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16 Sistema de Ensino 100% ON LINE CST EM GESTÃO FINANCEIRA JOSE RILDO SOARES DOS SANTOS ANÁLISE DE UM PROJETO DE EXPANSÃO E OUTRAS ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS BREVES - PARÁ 2022 JOSE RILDO SOARES DOS SANTOS ANÁLISE DE UM PROJETO DE EXPANSÃO E OUTRAS ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo. Tutor (a): Raquel Maria da Silva BREVES - PARÁ 2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 ANALISANDO A SOLVÊNCIA DA BOX – CROSS BURPE 4 2.2 CALCULANDO A TAXA DE RETORNO DE UM INVESTIMENTO EM RENDA VARIÁVEL 6 2.3 ANALISANDO O PROJETO DE EXPANSÃO DA BOX “CROSS KIDS” 7 2.4 COMPREENDENDO OS REGIMES TRIBUTÁRIOS 10 2.5 O USO DE INDICADORES FINANCEIROS PARA A TOMADA DE DECISÃO...................................................................................................................12 3 CONCLUSÃO 15 REFERÊNCIAS 16 INTRODUÇÃO A situação geradora de aprendizagem deste semestre traz o caso de Jean Santana, proprietário da academia Box “Cross Burpe”. O empreendedor acaba de receber um prêmio inesperado no valor de R$ 200.000,00; com a qual e ele deseja realizar uma análise para um projeto de expansão de seu negócio, montando o Box “Cross Kids”. Porém; Jean também enseja analisar outras oportunidades de investimento, tais como; renda variável em ações, ou participação societária em outra empresa. Incertezas e riscos, são fatores que permeiam todo investidor quando desejam realizar um investimento, rumo a implantação ou expansão de seus negócios. Neste contexto, ingressa-se em um desafio, para realizar as análises financeiras e contábeis que fomentarão a escolha de Jean, definindo assim quais as diretrizes e estratégias para um plano de expansão. O estudo realizado por Kanitz (1976), intitulado “Indicadores contábeis e financeiros de previsão de insolvência: a experiência da pequena e média empresa brasileira”, foi o marco inicial de que se tem ciência no Brasil a respeito da capacidade das demonstrações contábeis de “prever”, ou melhor, de advertir para problemas de ausência de solvabilidade das empresas por meio do emprego de modelos estatísticos. Neste sentido, realiza-se o uso destes indicadores durante o desenvolvimento deste relatório com objetivo de realizar uma análise contábil e financeira, auxiliando Jean Santana em sua decisão sobre qual é o melhor investimento. . DESENVOLVIMENTO ANALISANDO A SOLVÊNCIA DA BOX – CROSS BURPE Tabela 1. Informações Patrimoniais e de Resultado da Cross Burpe INFORMAÇÕES DRE E BP CROSS BURPE VALORES Lucro líquido R$ 102.000,00 Patrimônio líquido R$ 80.000,00 Ativo circulante R$ 50.000,00 Ativo realizável a longo prazo R$ 60.000,00 Exigível total = Passivo Circulante + Passivo Não Circulante R$ 80.000,00 Estoque R$ 10.000,00 Passivo circulante R$ 60.000,00 Exigível a longo prazo R$ 20.000,00 Fonte: adaptado da SGA pelo autor, (2022) X1 - Rentabilidade (lucro líquido/patrimônio líquido) 102.000 / 80.000 = 1,275 X2 - Liquidez (ativo circulante + ativo realizável a longo prazo/ exigível total) (50.000 + 60.000) / 80.000 = 1,375 X3 – Liquidez Seca (ativo circulante - estoque / passivo circulante) (50.000 – 10.000) / 60.000 = 0,666 X4 – Liquidez Corrente (ativo circulante / passivo circulante) 50.000 / 60.000 = 0,833 X5 – Grau de endividamento (exigível total / patrimônio líquido) 80.000 / 80.000 = 1 A formula do modelo econométrico analítico de discriminação linear é: Z Kanitz = 0,05 X1 + 1,65 X2 + 3,55 X3 – 1,06 X4 – 0,33 X5 Deste modo calcula-se: Z Kanitz = (0,05 x 1,275) + (1,65 x 1,375) + (3,55 x 0,666) – (1,06 x 0,833) – (0,33 x 01) Z Kanitz = 0,06375 + 2,2687 + 2,3643 – 0.883 – 0,33 Z Kanitz = 3,48 Figura 1. Termômetro de Kanitz – Box “Cross Burpe Fonte: elaborado pelo autor, (2022) As informações extraídas do BP e da DRE, indicam uma situaçao de normalidade nas principais contas da Box - Cross Burpe. Destaca-se a Rentabilidade de R$ 102.000,00, ou seja, 27,5% maior que Patrimômio Líquido. Liquidez de 1,375, demonstra existência de recursos para a empresa honrar com todas as suas obrigações tanto