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AULA 2 TENDÊNCIAS EM PERSONALIZAÇÃO E MANUFATURA ADITIVA Prof. Roberson Cesar Alves de Araujo 2 INTRODUÇÃO Estamos vivenciando um cenário em que a manufatura aditiva vem se concretizando como uma tecnologia inserida no processo fabril, atuando em diferentes setores industriais. Este novo cenário industrial apresenta diversas inovações tecnológicas e se insere no conceito da indústria 4.0, destacando a tecnologia como um fator não apenas para o sucesso, mas também para a continuidade das organizações no novo modelo de mercado. A utilização do termo Industria 4.0 teve início na Alemanha em 2011, contando com o apoio e suporte tanto do governo quanto das indústrias, representando um conjunto de estratégias que instigam a indústria a efetuar um tipo de “revolução”, interligando todos seus processos com redes inteligentes, tornando-se, assim, mais eficientes, ampliando seu potencial competitivo, possibilitando que processos produtivos venham a ter a capacidade de se autogovernar. TEMA 1 – MANUFATURA ADITIVA COMO PRELÚDIO FABRIL A utilização de novas tecnologias como a integração de sensores, impressoras 3D e recursos de robótica estão à frente de um novo cenário industrial. A cadeia produtiva tem a possibilidade de uma maior flexibilidade com o potencial de gerar produtos de maneira personalizada, reduzindo perdas constantes de insumos por decorrência da utilização da manufatura aditiva. A manufatura aditiva, originada do termo em inglês “additive manufacturing” (AM), é conhecida popularmente como impressão 3D, em que ocorre um processo de fabricação por meio de inserções sucessivas de camadas de componente material oriundas do projeto geométrico desenvolvido em 3D, com a utilização de um software de computador que possibilita o desenvolvimento fabril de componentes físicos com diferentes insumos. Uma vez que se tenha um projeto, este servirá de modelo para um particionamento em 2D, sendo a etapa inicial, definindo as estruturas que proporcionarão suporte ao objeto e ao material a ser utilizado. A fabricação do objeto desejado e projetado só tem início após a execução dessa etapa inicial. O processo é finalizado somente na ocorrência do chamado pós- processamento ou fase final do processo. Nessa fase, o objeto fabricado tem a 3 tratativa de um acabamento que opera de forma diferente para cada objeto, baseado no insumo ou material que for utilizado para impressão. Crédito: asharkyu/Shutterstock. 1.1 Mercado da manufatura aditiva A manufatura aditiva (AM) vem se destacando como uma tecnologia adotada em todo mundo, sendo utilizada na produção de diversos produtos em uma escala que vem crescendo de maneira espantosa. A AM se utiliza de diferentes e variados materiais ou insumos para a composição de diferentes objetos. Por conta dos avanços proporcionados pelas tecnologias, vem ganhando aplicabilidade industrial que se destaca no setor automotivo, construção civil e aeroespacial, e possibilita até o desenvolvimento e fabricação de implantes odontológicos, procedimento utilizado em inúmeros países. De uma forma resumida, podemos simplificar a AM como um conjunto de tecnologias para produção de objetos originados de modelos digitais. Mesmo seguindo o mesmo princípio, a produção desses objetos utiliza características diferenciadas que se baseiam no insumo utilizado. Podemos citar o exemplo da impressão SLA que utiliza resina líquida como matéria-prima, enquanto que 3D FDM faz uso de polímero no formato de filamento nas impressoras. 4 TEMA 2 – PRINCÍPIOS DE PROCESSAMENTO DAS TECNOLOGIAS (AM- ADDITIVE MANUFACTURING) O modelo de fabricação aditiva apresenta um conjunto de diferentes tecnologias de fabricação que se baseia na contribuição de material para sua formação. Diferentemente do que podemos encontrar na fabricação subtrativa, que contempla métodos tradicionais do padrão de usinagem (CNC), a AM tem seu princípio na construção de objetos por meio do fornecimento de materiais de forma seletiva para cada uma das diferentes camadas produzidas. Crédito: Phonlamai Photo/Shutterstock. Neste contexto, podem ser encontradas diferentes tecnologias que atuam de forma dissemelhante e apresentam vantagens ou mesmo desvantagens em sua utilização. Para uma escolha mais assertiva se faz necessário o entendimento dos fundamentos, bem como das limitações que cada uma proporciona, buscando a escolha mais adequada para sanar a necessidade que se tenha. 