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Ano 15 - Nº 162 - Junho de 2015 www.sivamar.com.br
Informativo do Sindicato dos Lojistas do Comércio Varejista e Atacadista de Maringá e Região
MuIto MAIS que uM SIndICAto, A foRçA do CoMeRCIAnte
Busca por qualidade de vida 
impulsiona o comércio
O aumento da expectativa de vida 
tem levado o brasileiro a investir mais 
na saúde. Com isso, a procura por 
produtos mais saudáveis tem crescido 
no país na mesma proporção em que 
aumenta o número de praticantes de 
atividades físicas regulares. Essa mu-
dança de comportamento pode ser 
conferida nos números registrados por 
alguns setores do comércio. Enquanto 
as vendas de alimentos e bebidas tra-
dicionais cresceram 67% nos últimos 
cinco anos no país, as de saudáveis 
aumentaram 98%. Esse mercado, que 
movimenta 35 bilhões de dólares por 
ano, passou de sexto a quarto maior 
do mundo em 2014, superando o Rei-
no Unido e a Alemanha.
Pág 4
Mais uma opção 
de crédito para o 
empresário
A Noroeste Garantias, da qual o Siva-
mar é um dos fundadores e mantenedores, 
passou a operar com o Cartão BNDES, uma 
alternativa a mais de crédito para os pe-
quenos e médios empresários. As cartas de 
garantia emitidas pela 
entidade tornam possí-
vel o acesso ao cartão 
para muitas empresas. 
Além disso, a garanti-
dora mantém convênio 
com outros programas 
oficiais, como o BRDE e 
a Fomento Paraná, que 
oferecem várias linhas 
de crédito para os mais 
diversos fins. Pedro Ce-
sar Sant’Anna Hernan-
des e Regina Aparecida Hazbun Hernandes 
pegaram financiamento através da Noroes-
te para realizar investimentos em sua loja 
de produtos naturais.
Pág 3
Convenção Coletiva 
começa a ser discutida
Em Assembleia Geral Extraordinária realizada pelo Sivamar com lojistas do 
varejo e do atacado no dia 26 de maio foram iniciadas as discussões em torno da 
Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016. Na ocasião, foi formada a comissão 
que irá negociar com os sindicatos de trabalhadores, que tem representantes de 
todos os segmentos do comércio. Pág 7
Sivamar e 
Sincontábil 
reforçam parceria
O presidente do Sivamar, Ali Wardani, 
participou de reunião da diretoria da 
entidade que representa os contabilis-
tas, quando falou sobre a importância 
do trabalho desses profissionais para 
o fortalecimento dos sindicatos pa-
tronais. O encontro aconteceu no dia 
19 de maio. “Sempre trabalhei para 
reforçar parcerias e sempre vou tra-
balhar, pois acredito na aproximação 
das pessoas, na aproximação da socie-
dade. Nós vivemos numa cidade onde 
as pessoas fazem a diferença, porque 
participamos e resolvemos os nossos 
problemas,” colocou Wardani. Pág 8
| Junho de 2015 www.sivamar.com.br2
Só teremos um país diferente quan-
do passarmos a enxergar a política de 
maneira diferente. Perder as esperanças 
na mudança é mais arriscado do que na-
vegar no meio da tempestade.
Ali Wardani, presidente do Sivamar
Presidente
Ali Wardani
1º Vice Presidente
Amauri Donadon Leal
2º Vice Presidente
Roberto Burci
Diretor Administrativo
Salatiel Farias Dias
Diretor de Finanças
Antonio Batista de Moura Júnior
Diretor de Patrimônio
Francisco Morales
Diretor Jurídico
Ronaldo Ramos
Diretor de Promoções
Vanderlei Aparecido Scanferla
Diretor Social
Raquel Almeida Costa
Diretor Intersindical
Moacir Rodrigues Montalvão
Diretor Área de Serviços
Lucheo Tombini
Diretor Área Comércio de Bairro
Dercílio Constantino
Diretor Área de Mercados
Arlei Luiz Camilo
Diretor Área de Marketing
Wesley Dejuli
Diretor Área Comércio Atacadista
Luís Fernando Wunderlich Ferraz
Conselho Fiscal
Shiniti Ueta, José Adilson Staub, Luis 
Antonio Domingues, Levi Cesar Todon, 
Juvenal da Silva Correia Filho, Ednei 
Noronha
Conselho Superior
Heitor Bolela Junior, Antonio Donisete 
Busíquia, Massao Tsukada, Adilson Emir 
Santos, José Rubens Abrão
Informativo Mensal do Sindicato dos 
Lojistas do Comércio e do Comércio 
Varejista e Atacadista de Maringá e Região
Ano 15 - nº 162 - Junho/2015
Rua Néo Alves Martins, 2.789 • 
Centro • Maringá - PR • CEP 87013-914
Fone/Fax: (0xx44) 3026-4444
E-Mail: imprensa@sivamar.com.br
Home-Page:
http://www.sivamar.com.br
Diretor Responsável
Wesley Dejuli
Produção
RG Comunicação
Jornalista Responsável
Regina Célia Daefiol - MTB 2538 - Pr
Colaboração
Juliana Fontanella
Editoração Eletrônica
Oséias T. dos Santos
Email: oseias@sivamar.com.br
Projeto Gráfico
Lumen Marketing
Conselho Editorial
Lisley M. M. da Silva, Oséias T. dos Santos, 
Sandra Vedovati e Wesley Dejuli
Fotos: Ivan Amorin e Walter Fernandes
Impressão: Odiário do Norte do Paraná
Tiragem: 2.000 exemplares
 
É permitida a reprodução total ou parcial 
de conteúdos desta publicação, desde 
que citada a fonte.
EXPEDIENTEMENSAgEM Do PRESIDENTE
ARTIgo
Maringá do Futuro: sustentabilidade 
econômica, social e ambiental
Sobre tempestades e bonança
Neste momento delicado que o país 
vive, muitos empresários se perguntam 
se vale a pena continuar investindo, já 
que remar contra a maré não tem sido 
fácil. E é exatamente isso que faz dia-
riamente quem tem uma empresa no 
Brasil: remar contra a maré que insiste 
em nos puxar para o fundo, com carga 
tributária e juros elevados, inflação em 
alta e queda na renda e no poder de 
compra do consumidor. Isso sem falar na 
crise ética e moral que assola a política 
em todos os níveis.
Parece certo e definitivo que temos 
todos os motivos do mundo para de-
sistir e parar de remar. Mas, quem é do 
comércio sabe que a história do Brasil é 
feita de alternância entre momentos de 
crise e de bonança. E sabe também que 
é preciso navegar com cautela neste 
mar turbulento, mas sem perder o foco 
no fim da tempestade. Tantas outras 
vieram e se foram e nossa atividade se 
manteve firme.
Esperar apenas dos governantes 
e dos eleitos a solução dos problemas 
tem se mostrado inútil, já que para tan-
to precisaríamos de uma reforma séria e 
que modificasse toda a estrutura política 
que temos hoje. E isso requer amadu-
recimento da própria sociedade, que é 
quem tem o poder de mobilização para 
exigir mudança.
Como cidadãos e empresários, de-
vemos buscar a solução para nossos pro-
blemas, manter nossas empresas produ-
zindo, gerando riquezas e empregos 
para que, quando a tempestade amai-
nar, estejamos fortes e de pé para enca-
rar uma nova realidade. E também lutar 
pelas reformas necessárias, seja cobran-
do de nossos candidatos eleitos postura 
firme e ética para que elas possam ser 
de fato implementadas, seja educando 
e mostrando para as gerações que estão 
se formando que política é coisa séria. 
Pedro Hernandes e Regina Hazbun Hernandes, da Armazém Brasil 
Produtos Naturais: taxas de juros mais vantajosas em relação ao mercado
Rafael Tibes ressalta que existem diversas linhas de crédito que podem ser 
acessadas por meio da Noroeste Garantias
Em 1996, quando criou o Conselho de 
Desenvolvimento Econômico de Maringá 
(Codem), a sociedade tomou a decisão de 
ser ela mesma a guardiã do seu futuro. Há 
19 anos o Codem vem discutindo, elabo-
rando projetos e contribuindo para que 
este futuro possa levar ao contínuo desen-
volvimento sustentável de Maringá.
Preocupado com a economia nacional, 
no início deste ano o Codem se juntou a 
entidades como o Sinduscon (Sindicato da 
Construção Civil), Acim e Prefeitura, para 
discutir uma forma de conscientizar a co-
munidade de que os empreendimentos 
previstos para a cidade são sólidos e serão 
importantes para continuar o caminho do 
desenvolvimento.
Assim, foi criado o evento “Maringá 
do Futuro: sustentabilidade econômica, 
social e ambiental”, realizado em 31 de 
março. Na ocasião foi destacado que, nos 
próximos cinco anos, as iniciativas pública 
e privada investirão em Maringá R$ 4,7 bi-
lhões. Os investimentos representam cerca 
de 45% do PIB da cidade, e propiciarão a 
criação de mais de 10 mil empregos. 
Destacamos aqui: o novo parque in-
dustrial, que abrigará mais de 220 empre-
sas e o laboratório do Instituto LACTEC, 
para teste de reação e resistência ao fogo, 
além delaboratório do TECPAR, focado na 
produção e envase de medicamento para 
controle do câncer; Terminal Intermodal, 
que contempla os ramais rodoviário, ae-
roviário e ferroviário; Polo Aeronáutico, 
que contempla a ampliação da estrutura 
logística do Aeroporto de Maringá, com 
espaço para implantação de 200 empresas 
do setor, e inclui um terminal com modais 
rodoviário e ferroviário, além de incorporar 
um Centro de Convenções e Cultura; Trem 
Pé Vermelho, que contempla o conceito de 
metrópole linear, permitindo a ligação de 
13 cidades e o atendimento de um públi-
co de 2 milhões de habitantes; ampliação 
do espaço físico do SENAI-CTM em 1.000 
metros quadrados; instalação de campus 
da UTFPR, que ofertará inicialmente cinco 
cursos relacionados às temáticas de en-
genharia e tecnologia; Armazém Digital, 
que será viabilizado no antigo armazém 
do IBC; Eurogarden, um bairro planejado 
previsto para as antigas dependências do 
aeroporto e deverá atender 60 mil pessoas 
de elevada renda; Cocamar, que ampliará 
o raio de atuação para 300 quilômetros, 
duplicando o faturamento atual em 5 anos. 
Esses projetos recebem apoio do Co-
dem e permitirão que Maringá mantenha 
um crescimento elevado e sustentável em 
longo prazo.
Edson Cardoso é presidente do 
Codem (Conselho de Desenvolvimento 
Econômico de Maringá)
| Junho de 2015www.sivamar.com.br 3
CRÉDITo
Mais facilidade para o pequeno empresário
Em abril a Noroeste garantias começou a operar com o cartão BNDES, passando a oferecer mais uma opção de linha de crédito para as pequenas empresas, 
que sem garantias dificilmente conseguem acessar esse benefício
Há dez meses a loja Armazém Brasil 
Produtos Naturais, do casal Pedro Cesar 
Sant’Anna Hernandes e Regina Apareci-
da Hazbun Hernandes, precisava de um 
fôlego financeiro. O empresário começou 
a busca de caminhos para obter crédito. 
O seu grande desafio era superar o obs-
táculo da falta de garantias para oferecer 
aos bancos, fato que acaba encarecendo 
os juros. 
 Ele, então, procurou o Sebrae, que 
indicou a Noroeste Garantias para resol-
ver este problema. Com um projeto na 
mão, onde descrevia as necessidades da 
empresa – aquisição de software para in-
formatização, reforço no fluxo de caixa e 
capital de giro para aquisição de estoque 
– Pedro Hernandes entrou com o proces-
so na garantidora e, segundo ele, tudo 
fluiu muito rápida e organizadamente. 
“Consegui meu financiamento por 
meio do Sicoob. A carta de garantia foi 
muito importante. Foi uma solução fácil e 
mais barata, pois as taxas de juros foram 
mais vantajosas em relação à realidade 
do mercado”, explica 
o comerciante.
Hernandes elogia 
o trabalho realizado 
pela Noroeste, que 
ajudou até mesmo na 
melhoria da gestão 
da loja “O sistema de 
planilhas utilizado pela 
entidade – onde o pre-
tendente à carta de 
crédito coloca todas 
as informações da em-
presa para aprovação 
do financiamento – nos 
ajudou, inclusive, a en-
xergar algumas falhas de gestão que não 
estávamos vendo”, conta. 
Ele ressalta que já fez alguns dos in-
vestimentos que estavam previstos com 
o financiamento, mas alguns ainda es-
tão em espera devido ao atual momento 
econômico. “Estamos refazendo nosso 
planejamento em relação à continuidade 
dos investimentos porque o mercado está 
muito incerto.”
 
