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Questões em ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA com gabarito

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Questões em ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA com gabarito
1 - (Prefeitura de Crato - Guarda Municipal - 2021) Sobre a formação política e
econômica do Estado brasileiro é correto afirmar que os principais fatos que
influenciaram esse processo foram:
A - Insatisfação da elite econômica com o poder central, característica do Império,
abolição da escravatura, luta por novos ideais de uma sociedade mais justa e
igualitária;
B - Abolição da escravatura, revolta da população contra o poder central do império,
influência do ideário revolucionário da revolução francesa e pressão da burguesia
nascente;
C - Abolição da escravatura, insatisfação da elite econômica com o poder central do
império, pressão externa promovida pela revolução industrial e consolidação do
capitalismo na Europa e influência do ideário revolucionário promovido pela
revolução francesa;
D - A abolição da escravatura, insatisfação da elite econômica com o poder central
do império, a urgência da formação de um Estado-Nação, a emergência de uma
burguesia nacional e o processo de urbanização.
E - A abolição da escravatura, movimentos revolucionários por igualdade e justiça
social, pressão eterna promovida pela revolução industrial e consolidação do
capitalismo e a emergência de uma ideologia liberal.
2 - (URCA - Prefeitura de Crato - Professor - Área: História - 2021) São
considerados processos que estão na base da crise do Segundo Império no Brasil e
estímulos para a propagação dos ideais republicanos:
A - A Questão Social; A Questão Sanitária, A Abolição da Escravatura;
B - A Questão Religiosa; A Questão Militar; A Abolição do Trabalho Escravo;
C - A Questão da Lei de Terras; A Questão Indígena; A Abolição
D - A Questão Marítima; A Questão Religiosa; A Questão Territorial;
E - A Abolição; A Questão Política; A Questão Ambiental.
3 - (OMNI - Prefeitura de Divino - Fiscal Municipal - 2021) Na História do Brasil, o
ano de 1789 marca:
A - A proclamação da república.
B - A abolição da escravatura.
C - A inconfidência mineira.
D - A proclamação da independência do Brasil.
4 - (Instituto Unique - Prefeitura de Nhandeara - SP - Auditor de Controle Interno -
2022)
Questões compiladas por Estude Para Concursos Com Junia Souza
https://www.passeidireto.com/perfil/535034-junia-85
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O 20 de novembro e o negro no Brasil de hoje
De todos os africanos transportados para as Américas através do tráfico atlântico
entre os séculos XVI e XIX, cerca de 40% deles tiveram o Brasil como país de
destinação. De acordo com os resultados do último censo populacional realizado
pelo IBGE em 2010, a população negra, isto é, preta e parda, constitui hoje cerca de
51% da população total, ou seja, 100 milhões de brasileiros e brasileiras em termos
absolutos. O que faz do Brasil o maior país da população negra das Américas, e
mesmo em relação à África dita Negra, o Brasil só perde da Nigéria, que é o país
mais populoso da África Subsaariana.
Mas qual é o lugar que essa população negra ocupa no Brasil de hoje depois de 130
anos da abolição da escravatura? Responderia que este lugar entrou no processo
afirmativo de sua construção somente a partir dos últimos vinte anos no máximo. Se
depois da assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888, o Brasil oficial tivesse
desde já iniciado o processo de inclusão dos ex-escravizados africanos e seus
descendentes no mundo livre e no mercado de trabalho capitalista nascente, a
situação do negro no Brasil de 2018 seria certamente diferente em termos de
inclusão social. Nada foi feito, pois o negro liberto foi abandonado à sua própria
sorte e as desigualdades herdadas da escravidão se aprofundaram diante de um
racismo sui generis encoberto pela ideologia de democracia racial.
