PROVA FILOSOFIA CORRIGIDA

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PROVA FILOSOFIA
Leia os textos I e II. 
Texto I
O que consideramos bom ou mal (para nós), o que é importante ou sem importância, desejável ou repugnante, belo ou feio, irá depender dos nossos valores, residam eles no campo da ética, da estética, da economia, da política ou do mundo das ideias. Embora sejam elementos centrais na dinâmica e na organização de nossa percepção e orientação subjetiva.
VALLE, João Edênio. Valores e realidade social da juventude. Anais do XX Congresso Nacional da Escola de Pais do Brasil: Valores. Que valores? SP – Ed Almed, 1984.
Texto II
No mundo contemporâneo, o estilo de vida entrou em crise. Os valores da modernidade, as tradições, as crenças e as formas de conduta se relativizaram. Essa relativização aconteceu por causa do avanço do progresso do pensamento e do conhecimento técnico e científico. Vivemos numa época em que as instituições e os códigos sociais e morais não podem mais determinar os modos de vida.
SOUZA, Michel Aires. Crise do estilo de vida no mundo contemporâneo. Disponível em: <https//filosofonet.wordpress.com/2013/04/03> . Acesso em: 1 jun. 2019. Adaptado. 
A partir do processo de valoração elucidado nos textos I e II, marque a alternativa correta. 
A) Marcada pelo aluno Os valores são parte constituinte dos vários modelos de sociedades existentes, não sendo transitórios, a fim de garantir a manutenção da cultura.
B) Gabarito da questão Os valores compõem as sociedades, e os processos históricos exigem novos valores diante das mudanças que ocorrem em um grupo, uma comunidade, uma sociedade.
C) Os valores são artifícios de sociedades primitivas menos evoluídas que tinham como base a troca de mercadorias e não conheciam a moeda e, consequentemente, nem o capitalismo.
D) Os valores estão presentes onde há sociedades: essas se revelam transitórias, enquanto aqueles são permanentes.
E) Os valores compõem as sociedades e são imutáveis, isso porque, ao longo da história, mantêm -se na tentativa de interromper a evolução histórica.
2- Leia os textos a seguir.
TEXTO 1
“SÓCRATES: Agora imagine a nossa natureza, segundo o grau de educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma espécie de morada subterrânea em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura da fachada. Os homens estão no interior desde a infância, acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe, no alto. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe. Imagine que esse caminho é cortado por um pequeno muro, semelhante ao tapume que os exibidores de marionetes dispõem entre eles e o público, acima do qual manobram as marionetes e apresentam o espetáculo.
GLAUCO: Entendo.
SÓCRATES: Então, ao longo desse pequeno muro, imagine homens que carregam todo tipo de objetos fabricados, ultrapassando a altura do muro; estátuas de homens, figuras de animais, de pedra, madeira ou qualquer outro material. Provavelmente, entre os carregadores que desfilam ao longo do muro, alguns falam, outros se calam.
GLAUCO: Estranha descrição e estranhos prisioneiros!
SÓCRATES: Eles são semelhantes a nós. Primeiro, você pensa que, na situação deles, eles tenham visto algo mais do que as sombras de si mesmos e dos vizinhos que o fogo projeta na parede da caverna à sua frente?”
 Disponível em: http://blogdotaylon.blogspot.com.br/2011/11/o-mito-da-caverna-midia-e-o.html. Acesso em: 10 dez. 2015
TEXTO 2
mito da caverna
Considere o texto, de onde se extraiu o fragmento, e a imagem acima para analisar as proposições que seguem. 
I. A alegoria de Platão pode ser lida como uma metáfora da condição humana diante do mundo, no que diz respeito ao valor do conhecimento filosófico como ferramenta de compreensão da realidade.
II. O mito da caverna se encerra com uma espécie de discurso que enfatiza o aspecto ético-político do saber filosófico, pois ao ver a luz, o homem pode –se “comportar com sabedoria, seja na vida pública, seja na vida privada.”
III. O processo sucessivo de adaptação do olhar e de busca de uma nova visão do prisioneiro representa o processo dialético descendente que exige uma adaptação da visão do filósofo para que sua missão seja eficaz.
IV. Dada a distância entre o nosso tempo e a alegoria de Platão, a charge acima perde seu efeito didático, visto que a nossa sociedade já percorreu o caminho do prisioneiro e se encontra livre da ignorância.