Cartão BNDES
A solução encontrada por Pedro Her-
nandes é um dos serviços que a Noroeste 
Garantias oferece para o empresário que 
busca investir nos negócios. A garanti-
dora mantém convênio com o Sistema 
Sicoob e programas oficiais como BRDE, 
BNDES e Fomento Paraná, que oferecem 
as mais diversas linhas de crédito. 
“Muitas vezes o empresário adota 
uma estratégia errada, utilizando o capi-
tal de giro da empresa para fazer inves-
timento. Esse dinheiro vai fazer falta no 
caixa, obrigando-o depois a pegar recur-
sos mais caros para re-
compor o fluxo, como 
o cheque especial, por 
exemplo, que tem ju-
ros muito mais eleva-
dos”, explica Rafael 
Thibes, superintenden-
te da Noroeste.
Utilizando linhas de 
crédito via BRDE ou 
Paraná Fomento, por 
exemplo, além de ju-
ros menores, o empre-
sário tem prazo para 
pagamento de até 
dez anos e carência de 
até dois anos. “Essas 
linhas de crédito são 
específicas para com-
pra de equipamentos, 
reformas e construção 
civil”, explica Thibes. 
Um novo produ-
to que o empresário 
agora pode acessar 
através da Noroeste 
Garantias é o Cartão 
BNDES. “O cartão é 
uma lenda para as mi-
cro e pequenas em-
presas. Mas, com as nossas garantias, 
conseguimos encurtar o caminho para 
que esses empresários cheguem até ele. 
Providenciamos todos os documentos e 
concedemos um assessoramento em rela-
ção às informações necessárias para a ob-
tenção do cartão”, explica Rafael Thibes, 
reforçando que, além de conceder a carta 
de garantia, a entidade levanta todos os 
documentos exigidos no processo 
Podem obter o Cartão BNDES mi-
cro, pequenas e médias empresas com 
faturamento bruto anual de até R$ 90 
milhões e os microempreendedores indi-
viduais. Hoje a taxa média do cartão está 
em 1,03% ao mês, índice que é alterado 
mensalmente conforme determinação do 
BNDES. O prazo para pagamento é de 
até 48 meses. 
O cartão é uma opção que o comer-
ciante Gilmar Grechi não descarta quan-
do for investir na renovação dos equipa-
mentos da Panificadora Sagrada Família, 
que fica no Jardim Alvorada e onde tem 
três sócios. Ele já é associado da Noroes-
te Garantias e em fevereiro buscou finan-
ciamento através da garantidora para 
abrir uma filial da panificadora, no Jardim 
Santa Clara. 
“O financiamento foi feito no Sicoob. 
Como não tinha avalista, a carta de ga-
rantia da Noroeste resolveu o problema”, 
conta, lembrando que foi tudo muito fá-
cil, já que o processo para obter o finan-
ciamento foi feito pela garantidora. 
Como funciona
“Existem várias linhas de crédito inte-
ressantes e nós temos condições de en-
contrar a melhor para cada empresa”, diz 
Rafael Thibes, explicando que a grande 
vantagem para o empresário é que a ga-
rantidora tem meios de negociar as me-
Pedro Hernandes e Regina Hazbun Hernandes, da Armazém Brasil 
Produtos Naturais: taxas de juros mais vantajosas em relação ao mercado
Rafael Tibes ressalta que existem diversas linhas de crédito que podem ser 
acessadas por meio da Noroeste Garantias
lhores condições para os financiamentos, 
pois possui pessoal treinado para ope-
rar as linhas de crédito de bancos como 
BNDES e BRDE e da Agência de Fomen-
to. Isso normalmente não acontece quan-
do se tenta financiamentos diretamente 
nas instituições financeiras.
Essa busca pelas melhores linhas de 
crédito é feita por meio da análise de 
toda a situação da empresa. A primei-
ra ação quando o empresário procura a 
garantidora é apresentar a ele as taxas 
praticadas pelos bancos conveniados e as 
particularidades de cada um. Depois, ele 
recebe um assessoramos para a obtenção 
de toda a documentação necessária para 
o financiamento. 
Caso essa documentação não esteja 
em dia, um técnico vai até a empresa e dá 
orientações sobre como colocar em or-
dem controles como fluxo de caixa, fatu-
ramento gerencial, faturamento contábil. 
Muitas vezes, o problema da empresa não 
é a falta de crédito, e sim o gerenciamen-
to financeiro. 
Para ajudar o empresário nesta ques-
tão, a Noroeste Garantias mantém convê-
nio com o Sebrae, que realiza consultorias 
gratuitas para as empresas, que precisam 
se associar à entidade para acessar este 
serviço bem como para obter cartas de 
garantia e acesso aos financiamentos. Fi-
liados ao Sivamar têm valores diferencia-
dos para se associar à Noroeste (confira no 
endereço www.noroestegarantias.com.br). 
“Nossa meta é democratizar o crédito, 
possibilitando que o pequeno empresário 
tenha acesso a juros mais baixos e prazos 
mais longos. Assim ele pode pagar um fi-
nanciamento sem comprometer os resul-
tados de sua empresa”, explica Everaldo 
Belo Moreno, presidente da Noroeste Ga-
rantias.
Gilmar Grechi, da Panificadora Sagrada Família: “Acarta de garantia da 
Noroeste resolveu o problema de avalista”
| Junho de 2015 www.sivamar.com.br4
 CAPA
Novo estilo de vida do brasileiro 
alterou padrões de consumo
A expectativa de viver mais tem levado muita gente a investir na saúde e no bem estar. Alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e o consumo de 
suplementos alimentares passaram a fazer parte da rotina do brasileiro. Esse novo comportamento do consumidor movimenta um segmento do comércio que 
vem crescendo a cada ano
A expectativa de vida do brasileiro 
aumentou 12,4 anos de 1980 até hoje. 
Esse fato vem provocando uma verda-
deira revolução nos hábitos de vida e 
de consumo das pessoas, e que têm se 
preocupado mais com a saúde. Um es-
tudo realizado pela empresa de pesqui-
sa Dunnhumby, do grupo varejista bri-
tânico Tesco, com dezoito mil pessoas 
de 18 países mostrou que somos mais 
preocupados com a saúde do que a 
média global. Nas entrevistas, 79% dos 
brasileiros ouvidos disseram que saúde 
e nutrição são prioridade em sua vida. 
Esse índice não passa de 55% no Reino 
Unido e de 66% nos Estados Unidos.
Esses números confirmam uma 
tendência que vem sendo observada 
entre os consumidores, que hoje dão 
preferência aos produtos que possam 
melhorar a saúde e 
a qualidade de vida. 
Enquanto as vendas 
de alimentos e be-
bidas tradicionais 
cresceram 67% nos 
últimos cinco anos no 
país, as de saudáveis 
aumentaram 98%. 
Esse mercado, que 
movimenta 35 bilhões 
de dólares ao ano, 
passou de sexto a 
quarto maior do mun-
do em 2014, superan-
do o Reino Unido e a 
Alemanha.
Segundo o presidente da regional da 
Apras em Maringá, Mauricio Bendixen 
da Silva, a busca por produtos saudá-
veis e por qualidade de vida realmente 
tem aumentado. “Uma pesquisa recente 
da revista Supermercado Moderno de-
monstrou que 30% dos clientes já bus-
cam alimentos saudáveis nas gôndolas, 
41% incluem saladas e frutas diariamen-
te em suas refeições e 60% deles tentam 
ao menos uma vez por semana fazer al-
gum tipo de exercício físico”, afirma.
E Bendixen acredita que a tendência 
desses números é de crescimento, dada 
à popularização que o assunto vem ga-
nhando. “Não é modismo, as pessoas 
vêm buscando viver mais e com saúde. 
O consumidor está conhecendo me-
lhor os alimentos, seus benefícios. Esse 
comportamento vai 
se acentuar no futuro, 
por isso dizemos que 
é uma tendência cres-
cente e irreversível”, 
explica.
Transformação
No final de 2014, 
as universitárias Na-
yara Paula Sakamoto, 
18, e Evelyn Moura 
Noda, 20, decidiram 
adotar um estilo de 
vida mais saudável. 
Em novembro, os 
exames de rotina de 
Evelyn mostraram al-
terações nos índices 
de insulina e desde 
então a jovem come-
çou a “transforma-
ção” de hábitos. A 
colega Nayara seguiu 
o mesmo caminho 
ainda na virada de 
ano. “Eu comecei sem 
muito compromisso, 
uma promessa boba 
entre primos de parar 
de beber refrigerante. 
Todos desistiram da promessa, mas eu 
mantive porque tinha a Noda para me 
incentivar”, afirma Nayara.
Antes as amigas se alimentavam de 
forma errada (fora de hora e com por-
ções muito grandes) e por isso estavam 
desanimadas e engordando. Evelyn 
Noda diz que as duas comiam muito 
macarrão, mas esse alimento começou 
a pesar (literalmente) no dia a dia das 
meninas. Por isso, quando decidiram 
mudar o estilo de vida, as alterações co-
meçaram pela cozinha. 
O refrigerante não entra mais na ge-
ladeira da casa que dividem e novas re-
ceitas substituíram as antigas. E melhor, 
com mais economia. “As pessoas dizem 
que fazer dieta sai caro, mas isso é boa-
to. Hoje compramos no mesmo local de 
sempre, mas em menor quantidade e 
com mais qualidade. E a conta baixou. 
Então, sempre temos frutas e verduras 
fresquinhas e ficamos longe de lanches 
rápidos”, acrescenta Evelyn. 
As jovens também passaram a alter-
nar aulas de Zumba e caminhadas para 
perder gordura e ganhar massa magra. 
Depois de começar com os exercícios 
e alimentos leves as meninas garantem 
que se sentem mais dispostas e a quali-
dade de vida melhorou, principalmente 
em relação ao sono.
Sem radicalismos
O novo estilo de vida e o consu-
mo com foco na saúde adotado pelas 
universitárias Nayara e Evelyn está ga-
nhando popularidade. Segundo a nutri-
cionista maringaense Kátia Tupinambá, 
está ocorrendo um aumento na procura 
por orientação nutricional em sua clíni-
ca, principalmente entre as mulheres. 
“Assim que a pessoa reconhece a ne-
cessidade de mudar, ela aceita deixar 
hábitos errados adquiridos há muito 
tempo e começa a implantar mudanças 
na alimentação, sem radicalismos”, co-
loca a nutricionista. 
De acordo com ela, a orientação 
ajuda a combinar saúde e paladar em 
cardápios que preservam os sabores 
preferidos de cada pessoa, com uma 
nova roupagem, mais leve e saudável. O 
resultado é mais saúde: “No momento 
em que o paciente muda a alimentação 
e começa a se exercitar, a imunidade 
aumenta, ele tem menos infecções. Sem 
