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Anna Luiza Ramos 
T27 
 Desenvolvimento da gônada primordial: 
 As gônadas se formam nas cristas 
gonadais a partir do epitélio 
celomático do mesoderma 
 5ª semana do desenvolvimento – as 
cristas gonadais formam saliências 
mediais ao mesonefro (rim 
intermediário) 
 Adjacentes as gônadas estão os 
ductos mesonéfricos ou ductos de 
Wolff que dão origem as estruturas 
do sistema genital masculino 
 Os ductos paramesonéfricos ou 
ductos de Muller, se desenvolvem 
lateralmente aos ductos mesonéfricos 
e formam estruturas do sistema 
genital feminino 
 
 
 
 Desenvolvimento da gônada masculina: 
 Os dois pares de ductos se esvaziam 
no seio urogenital 
 Um embrião inicial pode seguir o 
padrão masculino ou feminino de 
desenvolvimento porque contém os 
dois pares de ductos e cristas genitais 
que podem se diferenciar em 
testículos ou ovários 
 Embrião do sexo masculino – 
cromossomo X e Y 
 Gene SRY – região determinante do 
sexo do cromossomo Y 
 Expressão desse gene faz com que as 
células de sustentação primitivas 
comecem a se diferenciar nos 
testículos durante a 7ª semana 
 Células secretam substancia inibidora 
do ducto paramesonéfrico (substância 
inibidora mulleriana Mis)), que causa 
apoptose de células nos ductos 
paramesonéfricos 
 Gonadotropina coriônica humana 
(Hcg) estimula as células intersticiais 
primitivas (de Leydig) nos testículos 
que secretam o androgênio 
testosterona durante a 8ª semana 
 A testosterona estimula o 
desenvolvimento do ducto 
mesonéfrico de cada lado originando 
epidídimo, ducto deferente, ducto 
ejaculatório e glândula seminal 
 Os testículos se conectam ao ducto 
mesonéfrico por uma série de túbulos 
que dão origem aos túbulos 
seminíferos 
 A próstata e as glândulas 
bulbouretrais são evaginações 
endodérmicas de uretra 
 Embrião do sexo masculino, parte da 
testosterona é convertida em um 
segundo androgênio  di-
hidrotestoterona (DHT) 
 DHT estimula o desenvolvimento da 
uretra, próstata e genitália externa 
(escroto e pênis) 
 Parte do tubérculo genital se alonga e 
dá origem ao pênis 
 A fusão das pregas uretrais forma a 
parte esponjosa (peniana) da uretra e 
deixa uma abertura para o exterior 
apenas na extremidade distal do 
pênis, o óstio externo da uretra 
 As eminencias labioescrotais formam 
o escroto 
 Após o nascimento, os níveis de 
androgênio caem porque não há mais 
hCG para estimular a secreção de 
testosterona 
 
 Desenvolvimento da gônada feminina: 
Anna Luiza Ramos 
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 As células de um embrião do sexo 
feminino têm 2 cromossomos X 
 Não há gene SRY, as cristas genitais 
dão origem aos ovários, e os ductos 
paramesonéfricos se desenvolvem 
(não há produção de MIS) 
 As extremidades distais dos ductos 
paramesonéfricos se fundem e 
formam o útero e a vagina, e as 
porções proximais não fundidas dão 
origem as tubas uterinas (de Falópio) 
 Os ductos mesonéfricos se 
degeneram sem contribuir para 
estruturas funcionais do sistema 
genital feminino porque não há 
testosterona 
 As glândulas vestibulares maiores e 
menores se desenvolvem a partir de 
evaginações endodérmicas do 
vestíbulo 
 Na ausência de DHT, o tubérculo 
genital dá origem ao clitóris em 
embriões femininos 
 As pregas uretrais se mantêm abertas 
como lábios menores, e as eminências 
labioescrotais se transformam em 
lábios maiores 
 O sulco uretral dá origem ao vestíbulo 
 
 
 
 Desenvolvimento da gônada: 
 Órgãos genitais externos dos 
embriões (pênis e escroto nos 
meninos e clitóris, lábios e óstio da 
vagina nas meninas) continuam 
indiferenciados até cerca da 8ª 
semana 
 
 
 
 
 