É correto apenas o que se afirma em
A)II.
B)I e II.
C) Marcada pelo alunoI.
D) Gabarito da questão I, II e III.
E)II, III e IV.
3- O conhecimento filosófico é pautado pelo uso da razão. No entanto, antes do surgimento da Filosofia (século V a.C), os gregos respondiam, por meio de mitos, às perguntas sobre aquilo que ainda não era explicável. Sobre essa forma de interpretar a realidade, julgue os itens a seguir.
I. O mito na Grécia era voltado mais para os afetos e sentimentos humanos do que para o rigor lógico-racional, diferentemente do que, depois, procurou instituir o pensamento filosófico.
II. Por meio das explicações míticas, o ser humano encontrou um modo de explicar os fenômenos naturais e sociais, estabelecendo algumas verdades da vida humana, como os hábitos, os sentimentos e a moral.
III. As explicações mitológicas no contexto grego, apesar de serem embasadas na imaginação, preocupavam-se não só com o conteúdo coerente dos discursos e dos argumentos, como também com as provas que poderiam torná-lo verdadeiro.
IV. Por ser intuído, nascido da imaginação humana, o mito não seguia o rigor metodológico de um raciocínio elaborado a partir de alguma informação empiricamente comprovada pela realidade.
É CORRETO apenas o que se afirma em 
A)III e IV.
B) Gabarito da questãoI, II e IV.
C)II e III.
D) Marcada pelo alunoI, II e III.
E)II, III e IV.
4- O conhecimento filosófico é pautado pelo uso da razão. No entanto, antes do surgimento da Filosofia (século V a.C), os gregos respondiam, por meio de mitos, às perguntas sobre aquilo que ainda não era explicável. Sobre essa forma de interpretar a realidade, julgue os itens a seguir.
I. O mito na Grécia era voltado mais para os afetos e sentimentos humanos do que para o rigor lógico-racional, diferentemente do que, depois, procurou instituir o pensamento filosófico.
II. Por meio das explicações míticas, o ser humano encontrou um modo de explicar os fenômenos naturais e sociais, estabelecendo algumas verdades da vida humana, como os hábitos, os sentimentos e a moral.
III. As explicações mitológicas no contexto grego, apesar de serem embasadas na imaginação, preocupavam-se não só com o conteúdo coerente dos discursos e dos argumentos, como também com as provas que poderiam torná-lo verdadeiro.
IV. Por ser intuído, nascido da imaginação humana, o mito não seguia o rigor metodológico de um raciocínio elaborado a partir de alguma informação empiricamente comprovada pela realidade.
É CORRETO apenas o que se afirma em 
A) III e IV.
B) Gabarito da questãoI, II e IV.
C)II e III.
D) Marcada pelo alunoI, II e III.
E)II, III e IV.
5- “A palavra Filosofia é composta de duas outras palavras de origem grega: Filos, que significa amor, amizade, e Sofia, que traduzimos como sabedoria ou conhecimento. É a Pitágoras de Samos (571 a.C. – 496 a.C.) que se atribui a invenção da palavra. Este, quando solicitado por um rei a demonstrar seu saber, disse-lhe que não era sábio, mas Filósofo, ou seja, amigo da sabedoria. Ainda na Grécia Antiga, e tentando definir melhor o sentido da Filosofia, Platão (428 a.C. – 347 a.C.) mostra que o amor (Filos) é carência, desejo de algo que não se tem.” (João Francisco P. Cabral. Extraído de http://www.brasilescola.com/filosofia/a-filosofia-grega.htm, em 01/10/2012).
Considerando a filosofia como carência de saber, conclui-se que o pensamento filosófico pressupõe
A)a transmissão do saber através da tradição oral, garantindo sua permanência e sua eficácia enquanto saber inquestionável.B) Marcada pelo aluno a disponibilidade para a indagação, pois a verdade filosófica não está na certeza, mas na dúvida que nos move para a constante busca.
C)o apelo ao sobrenatural e ao mistério como um dos elementos centrais de sua forma de explicar o mundo.
D)a adesão do sujeito à explicação do real como visão de mundo de indivíduos de uma mesma sociedade.
E)a aceitação das explicações, tendo em vista a sua recuperação na vida cotidiana de uma determinada sociedade.
