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Perguntas_Filosofia

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O filósofo teoriza sobre todos os assuntos, procurando responder não só o porquê das coisas, isto
é, os porquês de as coisas acontecerem de um jeito ou do outro, mas, também, como as coisas
ocorrem. A Filosofia é a busca por uma:
a. sabedoria que conquistamos nas escolas.
b. troca de experiência reflexiva.
c. sabedoria que reconhecemos não ter.
d. teoria que conhecemos e praticamos.
e. ciência que estudamos desde cedo.
Os chamados pré-socráticos, ou pensadores originários, não abandonaram de imediato a mitologia.
De modo geral, salvo algumas exceções como Aristóteles, quase todos os filósofos ainda farão
menções aos deuses e a religião grega. A passagem do mito para o pensamento lógico-racional foi
consideravelmente:
a. Bem-vinda.
b. Instantânea.
c. Controlada.
d. Lenta.
e. Rápida.
O epicurismo, muitas vezes, é erroneamente interpretado como simples busca dos prazeres
sensuais. Para Epicuro o maior prazer só é alcançável por meio do conhecimento, da amizade e de
uma vida moderada, livre do medo e da dor. Vale ressaltar que a ética epicurista tem por meta da
vida a busca do prazer, mas, com:
a. Complexidade e humildade
b. Humildade e presteza.
c. Moderação e simplicidade.
d. Seriedade e rapidez.
e. Rapidez e segurança.
Todos os homens, por natureza, tendem ao saber, e o sinal disto é o amor pelas sensações. De
fato, eles amam as sensações por si mesmas, independentemente da sua utilidade e amam, acima
de todas, a sensação da visão. Neste tópico, em linhas gerais o pensamento de Aristóteles se
distancia da reflexão de seu antigo mestre:
a. Protágoras.
b. Epicuro.
c. Pitágoras.
d. Platão.
e. Sócrates.
O senso comum, a ciência e a Filosofia são formas de conhecer o mundo, pois cada uma delas
desvenda os segredos do mundo procurando encontrar um sentindo. Mas, trataremos aqui do senso
comum. É sabido que o senso comum é a primeira compreensão do mundo, baseada na opinião,
transmitido de geração em geração e, muitas vezes, se transforma em crença:
a. Religiosa ou algo inaceitável.
b. Política ou algo questionável.
c. Política ou algo inaceitável.
d. Religiosa ou algo inquestionável.
e. Religiosa ou algo questionável.
A charge acima faz alusão à corrente de filosofia que ficou conhecida como racionalismo, cujo
filósofo mais conhecido sustenta o inatismo das ideias, isto é, “uma série de princípios evidentes,
ideias inatas, que servem de fundamento lógico a todos os elementos com que nos enriquecem a
percepção e a representação.
Ou seja, para ele, o racionalismo se preocupa com a ideia fundante que a razão por si mesma logra
atingir”.
(Livro Texto, p. 28)
O filósofo que representa o pensamento parafraseado na charge é:
a. Rene Descartes
b. John Locke
c. Francis Bacon
d. Platão
e. David Hume
O raciocínio dedutivo consiste em argumentar do geral para o particular, assim escolha qual das
proposições abaixo podemos considerar como lógica segundo esse método aristotélico.
a. Todos os homens morrem. / João é um homem. / Logo, João não está
morto. b. Todos os homens vivem. / João é um vivente. / Logo, João não
sobrevive.
c. Nem todos os seres vivos andam. / João é um homem. / Logo, João não é um
ser vivo.
d. Todos os homens vivem. / João é um homem. / Logo, João vive.
e. Todos os homens são viventes. / João é um homem. / Logo, João não morreu.
8. Segundo a cultura Hebraica, a Torre de Babel é uma narrativa bíblica (Gn 11, 1-9) que tenta
explicar a origem dos diferentes idiomas, uma vez que a pretensão dos homens era estabelecer uma
torre “cujo cume toque nos céus”, mas o empreendimento não foi à frente, pois Deus confundiu a
“língua” para que não mais houvesse possibilidade de comunicação entre eles. Já para o filósofo
Demócrito (460-360 a. C.), “Os homens das gerações primitivas, levando uma vida sem leis,
semelhantes à vida das feras, saiam para os pastos, dispersos, colhendo a erva que era mais
agradável ao paladar e os frutos que as arvores produziam. Eram continuamente agredidos pelas
feras; a utilidade ensinou-os a ajudarem-se mutuamente; e, reunindo-se em sociedade sob o
impulso do temor, começaram pouco a pouco a reconhecer-se pelo aspecto. Enquanto antes
pronunciavam palavras desarticuladas e desprovidas de significados, aos poucos passaram a
articular as palavras, estabelecendo entre si expressões convencionais para designar cada objeto”.
NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada da filosofia: das origens à idade moderna. São Paulo: Globo,
2005.
a. A origem natural, sem intervenção divina, da linguagem.
b. A origem da linguagem humana em seus diversos aspectos, mas divergem quanto ao
modo como surgiram.
c. A origem do homem como ser falante, pois somente ele é capas de transmitir
sons. d. A origem da vida em sociedade, pois esta só foi possível quando falaram o
mesmo idioma.
e. A origem divina da linguagem, recebida pela gratuidade celestial
Na mais viva expressão da realidade pelo uso da faculdade da imaginação, o ser humano, seja na
produção da arte, seja na produção de uma filosofia não sufocada por um contundente racionalismo,
pode se estabelecer diante da realidade e buscar inspirações de formas de libertação associadas à
produção da fantasia, alimentando depois pela busca da realização de sonhos aí nascidos o alcance
de ideais que nascem do mais autêntico exercício da arte e da:
a. Teologia
b. Filosofia
c. Razão
d. Poesia
e. Ciência
Habitar o tempo
Para não matar seu tempo, imaginou:
vivê-lo enquanto ele ocorre, ao vivo;
no instante finíssimo em que ocorre,
em ponta de agulha e porém acessível;
viver seu tempo: para o que ir viver
num deserto literal ou de alpendres;
em ermos, que não distraiam de viver
a agulha de um só instante, plenamente.
Plenamente: vivendo-o de dentro dele;
habitá-lo, na agulha de cada instante,
em cada agulha instante: e habitar nele
tudo o que habitar cede ao habitante.
E de volta de ir habitar seu tempo:
ele corre vazio, o tal tempo ao vivo;
e como além de vazio, transparente,
o instante a habitar passa invisível.
Portanto: para não matá-lo, matá-lo;
matar o tempo, enchendo-o de coisas;
em vez do deserto, ir viver nas ruas
onde o enchem e o matam as pessoas;
pois como o tempo ocorre transparente
e só ganha corpo e cor com seu miolo
(o que não passou do que lhe passou),
para habitá-lo: só no passado, morto.
