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Dimensionamento e Construção de um Conversor Buck CC/CC

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ 
IFCE CAMPUS SOBRAL 
TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
CONVERSOR BUCK 
DISCIPLINA: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 
 
 
 
 
PROFESSOR: EDILSON MINEIRO SA JUNIOR 
 
 
 
ALUNOS: 
ADAHAN LUCAS MACHADO FONTELES 
CESAR AUGUSTO VICTOR 
GABRIEL NASCIMENTO SOUSA 
ISAAC GUIMARAES CAMILO PARENTE 
MARIA LÍVIA OLIVEIRA SOUSA 
 
 
 
 
SOBRAL 
2022 
 
2 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Conversor CC/CC do tipo buck 5 
Figura 2 – Formas de onda da tensão de saída com frequência de chaveamento fixa 5 
Figura 3 - Modelo implementado do conversor buck 6 
Figura 4 – Esquema do circuito do conversor buck 7 
Figura 5 - Núcleo e Carretel do tipo E-E 8 
Figura 6 - Fórmula da dimensionar o núcleo do indutor 9 
Figura 7 - Números de espiras no indutor 9 
Figura 8 - Modelagem do entreferro 10 
Figura 9 – Distribuição do entreferro do indutor 10 
Figura 10 - cálculo da bitola do 11 
Figura 11 - Conversor Buck - Psim 13 
Figura 12 - PCI conversor buck 14 
Figura 13 - Corrosão e soldagem das trilhas 15 
Figura 14 - Placa de circuito montada 15 
Figura 15 - Mesa de bancada do laboratório e seus equipamentos de medição 16 
Figura 16 - Forma de onda da tensão de entrada com simulador 16 
Figura 17 - Forma de onda da tensão de entrada com osciloscópio 16 
Figura 18 - Corrente no indutor com simulador 17 
Figura 19 - Corrente no indutor com osciloscópio 17 
Figura 20 - Tensão de saída com simulador. 17 
Figura 21 - Tensão de saída com osciloscópio. 18 
 
3 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Condições de operação do conversor 7 
Tabela 2 – Parâmetros para o dimensionamento do conversor buck 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1.0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5 
2.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................... 5 
3.0 PROJETO DO CONVERSOR .......................................................................................... 6 
3.1 Condições de operação ...................................................................................................... 6 
3.1 Esquema do Circuito ........................................................................................................ 6 
3.2 Componentes .................................................................................................................... 7 
3.2.1 Transistor ...................................................................................................................... 7 
3.2.2 Diodo ............................................................................................................................ 7 
3.2.3 Indutor .......................................................................................................................... 8 
4.0 DIMENSIONAMENTO DO INDUTOR ............................................................................ 8 
4.1 Dimensionamento do núcleo .............................................................................................. 8 
4.2 Número de espiras do indutor ........................................................................................... 9 
4.3 Modelagem do entreferro ................................................................................................ 10 
4.4 Cálculo da Bitola dos Condutores .................................................................................... 11 
5.0 DIMENSIONAMENTO DO CONVERSOR .................................................................... 12 
6.0 METODOLOGIA .......................................................................................................... 13 
7.0 MONTAGEM DO PROTÓTIPO .................................................................................... 14 
8.0 RESULTADOS EXPERIMENTAIS E DISCUSSÃO ....................................................... 16 
9.0 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 18 
10.0 BLIBIOGRAFIA .......................................................................................................... 18 
11.0 ANEXOS ...................................................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
1.0 INTRODUÇÃO 
O vigente relatório tem como objetivo a elaboração de um conversor do tipo buck, 
manifestando todos os processos desde a escolha dos componentes, a retirada dos mesmos em 
sucatas (todos em bom estado), e os cálculos, os dimensionamentos e as simulações que foram 
realizados em softwares de projetos eletrônicos conhecido como o mathCAD e o PSIM. Para 
análise de dados foram utilizados equipamentos com alto grau de confiabilidade, como 
osciloscópio, fonte reguladora de tensão e o multímetro, todos equipamentos utilizados do 
laboratório de eletrônica de potência. 
 Quanto aos aprendizados, apoiamos nosso estudo no autor com grande 
conhecimento na área de Eletrônica de Potência, o AHMED, Ashfaq (2000), 
onde além de identificar os conhecimentos técnicos úteis para a realização desta pesquisa, 
foi notado a importância desta área do conhecimento em muitos setores do meio tecnológico e 
a importância dos conversores desde a produção de energia até o seu consumo final. 
2.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Os conversores CC-CC do tipo buck tem como característica principal diminuir a tensão 
em sua saída com relação ao valor da tensão de entrada, aumentando sua corrente e mantendo 
a mesma potência de entrada na sua saída. Seu modelo é mostrado na figura 1, onde a tensão 
de entrada é representada por Vg, e a tensão aplicada na carga por v(t), mensuradas em volts. 
 
