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Sequência Generalizada de Fibonacci – SGF: aspectos matemáticos evolutivos de um modelo Francisco Regis Vieira Alves Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará - Departamento de Matemática 60.050-150, Campus Fortaleza, Fortaleza, CE E-mail: fregis@ifce.edu.br Público-alvo: licenciados e bacharéis em Matemática Infra-estrutura: O texto completo e outros artigos explorados devem ser disponibilizados e acessados na internet pelo Dropbox Vagas: Não há restrições RESUMO Recorrentemente, os estudantes de graduação em Matemática adquirem uma cultura, no âmbito da História da Matemática – HM, de modo lacônico, ilustrativo, episódico e sobretudo pontual, posto que são informados sobre o estado do nascedouro de determinados conceitos científicos matemáticos, conquanto desconhecem o estádio atual evolutivo de um modelo matemático e, além disso, não são informados sobre as pesquisas recentes e avanços sistemáticos sobre determinado assunto matemático particular. Isso posto, nossa atual proposta de minicurso discute um modelo de recorrência homogênea linear, de segunda ordem, historicamente originado a partir do labor exigido no comércio de medição na Índia, cerca de 600 a 800 A. D. mas, que, recebeu notoriedade e papel emblemático, a partir do discurso adotado pelos autores de compêndios de HM na graduação, ao ser nominado como Sequência de Fibonacci. Dessa forma, na primeira parte do minicurso, apresentaremos o modelo recursivo discutido em 1202, por Leonardo Pisano. Em seguida, discutiremos a extensão do modelo para índices inteiros, inclusive outras especializações para a generalização da fórmula de Binnet. A partir disso, apresentaremos as noções de Sequências Recursivas Homogêneas de ordem ‘n’, com ênfase para as sequências tribonacci, tetranacci, pentanacci, hexanacci. Na segunda parte do curso, abordaremos a noção de funções geradoras, a noção de k-sequencias de Fibonacci e, inclusive, o modelo hiperbólico das funções de Fibonacci, propuganado pelo matemático ucraniano Alexey Stakhov. Ademais, analisamos os problemas das matrizes áureas e, sobretudo, representações matriciais para diversas fórmulas e identidades famosas (identidade de Cassini, D´Ocagne, Identidade de Simson, Generalizada de Catalan, Fórmula de convolução, etc). Na terceira parte do mini-curso, com origem em artigos atuais, abordaremos a noção de funções polinomiais de Fibonacci, em uma e duas variáveis. De modo particular, mailto:fregis@ifce.edu.br estudaremos as sequências p-polinomiais de Fibonacci e (p,q)-polinomiais de Fibonacci, inclusive, sus forma bivariada complexa afim de determinar determinadas identidades generalizadas. Tal fato deve estimular o estudo das funções bivariadas complexas de Fibonacci, sem desconsiderar a classe das funções (p,q) polinomiais de Fibonacci. Para concluir, abordaremos a generalização progressiva do modelo, desde sua representação no plano complexo, seguindo pela discussão dos Quaternions, dos Quaternions Generalizados de Fibonacci, do Octônios de Fibonacci, inclusive, sua versão dual, relativamente a uma determinada Àlgebra particular. Por fim, a atual proposta enseja apresentar um modelo irrefreável evolutivo que, a despeito de sua abordagem anacrônica, por parte dos livros de História da Matemática, permite vislumbrarmos o estado atual de desenvolvimento do conhecimento matemático. Finalizaremos com a discussão de formas invariantes obtidas pelo uso do software CAS MAPLE, a fim de constatar o comportamento numérico de identidades envolvendo os polinômios bivariados de Fibonacci, inclusive com a introdução da unidade imaginária. Tal discussão deverá indicar o “estado de arte” envolvendo a especialização de determinadas propriedades estudadas em vários países. REFERÊNCIAS [1] Francisco. R. V. Alves. (2015). Sobre a evolução histórica do modelo de Fibonacci: a classe das funções hiperbólicas de Fibonacci. Vydya Educação, v. 35, nº 1, 1 – 15. [2] Francisco. R. V. Alves. (2016a). Sequência de Pell Generalizada – SGP: aspectos históricos e epistemológicos sobre a evolução de um modelo. Revista THEMA, v. 13, nº 1, 1 – 25. [3] Francisco. R. V. Alves. (2016b). Descobrindo definições matemáticas no contexto de investigação histórica: o caso da sequência generalizada de Fibonacci. BOLETIM GEPEM, nº 69, 1 – 7. [4] Jospeph Ercolano. Golden sequences of Matrices with applications to Fibonacci Algebra. In: The Fibonacci Quarterly, v. 14, nº 5, 419 – 427, 1976. [5] Sergio. F. (2016a). On the complex k-Fibonacci numbers. Cogent Mathematics. v.1, nº 1, 1 – 15. [6] Sergio. Falcón. (2014b). Generalized (k, r)–Fibonacci Numbers. Gen. Math. Notes, v. 25, nº 2, December, 148-158. [7] Sergio. Falcón. (2014c). Relationships between Some k-Fibonacci. Sequences. Applied Mathematics, v. 12, nº 5, 2226-2234. [8] H. W. Gould, (1981). A History of the Fibonacci Q-Matrix. In: The Fibonacci Quarterly, v. 19, nº 3, 250 – 257. [9] Jan. Gullberg. (1997). Mathematics: from the birth of numbers. New York: W. W. Norton & Company. [10] Serpil. Halici. (2013). On complex Fibonacci Quarternions. Advanced Applied Clifford Algebra. v. 1, nº 23, 105 – 112. [11] Serpil. Halici. (2015). On Dual Fibonacci Octônions. Advanced Applied Clifford Algebra. April, [12] Hoggat, Jr. V. E. & Venner. E, (1969). Fibonacci and Lucas Numbers. Santa Clara: Fibonacci Association Publishers. [13] Hoggat, Jr. V. E. & Marjorie, Bicknell. (1973). Generalized Fibonacci Polynomials. In: The Fibonacci Quarterly, v. 11, nº 5, December, 457 – 466. [14] Horadan, A. F. (1963). Complex Fibonacci numbers and Fibonacci Quaternions. In: Americal Mathematical Monthly. v. 70, 259 – 291.
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