Buscar

Prova Defensoria Publica do Estado de Rondônia - Fundação Getúlio Vargas - 2015 - para Analista - Assistência Social.pdf

Prévia do material em texto

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 25 
Concurso Público 2015 MANHÃ 
 Prova Escrita Objetiva e Discursiva – Nível Superior 
 ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA - ESPECIALIDADE 
- ANALISTA EM ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
 Tipo 1 – BRANCA 
 
 
 
 
Além deste caderno de prova, contendo setenta 
questões objetivas e o tema de redação, você 
receberá do fiscal de sala: 
  uma folha destinada às respostas das questões 
objetivas 
  um caderno de respostas destinado à redação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As questões objetivas têm cinco alternativas de 
resposta (A, B, C, D, E) e somente uma delas está 
correta 
 Verifique se seu caderno está completo, sem 
repetição de questões ou falhas. Caso contrário, 
notifique imediatamente o fiscal da sala, para que 
sejam tomadas as devidas providências 
 Confira seus dados pessoais, especialmente nome, 
número de inscrição e documento de identidade e 
leia atentamente as instruções para preencher a 
folha de respostas 
 Use somente caneta esferográfica, em material 
transparente, com tinta preta ou azul 
 Assine seu nome apenas nos espaços reservados 
 Marque na folha de respostas o campo relativo à 
confirmação do tipo/cor de prova, conforme o 
caderno recebido 
 O preenchimento das respostas da prova objetiva 
é de sua responsabilidade e não será permitida a 
troca da folha de respostas em caso de erro 
 Reserve tempo suficiente para o preenchimento 
de suas respostas. Para fins de avaliação, serão 
levadas em consideração apenas as marcações 
realizadas na folha de respostas da prova objetiva, 
não sendo permitido anotar informações relativas 
às respostas em qualquer outro meio que não seja 
o caderno de prova 
 A FGV coletará as impressões digitais dos 
candidatos na folha de respostas 
 Os candidatos serão submetidos ao sistema de 
detecção de metais quando do ingresso e da saída 
de sanitários durante a realização das provas 
 
 
 
 
 5 horas é o tempo disponível para a realização 
da prova, já incluído o tempo para a marcação da 
folha de respostas da prova objetiva e elaboração 
do texto definitivo da redação 
 2 horas após o início da prova é possível retirar-
se da sala, sem levar o caderno de prova 
 1 hora antes do término do período de prova é 
possível retirar-se da sala levando o caderno de 
prova 
 Qualquer tipo de comunicação entre os 
candidatos durante a aplicação da prova 
 Levantar da cadeira sem autorização do fiscal de 
sala 
 Usar o sanitário ao término da prova, após 
deixar a sala 
SUA PROVA 
TEMPO 
NÃO SERÁ PERMITIDO 
INFORMAÇÕES GERAIS 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 3 
Língua Portuguesa 
TEXTO 1 – O mito da maioridade penal 
 Marcelo Freixo, O Globo, 02/04/2015 
 “Quando falo sobre redução da maioridade penal, 
costumo dizer que a sociedade precisa decidir em que banco 
quer ver a juventude. Se no banco da escola ou no banco dos 
réus. Anteontem, o Congresso Nacional sinalizou que prefere a 
segunda opção. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara 
dos Deputados aprovou a constitucionalidade da PEC que reduz a 
maioridade penal de 18 para 16 anos”. 
 
1 
Segundo o expresso no texto 1, depreende-se que o autor do 
texto: 
(A) apoia a decisão da Comissão de Constituição e Justiça da 
Câmara; 
(B) critica o sistema educacional, incapaz de manter as crianças 
na escola; 
(C) desaprova a redução da maioridade penal de 18 para 16 
anos; 
(D) lamenta afetivamente o encaminhamento de menores para a 
prisão; 
(E) aplaude a aprovação da constitucionalidade da PEC que reduz 
a maioridade penal. 
 
2 
O autor do texto 1 apela para algumas estratégias 
argumentativas; a estratégia identificada de forma correta e 
adequada ao texto é: 
(A) a criação de autoridade para os seus argumentos ao citar a 
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos 
Deputados; 
(B) o aumento da força de seus argumentos ao colocar as 
opiniões em primeira pessoa do singular; 
(C) o apelo à intimidação do leitor, antecipando os perigos sociais 
de uma parte delinquente de nossa juventude; 
(D) a utilização de um falso argumento “ou um ou outro”, ao 
dizer “no banco da escola ou no banco dos réus”; 
(E) o uso de argumento apoiado em pública autoridade ao 
indicar a preferência do Congresso Nacional pela redução da 
maioridade penal. 
 
3 
“Se no banco da escola ou no banco dos réus. Anteontem, o 
Congresso Nacional sinalizou que prefere a segunda opção”. 
A forma correta dos demonstrativos na substituição do termo 
sublinhado é: 
(A) esse/àquele; 
(B) este/àquele; 
(C) aquele a esse; 
(D) aquele a este; 
(E) esse a este. 
 