O poema traz a perspectiva de existência do homem que pode ser comparada a do filósofo
Heidegger, ou seja, o habitar. As frases abaixo corroboram esta ideia, exceto:
a. O modo radical de o homem existir no mundo é o habitar.
b. O homem jamais habita o mundo, a linguagem e a poesia, pois estas não lhes são
acessíveis.
c. O poeta habita a poesia na medida em que poetiza, quando está ocupado daquilo que mais o
necessita.
d. O hábito cotidiano é aquilo que cunha um caráter, traça a marca, forja um estigma: constrói
identidade.
e. Habitar é estar abandonado ao que cotidianamente se mostra de forma comum, tornando-se
hábito, ao qual se pertence propriamente.
Leia atentamente o texto trecho abaixo.
O conceito de família está, atualmente, em disputa no Brasil. Em discussão, estão principalmente
aqueles que entendem a família como comunidade natural ou designada por Deus e aqueles que
entendem a família sob a ótica da diversidade de arranjos. A expansão das comunidades cristãs no
Brasil refletiu para que esse entendimento mais religioso sobre família fosse levado à esfera política.
Ao mesmo tempo, a atuação de movimentos sociais - como o feminista e o LGBT - também foi
importante na defesa da família enquanto entidade que pode ser organizada de diversas maneiras.
Dois projetos de lei denominados “Estatuto da Família” já passaram pelo Congresso buscando definir,
afinal, o que é família e a quem os direitos familiares são estendidos. (...)
A família, ao longo de muitos séculos, foi entendida segundo uma concepção estrita.
Tradicionalmente, compreende-se família como um arranjo baseado na união de um homem, uma
mulher e seus filhos. Entretanto, essa definição cristã, baseada nos preceitos bíblicos, não abarca
mais todos os arranjos contemporâneos. Ela excluidos direitos estendidos às famílias uma parcela
grande das pessoas que se organizam de formas alternativas. Ao definir família apenas como aquela
que compatível com o arranjo cristão, não se excluem apenas as uniões homoafetivas, mas também
as famílias formadas por avós que educam os netos, por tios que se responsabilizam pela criação
dos sobrinhos, etc. Em “Família: Novos Conceitos”, Flávia Biroli (2014) atenta para a necessidade de
se reconhecer esses arranjos familiares contemporâneos a fim de estender a eles os direitos
garantidos às famílias tradicionais. Segundo a autora, é importante se atentar para o fato de que a
família natural �� isto é, aquela fundamentada na ideia cristã de pai, mãe e filhos �� tem
privilégios institucionais na sociedade (BIROLI, 2014, p. 45). É o único arranjo reconhecido pelo
Estado como legítimo. Todos os outros, considerados desviantes desse padrão, ficam à margem dos
direitos e dos benefícios legais concedidos às formas de organização familiares.
Fonte: COSTA, Nathália; POST, Tayla. O Estatuto da Família: disputa pelo conceito de entidade
familiar. I Seminário Internacional de Ciência Política Universidade Federal do Rio Grande do Sul |
Porto Alegre | Set. 2015. Disponível em: https://www.ufrgs.br/sicp/wp-content/uploads/2015/09/O
Estatuto-da- Fam%C3%ADlia-disputa-pelo-conceito-de-entidade-familiar-Modelo-SICP.pdf. Acesso
em: 09 abril 2018. (p. 1-21)
A disputa que se estabelece para definir o conceito de família, na atualidade, pode ser compreendida
dentro da luta pelo poder de incluir determinados arranjos familiares, estabelecendo-os como válidos
e possuidores de direitos, que hoje só são concedidos “às famílias tradicionais. (...) aquela
fundamentada na ideia cristã de pai, mãe e filhos”. A frase do Filósofo Nietsche que melhor traduz
esta disputa, cuja linguagem tem papel central nesse debate, em que se percebe resistências de
grupos religiosos em recusar status de família a estas outras configurações, é:
a. “Em si, tais juízos são imbecilidades. É preciso estender então completamente os dedos e tentar
alcançar a apreensão dessa finesse admirável, que consiste no fato de o valor da vida não poder ser
avaliado”.
b. “O homem inventou o ideal para negar o real”.
c. “Ajuda-te a ti mesmo: assim todos te ajudarão. Princípio do amor ao próximo”. d. “O louco saltou
no meio deles e os trespassou com o seu olhar: ‘Para onde foi Deus?’, gritou. ‘Eu vos direi! Fomos
nós a mata-lo: vós e eu! Nós fomos seus assassinos! Mas como fizemos isso?’” e. “É em nossa
natureza selvagem que melhor nos restabelecemos de nosso movimento antinatural, de nossa
espiritualidade...”.
O termo política vem do grego: ta politika, que tem origem na palavra grega polis, que significa
cidade, onde vivem os cidadãos, os politikos, que podendo participar da administração da cidade
faziam a ta politika. Entre os romanos, o termo polis tornou-se civitas, cidade, e a forma de ação para
sua administração denominou-se res publicae, do latim o cuidado das coisas (res = coisa) que são
consideradas de todos ou públicas. Nesse sentido, pode-se afirmar, de modo mais preciso, que a
política é:
a. Um método de se alcançar as ideias por meio de um esclarecimento conceitual e exercício de
iniciação puramente filosófico.
b. A arte de governar, de gerir os destinos da cidade, atualmente de governar a
sociedade.
c. Uma ciência que estuda a finalidade das coisas, constituindo, assim, seu sentido. d. A arte de
colocar em prática um conjunto de conhecimentos que inclui a arte, as crenças, a lei, a moral, os
costumes e hábitos adquiridos pelo homem.
e. Uma forma de governo em que a soberania é exercida somente pelo
governante.
Observe a charge:
O termo política vem do grego: ta politika, que tem origem na palavra grega polis, que significa
cidade, onde vivem os cidadãos, politikos, que eram pessoas livres e consideradas iguais perante e
lei e, portanto, podendo participar, por suas opiniões, da construção da administração da cidade, isto
é, exercer a ta politika, o que hoje diríamos podendo fazer política.
No latim, que era a língua falada pelos romanos, o termo polis tornou-se civitas, cidade, e a forma de
ação para sua administração denominou-se república, do latim, o cuidado das coisas (res = coisa)
que são consideradas de todos (publica) e evidentemente não só de alguns. De certa maneira, as
palavras polis e política correspondem (imperfeitamente) ao que, no vocabulário político moderno,
chamamos de Estado: o conjunto das instituições públicas (lei, erário público, serviços públicos) e
sua administração pelos membros da cidade (Chauí, 1997, p. 371). (Texto Base, Unidade 4, p. 4)
Considerando a perspectiva da charge, pode-se afirmar que o termo política está sendo usado como
um:
a. Um elogio, pois a arte da política é exclusiva dos gregos, segundo Platão e Aristóteles. b. Um
elogio, pois agir politicamente é uma característica dos políticos partidários. c. Um xingamento, pois
se pressupõe que tal atividade não é digna para um “cidadão de bem”, mas somente de pessoas
inescrupulosas.
d. Um xingamento, uma vez que “todo político é ladrão”.
e. Um xingamento, uma vez que a existência de práticas ilegítimas realizadas pelos políticos que
ocupam cargo em partidos políticos não visa o bem comum, fim último da politica segundo
Aristóteles.
