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ENERGIA LIVRE- ESPONTANEIDADE E EQUILÍBRIO 1. Energia Livre de Gibbs. Energia Livre de Helmholtz 2. Equações termodinâmicas fundamentais 3. Significado de ∆A e ∆G sob condições restritivas 4. Equações termodinâmicas fundamentais para processos termoelásicos 5. Variação isotérmica de A e G 6. Variação de A e G com a temperatura. Equações de Gibbs-Helmholtz 7. Critérios de Espontaneidade e Equilíbrio FQ IB 2020/1 Deborah Pinheiro Dick IQ/UFRGS Material compilado a partir de: Físico-Química I, 2ª Ed., Luiz Pilla e José Schifino 1. Energia Livre de Gibbs. Energia Livre de Helmholtz 1ª Lei da termodinâmica U 2ª Lei da termodinâmica S Mais conveniente: H=U+PV (P cte.) Analogamente, definição de propriedades termodinâmicas mais úteis para: • Processos isotérmicos e isovolumétricos: • Processos isotérmicos e isobáricos: TSUA TSHPVTSUG (1) (2) Energia livre de Helmholtz Energia Livre de Gibbs PVAG Comparando (1) e (2), segue: (3) 5 propriedades termodinâmicas da 1ª e 2ª Leis: “primitivas”: U e S “derivadas”: H, A e G (S não é potencial termodinâmico) U e A processos isovolumétricos H e G processos isobáricos 2. Equações termodinâmicas fundamentais Sistema fechado, transformação reversível com produção de w’: wdPdVTdSdU wdVdPTdSdH wdPdVSdTdA wdVdPSdTdG Combinando 1ªLei, dU = dq – PdV + dwr’ ,, com 2ª Lei, dS= dqr/T, resulta: (1) (2) De , temos que: dA = dU –TdS - SdT (4) (3) Substituindo (3) em (1): De temos que: dG = dH –TdS - SdT (6) (5) Substituindo (5) em (4): TSUA TSHG 3. Significado de ∆A e ∆G sob condições restritivas A partir das equações (1), (2), (4) e (6), podemos escrever para processos reversíveis com w’ ≠ 0: rVS wddU , rPS wddH , rrT dwwdPdVdA rVT wddA , rPT wddG , rwA rVT wA , Em toda transformação isotérmica, a diminuição de A é medida pelo trabalho máximo que o sistema pode realizar : Em toda transformação isotérmica e isovolumétrica, a diminuição de A é medida pelo trabalho máximo útil que o sistema pode realizar : Em toda transformação isotérmica e isobárica, a diminuição de G é dada pelo trabalho máximo útil que o sistema pode realizar : rPT wG , (8) (7) (9) (10) (11) Lembrando que: rww 12 AAA 12 GGG A e G são funções de estado: (Só dependem do estado inicial e do final) Temos que: wA VT , wG PT , (12) (13) Igualdade (=): equilíbrio, reversível Desigualdade (<): desequilíbrio, irreversível A e G: energia livre TS: energia ligada Alguns autores: G= entalpia livre A: energia livre Energia de Gibbs 4. Equações termodinâmicas fundamentais: transformações termoelásticas Sistema fechado, processos reversíveis, transformações termoelásticas PdVTdSdU VdPTdSdH (14) (15) VSU , PSH , T S U V P V U S T S H P V P H S (21) (20) (19) (18) PdVSdTdA VdPSdTdG (16) (17) (23) (24) (25) (22) S T A V P V A T S T G P V P G T VTA , PTG , VS S P V T PS S V P T VT T P V S PT T V P S PdVTdSdU Aplicando critério de Euler: OU: dz = M(x,y)dx + N (x,y) dy e (∂M/∂y)x = (∂N/∂x)y VdPTdSdH PdVSdTdA VdPSdTdG RELAÇÕES DE MAXWELL (14) (15) (16) (17) (26) (27) (28) (29) M=T; N=P x=S; y=V M=T; V=P x=S; y=P M=S; N=P x=T; y=V M=S; N=V x=T; y=P Como varia a entropia com volume num processo isotérmico? De maneira direta ou inversa? Fundamente sua resposta. De (28) temos: VT T P V S PT T V P S Para V=cte, aumentando T, aumenta P, logo a taxa de variação (∂P/∂T)V é positiva. Pela igualdade da equação (28) então podemos afirmar que a entropia varia de maneira direta com o volume num processo isotérmico Como varia a entropia com a pressão num processo isotérmico? De maneira direta ou inversa? Fundamente sua resposta. De (29) temos: Para P=cte, aumentando T, aumenta V, logo a taxa de variação (∂V/∂T)P é positiva. Pela igualdade da equação (29), levando em conta o sinal -, então podemos afirmar que a entropia varia de maneira inversa com a pressão num processo isotérmico 5. Variação isotérmica de A e G. Processo reversível, termoelástico 1. Variação isotérmica de A PdVSdTdA PdVdAT 2 1 V V T PdVA Conhecendo-se P(V), se integra. Ex. Gás ideal: VnRTP / 1 2ln 2 1 V V nRT V dV nRTA V V T rT wA que é: 2. Variação isotérmica de G VdPSdTdG VdPdGT 2P P T VdPG 1 2ln 2 1 P P nRT P dP nRTG P P T Conhecendo-se V(P), se integra. Ex. Gás ideal: PnRTV / TT GA 6. Variação de A e G com a temperatura. Equações de Gibbs-Helmholtz S T A V VdPSdTdG S T G P TSHGTSUA (16) (17) (22) (24) Substituindo eqs (22) e (24) nas equações: Resulta: VT A TUA PT G THG (31) (30) T UA T A V T HG T G P 22 // // T GTGT T TG T ATAT T TA PV 2 / T U T TA V 2 / T H T TG P Por outro lado, diferenciando o quociente A/T e G/T: Substituindo em (30) e (31): Eqs. Gibbs-Helmholtz dA= -SdT -PdV 7. Critérios de Espontaneidade e Equilíbrio Vimos que: T dq dS Onde: “= ” para processos reversíveis “>” para processos irreversíveis (32) Transformações espontâneas desequilíbrio termodinamicamente irreversíveis Processo cessa ao atingir equilíbrio termodinamicamente reversível Combinando (32) com a 1ª Lei, dU = dq – PdV, temos: T dwdU dS dwTdSdU ou Considerando w’≠0, temos: T wdPdVdU dS wdPdVTdSdU Aplicando essa condição de espontaneidade e equilíbrio aos outros potenciais, temos: wdVdPTdSdH wdPdVSdTdA wdVdPSdTdG Sob condições restritivas: T wd dS VU , wddU VS , wddH PS , wddA VT , wddG PT , 0, VUdS 0, VSdU 0, PSdH 0, VTdA 0, PTdG Como, em geral, as reações químicas ocorrem a pressão e temperatura constantes, ∆G é a mais relevante. 0, PTdG 0, PTdG 0, PTdG Transformação Espontânea Equilíbrio Transformação forçada Qual o critério de espontaneidade e equilíbrio num processo isentrópico e isovolumétrico? E como varia esse potencial com o avanço da reação? Identifique e explique cada região. Qual o critério de espontaneidade e equilíbrio num processo isentrópico e isobárico? E como varia esse potencial com o avanço da reação? Identifique e explique cada região. Qual o critério de espontaneidade e equilíbrio num processo isotérmico e isovolumétrico? E como varia esse potencial com o avanço da reação? Identifique e explique cada região. Qual o critério de espontaneidade e equilíbrio num processo termoelástico isovolumétrico e com U constante? E como varia esse potencial com o avanço da reação? Identifique e explique cada região.
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