4 
A charge abaixo, publicada no jornal O Dia (PI) em 1 de abril de 
2015, produz humor apoiada numa figura de linguagem expressa 
graficamente, figura essa denominada: 
 
(A) metáfora; 
(B) metonímia; 
(C) hipérbole; 
(D) pleonasmo; 
(E) catacrese. 
 
5 
 
A charge acima, do caricaturista Samuca, publicada no Diário de 
Pernambuco em 1 de abril de 2015, expõe um dos pontos de 
vista sobre a redução da maioridade penal, que pode ser 
expresso na seguinte frase: 
(A) A infância abandonada pelos pais, que passam todo o dia fora 
de casa, acaba por cometer delitos que a levam para a cadeia; 
(B) O fato de muitas crianças trocarem a sala de aula pelo campo 
de futebol pode ser o início de uma vida na ilegalidade; 
(C) Crianças devem ser tratadas como tais e não serem passíveis 
de penas que atingem os adultos; 
(D) O futebol, como outros esportes, pode servir de caminho 
para que as crianças não ingressem no mundo do crime; 
(E) A redução da maioridade penal não deve atingir as crianças 
muito pequenas, que devem ocupar seu tempo em estudo e 
divertimento. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 4 
6 
Abaixo foram transcritos trechos de cartas de leitores de um 
jornal sobre a maioridade penal; a opção cujo posicionamento 
contraria especificamente uma afirmação do texto 1 é: 
(A) “Ser a favor ou contra a redução da maioridade penal é um 
direito inalienável de cada cidadão, mas, alegar que a 
redução de 18 para 16 anos colocará a nossa juventude no 
sistema prisional é o mesmo que confundir alhos com 
bugalhos”. 
(B) “O discurso contrário à redução da maioridade penal é o 
mesmo, assim como as justificativas para não adotá-la no 
país. Uma delas é a questão da precariedade do sistema 
penitenciário no Brasil”. 
(C) “Preocupante que a CCJ tenha dado aval para que a proposta 
de redução da menoridade penal seja discutida e até votada 
no Congresso Nacional”. 
(D) “Mandar adolescentes para a cadeia só irá piorar as coisas e 
aumentar ainda mais a violência e o crime na já conturbada 
sociedade brasileira”. 
(E) “Ninguém acredita que essa redução da maioridade penal irá 
resolver a questão da segurança pública. Apenas acreditamos 
que homicidas serão, realmente, punidos”. 
 
7 
Ao intitular o texto 1 como “O mito da maioridade penal” o autor 
do texto: 
(A) antecipa um posicionamento sobre o tema abordado; 
(B) mostra o tema como algo fora de época; 
(C) destaca o tema como algo importante; 
(D) considera o tema do ponto de vista literário; 
(E) condena a discussão do tema. 
 
8 
A UOL Cotidiano lista uma série de razões contra e a favor da 
redução da maioridade penal; a razão abaixo que NÃO está 
adequadamente expressa contra a redução é: 
(A) a redução da maioridade penal fere uma das cláusulas 
pétreas (aquelas que não podem ser modificadas por 
congressistas) da Constituição de 1988; 
(B) a inclusão de jovens a partir de 16 anos no sistema prisional 
brasileiro não iria contribuir para a sua reinserção na 
sociedade; 
(C) a pressão para a redução da maioridade penal estábaseada 
em dados estatísticos e não em casos isolados; 
(D) em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria 
investir em educação e em políticas públicas para proteger os 
jovens e diminuir a vulnerabilidade deles ao crime; 
(E) a redução da maioridade penal iria afetar, preferencialmente, 
jovens negros, pobres e moradores de áreas periféricas do 
Brasil, na medida em que este é o perfil de boa parte da 
população carcerária brasileira. 
 
9 
“O Brasil precisa alinhar a sua legislação à de países 
desenvolvidos como os Estados Unidos, onde, na maioria dos 
Estados, adolescentes acima de 12 anos de idade podem ser 
submetidos a processos judiciais da mesma forma que adultos”. 
Sobre esse argumento, a afirmação correta é: 
(A) mostra opinião contrária à redução da maioridade penal; 
(B) indica a legislação de todos os estados americanos como 
parâmetro a ser seguido no Brasil; 
(C) destaca os países desenvolvidos como exemplos onde a 
redução da maioridade penal não foi adotada; 
(D) apela a um absurdo a fim de que a força de seu argumento 
seja intensificada; 
(E) aponta um país considerado superior ao Brasil onde já se 
aplica a redução da maioridade penal para que sirva de 
exemplo. 
 
10 
Em documento que circula pela Internet estão apontadas 18 
razões para que não haja redução da maioridade penal; entre 
elas, a razão que se apoia em fator sem referência a valor ou 
desvalor intrínseco da redução é: 
(A) a redução em foco esbarra no fato de o sistema prisional 
brasileiro não suportar mais pessoas; 
(B) a redução da maioridade penal trata o efeito, mas não a 
causa; 
(C) a redução da maioridade penal não afasta os adolescentes do 
crime; 
(D) a redução pretendida afronta leis brasileiras e internacionais; 
(E) a redução almejada não respeita os direitos de crianças e 
adolescentes. 
 
