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Scanned with CamScanner Ano 15 - Nº 162 - Junho de 2015 www.sivamar.com.br Informativo do Sindicato dos Lojistas do Comércio Varejista e Atacadista de Maringá e Região MuIto MAIS que uM SIndICAto, A foRçA do CoMeRCIAnte Busca por qualidade de vida impulsiona o comércio O aumento da expectativa de vida tem levado o brasileiro a investir mais na saúde. Com isso, a procura por produtos mais saudáveis tem crescido no país na mesma proporção em que aumenta o número de praticantes de atividades físicas regulares. Essa mu- dança de comportamento pode ser conferida nos números registrados por alguns setores do comércio. Enquanto as vendas de alimentos e bebidas tra- dicionais cresceram 67% nos últimos cinco anos no país, as de saudáveis aumentaram 98%. Esse mercado, que movimenta 35 bilhões de dólares por ano, passou de sexto a quarto maior do mundo em 2014, superando o Rei- no Unido e a Alemanha. Pág 4 Mais uma opção de crédito para o empresário A Noroeste Garantias, da qual o Siva- mar é um dos fundadores e mantenedores, passou a operar com o Cartão BNDES, uma alternativa a mais de crédito para os pe- quenos e médios empresários. As cartas de garantia emitidas pela entidade tornam possí- vel o acesso ao cartão para muitas empresas. Além disso, a garanti- dora mantém convênio com outros programas oficiais, como o BRDE e a Fomento Paraná, que oferecem várias linhas de crédito para os mais diversos fins. Pedro Ce- sar Sant’Anna Hernan- des e Regina Aparecida Hazbun Hernandes pegaram financiamento através da Noroes- te para realizar investimentos em sua loja de produtos naturais. Pág 3 Convenção Coletiva começa a ser discutida Em Assembleia Geral Extraordinária realizada pelo Sivamar com lojistas do varejo e do atacado no dia 26 de maio foram iniciadas as discussões em torno da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016. Na ocasião, foi formada a comissão que irá negociar com os sindicatos de trabalhadores, que tem representantes de todos os segmentos do comércio. Pág 7 Sivamar e Sincontábil reforçam parceria O presidente do Sivamar, Ali Wardani, participou de reunião da diretoria da entidade que representa os contabilis- tas, quando falou sobre a importância do trabalho desses profissionais para o fortalecimento dos sindicatos pa- tronais. O encontro aconteceu no dia 19 de maio. “Sempre trabalhei para reforçar parcerias e sempre vou tra- balhar, pois acredito na aproximação das pessoas, na aproximação da socie- dade. Nós vivemos numa cidade onde as pessoas fazem a diferença, porque participamos e resolvemos os nossos problemas,” colocou Wardani. Pág 8 | Junho de 2015 www.sivamar.com.br2 Só teremos um país diferente quan- do passarmos a enxergar a política de maneira diferente. Perder as esperanças na mudança é mais arriscado do que na- vegar no meio da tempestade. Ali Wardani, presidente do Sivamar Presidente Ali Wardani 1º Vice Presidente Amauri Donadon Leal 2º Vice Presidente Roberto Burci Diretor Administrativo Salatiel Farias Dias Diretor de Finanças Antonio Batista de Moura Júnior Diretor de Patrimônio Francisco Morales Diretor Jurídico Ronaldo Ramos Diretor de Promoções Vanderlei Aparecido Scanferla Diretor Social Raquel Almeida Costa Diretor Intersindical Moacir Rodrigues Montalvão Diretor Área de Serviços Lucheo Tombini Diretor Área Comércio de Bairro Dercílio Constantino Diretor Área de Mercados Arlei Luiz Camilo Diretor Área de Marketing Wesley Dejuli Diretor Área Comércio Atacadista Luís Fernando Wunderlich Ferraz Conselho Fiscal Shiniti Ueta, José Adilson Staub, Luis Antonio Domingues, Levi Cesar Todon, Juvenal da Silva Correia Filho, Ednei Noronha Conselho Superior Heitor Bolela Junior, Antonio Donisete Busíquia, Massao Tsukada, Adilson Emir Santos, José Rubens Abrão Informativo Mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista e Atacadista de Maringá e Região Ano 15 - nº 162 - Junho/2015 Rua Néo Alves Martins, 2.789 • Centro • Maringá - PR • CEP 87013-914 Fone/Fax: (0xx44) 3026-4444 E-Mail: imprensa@sivamar.com.br Home-Page: http://www.sivamar.com.br Diretor Responsável Wesley Dejuli Produção RG Comunicação Jornalista Responsável Regina Célia Daefiol - MTB 2538 - Pr Colaboração Juliana Fontanella Editoração Eletrônica Oséias T. dos Santos Email: oseias@sivamar.com.br Projeto Gráfico Lumen Marketing Conselho Editorial Lisley M. M. da Silva, Oséias T. dos Santos, Sandra Vedovati e Wesley Dejuli Fotos: Ivan Amorin e Walter Fernandes Impressão: Odiário do Norte do Paraná Tiragem: 2.000 exemplares É permitida a reprodução total ou parcial de conteúdos desta publicação, desde que citada a fonte. EXPEDIENTEMENSAgEM Do PRESIDENTE ARTIgo Maringá do Futuro: sustentabilidade econômica, social e ambiental Sobre tempestades e bonança Neste momento delicado que o país vive, muitos empresários se perguntam se vale a pena continuar investindo, já que remar contra a maré não tem sido fácil. E é exatamente isso que faz dia- riamente quem tem uma empresa no Brasil: remar contra a maré que insiste em nos puxar para o fundo, com carga tributária e juros elevados, inflação em alta e queda na renda e no poder de compra do consumidor. Isso sem falar na crise ética e moral que assola a política em todos os níveis. Parece certo e definitivo que temos todos os motivos do mundo para de- sistir e parar de remar. Mas, quem é do comércio sabe que a história do Brasil é feita de alternância entre momentos de crise e de bonança. E sabe também que é preciso navegar com cautela neste mar turbulento, mas sem perder o foco no fim da tempestade. Tantas outras vieram e se foram e nossa atividade se manteve firme. Esperar apenas dos governantes e dos eleitos a solução dos problemas tem se mostrado inútil, já que para tan- to precisaríamos de uma reforma séria e que modificasse toda a estrutura política que temos hoje. E isso requer amadu- recimento da própria sociedade, que é quem tem o poder de mobilização para exigir mudança. Como cidadãos e empresários, de- vemos buscar a solução para nossos pro- blemas, manter nossas empresas produ- zindo, gerando riquezas e empregos para que, quando a tempestade amai- nar, estejamos fortes e de pé para enca- rar uma nova realidade. E também lutar pelas reformas necessárias, seja cobran- do de nossos candidatos eleitos postura firme e ética para que elas possam ser de fato implementadas, seja educando e mostrando para as gerações que estão se formando que política é coisa séria. Pedro Hernandes e Regina Hazbun Hernandes, da Armazém Brasil Produtos Naturais: taxas de juros mais vantajosas em relação ao mercado Rafael Tibes ressalta que existem diversas linhas de crédito que podem ser acessadas por meio da Noroeste Garantias Em 1996, quando criou o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), a sociedade tomou a decisão de ser ela mesma a guardiã do seu futuro. Há 19 anos o Codem vem discutindo, elabo- rando projetos e contribuindo para que este futuro possa levar ao contínuo desen- volvimento sustentável de Maringá. Preocupado com a economia nacional, no início deste ano o Codem se juntou a entidades como o Sinduscon (Sindicato da Construção Civil), Acim e Prefeitura, para discutir uma forma de conscientizar a co- munidade de que os empreendimentos previstos para a cidade são sólidos e serão importantes para continuar o caminho do desenvolvimento. Assim, foi criado o evento “Maringá do Futuro: sustentabilidade econômica, social e ambiental”, realizado em 31 de março. Na ocasião foi destacado que, nos próximos cinco anos, as iniciativas pública e privada investirão em Maringá R$ 4,7 bi- lhões. Os investimentos representam cerca de 45% do PIB da cidade, e propiciarão a criação de mais de 10 mil empregos. Destacamos aqui: o novo parque in- dustrial, que abrigará mais de 220 empre- sas e o laboratório do Instituto LACTEC, para teste de reação e resistência ao fogo, além delaboratório do TECPAR, focado na produção e envase de medicamento para controle do câncer; Terminal Intermodal, que contempla os ramais rodoviário, ae- roviário e ferroviário; Polo Aeronáutico, que contempla a ampliação da estrutura logística do Aeroporto de Maringá, com espaço para implantação de 200 empresas do setor, e inclui um terminal com modais rodoviário e ferroviário, além de incorporar um Centro de Convenções e Cultura; Trem Pé Vermelho, que contempla o conceito de metrópole linear, permitindo a ligação de 13 cidades e o atendimento de um públi- co de 2 milhões de habitantes; ampliação do espaço físico do SENAI-CTM em 1.000 metros quadrados; instalação de campus da UTFPR, que ofertará inicialmente cinco cursos relacionados