Trata-se de um quadro de desigualdades raciais acumuladas nos últimos mais de
trezentos anos que nenhuma política seria capaz de aniquilar em apenas duas ou
três décadas de experiência de políticas afirmativas. Por isso, a invisibilidade do
negro, ou melhor, sua sub-representação em diversos setores da vida nacional que
exigem comando e responsabilidade vinculados a uma formação superior, ou
universitária e técnica, de boa qualidade é ainda patente.
Era preciso começar a partir de algum momento, em vez de ficar eternamente preso
ao mito de democracia racial que congelou a mobilidade social do negro nesses 130
anos da abolição. O início é como todos os inícios, geralmente lento, pois encontra
em seu caminho hesitações, resistências e inércia das ideologias anteriores. Mas,
de qualquer modo, se começou sem recuo, como se pode perceber hoje em
algumas áreas como a Educação. As universidades que adotaram políticas de cotas
para ingresso de negros e indígenas tiveram nos últimos dez anos um número de
alunos negros e indígenas proporcionalmente superior ao de todos os negros que
ingressaram em suas escolas durante quase um século da criação da universidade
brasileira. Dizer que essas políticas são paliativas, como ouvi tantas vezes, não
condiz com o progresso de inclusão observável e inegável. Certo, concordamos
todos que é preciso melhorar o nível da escola pública, realidade à qual ninguém se
contrapõe, apesar da consciência de que a escola pública não melhorará amanhã
diante dos lobbys dos donos das escolas privadas e da falta da mobilização da
sociedade civil brasileira em todas as suas classes sociais para mudá-la.
Questões compiladas por Estude Para Concursos Com Junia Souza
https://www.passeidireto.com/perfil/535034-junia-85
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A data de 13 de maio é sem dúvida uma data histórica importante, pois milhares de
pessoas morreram para conseguir essa abolição jurídica, que não se concretizou
em abolição material, o que faz dela uma data ambígua. Na versão oficial da
abolição, coloca-se o acento sobre o abolicionismo, mas se apaga ao mesmo tempo
a memória do que veio antes e depois. Nesse sentido, a abolição está inscrita, mas
esvaziada de sentido. A Lei Áurea de 13 de maio de 1888 é apresentada como
grandeza da nação, mas a realidade social dos negros depois desta lei fica
desconhecida. Visto deste ponto de vista, o discurso abolicionista tem um conteúdo
paternalista. A questão do negro tal como colocada hoje se apoia sobre uma
constatação: o tráfico e a escravidão ocupam uma posição marginal na história
nacional. No entanto, a história e a cultura dos escravizados são constitutivas da
história coletiva como o são o tráfico e a escravidão. Ora, a história nacional não
íntegra ou pouco íntegra os relatos de sofrimento, da resistência, do silêncio e
participação.
A abolição da escravatura é apresentada como um evento do qual a República pode
legitimamente se orgulhar. Mas a celebração da data até hoje tenta fazer esquecer a
longa história do tráfico e da escravidão para insistir apenas sobre a ação de certos
abolicionistas e marginalizar as resistências dos escravizados. A mim me parece
que a celebração acompanha-se de uma oposição sempre atualizada de duas
memórias: memória da escravidão negativamente associada aos escravistas e a
memória da abolição positivamente associada à nação brasileira. No entanto, as
duas memórias deveriam dialogar para se projetar no presente e no futuro do negro,
ou se constituindo numa única memória partilhada.
