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O que é anatomia?
É um ramo da biologia que estuda as estruturas que compõem o corpo e correlaciona com
as funções.
No início, a anatomia era descritiva, onde se utilizavam bisturis e pinças, fazendo a
separação das estruturas e sua descrição. Com o desenvolvimento da ciência anatômica,
surgiu a necessidade de criar subdivisões. Uma delas é a anatomia macroscópica, que é
a anatomia em si, com as descrições a olho nu. Com o avanço e o aparecimento do
microscópio surgiu a anatomia microscópica, a histologia, que é o estudo dos tecidos que
compõem diversos órgãos do corpo. Por fim, a embriologia é destinada aos estudos dos
embriões desde a fecundação até o nascimento do animal. Dentre as subdivisões
existentes temos a anatomia veterinária.
A anatomia veterinária foi dividida em três partes: anatomia sistemática, anatomia
topográfica e anatomia aplicada.
Assim como todas as áreas da morfologia, a anatomia animal apresenta uma linguagem
própria e universal. O conjunto desses termos que servem para designar as estruturas
anatômicas está contido na Nomenclatura Anatômica Veterinária.
A Nomenclatura Anatômica Veterinária foi elaborada por uma comissão internacional de
anatomistas que se reuniram com o objetivo principal de padronizar os termos anatômicos.
Essa comissão organizou alguns princípios para que ocorresse essa padronização.
1) A descrição anatômica deve ser feita em latim (terminar).
2) As estruturas anatômicas, com poucas exceções, devem ser designadas por um
único termo. Ex: nasal; músculo masseter; osso frontal etc.
3) Deve ser evitado o uso de epônimos (termos que utilizam nomes próprios) Ex:
tendão de Aquiles, trompa de Falópio. Em anatomia veterinária, o termo tendão de
aquiles foi substituído por tendão calcanear comum e a trompa de Falópios foi
designada por tuba uterina.
4) Estruturas localizadas numa mesma região devem ter nomes semelhantes. Ex: na
região femural estão localizadas uma veia, uma artéria e um nervo. Essas estruturas
vão ser denominadas: artéria femural, veia femural e nervo femural. Portanto, com o
intuito de simplificar a anatomia, todas as estruturas que estiverem intimamente
relacionadas a uma mesma região receberam nomes semelhantes.
5) Na descrição, as estruturas anatômicas devem ser fáceis de serem lembradas e
principalmente devem ter valores instrutivos e descritivos. Ex.: osso nasal (próximo
ao nariz); osso lacrimal (próximo ao olho); osso frontal (na fronte do animal). Esses
nomes apresentam valor instrutivo e facilidade de memorização.
6) Quando houver a necessidade de utilização de um adjetivo para nomear certa
estrutura, deve haver um adjetivo oposto nomeando outra estrutura. Ex.: Na face
lateral do fêmur de todos os animais há um trocanter maior. O adjetivo “maior” foi
utilizado porque na face medial, ou seja na face contrária, se encontra o trocanter
menor. Se não existisse dois trocanteres na mesma região, a nomenclatura seria
simplesmente trocanter e não haveria a necessidade do uso dos adjetivos “maior” e
“menor”.

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