Te quero apenas para mim - Alienação parental

@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700); CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE \u2014 UNIFEBE

CRISTINA RAMOS

TE QUERO APENAS PARA MIM

UMA DISSERTAÇÃO SOBRE ALIENAÇÃO PARENTAL

BRUSQUE

2022

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE \u2014 UNIFEBE

CRISTINA RAMOS

TE QUERO APENAS PARA MIM

UMA DISSERTAÇÃO SOBRE ALIENAÇÃO PARENTAL

Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado de Direito no Centro Universitário de Brusque - UNIFEBE.

Professora Draª Andreia Martins

BRUSQUE

2022

INTRODUÇÃO:

Muito se discute a importância e a presença dos pais na criação dos filhos, logo que a criança tem como seu familiar uma figura a se seguir, seria seu primeiro exemplo na vida (tanto para situações ruins, como para situações boas).

No decorrer do texto será discorrido uma situação que tem se tornado muito comum no cotidiano de muitas famílias, principalmente em famílias em que possui uma criança no meio.

É o caso de Luiza, que passou anos de sua vida odiando o próprio pai por cismas de sua mãe, após o mesmo começar um novo relacionamento, e no decorrer de um processo com um psicoterapeuta notou que tinha motivos para odiá-lo.

TE QUERO APENAS PARA MIM

UMA DISSERTAÇÃO SOBRE ALIENAÇÃO PARENTAL

Ao analisar o caso de Luiza, nota-se que as relações estavam indo muito bem, até que o pai da mesma começa um novo relacionamento, na qual provoca uma irá desnecessária em sua mãe (que possuía sua guarda) e que passa a influenciar a menina a cortar afeto com seu pai. Este é um exemplo muito comum de inúmeros casos no Brasil, onde o parentesco que possui a guarda do menor passa influenciar a criança em formação a ficar contra seu antigo cônjuge.

Na lei 12.318 de 26 de agosto de 2010 discorre sobre o ato de alienação parental, este fala sobre a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente que está recebendo informações que repudia o genitor ou que cause uma quebra de laços com o mesmo.

Muitas das crianças estão em uma relação saudável e estável com o familia que não possui de sua guarda, mas o alienador acaba por fazer a mesma criar memórias falsas, ou colocar na mente em formação da mesma que aquele parentesco a fez muito mal em um relacionamento passado, assim a criança pega as mágoas de seu responsável e com o tempo se fecha em uma bolha, impedindo de se deixar gostar daquele que não possui sua tutela.

Diversas pessoas no decorrer de sua vida adulta não fazem ideia do porquê estão repudiando seu genitor, e só irão se dar conta caso busque ajuda de um psicoterapeuta porém, sabe-se que são poucos os casos que busca ajuda e tentativa de reverter o tempo perdido.

A criança ou adolecente alienado acaba por perder muitas memórias boas que poderiam ser vividas se não fosse por essa influência, logo que não se pode voltar no tempo e buscar reviver o tempo que foi perdido.

Resolver esses casos se torna uma situação difícil, logo que a criança não possui poder de mandar e aconselhar o responsável buscar ajuda, e o mesmo muitas vezes não se importa ou não percebe que está prejudicando a vida infanto-juvenil da pessoa em formação.

A lei para alienação parental muitas vezes se torna inútil pois muitas das pessoas em volta do alienador, não se dá conta do que está por acontecer, e o genitor prejudicado acaba cansando e cessando as tentativas de manter uma relação com os filhos.

Nesses casos precisa-se de uma intervenção de terceiros, pode não ser uma ajuda psicoterapêutica, mas de um familiar, amigo ou terceiros que tenham vínculos com a pessoa que está alienando (em muitas das situações as pessoas não possuem condições de pagar um profissional para resolver seus casos, mas isso não pode a impedir de buscar ajuda e ser ouvida por outros), afim de evitar que o caso se prolongue e acabe por prejudicar ao extremo a vida do alienado.

CONCLUSÃO:

Alienação parental é uma situação que só tende a se agravar se não interferida logo no início dos atos, pois pode se passar anos e genitor prejudicado já não ter mais vontade de voltar a se aproximar por pensar que o caso pode se repetir, os dois lados passam por estresse e pressão psicológica.

Contudo tudo pode ser resolvido, seja por meios legais ou não, deve-se sempre buscar a solução mais amena de se solucionar o conflito, seja por uma conversa de ambas as partes ou com a interferência de outros.

Os genitores devem sempre buscar o melhor para os seus filhos, estes que não tem culpa de problemas na vida interpessoal dos mesmos, por mais problemática que possa ter sido uma antiga relação, ela não deve ser levada em diante e nem colocada para uma criança decidir se deve ou manter vínculo.

Toda relação parental é de suma consideração ser mantida de ambos os lados para que a criança ou adolescente tenha exemplos a seguir, tentando sempre dar o melhor de si independentemente das situações passadas.

Assim, os pais devem sempre se manter em acordo na frente das mesmas, por mais que por trás não queiram manter contato ou o mínimo dele, mas nunca se diferindo uns contra o outro, principalmente na frente ou diretamente ao que seria alienado.

Te quero apenas para mim - Alienação parental

Psicologia Jurídica

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