A proposta de transformar 20 de novembro em data da consciência negra partiu da
iniciativa do saudoso poeta Oliveira Silveira, do Grupo Palmares, do Rio Grande do
Sul, e virou uma iniciativa do Movimento Negro como um todo a partir do início da
década de 70. Através do trabalho das entidades negras, essa proposta ganhou
força em todo o País, e gradativamente passou a ser reconhecida pela mídia e pela
sociedade em geral. Zumbi dos Palmares foi reconhecido oficialmente, a partir do
governo Fernando Henrique Cardoso, como herói negro dos brasileiros. Hoje, o dia
20 de novembro é comemorado universalmente em todo o País, sendo considerado
feriado oficial em vários estados e dezenas de municípios. Em vez de comemorar
13 de maio, data em que a princesa Izabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a
escravatura, o Movimento Negro preferesimbolicamente se concentrar na data de
20 de novembro, que tem a ver com a luta para a segunda e verdadeira abolição da
escravatura. Por isso, novembro se transformou nacionalmente em mês da
Consciência Negra. Ninguém se ilude ao acreditar que todos os problemas da
população negra se resolvem em 20 de novembro, mas trata-se de um mês que tem
um profundo sentido simbólico e político no processo de sensibilização, politização e
conscientização sobre as práticas racistas e as consequentes desigualdades que
dificultam a plena inclusão do Segmento Negro na sociedade brasileira.
Questões compiladas por Estude Para Concursos Com Junia Souza
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MUNANGA, Kabengele. Jornal da USP, 14 nov. 2018.
Observe a seguinte frase: "A mim me parece que a celebração acompanha-se de
uma oposição sempre atualizada de duas memórias: memória da escravidão
negativamente associada aos escravistas e a memória da abolição positivamente
associada à nação brasileira." A respeito desse trecho, é correto afirmar que:
A - o autor defende que a abolição da escravatura foi muito importante para a
construção do movimento negro.
B - o autor, ao usar a primeira pessoa no início, marca o ponto de vista e impede o
tom genérico do argumento.
C - o autor associa o movimento negro à "nação brasileira".
D - o autor defende que os escravistas são os principais inimigos da nação e da
pacificação social.
5 - (AMEOSC - Prefeitura de Iporã do Oeste - Professor - História - 2021) Os
________________ podem ser entendidos como comunidades auto-excluídas da
sociedade nacional durante o período colonial até a abolição da escravatura,
formados originalmente por negros escravos fugidos das áreas urbanas ou rurais
onde existiam práticas de exploração escravista. Fonte: IPHAN (adaptada), 1998,
p.7
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE:
A - Quilombos.
B - Assentamentos.
C - Banzos.
D - Aldeamentos.
6 - (AMAUC - Prefeitura de Ipumirim - Motorista - 2022) "A Abolição da Escravatura"
foi o acontecimento histórico mais importante do Brasil após a Proclamação da
Independência, em 1822. No dia 13 de maio de 1888, após seis dias de votações e
debates no Congresso, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que decretou a
libertação dos escravos no país."
De acordo com o texto acima, em qual século a Lei Áurea foi assinada?
A - No século XIX.
B - No século XVII.
C - No século XIIIIIIII.
D - No século XVIII.
E - No século XX.
Questões compiladas por Estude Para Concursos Com Junia Souza
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7 - (FUNPAR NC/UFPR - PM PR - Soldado - 2021) O Exército da época tinha
grande proporção de negros e mulatos entre as praças. Como não havia serviço
militar obrigatório, as praças eram recrutadas quase à força entre a população pobre
das cidades e do campo. Esta população era, em sua maioria, não branca.
O mecanismo de recrutamento vigente no final do século XIX conferiu ao Exército
uma composição que foi importante para apoiar a:
A - reivindicação do industrialismo.
B - eclosão do Tenentismo.
C - defesa do Positivismo.
D - abolição da escravatura.
E - proclamação da República. -
8 - (OMNI - Prefeitura de Rio das Antas - Professor - Área: Artes - 2022) O pintor e
compositor Heitor dos Prazeres nasceu no dia 23 de setembro de 1898, uma
década após a abolição da escravatura. Importante nome da cultura popular
brasileira, participou da fundação de grandes escolas de samba cariocas, como
Portela e Mangueira. Descendente de negros baianos que migram para o Rio de
Janeiro, sua pintura retrata:
A - um trabalho mais conceitual, voltado para a crítica das linguagens artísticas
tradicionais.
B - locais de experiência imaginativa, onde cada pessoa pode criar seu próprio
espaço, baseando-se nas proposições de formas e cores que o artista apresenta.