O Iluminismo, também conhecido como Século das Luzes e como Ilustração, foi um movimento
cultural e intelectual europeu no século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de
reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval. Foi por meio das luzes desse
movimento de inspiração filosófica e científica que a sociedade contemporânea desabrochou e
fundamentou seus valores e ideais tal qual como os conhecemos.
Porém, em a Dialética do Esclarecimento, Max Horkheimer e Theodor Adorno, filósofos da Escola de
Frankfurt, procuram mostrar por que a humanidade, no século XX, ao invés de entrar em um estado
plenamente humano prometido pelas ideias iluministas e pelas novas conquistas da ciência
moderna, na verdade, aprofundou-se em um novo gênero de incivilidade.
- Considere as afirmativas I, II e III que seguem:
I – Afirmam que as artes se degeneraram a partir do momento em que se popularizaram. Assim toda
sorte de cultura popular e tradicional passou a ser considerada arte elevada o que levou a barbárie
cultural e educacional.
II – Suas teses demostram como a racionalidade iluminista se tornou uma lógica de domínio e de
barbárie, com a invenção da bomba atômica, com a manipulação e coisificação-instrumentalização
do homem pela sociedade industrial burguesa avançada.
III – O iluminismo, através da razão científica, separa o homem, enquanto sujeito do conhecimento,
da realidade, da própria Natureza, com o objetivo de conhece-la, explorá-la e dominá-la. Assim, o
iluminismo quer dominar a Natureza fazendo uso da razão científica.
- Acerca das concepções de Horkheimer e Adorno, é correto o que se afirma em:
a. I e III, apenas.
b. I, apenas.
c. III, apenas.
d. II, apenas.
e. II e III, apenas.
Em sua obra, a Microfísica do Poder, Michel Foucault afirma:
“O poder está em toda parte, não porque engloba tudo e sim porque provém de todos os lugares (...).
O poder não é uma instituição nem uma estrutura, não é uma certa potência de que alguns sejam
dotados: é o nome dado a uma situação estratégica complexa numa determinada sociedade. ”
(Foucault, 1993, p. 89).
- Acerca das concepções de poder de Michel Foucault, NÃO É CORRETO o que se afirma em:
a. Foucault permanece tributário da concepção de Estado iluminista concretizado no poder do
absolutismo após a Revolução Francesa e presente na concepção marxista, como uma máquina
centralizada de exercício do poder.
b. O que existe são práticas ou relações de poder que se disseminam por todo o corpo social, ou
seja, o poder é uma relação de forças esparsas pelo corpo social.
c. As relações de poder atingem o indivíduo no seu corpo, determinando suas manifestações
comportamentais em geral, que atingem seu gestual, seu modode se vestir, falar, de conceber e lidar
com as coisas e outras pessoas, de modo que as ações humanas individualizadas passam a ser
disciplinadas, reproduzindo o poder.
d. Foucault aderiu a crítica ao iluminismo, principalmente pelo fato de poder identificar na sociedade
uma estreita relação entre saber e poder, saber que reflete, no contexto cultural do Ocidente, a
grande força da razão na linha da dominação.
e. O poder não existe como algo monolítico, centralizado inclusive na figura de um governante. O
poder não pode ser concebido dentro de uma simples categoria de modalidade, isto é, o poder não
se impõe por forças sociais de organização política e de poder.
Leia atentamente as assertivas abaixo
I. O domínio da retórica e da oratória para fazer prevalecer o discurso mais forte independente da
verdade.
II. O relativismo das ideias, conforme sustentado por Protágoras “O homem é a medida de todas as
coisas”.
III. A cobrança para ensinar a virtude, areté, “qualidade indispensável para tornar um cidadão bem
sucedido, quer na vida privada, quer na pública”.
São característica dos pensadores gregos que ficaram conhecidos como:
a. pitagóricos
b. platônicos
c. sofistas
d. pré-socráticos
e. aristotélicos
É um conjunto de opiniões e valores característicos daquilo que é correntemente aceito em um
meio social determinado. Consiste em uma série de crenças admitidas em meio de uma sociedade
determinada e que seus membros presumem serem partilhadas por todo ser racional. O exposto se
refere ao:
a. conhecimento teológico.
b. saber social.
c. conhecimento científico.
d. saber filosófico.
e. senso comum.
Conforme o material impresso da disciplina (p.7), a filosofia “é um saber pelo qual se dispõe à
possibilidade de meditar sobre diversos fenômenos, bem como a muitos campos de conhecimento,
como por exemplo, a ciência, os valores, a política, etc.; coloca-se na possibilidade de refletir sobre a
religião, a arte, e, especialmente, questionar, (...) a existência do homem e
do mundo”. São características da postura do filósofo e do pensamento filosófico, exceto:
a. “explicar o mundo, mas não os fenômenos, pois as dúvidas são perigosas e somente as
certezas devem prevalecer”.
b. “Busca-se projetar o entendimento humano além da forma ordinária, corriqueira que as cosias
simplesmente se mostram para cada um”.
c. “reinterpretar o seu mundo e suas possibilidades de ser desprovido de qualquer olhar imbuído de
determinados preconceitos ou crenças prévias”.
d. “responder não só ao porque das coisas, isto é, porque as coisas acontecem de um jeito ou do
outro, mas, também, como as coisas ocorrem”.
e. “interpretar aquilo que aparece aos indivíduos de modo estranho, melhor dito: extraordinário”.
O bom senso é uma forma de sabedoria e de razoabilidade que delimita certa capacidade de se
adequar as regras e costumes de determinadas realidades, de modo a fazer bons julgamentos e
escolhas. Suas características principais são maior flexibilidade e dinamismo que o senso comum,
absorvendo com discernimento as influências mais diversas. Diferente do bom senso, o senso
comum tende à:
a. Flexibilidade e a maleabilidade.
b. Maleabilidade e ao dinamismo.
c. Rigidez e a inflexibilidade.
d. Plasticidade e a flexibilidade.
e. Inflexibilidade e ao dinamismo.
Leia atentamente o trecho em que o filósofo Sócrates se defende das acusações feitas por
Meleto:
“Quando se lhes pergunta por quais atos ou ensinamentos, não têm o que responder; não sabem,
mas para não mostrar seu embaraço apresentam aquelas acusações que repetem contra todos os
que filosofam: ‘as coisas do céu e o que há sob a terra; o não crer nos deuses; fazer prevalecer o
discurso e a razão mais fraca’. Isso porque não querem dizer a verdade: terem dado prova de que
fingem saber, mas nada sabem.”
PLATÃO, Apologia de Sócrates. São
Paulo: Martin Claret, 2006.
O trecho destacado faz referência à prática dos pensadores gregos que ficaram conhecidos como:
a. pré-socráticos
b. filósofos
c. epicuristas
d. sofistas
e. teólogos
O conhecimento popular ou vulgar, também chamado de senso comum, é
obtido pelo contato direto com as coisas e os seres humanos. É o conhecimento caracterizado pela
interação humana, e, portanto, sujeito a erros e acertos. É superficial, sensitivo, subjetivo,
assistemático e acrítico. Este tipo de conhecimento é também conhecido como:
a. Social.
b. Comparativo.
c. Natural.
d. Empírico.
e. Imaginal.