às temáticas de en- genharia e tecnologia; Armazém Digital, que será viabilizado no antigo armazém do IBC; Eurogarden, um bairro planejado previsto para as antigas dependências do aeroporto e deverá atender 60 mil pessoas de elevada renda; Cocamar, que ampliará o raio de atuação para 300 quilômetros, duplicando o faturamento atual em 5 anos. Esses projetos recebem apoio do Co- dem e permitirão que Maringá mantenha um crescimento elevado e sustentável em longo prazo. Edson Cardoso é presidente do Codem (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá) | Junho de 2015www.sivamar.com.br 3 CRÉDITo Mais facilidade para o pequeno empresário Em abril a Noroeste garantias começou a operar com o cartão BNDES, passando a oferecer mais uma opção de linha de crédito para as pequenas empresas, que sem garantias dificilmente conseguem acessar esse benefício Há dez meses a loja Armazém Brasil Produtos Naturais, do casal Pedro Cesar Sant’Anna Hernandes e Regina Apareci- da Hazbun Hernandes, precisava de um fôlego financeiro. O empresário começou a busca de caminhos para obter crédito. O seu grande desafio era superar o obs- táculo da falta de garantias para oferecer aos bancos, fato que acaba encarecendo os juros. Ele, então, procurou o Sebrae, que indicou a Noroeste Garantias para resol- ver este problema. Com um projeto na mão, onde descrevia as necessidades da empresa – aquisição de software para in- formatização, reforço no fluxo de caixa e capital de giro para aquisição de estoque – Pedro Hernandes entrou com o proces- so na garantidora e, segundo ele, tudo fluiu muito rápida e organizadamente. “Consegui meu financiamento por meio do Sicoob. A carta de garantia foi muito importante. Foi uma solução fácil e mais barata, pois as taxas de juros foram mais vantajosas em relação à realidade do mercado”, explica o comerciante. Hernandes elogia o trabalho realizado pela Noroeste, que ajudou até mesmo na melhoria da gestão da loja “O sistema de planilhas utilizado pela entidade – onde o pre- tendente à carta de crédito coloca todas as informações da em- presa para aprovação do financiamento – nos ajudou, inclusive, a en- xergar algumas falhas de gestão que não estávamos vendo”, conta. Ele ressalta que já fez alguns dos in- vestimentos que estavam previstos com o financiamento, mas alguns ainda es- tão em espera devido ao atual momento econômico. “Estamos refazendo nosso planejamento em relação à continuidade dos investimentos porque o mercado está muito incerto.” Cartão BNDES A solução encontrada por Pedro Her- nandes é um dos serviços que a Noroeste Garantias oferece para o empresário que busca investir nos negócios. A garanti- dora mantém convênio com o Sistema Sicoob e programas oficiais como BRDE, BNDES e Fomento Paraná, que oferecem as mais diversas linhas de crédito. “Muitas vezes o empresário adota uma estratégia errada, utilizando o capi- tal de giro da empresa para fazer inves- timento. Esse dinheiro vai fazer falta no caixa, obrigando-o depois a pegar recur- sos mais caros para re- compor o fluxo, como o cheque especial, por exemplo, que tem ju- ros muito mais eleva- dos”, explica Rafael Thibes, superintenden- te da Noroeste. Utilizando linhas de crédito via BRDE ou Paraná Fomento, por exemplo, além de ju- ros menores, o empre- sário tem prazo para pagamento de até dez anos e carência de até dois anos. “Essas linhas de crédito são específicas para com- pra de equipamentos, reformas e construção civil”, explica Thibes. Um novo produ- to que o empresário agora pode acessar através da Noroeste Garantias é o Cartão BNDES. “O cartão é uma lenda para as mi- cro e pequenas em- presas. Mas, com as nossas garantias, conseguimos encurtar o caminho para que esses empresários cheguem até ele. Providenciamos todos os documentos e concedemos um assessoramento em rela- ção às informações necessárias para a ob- tenção do cartão”, explica Rafael Thibes, reforçando que, além de conceder a carta de garantia, a entidade levanta todos os documentos exigidos no processo Podem obter o Cartão BNDES mi- cro, pequenas e médias empresas com faturamento bruto anual de até R$ 90 milhões e os microempreendedores indi- viduais. Hoje a taxa média do cartão está em 1,03% ao mês, índice que é alterado mensalmente conforme determinação do BNDES. O prazo para pagamento é de até 48 meses. O cartão é uma opção que o comer- ciante Gilmar Grechi não descarta quan- do for investir na renovação dos equipa- mentos da Panificadora Sagrada Família, que fica no Jardim Alvorada e onde tem três sócios. Ele já é associado da Noroes- te Garantias e em fevereiro buscou finan- ciamento através da garantidora para abrir uma filial da panificadora, no Jardim Santa Clara. “O financiamento foi feito no Sicoob. Como não tinha avalista, a carta de ga- rantia da Noroeste resolveu o problema”, conta, lembrando que foi tudo muito fá- cil, já que o processo para obter o finan- ciamento foi feito pela garantidora. Como funciona “Existem várias linhas de crédito inte- ressantes e nós temos condições de en- contrar a melhor para cada empresa”, diz Rafael Thibes, explicando que a grande vantagem para o empresário é que a ga- rantidora tem meios de negociar as me- Pedro Hernandes e Regina Hazbun Hernandes, da Armazém Brasil Produtos Naturais: taxas de juros mais vantajosas em relação ao mercado Rafael Tibes ressalta que existem diversas linhas de crédito que podem ser acessadas por meio da Noroeste Garantias lhores condições para os financiamentos, pois possui pessoal treinado para ope- rar as linhas de crédito de bancos como BNDES e BRDE e da Agência de Fomen- to. Isso normalmente não acontece quan- do se tenta financiamentos diretamente nas instituições financeiras. Essa busca pelas melhores linhas de crédito é feita por meio da análise de toda a situação da empresa. A primei- ra ação quando o empresário procura a garantidora é apresentar a ele as taxas praticadas pelos bancos conveniados e as particularidades de cada um. Depois, ele recebe um assessoramos para a obtenção de toda a documentação necessária para o financiamento. Caso essa documentação não esteja em dia, um técnico vai até a empresa e dá orientações sobre como colocar em or- dem controles como fluxo de caixa, fatu- ramento gerencial, faturamento contábil. Muitas vezes, o problema da empresa não é a falta de crédito, e sim o gerenciamen- to financeiro. Para ajudar o empresário nesta ques- tão, a Noroeste Garantias mantém convê- nio com o Sebrae, que realiza consultorias gratuitas para as empresas, que precisam se associar à entidade para acessar este serviço bem como para obter cartas de garantia e acesso aos financiamentos. Fi- liados ao Sivamar têm valores diferencia- dos para se associar à Noroeste (confira no endereço www.noroestegarantias.com.br). “Nossa meta é democratizar o crédito, possibilitando que o pequeno empresário tenha acesso a juros mais baixos e prazos mais longos. Assim ele pode pagar um fi- nanciamento sem comprometer os resul- tados de sua empresa”, explica Everaldo Belo Moreno, presidente da Noroeste Ga- rantias. Gilmar Grechi, da Panificadora Sagrada Família: “Acarta de garantia da Noroeste resolveu o problema de avalista” | Junho de 2015 www.sivamar.com.br4 CAPA Novo estilo de vida do brasileiro alterou padrões de consumo A expectativa de viver mais tem levado muita gente a investir na saúde e no bem estar. Alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e o consumo de suplementos alimentares passaram a fazer parte da rotina do brasileiro. Esse novo comportamento do consumidor movimenta um segmento do comércio que vem crescendo a cada ano A expectativa de vida do brasileiro aumentou 12,4 anos de 1980 até hoje. Esse fato vem provocando uma verda- deira revolução nos hábitos de vida e de consumo das pessoas, e que têm se preocupado mais com a saúde. Um es- tudo realizado pela empresa de pesqui- sa Dunnhumby, do grupo varejista bri- tânico Tesco, com dezoito mil pessoas de 18 países mostrou que somos mais preocupados com a saúde do que a média global. Nas entrevistas, 79% dos brasileiros ouvidos disseram que saúde e nutrição são prioridade em sua vida. Esse índice não passa de 55% no Reino Unido e de 66% nos Estados Unidos. Esses números confirmam uma tendência que vem sendo observada entre os consumidores, que hoje dão preferência aos produtos que possam melhorar a saúde e a qualidade de vida. Enquanto as vendas de alimentos e be- bidas tradicionais cresceram 67% nos últimos cinco anos no país, as de saudáveis aumentaram 98%. Esse mercado, que movimenta 35 bilhões de dólares ao ano, passou de sexto a quarto maior do mun- do em 2014, superan- do o Reino