contar que essa mudança ajuda a preve-
nir várias doenças, entre elas o câncer, 
aumenta a energia e reduz o cansaço, 
melhora o humor, combate a depressão 
e os efeitos do estresse, retarda o en-
velhecimento. E não importa a idade ou 
mesmo se a pessoa tenha alguma doen-
ça crônica”, afirma. 
Para os nutricionistas, alimentação 
correta representa 50% do que é neces-
sário para uma vida longa e saudável. É 
no consultório desses profissionais que 
as pessoas aprendem a ter uma alimen-
tação saudável, adaptada às necessi-
dades de cada um e combinando ali-
mentos frescos com os industrializados. 
“Muita gente toma a decisão de reduzir 
Nayara Sakamoto e Evelyn Noda optaram por uma vida mais saudável, 
mudando a alimentação e praticando atividade física. Resultado: mais 
disposição no dia a dia
Mauricio Bendixen, da Apras: pesquisa mostrou que 30% dos clientes já 
buscam produtos saudáveis nas gôndolas dos supermercados
A nutricionista Kátia Tupinambá frisa que os ganhos que a mudança na 
alimentação e os exercícios físicos trazem para a saúde são grandes
| Junho de 2015www.sivamar.com.br 5
CAPA
o consumo de junk food, de sódio e de 
óleo e isso é um avanço, claro. Porém, 
sem orientação, a pessoa desperdiça 
muita coisa e faz combinações erradas 
que engordam ou não nutrem da manei-
ra certa”, alerta Kátia Tupinambá. 
Em relação a suplementos e vitami-
nas, Kátia diz que o nutricionista pode 
ajustar o consumo desses produtos - se 
e quando forem necessários - ao padrão 
alimentar e de acordo com o metabolis-
mo do paciente, nível atividade física e 
objetivos específicos.
A associação das orientações nu-
tricionais com as de um educador físi-
co traz resultados ainda mais rápidos. 
“Independentemente do programa a 
ser seguido, o importante é começar. 
Movimentar-se já é um motivador e na 
academia a pessoa encontra outras com 
o mesmo propósito ou objetivo. Além 
disso, podemos orientar atividades es-
pecíficas para necessidades individuais”, 
explica o professor mestre em Ciências 
da Saúde, Abel Felipe Freitag, sócio-
-proprietário das academias Top Fitness 
e Ação & Movimento.
Abel Felipe destaca que a pessoa 
saudável se interessa mais pelo esporte, 
explora novas modalidades. Com isso, 
movimenta não apenas o consultório 
dos nutricionistas e as academias, mas 
também um segmento do comércio que 
vem crescendo a cada dia. O mercado 
fitness e de produtos saudáveis oferece 
uma infinidade de opções. Mas, na hora 
de comprar suplementos, é preciso ter 
uma boa orientação e cautela porque há 
muitas variações nas tabelas e informa-
ções “camufladas” nos rótulos de alguns 
produtos. 
“As opções são muito variadas e a 
escolha correta do suplemento alimen-
tar/esportivo é fundamental e interfere 
no rendimento. Por isso, o ideal é pro-
curar um médico especialista ou um nu-
tricionista para saber qual deles é o mais 
indicado no caso de cada um, como se 
deve ingeri-lo e qual é a dose ideal, pois 
podem provocar efeitos colaterais”, ex-
plica. 
Mesmo com a indicação correta, o 
“Independentementedo programa a ser seguido, o importante é começar”, 
afirma Abel Felipe
Castanhas e integrais são 
campeões de consumo
Há 21 anos no 
mercado, Rômu-
lo Paulo, gerente 
financeiro da Nu-
tribom, identifica 
mudanças no pa-
drão de consumo. 
“Hoje as pessoas 
vêm pela saúde e 
não só por causa da 
estética. O mix de 
produtos está mais 
diversificado e tem 
gente que até pede 
receitas. Houve au-
mento da procura 
por sementes e cereais a granel, pelos 
sucos prontos e chás instantâneos”, diz. 
Segundo Rômulo, esse “novo” cliente 
é curioso e raramente deixa de levar 
novidades para casa. Ele acredita que, 
em alguns anos, produtos como farinha 
de linhaça e chia vão estar na maioria 
das despensas no país.
Uma pesquisa feita pela Sempre-
bom Produtos Naturais, de Maringá, 
mostrou que o cliente regular pesquisa 
o que compra e já elegeu castanhas, 
frutas desidratadas e barras de cereais 
ou de proteína como os itens preferi-
dos. Pelo menos 60% já conhecem um 
pouco sobre vitaminas e suplementos 
ou emagrecedores fitoterápicos, mas 
ainda têm dúvidas sobre resultados e o 
modo correto de usar.
A procura por novidades também 
é grande, por isso a loja até incremen-
tou o mix acrescentando mais opções 
de salgadinhos integrais, biscoitinhos 
e novas receitas de pães multigrãos. A 
gerente administrativa, Priscila Neves, 
afirma que mesmo quem gasta pouco 
na primeira compra, volta quando per-
cebe os resultados.
“Houve aumento do consumo de sementes e cereais a granel, sucos prontos 
e chás instantâneos”, diz Rômulo Paulo, da Nutribom
Cliente exigente e bem informado
O mercado de suplementos alimen-
tares teve crescimento anual superior a 
25% nos últimos cinco anos. Apenas em 
2013, o segmento movimentou mais de 
R$ 1,5 bilhão no país, segundo a consul-
toria Nielsen. O aumento no consumo 
tem ligação direta com o acesso à infor-
mação. 
“As perguntas mais frequentes são 
sobre perda de peso ou ganho de massa 
muscular. Mas sempre dizemos que não 
basta consumir o produto e esperar que a 
fórmula produza um milagre. Há pessoas 
que querem resultados rápidos, imedia-
tos. Sem alimentação balanceada e exer-
cícios físicos, isso é impossível”, afirma 
Vinícius Fracalossi Vieira, sócio-adminis-
trador da Cabana do Atleta Suplementos 
Alimentares.
Na hora de escolher o suplemento, al-
guns têm medo de engordar, outros têm 
intolerância a lactose, mas todos querem 
tônus muscular e gordura sob controle. 
Segundo Vinícius, o mercado de hoje ofe-
rece muito mais opções do que dez anos 
atrás e praticidade de formatos (cápsu-
las, envelopes, chás ou farelo). O resul-
tado da percepção de demanda veio no 
faturamento do setor, que fechou 2014 
com R$ 1,2 bilhão, contra R$ 1 bilhão em 
2013, segundo a Associação Brasileira 
dos Suplementos Nutricionais (Brasnutri).
A farmacêutica Valéria Lopes Arrias, 
da Simília Medicamentos Naturais, diz 
que clientes dos14 aos 60 anos procuram 
suplementos para perder peso e ganhar 
massa magra. Saber comprar, segundo 
ela, é muito importante porque 40% dos 
suplementos são importados e é preciso 
saber se as fórmulas contêm componen-
tes proibidos no Brasil. “Nós não ven-
demos esse tipo de produto, mas não é 
difícil de encontrar. Alguns termogênicos, 
por exemplo, contêm efedrina, composto 
considerado perigoso e não autorizado 
no país. Produtos seguros têm registro 
no Ministério da Saúde e marca conhe-
cida, com algum tempo de mercado”, 
conclui.
professor Abel reforça 
a importância de ficar 
de olhos bem abertos 
na hora de comprar 
o suplemento. Nada 
de comprar do ami-
go da academia ou 
pela internet em sites 
duvidosos só porque 
oferecem preços mais 
baixos. A recomenda-
ção é usar lojas idô-
neas indicadas por 
professores, médicos 
e nutricionistas con-
fiáveis.
Vinícius Vieira, da Cabana do Atleta: não 
basta consumir suplementos, é preciso associar 
alimentação balanceada e atividade física para 
obter bons resultados
| Junho de 2015 www.sivamar.com.br6
gERAL
Atacadistas no Sivamar
EMPRESáRIo Do ANo
Carlos Walter Martins Pedro será o premiado em 2015
Sócio da ZM 
Bombas e presi-
dente do Sindicato 
das Indústrias Me-
talúrgicas, Mecâni-
cas e de Material 
Elétrico de Marin-
gá (Sindimental), 
Carlos Walter Mar-
tins Pedro foi eleito 
no dia 26 de maio 
para receber o prê-
mio Empresário do Ano 2015. No ano pas-
sado o ganhador foi Ilson Rezende, da DB1 
Global Software.
O nome de Martins Pedro foi escolhi-
do por uma comissão julgadora na sede 
da Associação Comercial e Empresarial de 
Maringá, que é uma das promotoras do 
prêmio, junto com o Sivamar, Apras e Fiep. 
Além das entidades promotoras do prê-
mio, integraram a comissão representantes 
da prefeitura, Câmara Municipal, Conselho 
de Desenvolvimento Econômico de Ma-
De olho nos alvarás e na poluição sonora
Em ofício enviado ao Sivamar, a 
prefeitura comunicou que está refor-
çando a fiscalização dos alvarás das 
empresas e também do cumprimen-
to da Lei Complementar nº 218/97, 
que trata da poluição sonora. 
Em relação aos alvarás, o objeti-
vo do município é regularizar os do-
cumentos desatualizados ou vencidos 
até o ano de 2013. As empresas terão 
até o dia 31 de agosto para acertar a 
situação.Os alvarás que permanece-
rem irregulares serão baixados de ofí-
cio e encaminhados para vistoria fiscal. 
Caso seja constatado o exercício ir-
regular da atividade, haverá autuação 
e embargo imediatos. A situação do 
alvará pode ser consultada no endere-
ço www.maringa.pr.gov.br
Já em relação à poluição sonora, a 
prefeitura quer fazer cumprir o que diz 
o Artigo 6ª da Lei 218/97, que deter-
mina o recuo mínimo três metros do 
alinhamento predial para a instalação 
de qualquer fonte fixa de emissão so-
nora (caixa de som), para propagan-
da ou publicidade. 
As penalidades ao estabelecimen-
to infrator vão de multa simples ou 
diária a cassação imediata do Alvará 
de Licença e até interdição do esta-
belecimento ou da atividade.
ringá (Codem), Sindicato dos Jornalistas 
e Maringá e Região Convention&Visitors 
Bureau.
O homenageado é fundador de uma 
empresa que tem mais de 30 anos e é re-
conhecida por oferecer soluções em bom-
beamento de água com baixo custo e siste-
mas eólicos para geração de eletricidade, 
exportando os produtos para países da 
América do Sul, América Central e África 
do Sul. 
Ele é um dos fundadores do Sindimen-
tal e presidente da Fundação Tecnópolis 
de Maringá, que é gestora do Centro 
Tecnológico de Maringá, além de ser 
vice-presidente da Fiep. E foi um dos 
idealizadores do Movimento Repensando 
Maringá, que culminou na criação do Co-
dem, do qual foi presidente entre 1999 
