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Mecanismos e Arquitetura de Computação em Nuvem - 2

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DEFINIÇÃO
Arquitetura de computação em nuvem e sua estrutura básica, mecanismos de funcionamento da computação
em nuvem e de segurança, arquiteturas fundamentais baseadas em nuvem.
PROPÓSITO
Compreender o conceito de arquitetura de computação em nuvem, identificando os elementos principais da
estrutura de um sistema em nuvem, de modo a poder analisar e comparar as diferentes arquiteturas, além de
conhecer seus mecanismos de funcionamento e a segurança da informação na computação em nuvem.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever as características básicas da arquitetura de computação em nuvem
MÓDULO 2
Identificar os elementos da estrutura de um sistema de computação em nuvem
MÓDULO 3
Identificar mecanismos para funcionamento e segurança da computação em nuvem
MÓDULO 4
Identificar algumas arquiteturas fundamentais baseadas na computação em nuvem
INTRODUÇÃO
A computação em nuvem é uma tecnologia criada e desenvolvida com o propósito de otimizar o uso de
recursos computacionais das empresas, especialmente aquelas que demandam cada vez mais capacidade de
armazenamento e de processamento. O que se pretende é que um provedor de serviços de computação
contemple a infraestrutura requerida para atender a diferentes demandas computacionais dos usuários,
localizados em qualquer parte e a qualquer momento, reduzindo os custos de armazenamento e
processamento.
No passado, este tipo de serviço era fornecido por empresas conhecidas como bureau de serviços, que
recebiam e forneciam serviços de processamento e de armazenamento. Naturalmente, não havia internet,
nem a capacidade e velocidade computacional dos dias atuais, mas o modelo era muito semelhante.
Pretende-se descrever os principais elementos que caracterizam a arquitetura destes serviços, além de
permitir o entendimento de seu funcionamento para realização dos serviços, bem como aspectos de
segurança, fundamentais para a confiabilidade do serviço.
Esta descrição foi organizada em quatro módulos, o primeiro dos quais trata de aspectos e características de
uma arquitetura de computação em nuvem; em seguida, são descritos os principais componentes da
infraestrutura de um sistema de computação em nuvem, os quais formam o arcabouço de uma determinada
arquitetura. O módulo 3, seguinte, descreve os mecanismos para o funcionamento e a segurança da
computação em nuvem. O texto encerra com o módulo 4, que apresenta características de algumas
arquiteturas fundamentais de computação em nuvem.
MÓDULO 1
 Descrever as características básicas da arquitetura de computação em nuvem
ARQUITETURA X IMPLEMENTAÇÃO
Antes de descrever as características básicas da arquitetura de um sistema de computação em nuvem, é
importante entender o que significa arquitetura e sua diferença para implementação.
Assim como se projetam produtos como um processador ou um disco rígido (Hard Disk - HD), também é
necessário projetar sistemas ou serviços a serem oferecidos aos usuários, seja de que tipo for.
A computação em nuvem é um serviço e, como tal, deve ter seu projeto bem elaborado para atender a
diversos requisitos, como: segurança, confiabilidade, integridade, disponibilidade. A isso chamamos
arquitetura ou projeto do produto ou serviço.
Quando se estuda ou analisa o processo de criação (e fabricação/operação) de um determinado produto ou
mesmo um serviço, seja ele qual for, deve-se tratar o assunto sob dois pontos de vista diferentes, cada um
deles sendo utilizado em momentos diferentes da criação ou fabricação do referido produto/serviço: a
arquitetura do produto/serviço e sua implementação (ou engenharia). O produto pode ser de qualquer
natureza, como uma geladeira, um edifício de apartamentos, um computador, um processador, uma rede de
computadores ou um serviço como a computação em nuvem.
Em geral, há profissionais especializados em cada caso, como os arquitetos e engenheiros civis, que até
podem ter formação acadêmica distinta como no caso do projeto (arquiteto) e construção (engenheiro) de um
edifício, ou ser o mesmo profissional se o produto ou serviço não tem uma grande complexidade.
A arquitetura, então, descreve as características e funções do produto e apresenta os elementos que
permitirão ao engenheiro, ou desenvolvedor, fabricá-lo ou implementá-lo.
 ATENÇÃO
A arquitetura de uma rede de computadores, por exemplo, consiste na descrição de suas funções agrupadas
em camadas, isto é, os elementos que permitirão você acessar uma página da web ou enviar um e-mail ou
transferir um arquivo.
No projeto desta arquitetura, são definidos os formatos das mensagens, com seus diversos itens para
controle, detecção de erros etc. O implementador deverá, assim, usar estas especificações e construir ou
desenvolver o produto/serviço.
No que se refere à computação em nuvem, sua arquitetura deve mostrar e descrever os aspectos inerentes à
sua funcionalidade; como os seus diversos elementos funcionais estão organizados e o que fazer para
realizar-se a atividade de computação em nuvem.
A figura 1 mostra a estrutura básica de uma computação em nuvem, com o propósito de exibir seus
elementos constitutivos, os quais se organizam e funcionam conforme a arquitetura idealizada. Nesta imagem,
pode-se observar o que qualquer arquitetura deve conter:
USUÁRIOS
PROVEDORES DOS SERVIÇOS
CANAIS DE COMUNICAÇÃO
Usuários que estão dispersos geograficamente em seus locais de origem, e que acessam a nuvem através
de laptops, servidores, desktops, tablets, smartphones, como visto na figura 1.
Os provedores dos serviços que disponibilizarão os elementos da infraestrutura requerida para fornecimento
dos serviços. Na figura 1, podemos visualizar o provedor de nuvem com suas aplicações, plataforma e
infraestrutura.
Os canais de comunicação entre os usuários e os provedores dos diversos serviços. No caso da
computação em nuvem, esses canais são fornecidos pela conectividade com a internet. De acordo com a
figura 1, seria a forma de comunicação com a internet pelos servidores, laptops, desktops, tablets e
smartphones.
 Figura 1 – Exemplo de estrutura de computação em nuvem.
ARQUITETURA GENÉRICA DE COMPUTAÇÃO EM
NUVEM
Uma arquitetura de nuvem compreende diversos componentes, que se interligam e funcionam como um
sistema integrado. Sobre isso, podem ser feitas algumas observações:
a) Assim como acontece com produtos da nossa vida (tais como: computadores, processadores,
automóveis ou redes de computadores), também a computação em nuvem não possui um único tipo de
arquitetura, uma única organização, uma única estrutura.
b) As arquiteturas para computação em nuvem podem ser estruturadas com diferentes componentes e
em quantidades e capacidades das mais diversas, dependendo do tipo de clientes que pretendem
servir, do volume de serviço a oferecer e dos custos envolvidos tanto por quem oferece (fornecedores,
como Amazon ou Microsoft) quanto pelos usuários que requerem os serviços.
c) Deste modo, as arquiteturas atendem a modelos distintos e fornecem serviços variados. Esses
elementos caracterizam arquiteturas distintas, embora a característica dos componentes seja a mesma.
Essa é uma das grandes vantagens do sistema.
d) Em resumo, uma arquitetura para computação em nuvem descreve os elementos e suas funções,
bem como os serviços que ela pode oferecer nessas condições funcionais, tanto do lado do usuário
quanto do fornecedor, que se pode afirmar caracteriza a nuvem propriamente dita.
e) As arquiteturas, então, podem ser classificadas conforme o tipo de uso que o fornecedor de nuvem
oferece e o interesse do usuário em receber o serviço nessa organização. Isso caracteriza modelos de
funcionamento distintos, a saber:
• Modelo de nuvem pública; 
• Modelo de nuvem privada; 
• Modelo de nuvem híbrida; 
• Modelo de nuvem de comunidade.
f) Além disso, pode-se estruturar uma computação em nuvem com menor ou maior abrangência de
funções, para atender às diversas necessidades e limitações dos usuários, além dos custos da própria
implementaçãoe manutenção pelo fornecedor. Isso caracteriza, então, formas diferentes de
prestação de serviços da nuvem para os usuários, isto é, de forma abrangente, como um serviço
completo (SaaS) ou mais limitado, como, por exemplo, fornecimento apenas de infraestrutura de
armazenamento (IaaS). Isso caracteriza diferentes tipos de arquitetura, conforme os serviços
oferecidos, a saber:
• Infraestrutura como serviço (IaaS); 
• Plataforma como serviço (PaaS); 
• Software como serviço (SaaS); 
• Rede como serviço (NaaS).