Unido e a Alemanha. Segundo o presidente da regional da Apras em Maringá, Mauricio Bendixen da Silva, a busca por produtos saudá- veis e por qualidade de vida realmente tem aumentado. “Uma pesquisa recente da revista Supermercado Moderno de- monstrou que 30% dos clientes já bus- cam alimentos saudáveis nas gôndolas, 41% incluem saladas e frutas diariamen- te em suas refeições e 60% deles tentam ao menos uma vez por semana fazer al- gum tipo de exercício físico”, afirma. E Bendixen acredita que a tendência desses números é de crescimento, dada à popularização que o assunto vem ga- nhando. “Não é modismo, as pessoas vêm buscando viver mais e com saúde. O consumidor está conhecendo me- lhor os alimentos, seus benefícios. Esse comportamento vai se acentuar no futuro, por isso dizemos que é uma tendência cres- cente e irreversível”, explica. Transformação No final de 2014, as universitárias Na- yara Paula Sakamoto, 18, e Evelyn Moura Noda, 20, decidiram adotar um estilo de vida mais saudável. Em novembro, os exames de rotina de Evelyn mostraram al- terações nos índices de insulina e desde então a jovem come- çou a “transforma- ção” de hábitos. A colega Nayara seguiu o mesmo caminho ainda na virada de ano. “Eu comecei sem muito compromisso, uma promessa boba entre primos de parar de beber refrigerante. Todos desistiram da promessa, mas eu mantive porque tinha a Noda para me incentivar”, afirma Nayara. Antes as amigas se alimentavam de forma errada (fora de hora e com por- ções muito grandes) e por isso estavam desanimadas e engordando. Evelyn Noda diz que as duas comiam muito macarrão, mas esse alimento começou a pesar (literalmente) no dia a dia das meninas. Por isso, quando decidiram mudar o estilo de vida, as alterações co- meçaram pela cozinha. O refrigerante não entra mais na ge- ladeira da casa que dividem e novas re- ceitas substituíram as antigas. E melhor, com mais economia. “As pessoas dizem que fazer dieta sai caro, mas isso é boa- to. Hoje compramos no mesmo local de sempre, mas em menor quantidade e com mais qualidade. E a conta baixou. Então, sempre temos frutas e verduras fresquinhas e ficamos longe de lanches rápidos”, acrescenta Evelyn. As jovens também passaram a alter- nar aulas de Zumba e caminhadas para perder gordura e ganhar massa magra. Depois de começar com os exercícios e alimentos leves as meninas garantem que se sentem mais dispostas e a quali- dade de vida melhorou, principalmente em relação ao sono. Sem radicalismos O novo estilo de vida e o consu- mo com foco na saúde adotado pelas universitárias Nayara e Evelyn está ga- nhando popularidade. Segundo a nutri- cionista maringaense Kátia Tupinambá, está ocorrendo um aumento na procura por orientação nutricional em sua clíni- ca, principalmente entre as mulheres. “Assim que a pessoa reconhece a ne- cessidade de mudar, ela aceita deixar hábitos errados adquiridos há muito tempo e começa a implantar mudanças na alimentação, sem radicalismos”, co- loca a nutricionista. De acordo com ela, a orientação ajuda a combinar saúde e paladar em cardápios que preservam os sabores preferidos de cada pessoa, com uma nova roupagem, mais leve e saudável. O resultado é mais saúde: “No momento em que o paciente muda a alimentação e começa a se exercitar, a imunidade aumenta, ele tem menos infecções. Sem contar que essa mudança ajuda a preve- nir várias doenças, entre elas o câncer, aumenta a energia e reduz o cansaço, melhora o humor, combate a depressão e os efeitos do estresse, retarda o en- velhecimento. E não importa a idade ou mesmo se a pessoa tenha alguma doen- ça crônica”, afirma. Para os nutricionistas, alimentação correta representa 50% do que é neces- sário para uma vida longa e saudável. É no consultório desses profissionais que as pessoas aprendem a ter uma alimen- tação saudável, adaptada às necessi- dades de cada um e combinando ali- mentos frescos com os industrializados. “Muita gente toma a decisão de reduzir Nayara Sakamoto e Evelyn Noda optaram por uma vida mais saudável, mudando a alimentação e praticando atividade física. Resultado: mais disposição no dia a dia Mauricio Bendixen, da Apras: pesquisa mostrou que 30% dos clientes já buscam produtos saudáveis nas gôndolas dos supermercados A nutricionista Kátia Tupinambá frisa que os ganhos que a mudança na alimentação e os exercícios físicos trazem para a saúde são grandes | Junho de 2015www.sivamar.com.br 5 CAPA o consumo de junk food, de sódio e de óleo e isso é um avanço, claro. Porém, sem orientação, a pessoa desperdiça muita coisa e faz combinações erradas que engordam ou não nutrem da manei- ra certa”, alerta Kátia Tupinambá. Em relação a suplementos e vitami- nas, Kátia diz que o nutricionista pode ajustar o consumo desses produtos - se e quando forem necessários - ao padrão alimentar e de acordo com o metabolis- mo do paciente, nível atividade física e objetivos específicos. A associação das orientações nu- tricionais com as de um educador físi- co traz resultados ainda mais rápidos. “Independentemente do programa a ser seguido, o importante é começar. Movimentar-se já é um motivador e na academia a pessoa encontra outras com o mesmo propósito ou objetivo. Além disso, podemos orientar atividades es- pecíficas para necessidades individuais”, explica o professor mestre em Ciências da Saúde, Abel Felipe Freitag, sócio- -proprietário das academias Top Fitness e Ação & Movimento. Abel Felipe destaca que a pessoa saudável se interessa mais pelo esporte, explora novas modalidades. Com isso, movimenta não apenas o consultório dos nutricionistas e as academias, mas também um segmento do comércio que vem crescendo a cada dia. O mercado fitness e de produtos saudáveis oferece uma infinidade de opções. Mas, na hora de comprar suplementos, é preciso ter uma boa orientação e cautela porque há muitas variações nas tabelas e informa- ções “camufladas” nos rótulos de alguns produtos. “As opções são muito variadas e a escolha correta do suplemento alimen- tar/esportivo é fundamental e interfere no rendimento. Por isso, o ideal é pro- curar um médico especialista ou um nu- tricionista para saber qual deles é o mais indicado no caso de cada um, como se deve ingeri-lo e qual é a dose ideal, pois podem provocar efeitos colaterais”, ex- plica. Mesmo com a indicação correta, o “Independentementedo programa a ser seguido, o importante é começar”, afirma Abel Felipe Castanhas e integrais são campeões de consumo Há 21 anos no mercado, Rômu- lo Paulo, gerente financeiro da Nu- tribom, identifica mudanças no pa- drão de consumo. “Hoje as pessoas vêm pela saúde e não só por causa da estética. O mix de produtos está mais diversificado e tem gente que até pede receitas. Houve au- mento da procura por sementes e cereais a granel, pelos sucos prontos e chás instantâneos”, diz. Segundo Rômulo, esse “novo” cliente é curioso e raramente deixa de levar novidades para casa. Ele acredita que, em alguns anos, produtos como farinha de linhaça e chia vão estar na maioria das despensas no país. Uma pesquisa feita pela Sempre- bom Produtos Naturais, de Maringá, mostrou que o cliente regular pesquisa o que compra e já elegeu castanhas, frutas desidratadas e barras de cereais ou de proteína como os itens preferi- dos. Pelo menos 60% já conhecem um pouco sobre vitaminas e suplementos ou emagrecedores fitoterápicos, mas ainda têm dúvidas sobre resultados e o modo correto de usar. A procura por novidades também é grande, por isso a loja até incremen- tou o mix acrescentando mais opções de salgadinhos integrais, biscoitinhos e novas receitas de pães multigrãos. A gerente administrativa, Priscila Neves, afirma que mesmo quem gasta pouco na primeira compra, volta quando per- cebe os resultados. “Houve aumento do consumo de sementes e cereais a granel, sucos prontos e chás instantâneos”, diz Rômulo Paulo, da Nutribom Cliente exigente e bem informado O mercado de suplementos alimen- tares teve crescimento anual superior a 25% nos últimos cinco anos. Apenas em 2013, o segmento movimentou mais de R$ 1,5 bilhão no país, segundo a consul- toria Nielsen. O aumento no consumo tem ligação direta com o acesso à infor- mação. “As perguntas mais frequentes são sobre perda de peso ou ganho de massa muscular. Mas sempre dizemos que não basta consumir o produto e esperar que a fórmula produza um milagre. Há pessoas que querem resultados rápidos, imedia- tos. Sem alimentação balanceada e exer- cícios físicos, isso é impossível”, afirma Vinícius Fracalossi Vieira, sócio-adminis- trador da Cabana do Atleta Suplementos Alimentares. Na hora de escolher o suplemento, al- guns têm medo de engordar, outros têm intolerância a