Aristóteles elaborou uma forma sistemática de lógica composta por um padrão de três
proposições que se constituem de duas premissas e uma conclusão. Este método, na definição de
Japiassú e Marcondes, é o método de dedução de uma conclusão a partir de duas premissas, por
implicação lógica. Em filosofia esse método denomina-se:
a. Dialético.
b. Dialógico.
c. Conclusivo.
d. Maiêutica.
e. Silogismo.
Pode-se afirmar que o senso comum é uma forma prescritiva que orienta a conduta dos homens. A
prescrição (o preceito ou imposição) é proveniente, por exemplo, dos meios de comunicação de
massa e pela religião que se professa. Desta se recebe, em linhas gerais, orientações que
geralmente não se questiona pois se acredita previamente naquilo que é falado (dogmas). O senso
comum opera a partir desses mecanismos, já a ciência moderna nascente no século XVII passou a
operar por meio da:
a. narrativa, da crença e da razão natural.
b. reflexão filosófica, da descrição e do neologismo.
c. observação, da experiência e da calculabilidade matemática.
d. aplicações físicas, do sofismo e dos teoremas morais.
e. dedução, da maiêutica e da interpretação textual.
Para Kant, pela ótica do criticismo, o conhecimento implica sempre numa contribuição positiva e
construtora por parte do sujeito cognoscente em razão de algo que está no espírito, anteriormente à
experiência do ponto de vista gnosiológico (estudo do conhecimento). Segundo ele, o conhecimento é
sempre:
a. uma reconstrução da vida pela razão.
b. uma busca da razão pela subordinação humana.
c. uma relação do sujeito com a subjetividade.
d. uma subordinação do real ao sujeito humano.
e. uma reconstrução do sujeito em ser humano.
Com a segunda revolução de Gutemberg, estamos no início de um longo período histórico, uma
cesura histórica, em que se reorganiza não apenas nossa percepção sensorial, mas também a
produção e a reprodução da comunicação e, com isto, também da:
a. História
b. Cultura
c. Razão
d. Linguagem.
e. Política
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse
acontecimento
na vida de minhas retinas tão
fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do
caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(Carlos Drummond de Andrade , "Uma
pedra no meio do caminho". Rio de
Janeiro: Editora do Autor, 1967.)
A linguagem simbólica não se propõe a ser técnica como a linguagem conceitual. As palavras não
têm o rigor na expressão das coisas; são livres para a interpretação a partir do que sugerem. Podem
apresentar vários sentidos – e às vezes até contraditórios.
Considerando as especificidades da linguagem simbólica, é possível apontar como uma de suas
características a:
a. Rigidez.
b. Polissemia.
c. Dominação.
d. Realidade.
e. Científica.
27. “Todas as
flores de
Todas as
manhas
estão nas
sementes
de hoje”
Provérbio chinês
“A linguagem é a casa do ser. É nessa morada que habita o homem”. Heidegger Conforme os seus
conhecimentos sobre Heidegger, de que a existência radical do homem no mundo é a linguagem, e
o conteúdo estudado no
Texto Base, pode-se afirmar que:
a. A linguagem já não é produção do homem, este é por ela produzido.
b. A linguagem é simbólica, pois só esta pode traduzir o conhecimento verdadeiro.
c. Somente falando é que o homem pode se comunicar.
d. A linguagem está subordinada ao homem.
e. O homem só pode habitar as casas construídas por ele mesmo.
Avalie as assertivas a seguir e a sua relação com a ideia sugerida na tirinha.
I– O homem moderno é usurpado dos seus mais profundos valores, mesmo assim a sociedade
apresenta a contradição que se mostra no indivíduo que possui todos os meios materiais para ser
feliz. Assim, a
Ilustração foi um movimento cultural que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a
sociedade e o conhecimento.
II- Segundo Adorno, a expressão indústria cultural não significa a classificação da arte como
nascendo espontaneamente das massas, daquilo que seria considerado popular, mas, sim, o uso da
tecnologia a serviço da dominação.
III – Na contemporaneidade, o uso maciço dos meios de comunicação não só no sentido do
consumismo como também como meio de conduzir a massa, através da ideologia dominante do
contexto da globalização, para os interesses do poder constituído.
- Ao relacionar as assertivas com o contexto exibido pela tirinha, é correto afirmar que:
a. Apenas II e III se relacionam com a tirinha.
b. Apenas I e III se relacionam com a tirinha.
c. Apenas I e II se relacionam com a tirinha.
d. Apenas II se relaciona com a tirinha.
e. Apenas I se relaciona com a tirinha.
Leia atentamente o texto:
“A política é a forma de conhecimento desenvolvido que ajuda os seres humanos a tecer as
estratégias que vão organizar a sua ação. Na verdade, a política exerce essa ação sobre as demais
ações por ser considerada superior, uma vez que é orientada pela ideia do sumo Bem, que numa
realidade superior poderia iluminar todas as demais ações humanas”. (Texto Base, Unidade 4, p. 5)
Para Platão, a política é a arte de gerir bem uma cidade. Dessa forma, o governo deve ser exercido:
a. pelas guerreiras.
b. pelos profetas.
c. pelos sacerdotes.
d. pelos filósofos.
e. pelos artesãos
Em nosso texto Base, unidade 4, p. 22-23, lemos que:
“O poder está em toda parte, não porque engloba tudo e sim porque provém de todos os lugares (...).
O poder não é uma instituição nem uma estrutura, não é uma certa potência de que alguns sejam
dotados: é o nome dado a uma situação estratégica complexa numa determinada sociedade”.
“O poder não pode ser concebido dentro de uma simples categoria de modalidade, isto é, o poder
não se impõe por forças sociais de organização política e de poder, como historicamente
conhecemos com os nomes de monarquia, república, império dentre outras, e sim através de forças
ideológicas que surgem nessa rede” de micropoderes.
Os trechos acima se referem ao filósofo ficou conhecido ao trazer uma nova perspectiva em relação
ao conceito de poder, isto é, o poder que se transformou em micropoderes. Este filósofo foi:
a. Friedrich Nietzsche
b. Aristóteles.
c. Paul Ricoeur
d. John Locke
e. Michel Foucault
Para a origem da linguagem, conceberam-se duas teorias, a primeira: causa divina, na qual uma
divindade (sobrenatural) concede à humanidade; a segunda, “originada pela ação do próprio homem,
que mediante uma convenção poderia ter inventado um ou outro termo para designar as coisas”.
(Texto, p. 5).
Considerando a segunda, pode se afirmar que:
I. “a linguagem se torna arbitrária, pois os homens que criam a linguagem e, talvez, nesse caso,
esteja a explicação para a diferenciação das várias línguas”.
II. Seu surgimento pode se dar quando “o homem começa a imitar, pela voz, os sons da
natureza (onomatopeia)”.
III. Os gestos seriam outra maneira de estabelecer uma interpretação daquilo que o cercava,
“colocando depois os sons naquilo que já mostrava através de suas expressões corporais”.