6- É ou não ético roubar um remédio cujo preço é inacessível, a fim de salvar alguém, que, sem ele, morreria? Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as mesmas respostas para questões desse tipo. Com o passar do tempo, as sociedades mudam e também mudam os homens que as compõem. Na Grécia Antiga, por exemplo, a existência de escravos era perfeitamente legítima: as pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o fato de umas não terem liberdade era considerado normal. Hoje em dia, ainda que nem sempre respeitados, os Direitos Humanos impedem que alguém ouse defender, explicitamente, a escravidão como algo legítimo.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Fundamental. Ética. Brasília, 2012. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2012 (adaptado).
Com relação a ética e cidadania, avalie as afirmações seguintes.
I. Toda pessoa tem direito ao respeito de seus semelhantes, a uma vida digna, a oportunidades de realizar seus projetos, mesmo que esteja cumprindo pena de privação de liberdade, por ter cometido delito criminal, com trâmite transitado e julgado.
II. Sem o estabelecimento de regras de conduta, não se constrói uma sociedade democrática, pluralista por definição, e não se conta com referenciais para se instaurar a cidadania como valor.
III. Segundo o princípio da dignidade humana, que é contrário ao preconceito, toda e qualquer pessoa é digna e merecedora de respeito, não importando, portanto, sexo, idade, cultura, raça, religião, classe social, grau de instrução e orientação sexual.
É correto o que se afirma em
A)III, apenas.
B)II e III, apenas.
C) Marcada pelo alunoI, II e III.
D)I e II, apenas.
E)I, apenas.
7- Quando se diz que a Filosofia é um fato grego, o que se quer dizer é que ela possui certas características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os pensamentos, estabelece certas concepções sobre o que sejam a realidade, a razão, a linguagem, a ação, as técnicas, completamente diferentes das de outros povos e outras culturas. (CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005, p.26).
Indique o(s) item(n)s que apresenta(m) traço(s) que se relaciona(m) à Filosofia Nascente. 
I. Capacidade de diferenciação, isto é, de mostrar que fatos ou coisas que aparecem como iguais ou semelhantes são diferentes quando examinados pelo pensamento ou pela razão.
II. Tendência à aceitação de explicações preestabelecidas, ou seja, exigência de que para cada fato seja encontrada uma explicação racional e de que para cada problema haja investigação e seja apresentada a solução.
III. Tendência à argumentação e ao debate para oferecer respostas conclusivas para questões, dificuldades e problemas de maneira que nenhuma solução seja aceita se não houver sido demonstrada.
É CORRETO o que se afirma em
 
A) I, apenas. 
B) Gabarito da questão I e III, apenas. 
C) Marcada pelo aluno I, II e III. 
D) II e III, apenas. 
E) I e II, apenas. 
8- Para entender o problema da filosofia moral de Kant [...], podemos começar dizendo que o dever diz respeito a tudo que tenha alguma relação, direta, ou indireta, com as ações da vontade de um agente moral, ou seja, a essas ações e a tudo o que se segue a elas por uma lei de necessidade. Porém, o dever é um dever moral, isto é, uma obrigação moral. Isso significa que, em sentido estrito e próprio, a obrigação só se estende às ações morais.
BECKER, SILVÉRIO. SOBRE O CONCEITO DE OBRIGAÇÃO MORAL EM KANT. 2017. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/176652/345771.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 30 mar. 2019.
Considerando o que se disse acima, acerca do dever categórico, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A forma de uma obrigação moral é flexível, embora o ato moral seja preestabelecido social e culturalmente. 
 PORQUE
II. Os requerimentos morais são categóricos, de tal maneira que a máxima de sua atitude possa ser usada como lei universal.
A)A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B) Gabarito da questão A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
C)As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
D) Marcada pelo alunoAs asserções I e II são proposições falsas.
E)As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
9- "As regras do mercado capitalista e a ideologia da indústria cultural (expressão cunhada por Adorno e Horkheimer) indicam uma cultura baseada na ideia e na prática do consumo de "produtos culturais" fabricados em série." (CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005)
Sobre a Indústria Cultural, NÃO é correto afirmar:
A)A Indústria Cultural aparenta levar o sujeito à felicidade através do consumo, mas, na realidade, é um subterfúgio para a compra de produtos supérfluos.
B)Ao impor necessidades uniformes e homogêneas de consumo para todos, a Indústria Cultural contribui para a criação de seres incapazes de pensamento reflexivo.