e 2005.
A data de entrega do prêmio Em-
presário do Ano será definida pelas en-
tidades promotoras em conjunto com o 
homenageado.
| Junho de 2015www.sivamar.com.br 7
ACoNTECE No SIVAMAR
Convenção Coletiva 
começa a ser discutida
Em Assembleia Geral Extraordiná-
ria realizada pelo Sivamar com lojistas 
do varejo e do atacado no dia 26 de 
maio foram iniciadas as discussões 
em torno da Convenção Coletiva de 
Trabalho 2015/2016. Na ocasião, foi 
formada a comissão que irá negociar 
com os sindicatos de trabalhadores, 
que tem representantes de todos os 
segmentos do comércio. Os presen-
tes elegeram Ali Wardani para pre-
sidir a comissão de negociação, que 
ficou assim constituída:
- grandes redes do comércio de rua: 
Sueli Ribeiro dos Santos (Pernam-
bucanas), Mário Aparecido Ferreira 
(Americanas) e Camila Correia Vilela 
(Riachuelo).
- Pequenos e médios comércios de 
rua – Wesley Dejuli (W Design), Luiz 
Antonio Domingues (Papoula) e Van-
derlei Scanferla (Cobra D’Água).
- Comércio de bair-
ro – Dercílio Cons-
tantino (Lojas Alvo-
rada), Joraci de Lima 
Junior (Jucalli Cal-
çados) e Maria Mar-
garete Borella (Vida 
Animal).
- grandes redes de 
supermercados – 
Luiz Carlos Gandon 
Araújo (Angeloni), 
Valéria Bonfim (CSD 
Varejo) e Josiela Camargo (Super 
Muffato).
- Pequenos e médios Supermerca-
dos – Tarley Maia Kotsifas (Bom Dia), 
Roberto Burci(Supermercados Burci) e 
Joelma Flores de Oliveira (100% Mais).
- Shoppings Atacadistas – Alcino de 
Almeida (FA Maringá Ltda), José Ma-
ria (Gioconda Porto), Marcos Hideki 
Sakakima, Luiz Antonio Domingues 
(Papoula), Luiz Fernando Ferraz (FA 
Maringá Ltda) e Dercílio Constantino.
Para negociar a Convenção Cole-
tiva com o Sindicato dos Motoristas 
(Sinttromar) foram indicados Arlei Ca-
milo (Supermercados Camilo e Cam-
peão Atacado) e Ali Wardani. Já a 
negociação com o Sindicato dos Em-
pregados no Transporte de Pessoas e 
Pequenas Cargas será conduzida por 
Ronaldo Ramos (Bortoli e Ramos) e 
Salatiel Dias (Dias Bike).
Atacadistas no Sivamar
Os lojistas Mar-
lene Rigon e Marcos 
Sakakima, do shop-
ping atacadista Vest 
Sul, participaram da 
reunião de diretoria 
do Sivamar em maio 
para conhecer os 
diretores e as pro-
postas de trabalho 
do sindicato. “Espe-
ramos que mais lojistas do atacado 
venham participar do nosso dia e dia 
e de nossas reuniões, nos trazendo as 
demandas do setor para que possa-
mos atuar em prol deste segmento”, 
afirmou na ocasião o presidente Ali 
Wardani. Também participaram da reu-
nião o diretor regional do Sesc Paraná, 
Dieter Lengning, e o gerente regional 
do Sesc em Maringá, Antônio Vieira.
Novas turmas fazem 
curso de vendas
Mais duas turmas participaram no 
mês passado do curso “Relacione-
-se bem com o cliente e venda mais”, 
promovido pelo Sivamar em parceria 
com o Sistema Fecomércio Paraná e 
o Senac Maringá. Quatro turmas já fi-
zeram o treinamento, cuja realização 
conta com apoio da Câmara da Mulher 
Empreendedora e Gestora de Negó-
cios de Maringá, Sicredi e rádios CBN 
e Maringá FM. Em quatro módulos, o 
curso abordou os temas “O uso cor-
reto da voz” (com o músico e profes-
sor de música e voz Gilson Gad), “Co-
munique-se bem e tenha sucesso nas 
vendas” (com a jornalista Regina Da-
efiol) e “Negociação e vendas” (com 
o instrutor do Senac e dos programas 
Jovem Aprendiz e Pronatec, Jefferson 
Pedroso).
5º Encontro 
Empreendedor
A Câmara da Mulher Empreendedo-
ra e Gestora de Negócios de Maringá 
promoveu, no dia 22 de maio, a quinta 
edição do Encontro 
Empreendedor.
A advogada Kas-
siane Menchon fez 
palestra sobre o tema 
“Responsabi l idade 
do empresário pela 
inclusão do devedor 
em cadastros restriti-
vos”. O encontro, que 
contou também com 
exposição de produtos e serviços de em-
presas administradas por mulheres, foi 
realizado na CNA Escola de Idiomas.
| Junho de 2015 www.sivamar.com.br8
SINDICALISMo
Sivamar e Sincontábil reafirmam parceria
Pacote de 
benefícios 
Sivamar
Confira alguns dos
serviços que o sindicato
oferece a seus filiados.
• Assessoria Jurídica 
Dúvidas sobre legislação, acordo coletivo de trabalho ou outras questões jurídicas? Procure nossa Consul-
toria Jurídica. As consultas podem ser feitas pelo telefone ou pessoalmente no Departamento Jurídico. O 
serviço é gratuito para o associado.
• Câmara de Conciliação Trabalhista
O caminho mais ágil e seguro para a mediação de acordos na área do Direito do Trabalho. Os associados 
recebem acompanhamento jurídico do Sivamar nas audiências realizadas na Câmara.
• Campanhas Promocionais
O Sivamar é parceiro na organização da campanha Maringá Liquida e da campanha de Natal “Um Shop-
ping a Céu Aberto”. Também é o Sivamar que negocia o horário diferenciado para o comércio nos dias das 
campanhas, proporcionando assim maiores vendas e mais conforto para os consumidores.
• Convênios Médicos
O Sivamar mantém convênio com médicos, laboratórios, dentistas e outros profissionais da área da saúde, 
extensivo a todos os filiados do Sivamar. Para usar o convênio é muito fácil. O Sindicato fornece um guia e o 
associado escolhe o profissional de sua preferência.
• Cursos e Palestras
O Sivamar oferece, com valores diferenciados para empresas associadas, cursos, palestras e treinamentos 
voltados tanto para o empresário como para os trabalhadores no comércio.
• Escritórios Conveniados
Você está precisando de um advogado? O Sivamar mantém convênio com diversos escritórios de advocacia, 
que oferecem inúmeras vantagens para as empresas associadas, entre elas valores diferenciados. Confira no 
sindicato os nomes e endereços dos escritórios conveniados.
Para saber mais sobre os benefícios que
o Sivamar oferece aos seus associados, 
ligue para 44 3026 4444.
Presidente do Sivamar participou de reunião da diretoria da entidade que representa os contabilistas, em que foi reforçada a importância do trabalho desses 
profissionais para o fortalecimento dos sindicatos patronais
No dia 19 de maio o presidente do 
Sivamar, Ali Wardani, participou de reu-
nião da diretoria do Sincontábil (Sindi-
cato dos Contabilistas de Maringá) para 
falar sobre a parceria entre as duas enti-
dades. Acompanharam o presidente os 
assessores jurídicos 
Alaércio Cardoso e 
Luís Plínio Teles.
Wardani reforçou 
que o Sivamar deseja 
uma parceria muito 
mais estreita com o 
Sincontábil. “Sempre 
trabalhei para isso e 
sempre vou trabalhar, 
pois acredito na apro-
ximação das pessoas, 
na aproximação da so-
ciedade. Nós vivemos 
numa cidade onde as 
pessoas fazem a di-
ferença, porque participamos e resolve-
mos os nossos problemas,” colocou.
Ele também falou sobre a impor-
tância do fortalecimento dos sindicatos 
patronais, o que traz benefícios diretos 
para os clientes dos contabilistas. “Nós 
acreditamos que um sindicato forte pode 
respaldar o trabalho do próprio conta-
dor. Veja o caso das Convenções Coleti-
vas de Trabalho. Não adianta fechar um 
acordo que não atenda as necessidades 
do empresário e que não seja compreen-
dida pelo contador”. 
Alaércio Cardoso colocou que os 
contabilistas têm um papel fundamen-
tal na conscientização dos comerciantes 
quanto à necessidade do recolhimento 
da Contribuição Sindical para o fortale-
cimento da entidade que os representa 
legalmente. “A Contribuição Sindical 
não representa muito para cada empresa 
quando comparada aos benefícios que 
o sindicato conquista para a classe em-
presarial”, lembrou, reforçando o pedido 
para que os contabilistas orientem o em-
presário sobre a importância do recolhi-
mento da contribuição ao Sivamar. “Isso 
vai fortalecer ainda mais o sindicato para 
ele representar ainda melhor os comer-
ciantes,” ressaltou.
O presidente do Sincontábil, Joel 
Azevedo de Oliveira, informou que em 
sua empresa contábil os clientes são 
orientados a recolher a Contribuição Sin-
dical. “Não importa o tamanho da em-
presa, seja micro, pequena ou de grande 
porte. Independente da informação de 
que a empresa do Simples é isenta, nós 
alertamos que o cliente deve olhar para 
o lado da representação. Sabemos muito 
bem que uma entidade descapitalizada 
é uma entidade fraca de representação. 
E que uma entidade bem estruturada 
representará o seu associado com muito 
mais eficiência,” afirmou Azevedo.
Na oportunidade, Ali Wardani refor-
çou também que o Sivamar está à dis-
posição para receber sugestões dos con-
tabilistas na elaboração da Convenção 
Coletiva de Trabalho.
O presidente do Sivamar destacou a importância do trabalho dos contabi-
listas para o fortalecimento das entidades sindicais patronais
®
 028 - DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA
by Eliane Galmassi
Jornal Tribuna Popular
Homenagem aos 41 anos de história 
do primeiro jornal impresso de Cacoal
Sedentarismo? Tô fora!
Não importa se você tem 5, 10 ou 20 
minutos por dia, o importante é exercitar
Cacoal completa 44 anos!
Compreenda como ocorreu a chegada de 
migrantes e as primeiras demarcações de 
terra no município
Unidas Venceremos
Conheça o grupo de mulheres que se une 
para amar, cuidar e acolher as pacientes 
em tratamento de câncer
®
 028 - DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA
by Eliane Galmassi
Jornal Tribuna Popular
Homenagem aos 41 anos de história 
do primeiro jornal impresso de Cacoal
Sedentarismo? Tô fora!
Não importa se você tem 5, 10 ou 20 
minutos por dia, o importante é exercitar
Cacoal completa 44 anos!
Compreenda como ocorreu a chegada demigrantes e as primeiras demarcações de 
terra no município
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em tratamento de câncer
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NAEP - Núcleo de Apoio à Editoração e Pesquisa 
 