2.1 Deposição de material fundido (FDM) A sigla FDM é derivada da língua inglesa e representa “Fused Deposition Modeling” que significa ser uma tecnologia que efetua o depósito em camadas 5 de um fio de material – como termoplásticos – para criação de um objeto impresso no modelo 3D. Enquanto ocorre o processo de impressão, esse filamento de plástico é sustentado por meio de uma extrusora quente que flexibiliza o plástico de forma suficiente para que ocorra a sua colocação pela cabeça de impressão de uma forma precisa. O processo utiliza dois tipos de materiais, sendo um para a modelagem do objeto e outro para o suporte, o qual serve de sustentação para o objeto a medida que está sendo impresso. Esse processo é efetuado de forma repetida em que o filamento derretido tem sua colocação em camadas individuais inseridas na área de impressão até a conclusão do objeto ou peça de trabalho. Depois de ter impresso um objeto em uma impressora FDM, é necessário remover os suportes (no caso de o objeto estar saliente) e o excesso de plástico, podendo ser feito com uso dos dedos ou mesmo com a utilização de uma ferramenta de corte. A utilização de uma lixa pode auxiliar na obtenção de superfícies mais lisas e polidas. Crédito: sadedesign/Shutterstock. As impressoras que utilizam a tecnologia 3D FDM variam de preço conforme características que apresentam. Existe no mercado uma variedade desse tipo de impressoras, o que torna possível a escolha tanto nos fatores técnicos como orçamentários. As impressoras FDM podem fazer uso de filamentos no formato padrão apresentando diâmetros de 1,75 ou 2,85 mm, contudo alguns fabricantes utilizam tamanhos proprietários, apresentando um custo mais elevado mas com maior qualidade. Apesar disso, os carretéis de 6 filamento plástico tem um custo relativamente baixo, sendo adquiridos por quilo. Esses fatores levam a uma popularização do uso de impressoras FDM tanto para o setor fabril como para os usuários domésticos. 2.2 Fotopolimerização seletiva de resinas (SLA) A sigla SLA é uma abreviatura do inglês “Stereolithography Apparatus” ou, de forma resumida, “stereolithography”. Assim como no FDM, o SLA opera de maneira aditiva, em que os modelos têm sua construção efetuada singularmente, camada a camada. A diferença está na utilização de fotopolímero curável. Trata-se de uma resina líquida que sofre um processo denominado cura em que ocorre o endurecimento por meio da aplicação de uma luz focalizada ou luz UV. Diferentemente das impressoras FDM, as SLA efetuam a construção de um modelo de cima para baixo em que a plataforma ou base de construção efetua a elevação do modelo para cima, extraindo-o do banho de resina. Na sequência, é aplicada a tecnologia DLP (“Digital Light Processing) fazendo uso de um projetor digital ou um laser como fonte de luz. O processo funciona de forma que a fonte de luz desenha a camada (DLP) e uma camada inteira (bidimensional) do objeto, inserida no banho de resina, é produzida de uma única vez. Crédito: Sergey Privalov/Shutterstock. 7 As impressoras SLA oferecem um palete limitado de materiais de resina geralmente proprietários, ou seja, não sendo possível sua troca entre impressoras de outros fabricantes. Além disso, a escolha das cores sofre limitações também, sendo as mais comuns preta, branca e cinza. Contudo, além de seremmateriais de maior durabilidade, são melhores para uso industriais como é o caso de resinas dentárias ou que exijam resistência ao calor ou flexibilidade. Crédito: MarinaGrigorivna/Shutterstock. TEMA 3 – DESIGN DE PRODUTOS COM MANUFATURA ADITIVA A concepção moderna de sustentabilidade reformula de maneira geral o conceito de design de produtos. O progresso nas abordagens dos programas de qualidade e produtividade fez com que surgisse uma nova definição para o conceito de melhoria contínua. Ao presenciarmos o surgimento da tecnologia de manufatura aditiva, vemos a consolidação desse fato e isso não ocorre há pouco tempo. Podemos buscar sua origem em tempos bem distantes, quando ocorreu o aparecimento dos seus princípios básicos. Esses princípios tem origem nos povos egípcios, os quais faziam uso de técnicas de construção já no modelo de sobreposição de camadas, utilizando-se de blocos que eram amontoados em progressivas camadas para a construção de pirâmides. 