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Em uma arquitetura genérica de um sistema de computação em nuvem, qualquer que seja o tipo, modelo de
funcionamento ou serviço a oferecer, sua constituição se baseia na divisão dos componentes em dois grandes
grupos, conforme sua localização e atribuições no processo de funcionamento do sistema. Os componentes
da arquitetura são:
• Front-end - Parte dianteira (“front-end”) que é o que o usuário utiliza para acessar a nuvem;
• Back-end - Parte de fundo ou interna (“back-end”) que é a própria nuvem. A internet é o elemento mediador
que permite a comunicação entre o front-end e o back-end. A figura 2 apresenta, de forma simplificada, os
elementos da arquitetura.
 Figura 2: Visão simplificada de arquitetura de computação em nuvem.
 Figura 3: Arquitetura de computação em nuvem organizada em componentes para front-end e para back-
end.
A parte dianteira ou “front-end” caracteriza os elementos disponibilizados para o usuário ou cliente do serviço
de computação em nuvem. Na parte superior da figura 3, observa-se um exemplo de componentes físicos,
como desktop, tablets; e componentes lógicos, como aplicativos; que constituem a arquitetura “front-end”.
O usuário pode utilizar diversos tipos de dispositivos como smartphones, computadores, tablets, normalmente
utilizando um navegador, para acessar os recursos da nuvem.
 COMENTÁRIO
Atualmente, é mais comum ao usuário de um serviço de nuvem interagir apenas com os componentes que
servem de interface para acesso, como o navegador da web. No entanto, dependendo do tipo de serviço
implementado pela arquitetura em uso, as tarefas do usuário podem crescer.
No próximo módulo, alguns desses componentes serão descritos de forma mais detalhada.
O “back-end” pode ser genericamente entendido como sendo a própria nuvem e é constituído de diversos
componentes, tanto de hardware e software quanto de gestão, responsáveis, em conjunto, pelo fornecimento
dos serviços aos diversos usuários (clientes), especialmente em modelos de nuvem pública, sempre que estes
solicitarem algum serviço ao fornecedor/provedor (servidores).
Os elementos do back-end variam, naturalmente, conforme o modelo e tipo de serviços adotados pela
arquitetura. A figura 4 ilustra os elementos genéricos da parte back-end.
 Figura 4: Componentes da parte back-end.
O back-end engloba a maior parte dos componentes da arquitetura do sistema de computação em nuvem, isto
é, os servidores, máquinas virtuais, dispositivos de armazenamento com alta capacidade e disponibilidade, a
conectividade da rede e softwares que são necessários para a operação da nuvem. Dentre os softwares o
Hypervisor é responsável pela criação de máquinas virtuais, podendo alocar vários serviços em um mesmo
servidor físico. Além das ferramentas de gerenciamento e desenvolvimentos de software; e os aplicativos de
nuvem, como, por exemplo, o pacote office 365 da Microsoft, esses componentes citados estão ilustrados na
figura 4.
 VOCÊ SABIA
Em geral, estes equipamentos são distribuídos geograficamente distantes dos usuários, o que contribui para o
uso do termo “nuvem”.
Da mesma forma que os componentes da parte “front-end” variam de modelo e organização entre os usuários
(embora basicamente sejam do mesmo tipo), também os componentes da parte “back-end” têm
genericamente as mesmas aptidões e características, embora variando em quantidade, tipo e organização de
arquitetura para arquitetura. Nos módulos a seguir, serão descritos alguns desses componentes e serão
apresentadas diversas arquiteturas de computação em nuvem atuais.
Os diversos componentes normalmente requeridos para uma arquitetura “back-end” podem ser agrupados
conforme sua utilidade no conjunto de atividades para operar e manter o sistema de computação em nuvem.
Os principais componentes são:
Cloud Runtime (execução na nuvem) de aplicações e serviços;
Gerenciamento e desenvolvimento de software;
Infraestrutura com servidores, armazenamento e rede; e
Segurança na nuvem.
No módulo seguinte, estes componentes serão descritos em detalhes.
Você pode perceber pelo que foi apresentado até agora que a computação em nuvem torna-se viável quando
ocorre a necessária conexão entre os elementos do front-end, isto é, da parte do usuário/cliente e da parte
back-end, isto é, da nuvem propriamente dita, ou seja, dos servidores e aplicativos que fornecem os serviços
requeridos pelos clientes.
Esta conexão é usualmente através da internet, permitindo ao usuário solicitar tarefas e serviços de qualquer
parte geográfica do globo terrestre, uma excelente vantagem da computação em nuvem.
TIPOS DE ARQUITETURA DE SISTEMAS DE
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Há diferentes tipos de arquitetura, cuja organização depende muitas vezes do interesse e disponibilidade de
recursos do usuário e do poder computacional do fornecedor do serviço e dos tipos de serviços oferecidos.
A escolha do modelo de computação em nuvem (se pública ou privada, por exemplo) requer uma análise
profunda de diversos fatores: segurança, no topo da lista, custos de implementação e de operação do sistema,
tipos de aplicações, entre outros. Atualmente, tem prevalecido o uso de arquiteturas públicas, exceto para
empresas onde a disponibilidade e segurança requeiram uso de nuvem dedicada àquela organização.
Quanto aos serviços, podem ser exercidos de forma completa, como nas arquiteturas SaaS (software como
serviço), isto é, o provedor e controlador da nuvem se responsabiliza pela realização de todo processamento,
infraestrutura, gerência e segurança dos serviços e o usuário apenas solicita o serviço e é atendido. Ou de
forma mais restrita e de menor custo, como apenas o fornecimento de infraestrutura de armazenamento ou o
hardware por completo, como um servidor completo.
O modo pelo qual os diferentes fornecedores de serviços de computação em nuvem, como Microsoft,
Amazon, Google e outros definem e organizam a sua infraestrutura da arquitetura em nuvem, além dos
diversos serviços oferecidos, varia de acordo com as características dos tipos de arquitetura específicos e
também da necessidade do cliente e, em alguns casos analisados, como modelos diferentes de computação e
arquiteturas para fins específicos de serviços.
Nos módulos seguintes, ao identificar os diferentes elementos que comporão a infraestrutura de um sistema
de computação em nuvem, será possível reforçar o entendimento das diferenças entre os modelos e serviços
existentes, bem como os dispositivos usados em cada caso.
A simples escolha pelo usuário se irá empregar computação em nuvem ou manterá sua própria infraestrutura
já é, em muitos casos, uma tarefa difícil e que requer análise de diversos fatores, tais como:
Custo – Seja de instalação e sobretudo de manutenção da infraestrutura;
Atualização do parque de TI — Acesso permanente ao estado da arte em tecnologia de equipamentos e
para desenvolvimento de aplicações (um fator favorável ao uso de nuvem). Este fator é uma discussão
recorrente que ocorre quando se pensa em aquisições ou aluguel de infraestrutura;
Armazenamento de segurança e recuperação de dados (data backup e restoration) – Muitos usuários,
especialmente pessoas físicas, têm empregado mais o armazenamento em nuvem pela facilidade em
manter cópias dos dados e realizar a restauração.
Trabalho remoto (home office) – Trata-se de uma modalidade de trabalho de uso cada vez mais
frequente, especialmentena atualidade. Há relatos do aumento no número de empresas avaliando
crescer de forma mais permanente o trabalho remoto, seja para alguns ou todos os colaboradores. Um
fator favorável ao uso de computação em nuvem, pois os dados e informações da empresa seriam
facilmente acessíveis através da internet;
Empresas que realizam muitas tarefas de forma colaborativa entre funcionários localizados
geograficamente afastados, podem considerar a escolha de computação em nuvem como um dos
fatores preponderantes para facilitar a colaboração e compartilhamento de recursos.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Esta análise realizada e considerando o conhecimento obtido sobre os diversos modelos de arquitetura e de
serviços auxiliarão o usuário a escolher entre as diversas ofertas existentes atualmente no mercado.
Decidindo-se pelo uso de computação em nuvem, muitos outros fatores devem ser analisados, como custo,
volume e diversidade de aplicações do usuário, diversidade de instalações (só um local ou múltiplas filiais),
segurança de aplicações e dados, disponibilidade de acesso, entre outros.
Antes de concluir esta análise sobre os aspectos relevantes e os tipos de arquitetura de sistemas de
computação em nuvem, deve-se lembrar que pode haver outro elemento a ser considerado pelo usuário na
escolha da melhor solução. Trata-se de também analisar a possibilidade de uso de computação em grade
(“grid computing”), uma alternativa à computação em nuvem e sua modalidade alternativa, a computação
em cluster (“cluster computing”). A computação em grade é uma das tecnologias habilitadoras da
computação em nuvem.
Genericamente, essas duas alternativas utilizam a infraestrutura do cliente/usuário para aumentar sua
capacidade de processamento e armazenamento, sem necessitar de um fornecedor externo para prover
aquelas necessidades.