 
Leila Regina do Nascimento - Bibliotecária - CRB 9/1722 
Av. Guedner, nº 1610 Fone/Fax: (0**44) 3027-6360 Ramal 1347 
CEP 87050-390 – Maringá – Paraná 
E-mail: naep@unicesumar.edu.br – Link: https://periodicos.unicesumar.edu.br/ 
Anexo 1 
 
CONCESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS 
 
Esta autorização, devidamente preenchida, datada e ASSINADA por TODOS OS AUTORES 
ENVOLVIDOS NO ARTIGO, deverá ser enviada ao NAEP. Além desse documento, devem 
entregar quando necessário a cópia da aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e do 
Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelo paciente, no caso de utilização de sua 
imagem. 
 
O(s) Autor(es) Kauana Borges Marchini, Rua Trinidad, 817, Vila Morangueira, 87040-020, 
Maringá – PR, CPF 053.741.029-58, Rafael Lóde Cortez, Rua Pion. José Jacinto Maia, 668, Jd. 
Copacabana II, 87023-210, Maringá – PR, CPF 079.180.929-37, Pollyana Mayara Nunhes, 
Rua Rio Congoinhas, 775, Pq Residencial Tuiuti, 87043-210, Maringá – PR, CPF 099.464.059-
54, Dayane Cristina de Souza, Rua Helmuth Roesler, 393, Pq Ecológico, 85960-000, Marechal 
Cândido Rondon – PR, CPF 057.548.439-09, Abel Felipe Freitag, Av. São Paulo, 2925, apto 
1002-A, Vila Bosque, Maringá – PR, CPF 059.058.179-10, Ademar Avelar, Rua Kingston, 274, 
Jd Canadá, 87080-090, Maringá – PR, CPF 064.678.056-58, elaborou(aram) o original do artigo 
“IMPACTO DO TREINAMENTO RESISTIDO NA DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA DE 
PESSOAS COM HIV”, e por ser(em) titular(es) da propriedade literária do mesmo e em 
condições de autorizar(em) a edição de seu trabalho, permite(m) edita-lo e publicá-lo impresso e 
on line, na revista Saúde e Pesquisa ISSN 2176-9206 (On-line), em número e volume ainda a 
serem definidos pelo Conselho Editorial da Revista. O(s) Autor(es) compromete(m)-se a 
assegurar o uso e gozo da obra à revista Saúde e Pesquisa ISSN 2176-9206 (On-line), que 
poderá explorá-la com exclusividade nas edições que fizer e compromete(m)-se também a não 
autorizar(em) terceiros a transcreverem ou traduzirem parte ou totalidade da obra sem expressa 
autorização do Conselho Editorial da Revista Saúde e Pesquisa ISSN 2176-9206 (On-line), 
cabendo ao infrator as penas da legislação em vigor. 
 
https://periodicos.unicesumar.edu.br/
 
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O autor tem ciência de que: 
a) A publicação desta obra poderá ser recusada caso o Corpo Editorial responsável pela 
seleção dos artigos indefira sua publicação; 
b) Os Editores, juntamente com o Conselho Editorial, reservam-se o direito de ajustar o texto, 
quando necessário, sem prejudicar seu conteúdo, com o objetivo de uniformizar a apresentação. 
 
 
Nome de Todos os Autores e assinatura: 
 
 
 
____________________________ 
Kauana Borges Marchini 
ORCID ID: 0000-0002-8968-9355 
 
 
 
____________________________ 
Rafael Lóde Cortez 
ORCID ID: 0000-0002-6969-2688 
 
 
 
____________________________ 
Pollyana Mayara Nunhes 
ORCID ID: 0000-0001-8162-0866 
 
 
 
____________________________ 
Dayane Cristina de Souza 
ORCID ID: 0000-0003-4552-6500 
 
 
 
 
 
____________________________ 
Abel Felipe Freitag 
ORCID ID: 0000-0002-0398-9550 
 
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____________________________ 
Ademar Avelar 
ORCID ID: 0000-0002-9562-7230 
 
 
 
Maringá (PR), 21 de julho de 2022. 
 