IV. Ela surge quando a divindade para se comunicar com sua criação confunde a linguagem animal
com a linguagem humana, garantindo ao homem a supremacia.
V. “a origem da língua também poderia estar atrelada a sons colocados na maneira de o homem
reagir emocionalmente em relação às várias situações da vida – medo, prazer etc, conforme
sustenta Rousseau”
Pode-se concluir que todas estão corretas, exceto:
a. as alternativas II e IV.
b. as alternativas I e V.
c. a alternativa III.
d. a alternativa V.
e. a alternativa IV.
Nietzsche, ao atacar as verdades metafisicas, aquelas verdade estabelecidas principalmente pela
religião, pela política, pela educação, etc, sustenta que:
a. O poder não é imposto pelo uso da linguagem, pois esta é isenta.
b. A linguagem, na emaranhada estrutura composta de signos e sinais conduzida pelas regras da
gramática e estruturação lógica, pela racionalização, não falseia e nem esconde a autêntica
realidade.
c. a linguagem não revela, como a tradição filosófica supunha, o mundo de forma real, naquilo que
realmente é.
d. A linguagem traduz o real assim como ele é, pois somente pela racionalização se chega ao que é
o homem.
e. A linguagem técnica, o positivismo lógico, traduz exatamente o que o homem é.
“O conjunto das relações de produção (que corresponde ao grau de desenvolvimento das forças
produtivas materiais) constitui estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se
eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de
consciência social. O modo de reprodução de vida material
determina o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos
homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência”.
Assim “a sociedade se constitui a partir das condições materiais de produção e da divisão social do
trabalho que as mudanças históricas são determinadas pelas modificações nas condições e divisões
afirmadas acima, e, ainda, quando se tem a consciência humana determinada a pensar as ideias que
pensa por causa das condições instituídas pela sociedade (...)”. (Texto Base, unidade 4, p. 17)
A charge brinca com a existência do filósofo Karl Marx, sustentando que, talvez, o mundo seria outro
se ele não tivesse desenvolvido sua reflexão política-filosófica, cujas bases sustentam as ideias de
sistemas socialistas e comunistas, formas de organização que diferem do capitalismo. Levando em
consideração os trechos acima, podese afirmar que a doutrina marxista é designada como:
a. Positivismo lógico.
b. Criticismo metafisico
c. Materialismo histórico
d. Idealismo transcendental
e. Racionalismo cristão
A teoria de que o Estado é a síntese “mais perfeita que supera as contradições existentes entre o
público e o privado”, entre a família e a sociedade civil, ainda que estas não possam ser pesadas
anteriores ou exteriores ao Estado, pois só existem e se desenvolvem dentro dele, é do filósofo que
traz um novo conceito de história para o centro da reflexão filosófica, história enquanto “processo,
cujo motor interno é a contradição dialética”. (Texto Base, Unidade 4, p. 14)
Trata-se do filósofo:
a. Michel Foucault
b. Jonh Locke
c. Jean Jacques Rousseau
d. George W. F. Hegel
e. George W. Bush
“A linguagem é a casa do ser. É nessa morada que habita o homem”. Para Heidegger, a
existência radical do homem no mundo é a linguagem.
Conforme os seus conhecimentos sobre Heidegger e a linguagem, estudados no Texto Base,
pode-se afirmar que:
a. A linguagem está subordinada ao homem.
b. A linguagem é simbólica, pois só esta pode traduzir o conhecimento
verdadeiro. c. A linguagem já não é produção do homem, este é por ela
produzido.
d. Somente falando é que o homem pode se comunicar.
e. O homem só pode habitar as casas construídas por ele mesmo.
A charge, de forma cômica, apresenta a tentativa de se definir o que seria o “amor”. Dessa forma, “é
como se a linguagem pudesse indicar com precisão a verdade da realidade e demonstrá-la. (...)
Essa função se realizaria através da realização da linguagem científica, dotada de clareza e
objetividade”. (Texto Base, p. 14)
A posição destacada no texto se refere:
a. ao ceticismo
b. à fenomenologia
c. ao positivismo
d. à auto-ajuda
e. à religião
No texto base, Unidade 4, pág, 14. Encontramos a seguinte afirmação “Em um sentido geral, espírito
é uma atividade da consciência que se manifesta no tempo e se expressa em três momentos
distintos, não possuindo nenhuma relação com fenômeno religioso: Espírito subjetivo: é o espírito
individual,ainda encerrado na sua subjetividade (como ser de emoção, desejo, imaginação, etc.).
Espírito Objetivo: opõe-se ao espírito subjetivo; como tal, é o espírito exterior à consciência individual
como expressão da vontade coletiva por meio da moral, do direito, da política. O espírito objetivo
realiza-se naquilo que se chama mundo da cultura.
Espírito Absoluto: ao superar o espírito objetivo, realiza a síntese final em que o espírito, terminando
o seu trabalho, compreende-o como realização sua. A mais alta manifestação do espírito absoluto é a
filosofia, saber de todos os saberes, quando o espírito atinge a absoluta autoconsciência”. Pode-se
reconhecer neste trecho a tese, antítese e síntese que representam a celebre:
a. O empirismo inglês
b. A Dialética hegeliana.
c. A teoria das ideias.
d. O racionalismo cartesiano.
e. O método platônico.
Os filósofos Tomas Hobbes e John Locke sustentam a possibilidade de que viver em sociedade não
decorre da natureza humana, mas do Contrato Social que os homens estabelecem para que possam
conviver com certa harmonia ou que pelo menos possa garantir a segurança de suas posses. O que
os diferem, em certa medida, de Jean Jacques Rousseau é justamente a concepção de natureza
humana, ou seja:
a. O Estado em Rousseau é, assim como em Hobbes e Locke, fruto da natureza
humana. b. Rousseau afirmar que nada pode fazer do homem um animal sociável.
c. Rousseau sustenta que a natureza do homem é divina, por isso impossível de se conciliar com
outros homens.
d. Para Rousseau, o homem nasce bom, a sociedade que o corrompe, isto é, a natureza
humana é boa.
e. Rousseau não sustenta que a origem do estado seja o pacto social.
Estes filósofos da Grécia Antiga (unidade 3), desenvolveram a capacidade de usar a razão de
modo instrumental, isto é, com o objetivo de realizar determinados interesses. A razão deveria servir
para uma atitude prático-utilitarista. Eles eram chamados de:
a. Aristotélicos.
b. Platônicos.
c. Socráticos.
d. Pré-socráticos.
e. Sofistas
Para Dewey, filósofo ligado a educação, a linguagem:
a. É eficiente somente quanto é escrita e falada corretamente.
b. Sugere um mundo paralelo entre ela e os fatos reais.
c. Não revela o mundo real que o indivíduo possui.
d. É ineficiente, pois o ser humano não consegue se expressar corretamente, com uso de tantos
signos e símbolos.
e. Descreve a experiência ou o acúmulo dela, que o indivíduo adquire ao longo de um período.
