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Organizações e Gestão a partir da Revolução Industrial

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CONTEXTO HISTÓRICO
A Revolução Industrial promoveu drásticas mudanças
no modo de produção da época. O advento da
máquina proporcionou um modelo mais rápido, em
que objetos de consumo eram fabricados em menos
tempo e em maior quantidade, o que resultou em um
consequente aumento expressivo do mercado
consumidor. 
A Inglaterra, especificamente, obteve grande êxito
na Revolução Industrial e se consagrou como uma
das potências europeias com maior desenvolvimento
tecnológico e econômico do período.
SUPREMACIA INGLESA
A primazia desse país ocorreu devido a alguns
fatores, como os numerosos investimentos públicos e
privados, o contínuo fluxo de artesãos para o país, a
indústria inglesa que não foi atingida pela destruição
da guerra e a, até então, inexistência de barreiras
alfandegárias internas.
Além disso, o alto custo da mão de obra inglesa
foi um grande incentivo à mecanização, uma vez
que, com processos cada vez mais automatizados, o
número de empregados nas indústrias seria menor e
eles precisariam ter menos conhecimentos de
fabricação para realizar o trabalho designado,
diminuindo a remuneração destes. 
É importante citar, contudo, um dos maiores motivos
para a hegemonia inglesa, que está diretamente
relacionada às condições favoráveis da indústria
lanígera. A abundante oferta de lã no país e a
grande demanda originada pelo avanço das
máquinas criou um cenário adequado para que o
mercado aumentasse. 
Com o tempo, os equipamentos de tecelagem se
desenvolviam e aperfeiçoavam, também, a
qualidade dos tecidos. O mercado de lã na
Inglaterra também se estendeu para além do país,
rompendo as barreiras de sua localidade. Nesse
sentido, a influência inglesa perante suas colônias foi
vital.
adminis tração
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIALREVOLUÇÃO INDUSTRIAL
CRÍTICAS
Karl Marx foi um dos críticos deste modelo, pois
sendo ele extremamente fragmentado e específico,
operários com funções “mais simples” não
precisariam usar de sua capacidade intelectual e
realizariam, portanto, um trabalho fatigante e que
deixaria o trabalhador na alienação, sem chances
de mudança. Marx também critica o fato de que
existe uma significativa diferença entre o valor do
que o operário produz e o que ele realmente
recebe. Essa diferença é a mais-valia, expropriada
pelo burguês dono dos meios produtivos. 
CONSEQUÊNCIAS
Assim como qualquer transformação na estrutura
vigente, a Revolução também acarretou
modificações para os trabalhadores, os quais, nesse
momento, passaram ao comando de supervisores. 
 Compulsão moral, regras intransigentes e ameaças
físicas se tornaram comuns. 
Além disso, houve uma exacerbada desigualdade
social da época e diversos conflitos. Quando os
capitalistas e o proletariado se opuseram de
maneira perceptível, iniciou-se a resistência, as
greves e a luta por melhores condições. Tal situação
possibilitou que, gradualmente, direitos trabalhistas
fossem surgindo, assim como associações coletivas,
isto é, sindicatos, que reuniam os trabalhadores
para defender os interesses desta classe.
REFERÊNCIAS 
LANDES, David. A Revolução Industrial na Inglaterra. 1994.
MANTOUX, Paul. As fábricas. 1988.
MARX, Karl. Da manufatura à fábrica automática. 1980.
IMPACTOS NA GESTÃO

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