para curto, como para longo prazo, caso isto fosse imediamente necessário. O Grau de endividamento “1”, indica que o exigível total da empresa, é igual ao seu Patrimônio Líquido, demonstrando que a origem de capitais de terceiros é igual aos capitais próprios. Este indicador é dado ao momento da empresa; que demonstra que o Passivo Circulante é um pouco maior que o Ativo Circulante, fazendo que os indicadores de Liquidez Corrente e Seca estejam em situação negativa, mostrando que a empresa possui dívidas de curto prazo; porém, o que não chega ser preocupante, pois observa-se também que o exigível total; o qual abrange todo passivo da empresa, é menor do que os seus realizáveis ou seja o Ativo Circulante + Ativo Realizável, já demontrado pela indicador de Liquidez. Diante da análise realizada pelo modelo de previsão de insolvência de Kanitz, ficou evidenciado o índice de 3,48 ou seja, solvente. Deste modo, pode-se ponderar de maneira positiva o empréstimo a ser concedido pelo banco. CALCULANDO A TAXA DE RETORNO DE UM INVESTIMENTO EM RENDA VARIÁVEL Outra alternativa que o Sr. Jean considera, é a possibilidade de arriscar um pouco mais, objetivando um maior retorno de seus investimentos. Jean considera investir em ações, adquirindo ativos da empresa BSWHEY e Suplementos S.A. (BSW3). Analistas financeiros avaliam que este ativo possui um índice beta de 1,5, ou seja, risco sistemático 50% acima do mercado, com taxa livre de risco de 10% e a expectativa de que a carteira de mercado atinja 18%. O desafio nesta etapa será auxiliar Jean na melhor alternativa de investimento, determinando a taxa mínima da ação da empresa BSW3 exigida pelo investidor. Segundo Hendriksen e Breda (2009), o CAPM é a abordagem mais conhecida para estimar o custo de capital próprio. Seu princípio consiste que a taxa de rendimento requerida de um investimento é igual ao retorno do investimento livre de risco acrescida de um prêmio pelo risco, conforme a fórmula: CAPM = Rf + β x [E(Rm) – Rf] Onde: RF = taxa livre de risco (é um ativo que não apresenta risco de liquidez). β = Beta da empresa (é uma medida para volatilidade do preço de uma ação em relação a uma carteira teórica ou referencial). RM = Taxa de retorno do mercado acionário (é o retorno médio esperado pelos acionistas em relação a uma carteira teórica ou referencial). CAPM= 10 + [(1,5 x (18-10)] CAPM= 10 + (1,5 x 8) CAPM= 10 + 12 CAPM= 22% A taxa mínima de retorno para o investimento deve ser de 22% dentro das condições e riscos estabelecidos. ANALISANDO O PROJETO DE EXPANSÃO DA BOX “CROSS KIDS” Uma outra alternativa considerada por Sr. Jean, seria ampliar seu próprio negócio, implementando o BOX “Cross Kids”. Nesta opção de investimento, será necessário adquirir novos equipamentos no valor de R$ 30.000,00, como aporte inicial do negócio. Os equipamentos possuem uma vida útil de 5 anos, sem valor residual. Jean através de um estudo de mercado, acredita que tem capacidade de para atender 400 alunos por mês, com uma mensalidade média de R$ 50,00. Os custos variáveis são de R$ 11,00/aluno e o custo fixo total é de R$ 3.500,00 mensais. O desafio desta etapa será elaborar uma DRE, de acordo com as premissas acima apresentadas; e a partir da apuração do fluxo de caixa mensal, determinar o VPL (valor presente líquido) e a TIR (taxa interna de retorno), considerando o período de exploração do negócio de 5 anos. A depreciação dos equipamentos será linear em 60 meses, e como TMA, utiliza-se a taxa encontrada pelo modelo CAPM de 22%. Tabela 2. DRE projetada para Box “Cross Burpe” DRE Projeção Receita Bruta (PV x Quantidade) R$ 20.000,00 (-) Impostos sobre o faturamento (8%) R$ 1.600,00 (=) Receita líquida R$ 18.400,00(-) CV total (CV x Quantidade) R$ 4.400,00 (=) Margem de contribuição R$ 14.000,00 (-) Custos fixos totais R$ 3.500,00 (-) Depreciação mensal R$ 500,00 (=) LAIR R$ 10.000,00 (-) Impostos sobre o lucro (5% sobre a LAIR) R$ 500,00 (=) Lucro líquido R$ 9.500,00 (+) Depreciação mensal R$ 500,00 (=) Fluxo de caixa mensal R$ 10.000,00 Fonte: elaborado pelo autor, (2022) O Valor Presente Líquido (VPL) é calculado com a finalidade de verificar qual o valor atual de um investimento, bem como a sua rentabilidade. O termo VPL conhecido em inglês como Net Present Value (NPV), é o método mais apropriado na análise de investimentos. Segundo Penedo (2005), o VPL é o método que apresenta menores restrições de uso e maiores vantagens relativas em sua avaliação. O cálculo do VPL é feito atualizando todo o fluxo de caixa de um investimento em razão do tempo, utilizando uma taxa de desconto no cálculo conhecida como Taxa Mínima de Atratividade. A fórmula para o cálculo da VPL é a seguinte: FC = Fluxo de caixa TMA = Taxa mínima de atratividade (utilizaremos CAPM) j = período de cada fluxo de caixa A Taxa Interna de Retorno (TIR), vem do inglês Internal Return Rate (IRR), e é uma fórmula matemática-financeira utilizada para calcular a taxa de desconto que teria um determinado fluxo de caixa para igualar a zero seu Valor Presente Líquido. Em outras palavras, seria a taxa de retorno do investimento em questão. Segundo Helfert (1997, p. 199), A taxa interna de retorno é simplesmente a única taxa de desconto que, quando aplicada às taxas de entradas e saída de caixa da vida econômica do investimento, fornece um valor presente líquido de zero, isto é, o valor presente das entradas é exatamente igual ao valor presente das saídas. O cálculo é feito somando cada entrada do fluxo de caixa menos o investimento inicial, em que este valor seja igual a zero, através da fórmula: FC = Fluxos de caixa i = período de cada investimento N = período final do investimento Nesta fórmula tem-se um somatório que atualiza cada um dos valores do fluxo de caixa que geram entrada de dinheiro ao investidor, subtraído do investimento inicial. Tabela 3. Variáveis para cálculos – VPL e TIR Variáveis para Cálculos Taxa mínima de atratividade 22% Número de períodos 60 Fluxo de Caixa Mensal R$ 10.000,00 Valor do investimento R$ 30.000,00 Fonte: elaborado pelo autor, (2022) Para este cálculo exponencial, utiliza-se a calculadora financeira HP®12C. Quadro 1. Cálculo VPL e TIR f CLX 30000 CHS g CFo 10000 g CFj 60 g Nj 22 i f NPV 15.454,25 (VPL) f IRR 33,33 (TIR) Fonte: elaborado pelo autor, (2022) O Valor Presente Líquido é de R$ 15.454,25. Deste modo o projeto deve ser aceito, pois é > que 0. A TIR apresentou resultado de 33,33% sendo maior que Taxa Mínima de Atratividade encontrada no investimento de renda variável na BSW3, o que significa que o investimento é atrativo. COMPREENDENDO OS REGIMES TRIBUTÁRIOS Define-se regime tributário como um conjunto de leis que definem e regem os impostos de uma nação, podendo estes serem municipais, estaduais ou federais. Conforme Pêgas (2018), “Toda empresa legalmente constituída no Brasil pode ser enquadrada pela legislação tributária em cinco situações distintas, em relação à tributação sobre seu resultado: SIMPLES Nacional, lucro real, lucro presumido, lucro arbitrado e imune / isenta.” A escolha do regime tributário é um dos passos mais importantes para que uma organização seja bem sucedida. Uma opção inadequada nesta etapa do processo pode gerar a necessidade do pagamento de um conjunto de impostos, comprometendo sensivelmente a saúde financeira do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com a Receita Federal. Lucro Real é o lucro líquido de um período apurado na escrituração contábil, onde demonstra a real situação da empresa, sendo este ajustado pelas adições, exclusões e compensações autorizadas pela Legislação do Imposto de Renda, sendo que, nem sempre dará o mesmo valor do lucro contábil da empresa, que servirá como base para apuração do IRRJ e CSLL (KRÜGER, 2014). Segundo Oliveira et al (2013, p. 188) “Contabilmente falando, pode-se concluir que o Lucro Real é aquele que é realmente apurado pela contabilidade, com base na completa escrituração contábil fiscal, com a estrita e rigorosa observância dos princípios de contabilidade e demais normas fiscais e comerciais”. Lucro Presumido é uma forma de apuração simplificada do Imposto de Renda e da Contribuição Social, restringem-se aos contribuintes que não