafo do texto. 
Sugere-se não iniciar o resumo com objetivo. O ideal é que o resumo seja 
constituído por: uma contextualização do assunto abordado; lacuna (questões abertas, 
problemas, restrições ou limitações do assunto); objetivo; metodologia utilizada; 
resultados e conclusão. 
 
81 
 
Sugerimos que a seção Introdução seja constituída pela apresentação e 
delimitação do tema, contextualização fundamentada do estudo com as devidas 
citações, justificativa para a realização do trabalho e o objetivo da pesquisa no 
último parágrafo. 
Notas de rodapé devem ser evitadas. Quando necessário, devem aparecer ao 
pé da página1, numeradas de acordo com a ordem de aparecimento. Utilizar fonte 
Times New Roman 10 de cor preta. 
Utilize itálico para palavras em outros idiomas ou, se indispensável, para 
enfatizar denominações ou expressões. Use aspas dupla apenas para citações diretas 
com menos de três linhas. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
Parte importante de um trabalho científico, onde é exposta de forma ordenada 
toda fundamentação teórica. Divide-se em seções e subseções, conforme a NBR 
6024, que variam em função da abordagem do tema e do método. Pode conter um 
estudo de caso, uma pesquisa, etc. 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 
Caracterizar o ambiente de pesquisa explicitando-o ou se for o caso de 
descaracterizar o objeto de estudo, por não ter a permissão de divulgar os envolvidos 
ou organizações estudadas, apresentar o contexto que o objeto de estudo está 
inserido. Descrever a ordem e como foram empregados os métodos e/ou as técnicas 
de pesquisa, entre estes: Tipo de pesquisa; Escopo de pesquisa; Técnica de coleta e 
análise de dados. 
Sugere-se que os métodos e técnicas de pesquisa sejam suportados por obras 
especializadas em metodologia científicas e/ou outros estudos publicados que 
apresentem tais metodologias. Esta seção poderá ser fracionada em subseções, 
conforme a seção anterior, pontuando-a em subtítulos. 
 
 
1 Exemplo de notas de rodapé. 
 
 
82 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os Resultados e Discussão deverão apresentar os resultados da pesquisa, 
caracterizando o contexto da pesquisa, seja pela descrição do ambiente, conjuntura 
ou setor econômico. Apresentar o desenvolvimento da pesquisa. Pode-se estruturar 
em subseções no sentido de responder aos objetivos a que o trabalho se propõe. 
Para as citações, deve ser utilizado o padrão ABNT. Citações dentro do texto 
escritas apenas com a primeira letra em Maiúscula, e citações fora do texto com letras 
MAIÚSCULAS. Exemplos: A velocidade de condução nervosa pode variar em função 
da mudança de temperatura (CHERNIACK et al., 2014). Segundo Bahrami et al. 
(2014) a temperatura promove mudanças na latência ou na neurotransmissão. 
As Figuras (fotografias, desenhos, gráficos), Tabelas e Quadros devem ser 
inseridos ao longo do texto e no espaço a elas destinado pelo autor. Recomenda-se 
que seja evitado o uso de imagens em grandes dimensões. O título da Figura, Quadro 
e Tabela deve ser escrito na face superior, em Times New Roman ou Arial tamanho 
10, na face inferior desta, em cor preta. A Figura, Quadro e Tabela devem ser alocados 
ao longo do texto, e logo após a sua primeira citação no texto e deve-se evitar que 
sejam fracionados em duas páginas. 
Enumere Figuras, Quadro e Tabelas consecutivamente, usando algarismos 
arábicos (TABELA 1, TABELA 2; FIGURA 1, FIGURA 2,...), e coloque um título ou 
legenda em cada tabela, Quadro e Figura, respectivamente. Deixe uma linha em 
branco antes e depois de cada título ou legenda, os quais devem ser escritos a partir 
da margem esquerda da coluna, sem recuo de parágrafo. 
Fotografias digitais ou esquemas e diagramas podem fazer parte de figuras, 
mas devem apresentar alta definição (300 pontos por polegada) e serem centralizadas. 
No texto, referencie Figuras e Tabelas com a primeira letra maiúscula. A Tabela 1 deve 
ser usada como modelo a ser adotado: linhas horizontais devem ser usadas apenas 
para delimitar a tabela e separar os títulos das colunas dos respectivos dados. Evite o 
uso de linhas verticais. Não será aceito tabela colorida. 
 
 
 
 
 
83 
 
Tabela 1: Título da tabela contendo as informações que à identificam 
Ordem UF População % 
1º São Paulo 44.03
5.304 
51,74 
2º Minas Gerais 20.73
4.907 
24,36 
Total 85.11
6.433 
100,00 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas – DPE, Coordenação de População e IndicadoresSociais – 
COPIS, (2015). 
 
Figura 1: Pássaros 
 
Fonte: www.podagaita.com, 2017. 
 
OBSERVAÇÃO: gráficos e tabela devem ser centralizados 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Esta seção deve conter a conclusão e os principais resultados obtidos na 
pesquisa. Pode conter limitações da pesquisa e sugestões para pesquisas futuras. 
Não inserir citações. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Quaisquer agradecimentos a pessoas ou órgãos financiadores devem ser 
colocados nessa seção, antes das referências. Este título é opcional. 
 