Figura 1: Conversor CC-CC do tipo buck 
 
Fonte: (ERICKSON; MAKSIMOVIC, 2004) 
 
 A técnica de chaveamento usada nesses conversores é denominada PWM (pulse-width 
modulation –modulação por largura de pulso). Nesse método, a largura de pulso TON varia 
enquanto o período de chaveamento total T é constante. 
 
 Figura 2: Formas de onda da tensão de saída com frequência de chaveamentofixa. 
 
 
 
Fonte: (AHMED, 2000) 
6 
3.0 PROJETO DO CONVERSOR 
 
 O projeto do conversor foi criado através das especificações que o Professor da 
disciplina de Eletrônica de Potência mencionou em sala de aula. Para o projeto é necessário 
determinar vários quesitos como, frequência de chaveamento, faixas de tensão de entrada e 
saída. Também é necessário determinar quais componentes serão utilizados para chaveamento. 
3.1 Condições de operação 
 A operação de trabalho do conversor DC para DC é o indutor na resistência de entrada 
e tem a variação inesperada na corrente de entrada. Se a chave estiver LIGADA, o indutor 
alimenta a energia da entrada e armazena a energia magnética. Se o interruptor estiver fechado, 
ele descarrega a energia. O circuito de saída do capacitor é considerado alto o suficiente do que 
a constante de tempo de um circuito RC é alta no estágio de saída. A enorme constante de 
tempo é comparada com o período de comutação e certifique-se de que o estado estacionário é 
uma tensão de saída constante Vo (t) = Vo (constante) e presente no terminal de carga. 
Figura 3: Modelo implementado do conversor buck.
 
Fonte: (KAZIMIERCZUK, 2008). 
O diagrama a seguir mostra a operação de trabalho do conversor buck. No conversor 
Buck, o primeiro transistor é LIGADO e o segundo transistor é DESLIGADO devido à alta 
frequência de onda quadrada. Se o terminal da porta do primeiro transistor for maior do que a 
corrente, passe pelo campo magnético, carregando C, e alimentando a carga. O D1 é o diodo 
Schottky e é desligado devido à tensão positiva no cátodo. O indutor L é a fonte inicial de 
corrente. Se o primeiro transistor estiver desligado usando a unidade de controle, então a 
corrente flui na operação de buck. O campo magnético do indutor é colapsado e o campo de 
colapso e.m.f é gerado e gira em torno da polaridade da voltagem através do indutor. A corrente 
flui no diodo D2, a carga e o diodo D1 serão ligados. 
3.1 Esquema do Circuito 
A faixa de tensão de alimentação foi determinada em uma tensão máxima e uma tensão 
mínima sendo a máxima de 9V e a mínima 5V, sendo assim as faixas de tensão devem estar 
em torno desses valores. Para uma frequência de chaveamento não audível foi escolhido uma 
frequência no valor de 30K Hz. 
 
 
7 
 
Tabela 1: Condições de operação do conversor. 
 
Tensão de entrada: 5V a 9V 
Tensão de saída: 3V 
Frequência de chaveamento: 30K Hz 
Resistor de Saída 1,8 Ω 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Como foi mostrado na tabela 1 é possível projetar os valores de indutor e capacitor, o 
valor da indutância resultou em 222 uH e da capacitância 47uF. 
 