estão obrigados pelo regime de apuração do Lucro Real. As empresas optantes pelo Lucro Presumido não possuem a obrigação da escrituração contábil detalhada das suas receitas, despesas como é obrigatório no Lucro Real, necessitam apenas da escrituração do livro caixa, ressaltando que este livro necessita ser escriturado dentro das normas e dos princípios da legislação fiscal (OLIVEIRA et al, 2013, p.199). Segundo Fabretti et al (2009, p. 219), “o Lucro Presumido tem a finalidade de facilitar o pagamento do IR, sem ter que recorrer à complexa apuração do Lucro Real que pressupõe contabilidade eficaz, ou seja, capaz de apurar o resultado antes do último dia útil do mês subsequente ao encerramento do trimestre”. Para as empresas que se enquadram no Lucro Presumido o IRPJ e a CSLL são devidos de forma em que os rendimentos e os lucros sejam contabilizados. Após efetuar a opção pela tributação do Lucro Presumido a mesma terá duração de todo ano-calendário, não sendo permitindo a pessoa jurídica mudar a forma de tributação. O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Esse regime tributário se enquadra na Fazenda Costa Mello. O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte ou mais conhecido Simples Nacional entrou em vigor em julho de 2007 através da Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006 (Oliveira et al, 2013). A Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, Estabelece normas gerais relativas às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo, não só o regime tributário diferenciado (Simples Nacional), como também aspectos relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao estímulo ao crédito, à capitalização e à inovação, ao acesso à justiça, dentre outros. A mesma lei rege que; o Simples Nacional é recolhido mensalmente através de uma única guia de arrecadação unificando os seguintes tributos: - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); - Contribuição para o PIS/Pasep; - Contribuição para a Seguridade Social (cota patronal); - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). Considera-se que o Simples Nacional é o regime tributário mais adequado para a Box “Cross Kids”, de acordo com seu porte e faturamento. Outro aspecto importante é a facilidade de arrecadação através de uma única guia e alíquotas tributárias inferiores. O USO DE INDICADORES FINANCEIROS PARA A TOMADA DE DECISÃO Jean ainda analisa uma alternativa de diversificar seus investimentos, ingressando em uma sociedade com sua amiga Nathalia, que possui o restaurante “Cross Foods”. Trata-se de um restaurante especializado em comida saudável, e que precisa de um aporte financeiro para crescer. Jean aceita analisar a proposta, mas para isso necessita analisar a contas contábeis e contas de resultados, para elaboração dos indicadores da empresa. Nathalia apresentou os relatóriosda DRE e BP. Tabela 4. Demonstrativo do Resultado do Exercício projetada para a "Cross Foods” Demonstrativo de Resultado de Exercício 2021 Receita Operacional Bruta 5.000.000,00 (-) Deduções de Receitas (200.000,00) (=) Receita Operacional Líquida (Vendas) 4.800.000,00 (-) (Custo dos serviços prestados) (3.200.000,00) (=) Lucro Bruto / Resultado em Vendas 1.600.000,00 (-) Despesas operacionais/Custos Fixos (700.000,00) (=) Lucro Operacional 900.000,00 (+) Receitas Financeiras / não operacionais 15.000,00 (-) Despesas Financeiras / não operacionais (6.000,00) (=) Lucro antes do IR 909.000,00 (-) IR (27,5%) (249.975,00) (=) Lucro Líquido 659.025,00 Fonte: adaptado da SGA pelo autor, (2022) Tabela 5. Balanço Patrimonial para a "Cross Foods” Balanço Patrimonial 2021 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 1.985.000,00 CIRCULANTE 1.750.000,00 Disponível 200.000,00 Empréstimos bancários 450.000,00 Aplicações Financeiras 85.000,00 Impostos e obrigações 100.000,00 Outros Créditos 150.000,00 Fornecedores 800.000,00 Duplicatas a receber 1.200.000,00 Outras Obrigações 400.000,00 Estoques 350.000,00 NÃO CIRCULANTE 915.000,00 NÃO CIRCULANTE 500.000,00 Realizável a longo prazo 120.000,00 Financiamentos 500.000,00 Investimento 