No caso da computação em grade, pode-se interligar em rede uma quantidade apreciável de computadores
completos (como um PC, com sua memória RAM e HDs) e um aplicativo específico e especializado
gerenciará a divisão de uma grande tarefa de processamento pelos diversos terminais da rede, os quais
“conversam” por troca de mensagens.
Veja, no vídeo a seguir, a estrutura da computação em nuvem e seus componentes.
ESTRUTURA GERAL DA COMPUTAÇÃO EM
NUVEM
Terminamos o conteúdo neste módulo e elaboramos algumas questões para você verificar o seu nível de
entendimento sobre o assunto. Se tiver alguma dúvida, não tenha receio de voltar ao conteúdo e revisá-lo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Identificar os elementos da estrutura de um sistema de computação em nuvem
No módulo anterior, foi explicado que a arquitetura de um sistema de computação em nuvem é constituída por
componentes de hardware e de software, que estão instalados tanto na área do usuário da nuvem (front-end),
como na área do provedor do serviço de nuvem (back-end) sendo utilizados de forma diferente conforme o
modelo de arquitetura (pública, privada ou híbrida) ou modelo de serviços (SaaS, IaaS, PaaS).
Agora, vamos apresentar de uma forma mais detalhada os componentes que são empregados em cada uma
dessas partes.
COMPONENTES DO FRONT-END
Os componentes encontrados no front-end podem variar bastante, dependendo do modelo de serviços de
nuvem a ser utilizado. Tipicamente, podemos dizer que a arquitetura de front-end é dividida em três partes:
O software utilizado no front-end permite que o serviço da computação em nuvem seja executado no lado
usuário. Geralmente, o software utilizado é um navegador web ou um aplicativo do lado cliente, específico
para o provedor de nuvem que será acessado.
Quando o usuário emprega apenas um navegador, todo processamento fica no back-end, situação típica das
nuvens SaaS. Já quando o usuário utiliza algum software para acesso à nuvem, como ocorre nas nuvens
PaaS e IasS, as atividades e tarefas podem ficar divididas entre o front-end e o back-end.
A interface de acesso é a forma pela qual o consumidor da nuvem interage para executar as tarefas. Em
algumas situações, a interface pode ser um editor de texto, como no caso da utilização do Google Docs, ou
uma interface de webmail para troca de mensagens eletrônicas, como ocorre quando utilizamos o Gmail.
O terceiro componente agrega o dispositivo e a rede de comunicação utilizados pelo usuário da nuvem. O
dispositivo pode ser um notebook, um smartphone, ou uma Smart TV, por exemplo. Genericamente, é um
dispositivo computacional que permite ao usuário acessar a interface da nuvem. Normalmente, o dispositivo
do cliente não requer grande capacidade de processamento porque as tarefas mais pesadas são processadas
na nuvem.
Para a conexão entre o dispositivo do usuário e a interface de acesso será utilizada uma rede de
comunicação, que pode ser a própria rede local do usuário, desde que esteja conectada à internet, ou um
acesso através de redes celulares, viabilizando a conexão entre o front-end e o back-end.
 ATENÇÃO
Sem dúvida, podemos afirmar que uma das grandes vantagens do uso de computação em nuvem se revela
na simplicidade dos equipamentos necessários aos usuários para o processamento de suas aplicações.
Sem o emprego da nuvem, seria necessário que os usuários estivessem atentos aos requisitos de
escalabilidade, isto é, crescer seu parque computacional à medida que a demanda por dados e
processamento aumentasse, como também manter um parque computacional atualizado.
A preocupação com esses requisitos requer constante atenção dos administradores de TI das organizações,
bem como contribuem para custos crescentes.
O uso da computação em nuvem elimina ou minimiza consideravelmente as necessidades no lado do usuário
(front-end), já que a nuvem pode se responsabilizar pela maior parte do processo, permitindo que os
consumidores da nuvem utilizem equipamentos mais simples.
COMPONENTES DO BACK-END
Agora, vamos ao coração da nuvem. O back-end é a parte da arquitetura de computação em nuvem que
alimenta o front-end. Podemos dizer que, enquanto o front-end são os componentes que o usuário da nuvem
enxerga, o back-end são os que ele não vê.
Aqui estão os componentes principais do sistema em nuvem, como hardwares de processamento e
armazenamento. Geralmente, são constituídos por um conjunto de servidores, em um local geograficamente
distante, no que, normalmente, chamamos de datacenter.
O back-end é de responsabilidade do provedor de nuvem, que irá disponibilizar recursos que garantam alta
escalabilidade e disponibilidade, garantindo funcionamento contínuo com baixa latência. Estes incluem vários
servidores, computadores, sistemas de armazenamento de dados, máquinas virtuais e programas que, juntos,
constituem a nuvem de serviços de computação.
O lado do back-end também é responsável por fornecer mecanismos de segurança, controle de tráfego e
protocolos que conectam computadores em rede para comunicação.
O back-end é composto de diversos componentes, que, de forma semelhante ao front-end, pode variar de
acordo com o modelo e arquitetura de nuvem empregadas. Geralmente, inclui:
Tempo de execução na nuvem (cloud runtime) para as Aplicações (application) e Serviços (service);
Serviços de gerenciamento e desenvolvimento de software;
Infraestrutura com servidores (servers), dispositivos de armazenamento (storage), rede (networking)
Serviços de Segurança.
A figura 5 ilustra, de forma genérica, os componentes do back-end para permitir uma melhor compreensão da
distribuição dos componentes.
 Figura 5: Organização dos componentes da arquitetura back-end.
A aplicação é responsável por receber as requisições do usuário do serviço, assim, podemos afirmar que ela
está relacionada à interface de acesso a nuvem. É nesta camada que serão coordenadas as necessidades do
usuário com os recursos no back-end.
O serviço é responsável por fornecer a utilidade da nuvem em si. É neste componente que está o coração da
nuvem. Qualquer tarefa que o usuárioqueira executar na nuvem será executada neste componente,
independentemente se a nuvem oferece um serviço de armazenamento, um ambiente de desenvolvimento, ou
qualquer outra atividade.
 ATENÇÃO
O cloud runtime é o local do back-end no qual o serviço é executado. São criados com a ajuda dos softwares
de virtualização conhecidos por hypervisor ou monitores de máquina virtuais. O runtime irá permitir que
várias execuções em paralelo possam coexistir no mesmo servidor.
Para facilitar a compreensão, poderíamos dizer que o cloud runtime seria semelhante ao papel de um sistema
operacional em um computador convencional. O sistema operacional permite que o usuário possa executar
diversas atividades concorrentemente em um único dispositivo físico. Já o cloud runtime vai permitir, por
exemplo, que várias instâncias de máquinas virtuais possam ser executadas de forma paralela.
O Hypervisor é responsável pela implementação da virtualização. É um componente que cria e executa
máquinas virtuais, sendo a base do funcionamento de uma nuvem, onde diversos usuários compartilham o
mesmo recurso físico, cada um com suas próprias particularidades (por exemplo, um possui todas as suas
aplicações desenvolvidas para executar sob o sistema operacional Windows, enquanto outros utilizam Linux).
Alguns exemplos de hypervisor são:
Oracle Virtual Box;
VMWare;
KVM – Kernel-Based Virtual Machine, o qual opera em plataforma Linux;
Xen-Usa um microkernel que fornece as ferramentas de virtualização dos servidores;
Hyper-V – Funciona em ambiente MS Windows.
O armazenamento é responsável por manter a consistência das informações, ou seja, é o local da nuvem
aonde todos os dados da nuvem estão armazenados. Para realizar o armazenamento dos dados, podem ser
utilizados discos rígidos (HD), unidades de estado sólido (SSD – Solid State Drive) e, mais recentemente, o
Optane.
Ainda hoje, o mais comum é o emprego do disco rígido ou HD, os quais continuam sendo desenvolvidos com
elevadas capacidades individuais (16 TB, por ocasião da produção deste material). Os SSDs têm como
grande vantagem a velocidade, quando comparado ao HD tradicional, entretanto, o custo ainda é elevado
para grandes capacidades e bancos de memória de massa.
 SAIBA MAIS
Mais recentemente, a Intel está oferecendo o uso da memória Optane, com o dispositivo Intel Optane DC
Persistent Storage, embora a capacidade atual desses dispositivos não seja ainda tão elevada quanto
desejável para seu custo. Torna-se adequado para o uso em aplicações de tempo real que demande baixa
latência de acesso ao dispositivo de armazenamento.
Em uma área de armazenamento, irão existir diversos discos rígidos instalados no próprio servidor ou em
dispositivos especializados chamados de storage. Para que esses discos possam ser utilizados, é empregado
um software de gerenciamento, particionando os discos da forma que é necessária para que seja oferecido o
serviço da nuvem.