 
 
84 
 
REFERÊNCIAS 
 
Não enumerar essa seção e centralizar o título. Apresentar as referências em 
ordem alfabética. Espaçamento entre linhas de 1,5. Alinhados a margem esquerda, 
em Times New Roman 12 de cor preta. As referências devem ser separadas entre si 
por um espaço simples em branco. Autores da obra em MAIÚSCULO, em negrito 
apenas o que for destacado conforme a norma da Associação Brasileira de Normas 
Técnicas, NBR 6023:2002. Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas 
o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Entretanto, em casos específicos 
(projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para 
órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para 
certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes. 
As Referências abaixo ilustram o formato a ser seguido para referências de 
livros, teses e obras completas, capítulos de livros, periódicos entre outras. 
 
EXEMPLOS DE ARTIGOS EM PERIÓDICOS 
 
ACKERMAN, K. B. The changing role of warehousing. Warehousing Forum, v.8, 
n.12, p.1-15, 1993. 
 
COSTA, A.F. et al. Adaptability and stability of strawberry cultivars using a mixed 
model. Acta Scientiarum, Maringá, v. 37, n. 4, p.435-440, 2015. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-
86212015000400435>. Acesso em: 05 mar. 2016. 
 
GUIMARÃES, J. C. F.; MOSNA, A. W. Roteiro para processo de desenvolvimento de 
produtos industriais. Global Manager, v. 17, p. 101-123, 2009. 
 
ROSSI, D. A. et al. Canonical correlations in elephant grass for energy purposes. 
African Journal of Biotechnology, v.13, n. 36, p.3666-3671, 2014. Disponível em: 
<http://academicjournals.org/journal/AJB/article-full-text-pdf/5B8D62747175>. Acesso 
em: 10 fev. 2016. 
 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S1807-86212015000400435
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&amp;pid=S1807-86212015000400435
http://academicjournals.org/journal/AJB/article-full-text-pdf/5B8D62747175
 
85 
 
LIVRO E CAPÍTULO DE LIVRO 
 
COSTA, A. F.; ROSSI, D. A.; LEAL, N. R. Origem, evolução e o melhoramento do 
morangueiro. In: ZAWADNEAK, M. A. C.; SHUBER, J. M.; MÓGOR, Á. F. (Org.). 
Como produzir morangos. Curitiba: UFPR, 2015. p.33-68. 
 
BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2. 
ed. Trad.: Itirolida. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.MILAN, G. S. Recuperação de 
falhas em serviços: uma visão estratégico-operacional. In: GUIMARÃES, J. C. F.; 
SEVERO, E. A.; LIMA, D. C. (Org.). Inovação e produção. 1.ed. Caxias do Sul: 
Maneco Livraria e Editora, 2012, p. 131-149. 
 
EXEMPLOS DE ARTIGOS EM EVENTOS (CONGRESSO, SIMPÓSIO, 
ENCONTRO...) 
 
GUIMARÃES, J. C. F. et al. Inovação no processo e melhoria contínua em uma 
indústria de plásticos do polo moveleiro da Serra Gaúcha. CONGRESSO NACIONAL 
DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO – CNEG, VII, 2011, Rio de Janeiro. Anais do VII 
Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Rio de Janeiro: 2007. 
 
TOLEDO, J.; CRISPIM, S. F. A gestão do conhecimento sob uma perspectiva teórica 
e de aplicação: o caso da Andrade Gutierrez. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO 
NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO – 
ENANPAD XXI, 2007, Rio de Janeiro. Anais do XXI Encontro da Associação 
Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. Rio de Janeiro: 2007. 
CD-ROM. 
 
EXEMPLO DE SITE 
 
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Perfil regional. 
Disponível em: <http://www.ibge.org.br>. Acesso em: 15 ago. 2015. 
 
 
http://www.ibge.org.br/
 
86 
 
EXEMPLO DE TESE, DISSERTAÇÃO E OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
ROSSI, D. A. Estabilidade fenotípica e avaliações fisiológicas de cultivares de 
morangueiro Fragaria x ananassa Duch. em diferentes ambientes de cultivo. 
2014. 69 f. Tese (Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas) -
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos 
Goytacazes, 2014. 
 
SANTOS, M. L. Crescimento e alocação de biomassa e de nutrientes em 
eucalipto, decorrentes da aplicação de nitrogênio e potássio. 2001. 62 f. 
Dissertação (Mestrado em Ciências do Solo) - Universidade Federal de Viçosa, 
Viçosa, MG, 2001. 
 
TESE, DISSERTAÇÃO OU OUTROS TRABALHOS ACADÊMICOS EM FORMATO 
ELETRÔNICO 
 
COSTA, A. F. Adaptabilidade, estabilidade e comportamento de cultivares 
de morangueiro em diferentes sistemas de manejo na região serrana do 
Espírito Santo. 2009. 99 f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal) -
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos dos 
Goytacazes, 2009. Disponível em: <http://uenf.br/pos-graduacao/producao-
vegetal/files/2014/10/Andr%C3%A9a-Costa.pdf >. Acesso em: 16 mar. 2016. 
 
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS COM DENOMINAÇÃO GENÉRICA 
 
Neste caso estão incluídos os ministérios, secretarias, departamentos, divisões, 
seções, entre outros, que não podem ser citados com a denominação genérica. 
 
BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília, DF, 1993. 28 p. 
 
BRASIL. Congresso. Senado. Regimento interno. Brasília, 1971. 
 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coordenadoria de Planejamento 
Ambiental. Estudo de impacto ambiental – EIA, Relatório de impacto ambiental –
RIMA: manual de orientação. São Paulo, 1989. 48 p. (Série Manuais). 
http://uenf.br/pos-graduacao/producao-vegetal/files/2014/10/Andr%C3%A9a-Costa.pdf
http://uenf.br/pos-graduacao/producao-vegetal/files/2014/10/Andr%C3%A9a-Costa.pdf

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