lactose, mas todos querem tônus muscular e gordura sob controle. Segundo Vinícius, o mercado de hoje ofe- rece muito mais opções do que dez anos atrás e praticidade de formatos (cápsu- las, envelopes, chás ou farelo). O resul- tado da percepção de demanda veio no faturamento do setor, que fechou 2014 com R$ 1,2 bilhão, contra R$ 1 bilhão em 2013, segundo a Associação Brasileira dos Suplementos Nutricionais (Brasnutri). A farmacêutica Valéria Lopes Arrias, da Simília Medicamentos Naturais, diz que clientes dos14 aos 60 anos procuram suplementos para perder peso e ganhar massa magra. Saber comprar, segundo ela, é muito importante porque 40% dos suplementos são importados e é preciso saber se as fórmulas contêm componen- tes proibidos no Brasil. “Nós não ven- demos esse tipo de produto, mas não é difícil de encontrar. Alguns termogênicos, por exemplo, contêm efedrina, composto considerado perigoso e não autorizado no país. Produtos seguros têm registro no Ministério da Saúde e marca conhe- cida, com algum tempo de mercado”, conclui. professor Abel reforça a importância de ficar de olhos bem abertos na hora de comprar o suplemento. Nada de comprar do ami- go da academia ou pela internet em sites duvidosos só porque oferecem preços mais baixos. A recomenda- ção é usar lojas idô- neas indicadas por professores, médicos e nutricionistas con- fiáveis. Vinícius Vieira, da Cabana do Atleta: não basta consumir suplementos, é preciso associar alimentação balanceada e atividade física para obter bons resultados | Junho de 2015 www.sivamar.com.br6 gERAL Atacadistas no Sivamar EMPRESáRIo Do ANo Carlos Walter Martins Pedro será o premiado em 2015 Sócio da ZM Bombas e presi- dente do Sindicato das Indústrias Me- talúrgicas, Mecâni- cas e de Material Elétrico de Marin- gá (Sindimental), Carlos Walter Mar- tins Pedro foi eleito no dia 26 de maio para receber o prê- mio Empresário do Ano 2015. No ano pas- sado o ganhador foi Ilson Rezende, da DB1 Global Software. O nome de Martins Pedro foi escolhi- do por uma comissão julgadora na sede da Associação Comercial e Empresarial de Maringá, que é uma das promotoras do prêmio, junto com o Sivamar, Apras e Fiep. Além das entidades promotoras do prê- mio, integraram a comissão representantes da prefeitura, Câmara Municipal, Conselho de Desenvolvimento Econômico de Ma- De olho nos alvarás e na poluição sonora Em ofício enviado ao Sivamar, a prefeitura comunicou que está refor- çando a fiscalização dos alvarás das empresas e também do cumprimen- to da Lei Complementar nº 218/97, que trata da poluição sonora. Em relação aos alvarás, o objeti- vo do município é regularizar os do- cumentos desatualizados ou vencidos até o ano de 2013. As empresas terão até o dia 31 de agosto para acertar a situação.Os alvarás que permanece- rem irregulares serão baixados de ofí- cio e encaminhados para vistoria fiscal. Caso seja constatado o exercício ir- regular da atividade, haverá autuação e embargo imediatos. A situação do alvará pode ser consultada no endere- ço www.maringa.pr.gov.br Já em relação à poluição sonora, a prefeitura quer fazer cumprir o que diz o Artigo 6ª da Lei 218/97, que deter- mina o recuo mínimo três metros do alinhamento predial para a instalação de qualquer fonte fixa de emissão so- nora (caixa de som), para propagan- da ou publicidade. As penalidades ao estabelecimen- to infrator vão de multa simples ou diária a cassação imediata do Alvará de Licença e até interdição do esta- belecimento ou da atividade. ringá (Codem), Sindicato dos Jornalistas e Maringá e Região Convention&Visitors Bureau. O homenageado é fundador de uma empresa que tem mais de 30 anos e é re- conhecida por oferecer soluções em bom- beamento de água com baixo custo e siste- mas eólicos para geração de eletricidade, exportando os produtos para países da América do Sul, América Central e África do Sul. Ele é um dos fundadores do Sindimen- tal e presidente da Fundação Tecnópolis de Maringá, que é gestora do Centro Tecnológico de Maringá, além de ser vice-presidente da Fiep. E foi um dos idealizadores do Movimento Repensando Maringá, que culminou na criação do Co- dem, do qual foi presidente entre 1999 e 2005. A data de entrega do prêmio Em- presário do Ano será definida pelas en- tidades promotoras em conjunto com o homenageado. | Junho de 2015www.sivamar.com.br 7 ACoNTECE No SIVAMAR Convenção Coletiva começa a ser discutida Em Assembleia Geral Extraordiná- ria realizada pelo Sivamar com lojistas do varejo e do atacado no dia 26 de maio foram iniciadas as discussões em torno da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016. Na ocasião, foi formada a comissão que irá negociar com os sindicatos de trabalhadores, que tem representantes de todos os segmentos do comércio. Os presen- tes elegeram Ali Wardani para pre- sidir a comissão de negociação, que ficou assim constituída: - grandes redes do comércio de rua: Sueli Ribeiro dos Santos (Pernam- bucanas), Mário Aparecido Ferreira (Americanas) e Camila Correia Vilela (Riachuelo). - Pequenos e médios comércios de rua – Wesley Dejuli (W Design), Luiz Antonio Domingues (Papoula) e Van- derlei Scanferla (Cobra D’Água). - Comércio de bair- ro – Dercílio Cons- tantino (Lojas Alvo- rada), Joraci de Lima Junior (Jucalli Cal- çados) e Maria Mar- garete Borella (Vida Animal). - grandes redes de supermercados – Luiz Carlos Gandon Araújo (Angeloni), Valéria Bonfim (CSD Varejo) e Josiela Camargo (Super Muffato). - Pequenos e médios Supermerca- dos – Tarley Maia Kotsifas (Bom Dia), Roberto Burci(Supermercados Burci) e Joelma Flores de Oliveira (100% Mais). - Shoppings Atacadistas – Alcino de Almeida (FA Maringá Ltda), José Ma- ria (Gioconda Porto), Marcos Hideki Sakakima, Luiz Antonio Domingues (Papoula), Luiz Fernando Ferraz (FA Maringá Ltda) e Dercílio Constantino. Para negociar a Convenção Cole- tiva com o Sindicato dos Motoristas (Sinttromar) foram indicados Arlei Ca- milo (Supermercados Camilo e Cam- peão Atacado) e Ali Wardani. Já a negociação com o Sindicato dos Em- pregados no Transporte de Pessoas e Pequenas Cargas será conduzida por Ronaldo Ramos (Bortoli e Ramos) e Salatiel Dias (Dias Bike). Atacadistas no Sivamar Os lojistas Mar- lene Rigon e Marcos Sakakima, do shop- ping atacadista Vest Sul, participaram da reunião de diretoria do Sivamar em maio para conhecer os diretores e as pro- postas de trabalho do sindicato. “Espe- ramos que mais lojistas do atacado venham participar do nosso dia e dia e de nossas reuniões, nos trazendo as demandas do setor para que possa- mos atuar em prol deste segmento”, afirmou na ocasião o presidente Ali Wardani. Também participaram da reu- nião o diretor regional do Sesc Paraná, Dieter Lengning, e o gerente regional do Sesc em Maringá, Antônio Vieira. Novas turmas fazem curso de vendas Mais duas turmas participaram no mês passado do curso “Relacione- -se bem com o cliente e venda mais”, promovido pelo Sivamar em parceria com o Sistema Fecomércio Paraná e o Senac Maringá. Quatro turmas já fi- zeram o treinamento, cuja realização conta com apoio da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negó- cios de Maringá, Sicredi e rádios CBN e Maringá FM. Em quatro módulos, o curso abordou os temas “O uso cor- reto da voz” (com o músico e profes- sor de música e voz Gilson Gad), “Co- munique-se bem e tenha sucesso nas vendas” (com a jornalista Regina Da- efiol) e “Negociação e vendas” (com o instrutor do Senac e dos programas Jovem Aprendiz e Pronatec, Jefferson Pedroso). 