Muitos fornecedores utilizam sistemas de armazenamento complexos, sempre com o propósito de maior
segurança e confiabilidade. Um desses tipos é o NAS – Network Attached Storage, que são equipamentos
robustos para armazenar de forma segura grandes volumes de dados. O NAS (figura 7) é um sistema
completo com processador e memória principal e secundária. Ele pode ser usado por empresas nas suas
redes locais, bem como dispositivos de armazenamento para sistemas de computação em nuvem.
 Figura 6: Exemplo de um NAS da empresa Qnap.
Alguns sistemas de computação em nuvem gerenciam o compartilhamento de dados na rede por meio dos
protocolos de compartilhamento de recursos, principalmente, os arquivos e diretórios.
Dois protocolos principais que podem ser utilizados são o CIFS (Common Internet File System) e o NFS
(Network File System - RFC 7530). Trata-se de dois protocolos semelhantes no propósito e operação, embora
com características e origens diferentes.
Sistemas de nuvem requerem, na maioria das vezes, muita capacidade de armazenamento e, afastados
geograficamente do cliente da nuvem, requerendo esses protocolos de compartilhamento, de modo a atender
às diferentes demandas.
A infraestrutura engloba o hardware de processamento que permite que todos os serviços sejam executados.
Neles estão os servidores de grande capacidade de processamento, usualmente empregando Processadores
Xeon da Intel ou Opteron da AMD em face de sua grande capacidade de processamento e bastante espaço
de memória RAM de baixa latência.
É comum que os servidores também empreguem as chamadas GPU (Graphics Processing Unit), que, por nós
usuários comuns, são conhecidas por placas de vídeo, mas que são empregadas em servidores de alto
desempenho para obter maior capacidade de processamento.
 ATENÇÃO
Além das GPUs, alguns provedores de nuvem podem usar soluções específicas como o Google’s Tensor
Processing Unit, que são circuitos integrados de aplicação específica (ASICs, na sigla em inglês),
desenvolvidos especialmente pelo Google e disponibilizados para os usuários da Google Cloud Platform, com
foco em executar tarefas de inteligência artificial (IA).
Outra particularidade importante e que aumenta os custos refere-se à necessidade de inserir redundância no
processo e armazenamento dos dados/aplicativos, garantindo mais disponibilidade e confiabilidade. Grandes
fornecedores do serviço de nuvem distribuem os dispositivos de armazenamento em locais geograficamente
dispersos nos data centers.
Os data centers são construções projetadas para abrigar de forma bastante segura a infraestrutura das
empresas. Neles estão os servidores, os dispositivos de armazenamento, todos interconectados por redes de
alto desempenho. Os data centers são organizações especializadas em armazenar e processar volumes de
dados para múltiplos usuários e são um dos pilares de sistemas de computação em nuvem.
Ainda na infraestrutura, podemos acrescentar os componentes de rede do back-end. Estes dispositivos de
rede são responsáveis pelas conexões entre os servidores da nuvem, com os dispositivos de armazenamento
e com os sistemas de gerenciamento e segurança.
Genericamente, os dispositivos são normais a qualquer rede, como switches, roteadores e modems, além,
naturalmente, do software de rede apropriado. A grande diferença está relacionada ao volume de informações
que estes equipamentos devem tratar, principalmente, quando pensamos em nuvens de grande capacidade.
Uma observação interessante relativa a redes, mas não necessariamente a componentes que implementam o
acesso aos extremos da computação em nuvem (usuário e servidores da nuvem), é a possibilidade de o
fornecedor de serviços de nuvem também oferecer serviços de rede para o usuário. Isso é uma tarefa que
pode ser típica em serviços de computação em nuvem do tipo SaaS, aquele que oferece uma vastidão de
serviços aos usuários. Um deles pode ser o serviço de implementação e manutenção da rede do usuário, que
dispensará, assim, seu esforço e custo para manter e fazer crescer sua rede.
Além dos equipamentos físicos (hardware) utilizados no back-end, há uma apreciável quantidade de
programas de aplicação (software) que viabilizam a gerência, o funcionamento, controle e segurança da
computação em nuvem. Em especial, podemos citar os que são utilizados para os serviços de gerenciamento
e segurança.
SERVIÇOS DE GERENCIAMENTO
Os serviços de gerenciamento permitem que os recursos sejam gerenciados de acordo com as
necessidades do usuário final. Por exemplo, em um servidor, existirão inúmeras instâncias de máquinas
virtuais em execução simultaneamente, compartilhando os recursos do mesmo servidor físico. Portanto, o
software de gerenciamento será essencial para que os recursos sejam corretamente alocados para cada
tarefa, evitando gargalos e permitindo o bom funcionamento da nuvem.
SERVIÇO DE SEGURANÇA
O serviço de segurança é uma parte importante da arquitetura de software da nuvem. É primordial que a
arquitetura de segurança permita, por exemplo,que os serviços e as informações sejam acessados por
usuários autorizados, que as tarefas críticas não sejam interrompidas, protegendo o servidor de tentativas de
invasão e garantindo que o sistema continue em operação, mesmo quando está sob ataque ou com alguma
falha devido a hardware com defeito.
Esses serviços são essenciais para permitir que o usuário da nuvem tenha uma boa experiência de uso. No
próximo módulo, serão apresentados de forma mais detalhada alguns dos mecanismos de segurança na
nuvem.
A seguir assista ao vídeo com os componentes do front-end e back-end.
OS COMPONENTES DA ARQUITETURA EM NUVEM
Terminamos o conteúdo neste módulo e elaboramos algumas questões para você verificar o seu nível de
entendimento sobre o assunto. Se tiver alguma dúvida, não tenha receio de voltar ao conteúdo e revisá-lo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
 Identificar mecanismos para funcionamento e segurança da computação em nuvem
A computação em nuvem possui basicamente duas grandes tecnologias facilitadoras que auxiliam os
mecanismos de funcionamento da nuvem: a virtualização e a internet.
A virtualização teve sua utilidade migrada de um único usuário com múltiplos processamentos, para o uso de
uma classe de recursos com múltiplos usuários. A internet – acesso remoto a recursos compartilháveis –
proporciona facilidade de acesso remoto, viabilizando o acesso aos recursos compartilhados pela
virtualização.
MECANISMOS PARA FUNCIONAMENTO DA
COMPUTAÇÃO EM NUVEM
O funcionamento da computação em nuvem depende de um conjunto de mecanismos que atendam aos
requisitos desejados para o provimento de serviços em nuvem. Dentre esses mecanismos, podemos citar:
balanceamento de carga, SLA, medidores do uso da nuvem, auditoria do funcionamento da nuvem, dentre
outros.
BALANCEAMENTO DE CARGA
A computação em nuvem possui diversas vantagens para usuários corporativos bem como pequenos
usuários. Porém, acarreta diversos problemas para o provedor da nuvem. Um desses problemas refere-se ao
balanceamento de carga.
Como o data center da nuvem é usualmente constituído de diversos servidores, para poder atender a uma
grande demanda de solicitações de clientes, poderia ocorrer demandas maiores para uns servidores e
menores para outros, com evidente prejuízo de desempenho e disponibilidade.
Para evitar ou minimizar a ocorrência deste desbalanceamento de carga nas solicitações aos servidores,
utiliza-se de mecanismos de balanceamento de carga para controlar a distribuição das solicitações entre
servidores, equilibrando, assim, sua carga de trabalho.
 EXEMPLO
Para entendermos melhor esse mecanismo, vamos imaginar a situação de utilização da nuvem por um cliente
comum ao realizar validação de cartão de crédito de consumidores em suas lojas. Pode acontecer que, na
época de Natal, a demanda de solicitações aumente consideravelmente, indo além de um limite
preestabelecido. Se o provedor de nuvem possui um mecanismo adequado de balanceamento de carga, ele
pode distribuir as transações por diversos servidores.
Existem diversos mecanismos de balanceamento de carga, usados por diferentes provedores de Computação
em Nuvem. Podemos citar o DNS Round Robin. Como visto na figura 7, podemos observar o balanceamento
de carga entre o servidor Web1 e servidor Web2 através da utilização do DNS (sistema de nomes de domínio)
para atender à solicitação do cliente.
javascript:void(0)
DNS ROUND ROBIN
É um mecanismo de equilíbrio local de carga, usado pelos servidores DNS para compartilhar e distribuir
cargas entre dois ou mais servidores da rede. (BATTISTI, 2020)
 Figura 7: DNS Round Robin.
O balanceamento de carga em computação em nuvem pode ser implementado por diversos algoritmos, como,
por exemplo, os algoritmos de balanceamento dinâmico de carga com fila e balanceamento dinâmico de carga
sem fila que são apresentados em Angonese (2012). A apresentação da operação desses algoritmos de
balanceamento de carga está além do objetivo deste módulo.