41. A linguagem do ser humano pode apresentar vários sentidos e funções, dependendo da forma
que é elaborada e entendida pelo outro.
Observando a tira abaixo, podemos dizer que a linguagem:
I - Tem sentido descritivo.
II – Tem função conotativa.
III – Tem função de valor existencial.
Dois amigos bebendo cerveja e o primeiro pergunta qual o sentido da vida e porque esta em
uma taberna. O segundo amigo pensa e depois fala: Você está aqui porque o dono do bar deixa
você pendurar a conta até o fim do mês?
Assinale a alternativa correta.
a. Somente a I está correta.
b. Somente as afirmações I e II estão corretas.
c. Somente a afirmação III está correta.
d. Somente a afirmação II está correta.
e. Somente as afirmações II e III estão corretas.
“A noção de natureza humana ou estado de natureza é uma hipótese que, em Hobbes,
corresponde
a um estado no qual os seres humanos viveriam sem nenhum tipo de regra, antes de se
organizarem em sociedade”. (Unidade 4, pág, 9)
Está afirmação encontra ecos na à famosa frase de Hobbes, que em certo sentido traduz as
premissas do seu pensamento.
a. “A política é a arte de conduzir os bípedes sem chifres e sem penas”.
b. “Conhece-te a ti mesmo”.
c. “O homem é lobo do outro homem”.
d. “O homem é um animal político”.
e. “Saber é poder”.
A linguagem pode assumir diferentes funções (Unidade 3).A charge acima é um exemplo de que a
linguagem pode ter:
I - Função comunicativa, já que a realidade pode ser ambígua.
II – Função comunicativa, pois apenas descreve um ponto de vista.
III - Função de valor existencial, quando comunica aos outros a sua existência.
Com relação às afirmações acima
a. Somente a I e II estão corretas.
b. Somente a II está correta.
c. Somente a I está correta.
d. Nenhuma questão está correta.
e. Somente as II e III estão corretas.
O uso da linguagem simbólica na charge favorece a explicação de sentimentos pela analogia com os
fenômenos climáticos. Das corretes filosóficas, se pode destacar “__________________, que
valoriza dimensões do homem além da razão, como os sentimentos e as emoções, na construção do
saber e na tentativa de compreensão nem sempre imediatamente possível da realidade”. (Texto
Base, Unidade 3, p. 17) A corrente que apresenta tal característica é:
a. Positivismo
b. Criticismo
c. Racionalismo
d. Fenomenologia
e. Realismo
“É a mecanização do ser humano, que é manipulado não somente dentro das relações de
produção, de trabalho, mas até nos seus particulares momentos de busca de lazer e realização
existencial, passando por sua sexualidade. Praticamente o ser humano passa a obedecer a
comandos que lhe são impostos como condição de sobrevivência.
Alargando essa visão para a questão sociopolítica, pode-se perceber, na contemporaneidade, o uso
maciço dos meios de comunicação não só no sentido do consumismo como também como meio de,
através da ideologia dominante do contexto da globalização, conduzir a massa, as pessoas em geral,
nos interesses do poder constituído, que hoje não é mais entendido na personalização de uma forma
da natureza, de um princípio religioso ou na liderança isolada de um grande homem, mas como um
conjunto de forças sistêmicas que conduz a todos”. (Unidade 4, pág. 23)
A ideia de que o “poder é disciplinar” e se desenvolve em rede foi desenvolvida pelo filósofo:
a. Michael Foucault.
b. Friedrich Nietzsche.
c. René Descartes.
d. Jean Jacques-Rousseau.
e. Platão.
Quanto a relação entre filosofia e a arte (unidade 3) analise as afirmações a seguir
sobre a linguagem simbólica e a linguagem conceitual:
I- A linguagem simbólica, presente nas narrativas míticas, nos romances e na poesia, permite e
assume o uso da imaginação.
II- A linguagem simbólica envolve a emoção e a afetividade, já a linguagem
conceitual, pressupõe afirmações dentro dos parâmetros da demonstração pautada pela coerência
lógica.
III- Na linguagem simbólica, as palavras são mais livres de interpretação, sem tanto rigor quanto ao
seu sentido.
Sobre as afirmações I, II e III:
Escolha uma:
a. Somente al está correta.
b. Somente a Il está correta.
c. Somente as Il e Ill estão corretas.
d. Todas estão corretas.
e. Somente ale Il estão corretas.
Lemos na Unidade 4, página 14, que Hegel "desenvolve um novo conceito de História, que seria
dialético: o presente é gerado por um longo e dramático processo; a história não é simplesmente
acumulação e justaposição de fatos acontecidos no tempo. Resulta de um processo cujo motor
interno é a contradição dialética, que conduz ao autoconhecimento do espírito do tempo. Segundo a
dialética hegeliana, todas as coisas e ideias surgem e morrem. Mas essa força destruidora é também
a força motriz do processo histórico. A ideia central é a de que a morte é criadora, geradora. Todo ser
contém em si mesmo o germe da sua ruína e, portanto, de sua superação. O termo fenomenologia
remete à noção de fenômeno como aquilo que nos aparece, que se manifesta, na medida em que é
mesmo o germe da sua ruína e, portanto, de sua superação. O termo fenomenologia remete à noção
de fenômeno como aquilo que nos aparece, que se manifesta, na medida em que é um objeto distinto
de si, porque nele descobre-se a contradição, que por sua vez, será superada em um terceiro
movimento". Dessa forma, a característica da dialética Hegeliana pode ser sintetizada da seguinte
forma:
Escolha uma:
a. Hipérbole; antítese, síntese.
b. Tese; paradoxo; antítese.
c. Tese; antítese; síntese.
d. Paradoxo; tese, síntese.
e. Tese; elipse, síntese.
A linguagem, os signos e a significação vêm à existência não por intenção ou desejo, e sim por
excesso, como subprodutos,nos gestos e no som. A história da linguagem é a história do uso feito
dessas ocorrências; um uso que é eventual tanto quanto memorável. [...]. Se a simples existência de
sons constituísse a linguagem, os animais conversariam de modo mais sutil e fluente que o homem.
No entanto, tornam-se linguagem quando usados dentro de um contexto de auxílio e direção mútuos.
Apenas estes últimos são fundamentalmente importantes quando se pretende considerar a
transformação dos gestos orgânicos e dos gritos em nomes, coisas com significação, ou seja, a
origem da linguagem (DEWEY, 1980, p. 35).
Para John Dewey, filósofo norte-americano do século XX, a linguagem poderia acontecer:
I. Na educação das pessoas, considerando que processo é muito importante na relação entre
professor e aluno.
II. O conhecimento do indivíduo é também fruto de sua experiência prática.
III. O resultado final é o que mais deve ser valorizado, já que é fruto da linguagem.
Escolha uma:
a. Todas estão corretas.
b. Somente a I e II estão corretas.
c. Nenhuma está correta.
d. Somente a II e III estão corretas
e. Somente a I e III estão corretas.