 
 
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Anexo 2 
 
MODELO - Declaração de Conflito de Interesse 
 
 
 
 
Eu, KAUANA BORGES MARCHINI, autor responsável pelo manuscrito “IMPACTO DO 
TREINAMENTO RESISTIDO NA DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA DE PESSOAS COM HIV”, 
declaro que nenhum dos autores deste estudo possui qualquer tipo de interesse abaixo descrito, ou outros 
que configurem o chamado Conflito de Interesse. 
 
Declaro que o manuscrito apresentado não recebeu qualquer suporte financeiro da indústria ou de outra 
fonte comercial e nem eu, nem os demais autores ou qualquer parente em primeiro grau possuímos 
interesses financeiros/outros no assunto abordado no manuscrito. 
 
Em caso contrário, especifico, abaixo, qualquer associação que possa representar um conflito de interesse 
que eu e/ou os demais autores ou seus parentes de primeiro grau tive(mos) nos últimos cinco anos com 
empresas privadas e/ou organizações, mesmo sem fins lucrativos — por exemplo: participação em 
inventos/desenvolvimento de software, aparelho, técnica de tratamento ou laboratorial, equipamentos, 
dispositivos ou tecnologias; participações e atividades de consultoria e/ou palestras; propriedade 
intelectual; participação acionária; situações de licenciamentode patentes etc. 
 
 
Maringá, 21/07/2022. Assinatura(s): 
 
https://periodicos.unicesumar.edu.br/
 
Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 
Impacto do treinamento resistido na distribuição de gordura de pessoas 
com HIV: ensaio clínico randomizado 
 
Impact of resistance training on fat distribution in people living with HIV: 
randomized clinical trial 
 
 
Kauana Borges Marchini¹*, Rafael Lóde Cortez², Pollyana Mayara Nunhes¹, Dayane 
Cristina de Souza³, Abel Felipe Freitag¹, Ademar Avelar4 
 
¹ Doutoranda em Atividade Física e Saúde no Programa de Pós-Graduação em Educação Física Associado 
UEM/UEL, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil; 
² Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil; 
³ Doutora em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Docente do Colegiado do Curso 
de Educação Física, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Marechal Cândido Rondon (PR), 
Brasil; 
4 Doutor em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Professor Associado e Docente 
permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Física Associado UEM/UEL, Universidade Estadual 
de Maringá (UEM), Maringá (PR), Brasil. 
 
*Autor correspondente: Kauana Borges Marchini. E-mail: kauanamarchini@gmail.com 
 
RESUMO 
Verificar o impacto de oito semanas de treinamento resistido (TR) na distribuição de gordura 
corporal de pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) (PVH). 
Participaram 17 PVHs aleatorizadas em dois grupos: controle (GC, n=6) e treino (GT, n=11). O 
protocolo de TR foi composto por dez exercícios. A avaliação das dobras cutâneas (DC) 
tricipital, subescapular, abdominal, coxa e perna dos indivíduos foi realizada antes e depois do 
período de treinamento. As análises indicaram diferenças significantes (p<0,05) entre os grupos 
após o período de intervenção, com diminuição de gordura subcutânea no GT e aumento no GC 
tanto para as DCs da região do tronco (-3,77%, 12,97%) quanto dos membros (-10,28%, 
10,08%). No somatório das DCs, o GT teve uma redução média de 6,43%, enquanto o GC 
aumentou 11,12% após as oito semanas, com diferenças significantes entre os grupos (p<0,05). 
Oito semanas de TR diminuíram a gordura corporal subcutânea de PVHs. 
 
Palavras-chave: Antropometria. Exercício. Infecção por HIV. Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida. 
 
ABSTRACT 
To verify the impact of eight weeks of resistance training (RT) on body fat distribution of people 
living with human immunodeficiency virus (HIV) (PLH). Seventeen randomized PLH 
participated in two groups: control (CG, n=6) and training (TG, n=11). The protocol of RT 
consisted of ten exercises. The subjects' triceps, subscapular, abdominal, thigh, and leg skinfolds 
were assessed before and after the training period. The analysis indicated significant differences 
(p<0.05) between the groups after the period of intervention, with decreased subcutaneous fat in 
the TG and increased subcutaneous fat in the CG in the areas of the torso (-3.77%, 12.97%) and 
limbs (-10.28%, 10.08%). By calculating the sum of skinfolds, the TG had an average reduction 
of 6.43%, while the CG increased by 11.12% after the eight weeks, with significant differences 
between the groups (p<0.05). Eight weeks of RT decreased subcutaneous body fat in PLH. 
 
Keywords: Anthropometry. Exercise. HIV infection. Acquired Immunodeficiency Syndrome. 
 
Recebido em Fevereiro 07, 2022 
Aceito em Julho 03, 2022 
 
 
 Saúde e Pesquisa 
DOI: 10.17765/2176-9206.2022v15n3.e10635 
 
 
mailto:kauanamarchini@gmail.com
Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar 
Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 
 
INTRODUÇÃO 
 
A síndrome da imunodeficiência 
adquirida (AIDS), proveniente da infecção 
pelo vírus da imunodeficiência humana 
(HIV), é caracterizada pelo 
comprometimento do sistema imune. 
Embora a infecção pelo HIV ainda não 
tenha cura, a terapia antirretroviral (TARV) 
contribui para uma estabilização do quadro 
da infecção e um aumento significativo na 
expectativa de vida desses pacientes1,2. 
Contudo, o prolongado tempo de 
infecção e, mais especificamente, os efeitos 
adversos pelo uso da TARV durante um 
longo período acarretam prejuízos às 
pessoas vivendo com HIV (PVH)3. 
Associada à primeira geração de 
antirretrovirais, a lipodistrofia foi por muito 
tempo a principal preocupação em relação 
aos efeitos da TARV sobre a composição 
corporal. Apesar de a nova geração de 
medicamentos antirretrovirais não 
apresentarem esses efeitos tão exacerbados, 
sabe-se que a infecção pelo HIV traz 
consequências ao metabolismo de gordura e 
também que o tecido adiposo serve de 
reservatório para o vírus4,5. Essas mudanças 
corporais, além de oferecerem riscos ao 
desenvolvimento de doenças 
cardiovasculares às PVHs6, tendem a 
aumentar a insatisfação dos indivíduos com 
a sua imagem corporal, o que pode resultar 
no abandono ao tratamento com a TARV e 
consequente prejuízo à saúde dessas 
pessoas7–9. 
Devido à cronicidade da infecção 
pelo HIV, o desenvolvimento de estratégias 
de intervenção que possam contribuir para 
a melhoria da aptidão física relacionada à 
saúde dessa população constitui-se, cada 
vez mais, num desafio para os profissionais 
da área10. Uma modalidade que tem se 
mostrado muito eficaz é o treinamento 
resistido (TR), o qual pode produzir 
alterações na composição corporal, na 
força, na potência, na hipertrofia muscular e 
no desempenho motor5,11, além de outros 
benefícios à saúde desses indivíduos, como 
a melhora nos parâmetros imunológicos12 e 
nos quadros de lipodistrofia13. 
Pesquisas apontam que o TR 
proporciona benefícios em relação à má 
distribuição de gordura e ao seu aspecto 
físico desproporcional14; e destacam o TR 
como estratégia eficaz na redução dos 
efeitos adversos causados pelos 
antirretrovirais e pela infecção pelo HIV. 
Diante disso, este trabalho tem por 
objetivo verificar o impacto de um 
protocolo de oito semanas de treinamento 
resistido na distribuição de gordura corporal 
de PVHs. 
 
MÉTODOS 
 
POPULAÇÃO E AMOSTRA 
 
Os participantes do estudo foram 
recrutados no Centro de Testagem e 
Aconselhamento da cidade de Maringá, 
estado do Paraná (PR), entre agosto de 2017 
e agosto de 2018. Foram incluídos aqueles 
Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar 
Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 
que aceitaram participar e atenderam aos 
seguintes critérios: a) possuir no mínimo 18 
anos; b) não ter participado de programas de 
atividade física regular nos seis meses 
anteriores ao estudo; c) estar com quadro 
clínico estabilizado, com quantificação de 
carga viral estável; d) estar em tratamento 
com uso da TARV há, no mínimo, seis 
meses; e) não apresentar limitações agudas 
ou crônicas para a prática de exercício; f) 
possuir uma liberação do médico 
infectologista para o programa de TR. Após 
serem informados dos detalhes e 
procedimentos da pesquisa, os voluntários 
foram convidados a assinar o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido, 
autorizando o acesso às informações do 
prontuário de tempo de infecção pelo HIV, 
tempo de uso da TARV e contagem de 
células TCD4+ e TCD8+. Esta pesquisa foi 
conduzida de acordo com a Declaração de 
Helsinque e submetida ao comitê de ética 
em pesquisa da Universidade Estadual de 
Maringá, aprovada sob o número 2.282363. 
Também está registrada no ClinicalTrial 
sob nº NTC03879993. 
 
DELINEAMENTO EXPERIMENTAL 
 
Este ensaio clínico randomizado 
teve um delineamento com duração de dez 
semanas. A primeira e a última semana 
foram destinadas às avaliações. Da segunda 
à nona semana, foi o período para o 
treinamento dos sujeitos do GT, enquanto 
os participantes do GC foram orientados a 
manter a rotina habitual. Os participantes 
foram aleatorizadosem dois grupos: grupo-
controle (GC) e grupo-treino (GT). 
A randomização dos grupos foi feita com 
auxílio do software Excel, por um 
pesquisador experiente que foi cegado das 
avaliações e não participou das sessões de 
treinamento. Foram excluídos da análise os 
sujeitos que não compareceram a pelo 
menos 85% das sessões de treinamento e/ou 
não compareceram às reavaliações. A 
amostra final dos participantes da 
intervenção foi de 17 PVHs, de ambos os 
sexos, sendo 6 sujeitos no GC e 11 no GT. 
 