5º Encontro Empreendedor A Câmara da Mulher Empreendedo- ra e Gestora de Negócios de Maringá promoveu, no dia 22 de maio, a quinta edição do Encontro Empreendedor. A advogada Kas- siane Menchon fez palestra sobre o tema “Responsabi l idade do empresário pela inclusão do devedor em cadastros restriti- vos”. O encontro, que contou também com exposição de produtos e serviços de em- presas administradas por mulheres, foi realizado na CNA Escola de Idiomas. | Junho de 2015 www.sivamar.com.br8 SINDICALISMo Sivamar e Sincontábil reafirmam parceria Pacote de benefícios Sivamar Confira alguns dos serviços que o sindicato oferece a seus filiados. • Assessoria Jurídica Dúvidas sobre legislação, acordo coletivo de trabalho ou outras questões jurídicas? Procure nossa Consul- toria Jurídica. As consultas podem ser feitas pelo telefone ou pessoalmente no Departamento Jurídico. O serviço é gratuito para o associado. • Câmara de Conciliação Trabalhista O caminho mais ágil e seguro para a mediação de acordos na área do Direito do Trabalho. Os associados recebem acompanhamento jurídico do Sivamar nas audiências realizadas na Câmara. • Campanhas Promocionais O Sivamar é parceiro na organização da campanha Maringá Liquida e da campanha de Natal “Um Shop- ping a Céu Aberto”. Também é o Sivamar que negocia o horário diferenciado para o comércio nos dias das campanhas, proporcionando assim maiores vendas e mais conforto para os consumidores. • Convênios Médicos O Sivamar mantém convênio com médicos, laboratórios, dentistas e outros profissionais da área da saúde, extensivo a todos os filiados do Sivamar. Para usar o convênio é muito fácil. O Sindicato fornece um guia e o associado escolhe o profissional de sua preferência. • Cursos e Palestras O Sivamar oferece, com valores diferenciados para empresas associadas, cursos, palestras e treinamentos voltados tanto para o empresário como para os trabalhadores no comércio. • Escritórios Conveniados Você está precisando de um advogado? O Sivamar mantém convênio com diversos escritórios de advocacia, que oferecem inúmeras vantagens para as empresas associadas, entre elas valores diferenciados. Confira no sindicato os nomes e endereços dos escritórios conveniados. Para saber mais sobre os benefícios que o Sivamar oferece aos seus associados, ligue para 44 3026 4444. Presidente do Sivamar participou de reunião da diretoria da entidade que representa os contabilistas, em que foi reforçada a importância do trabalho desses profissionais para o fortalecimento dos sindicatos patronais No dia 19 de maio o presidente do Sivamar, Ali Wardani, participou de reu- nião da diretoria do Sincontábil (Sindi- cato dos Contabilistas de Maringá) para falar sobre a parceria entre as duas enti- dades. Acompanharam o presidente os assessores jurídicos Alaércio Cardoso e Luís Plínio Teles. Wardani reforçou que o Sivamar deseja uma parceria muito mais estreita com o Sincontábil. “Sempre trabalhei para isso e sempre vou trabalhar, pois acredito na apro- ximação das pessoas, na aproximação da so- ciedade. Nós vivemos numa cidade onde as pessoas fazem a di- ferença, porque participamos e resolve- mos os nossos problemas,” colocou. Ele também falou sobre a impor- tância do fortalecimento dos sindicatos patronais, o que traz benefícios diretos para os clientes dos contabilistas. “Nós acreditamos que um sindicato forte pode respaldar o trabalho do próprio conta- dor. Veja o caso das Convenções Coleti- vas de Trabalho. Não adianta fechar um acordo que não atenda as necessidades do empresário e que não seja compreen- dida pelo contador”. Alaércio Cardoso colocou que os contabilistas têm um papel fundamen- tal na conscientização dos comerciantes quanto à necessidade do recolhimento da Contribuição Sindical para o fortale- cimento da entidade que os representa legalmente. “A Contribuição Sindical não representa muito para cada empresa quando comparada aos benefícios que o sindicato conquista para a classe em- presarial”, lembrou, reforçando o pedido para que os contabilistas orientem o em- presário sobre a importância do recolhi- mento da contribuição ao Sivamar. “Isso vai fortalecer ainda mais o sindicato para ele representar ainda melhor os comer- ciantes,” ressaltou. O presidente do Sincontábil, Joel Azevedo de Oliveira, informou que em sua empresa contábil os clientes são orientados a recolher a Contribuição Sin- dical. “Não importa o tamanho da em- presa, seja micro, pequena ou de grande porte. Independente da informação de que a empresa do Simples é isenta, nós alertamos que o cliente deve olhar para o lado da representação. Sabemos muito bem que uma entidade descapitalizada é uma entidade fraca de representação. E que uma entidade bem estruturada representará o seu associado com muito mais eficiência,” afirmou Azevedo. Na oportunidade, Ali Wardani refor- çou também que o Sivamar está à dis- posição para receber sugestões dos con- tabilistas na elaboração da Convenção Coletiva de Trabalho. O presidente do Sivamar destacou a importância do trabalho dos contabi- listas para o fortalecimento das entidades sindicais patronais ® 028 - DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA by Eliane Galmassi Jornal Tribuna Popular Homenagem aos 41 anos de história do primeiro jornal impresso de Cacoal Sedentarismo? Tô fora! Não importa se você tem 5, 10 ou 20 minutos por dia, o importante é exercitar Cacoal completa 44 anos! Compreenda como ocorreu a chegada de migrantes e as primeiras demarcações de terra no município Unidas Venceremos Conheça o grupo de mulheres que se une para amar, cuidar e acolher as pacientes em tratamento de câncer ® 028 - DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA by Eliane Galmassi Jornal Tribuna Popular Homenagem aos 41 anos de história do primeiro jornal impresso de Cacoal Sedentarismo? Tô fora! Não importa se você tem 5, 10 ou 20 minutos por dia, o importante é exercitar Cacoal completa 44 anos! 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Guedner, nº 1610 Fone/Fax: (0**44) 3027-6360 Ramal 1347 CEP 87050-390 – Maringá – Paraná E-mail: naep@unicesumar.edu.br – Link: https://periodicos.unicesumar.edu.br/ Anexo 1 CONCESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS Esta autorização, devidamente preenchida, datada e ASSINADA por TODOS OS AUTORES ENVOLVIDOS NO ARTIGO, deverá ser enviada ao NAEP. Além desse documento, devem entregar quando necessário a cópia da aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e do Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelo paciente, no caso de utilização de sua imagem. O(s) Autor(es) Kauana Borges Marchini, Rua Trinidad, 817, Vila Morangueira, 87040-020, Maringá – PR, CPF 053.741.029-58, Rafael Lóde Cortez, Rua Pion. José Jacinto Maia, 668, Jd. Copacabana II, 87023-210, Maringá – PR, CPF 079.180.929-37, Pollyana Mayara Nunhes, Rua Rio Congoinhas, 775, Pq Residencial Tuiuti, 87043-210, Maringá – PR, CPF 099.464.059- 54, Dayane Cristina de Souza, Rua Helmuth Roesler, 393, Pq Ecológico, 85960-000, Marechal Cândido Rondon – PR, CPF 057.548.439-09, Abel Felipe Freitag, Av. São Paulo, 2925, apto 1002-A, Vila Bosque, Maringá – PR, CPF 059.058.179-10, Ademar Avelar, Rua Kingston, 274, Jd Canadá, 87080-090, Maringá – PR, CPF 064.678.056-58, elaborou(aram) o original do artigo “IMPACTO DO TREINAMENTO RESISTIDO NA DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA DE PESSOAS COM HIV”, e por ser(em) titular(es) da propriedade literária do mesmo e em condições de autorizar(em) a edição de seu trabalho, permite(m) edita-lo e publicá-lo impresso e on line, na revista Saúde e Pesquisa ISSN 2176-9206 (On-line), em número e volume ainda a serem definidos pelo Conselho Editorial da Revista. O(s) Autor(es) compromete(m)-se a assegurar o uso e gozo da obra à revista Saúde e Pesquisa ISSN 2176-9206 (On-line), que poderá explorá-la com exclusividade nas edições que fizer e compromete(m)-se também a não autorizar(em) terceiros a transcreverem ou traduzirem parte ou totalidade da obra sem expressa autorização do Conselho Editorial da Revista Saúde e Pesquisa ISSN 2176-9206 (On-line), cabendo ao infrator as penas da legislação em vigor. https://periodicos.unicesumar.edu.br/ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO NAEP - Núcleo de Apoio à Editoração e Pesquisa Leila Regina do Nascimento - Bibliotecária - CRB 9/1722 Av. Guedner, nº 1610 Fone/Fax: (0**44) 3027-6360 Ramal 1347 CEP 87050-390 – Maringá – Paraná E-mail: naep@unicesumar.edu.br – Link: https://periodicos.unicesumar.edu.br/ O autor tem ciência de que: a) A publicação desta obra poderá ser recusada caso o Corpo Editorial responsável pela seleção dos artigos indefira sua publicação; b) Os Editores, juntamente com o Conselho Editorial, reservam-se o direito de ajustar o texto, quando necessário, sem prejudicar seu conteúdo, com o objetivo de uniformizar a apresentação. Nome de Todos os Autores e assinatura: ____________________________ Kauana Borges Marchini ORCID ID: 0000-0002-8968-9355 ____________________________ Rafael Lóde Cortez ORCID ID: 0000-0002-6969-2688 ____________________________ Pollyana Mayara Nunhes ORCID ID: 0000-0001-8162-0866 ____________________________ Dayane Cristina de Souza ORCID ID: 0000-0003-4552-6500 ____________________________ Abel Felipe Freitag ORCID ID: 0000-0002-0398-9550 https://periodicos.unicesumar.edu.br/ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO NAEP - Núcleo de Apoio à Editoração e Pesquisa Leila Regina do Nascimento - Bibliotecária - CRB 9/1722 Av. Guedner, nº 1610 Fone/Fax: (0**44) 3027-6360 Ramal 1347 CEP 87050-390 – Maringá – Paraná E-mail: naep@unicesumar.edu.br – Link: https://periodicos.unicesumar.edu.br/ ____________________________ Ademar Avelar ORCID ID: 0000-0002-9562-7230 Maringá (PR), 21 de julho de 