C)A Indústria Cultural, ao uniformizar e homogeneizar todas as culturas, apaga aquilo que as diferencia e que identifica as suas singularidades.
D) Marcada pelo alunoA exigência da Indústria Cultural de que todos consumam os mesmos produtos leva ao atrofiamento da afetividade e ao subdesenvolvimento intelectual.
E) Gabarito da questãoA Indústria Cultural possibilita a socialização da obra de arte entre a população excluída, permitindo a criação de sujeitos críticos e criativos.
10- Em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou 'o homem lobo do homem’. Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Para se protegerem uns dos outros, os humanos inventaram as armas e cercaram as terras que ocupavam. Essas duas atitudes são inúteis, pois sempre haverá alguém mais forte que vencerá o mais fraco e ocupará as terras cercadas. 
O filósofo autor dessas ideias 
A) Marcada pelo aluno Thomas Hobbes.
B)Karl Marx.
C)Jean-Paul Sartre.
D)Michel Foucault.
E)Louis Althusser.
11- A relação da Ética com a moral representa a ciência que estuda a vida do ser humano, sob o ponto de vista da qualidade da sua conduta. Da boa e má conduta, e da correlação entre boa conduta e felicidade, na interioridade do ser humano. Representa, ainda, o caminho do bem que, escolhido com liberdade, leva à felicidade.
(Fonte: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2002.)
A partir do exposto, leia com atenção a situação descrita abaixo.
Helena está na fila de um banco, quando, de repente, um indivíduo, atrás na fila, se sente mal. Devido à experiência com seu marido cardíaco, tem a impressão de que o homem está tendo um enfarto. Na bolsa dela há uma cartela com medicamento que poderia evitar que o pior acontecesse.
Helena pensa: “Não sou médica... Devo ou não medicar o doente? Caso não seja problema cardíaco – o que acho difícil –, ele poderia piorar? Piorando, alguém poderá dizer que foi por minha causa – uma curiosa que tem a pretensão de agir como médica. Dou ou não dou o remédio? O que fazer?”
 Agora, observe as seguintes afirmativas.
O senso moral relaciona-se à maneira como avaliamos nossa situação e a de nossos semelhantes, nosso comportamento, a conduta e a ação de outras pessoas conforme ideias como a de justiça e injustiça, certo e errado.
A consciência moral refere-se a avaliações de conduta que nos levam a tomar decisões pornós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder por elas perante os outros.
Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa e a respectiva razão que se associam corretamente à situação apresentada.
A)Afirmativa 2, porque a “consciência moral” indica um “juízo de valor” que define o que as coisas são, como são e por que são.
B)Afirmativa 1, porque o “senso moral” revela a indignação diante de fatos que julgamos ter feito errado, provocando sofrimento alheio.
C)Afirmativa 1, porque o “senso moral” se manifesta como consequência da “consciência moral”, que revela sentimentos associados às situações de vida.
D)Afirmativa 1, porque o “senso moral” pressupõe um “juízo de fato”, que é um ato normativo enunciador de normas segundo critérios de correto e incorreto.
E) Marcada pelo aluno Afirmativa 2, porque a “consciência moral” manifesta-se na capacidade de deliberar diante de alternativas possíveis, que são avaliadas segundo valores éticos.
12- Analise as proposições a seguir acerca de Ética e coloque V para a(s) assertiva(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
( ) Ética é o tipo de assunto que não é passível de ser estudado ou discutido, mas tão somente de ser vivenciado e, após ser internalizado, deverá ser socializado entre os cidadãos
( ) O objeto da ética é a moral e, mais precisamente a moral positiva, que consiste no conjunto de regras de comportamento e formas de vida por meio dos quais o homem tende a realizar o valor do bem.
( ) O salto qualitativo ético de cada ser humano está associado à compreensão do que significa uma conduta reta, elevada e irrepreensível segundo o contexto sociogeográfico em que ele se encontra inserido.
( ) Em conformidade com os preceitos éticos, o importante é que se reconheça a dignidade da pessoa, procurando aceitá-la, mesmo que sua conduta e seus princípios éticos sejam inaceitáveis e indignos.
( ) O Brasil encontra-se mergulhado numa profunda crise de valores morais, que propicia a violação dos princípios que norteiam a ética, acarretando toda a sorte de desmandos, corrupção e práticas condenáveis. 