Todas as coisas e ideias surgem e morrem. Mas essa força destruidora é também a força motriz do
processo histórico. A ideia central é a de que a morte é criadora, geradora. Todo ser contém em si
mesmo o germe da sua ruína e, portanto, de sua superação
A frase acima está, especificamente, relacionada:
Escolha uma:
a. ao estado de natureza, segundo Rousseau.
b. à crítica da indústria cultural adorniana.
c. ao idealismo marxista.
d. à dialética hegeliana.
e. à microfísica do poder foucaultiana.
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem
do fenômeno da sociedade da informação e da extensão das
redes digitais. O problema da exclusão digital se apresenta como um dos maiores desafios dos dias
de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre os mais variados aspectos da sociedade
contemporânea.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é essencial para aumentar a produtividade e a competição
global. É fundamental para a invenção, para a inovação e para
a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) provêm uma fundação
para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse contexto
que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios
trazidos por essas novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma fundação
para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse
contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e dos
benefícios trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou
culturais. Considerando as ideias do texto
acima, avalie as afirmações a seguir.
I. Um mapeamento da exclusão digital no Brasil permite aos gestores de políticas públicas
escolherem o público alvo de possíveis ações de inclusão digital.
II. O uso das TICs pode cumprir um papel social, ao prover informações àqueles que tiveram esse
direito negado ou negligenciado e, portanto, permitir maiores graus de mobilidade social uma vez que
esses estão tocados nas relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o
conhecimento.
III. O direito à informação diferencia-se dos direitos sociais, uma vez que esses estão focados nas
relações entre os indivíduos e, aqueles, na relação entre o indivíduo e o conhecimento.
IV. O maior problema de acesso digital no Brasil está na deficitária tecnologia existente em território
nacional, muito aquém da disponível na maior parte dos países do primeiro mundo.
É correto apenas o que se afirma em:
Escolha uma:
a. II e IV.
b. I, III e IV
c. l e II.
d. III e IV.
e. I, II e III
51. A linguagem escrita ou falada, de cunho científico, de caráter objetivista, normalmente foi
concebida carente de criatividade, no sentido de que o discurso sempre é elaborado de modo
fechado, dentro de determinados princípios causais que são determinantes para que se possam tirar
suas conclusões: por exemplo, a química se desenvolve dentro do princípio de que a matéria tem
uma estrutura atômica; fundamentado nisso, o químico tira suas conclusões independentemente de
se poder imaginar a existência de outra estrutura diversa, pois isso a que ele chegou e assumiu como
ponto de partida foi aquilo que se pôde “observar”, no nível e nas condições possíveis.
Considerando o contexto apresentado, a linguagem científica de estrutura lógico-matemática pode
ser entendida, em sua forma de linguagem como:
a) Conceitual
b) Informal
c) Simbólica
d) Irracional
e) Irreal
52. Analise as assertivas abaixo.
I. A Filosofia é um saber pelo qual o ser humano se dispõe a possibilidade de meditar sobre
fenómenos de diversos campos
de conhecimento, como por exemplo da ciência dos valores e da política
II. A Filosofia é uma forma privilegiada pela qual se pode compreender melhor o mundo.
III. O filosofar nasce quando se coloca em questão a própria vida, o que a mobiliza e a interessa.
IV. A filosofia indica um estado de espírito. o da pessoa que ama e deseja o conhecimento, que o
estima, o procura e o
respeita
V. Filosofia e a busca por uma sabedoria que reconhecemos não ter.
Com base no exposto acima é correto o que se afirma em:
Escolha uma:
a. Apenas I e ll incorretas.
b. Apenas a Il está incorreta.
c. Apenas a IV está incorreta.
d. Todas estão corretas
e. Apenas Ill e V estão incorretas
53. Indique a frase que filósofo grego Sócrates usava, repetindo o Oráculo de Delfos, templo
dedicado ao culto do deus mítico Apolo: Conhece a si mesmo
a- O tempo é sempre limitado
b- Amar o próximo sempre
c- Olhe para o seu interior
d- A vida é o que pensamos
54. Ao procurar sair do senso comum na maior parte das vezes ele estará observando o real de uma
forma muito individualizada, muito só, de forma singular, contudo, com uma largura e profundidade de
interpretação muito grande com seus altos e baixos, como as dunas de um deserto.
O exposto acima se refere diretamente ao
Escolha uma
a- Teólogo
b- Filósofo
c- Arque bingo
d- Mitólogo
e- Sofista
A linguagem é a expressão do pensamento e da experiência dos homens e mulheres, e estes são
compreendidos como
seres que estabelecem relações consigo mesmo, com o outro, com a natureza, com o mundo, com o
cosmos e com o transcendente. Em cada
relação encontramos vários tipos de linguagem (conjunto de gestos, sons ou impressões escritas).
Destacamos dois: a linguagem denotativa: direta, objetiva, na qual não há dúvidas sobre o seu
significado – aqui encontramos os conceitos e definições; e a conotativa: indireta, subjetiva, com mais
de uma possibilidade de compreensão – aqui estão os símbolos, a poesia, a arte, as religiões.
Compreendida como o meio no qual as relações acontecem, a linguagem recorre ao símbolo quando
há um excesso de vida que precisa ser expresso, uma vez que o símbolo, verbal ou não-verbal,
contém um sentido invisível e mais profundo e serve como ponte para ligar duas metades que juntas
dão sentido (significado e direção) a um todo. O bloqueio da linguagem simbólica tem como
consequência o fechamento do pensamento em única dimensão ou a perda dos referenciais e do
sentido.
(http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/2317)
Compreendendo as diferenças entre linguagem simbólica e linguagem conceitual, assinale a
alternativa que apresenta informações incorretas sobre a linguagem conceitual.
a) Era usada exclusivamente pelos sofistas na busca pelo desenvolvimento de uma
racionalidade filosófica prático-utilitarista.
b) Está relacionada também à linguagem científica de estrutura lógico-matemática.
c) As palavras apresentam rigor na expressão das coisas.
d) Não permite “liberdade de expressão” pela sua base lógica e realista
e) Não permite obscuridades.
No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio
do caminho tinha uma pedra. Nunca meesquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas
tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no
meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra
(Carlos Drummond de Andrade , https://pensador.uol.com.br/autor/carlos_drummond_de_andrade/) ,
"Uma pedra no meio do caminho". Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1967.)
A linguagem simbólica não se propõe a ser técnica como a linguagem conceitual. As palavras não
têm o rigor na expressão das coisas; são livres para a interpretação a partir do que sugerem. Podem
apresentar vários sentidos – e às vezes até contraditórios.
Considerando as especificidades da linguagem simbólica, é possível apontar como uma de suas
características a:
a) Polissemia.
b) Rigidez
c) Realidade.
d) Científica.
e) Dominação.
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/2317
“É natural que se pense sobre o tipo de sociedade na qual gostaríamos de viver - como ela deveria
ser governada, os direitos e responsabilidades de seus cidadãos, e assim por diante. A filosofia
política trata dessas ideias. Desde a República de Platão ao Manifesto Comunista de Karl Marx, os
filósofos sugeriram vários modelos a partir de suas crenças sobre como a sociedade deveria se
organizar.” (O Livro da
Filosofia, tradução Douglas Kim J. - São Paulo: Globo, 2011, p. 15).