ANTROPOMETRIA 
 
A massa corporal (MC) foi medida 
por meio de uma balança digital (BF 679, 
Tanita); os indivíduos vestiram roupas leves 
e estavam descalços. A estatura foi aferida 
com um estadiômetro fixado em parede 
(EST-221, Balmak), adotando a posição de 
Frankfurt e com os participantes descalços. 
Para o cálculo do índice de massa corporal 
(IMC), utilizou-se a razão da massa 
corporal (kg) pelo valor da estatura (m) ao 
quadrado. 
As medidas de dobras cutâneas 
foram feitas por um avaliador experiente e 
com um adipômetro Lange®. Foram 
realizadas três medidas não consecutivas 
em cada ponto (tricipital, subescapular, 
abdominal, coxa e perna); e adotou-se o 
valor médio das três como referência para 
as análises, seguindo a padronização 
indicada na literatura15. 
 
 
 
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Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 
PROTOCOLO DE TREINAMENTO 
 
O protocolo de treinamento teve 
como base a guideline para prescrição de 
exercícios em pessoas com HIV/AIDS16 e 
duração de oito semanas, com treinos 
realizados três vezes por semana em dias 
alternados (segundas, quartas e sextas). 
Compunham o protocolo de treinamento os 
exercícios de: supino reto, leg press 45º, 
puxador costas, cadeira extensora, elevação 
frontal, mesa flexora, tríceps pulley, 
panturrilha sentada, rosca direta e prancha 
abdominal. Foram realizadas três séries de 
8 a 12 repetições para cada exercício, exceto 
a panturrilha sentada (três séries de 15 a 20 
repetições) e a prancha abdominal 
(execução de forma isométrica, com três 
séries de 30 segundos a um minuto). O 
intervalo de descanso entre as séries foi de 
30 a 60 segundos; já o descanso entre os 
exercícios, de 90 a 120 segundos. 
Para determinar a carga inicial e 
realizar os ajustes de carga, semanalmente 
efetuou-se um teste de peso por repetições 
máximas. Na terceira sessão da semana, os 
sujeitos executavam duas séries no limite 
inferior de oito repetições; e a terceira série, 
com o número máximo de repetições 
possíveis. Para séries com mais de 12 
repetições, foi aplicada a equação 𝐶𝐹 =
 𝐶𝑇 + 𝑅𝑈 para membros inferiores e a 
fórmula 𝐶𝐹 = 𝐶𝑇 + (𝑅𝑈/2) para 
membros superiores, sendo que CF diz 
respeito à carga final em kg, CT refere-se à 
carga de trabalho do teste em kg, e RU é o 
número de repetições ultrapassadas em 
relação ao limite superior17. 
ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
As análises estatísticas foram 
realizadas com o software SPSS 20.0. A 
amostra foi caracterizada por meio da 
estatística descritiva. Verificou-se a 
distribuição dos dados mediante o teste de 
Shapiro-Wilk. A comparação dos grupos no 
momento pré-intervenção e a comparação 
dos valores absolutos das mudanças (Δ) 
foram feitas com o teste t para amostras 
independentes, para dados com distribuição 
normal; e a Prova U de Mann-Whitney, para 
dados não paramétricos. A análise de 
variância (ANOVA) de medidas repetidas 
com post-hoc de Bonferroni foi utilizada 
para a comparação dos grupos em relação 
aos desfechos pós-intervenção. A 
magnitude das diferenças foi demonstrada 
pelo tamanho do efeito de Cohen18, 
seguindo a classificação: abaixo de 0,15, 
efeito insignificante; 0,15 a 0,40, efeito 
pequeno; 0,40 a 0,75, efeito médio; acima 
de 0,75, efeito grande. Na análise das 
cargas, foi utilizado o teste t pareado para 
amostras com distribuição normal e o teste 
de Wilcoxon para amostras não 
paramétricas. Foram considerados 
significantes os valores de p < 0,05. 
 
RESULTADOS 
 
A Figura 1 apresenta o fluxograma 
dos participantes do estudo. 
Foram abordadas 126 pessoas, sendo que 
49 aceitaram participar e atendiam aos 
critérios de inclusão. O GC foi inicialmente 
composto por 24 sujeitos, enquanto o GT 
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tinha 25 participantes. Após o período de 
intervenção e de avaliações, foram 
consideradas para as análises 6 pessoas no 
GC e 11 no GT. 
 
 
Figura 1. Fluxograma dos participantes do estudo. 
 
Na Tabela 1, é apresentada a caracterização da amostra. A análise estatística não 
apontou diferenças significantes entre os grupos no momento pré-intervenção, indicando a 
homogeneidade. 
 
Tabela 1. Características gerais dos participantes do estudo antes da intervenção (n = 17) 
 GC (n = 6) GT (n = 11) p 
Idade (anos) 45,83 ± 10,70 40,00 ± 10,39 0,29 
Massa corporal (kg) 74,08 ± 19,70 68,61 ± 15,23 0,53 
IMC (kg/m²) 26,25 ± 5,23 23,91 ± 4,59 0,35 
Tempo de Infecção (meses) 105,33 ± 87,77 135,36 ± 103,99 0,56 
Tempo de TARV (meses) 104,33 ± 88,42 105,64 ± 78,40 0,98 
CD4 (células/µl) 761,17 ± 455,59 843,91 ± 352,39 0,68 
CD8 (células/µl) 988,83 ± 413,22 898,09 ± 263,11 0,59 
Nota: Dados apresentados em média e desvio-padrão. GC – grupo-controle; GT – grupo-treino; IMC: índice de 
massa corporal. *p < 0,05. Teste t para amostras independentes. 
 
 
 
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Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 
 
A Figura 2 mostra as cargas de 
treino nos exercícios leg press 45° e 
supino reto na primeira e na última semana 
de intervenção dos sujeitos do GT. Houve 
diferença significante na carga média de 
ambos os exercícios, com um aumento de 
75% na carga do leg press 45º (pré: 80,00 ± 
34,93; pós 140,00 ± 78,79) e 92,23% na 
carga do supino (pré: 11,73 ± 8,39; pós: 
22,55 ± 13,95), indicando a efetividade do 
programa de TR. 
 
 
 
 
 
Figura 2. Cargas de treino nos exercícios leg press 45º e supino reto, na primeira e na última semana de 
treinamento (n = 11). 
Nota: *p < 0,05. 
 
A Tabela 2 apresenta as medidas das 
dobras cutâneas dos sujeitos do GC e do GT 
antes e depois das oito semanas de 
intervenção. Na região central do corpo, 
obtivemos diferença significante (p < 0,05) 
entre os grupos apenas na dobra abdominal, 
a qual diminui no GT (-8,67%) e aumentou 
no GC (10,76%) após o período de 
intervenção. Na dobra cutânea 
subescapular, houve aumento médio de 
19,61% no GC e 6,69% no GT, sem 
diferenças estatísticas significantes. Os 
resultados apontaram uma redução na dobra 
tricipital do grupo que realizou o TR (-
11,36%) e um aumento no GC (13,70%), 
com diferença significante entre os grupos 
(p < 0,05). Para membros inferiores, 
observaram-se diferenças significantes (p < 
0,05) tanto para a dobra da coxa, com 
aumento de 7,89% no GC e diminuição de -
9,77% no GT, quanto para a dobra de perna, 
com diminuição de medida no GT (-7,23%) 
e aumento no GC (12,01%). A análise da 
soma das dobras após as oito semanas de 
intervenção de TR também mostrou 
diferença significante entre os grupos (p < 
0,05), com uma redução média de 6,43% 
para o GT e aumento de 11,12% nos 
sujeitos do GC. 
 
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Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 
 
Tabela 2. Espessura das dobras cutâneas antes e depois das oito semanas de intervenção de treinamento 
resistido (n = 17) 
 GC (n = 6) GT (n = 11) EFEITOS p TE 
Subescapular (mm) ANOVA 
PRÉ 29,22 ± 6,20 28,51 ± 4,95 Grupo 0,80 
PÓS 32,55 ± 5,85 29,21 ± 4,73 Tempo 0,29 
 Grupo × Tempo 0,49 0,39 
Δ 3,33 ± 2,72 0,70 ± 8,67 0,37† 
Abdominal (mm) ANOVA 
PRÉ 38,17 ± 6,42 37,09 ± 5,26 Grupo 
PÓS 42,00 ± 6,57 34,97 ± 5,16 Tempo 0,62 
 Grupo × Tempo 0,02 2,06 
Δ3,83 ± 3,44 -2,94 ± 3,54 < 0,01*† 
Tricipital (mm) ANOVA 
PRÉ 16,44 ± 2,26 16,00 ± 2,17 Grupo 0,38 
PÓS 18,78 ± 2,99 13,52 ± 1,64 Tempo 0,94 
 Grupo × Tempo 0,02 1,43 
Δ 2,33 ± 2,40 -2,48 ± 4,05 < 0,01*# 
Coxa (mm) ANOVA 
PRÉ 22,44 ± 2,76 22,82 ± 3,95 Grupo 0,75 
PÓS 24,17 ± 3,02 20,30 ± 3,51 Tempo 0,73 
 Grupo × Tempo 0,08 1,01 
Δ 1,72 ± 1,54 -2,52 ± 5,35 0,03*† 
Perna (mm) ANOVA 
PRÉ 12,39 ± 2,21 11,45 ± 2,09 Grupo 0,54 
PÓS 13,94 ± 2,70 10,67 ± 2,07 Tempo 0,45 
 Grupo × Tempo 0,03* 1,28 
Δ 1,56 ± 1,63 -0,79 ± 2,09 0,02*† 
Soma das dobras (mm) ANOVA 
PRÉ 118,67 ± 17,24 116,97 ± 15,40 Grupo 0,61 
PÓS 131,44 ± 18,81 108,67 ± 13,72 Tempo 0,45 
 Grupo × Tempo < 0,01* 1,83 
Δ 12,77 ± 5,87 -8,03 ± 14,26 < 0,01*† 
Nota: Dados apresentados em média e desvio-padrão. (Δ) Variação das dobras cutâneas: medida da espessura após 
o período de treinamento – medida da espessura pré-treinamento. GC – grupo-controle; GT – grupo-treino; TE – 
tamanho de efeito de Cohen. *p < 0,05. (†) Analisado mediante teste t para amostras independentes. (#) Analisado 
por meio da Prova U de Mann-Whitney. ANOVA de duas vias. 
 