A sequência CORRETA é a seguinte:
A) Marcada pelo alunoF, V, V, F, V
B)V, V, V, F, F
C)F, F, V, F, V
D)V, F, V, V, F
E)F, V, F, F, V
13- A emergência de uma exigência ética nas organizações faz precisamente com que as responsabilidades política, cívica, ecológica e psíquica sejam cada vez mais asseguradas, não porque o dinamismo da organização exige, mas porque é impossível, a quem quer que seja, ignorá-las, sob o risco de ver triunfar unicamente o cinismo perverso (Enriquez, 1997). (...) Há, como apontado por Arruda et al. (1996), uma mentalidade bastante difundida no mundo empresarial, por exemplo, de que a ciência e a técnica seriam totalmente estranhas às verdades últimas referentes ao homem e à sua vida, servindo apenas de instrumentos de qualificação profissional. (...) A ética técnica no presente deve aceitar a ética não técnica, ou seja, os não técnicos precisam ser ouvidos no momento da definição da instalação de uma indústria, por exemplo.
 
A imagem que melhor exemplifica o fragmento acima é:
Alternativas
A)
Disponível em: http://bemcoletivo.wordpress.com/2011/04/12/concorrencia-e-etica-empresarial/ Acesso em: 19 maio 2012.
B)
Disponível em: http://www.empresaspymesblog.com.ar/etica-empresarial/ Acesso em: 19 maio 2012.
C)
Disponível em: http://saude-joni.blogspot.com.br/2011/07/etica-empresarial-e-isto-aqui.html. Acesso em: 19 maio 2012.
D)
Disponível em: http://filosofiafaesptrabalhos.blogspot.com.br/2011/12/principios-valores-e-padroes.html. Acesso em: 19 maio 2012.
E) Marcada pelo aluno CORRETA
Disponível em:  http://blogs.creamoselfuturo.com/industria-y-servicios/tag/%C3%A9tica_empresarial.
em: 19 maio 2012.
14- "Todo homem que entra em contato com Sócrates e dele se aproxima para conversar, seja qual for o assunto, se vê, infalivelmente, levado pelo jeito da conversa a lhe fazer confidências sobre si mesmo, sobre seu modo de vida atual e sua vida passada, e, tendo chegado a isso, pode-se ter certeza de que Sócrates não o largará até que tenha passado no crivo tudo o que lhe foi dito."(PLATÃO, Laques).
Considerando a filosofia socrática, julgue os itens a seguir. 
I. Sócrates exerce o diálogo como forma de levar o indivíduo a reconhecer sua própria ignorância.
II. Sócrates, diferentemente dos sofistas, não mantém a separação entre aparência e realidade, entre percepção e pensamento. Sua busca visa a alcançar uma definição universal e necessária da coisa procurada. 
III. Para Sócrates, livrar-se da arrogância e da pretensão de todo saber é indispensável para a melhoria das próprias ideias e, em consequência, de si mesmo.
É CORRETO apenas o que se afirma em
A)II. 
B)I e II. 
C) Marcada pelo alunoI.
D) Gabarito da questão I e III. 
E) III.
15- Para Hegel (1770-1831), dialética é uma forma de pensar a realidade em constante mudança por meio de termos contrários que dão origem a um terceiro, que os concilia. A dialética compõe-se, assim, de três termos: tese; antítese e síntese. Sobre esses termos, é correto afirmar que
A)a tese é a verdade, a antítese é outra verdade e a síntese é a opinião do sujeito.
B)a tese é uma proposição, a antítese é algo falso e a síntese é o conhecimento verdadeiro.
C) Marcada pelo aluno
a tese é uma afirmação, a antítese é uma afirmação contrária e a síntese é o resultado entre as duas primeiras.
D)a tese é uma verdade, a antítese é uma mentira e a síntese é o resultado.
E)a tese é uma afirmação, a antítese é uma afirmação contrária e a síntese é um resumo das duas.
16- Os filósofos pré-socráticos lançaram questões centrais sobre o problema do ser, do conhecer e da origem da natureza e do universo. Parmênides e Heráclito foram duas das referências mais importantes no início da filosofia ocidental, que ocorreu na Grécia Antiga entre os séc. VII e V a.C.