2022. https://periodicos.unicesumar.edu.br/ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO NAEP - Núcleo de Apoio à Editoração e Pesquisa Leila Regina do Nascimento - Bibliotecária - CRB 9/1722 Av. Guedner, nº 1610 Fone/Fax: (0**44) 3027-6360 Ramal 1347 CEP 87050-390 – Maringá – Paraná E-mail: naep@unicesumar.edu.br – Link: https://periodicos.unicesumar.edu.br/ Anexo 2 MODELO - Declaração de Conflito de Interesse Eu, KAUANA BORGES MARCHINI, autor responsável pelo manuscrito “IMPACTO DO TREINAMENTO RESISTIDO NA DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA DE PESSOAS COM HIV”, declaro que nenhum dos autores deste estudo possui qualquer tipo de interesse abaixo descrito, ou outros que configurem o chamado Conflito de Interesse. Declaro que o manuscrito apresentado não recebeu qualquer suporte financeiro da indústria ou de outra fonte comercial e nem eu, nem os demais autores ou qualquer parente em primeiro grau possuímos interesses financeiros/outros no assunto abordado no manuscrito. Em caso contrário, especifico, abaixo, qualquer associação que possa representar um conflito de interesse que eu e/ou os demais autores ou seus parentes de primeiro grau tive(mos) nos últimos cinco anos com empresas privadas e/ou organizações, mesmo sem fins lucrativos — por exemplo: participação em inventos/desenvolvimento de software, aparelho, técnica de tratamento ou laboratorial, equipamentos, dispositivos ou tecnologias; participações e atividades de consultoria e/ou palestras; propriedade intelectual; participação acionária; situações de licenciamentode patentes etc. Maringá, 21/07/2022. Assinatura(s): https://periodicos.unicesumar.edu.br/ Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 Impacto do treinamento resistido na distribuição de gordura de pessoas com HIV: ensaio clínico randomizado Impact of resistance training on fat distribution in people living with HIV: randomized clinical trial Kauana Borges Marchini¹*, Rafael Lóde Cortez², Pollyana Mayara Nunhes¹, Dayane Cristina de Souza³, Abel Felipe Freitag¹, Ademar Avelar4 ¹ Doutoranda em Atividade Física e Saúde no Programa de Pós-Graduação em Educação Física Associado UEM/UEL, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil; ² Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil; ³ Doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente do Colegiado do Curso de Educação Física, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Marechal Cândido Rondon (PR), Brasil; 4 Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professor Associado e Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física Associado UEM/UEL, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil. *Autor correspondente: Kauana Borges Marchini. E-mail: kauanamarchini@gmail.com RESUMO Verificar o impacto de oito semanas de treinamento resistido (TR) na distribuição de gordura corporal de pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) (PVH). Participaram 17 PVHs aleatorizadas em dois grupos: controle (GC, n=6) e treino (GT, n=11). O protocolo de TR foi composto por dez exercícios. A avaliação das dobras cutâneas (DC) tricipital, subescapular, abdominal, coxa e perna dos indivíduos foi realizada antes e depois do período de treinamento. As análises indicaram diferenças significantes (p<0,05) entre os grupos após o período de intervenção, com diminuição de gordura subcutânea no GT e aumento no GC tanto para as DCs da região do tronco (-3,77%, 12,97%) quanto dos membros (-10,28%, 10,08%). No somatório das DCs, o GT teve uma redução média de 6,43%, enquanto o GC aumentou 11,12% após as oito semanas, com diferenças significantes entre os grupos (p<0,05). Oito semanas de TR diminuíram a gordura corporal subcutânea de PVHs. Palavras-chave: Antropometria. Exercício. Infecção por HIV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. ABSTRACT To verify the impact of eight weeks of resistance training (RT) on body fat distribution of people living with human immunodeficiency virus (HIV) (PLH). Seventeen randomized PLH participated in two groups: control (CG, n=6) and training (TG, n=11). The protocol of RT consisted of ten exercises. The subjects' triceps, subscapular, abdominal, thigh, and leg skinfolds were assessed before and after the training period. The analysis indicated significant differences (p<0.05) between the groups after the period of intervention, with decreased subcutaneous fat in the TG and increased subcutaneous fat in the CG in the areas of the torso (-3.77%, 12.97%) and limbs (-10.28%, 10.08%). By calculating the sum of skinfolds, the TG had an average reduction of 6.43%, while the CG increased by 11.12% after the eight weeks, with significant differences between the groups (p<0.05). Eight weeks of RT decreased subcutaneous body fat in PLH. Keywords: Anthropometry. Exercise. HIV infection. Acquired Immunodeficiency Syndrome. Recebido em Fevereiro 07, 2022 Aceito em Julho 03, 2022 Saúde e Pesquisa DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n3.e10635 mailto:kauanamarchini@gmail.com Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 INTRODUÇÃO A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), proveniente da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é caracterizada pelo comprometimento do sistema imune. Embora a infecção pelo HIV ainda não tenha cura, a terapia antirretroviral (TARV) contribui para uma estabilização do quadro da infecção e um aumento significativo na expectativa de vida desses pacientes1,2. Contudo, o prolongado tempo de infecção e, mais especificamente, os efeitos adversos pelo uso da TARV durante um longo período acarretam prejuízos às pessoas vivendo com HIV (PVH)3. Associada à primeira geração de antirretrovirais, a lipodistrofia foi por muito tempo a principal preocupação em relação aos efeitos da TARV sobre a composição corporal. Apesar de a nova geração de medicamentos antirretrovirais não apresentarem esses efeitos tão exacerbados, sabe-se que a infecção pelo HIV traz consequências ao metabolismo de gordura e também que o tecido adiposo serve de reservatório para o vírus4,5. Essas mudanças corporais, além de oferecerem riscos ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares às PVHs6, tendem a aumentar a insatisfação dos indivíduos com a sua imagem corporal, o que pode resultar no abandono ao tratamento com a TARV e consequente prejuízo à saúde dessas pessoas7–9. Devido à cronicidade da infecção pelo HIV, o desenvolvimento de estratégias de intervenção que possam contribuir para a melhoria da aptidão física relacionada à saúde dessa população constitui-se, cada vez mais, num desafio para os profissionais da área10. Uma modalidade que tem se mostrado muito eficaz é o treinamento resistido (TR), o qual pode produzir alterações na composição corporal, na força, na potência, na hipertrofia muscular e no desempenho motor5,11, além de outros benefícios à saúde desses indivíduos, como a melhora nos parâmetros imunológicos12 e nos quadros de lipodistrofia13. Pesquisas apontam que o TR proporciona benefícios em relação à má distribuição de gordura e ao seu aspecto físico desproporcional14; e destacam o TR como estratégia eficaz na redução dos efeitos adversos causados pelos antirretrovirais e pela infecção pelo HIV. Diante disso, este trabalho tem por objetivo verificar o impacto de um protocolo de oito semanas de treinamento resistido na distribuição de gordura corporal de PVHs. MÉTODOS POPULAÇÃO E AMOSTRA Os participantes do estudo foram recrutados no Centro de Testagem e Aconselhamento da cidade de Maringá, estado do Paraná (PR), entre agosto de 2017 e agosto de 2018. Foram incluídos aqueles Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 que aceitaram participar e atenderam aos seguintes critérios: a) possuir no mínimo 18 anos; b) não ter participado de programas de atividade física regular nos seis meses anteriores ao estudo; c) estar com quadro clínico estabilizado, com quantificação de carga viral estável; d) estar em tratamento com uso da TARV há, no mínimo, seis meses; e) não apresentar limitações agudas ou crônicas para a prática de exercício; f) possuir uma liberação do médico infectologista para o programa de TR. Após serem informados dos detalhes e procedimentos da pesquisa, os voluntários foram convidados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, autorizando o acesso às informações do prontuário de tempo de infecção pelo HIV, tempo de uso da TARV e contagem de células TCD4+ e TCD8+. Esta pesquisa foi conduzida de acordo com a Declaração de Helsinque e submetida ao comitê de ética em pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, aprovada sob o número 2.282363. Também está registrada no ClinicalTrial sob nº NTC03879993. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL Este ensaio clínico randomizado teve um delineamento com duração de dez semanas. A primeira e a última semana foram destinadas às avaliações. Da segunda à nona semana, foi o período para o treinamento dos sujeitos do GT, enquanto os participantes do GC foram orientados a manter a rotina habitual. Os participantes foram aleatorizadosem dois grupos: grupo- controle (GC) e grupo-treino (GT). A randomização dos grupos foi feita com auxílio do software Excel, por um pesquisador experiente que foi cegado das avaliações e não participou das sessões de treinamento. Foram excluídos da análise os sujeitos que não compareceram a pelo menos 85% das sessões de treinamento e/ou não compareceram às reavaliações. A amostra final dos participantes da intervenção foi de 17 PVHs, de ambos os sexos, sendo 6 sujeitos no GC e 11 no GT. ANTROPOMETRIA A massa corporal (MC) foi medida por meio de uma balança digital (BF 679, Tanita); os indivíduos vestiram roupas leves e estavam descalços. A estatura foi aferida com um estadiômetro fixado em parede (EST-221, Balmak), adotando a posição de Frankfurt e com os participantes descalços. Para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), utilizou-se a razão da massa corporal (kg) pelo valor da estatura (m) ao quadrado. As medidas de dobras cutâneas foram feitas por um avaliador experiente e com um adipômetro Lange®. Foram realizadas três medidas não consecutivas em cada ponto (tricipital, subescapular, abdominal, coxa e perna); e adotou-se o valor médio das três como referência para as análises, seguindo a padronização indicada na literatura15. Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 PROTOCOLO DE TREINAMENTO O protocolo de treinamento teve como base a guideline para prescrição de exercícios em pessoas com HIV/AIDS16 e duração de oito semanas, com treinos realizados três vezes por semana em dias alternados (segundas, quartas e sextas). Compunham o protocolo de treinamento os exercícios de: supino reto, leg press 45º, puxador costas, cadeira extensora, elevação frontal, mesa flexora, tríceps pulley, panturrilha sentada, rosca direta e prancha abdominal. Foram realizadas três séries de 8 a 12 repetições para cada exercício, exceto a panturrilha sentada (três séries de 15 a 20 repetições) e a prancha abdominal (execução de forma isométrica, com três séries de 30 segundos a um minuto). O intervalo de descanso entre as séries foi de 30 a 60 segundos; já o descanso entre os exercícios, de 90 a 120 segundos. Para determinar a carga inicial e realizar os ajustes de carga, semanalmente efetuou-se um teste de peso por repetições máximas. Na terceira sessão da semana, os sujeitos executavam duas séries no limite inferior de oito repetições; e a terceira série, com o número máximo de repetições possíveis. Para séries com mais de 12 repetições, foi aplicada a equação 𝐶𝐹 = 𝐶𝑇 + 𝑅𝑈 para membros inferiores e a fórmula 𝐶𝐹 = 𝐶𝑇 + (𝑅𝑈/2) para membros superiores, sendo que CF diz respeito à carga final em kg, CT refere-se à carga de trabalho do teste em kg, e RU é o número de repetições ultrapassadas em relação ao limite superior17. ANÁLISE ESTATÍSTICA As análises estatísticas foram realizadas com o software SPSS 20.0. A amostra foi caracterizada por meio da estatística descritiva. Verificou-se a distribuição dos dados mediante o teste de Shapiro-Wilk. A comparação dos grupos no momento pré-intervenção e a comparação dos valores absolutos das mudanças (Δ) foram feitas com o teste t para amostras independentes, para dados com distribuição normal; e a Prova U de Mann-Whitney, para dados não paramétricos. A análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni foi utilizada para a comparação dos grupos em relação aos desfechos pós-intervenção. A magnitude das diferenças foi demonstrada pelo tamanho do efeito de Cohen18, seguindo a classificação: abaixo de 0,15, efeito insignificante; 0,15 a 0,40, efeito pequeno; 0,40 a 0,75, efeito médio; acima de 0,75, efeito grande. Na análise das cargas, foi utilizado o teste t pareado para amostras com distribuição normal e o teste de Wilcoxon para amostras não paramétricas. Foram considerados significantes os valores de p < 0,05. RESULTADOS A Figura 1 apresenta o fluxograma dos participantes do estudo. Foram abordadas 126 pessoas, sendo que 49 aceitaram participar e atendiam aos critérios de inclusão. O GC foi inicialmente composto por 24 sujeitos, enquanto o GT Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 tinha 25 participantes. Após o período de intervenção e de avaliações, foram consideradas para as análises 6 pessoas no GC e 11 no GT. Figura 1. Fluxograma dos participantes do estudo. Na Tabela 1, é apresentada a caracterização da amostra. A análise estatística não apontou diferenças significantes entre os grupos no momento pré-intervenção, indicando a homogeneidade. Tabela 1. Características gerais dos participantes do estudo antes da intervenção (n = 17) GC (n = 6) GT (n = 11) p Idade (anos) 45,83 ± 10,70 40,00 ± 10,39 0,29 Massa corporal (kg) 74,08 ± 19,70 68,61 ± 15,23 0,53 IMC (kg/m²) 26,25 ± 5,23 23,91 ± 4,59 0,35 Tempo de Infecção (meses) 105,33 ± 87,77 135,36 ± 103,99 0,56 Tempo de TARV (meses) 104,33 ± 88,42 105,64 ± 78,40 0,98 CD4 (células/µl) 761,17 ± 455,59 843,91 ± 352,39 0,68 CD8 (células/µl) 988,83 ± 413,22 898,09 ± 263,11 0,59 Nota: Dados apresentados em média e desvio-padrão. GC – grupo-controle; GT – grupo-treino; IMC: índice de massa corporal. *p < 0,05. Teste t para amostras independentes. Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 A Figura 2 mostra as cargas de treino nos exercícios leg press 45° e supino reto na primeira e na última semana de intervenção dos sujeitos do GT. Houve diferença significante na carga média de ambos os exercícios, com um aumento de 75% na carga do leg press 45º (pré: 80,00 ± 34,93; pós 140,00 ± 78,79) e 92,23% na carga do supino (pré: 11,73 ± 8,39; pós: 22,55 ± 13,95), indicando a efetividade do programa de TR. Figura 2. Cargas de treino nos exercícios leg press 45º e supino reto, na primeira e na última semana de treinamento (n = 11). Nota: *p < 0,05. A Tabela 2 apresenta as medidas das dobras cutâneas dos sujeitos do GC e do GT antes e depois das oito semanas de intervenção. Na região central do corpo, obtivemos diferença significante (p < 0,05) entre os grupos apenas na dobra abdominal, a qual diminui no GT (-8,67%) e aumentou no GC (10,76%) após o período de intervenção. Na dobra cutânea subescapular, houve aumento médio de 19,61% no GC e 6,69% no GT, sem diferenças estatísticas significantes. Os resultados apontaram uma redução na dobra tricipital do grupo que realizou o TR (- 11,36%) e um aumento no GC (13,70%), com diferença significante entre os grupos (p < 0,05). Para membros inferiores, observaram-se diferenças significantes (p < 0,05) tanto para a dobra da coxa, com aumento de 7,89% no GC e diminuição de - 9,77% no GT, quanto para a dobra de perna, com diminuição de medida no GT (-7,23%) e aumento no GC (12,01%). A análise da soma das dobras após as oito semanas de intervenção de TR também mostrou diferença significante entre os grupos (p < 0,05), com uma redução média de 6,43% para o GT e aumento de 11,12% nos sujeitos do GC. Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 Tabela 2. Espessura das dobras cutâneas antes e depois das oito semanas de intervenção de treinamento resistido (n = 17) GC (n = 6) GT (n = 11) EFEITOS p TE Subescapular (mm) ANOVA PRÉ 29,22 ± 6,20 28,51 ± 4,95 Grupo 0,80 PÓS 32,55 ± 5,85 29,21 ± 4,73 Tempo 0,29 Grupo × Tempo 0,49 0,39 Δ 3,33 ± 2,72 0,70 ± 8,67 0,37† Abdominal (mm) ANOVA PRÉ 38,17 ± 6,42 37,09 ± 5,26 Grupo PÓS 42,00 ± 6,57 34,97 ± 5,16 Tempo 0,62 Grupo × Tempo 0,02 2,06 Δ3,83 ± 3,44 -2,94 ± 3,54 < 0,01*† Tricipital (mm) ANOVA PRÉ 16,44 ± 2,26 16,00 ± 2,17 Grupo 0,38 PÓS 18,78 ± 2,99 13,52 ± 1,64 Tempo 0,94 Grupo × Tempo 0,02 1,43 Δ 2,33 ± 2,40 -2,48 ± 4,05 < 0,01*# Coxa (mm) ANOVA PRÉ 22,44 ± 2,76 22,82 ± 3,95 Grupo 0,75 PÓS 24,17 ± 3,02 20,30 ± 3,51 Tempo 0,73 Grupo × Tempo 0,08 1,01 Δ 1,72 ± 1,54 -2,52 ± 5,35 0,03*† Perna (mm) ANOVA PRÉ 12,39 ± 2,21 11,45 ± 2,09 Grupo 0,54 PÓS 13,94 ± 2,70 10,67 ± 2,07 Tempo 0,45 Grupo × Tempo 0,03* 1,28 Δ 1,56 ± 1,63 -0,79 ± 2,09 0,02*† Soma das dobras (mm) ANOVA PRÉ 118,67 ± 17,24 116,97 ± 15,40 Grupo 0,61 PÓS 131,44 ± 18,81 108,67 ± 13,72 Tempo 0,45 Grupo × Tempo < 0,01* 1,83 Δ 12,77 ± 5,87 -8,03 ± 14,26 < 0,01*† Nota: Dados apresentados em média e desvio-padrão. (Δ) Variação das dobras cutâneas: medida da espessura após o período de treinamento – medida da espessura pré-treinamento. GC – grupo-controle; GT – grupo-treino; TE – tamanho de efeito de Cohen. *p < 0,05. (†) Analisado mediante teste t para amostras independentes. (#) Analisado por meio da Prova U de Mann-Whitney. ANOVA de duas vias. A comparação entre os grupos, de acordo com a região corporal, também evidenciou diferenças significantes (p < 0,05) entre eles após o período de intervenção (Figura 3). Para a gordura subcutânea dos membros (tricipital + coxa + perna), houve uma redução média de 10,28% para o GT (Δ-5,79 ± 9,46) e um aumento de 10,08% para o GC (Δ10,08 ± 5,10). Na região do tronco (subescapular + abdominal), a redução média do GT foi de 3,77% (Δ-2,24 ± 10,06), enquanto o GC aumentou cerca de 12,97% (Δ7,77 ± 3,06). Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 Figura 3. Comparação da diferença do somatório das dobras cutâneas de acordo com a região corporal (membros e tronco) (n = 11). Nota: *p < 0,05. DISCUSSÃO O objetivo do nosso estudo foi verificar o impacto de um protocolo de oito semanas de treinamento resistido na distribuição de gordura corporal de PVH, com a hipótese de que haveria a diminuição da gordura subcutânea após o período de intervenção. Nossos achados indicam que um programa de TR pode ser uma estratégia eficiente no combate de um dos efeitos adversos causados pelo uso recorrente da TARV, que é o aumento e a distribuição irregular de gordura corporal. A redução na gordura subcutânea, indicada pela medida da espessura das dobras obtidas em nosso trabalho, possui similaridade com os resultados encontrados por Spence et al.19, Bessa et al.20 e Brito-Neto et al.21, os quais também avaliaram o efeito de um programa de TR sobre as medidas antropométricas de dobras cutâneas. Entretanto, além de ser realizado antes da era da TARV, o estudo de Spence et al.19 assim como o de Bessa et al.20 contam com amostra formadas apenas por indivíduos do sexo masculino, diferindo, portanto, dos participantes de nossa pesquisa, que são de ambos os sexos. O estudo de Brito-Neto et al.21 também foi realizado com sujeitos de ambos os sexos, porém o tempo de intervenção foi de 12 semanas. Nossos resultados apontam que um tempo menor de intervenção já é suficiente para alcançar redução da gordura subcutânea. De modo geral, a diminuição desse parâmetro no GT pode ser explicada pelo aumento tanto do gasto calórico ocasionado pela sessão de treinamento quanto do metabolismo de lipídios para geração de glicogênio22. A dobra cutânea subescapular foi a única que não apresentou redução no GT; e, embora o GC tenha aumentado em média mais que o GT, essa diferença não foi significante. Ainda assim, obtivemos uma redução significante na gordura da região do tronco, conforme a análise da soma das dobras cutâneas subescapular e abdominal indicou. Entretanto, cabe destacar, como limitação Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 de nossa pesquisa, que não foi realizado o controle nutricional dos sujeitos, variável esta que pode influenciar diretamente nos resultados do estudo. Outra limitação é o tamanho da amostra, mesmo que tenhamos obtido resultados significantes com grande tamanho de efeito nas análises realizadas, um número maior de sujeitos tornaria, possivelmente, nossos resultados ainda mais robustos. Contudo, a literatura já aponta que uma grande perda amostral é fato comum em intervenções de exercício com PVHs23. Apesar do conhecimento dos riscos que o aumento de gordura corporal pode causar nas PVHs5,24 e dos benefícios do exercício para essa população4,12,14, nem sempre é possível aos profissionais acompanharem a evolução de tais pacientes durante a prática clínica. Isso se dá porque os exames necessários para a avaliação da composição corporal podem ser caros e podem exigir preparação prévia dos indivíduos para garantir a fidedignidade dos resultados6,24. Desse modo, medidas antropométricas se destacam por serem uma estratégia com boa correlação com métodos de alto padrão, de baixo custo e fácil aplicabilidade, desde que executada por um avaliador treinado; assim sendo, caracterizam-se como uma boa ferramenta na avaliação clínica de mudanças na composição corporal em PVHs25. Já é consenso na literatura que a prática de exercícios físicos sistematizados é benéfica para PVHs. Todavia, reduções nos níveis de gordura corporal estão mais associadas aos programas de treinamento aeróbicos do que de treinamento resistido14,26. Apesar disso, os resultados encontrados em nossa pesquisa destacam que um programa de TR também pode trazer benefícios a essa população além do seu objetivo inicial, que é o aumento da massa magra e da força muscular11. Quanto à massa magra, este não foi objeto de análise nesta pesquisa; já o aumento da força pôde ser comprovado observando os resultados da evolução das cargas dos exercícios ao longo das oito semanas de intervenção. Assim, vale ressaltar a importância da inclusão de um programa de TR no tratamento de PVHs por seus benefícios a essa população no tocante à diminuição da gordura subcutânea e do ganho de força. Com isso, ocorre melhora nas atividades da vida diária e na adesão ao tratamento com a TARV, a qual está relacionada ao aumento da expectativa de vida desses pacientes. CONCLUSÃO Oito semanas de treinamento resistido podem, em pessoas vivendo com HIV, diminuir a gordura subcutânea tanto da região do tronco quanto dos membros. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos participantes do estudo, ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), da cidade de Maringá, e ao CEAF-UEM. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. REFERÊNCIAS 1. Mattevi VS, Tagliari CF. Pharmacogenetic considerations in the treatment of HIV. Pharmacogenomics. 2017;18(1):85–98. 2. Boyd AT, Oboho I, Paulin H, Ali H, Godfrey C, Date A, et al. Addressing advanced HIV disease and mortality in global HIV programming. AIDS Res Ther [Internet]. 2020;17(1):1–7. Available from: https://doi.org/10.1186/s12981-020- 00296-x 3. Savvoulidis P, Butler J, Kalogeropoulos A. 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José Linhares, 134 - Leblon - Rio de Janeiro - RJ foi publicado na Revistaft em 02/01/2023 ISSN: 1678-0817 - Volume 27 - Edição 118 - Pág.31 DOI: https://www.doi.org/ Registro 10.5281/zenodo.7499031 Certificamos que o artigo COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE de autoria de Everson dos Santos Carreta; Abel Felipe Freitag; Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag; Jair Sábio de Oliveira Júnior. EDITOR 06/01/2023 14:42 COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE – ISSN 1678-0817 https://revistaft.com.br/comparacao-de-dois-protocolos-de-iatf-em-novilhas-nelore/ 1/14 COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Edição 118 JAN/23 / 02/01/2023 REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7499031 Everson dos Santos Carreta Abel Felipe Freitag Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag Jair Sábio de Oliveira Júnio RESUMO O rebanho bovino brasileiro é composto por uma proporção altíssima quando se fala em gado Bos Indicus, por onde visa uma produção alta agregado ao percentual da raça Nelore, almejando-se um bezerro por ano de cada matriz em um menor tempo. Consequentemente, são criadas estratégias perante as biotecnologias, juntamente com a técnica de IATF, por onde sua aplicabilidade baseia-se em combinações hormonais capazes de sincronizar o estro e a ovulação, sendo agregada com eCG, a �m de aumentar a pulsatilidade de LH para crescimento folicular e conciliar a ovulação, objetivando maiores taxas de prenhezes. Nesse contexto, pretende-se com esse estudo, comparar dois protocolos que apresentaram resultados positivos e similares: um com 7 dias (Protocolo 1) com uso de 300 UI de eCG e uma taxa de prenhez de 48% e o outro com 8 dias (protocolo 2) com uso de 200 UI de eCG e 46% de taxa de prenhez. 1 2 3 4 ISSN 1678-0817 Revista Cientí�ca de Alto Impacto. https://revistaft.com.br/category/area/ciencias-agrarias/ https://revistaft.com.br/category/area/ciencias-da-saude/ https://revistaft.com.br/category/edicao118/ https://revistaft.com.br/ https://revistaft.com.br/ 06/01/2023 14:42 COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE – ISSN 1678-0817 https://revistaft.com.br/comparacao-de-dois-protocolos-de-iatf-em-novilhas-nelore/ 2/14 Palavras chave: eCG; IATF; novilhas; implante hormonal bovino. INTRODUÇÃO O rebanho bovino brasileiro é composto por mais de 200 milhões de animais (MAPA, 2022). Em 2021 (de janeiro a outubro) foram produzidos mais de 50
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