250.000,00 Imobilizado 450.000,00 PATRIMÔNIO LIQUÍDO 650.000,00 Intangível 95.000,00 Capital + Reservas 300.000,00 Lucros Acumulados 350.000,00 Total Ativo 2.900.000,00 Total Passivo 2.900.000,00 Fonte: adaptado da SGA pelo autor, (2022) Com base nos dados apresentados calcula-se os indicadores financeiros: · Capital Circulante Líquido (CCL) CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante CCL = 1.985.000,00 – 1.750.000,00 CCL= 235.000,00 · Margem Líquida LUCRO LÍQUIDO / RECEITA TOTAL X 100 Margem Liquida = (659.025,00 / 5.000.000) x 100 = 13,18% · Margem Bruta LUCRO BRUTO / RECEITA TOTAL X 100 Margem Bruta = (1.600.000,00 / 5.000.000) x 100 = 32% · Margem Operacional Lucro Operacional / Receita Líquida x 100 Margem Operacional = (900.000,00 / 4.800.000,00) x 100 = 18,75% · Índice de Liquidez Corrente Liquidez corrente = ativo circulante / passivo circulante Liquidez corrente = 1.985.000,00 / 1.750.000,00 Liquidez corrente = 1,13 · Índice de Liquidez Seca Liquidez seca = (ativo circulante – estoque) / passivo circulante Liquidez seca = (1.985.000,00 – 350.000,00) / 1.750.000,00 Liquidez seca = 1.635.000,00 / 1.750.000,00 Liquidez seca = 0,93 · ROA ROA = Lucro Líquido / Ativo Total x 100 ROA = (659.025,00 / 2.900.000,00) X 100 ROA = 22,72% · ROE ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido X 100 ROE = 659.025,00 / 650.000,00 X 100 ROE = 1,01 X 100 ROE = 101% A empresa “Cross Foods” possui uma situação POSITIVA; pois a maioria dos indicadores demonstram-se favoráveis; ou seja, >1. Com exceção do indicador de Liquidez Seca; porém, cabe ressaltar que este indicador desconsidera R$350.000,00 da conta Estoques, e que podem ser convertidos em valor monetário com sua venda. CONCLUSÃO Finaliza-se este relatório onde o Grau de solvência calculado para o Box “Cross Burpe” foi de 3,48, portanto; dentro da escala solvente no método de Kanitz. Pondera-se assim de maneira POSITIVA a liberação do empréstimo a ser concedido pelo banco. A CAPM calculado foi de 22% e está comparado a expectativa do mercado, o qual torna o investimento como atrativo quando o mesmo for de 18% ou superior. O VPL calculada para o Box “Cross Kids” foi de R$ 15.454,25 e a TIR de 33.33%. Um projeto é considerado viável quando a VPL > 0 e quando a TIR for superior e Taxa Mínima de Atratividade. Considerando o porte e faturamento previsto Box “Cross Kids”, o regime tributário mais adequado é Simples Nacional. Em relação ao restaurante ‘Cross Foods”, reproduziu-se os seguintes índices financeiros: CCL= 235.000,00 Margem Líquida = 13,18 Margem Bruta = 32% Margem Operacional = 18,75 Índice de Liquidez Corrente = 1,13 Índice de Liquidez Seca = 0,93 ROA= 22,72% ROE = 101% Dentre as alternativas de investimentos apresentadas, acredita-se que a melhor alternativa para Jean Santana é investir na Box “Cross Kids” que apresenta um interessante Lucro Liquido mensal e Taxa de Retorno mais atrativa. REFERÊNCIAS FABRETTI, Laúdio Camargo. Contabilidade Tributária. 11. Ed.- 2. Reimpr.: São Paulo: Atlas, 2009. HELFERT, Erich A. Técnicas de Análise de Financeira: Um Guia Prático para Medir o Desempenho dos Negócios. Porto Alegre, Artmed 1997. HENDRIKSEN, E. S.; BREDA, M. F Van. Teoria da contabilidade. Editora Atlas: São Paulo, 2009. KANITZ, Stephen Charles. Indicadores contábeis e financeiros de previsão de insolvência: a experiência da pequena e média empresa brasileira. 1976. Tese (Livre Docente) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 1976. KRÜGER, Daniela. Planejamento Tributário: Estudo Aplicado na Empresa KD Combustível Ltda. Universidade de Passo Fundo, Sarandi, 2014. OLIVEIRA, Luis Martins de. et al. Manual de Contabilidade Tributária. 12. Ed., São Paulo, Atlas, 2013. PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2018. PENEDO, Roberto da Cunha. A taxa interna de retorno: na análise de investimentos. Lettera Editora Ltda.: Brasília, 2005. SAITO, Richard; BUENO, Rodrigo de Losso da Silveira. Fundamentos teóricos e empíricos de apreçamento de ativos. ERA nº81, Abr/Jun, 2007;
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