ACORDO DE NÍVEL DE SERVIÇO (SLA – SERVICE
LEVEL AGREEMENT)
O Acordo de Nível de Serviço (ANS) ou Service Level Agreement (SLA) é um acordo firmado entre o provedor
de computação em nuvem e o cliente, que especifica quais serviços o provedor irá fornecer e quais as regras
e condições de provimento desses serviços na nuvem.
 ATENÇÃO
Na contratação do serviço de computação em nuvem, esse acordo é um dos itens mais importantes,
especialmente para que o cliente possa monitorar o desempenho do provedor a partir de dados mensuráveis.
O acordo estabelece tanto as regras para os itens de realização do provimento, quanto a definição de
indicadores métricos para garantir a segurança do contratante (usuário/cliente). Também é possível incluir
itens (check point) de verificação e multas por descumprimento de prazos ou falhas no atendimento aos
requisitos estabelecidos.
Dessa forma, o acordo de nível de serviço beneficia tanto o provedor como o próprio cliente.
Provedor
De um lado, o provedor estará protegido contra exigências absurdas e cobranças indevidas.

Cliente
De outro, o cliente terá a garantia de que o serviço estará disponível no momento certo com a qualidade
necessária.
MEDIDORES DE USO DA NUVEM PELOS USUÁRIOS
PARA EFEITO DE COBRANÇA
Para garantir o funcionamento adequado e com qualidade dos serviços de computação em nuvem, é
necessário o uso de medidas de desempenho em diversos recursos oferecidos, como computação,
armazenamento, rede e aplicações.
Um cliente precisa tomar precauções adequadas para avaliar o provedor de nuvem e constatar a qualidade do
serviço oferecido.
Dentre as medidas de desempenho, existem as que medem dados operacionais como:
Quantidade de transações na unidade de tempo;
Rastreamento da quantidade de acessos para leitura e gravação de dados em dispositivos de
armazenamento e análise de previsões.
Além das medidas citadas, existem outras que avaliam o desempenho pelo provedor pelo tempo médio entre
falhas (MTBF - Medium Time Between Fails) e pelo tempo médio para realizar um reparo.
Ainda, podemos acrescentar as medidas pela vazão do sistema (“throughput”) ou taxa de transferência de
dados e as medidas pelo tempo de resposta, item muito importante quando se trata de uso de redes.
O provedor de nuvem deve fornecer relatórios sobre o desempenho do serviço e essa informação deve
constar no Acordo de Nível de Serviço (SLA).
ELEMENTOS PARA COLETA DE DADOS PARA
AUDITORIA DE FUNCIONAMENTO DA NUVEM
O processo de operacionalização e funcionamento em ambiente de computação em nuvem não é o mesmo do
processo individual da empresa, sem o uso de uma entidade externa inserida no processo. Ou seja, as
práticas de controle e auditoria são necessariamente diferentes.
A auditoria da organização não se envolve no processo de migração para o novo processo, exceto a partir do
início de seu funcionamento. Sendo assim, o papel da auditoria deve se adaptar ao novo modelo e considerar
o conjunto de itens importantes citados logo abaixo:
a) Compreensão e educação quanto aos riscos envolvidos com a computação em nuvem, tais como: 
• Segurança, privacidade, integridade dos dados, eficiência e eficácia no emprego de novos processos
empresariais, decorrentes do uso da nuvem (agente externo envolvido), conformidade com novos
aspectos jurídicos e regulatórios.
b) Compreensão sobre as possibilidades e riscos dos diferentes serviços oferecidos por um mesmo
provedor, tais como: 
• Avaliação dos riscos de uso do serviço SaaS, IaaS ou PaaS. 
• Entendimento dos riscos de funcionamento com o modelo público ou com o modelo privado; 
• Avaliação dos riscos internos do uso da computação em nuvem.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O serviço de auditoria das empresas em relação à computação em nuvem é um grande auxiliar para o
controle dos aspectos envolvidos principalmente com segurança, pois assegura a integridade operacional e
proteção aos dados dos usuários.
Um dos mecanismosusados para auxiliar na prática de auditoria dos serviços de computação em nuvem é o
emprego de empresas especializadas nesse tipo de auditoria. TPA é o termo em inglês usado para identificar
esse tipo de empresa, elas podem ser usadas tanto no modelo de nuvem pública quanto em nuvem privada.
Atualmente, e especialmente no exterior, os auditores externos (TPAs) têm sido bastante utilizados em
computação em nuvem, principalmente, na verificação de itens de segurança e conformidade.
 COMENTÁRIO
Com auxílio de criptografia, os auditores externos verificam os dados armazenados na nuvem (remotamente).
Também sendo possível empregar essa técnica nos modelos de nuvem pública, devido aos recursos
computacionais e de comunicação existentes atualmente.
ELEMENTOS DE SEGURANÇA REQUERIDOS
PARA FUNCIONAMENTO DA COMPUTAÇÃO EM
NUVEM
Já se mencionou diversas vezes que um dos fatores mais importantes na definição da arquitetura de
computação em nuvem reside no estabelecimento de mecanismos e processos voltados para proteger os
dados e aplicações dos usuários, deixados sob a guarda da nuvem.
Afinal de contas, os ativos são, muitas vezes, o corpo e a alma de uma organização que, por razões
estratégicas ou financeiras, utiliza-se dos serviços da computação em nuvem oferecidos por um provedor.
A confiabilidade e segurança desses dados malconduzida pode destruir a reputação e o negócio de uma
empresa ou, se muito bem feito, pode aumentar de forma considerável sua confiabilidade e visibilidade no
mercado.
Como o fornecedor dos serviços de armazenamento e processamento (provedor) está geograficamente
afastado, em se tratando de computação em nuvem, do usuário/cliente, a transferência de dados se realiza
pela internet, daí a segurança ser crítica.
Há diversos mecanismos que podem ser usados para proteção das informações, como:
Isolamento do perímetro de rede;
Auditoria;
Redundância;
Autenticação.
ISOLAMENTO DO PERÍMETRO DE REDE
Há diversos tipos e métodos de comprometimento da segurança na computação em nuvem, tanto por agentes
externos (Outside Attackers), quanto por erros de projeto ou nos algoritmos de funcionamento, que podem
comprometer as aplicações/dados tanto quanto invasores externos.
OUTSIDE ATTACKERS
Em uma tradução de forma literal, significa ataque externo, isto é, entidades ou pessoas externas à empresa
realizando um ataque às instalações de TI. Fonte: Brasil Escola.
Os agentes externos são elementos de fora do sistema, que podem realizar diferentes tipos de ataques: IP
spoofing, Address Resolution Protocol (ARP spoofing), DNS poisoning e Denial of Service (DoS) que
são ataques comuns a qualquer tipo de dispositivo ou ataques específicos a serviços de nuvem, como
ataques contra o Hypervisor ou às máquinas virtuais.
IP SPOOFING
O IP Spoofing é um tipo de ataque em que os criminosos forjam o endereço IP para enganar redes de
computadores corporativas, mascarando-se como um usuário legítimo. Fonte: Grupo Binário.
ADDRESS RESOLUTION PROTOCOL (ARP SPOOFING)
O ataque do tipo ARP Poisoning (ou ARP-Spoofing) é o meio mais eficiente de executar o ataque conhecido
por Man-In-The-Middle, que permite que o atacante intercepte informações confidenciais posicionando-se no
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
meio de uma conexão entre duas ou mais máquinas, forjando o endereço ARP das estações envolvidas na
comunicação. Fonte: Vieira, 2009.
DNS POISONING
É o envenenamento do cache do servidor DNS. Trata-se de um ataque que visa a mudança de URL
(localizador uniforme de recursos) Web, para prejudicar alguém economicamente e/ou vazar dados,
informações pessoais e senhas. Fonte: GTA.
DENIAL OF SERVICE (DOS)
O ataque do tipo DoS (Denial Of Service, em inglês), também conhecido como ataque de negação de serviço,
é uma tentativa de fazer com que aconteça uma sobrecarga em um servidor ou computador comum para que
recursos do sistema fiquem indisponíveis para seus utilizadores. Fonte: Canaltech.
 ATENÇÃO
Um dos métodos mais eficazes de combater essas tentativas de comprometimento de segurança da nuvem é
o uso de Firewall. Método adotado por grande parte dos maiores fornecedores de computação em nuvem,
como Amazon e Microsoft.
FIREWALL
Um firewall é um dispositivo de segurança da rede que monitora o tráfego de rede de entrada e saída e decide
permitir ou bloquear tráfegos específicos de acordo com um conjunto definido de regras de segurança. Os
firewalls têm sido a linha de frente da defesa na segurança de rede há mais de 25 anos. Eles colocam uma
barreira entre redes internas protegidas e controladas que podem ser redes externas confiáveis ou não, como
a internet. Um firewall pode ser um hardware, software ou ambos. Fonte: Cisco.