C - os pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro e as relações dos turistas
estrangeiros com estes locais.
D - as rodas de samba, as favelas, os rituais de candomblé, os bailes e as festas
populares, a partir de cenas do cotidiano da população negra no subúrbio da cidade.
9 - (ATAME - Câmara de Campos de Júlio - Assessor Jurídico - 2020)
Cotas raciais no Brasil: história e reflexões.
A história do Brasil em momento algum reconheceu a importância dos negros para a
estruturação do país e nem o sofrimento negro ao longo dos anos. O processo de
abolição da escravatura não garantiu uma vida paritária entre as raças, visto que as
diferenças políticas, sociais e econômicas permanecem presentes.
O pedido de políticas públicas que priorizem a inserção do negro na universidade é
antigo, o MNU (Movimento Negro Unificado) pauta as cotas raciais desde sua
fundação em 1978, já baseado em movimentos mais antigos que faziam o mesmo
pedido.
Questões compiladas por Estude Para Concursos Com Junia Souza
https://www.passeidireto.com/perfil/535034-junia-85
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Um marco para a aprovação das cotas raciais em universidades públicas foi a III
Conferência Mundial Contra o Racismo, convocada pela ONU em 1997. O evento
ocorreu nos anos 2000, e cada país deveria levar propostas concretas para o
progresso da equidade racial, a proposta brasileira chamou atenção da mídia,
levantando o tema das cotas raciais nas universidades.
O evento que aconteceu em Durban, na África do Sul, foi importante para
escancarar o racismo no Brasil e fomentar o debate sobre o progresso na paridade
racial, onde também foi possível perceber que políticas de inclusão e diversidade
seriam mais efetivas do que punição dos racistas.
O estado do Rio de Janeiro foi o primeiro a colocar a reserva de vagas para alunos
oriundos de escolas públicas e pretos, pardos e indígenas na lei. Em 2003, a
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) foi a primeira no país a estabelecer
cotas em seu vestibular, seguida pela Universidade de Brasília (UNB), primeira
federal a fazer isso.
Em agosto de 2012 foi aprovada a lei de cotas no Brasil, a medida obriga as
universidades, institutos e centros federais reservem metade de suas vagas para
alunos de escolas pública e uma porcentagem para pretos, pardos e indígenas. A
aprovação da política pública veio depois de muitos anos de discussão e pressão de
diversos lados.
Pode-se interpretar do texto que:
A - A importância dos negros para a estruturação do país nunca foi reconhecida
pela história do Brasil.
B - O processo de abolição da escravatura não garantiu as diferenças políticas,
sociais e econômicas presentes.
C - A III Conferência Mundial Contra o Racismo ocorreu em 1997.
D - A III Conferência Mundial Contra o Racismo ocorreu no Brasil.
10 - (Avança SP - Câmara de Vinhedo - Assessor de Imprensa - 2020) No que se
refere à história da imprensa brasileira, analise os itens a seguir e, ao final, assinale
a alternativa correta:
I – Teve um nascimento tardio, assim como o ensino superior, a própria
independência política e a abolição da escravatura.
II – Os vários períodos sob regime de exceção afetaram de diversas formas o
desenvolvimento da atividade jornalística nacional.
Questões compiladas por Estude Para Concursos Com Junia Souza
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III – Fatores sociais geraram um legado de analfabetismo e concentração da renda,
impedindo que o público leitor nacional atingisse o percentual registrado em países
com economia de porte semelhante ou maior.
A - Apenas o item I é verdadeiro.
B - Apenas o item II é verdadeiro.
C - Apenas o item III é verdadeiro.
D - Apenas os itens I e III são verdadeiros.
E - Todos os itens são verdadeiros.
GABARITO
1 - C
2 - B
3 - C
4 - B
5 - A
6 - A
7 - D
8 - D
9 - A
10 - E
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