Figura 4:Esquema do circuito do conversor buck 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
3.2 Componentes 
Com os parâmetros de operação do conversor definidos, pode-se escolher os 
componentes para a montagem do conversor buck. São utilizados componentes passivos, 
semicondutores como diodo e transistor MOSFET. 
3.2.1 Transistor 
O transistor tem como função executar o chaveamento do conversor, como frequência 
já estabelecida é de 30k Hz, é recomendado utilizar transistores MOSFET. Esse tipo de 
transistor conduz quando a tensão entre seu gate e source são maiores que sua tensão de 
threshold, escolheu-se o transistor IRF 540Z, sua resistência de entrada é baixa e foi 
reaproveitado de uma placa de circuito de um equipamento antigo. 
3.2.2 Diodo 
O diodo atua junto com o transistor para executar o chaveamento, permitindo passagem 
de corrente, mostrado como chave na posição 2 mostrado na figura 1, assim isolando a carga 
da fonte de entrada. A energia armazenada no indutor e capacitor é dissipada pelo resistor. 
Também o diodo não permite passagem de corrente caso o transistor esteja conduzindo. Para 
8 
o projeto foi escolhido o diodo 1N5822, esse é um diodo schottky o seu tempo de recuperação 
reversa é bem rápido, tem uma alta eficiência e é adequado para altas frequências já que está 
se tratando de um conversor é excelente para ser usado no projeto. 
3.2.3 Indutor 
Um indutor é um dispositivo elétrico passivo que armazena energia na forma de campo 
magnético, normalmente combinando o efeito de vários loops da corrente elétrica. 
 
DIMENSIONAMENTO E ESPECIFICAÇÕES: 
 
 
 
FIO A SER UTILIZADO: 
 
AWG_utilizado No = 23 - Fios Paralelo 2 
 
ESCOLHA DO NÚCLEO: 
 
 
4.0 DIMENSIONAMENTO DO INDUTOR 
4.1 Dimensionamento do núcleo 
Para o desenvolvimento do conversor, optou-se por utilizar um núcleo do tipo E-E, 
como ilustra a Figura (5) a seguir. 
 
9 
Figura 5 - Núcleo e Carretel do tipo E-E 
 
Fonte: Projeto Físico de Indutores e Transformadores, INEP. 
Onde, temos que 
Ae = Área da seção transversal do núcleo; 
AW = área da janela. 
O projeto do indutor se baseia nas Leis de Faraday e Ampère, onde através de algumas 
manipulações matemáticas através da Figura (6) a seguir. 
Figura 6 - Fórmula da dimensionar o núcleo do indutor 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
4.2 Número de espiras do indutor 
Podemos calcular o número de espiras que será utilizada no indutor através da fórmula 
na Figura (7) a seguir. 
Figura 7 - Números de espiras no indutor 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Para o indutor utilizado no projeto foi utilizado um total de 48 espiras. 
10 
4.3 Modelagem do entreferro 
Faz-se necessário a utilização do entreferro no circuito magnético, uma vez que, a 
indutância é proporcional ao número de espiras ao quadrado e inversamente proporcional ao 
material, este possui uma relutância, ou seja, uma oposição à passagem de fluxional a 
relutância. 
Então com o entreferro o valor da indutância será insensível ao valor da relutância do 
núcleo. Também, faz-se necessário ressaltar que com o entreferro o indutor poderá operar com 
valores de correntes mais altas em seu enrolamento sem que sature o núcleo. Desconsiderando 
a relutância do núcleo. 
Logo o entreferro deve ser ajustado em: 
 
Figura 8 - Modelagem do entreferro 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
O valor do entreferro será distribuído igualmente nas duas pernas laterais do núcleo do 
tipo E-E, como mostra a Figura (9) seguir: 
Figura 9 – Distribuição do entreferro do indutor 
 
Fonte: Projeto Físico de Indutores e Transformadores, INEP. 
11 
4.4 Cálculo da Bitola dos Condutores 
Para o dimensionamento dos condutores deve-se levar em consideração que como o 
conversor opera em uma frequência alta, devido a seu chaveamento, tem-se o efeito pelicular 
acentuado, uma vez que a densidade de corrente será acentuada toda na periferia, causando 
uma redução na área efetiva do condutor. 
Podemos realizar o cálculo do valor da bitola do condutor para conduzir a corrente do 
enrolamento, mostrado na figura abaixo. 
 