No entanto, nem sempre o Firewall consegue responder adequadamente aos ataques, devido a problemas
internos ao sistema, já que ele se encontra na porta de saída para a rede externa.
javascript:void(0)
Além disso, certos ataques externos podem ser complexos demais e requerem métodos adicionais ao Firewall
para garantir proteção, como o emprego de sistemas de detecção de intrusão, analisadores de logs, entre
outros.
USO DE REDUNDÂNCIA
É importante que o projeto e funcionamento de um sistema de computação em nuvem considere as diferenças
entre os usuários, inclusive no que se refere à segurança de dados e aplicações.
Aplicações de missão crítica ou de tempo real requerem uma atenção maior do sistema, de modo que não
possam ser interrompidas quando em execução.
Um dos melhores métodos de aumentar a disponibilidade e confiabilidade de uma operação reside na
replicação, ou seja, na redundância dos componentes e dos dados armazenados.
 VOCÊ SABIA
Grandes provedores de computação em nuvem, como a Microsoft ou a Amazon, fornecem redundância dos
seus serviços, pois a sua infraestrutura se estende por todo o planeta. Dessa forma, é possível contratar a
redundância da sua aplicação em várias regiões no mundo e, assim, garantindo a estabilidade e continuidade
dos serviços, mesmo em caso de catástrofe.
Naturalmente, tais ações elevam os custos de implementação do hardware e software de segurança como
também de manutenção da operação, mas tem sido compensado na prática (Amazon, Microsoft, IBM e outras
organizações usam estes métodos) com fidelidade dos clientes e maior visibilidade no mercado das
empresas.
OUTROS MECANISMOS
Sendo a segurança do sistema um fator crucial de sucesso para provedor de nuvem, costuma-se usar
diversos meios para prover segurança ao sistema e ao seu funcionamento, especialmente para deter intrusos,
de todas as formas. Entre essas formas, pode-se citar:
a) Uso de Firewall – Já discutido brevemente acima;
b) Uso de Criptografia – Atualmente, a maioria das transmissões na rede é criptografada, havendo mais
de um meio para se realizar esta tarefa, como criptografia simétrica e assimétrica. O WhatsApp, por
exemplo, usa criptografia da origem ao destino, enquanto bancos usam meios bem seguros, já que um
erro que corrompa o conteúdo de um TEF (transmissão eletrônica de fundos), sem ser percebido, seria
um desastre de credibilidade do sistema;
c) Muitos sistemas de tratamento de erros baseiam-se na execução origem/destino de um mesmo
algoritmo que produz um grupo de sinais (bits) redundantes, acrescentados aos dados da mensagem;
na origem, os bits para proteção são acrescentados ao bloco de dados, e no destino o sistema separa
dados e bits de proteção, aplicando o mesmo algoritmo aos dados recebidos, produzindo novos bits
para proteção. Esses são comparados com os bits de proteção recebidos. Como resultado, o sistema
pode concluir se recebeu correto ou não;
d) Uso de certificados digitais pode acrescentar mais segurança aos seus detentores. Muitas empresas
exigem o uso de certificados digitais pelos clientes para acesso a dados mais sigilosos, como a Receita
Federal.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagemhorizontal
Quando um usuário do serviço de nuvem analisa os serviços oferecidos pelo provedor de nuvem, deve
verificar dentre todos os itens, especialmente os relacionados à segurança. No entanto, a capacidade do
provedor de manter a segurança depende de outros fatores como o modelo de implantação da computação
em nuvem (pública, privada, híbrida ou comunitária), bem como o modelo de serviços (SaaS, IaaS, PaaS).
 EXEMPLO
A nuvem que opera como SaaS deve oferecer segurança completa aos usuários, diferente dos sistemas que
operam com serviço IaaS, onde diversas atividades de segurança são de responsabilidade do usuário.
Veja, no vídeo a seguir, como são utilizados os elementos para garantir a segurança na computação em
nuvem.
ANALISANDO A SEGURANÇA NA COMPUTAÇÃO
EM NUVEM
Terminamos o conteúdo neste módulo e elaboramos algumas questões para você verificar o seu nível de
entendimento sobre o assunto. Se tiver alguma dúvida, não tenha receio de voltar ao conteúdo e revisá-lo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 4
 Identificar algumas arquiteturas fundamentais baseadas na computação em nuvem
ARQUITETURA FUNDAMENTAL
A arquitetura fundamental da computação em nuvem é o conjunto de mecanismos necessários que compõem
a infraestrutura física responsável em tornar a cloud computing uma realidade.
A arquitetura de nuvem tem o objetivo de fornecer aos clientes acesso ininterrupto aos dados e aplicativos.
Além de ser possível acesso à rede sob demanda, existe também a possibilidade de se mover de forma rápida
e eficiente entre servidores. Ou até mesmo entre nuvens, mantendo de forma eficiente a segurança da rede.
Não existe uma única arquitetura para a computação em nuvem. Existem muitas possibilidades em termos de
infraestrutura de hardware, software e comunicação que são muito grandes e variadas, assim como os
serviços disponíveis na nuvem.
 RESUMINDO
Sendo assim, a arquitetura de computação em nuvem oferece flexibilidade ao construir a nuvem sob medida,
conforme a necessidade do cliente.
Os mecanismos de infraestrutura para os serviços de computação em nuvem podem ser utilizados para a
definição de diversos modelos de arquitetura fundamental de serviços em nuvem que serão abordas neste
módulo.
ARQUITETURA DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGA DE
TRABALHO
Na arquitetura de distribuição de carga de trabalho, os recursos de TI são escalonados.
Ao ser adicionado um ou mais recursos idênticos, o balanceador de carga distribui uniformemente a carga de
trabalho entre os recursos de TI disponíveis.
Ao observarmos a Figura 8 é possível identificar a redundância do serviço em nuvem com a implementação
do servidor virtual B. O balanceador de carga intercepta as solicitações dos consumidores de serviços, e as
direcionam para os servidores virtuais A e B, garantindo uma distribuição uniforme da carga de trabalho.
 Figura 8: Arquitetura de distribuição de carga de trabalho.
Essa arquitetura pode reduzir, dentro de um limite, tanto a superutilização, como também a subutilização de
recursos de TI, de acordo com a sofisticação dos algoritmos de balanceamento de carga.
 SAIBA MAIS
Uma das variações dessa arquitetura é a inclusão, além dos servidores virtuais, dos comutadores virtuais no
balanceamento de carga. O comutador virtual é um comutador ao qual os servidores virtuais estão
conectados.
COMUTADOR
O comutador utiliza um mecanismo de filtragem e comutação que consiste em dirigir os fluxos de dados para
as máquinas mais adequadas em função de elementos presentes nos pacotes de dados. O comutador pode
analisar os endereços existentes ou os protocolos utilizados para realizar o redirecionamento adequado.
ARQUITETURA BASEADA EM POOL DE
RECURSOS
javascript:void(0)
Um pool de recursos é um conjunto de recursos disponível para alocação ao consumidor da nuvem quando
quiser acessar os serviços. Em outras palavras, um pool de recursos pode ser conceituado como uma
abstração lógica para o gerenciamento flexível de recursos na nuvem que serão oferecidos aos usuários.
 EXEMPLO
Quando o consumidor da nuvem contrata um provedor de nuvem com a arquitetura baseada em pool de
recursos, poderá contratar um pool de recursos de servidores virtuais, ou seja um conjunto de servidores
virtuais para serem utilizados de acordo com sua necessidade do cliente.
A arquitetura baseada em pool de recursos agrupa os recursos de TI idênticos e os mantêm sob a gestão do
sistema de controle que, automaticamente, se certifica se eles permanecem sincronizados.
Dentre os conjuntos de pools de recursos, podemos destacar os termos:
Pools de recursos irmãos
Pools de recursos aninhados.
POOLS DE RECURSOS IRMÃOS
Os recursos de TI são agrupados fisicamente, ao contrário dos recursos de TI espalhados por diferentes
datacenters.
Na figura 9, os pools estão isolados um do outro, para que cada cliente tenha acesso apenas ao seu
respectivo pool.
Os Pools B e C são pools irmãos extraídos do Pool A, que foram alocados para um consumidor da nuvem.
Neste caso, é possível obter os recursos de TI do Pool B e Pool C, a partir de uma reserva geral de recursos
de TI compartilhada em toda a nuvem.
 Figura 9: Pool de recursos irmãos.
POOL DE RECURSOS ANINHADOS
No pool de recursos aninhados, os pools maiores são divididos em pools menores, para agrupamento
individual do mesmo tipo de recursos de TI. Dessa forma, é possível atribuir conjuntos de recursos a
diferentes departamentos, ou grupos na mesma organização.