Heráclito, que era filho de nobres pertencentes à família real da cidade, de personalidade forte, não apreciava a vida pública e se afastou de temas como arte e religião. Passou grande parte de sua vida introspectivo, com seu jeito orgulhoso e esnobe, e foi muito criticado pelo seu povo. Por isso, passou a viver nas montanhas, afastado de todos e aperfeiçoando as suas teorias. Para Heráclito o universo mudava e se transformava infinitamente a cada instante, pois um dinamismo eterno o animava. A substância única do cosmo consistia em um poder espontâneo de mudança e se manifestava pelo movimento. 
Parmênides de Eleia voltou seus estudos para os temas sobre a ontologia do ser, da razão e da lógica. Para Parmênides, a mudança e o movimento eram ilusões. O devir não passava de uma aparência. Eram os sentidos humanos que levavam a crer no fluxo incessante dos fenômenos. O que era real era o Ser único, imóvel, imutável, eterno e oculto sob o véu das aparências múltiplas. Seu pensamento influenciou a filosofia da antiguidade bem como a filosofia moderna e contemporânea. Sua máxima mais célebre foi: “O ser é e o não ser não é.”
No que diz respeito à principal diferença que caracterizou a forma de pensar de Heráclito e Parmênides, pode-se afirmar que
A) Marcada pelo aluno
Heráclito considerava que tudo na natureza se transformava, pois, segundo ele, todas as coisas estavam em constante movimento e, portanto, conhecer era captar a mudança contínua. Já para Parmênides conhecer era alcançar o idêntico, o ser e o imutável.
B)Heráclito foi platônico, pois como Platão também acreditava no mundo das ideias, e Parmênides foi aristotélico, pois acreditava que tudo derivava dos sentidos.
C)para Heráclito seria possível descobrir em cada detalhe da vida o seu sentido global, ver no individual o universal. Já Parmênides, ao contrário, cria que o sentido global seria descoberto pelo universal.
D)Heráclito cria que os sentidos enganavam a percepção humana, e Parmênides valorizava os sentidos, defendendo-os como a mais pura forma de conhecimento.
E)Heráclito foi dialético, poisdefendeu que o conhecimento era empírico. Já Parmênides foi analítico, pois acreditava que todo conhecimento derivava da razão.
17 – O empirismo é uma linha filosófica que defende que o conhecimento e as ideias se formam em grande parte a partir da experiência ou da experimentação do indivíduo. Sua principal defesa é de que as ideias não são inatas (que nascemos com elas e só precisamos acessá-las como algumas linhas filosóficas defendem), mas desenvolvidas a partir das reflexões geradas pelas percepções sensoriais vividas. A experiência, para o empirismo, está ligada às sensações e aos sentidos. Embora a noção sobre o conhecimento está relacionada aos sentidos ser uma ideia defendida por diversos filósofos ao longo da história, foi apenas no século XVII, que ganhou grande notoriedade, tendo como seu principal defensor e expoente o filósofo
A)René Descartes.
B)Stuart Hall.
C)Jean-Jacques Rousseau.
D)Immanuel Kant.
E) Marcada pelo aluno
John Locke.
18- “Ideologia é o conjunto de representações e ideias, bem como de normas de conduta, por meio das quais o indivíduo é levado a pensar, sentir e agir da maneira que convém à classe que detém o poder. [...] Assim diz o dramaturgo Bertolt Brecht na peça A exceção e a regra.
Nós vos pedimos com insistência:
Nunca digam – Isso é natural!
[...]A fim de que nada passe por ser imutável.
[...]Sob o familiar, descubram o insólito.
Sob o cotidiano, desvelem o inexplicável
Que tudo que seja dito ser habitual,
Cause inquietação.
Na regra é preciso descobrir o abuso.
E sempre que o abuso for encontrado,
É preciso encontrar o remédio” (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo: Moderna, 2009. p. 121).
 Na citação de Bertold Brecht, existe uma denúncia que define uma das características da ideologia que é
A)a ênfase na necessidade de camuflar as diferenças de classe e os conflitos sociais para que se justifiquem as divisões existentes.
B) Marcada pelo aluno
a naturalização em aceitar como naturais as situações que resultam da ação humana, historicamente contextualizadas, como sendo impossível mudar qualquer estado de coisas.
C)a diversidade na sociedade, pois a ideologia é contra a universalidade das ideias e dos valores e é, também, contra a abstração.