 
Figura 10 - Cálculo da bitola do fio 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
12 
 
5.0 DIMENSIONAMENTO DO CONVERSOR 
O ciclo de trabalho D do conversor foi calculado cujo resultado é mostrado na Eq. 1.10 
 
 D= 
3
9
 = 0,333 Eq. 1.10 
 
 
O cálculo da carga (R) utilizada no projeto pode ser feito através dos valores de potência 
e tensão na saída do conversor mostrados na Tabela 2, então através da Eq. 1.11, teremos: 
 
 R=
𝑉2
𝑃
 →
122
10
 →
72
5
 = 14,4 𝛺 Eq. 1.11 
 
 
Para calcular o valor mínimo do capacitor utilizado no projeto. Foi realizado uma 
equação e o resultado é mostrado na Eq. 1.12. 
 
C= 
1 − 𝐷
8𝐿 (
𝛥𝑉𝑜
𝑉0
)𝑓2
 = 
1 − 0,5
8.0,6𝑥10−3.0,01 .40.0002
 →C = 
1
153600
 = 6,51 x 10−6 F 
 
 Eq. 1.12. 
 
 
A corrente média na saída do conversor e a corrente de pico no indutor L foi calculada 
através das Equações a seguir: 
 
 IL= Io = 
𝑉𝑜
𝑅
 = 
12
14,4
 = 0,833 A Eq.1.13 
 
Usando a equação a seguir veremos 
 
 𝛥𝐼𝑙 = 30% . 𝐼𝐿 → 
30
100
 𝑥 0,833 → 
2499
10.000
 = 0,249 A Eq.1.14 
 
 
O cálculo do valor do indutor L utilizado no conversor foi feito considerando um valor 
acima do mínimo especificado na equação a seguir. 
 
 L = (
𝑉𝑠 − 𝑉0
𝛥𝑖𝐿 𝑥 𝑓
) 𝑥 D Eq.1.14 
 
Substituindo os valores teremos: 
 
 L = (
24 − 12
0,2499 . (40.000)
) 𝑥 0.5 → 
1
1666
 = → 
1
1666
 = 0,6 𝑥 10−3 𝐻 
 
 
 
13 
6.0 METODOLOGIA 
 
 Para realizar os experimentos do projeto foram utilizados os seguintes equipamentos: 
Osciloscópio Tektronix Mixed Signal Osciloscope MSO 2012, Gerador de Função 
Tektronix AFG 2021-BR, Fonte Regulada CC Power Supply MinipaMPL-3305M, Ponte LCR 
Tektronix TCPA 300 e Placa de Fenolite (5cm x 5cm). Quanto ao modelo proposto, o 
definimos com os parâmetros abaixo: 
 
Tabela 2: Parâmetros para o dimensionamento do conversor buck 
 
Tensão de entrada – Vin 5V A 9V 
Tensão de saída - Vout 3V 
Frequência de operação - f 30K Hz 
Potência de saída - Pout 5W 
Capacitância – C 47uF 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Os valores mostrados na tabela acima foram definidos levando em consideração os 
componentes disponíveis no laboratório. A partir destes parâmetros foram dimensionados 
indutor e o conversor. Abaixo está o circuito que foi parametrizado com os valores obtidos nos 
dimensionamentos, e simulado no software PSIM. 
 