8 A tecnologia atual de manufatura aditiva teve como antecessoras a fotoescultura e também a topografia, avançando até 1982 quando Herbert da empresa 3M apresentou uma proposta de sistema de polimerização com base em um feixe de laser com ultravioleta, operado por computador. Este fato deu início a um processo de desenvolvimento de uma nova tecnologia que ficou conhecido no final da década de 80 como tecnologia de impressoras 3D. Porém, a função para sua utilização era mais limitada a produção de protótipos de produtos em 3D apenas, se apresentando como solução rápida e generalista. 3.1 Histórico Com base no contexto desenvolvido desde o início dos anos 80, surge a Estereolitografia, se destacando como precursora tecnológica com patente registrada em 1986 por Charles W. Hull, ou simplesmente Chuck Hull, que foi sócio-fundador da 3D Systems, com destaque por ser a primeira empresa a utilizar esse tipo de tecnologia antes do final dos anos 80. Desde esse período até hoje surgiram diversos tipos de manufatura aditiva no que se refere a sua execução, tanto pela tecnologia utilizada como também pelos insumos na fabricação de peças que variam de líquida, sólida ou mesmo em pó. Existem atualmente mais de 20 opções de diferentes técnicas que podem ser utilizadas. As que se destacam são a Fabricação com Filamento Fundido e a Sintetização Seletiva à Laser. O objetivo a ser alcançado encaminha a opção de adoção por determinado material que impacta na escolha da melhor tecnologia atrelada a este fim. Inicialmente, como a exigência de precisão dimensional e o desempenho não eram requeridas, os protótipos criados com tecnologia AM ganharam muita adesão pela capacidade de proporcionar uma melhor visualização. A medida que foram ampliadas as percepções quanto a capacidade da utilização desse tipo de tecnologia, ocorreu também o aumento do nível de exigência na melhoria dos processos e componentes, impactando na qualidade dos materiais e nas diferentes funcionalidade proporcionadas. Esse fato possibilitou que fossem difundidas as tecnologias aos níveis que vemos hoje, tendo uma adesão não somente pelos grandes segmentos industriais, como também pequenas indústrias e utilizadores domésticos. 9 3.2 Atuação visual Por meio do processo de melhoria contínua da tecnologia em que a capacidade de precisão proporciona uma maior abrangência de uso, a AM tem seu uso cada vez maior e se destaca em vários setores. Este fato pode ser visto por meio de produtos que vão desde roupas e acessórios até a indústria automotiva, envolvendo moda e transporte, transpassando áreas como de construção civil e medicina, com capacidade para inúmeras outras. A inovação é tida como uma importante exigência que impacta diretamente na capacidade competitiva das organizações. Ao atingirmos a capacidade tecnológica de criarmos praticamente tudo, mantendo padrões de qualidade ou melhorando-os, vemos a queda das barreiras de novos produtos e negócios. A capacidade da fabricação de objetos como próteses dentárias, moda e vestuário, até órgãos para pacientes na área da saúde, se apresenta como a principal, mas não única fonte motivacional para a adoção dessa tecnologia. A efetividade na produção torna a fabricação mais rápida com redução nos custos pela redução do desperdício de insumos, impactando diretamente no tempo de entrega de produtos ao cliente, com a possibilidade de redução do preço final. TEMA 4 – MANUFATURA ADITIVA NO MUNDO As organizações têm muito a ganhar com a manufatura aditiva. Essa afirmação é no mínimo questionável pelo próprio ponto de vista otimista que apresenta. A redução de custos e o aumento da produtividade são questões que integram o cotidiano de diversas empresas, mais especificamente as empresas do setor industrial e impacta diretamente na visão dos gestores. Com um ritmo de economia interrompido por conta de uma pandemia de COVID-19, ocorreu um