D)a necessidade dos indivíduos se adaptarem às condições de existência e às tarefas prefixadas pela sociedade.
E)o entendimento de que devemos fazer o uso correto da ideologia para a construção de uma falsa consciência, e as lacunas devem ser priorizadas para encobrir aquilo que não deve ser dito para a continuidade da dominação de uma classe sobre outra.
19- Karl Marx (1818 – 1883), um dos pilares da Sociologia Alemã, expõe em sua obra “Manuscritos Econômico-Filosóficos (1964)”, uma análise acurada sobre o conceito de alienação no âmbito econômico. Vejamos: “A alienação do trabalhador no seu produto significa não só que o trabalho se transforma em objeto, assume uma existência externa, mas que existe independentemente, fora dele e a ele estranho, e se torna um poder autônomo em oposição com ele; que a vida que deu ao objeto se torna uma força hostil e antagônica”.
MARX, Karl. Manuscritos Econômico-Filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1964.
A charge a seguir ajuda a ilustrar o conceito em tela. Observe-a. 
Disponível em: https://imagohistoria.blogspot.com/2010/11/alienacao-principais-formas-de-trabalho.html
Mediante o excerto acima, bem como a charge, analise as assertivas a seguir sobre o efeito da “alienação” na relação homem-natureza-produto-mercadoria.
I. O trabalhador é estranho ao produto de sua atividade, pois ele pertence a outro. Por essa via, o produto se consolida perante o trabalhador como um “poder independente”.
II. Pela alienação o trabalhador torna senhor do seu próprio produto, reconhecendo-se nele.
III. Com a alienação da atividade produtiva, há a alienação do gênero humano. Ao trabalhar em exclusivo para manter uma sobrevivência alienada, o homem perde sua humanidade por completo. 
IV. A vantagem que o homem possuía sobre o reino animal – o fato de fazer da natureza laborada o seu corpo inorgânico – desaparece, uma vez que seu labor não lhe pertence.
É correto apenas o que se afirma em
Alternativas
A) Gabarito da questão I, III e IV.
B)I e II.
C) Marcada pelo aluno II e III.
D) I, II e IV.
E) I, II e III.
20- Leia os textos abaixo.
Texto 1 - “O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão, cuja planta se tornou doméstica na Índia; ou de linho ou de lã de carneiro, um e outro domesticados no Oriente Próximo; ou de seda, cujo emprego foi descoberto na China. Todos esses materiais foram fiados e tecidos por processos inventados no Oriente Próximo. Ao levantar da cama faz uso dos “mocassins” que foram inventados pelos índios das florestas do Leste dos Estados Unidos e entra no quarto de banho cujos aparelhos são uma mistura de invenções europeias e norte-americanas, umas e outras recentes. (...) Toma café, planta abssínia, com nata e açúcar. A domesticação do gado bovino e a ideia de aproveitar o seu leite são originárias do Oriente Próximo, ao passo que o açúcar foi feito pela primeira vez na Índia. Depois das frutas e do café vêm waffles, os quais são bolinhos fabricados segundo uma técnica escandinava, empregando como matéria prima o trigo, que se tornou planta doméstica na Ásia Menor. Rega-se com xarope de maple inventado pelos índios das florestas do leste dos Estados Unidos. (...) Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for bom cidadão conservador, agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-europeia, o fato de ser cem por cento americano.”
(LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. 3. ed., São Paulo: Livraria Martins Editora, 1959. Citado em LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 16. ed., Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003, p.106-108).
Texto 2 - “A identidade cultural é um conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de uma sociedade. Sendo um conceito de trânsito intenso e tamanha complexidade, podemos compreender a constituição de uma identidade em manifestações que podem envolver um amplo número de situações que vão desde a fala até a participação em certos eventos.”
(Disponível em:<http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/identidade-cultural.htm>).
Ao ler o texto 1 a partir da conceituação do texto 2, percebe-se que o texto 1 considera que
A)a difusão cultural só é possível em mundo globalizado monetariamente.
B) Gabarito da questãoa identidade cultural na pós-modernidade resulta da diversidade cultural.
C) Marcada pelo aluno
a capacidade produtiva das indústrias de cada nação determina sua inserção no mundo globalizado
D)
não é possível identidade cultural em mundo capitalista e globalizado.
E) os elementos identitários são definidos a partir de nossa capacidade de consumo