Figura 11:Circuito do conversor buck (PSIM). 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
O indutor teve como características primordiais a intenção de se definir um valor de 
indutância que fosse compatível com o projeto do conversor, este valor foi definido pelas 
equações e conseguido na montagem física do dispositivo. Seu valor foi definido 
em 3,516 mH no dimensionamento e quase que perfeitamente alcançado na montagem prática. 
Então definido o valor desejado no indutor, partiu-se para a projeção da placa do 
conversor para que a montagem da mesma fosse definida a partir dos componentes pré-
definidos e do indutor já montado. 
14 
Os componentes utilizados no protótipo de placa foram: 
• Capacitores eletrolíticos (B41827): para dar característica de fonte de tensão na 
entrada e saída do conversor; 
 •Capacitores de polipropileno para filtrar ruídos em altas frequências; 
•MOSFET (IRF 540Z): para o chaveamento do conversor; 
• Diodo (1N5822): Necessário um diodo de preferência ultrarrápido; 
• Dissipador de calor para o interruptor; 
• Resistor: Foi usado um resistor de 10kΩ entre o gate e source do MOSFET. 
Depois de definidos os componentes a serem utilizados, foi iniciado o 
dimensionamento do conversor BUCK, usando o software MATHCAD. Foi iniciado então o 
dimensionamento do indutor, porém houve algumas divergências, por exemplo: era possível 
ter um melhor aproveitamento do núcleo do indutor, foi observado que o fio AWG 23 e a 
quantidade de voltas para dá no entreferro não ia ser possível fazer, então algumas 
modificações foram feitas afim de que desse para ser usado o mesmo foi AWG 23. 
Logo após o dimensionamento, os parâmetros obtidos foram simulados no software 
PSIM para que fossem comparados os valores obtidos em simulação com o que foi calculado. 
Ao final, foi verificado que os valores obtidos em simulação corresponderam aos valores 
calculados com ótima precisão. Em seguida é efetuada a etapa de elaboração do layout da placa 
eletrônica, utilizando para este fim o software Proteus 8.0 
7.0 MONTAGEM DO PROTÓTIPO 
A montagem deu se a partir da criação da placa PCI( Placa de circuito impresso) no 
software Proteus como é mostrado na figura 12. 
 
Figura 12: PCI conversor buck 
 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
15 
Após toda orientação e conclusão da placa no software pelo Professor, deu-se a 
inicialização da construção da placa, o método utilizado foi o de transferência térmica, na figura 
13 é possível ver alguns passos como o corte da placa, soldagem de componentes na placa. 
 
Figura 13: Corrosão e soldagem das trilhas 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Logo após foi efetuada a soldagem dos componentes na placa. Abaixo temos a imagem 
da placado conversor com os componentes prontamente soldados. 
Figura 14: Placa de circuito montada 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
 
Assim iniciou-se o teste do conversor em laboratório como é mostrado na figura 15, 
verificando as formas de ondas e comparando com as obtidas em simulação. Todo 
processo foi feito com os equipamentos disponíveis, como descrito anteriormente: 
osciloscópio, fonte e gerador de funções. 
Como último passo, foram feitos ajustes dos dispositivos antes das medições. Primeiro 
ajustou-se a fonte para que solicitasse à placa uma corrente acima da corrente de entrada para 
maior segurança, no caso 0,5A com a tensão de entrada definida em 5V. A razão cíclica 
precisou ser ajustada no gerador de função com o auxílio do osciloscópio e a sua frequência 
foi incluída no teclado do gerador de função. 
 
16 
Figura 15: Mesa de bancada do laboratório e seus equipamentos de medição. 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
8.0 RESULTADOS EXPERIMENTAIS E DISCUSSÃO 
Nesta etapa do projeto é mostrado as formas de onda obtidas pela simulação do 
conversor feita no software PSIM e depois é feita a comparação com as formas obtidas no 
osciloscópio. Esta prática foi feita em laboratório com uma resistência na saída um pouco 
acima do valor dimensionado para o conversor, em torno de 2Ω, enquanto a resistência 
dimensionada tinha valor de 1,8 Ω. A forma de onda da tensão de entrada simulada no software 
demonstrou o valor desejado no projeto de 5V a 9V. Este valor, como foi definido no projeto, 
é a tensão de alimentação do conversor e está perfeitamente definido na simulação. 
 