olhar ainda mais preocupante quanto a AM. O setor industrial de eletroeletrônica reduziu em abril de 2020 mais da metade de sua produção e, em julho do mesmo ano, os custos de diversos componentes e insumos teve um aumento expressivo no mercado. Com esses fatos, as pressões sofridas pelos gestores de organizações tem aumentado consideravelmente. Contudo, a AM apontou ainda mais como solução para as empresas, servindo de contraponto para os problemas gerados pela pandemia. Ela 10 desponta como um recurso que tem um futuro promissor, apresentando avanços diários, sendo uma questão de curto período de tempo para que seu uso venha a se expandir e se enraizar na indústria, conduzindo o setor produtivo a outro patamar mais elevado. 4.1 Aplicações A aplicação inicial da AM estava focada no desenvolvimento de protótipos visuais e para teste de funcionalidade no desenvolvimento de produtos. A AM hoje pode ser utilizada de diversas maneiras, onde podemos destacar seu maior uso em algumas situações como: Elaboração de protótipos e desenvolvimento de produto: • Maquete; • Desenvolvimento de modelo Conceitual de apresentação (mockup); • Criação de protótipos operacionais. Desenvolvimento de ferramental (ferramental rápido – “rapid tooling”): • Dispositivos de fixação e encaixe; • Ferramentais ou Moldes de sacrifício; • Ferramentais ou Moldes permanentes; • Modelos guia para elaboração. Fabricação final (manufatura rápida – “rapid manufacturing”) • Componentes de manutenção e melhorias para máquinas de AM; • Setor automobilístico (veículos customizados); • Aeroespacial (peças e equipamentos); • Saúde (peças e órgãos); • Setores de artes e joalheria; • Museus; • Arquitetura; 4.2 Benefícios do uso de AM A utilização de AM acarreta diferentes benefícios, com destaque para: • Ampliação da liberdade geométrica na fabricação; 11 o Formatos geométricos impossíveis de fabricar por processos tradicionais; o Elaboração de estruturas monolíticas com redução do número de peças nas montagens; o Otimização topológica ou do formato estrutural com a geração de estruturas; otimização de projetos implementando maior resistência e menor peso com redução de custos; • Fácil acesso à tecnologia (tecnologia em expansão) • Redução no desperdício de material; • Eliminação da exigência de dispositivos para fixação; • Não necessita troca de ferramenta durante a fabricação; • Um único equipamento é capaz de produzir um componente; • Eliminação da necessidade de serem efetuados cálculos complexos no percurso das ferramentas; • Agilidade na obtenção de menores quantidades de componentes; • Capacidade de elaboração de produtos finais; • Possibilita a mistura de diferentes materiais. 4.3 Limitações do uso de AM Assim como em qualquer tecnologia, podemos encontrar algumas limitações que poderão ser minimizadas, mas que ainda requerem cuidados. Entre essas limitaçõesdestacamos: • As propriedades dos insumos requerem algumas adaptações, o que os torna diferentes dos utilizados nos processos tradicionais; • Existência de problemas de desvio e empenamento com alguns materiais; • Em alguns casos, tanto a precisão como o acabamento superficial, ainda se apresentam inferiores aos dos objetos obtidos por processos tradicionais; • A maioria das tecnologias ainda possui certas limitações quanto à seleção dos materiais a serem aplicados; • Em muitos casos, ainda é uma alternativa demorada e cara ao ser utilizada na produção de grandes lotes; • Algumas das tecnologias de aspecto industrial apresentam ainda um custo oneroso; 12 Crédito: Daveido/Shutterstock. TEMA 5 – TIPOS DE MODELOS DE REPRESENTAÇÃO FÍSICA NO DESIGN DE PRODUTOS Ao se pensar em um modelo, temos a visão de um protótipo para o visualizarmos antes de sua elaboração de fato. Um protótipo pode ser entendido como um modelo construído para que sejam efetuados testes em produtos ou serviços. Ao imaginarmos um protótipo, a primeira visão que temos é a reprodução de um objeto, só que menor escala e em papelão. Esse entendimento não está incorreto, contudo existem diversas outras formas de se prototipar a idealização de um objeto. Quando praticamos a ação de inovar não temos um caminho seguro preestabelecido, tornando importante o aprendizado. O fato de prototipar é considerado como uma maneira de aprendermos o máximo possível sobre um produto ou serviço, sendo uma forma segura e econômica para se testar uma ideia. Esse fato possibilita avaliar se um produto é viável para produção em série, em que investidores e diretores de empresas podem se tornar capazes de obter o fundamento e a natureza do seu produto antes que o produto seja realmente desenvolvido. 