 Diferenciação dos ductos mesonéfricos (de 
Wolff) e paramesonéfricos (de Muller): 
 O desenvolvimento de ambos os 
pares de ductos é determinado 
principalmente por 2 hormonios da 
gonâda embrionária masculina 
 Testosterona estimula a diferenciação 
dos ductos genitais masculinos a 
partir dos ductos mesonéfricos 
 Hormônio antimulleriano (HAM) 
promove degeneração ativa dos 
ductos paramesonéfricos no embrião 
masculino 
 Sem esse hormônios, os ductos 
mesonéfricos – não estimulados – 
degeneram; os ductos 
paramesonéfricos conseguem se 
desenvolver sem a supressão imposta 
pelo HAM 
 Em ambos os sexos, os ureteres se 
desenvolvem a partir dos ductos 
mesonéfricos (ductos de Wolff) 
 
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 Desenvolvimento dos sistemas genitais 
externos: 
 Antes da diferenciação, todos os 
embriões têm as seguintes estruturas 
externas: 
1. Pregas uretrais (urogenitais): 
estruturas pareadas se 
desenvolvem a partir do 
mesoderma na região da 
cloaca 
2. Sulco uretral: um entalhe 
entre as pregas uretrais, que 
é a abertura para o seio 
urogenital 
3. Tubérculo genital: elevação 
arredondada imediatamente 
anterior as pregas uretrais 
4. Eminência labioescrotal: duas 
estruturas elevadas 
lateralmente as pregas 
uretrais 
 
 
 
 
 
 Em um estagio no qual o sexo não pode ser 
estabelecido do ponto de vista morfológico – 
sexagem genética embrionária 
 Com o desenvolvimento apenas um dos 
sistemas de ductos genitais específicos 
daquele sexo evolui, enquanto o outro 
sistema regride 
 A permanência de remanescentes não 
funcionais desses sistemas de ductos podem 
ser importantes em determinadas doenças 
(ex: ductos de Gartner) 
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 Primórdios embrionários e estruturas 
maduras da genitália externa: 
 Em ambos os sexos, a uretra se 
origina do seio urogenital 
 A uretra masculina é um órgão do 
sistema urinário e do sistema genital 
 A uretra feminina é um órgão 
urinário, se posiciona diretamente à 
frente do vestíbulo da vagina e entre 
os lábios menores do pudendo, em 
muito próximo à genitália feminina 
externa 
 Devido à proximidade topográfica, na 
mulher – sobretudo na genitália 
externa – também pode haver 
distúrbios do desenvolvimento em um 
sistema que pode afetar o outro (ex: 
na forma de canalização não 
fisiológica entre a uretra e a vagina, a 
chamada fistula uretrovaginal) 
 
 
 Desenvolvimento das vias genitais no embrião 
feminino: formação do útero, da tuba uterina 
e da vagina: 
 As extremidades das partes 
superiores dos ductos de Muller 
abertas para a cavidade celomática 
(futura cavidade periotoneal) 
permanecem como as extremidades 
abertas das tubas uterinas (óstios 
abdominais das tubas uterinas) em 
direção aos ovários 
 A extremidade inferior dos ductos de 
Muller fundidos cresce na direção 
caudal –cranial sobre o seio 
urogenital de encontro a placa vaginal 
que cresce em direção cranial e até o 
5º mês de desenvolvimento, forma o 
epitélio da vagina, enquanto os 
ductos de Muller formam o restante 
da parede vaginal 
 Quando os ductos de Muller não se 
fundem de maneira completa ou 
septo do primórdio uterivaginal não é 
completamente degenerado, a 
cavidade uterina é duplicada ou 
septada 
 Distúrbios da canalização da placa 
vaginal resultam em atresia vaginal, 
mais ou menos completa 
 
 
 Distúrbios do desenvolvimento a fusão dos 
ductos de Muller: 
 Fusão incompleta (a-c) com 
duplicação uterina mais ou menos 
pronunciada (e/ou da vagina) 
 Primórdio rudimentar unilateral de 
um corno uterino (d) 
 Atresia (ausência de lúmen) do colo 
do útero (e) 
 Atresia da vagina (f) 
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 As malformações do primórdio da 
vagina, particularmente a atresia, 
também podem estar relacionadas 
com distúrbios do desenvolvimento 
do seio urogenital 
 
 
 
 A descida testicular através dos canais 
inguinais para dentro do escroto é controlada 
por andrógenos (ex: testosterona) produzidos 
pelos testículos fetais 
 O gubernáculo (cordão fibroso) orienta os 
testículos durante a descida 
 A relocação dos testículos começa durante a 
26ª semana e pode levar de2 a 3 dias 
 Em torno da 32ª semana, ambos os testículos 
estão no escroto na maioria dos casos 
 
 
 
 Criptorquidismo (testículos ocultos ou que 
não desceram) é a malformação mais comum 
em recém-nascidos 
 
 
 
 
 
 
Anna Luiza Ramos 
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