Especificamente sobre o aspecto político, na visão de Platão quem estaria apto para exercer o
governo da cidade/sociedade?
a) Os filósofos que deveriam governar.
b) Os sofistas que deveriam governar.
c) Os comerciantes que deveriam governar.
d) Os trabalhadores que deveriam governar.
e) Os militares que deveriam governar.
A linguagem é a expressão do pensamento e da experiência dos homens e mulheres, e estes são
compreendidos como seres que estabelecem relações consigo mesmo, com o outro, com a natureza,
com o mundo, com o cosmos e com o transcendente. Em cada relação encontramos vários tipos de
linguagem (conjunto de gestos, sons ou impressões escritas). Destacamos dois: a linguagem
denotativa: direta, objetiva, na qual não há dúvidas sobre o seu significado – aqui encontramos os
conceitos e definições; e a conotativa: indireta, subjetiva, com mais de uma possibilidade de
compreensão – aqui estão os símbolos, a poesia, a arte, as religiões. Compreendida como o meio no
qual as relações acontecem, a linguagem recorre ao símbolo quando há um excesso de vida que
precisa ser expresso, uma vez que o símbolo, verbal ou não-verbal, contém um sentido invisível e
mais profundo e serve como ponte para ligar duas metades que juntas dão sentido (significado e
direção) a um todo. O bloqueio da linguagem simbólica tem como consequência o fechamento do
pensamento em única dimensão ou a perda dos referenciais e do sentido.
(http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/2317).
Considerando as diferenças entre linguagem simbólica e linguagem conceitual, é possível afirmar que
a linguagem simbólica seja entendida com forte expressão de emoção e afetividade, ao passo que a
linguagem conceitual, lógica, é concebida como uma:
a) Linguagem fria
b) Linguagem emotiva
c) Linguagem informal
d) Linguagem sensível
e) Linguagem afetiva
Sofista - Alguém cujo objetivo no debate não é buscar a verdade, mas vencê-lo. Na antiga Grécia, os
jovens aspirantes à vida pública aprendiam com os sofistas os vários métodos para vencer debates.
(Livro da Filosofia I tradução Douglas KimJ. - São Paulo: Globo, 2011, p. 343)A esse respeito, avalie
as afirmações a seguir.
I - Os sofistas operam uma importante revolução espiritual no homem grego, deslocando o eixo da
reflexão filosófica da physys e do cosmos para o homem e para aquilo que concerne à vida do
homem como membro de uma sociedade.
http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cr/article/view/2317
II - Seus temas preponderantes são a ética, a política, a retórica, a arte, a linguagem, a religião e a
educação.
III - Mostravam uma grande confiança no uso da razão.
IV - A exigência de pagamentos não era um costume entre os
É incorreto o que se afirma em:
a) IV
b) I e II
c) III
d) III e IV
e) I e IV
“A política é a arte de conduzir os rebanhos; os rebanhos se dividem em primeiro lugar em animais
com chifres e animais sem chifres, depois os bípedes e os quadrúpedes... A política é a arte de
conduzir os bípedes sem chifres e sem penas.”A quem podemos atribuir tal frase e qual o sentido
nela contido?
a) Sócrates, que nessa frase buscou elucidar que a arte da política é inferior à arte do filosofar, que
se dedica ao bem pensar, ao belo, ao bom e ao justo.
b) Chauí, que com essa frase buscou elucidar que a política se origina em torno da roubalheira,
trapaça, aproveitamento e engano.
c) Aristóteles, que nessa frase buscou elucidar que a política poderia ser realizada pelo uso da força.
d) Platão, que nessa frase buscou elucidar que a política é a arte de conduzir a sociedade e
que, portanto, governar pode lançar mão da violência ou da persuasão.
e) Aranha e Martins, que nessa frase elucidam que a política se restringe unicamente a busca pelo
poder.
A partir do contexto sugerido pela situação apresentada na tirinha, é possível fazer correlações com
quais ideias abaixo?
I– Com as ideias de Adorno, ao criticar a indústria cultural, que se alia à ideologia capitalista
dominante, reforça-a e impede a formação de indivíduos
autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente.
II – Com as ideias de Marx, no que tange a alienação como prática do
desapossamento, [...] na medida em que o homem só consegue objetivar seu ser fazendo dele um
ser estranho.
III – Com as ideias de Hegel, que
procura mostrar por que a humanidade se aprofundou em um novo gênero de barbárie com a
racionalidade iluminista.
IV – Com as ideias de Foucault sobre o poder é disciplinar que surge das próprias relações humanas,
que são relações de poder, e socialmente se veicula e impõe através de vivências culturais,
costumes, que hoje, no mundo globalizado, acabaram sendo unificadas pela indústria cultural.
Ao considerar as assertivas para responder à questão acima proposta, é correto afirmar que:
a) Apenas as assertivas III e IV apresentam ideias que se relacionam com a tirinha.
b) Apenas as assertivas I e II apresentam ideias que se relacionam com a tirinha.
c) Apenas as assertivas I e IV apresentam ideias que se relacionam com a tirinha.
d) Apenas as assertivas II e III apresentam ideias que se relacionam com a tirinha.
e) Apenas as assertivas II e IV apresentam ideias que se relacionam com a tirinha.
A contrapelo dessa noção tradicional, Heidegger, ao desconstruir tal interpretação (interpretação
fundamental para o modo moderno de pensar a linguagem), mostra que a verdade não é outra coisa
senão a manifestação do ser nas coisas, tornando, a partir dessa manifestação, toda forma possível
de formulação de enunciados, quer verdadeiros ou não.
Para Heidegger, o enunciado é uma questão:
a) Secundária
b) Da razão
c) Terciária
d) Primária
e) Interpretativa
Antecedendo à evolução do conceito de política, denotando as novas formas de ação política dos
tempos modernos, Nicolau Maquiavel, em pleno Renascimento, mostra em sua obra O Príncipe, que
a questão política, livre das determinações filosóficas e religiosas, gerida pelos princípios da ética e
da moral, deve ser tratada de forma distinta.Considere asserções a seguir:I- Na cultura ocidental,
Maquiavel foi quem pela primeira vez investigou a política em sua concreta realidade, ou seja, a
política tal como ela é.II- Para Maquiavel, a política é estabelecida sem preconceitos na sua lógica
interna e fora de qualquer preocupação de ordem moral e teológica.III- Maquiavel busca o realismo
político, entendendo por isso a necessidade de se fazer política com base nas virtudes idealizadas
pela tradição filosófica ocidental.IV- Para Maquiavel, é fundamental compreender a política tal como
ela efetivamente é, sem idealismos ou sonhos, ou seja, não entender a política como ela poderia ser.
Com base nessecontexto, é correto o que se afirma em:
a) II, III e IV, apenas.
b) I e II apenas.
c) II e III apenas.
d) I, II e IV, apenas
e) I, III e IV apenas.

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