Para entendermos melhor, vamos visualizar a figura 10. Os pools aninhados A.1 e A.2 são compostos pelos
mesmos recursos de TI do pool A, mas em quantidades diferentes. Eles são usados para provisionar serviços
em nuvem que precisam ser instanciados rapidamente, usando o mesmo tipo de recursos de TI, com as
mesmas configurações.
 Figura 10: Pool de recursos aninhados.
Exemplos comuns que envolvem o emprego de pools de recursos:
• Servidores de rede físicos, instalados com sistemas operacionais e outros programas e/ou aplicativos
necessários, prontos para uso imediato.
• Servidores virtuais, usando um dos modelos disponíveis escolhidos pelo consumidor durante o
provisionamento, por exemplo, um consumidor pode configurar servidores Windows ou Linux.
• Elementos de interconexão, compostos de diferentes dispositivos de conectividade de rede pré-
configurados, por exemplo, um conjunto de firewalls virtuais, ou comutadores de rede físicos criados
para conectividade redundante, balanceamento de carga ou agregação de link.
• CPU, prontos para serem alocados aos servidores virtuais e divididos em núcleos de processamento
individuais.
• Memória RAM física, usados em servidores físicos recentemente provisionados, ou para dimensionar
verticalmente servidores físicos.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
ARQUITETURA DE ESCALONAMENTO DINÂMICO
A arquitetura de escalonamento dinâmico se baseia em um sistema que define condições de escalonamento
predefinidas, aonde a alocação dinâmica de recursos de TI é realizada a partir de pools de recursos.
A alocação dinâmica possibilita o uso dos recursos conforme a variação da demanda de uso. Ao configurar o
ouvinte (listener) de escalonamento automatizado com os limites de carga de trabalho definidos, é possível
determinar quando novos recursos de TI são adicionados ao processamento da carga de trabalho.
Os tipos de escalonamento dinâmico mais comuns são:
ESCALONAMENTO DINÂMICO HORIZONTAL
ESCALONAMENTO DINÂMICO VERTICAL
REALOCAÇÃO DINÂMICA
Nesse tipo de escalonamento, os recursos de TI são replicados com as mesmas características da máquina
virtual original e de acordo com os requisitos e permissões. Por exemplo, se a máquina virtual original tem
capacidade de memória X, as máquinas duplicadas terão a mesma capacidade. Essa é a forma mais utilizada
porque permite que os recursos sejam provisionados sem que o sistema fique indisponível. Da mesma forma,
caso a demanda caia, os recursos são desalocados automaticamente.Nesse tipo de escalonamento, é ajustada a capacidade de processamento de um único recurso de TI. Por
exemplo, suponhamos que a máquina virtual opera com 4GB de memória RAM, um escalonamento vertical
significaria aumentar a capacidade de memória da máquina virtual para 8GB.
O recurso de TI é realocado para um host com mais capacidade.
Para um entendimento melhor, vamos analisar um exemplo de aplicação do escalonamento dinâmico
horizontal na sequência (a), (b), (c) da figura 11.
 Figura 11: Escalonamento dinâmico horizontal.
Ao observarmos a figura 11, podemos extrair o movimento de atuação da arquitetura como apresentado logo
abaixo:
PASSO 1
PASSO 2
PASSO 3
PASSO 4
PASSO 5
PASSO 6
PASSO 7
PASSO 8
Os clientes de serviços em nuvem enviam solicitações para a nuvem.
O ouvinte de escalonamento dinâmico monitora o serviço de nuvem, verificando se os limites de capacidade
predefinidos foram excedidos.
Surge um aumento no número de solicitações oriundos dos clientes.
A carga de trabalho excede os limites de desempenho, o ouvinte de escalonamento dinâmico entra em ação
agindo conforme a política de escalonamento existente.
Se a implementação do serviço em nuvem for considerada apta para escalonamento adicional, o listener inicia
o processo de escalonamento.
O listener envia um sinal ao mecanismo de replicação de recursos.
São criadas instâncias do serviço de nuvem.
O listener retoma o monitoramento, diminuindo e adicionando recursos de TI, conforme necessidade.
ARQUITETURA DE CAPACIDADE DE RECURSO
ELÁSTICO
A arquitetura de capacidade de recurso elástico refere-se ao provisionamento dinâmico de servidores virtuais,
usando um sistema de gerenciamento com mecanismo de automação inteligente, que aloca e recupera
recursos dos processadores e memória principal, em resposta imediata aos requisitos de processamento dos
recursos de TI hospedados, conforme pode ser visto na sequência (a), (b), (c) da figura 12.
 Figura 12: Arquitetura de capacidade de recurso elástico.
Ao observarmos a figura 12, podemos extrair o movimento de atuação da arquitetura como apresentado logo
abaixo:
PASSO 1
PASSO 2
PASSO 3
PASSO 4
PASSO 5
PASSO 6
PASSO 7
PASSO 8
Os consumidores de serviços em nuvem enviam solicitações ativamente para um serviço em nuvem.
O serviço em nuvem é monitorado por um ouvinte de escalonamento automatizado.
Um script do mecanismo de automação inteligente está implementado com lógica de fluxo de trabalho.
O script é capaz de notificar o pool de recursos usando solicitações de alocação.
Acontece um aumento das solicitações dos consumidores de serviços em nuvem.
O aumento das solicitações faz com que o listener sinalize o mecanismo de automação inteligente para
executar o script.
O script executa a lógica do fluxo de trabalho; sinaliza ao hypervisor para alocar mais recursos de TI dos pools
de recursos.
O hypervisor aloca CPU e RAM adicionais para o servidor virtual; a carga de trabalho aumentada pode ser
tratada.
Os pools de recursos podem ser usados pelo escalonador, que interage junto com o hypervisor e/ou VIM
(Virtualized Infrastructure Manager), para recuperar e retornar os recursos de CPU e memória RAM em tempo
de execução.
HYPERVISOR
Virtualized Infrastructure Manager: Um hypervisor, também conhecido como monitor da máquina virtual, é um
processo que cria e executa máquinas virtuais (VMs). Um hypervisor permite que um computador host ofereça
suporte a várias VMs guest, compartilhando virtualmente seus recursos, como memória e processamento.
O processamento do servidor virtual é monitorado, para que o poder de processamento adicional possa ser
entregue a partir do pool de recursos por meio de alocação dinâmica, antes que os limites de capacidade
sejam atendidos.
O servidor virtual, e seus aplicativos hospedados e recursos de TI, respondem escalonando verticalmente.
ARQUITETURA DE BALANCEAMENTO DE CARGA
DE SERVIÇO
A arquitetura de balanceamento de carga de serviço permite que sejam implantadas redundâncias dos
serviços em nuvem, utilizando como base as arquiteturas de balanceamento de carga de trabalho explicadas
anteriormente.
O balanceador de carga pode ser posicionado independentemente dos serviços em nuvem e de seus
servidores host, como pode ser visto na figura 13.
javascript:void(0)
 Figura 13: Balanceador de carga posicionado independentemente dos serviços em nuvem e de seus
servidores host.
O balanceador de carga também pode ser incorporado como parte do aplicativo ou do ambiente do servidor.
No caso, um servidor primário com a lógica de balanceamento de carga pode se comunicar com os servidores
vizinhos para equilibrar a carga de trabalho, conforme mostrado na figura 14.
 Figura 14: Balanceador de carga também pode ser incorporado como parte do aplicativo ou do ambiente
do servidor.
Ao observarmos a figura 14, podemos extrair o movimento de atuação da arquitetura como apresentado logo
abaixo:
PASSO 1
PASSO 2
As solicitações do consumidor são enviadas para o serviço em nuvem A no servidor virtual A.
O balanceamento de carga integrado distribui solicitações para as implementações vizinhas do serviço de
nuvem A nos servidores virtuais B e C.
As implementações de serviço em nuvem duplicadas são organizadas em um pool de recursos. Sendo assim,
o balanceador de carga permite que os servidores host equilibrem suas cargas de trabalho.
Dependendo da carga de trabalho prevista, e da capacidade de processamento dos ambientes do servidor
host, várias instâncias de cada implementação de serviço em nuvem podem ser geradas como parte de um
pool de recursos que responde à flutuação dos volumes de solicitação com mais eficiência.
ARQUITETURA CLOUD BURSTING
A arquitetura cloud bursting oferece a opção aos consumidores de utilizarem os recursos de TI baseados em
nuvem somente para atender a demandas em caso de sobrecarga do processamento on premise. A
arquitetura escala ou "expulsa" os recursos executados localmente (on premise) para a nuvem, sempre que os
limites de capacidade predefinidos forem atingidos.
