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Síntese Proteica 1 1 O código genético Transcrição Tradução Visão Geral 2 Revisão: o que são proteínas? São polipeptídeos (10+ U.M) resultantes da polimerização de aminoácidos; Compõem: Cor da pele, olhos e cabelos; É a biomolécula mais abundante na maioria dos organismos; Funções: Estrutural, hormonal, imunológica, coagulante, enzimática, transportadora de gases e motora; 3 Síntese Proteica Parte I – O Código genético 4 I. O Código Genético “Dicionário biológico” com todas as informações necessárias à manutenção da vida; A maior parte do DNA não são genes (não codificam proteínas); Capaz de ser transcrito em mRNA; Formado por 64 codons, cada um com 3 bases nitrogenadas, onde 61 codificam 20 aminoácidos específicos; 20 aminoácidos, por sua vez, formam todos os peptídeos. 5 6 Síntese Proteica Parte II – Transcrição 7 II. Transcrição do DNA em mRNA O DNA não sai do núcleo; A RNA polimerase entra em ação; As bases nitrogenadas, que são os caracteres da informação genética, são lidas e copiadas para o RNA exatamente como estão no DNA (exceto Timina, que no RNA é substituída pela Uracila) A fita de mRNA com a informação genética sai do núcleo e vai para o citoplasma; 8 9 10 Síntese Proteica Parte III – Tradução do mRNA 11 III. Tradução Ocorre nos ribossomos livres no citosol ou associados ao retículo endoplasmático; O mRNA sai do nucleoplasma “empacotado” com proteínas e é desenovelado no citosol; O tRNA precisa de 2 GTP para associar-se a seu aminoácido específico no citosol; O ribossomo, então, começa a leitura até chegar no tripleto de inicialização (MET). Cada “passo” gasta outro GTP; Cada ligação peptídica é feita com hidrólise de 1 GTP. 12 Etapas da síntese proteica Consiste em 3 etapas fundamentais e duas preparatórias Início, alongamento e término Pré processamento (ativação de aminoácidos) Pós processamento (conformação de proteínas) 13 Estrutura do aminoacil-tRNA (ativação) 14 Formação do complexo de iniciação 15 Translocação dos tRNA com hidrólise de GTP e repetição do ciclo de alongamento 16 17 18 Importância clínica A produção defeituosa de proteínas pode levar a limitações sistemáticas no organismo e até incompatibilidade com a vida, como no caso da Citrulinemia; Proteínas defeituosas podem causar doenças: Astenia Cutânea Felina Encefalopatia Espongiforme Bovina (infectante e autóctone) 19 É um erro inato do metabolismo; Os bezerros com citrulinemia parecem normais ao nascer, mas, poucas horas depois, começam a apresentar sinais de depressão; No dia seguinte, eles exibem depressão considerável, protrusão da língua e andar instável; Nos dias seguintes, os bezerros vagam a esmo, espumam pela boca e pressionam a cabeça contra objetos sólidos, como as cercas. Por volta do 3º ao 5º dia, eles colapsam e morrem. Citrulinemia 20 Citrulinemia O que acontece: A causa desses intensos sinais clínicos é envenenamento por amônia, causado por um bloqueio no ciclo da ureia; O Ciclo da Ureia é um importante processo bioquímico pelo qual a amônia, potencialmente tóxica (derivada do catabolismo de proteínas), é convertida em ureia, que é excreta- da na urina; Os bezerros com citrulinemia são deficientes em uma das enzimas envolvidas no ciclo da ureia, a arginina succinato sintetase (ASS); A ausência dessa enzima leva a um acúmulo de citrulina e, pior, de amônia, e esta causa os sinais clínicos. 21 22 Qual a causa da deficiência de ASS? É apenas a substituição de uma única base na primeira posição da 86º trinca do gene da ASS; No alelo normal, essa trinca é CGA, que codifica o aminoácido arginina. No alelo mutante, a C foi substituída por U, originando a trinca UGA; Mais simples de todas as mutações possíveis, a substituição de um nucleotídeo por outro. 23 24 Astenia Cutânea/Ehlers-Danlos/Síndrome do homem-elástico É uma doença causada por um defeito em um (ou mais) dos genes envolvidos na produção e processamento do Colágeno; Quando o colágeno fica pronto (pré-colágeno) ele possui bases aminoacídicas excedentes em ambas as terminações; Essas terminações precisam ser cortadas pela ação de duas enzimas; O erro acontece na formação de peptídeos que fazem parte das enzimas; Isso impede que o colágeno se agrupe em feixes adequados, deixando o tecido frágil. 25 26 27 28 29 Referências: VOET, Donald; VOET, Judith G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre, Artmed, 2013. Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. CHAMPE, Pamela C. Bioquímica Ilustrada. Champe e Harvey (Eds.), 2006. DE ROBERTIS, E. D. P. & DE ROBERTIS, E. M. F. Bases da biologia celular e molecular. 4 ed. 2008. FLORES, Eduardo Furtado. Virologia veterinária: virologia geral e doenças víricas. 2.ed. Santa Maria: Editora da UFSM, 2012. <#> Obrigado(a) pelo seu tempo! 30 Lavf58.21.100
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