 
A comparação entre os grupos, de 
acordo com a região corporal, também 
evidenciou diferenças significantes (p < 
0,05) entre eles após o período de 
intervenção (Figura 3). Para a gordura 
subcutânea dos membros (tricipital + coxa 
+ perna), houve uma redução média de 
10,28% para o GT (Δ-5,79 ± 9,46) e um 
aumento de 10,08% para o GC (Δ10,08 ± 
5,10). Na região do tronco (subescapular + 
abdominal), a redução média do GT foi de 
3,77% (Δ-2,24 ± 10,06), enquanto o GC 
aumentou cerca de 12,97% (Δ7,77 ± 3,06). 
 
Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar 
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Figura 3. Comparação da diferença do somatório das dobras cutâneas de acordo com a região corporal 
(membros e tronco) (n = 11). 
Nota: *p < 0,05. 
 
 
DISCUSSÃO 
 
O objetivo do nosso estudo foi 
verificar o impacto de um protocolo de oito 
semanas de treinamento resistido na 
distribuição de gordura corporal de PVH, 
com a hipótese de que haveria a diminuição 
da gordura subcutânea após o período de 
intervenção. Nossos achados indicam que 
um programa de TR pode ser uma estratégia 
eficiente no combate de um dos efeitos 
adversos causados pelo uso recorrente da 
TARV, que é o aumento e a distribuição 
irregular de gordura corporal. A redução na 
gordura subcutânea, indicada pela medida 
da espessura das dobras obtidas em nosso 
trabalho, possui similaridade com os 
resultados encontrados por Spence et al.19, 
Bessa et al.20 e Brito-Neto et al.21, os quais 
também avaliaram o efeito de um programa 
de TR sobre as medidas antropométricas de 
dobras cutâneas. Entretanto, além de ser 
realizado antes da era da TARV, o estudo 
de Spence et al.19 assim como o de Bessa et 
al.20 contam com amostra formadas apenas 
por indivíduos do sexo masculino, 
diferindo, portanto, dos participantes de 
nossa pesquisa, que são de ambos os sexos. 
O estudo de Brito-Neto et al.21 também foi 
realizado com sujeitos de ambos os sexos, 
porém o tempo de intervenção foi de 12 
semanas. 
Nossos resultados apontam que um 
tempo menor de intervenção já é suficiente 
para alcançar redução da gordura 
subcutânea. De modo geral, a diminuição 
desse parâmetro no GT pode ser explicada 
pelo aumento tanto do gasto calórico 
ocasionado pela sessão de treinamento 
quanto do metabolismo de lipídios para 
geração de glicogênio22. A dobra cutânea 
subescapular foi a única que não apresentou 
redução no GT; e, embora o GC tenha 
aumentado em média mais que o GT, essa 
diferença não foi significante. Ainda assim, 
obtivemos uma redução significante na 
gordura da região do tronco, conforme a 
análise da soma das dobras cutâneas 
subescapular e abdominal indicou. 
Entretanto, cabe destacar, como limitação 
Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar 
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de nossa pesquisa, que não foi realizado o 
controle nutricional dos sujeitos, variável 
esta que pode influenciar diretamente nos 
resultados do estudo. Outra limitação é o 
tamanho da amostra, mesmo que tenhamos 
obtido resultados significantes com grande 
tamanho de efeito nas análises realizadas, 
um número maior de sujeitos tornaria, 
possivelmente, nossos resultados ainda 
mais robustos. Contudo, a literatura já 
aponta que uma grande perda amostral é 
fato comum em intervenções de exercício 
com PVHs23. 
Apesar do conhecimento dos riscos 
que o aumento de gordura corporal pode 
causar nas PVHs5,24 e dos benefícios do 
exercício para essa população4,12,14, 
nem sempre é possível aos profissionais 
acompanharem a evolução de tais pacientes 
durante a prática clínica. Isso se dá porque 
os exames necessários para a avaliação da 
composição corporal podem ser caros e 
podem exigir preparação prévia dos 
indivíduos para garantir a fidedignidade dos 
resultados6,24. Desse modo, 
medidas antropométricas se destacam por 
serem uma estratégia com boa correlação 
com métodos de alto padrão, de baixo custo 
e fácil aplicabilidade, desde que executada 
por um avaliador treinado; assim sendo, 
caracterizam-se como uma boa ferramenta 
na avaliação clínica de mudanças na 
composição corporal em PVHs25. 
Já é consenso na literatura que a 
prática de exercícios físicos sistematizados 
é benéfica para PVHs. Todavia, reduções 
nos níveis de gordura corporal estão mais 
associadas aos programas de treinamento 
aeróbicos do que de treinamento 
resistido14,26. Apesar disso, os resultados 
encontrados em nossa pesquisa destacam 
que um programa de TR também pode 
trazer benefícios a essa população além do 
seu objetivo inicial, que é o aumento da 
massa magra e da força muscular11. 
Quanto à massa magra, este não foi objeto 
de análise nesta pesquisa; já o aumento da 
força pôde ser comprovado observando os 
resultados da evolução das cargas dos 
exercícios ao longo das oito semanas de 
intervenção. 
Assim, vale ressaltar a importância 
da inclusão de um programa de TR no 
tratamento de PVHs por seus benefícios a 
essa população no tocante à diminuição da 
gordura subcutânea e do ganho de força. 
Com isso, ocorre melhora nas atividades da 
vida diária e na adesão ao tratamento com a 
TARV, a qual está relacionada ao aumento 
da expectativa de vida desses pacientes. 
 
CONCLUSÃO 
 
Oito semanas de treinamento 
resistido podem, em pessoas vivendo com 
HIV, diminuir a gordura subcutânea tanto 
da região do tronco quanto dos membros. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos aos participantes do 
estudo, ao Centro de Testagem e 
Aconselhamento (CTA), da cidade de 
Maringá, e ao CEAF-UEM. O presente 
trabalho foi realizado com apoio da 
Coordenação de Aperfeiçoamento de 
Marchini, Cortez, Nunhez, Souza, Freitag, Avelar 
Saud Pesq. 2022;15(3):e-10635 - e-ISSN 2176-9206 
Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) 
- Código de Financiamento 001. 
 
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RevistaFT Científica | https://revistaft.com.br
ISSN: 1678-0817 | Qualis: B2 | CNPJ: 48.728.404/0001-22
R. José Linhares, 134 - Leblon - Rio de Janeiro - RJ
foi publicado na Revistaft em 02/01/2023 
ISSN: 1678-0817 - Volume 27 - Edição 118 - Pág.31
DOI: https://www.doi.org/ Registro 10.5281/zenodo.7499031
Certificamos que o artigo
COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS 
DE IATF EM NOVILHAS NELORE
 de autoria de
Everson dos Santos Carreta; Abel Felipe Freitag;
Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag; 
Jair Sábio de Oliveira Júnior.
EDITOR
06/01/2023 14:42 COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE – ISSN 1678-0817
https://revistaft.com.br/comparacao-de-dois-protocolos-de-iatf-em-novilhas-nelore/ 1/14
COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM
NOVILHAS NELORE
Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Edição 118 JAN/23 / 02/01/2023
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7499031
Everson dos Santos Carreta
Abel Felipe Freitag
Mayara Teodoro Jacob Oliveira Freitag
Jair Sábio de Oliveira Júnio
RESUMO
O rebanho bovino brasileiro é composto por uma proporção altíssima quando se
fala em gado Bos Indicus, por onde visa uma produção alta agregado ao
percentual da raça Nelore, almejando-se um bezerro por ano de cada matriz em
um menor tempo. Consequentemente, são criadas estratégias perante as
biotecnologias, juntamente com a técnica de IATF, por onde sua aplicabilidade
baseia-se em combinações hormonais capazes de sincronizar o estro e a
ovulação, sendo agregada com eCG, a �m de aumentar a pulsatilidade de LH
para crescimento folicular e conciliar a ovulação, objetivando maiores taxas de
prenhezes. Nesse contexto, pretende-se com esse estudo, comparar dois
protocolos que apresentaram resultados positivos e similares: um com 7 dias
(Protocolo 1) com uso de 300 UI de eCG e uma taxa de prenhez de 48% e o outro
com 8 dias (protocolo 2) com uso de 200 UI de eCG e 46% de taxa de prenhez.
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ISSN 1678-0817
Revista Cientí�ca de Alto Impacto.
https://revistaft.com.br/category/area/ciencias-agrarias/
https://revistaft.com.br/category/area/ciencias-da-saude/
https://revistaft.com.br/category/edicao118/
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https://revistaft.com.br/
06/01/2023 14:42 COMPARAÇÃO DE DOIS PROTOCOLOS DE IATF EM NOVILHAS NELORE – ISSN 1678-0817
https://revistaft.com.br/comparacao-de-dois-protocolos-de-iatf-em-novilhas-nelore/ 2/14
Palavras chave: eCG; IATF; novilhas; implante hormonal bovino.
INTRODUÇÃO
O rebanho bovino brasileiro é composto por mais de 200 milhões de animais
(MAPA, 2022). Em 2021 (de janeiro a outubro) foram produzidos mais de 50

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