Ou seja, cloud bursting é uma configuração definida entre uma nuvem privada e uma nuvem pública para lidar
com picos na demanda de TI. Se uma organização que usa uma nuvem privada alcançar 100% de sua
capacidade de recursos, o tráfego excedente será direcionado a uma nuvem pública para que não haja
interrupção de serviços.
A arquitetura também libera recurso computacional da nuvem privada, onde aplicações não críticas são
movidas para a nuvem pública, liberando o processamento on premise para aplicações críticas do consumidor.
 ATENÇÃO
Os recursos de TI correspondentes baseados na nuvem são redundantemente pré-implantados,
permanecendo inativos até que ocorra uma rajada. Depois que eles não são mais necessários, os recursos de
TI baseados na nuvem são liberados e a arquitetura volta para o ambiente local.
O ouvinte de dimensionamento automatizado define o momento no qual as solicitações devem ser
redirecionadas para recursos de TI baseados na nuvem. A replicação de recursos é utilizada para manter a
sincronia entre os recursos de TI locais e os recursos de TI baseados na nuvem, em relação às informações
de estado.
Para entendermos melhor essa arquitetura, observem na figura 15 o funcionamento do cloud bursting.
 Figura 15: Arquitetura cloud bursting.
Ao observarmos a figura 15, podemos extrair o movimento de atuação da arquitetura como apresentado logo
abaixo:
PASSO 1
PASSO 2
Um serviço automatizado monitora o uso do serviço A, redirecionando uma solicitação do consumidor de
serviço C para uma implementação redundante do serviço A quando o limite de uso do serviço A é excedido.
Um sistema de replicação de recursos é utilizado para manter sincronizados os bancos de dados de
gerenciamento de status.
ARQUITETURA DE PROVISIONAMENTO ELÁSTICO
DE DISCO
A arquitetura de provisionamento elástico de disco estabelece um sistema dinâmico de provisionamento de
armazenamento que garante que o consumidor da nuvemseja cobrado pela quantidade exata de
armazenamento que ele realmente usa, ao invés de ser cobrado por um espaço de armazenamento fixo.
 EXEMPLO
Imaginamos o cenário no qual o consumidor contrata um servidor virtual com três discos rígidos de 150GB,
sendo assim, será cobrado pelo uso de 450GB de espaço de armazenamento após a instalação do sistema
operacional, embora ainda não tenha instalado nenhum software.
Vamos visualizar a figura 16 para entendermos melhor o funcionamento da arquitetura de provisionamento
elástico de disco.
 Figura 16: Arquitetura de provisionamento elástico de disco.
Ao observarmos a figura 16, podemos extrair os passos de atuação da arquitetura como apresentado logo
abaixo:
PASSO 1
PASSO 2
PASSO 3
PASSO 4
PASSO 5
O consumidor solicita um servidor virtual com três discos rígidos com capacidade de 150GB cada um.
O servidor virtual é provisionado com um total de 450GB de espaço em disco.
Os 450GB são definidos como o uso máximo de disco permitido para o servidor virtual. Ainda não existe
reserva ou alocação de espaço.
O consumidor não instalou nenhum software, logo o espaço usado está em 0GB.
O consumidor da nuvem não é cobrado por nenhum uso de espaço em disco (o espaço em disco alocado é
igual ao espaço usado real).
A arquitetura usa um provisionamento fino para alocação dinâmica de espaço de armazenamento, sendo
também suportado pelo monitoramento de uso em tempo de execução, para uma coleta minuciosa dos dados
de uso a serem cobrados.
ARQUITETURA DE ARMAZENAMENTO
REDUNDANTE
A arquitetura de armazenamento redundante oferece uma duplicação dos dados em dispositivo de
armazenamento secundário da nuvem como parte de um sistema de failover, que sincroniza seus dados com
os dados do dispositivo de armazenamento primário da nuvem.
FAILLOVER
Failover em computação significa tolerância a falhas. Quando um sistema, servidor ou outro componente de
hardware ou software fica indisponível, um componente secundário assume operações sem que haja
interrupção nos serviços. Sistemas de alta disponibilidade (HA) são tolerantes a falhas, ou seja, são
construídos com equipamentos / aplicações redundantes e, caso um dos componentes fique indisponível por
falha ou manutenção, nenhum serviço é interrompido. Fonte: Controle Net.
Em outras palavras, essa arquitetura possui um gateway que desvia as solicitações do consumidor da nuvem
para o dispositivo secundário sempre que o dispositivo primário falhar, conforme pode ser visto na sequência
(a), (b), (c) da figura 17.
javascript:void(0)
 Figura 17: Arquitetura de armazenamento redundante.
Ao observarmos a figura 17, podemos extrair os passos de atuação da arquitetura como apresentado logo
abaixo:
PASSO 1
PASSO 2
PASSO 3
O dispositivo de armazenamento primário é replicado rotineiramente no dispositivo de armazenamento
secundário da nuvem.
Quando o armazenamento primário fica indisponível, o gateway encaminha as solicitações do consumidor da
nuvem para o dispositivo de armazenamento secundário.
O dispositivo de armazenamento secundário proporciona aos consumidores da nuvem continuarem
acessando seus dados.
Veja agora exemplos em situações reais de aplicação de algumas arquiteturas fundamentais.
APLICAÇÃO DAS ARQUITETURAS
FUNDAMENTAIS DA COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Terminamos o conteúdo neste módulo e elaboramos algumas questões para você verificar o seu nível de
entendimento sobre o assunto. Se tiver alguma dúvida, não tenha receio de voltar ao conteúdo e revisá-lo.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Arquitetura de computação em nuvem é a coleção de componentes necessários para a cloud computing. É a
infraestrutura física e lógica que torna a computação em nuvem uma realidade. A arquitetura de nuvem é
destinada a fornecer aos usuários largura de banda alta, permitindo que os usuários tenham acesso
ininterrupto a dados e aplicativos. Além disso, acesso à rede ágil sob demanda, com possibilidade de se
mover de forma rápida e eficiente entre servidores ou, até mesmo, entre nuvens, e mais importante,
segurança dos dados.
O estudo do contexto de cloud computing requer a atenção para vários aspectos importantes relacionados aos
conceitos, modelos, tecnologias, mecanismos, arquiteturas, dentre outros. Os vários tipos de mecanismos
implementados nos serviços baseados em nuvem deverão ser usados para compor as várias arquiteturas de
serviços que possibilitam o oferecimento dos mais diversos tipos de serviços.
A arquitetura de computação em nuvem pode ser dividida, sobretudo, em duas partes: front-end e back-end. O
front-end é o que o cliente usa para acessar a nuvem e o back-end é a própria nuvem.
O front-end não precisa ter muito poder de processamento, porque a nuvem cuida de todos os cálculos. O
back-end, no entanto, refere-se à própria nuvem. Com isso, ela é composta pelos recursos necessários para
serviços de computação em nuvem. Consiste em máquinas virtuais, servidores, armazenamento de dados,
mecanismo de segurança etc. Está sob controle de provedores.
O mediador entre o front-end e o back-end geralmente é a internet, que pode ser acessada através de uma
rede local de uma empresa ou através de redes móveis. E para que seja feita a conexão entre o front-end e
back-end, de forma segura, é necessário o emprego de mecanismos de segurança para minimizar os riscos
no uso da nuvem.
Os mecanismos de infraestrutura para os serviços de computação em nuvem podem ser utilizados para a
definição de diversos modelos de arquitetura fundamental de serviços em nuvem que foram abordados neste
módulo, como: arquitetura com distribuição de carga, arquitetura com balanceamento de carga, arquitetura
baseada em pool de recursos, dentre outras.
A computação em nuvem distribui o sistema de arquivos por vários discos rígidos e máquinas. Os dados
nunca são armazenados em um único local. Portanto, no caso de uma unidade falhar, a outra assumirá
automaticamente todo serviço. O espaço em disco do usuário é alocado no sistema de arquivos distribuído,
enquanto outro componente importante é o algoritmo para alocação de recursos. Para finalizar, a computação
em nuvem é um ambiente distribuído forte e depende de um algoritmo também forte.
Existe um conjunto de arquiteturas fundamentais, que servirão de base para a composição de arquiteturas
mais avançadas.
 PODCAST
REFERÊNCIAS
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EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise:
Sobre como avaliar a melhor arquitetura de computação em nuvem para sua empresa.
Sobre as arquiteturas front-end e back-end.
Sobre clustering de failover no Windows Server, procure na documentação da Microsoft, Google Cloud e
Amazon.
Sobre auditoria, procure pelo termo auditoria em computação em nuvem.
Sobre os principais provedores de computação em nuvem, procure por provedores de computação em
nuvem.
CONTEUDISTA
Fabio Henrique Silva
 CURRÍCULO LATTES
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