13 5.1 Tipos de prototipação Existem cinco tipos básicos para o processo de prototipação. São eles: Crédito: lucadp/Shutterstock. 1) Os protótipos de viabilidade. Tiveram sua criação realizada por engenheiros com a finalidade de minimizar os riscos técnicos durante o período de desenvolvimento de um produto anteriormente a decisão de sua viabilidade. 2) Protótipos de usuário de alta fidelidade. Esse tipo de protótipo ainda se apresenta como sendo uma simulação, contudo, mais próximo do real. O fato é que em diversos tipos desse protótipo de alta fidelidade, é necessária muita atenção para diferenciá-lo do real. As informações apresentadas se assemelham demais a informações reais, porém não são reais de fato, demonstrando que não são informações de tempo real. 3) Protótipos de usuário de baixa fidelidade. O critério de fidelidade está relacionado com o nível de realismo e aparência de um protótipo. Ao se produzir um protótipo que apresente uma redução no nível de fidelidade, não se apresenta como real. O protótipo do usuário pode ter seu entendimento como sendo uma simulação e não algo real. Dessa forma, podemos efetuar a inserção das informações de um cartão de crédito quantas vezes quiser, mas não efetuar nenhuma compra. 14 4) Protótipos de dados em tempo real ou ao vivo. Esse tipo de protótipo tem um nível de dificuldade alta quanto à sua explicação, porém, são completamente críticos e seu custo de produção vem sendo reduzido rapidamente. O propósito principal de um protótipo desse tipo é de provar algo de fato, sendo utilizado usualmente para demonstrar se uma ideia como um recurso qualquer, um tipo de abordagem de design, ou mesmo um workflow (fluxo de trabalho) é de fato funcional. 5) Híbridos. Esse tipo de protótipo combina aspectos de cada um de seus antecessores. Se destaca por assumir o principal princípio de uma descoberta de produtos, destacando a forma mais veloz e de baixo custo para validar uma ideia. Crédito: Phonlamai Photo/Shutterstock. 5.2 Comparativo de tecnologias 3D – FDM x SLA A tecnologia FDM possui determinadas características que a torna vantajosa em alguns casos em relação a outras tecnologias. Podemos dizer que para casos em que seja necessário uma prototipagem rápida seria um exemplo, e ainda: • Construção de modelos de custo reduzido; • Necessidade de um menor grau de conhecimento técnico, se destacando como excelente opção para para usuários amadores e fabricantes iniciantes; https://www.shutterstock.com/pt/g/PhonlamaiPhoto 15 • Utilização nos casos em que a precisão e o acabamento não são vitais para o modelo impresso. Da mesma forma que a FDM, a tecnologia SLA apresenta situações em que sua adoção é a melhor opção. São elas: • Quando houver a necessidade de detalhes enredados ou níveis de acabamento em alto padrão; • Em casos em que não é importante manter a robustez e durabilidade do modelo, pois os objetos elaborados a base de resina podem enfrentar deterioração quando submetidos ao sol por períodos prolongados; • Em situações de elaboração de moldes para fundição, possibilitando a produção em massa de objetos como os fornecidos em joalherias ou ainda pelos fabricantes de utensílios domésticos e brinquedos diversos. 5.3 Opção de adoção de tecnologia 3D Crédito: luchschenF/Shutterstock. Mediante a possibilidade de utilização das tecnologias mais adotadas para AM, podemos dizer que existe uma necessidade de avaliar o cenário e o objetivo desejado. Quando se busca uma impressão com maior economia, a impressora do tipo FDM se destaca. Contudo, ao se buscar uma alta precisão com um melhor nível de acabamento, sem relutar quanto aos custos de impressão, a impressora do tipo SLA se destaca como melhor solução. https://www.shutterstock.com/pt/g/luchschen
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