Figura16: Forma de onda da tensão de entrada com simulador.
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Figura17: Forma de onda da tensão de entrada com osciloscópio. 
 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
17 
 
 
Foi verificado na simulação que os resultados obtidos no dimensionamento coincidiram 
com os valores calculados dando ainda uma pequena margem de segurança na variação da 
corrente no indutor e mostrando que ele está trabalhando no modo de condução contínua 
 
 Figura 18: Corrente no indutor com simulador. 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Figura 19: Corrente no indutor com osciloscópio. 
 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Nesta forma de onda, os valores no shunt coincidem com a corrente no indutor 
indicando que ele está mesmo operando no modo de condução contínua, mesmo apresentando 
alguns ruídos devido à ressonância do indutor ou mesmo pela descarga e recarga do indutor e 
capacitor do circuito 
Foi comprovado em simulação que a variação da tensão de saída está bem próxima, 
porém menor que o valor dimensionado, nos dando uma margem de segurança e mostrando 
que os parâmetros estão de acordo com o dimensionamento. 
 
Figura 20: Tensão de saída com simulador. 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
18 
 
Figura 21: Tensão de saída com osciloscópio. 
 
 
Fonte: Elaboração dos autores (2022). 
 
Percebe-se que a tensão de saída simulada se encontra um pouco a baixo dos 3V 
especificados, isso deu-se porque na própria simulação não foram consideradas as perdas no 
circuito, ou seja, configurou-se mais para o ideal do que para o real. 
O valor de saída equiparou-se ao dimensionado no simulador com pequena variação. 
Essa pequena variação pode ter sido causada ou pela variação da tensão de entrada, percas do 
circuito, à instabilidade da fonteou devido os dispositivos dimensionados não possuírem 
características perfeitas por serem dispositivos de sucata e que podem agregar erros no 
conversor. 
9.0 CONCLUSÃO 
 
Através do projeto do conversor buck, observamos uma pequena variação na tensão de 
saída, diferindo dos resultados anteriormente simulados. Com um estudo mais 
detalhado pode-se chegar à conclusão que essa variação se dá por conta das tolerâncias dos 
componentes utilizados, da reutilização dos mesmos de placas sucateadas, além da forma de 
ajuste dos equipamentos de controle e medição, fato que nos mostra uma quantidade de erros 
acumulados. 
Com a conclusão desse conversor pode-se colocar em prática os assuntos vistos nas 
aulas de eletrônica de potência. Com as especificações do projeto, se pode realizar os cálculos 
da capacitância (C), indutância (L), dimensionamento de transistor (S) e diodo (D). Dispondo 
do osciloscópio pode-se visualizar o comportamento da tensão sobre os componentes que 
fazem parte do projeto. 
10.0 BLIBIOGRAFIA 
Eletrônica de Potência - Análise e Projetos de Circuitos - Daniel W. Hart 
 
AHMED, A. Eletrônica de Potência. São Paulo: Editora afiliada ABDR, PearsonPrentice 
Hall, 2000. 240 p. 
 
19 
ERICKSON, R. W.; MAKSIMOVIC, D. Fundamentals of Power Eletronics. Colorado: 
Kluwer Academic Publishers, 2004. p. 883. ISBN 0-7923-7270-0. 
 
KAZIMIERCZUK, M. K. Pulse-width Modulated DC–DC Power Converters. Ohio: Wiley, 
2008. p. 810. ISBN 978-0-470-77301-7. 
 
BOYLESTAD, R.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. 
6.ed. Rio de Janeiro: LTC –Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1999. 646 p. 
 
FAIRCHILD. FOD3180 2A Output Current, High Speed MOSFET Gate Driver 
Optocoupler. [S.l.], 2005. p. 13. Rev. 1.0.6. 
 
11.0 ANEXOS 
 
 
 
20 
 
 
 
21 
22 
23 
24 
25

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