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ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PESQUISA CLÍNICA - Victória Lavrador Turma 10 - Medicina Albert Einstein INTRODUÇÃO Perspectivas da pesquisa clínica ANATOMIA DE PESQUISA São elementos tangíveis do plano de estudo, como a questão de pesquisa, que ajudam a montar os componentes de forma que o projeto se torne factível e eficiente. INTRODUÇÃO FISIOLOGIA DA PESQUISA É como funciona a pesquisa, com estudos que possibilitam interferências válidas e que tem como meta minimizar os erros. 3 ANATOMIA DA PESQUISA Protocolo, questão de pesquisa, relevância, delineamento, sujeitos, variáveis e aspectos estatísticos. 5 PROTOCOLO 6 6 PROTOCOLO ▸ Descrição da estrutura do projeto ▸ Instrumento usado na solicitação de recursos financeiros e na avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) ▸ Ajudam a organizar a pesquisa de forma lógica, objetiva e eficiente 7 QUESTÃO DE PESQUISA 8 8 QUESTÃO DE PESQUISA ▸ É o objetivo de estudo ▸ Parte de uma preocupação geral que será reduzida a um tópico concreto e factível ▸ Deve ser formulada antes de planejar o estudo ▸ Uma boa questão de pesquisa deve passar pelo teste do ‘’e daí?’’ ▸ Deve ter os critérios FINER (será visto em futuras aulas) 9 RELEVÂNCIA 10 10 RELEVÂNCIA ▸ Como o estudo se insere num contexto maior e apresenta uma justificativa ▸ Apresenta pesquisa anteriores que são relevantes (podendo ser do próprio autor) ▸ Indica problemas e questões pendentes ▸ Fala como o novo conhecimento ajudaria a resolver incertezas, estabelecer uma nova compreensão ou influenciar decisões/diretrizes clínicas e de saúde pública 11 DELINEAMENT O 12 12 DELINEAMENTO ▸ Estudos observacionais: faz aferições nos sujeitos de estudo ▹ Estudo de coorte: grupo de sujeitos seguidos ao longo de um tempo ▹ Prospectivos: iniciam do presente e seguem o tempo ▹ Retrospectivos: examinam dados coletados ao longo de um período passado 13 DELINEAMENTO ▸ Estudo transversal: observações feitas em um momento (‘’foto’’) ▸ Caso - controle: compara grupos no qual um tem o desfecho e o outro não ▸ Ensaio clínico: estabelece efeitos de intervenção ▹ Randomizado cego: dois grupos gerados por um processo aleatório e com uma intervenção cega 14 15 SUJEITOS DE ESTUDO 16 16 SUJEITOS DE ESTUDO ▸ Decisões para a escolha dos sujeitos ▸ Uso de critérios de inclusão e exclusão (ajudam a delimitar a população-alvo) ▸ Deve-se recrutar um número apropriado de pessoas ▸ Levar em conta as vantagens e desvantagens das diferentes opções de pessoas ▸ Uma amostra aleatória pode aumentar a generalização 17 VARIÁVEIS 18 18 VARIÁVEIS ▸ Estuda as associações entre as variáveis escolhidas para predizer os desfechos e fazer interferências sobre causa e efeito ▸ Variáveis ▹ Preditora: idade, sexo, raça, histórico… ▹ Desfecho: infartos, qualidade de vida… 19 ASPECTOS ESTATÍSTICOS 20 20 ASPECTOS ESTATÍSTICOS ▸ Planeja como estimar o tamanho da amostra e como manejar e analisar os dados ▸ Envolve a especificação de uma hipótese ▸ A questão de pesquisa fornece base para o teste de significância ▸ A especificação de hipótese permite estimar o tamanho de uma amostra 21 FISIOLOGIA DA PESQUISA Implementando o estudo, inferências causais, erros de pesquisa e delineando o estudo. INTRODUÇÃO ▸ A meta da pesquisa clínica é inferir a natureza da verdade do universo ▸ Tipos de inferências ▹ Validade interna: até que ponto está correta as conclusões do investigador ▹ Validade externa/capacidade de generalização: o quanto essa conclusão de aplica a pessoas e eventos externos ao estudo 23 24 25 26 IMPLEMENTANDO O ESTUDO 27 27 IMPLEMENTANDO O ESTUDO ▸ Pode ter um problema na hora de responder à questão da pesquisa por conta da seleção errada da amostra ou na realização de aferições que diferem da forma delineada ▸ Essas diferenças entre o plano de estudo e o estudo em si podem alterar a resposta para a questão de pesquisa ▸ Erros na implementação do estudo é uma razão comum para chegar numa resposta errada à pesquisa 28 INFERÊNCIAS CAUSAIS 29 29 INFERÊNCIAS CAUSAIS ▸ Tipo especial de problema de validade surge em estudos que examinam a associação entre a variável preditora e o desfecho para produzir inferências causais ▸ Maior desafio no delineamento do estudo observacional → reduzir a probabilidade de fatores de confusão e outras explicações rivais 30 OS ERROS DA PESQUISA 31 31 OS ERROS DA PESQUISA ▸ Nenhum método é inteiramente livre de erros ▸ Erro aleatório: erro devido ao acaso ▹ Fonte de variação com igual probabilidade de distorcer as aferições em ambas as direções ▹ Para reduzir a influência desse erro deve-se aumentar o tamanho da amostra → maior precisão da estimativa/grau de prevalência observada 32 OS ERROS DA PESQUISA ▸ Erro sistemático: erro devido a um viés ▹ Aumentar o tamanho da amostra não reduz o erro sistemático ▹ Deve-se melhorar a acurácia da estimativa e reduzir a magnitude dos vieses ▸ Erro amostral e de aferição: aleatório e sistêmico 33 DELINEANDO O ESTUDO 34 34 DELINEANDO O ESTUDO ▸ O investigador deve formular uma questão que possa ser respondida pelo estudo proposto ▸ Mostra a transformação de uma questão da pesquisa em um plano de estudo ▹ Componentes dessa mudança são: escolha da amostra, escolha das variáveis... 35 Referências: 36 Hulley, Stephen B, et al. Delineando a Pesquisa Clínica Uma Abordagem Epidemiológica. Porto Alegre Artmed, 2008. 37 Até a Próxima :) Alguma dúvida? Só chamar! Credits Special thanks to all the people who made and released these awesome resources for free: ▸ Presentation template by SlidesCarnival ▸ Illustrations by Sergei Tikhonov 38 http://www.slidescarnival.com/?utm_source=template https://isometric.online/
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