TEXTO 2 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma 
lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas 
medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções 
previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma 
série de outras menos severas, como a advertência, a prestação 
de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são 
frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação 
de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica. Os 
poderes públicos, inclusive o Judiciário, estão em dívida com a 
sociedade por conta da inobservância do estatuto em sua 
integralidade. 
Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência 
cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, 
educação, prevenção, assistência social são medidas que, se 
aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, 
efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados 
casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas 
preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. (Aloysio 
Nunes Ferreira, Época). 
11 
Argumentativamente falando, as palavras do enunciador do texto 2: 
(A) condenam o ECA por seu excesso de benevolência; 
(B) aplaudem o Governo por suas medidas educativas; 
(C) criticam os poderes públicos por só aplicarem as leis 
estabelecidas pelo ECA; 
(D) apoiam o ECA, mas reconhecem limitações em alguns casos; 
(E) defendem incondicionalmente a redução da maioridade 
penal. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 5 
12 
“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem 
justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de 
proteção e promoção”. 
A inclusão de uma vírgula entre os dois segmentos (texto 2) faz 
supor a implícita existência de um conector entre eles; tal 
conector deveria representar: 
(A) uma concessão, como “ainda que”; 
(B) uma adversidade, como “porém”; 
(C) uma conclusão, como “logo”; 
(D) uma explicação , como “pois”; 
(E) uma proporcionalidade, como “à medida que”. 
 
13 
“Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se 
chegar à internação, há uma série de outras menos severas, 
como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a 
liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, 
passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em 
casos em que isso não se justifica”. 
Nesse segmento do texto 2 há duas ocorrências sublinhadas do 
vocábulo “mesmo”; sobre essas ocorrências, é correto afirmar que: 
(A) ambas equivalem ao sentido de inclusão; 
(B) só a primeira ocorrência indica concessão; 
(C) só a segunda ocorrência indica concessão; 
(D) só a primeira ocorrência indica inclusão; 
(E) só a segunda ocorrência indica inclusão. 
 
14 
“Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se 
chegar à internação, há uma série de outras menos severas, 
como a advertência, a prestação de serviços à comunidade e a 
liberdade assistida, que (1) são frequentemente ignoradas, 
passando-se diretamente à privação de liberdade, mesmo em 
casos em que (2) isso não se justifica”. 
Nesse segmento do texto 2, o elemento que NÃO estabelece 
coesão formal com nenhum termo anterior é: 
(A) outras; 
(B) advertência; 
(C) que (1); 
(D) que (2); 
(E) isso. 
 
15 
“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem 
justa e generosa, ainda largamente ignorada em suas medidas de 
proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no 
estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de outras 
menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à 
comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente 
ignoradas, passando-se diretamente à privação de liberdade, 
mesmo em casos em que isso não se justifica”. 
O adjetivo que, por sua tipologia, mostra um tipo diferente dos 
demais é: 
(A) ignorada; 
(B) previstas; 
(C) severas; 
(D) justa; 
(E) generosa. 
 
16 
A frase abaixo em que está ausente qualquer processo de 
intensificação de adjetivos é: 
(A) “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei 
bem justa e generosa”; 
(B) “...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e 
promoção”; 
(C) “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se 
chegar à internação, há uma série de outras menos severas, 
como a advertência...”; 
(D) “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade 
assistida, que são frequentemente ignoradas”; 
(E) “...é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas 
preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”. 
 
17 
Observe o gráfico a seguir e destaque a afirmação que se 
coaduna com os dados apresentados. 
 
(A) Países desenvolvidos apoiam a redução da maioridade penal; 
(B) A segurança se consegue com a retirada de elementos 
perigosos das ruas; 
(C) A lei brasileira é mais rígida que a de muitos outros países 
desenvolvidos; 
(D) As dúvidas sobre a idade ideal de responsabilidade penal é 
visível; 
(E) Países subdesenvolvidos pretendem ressocializar os 
delinquentes. 
 
18 
No texto 2 aparece o seguinte segmento: “Mesmo quanto às 
sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, 
há uma série de outras menos severas, como a advertência, a 
prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que 
são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à 
privação de liberdade, mesmo em casos em que isso não se 
justifica”. 
Sobre as sanções previstas, a afirmação correta é: 
(A) as sanções estão dispostas, no texto, em ordem crescente de 
penalização; 
(B) a internação aparece como menos grave do que a privação de 
liberdade; 
(C) as sanções menos severas incluem a internação; 
(D) as sanções aparecem citadas em ordem decrescente de rigor; 
(E) as sanções citadas aparecem citadas aleatoriamente. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 6 
19 
“Reconheço que a punição não é o único remédio paraa violência 
cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, 
educação, prevenção, assistência social são medidas que, se 
aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, 
efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados 
casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas 
preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”. 
Os termos que, se trocados de posição, acarretam modificação de 
sentido, são: 
(A) o único remédio / o remédio único; 
(B) população jovem / jovem população; 
(C) determinados casos / casos determinados; 
(D) punição mais eficaz / mais eficaz punição; 
(E) Estatuto da Criança e do Adolescente / Estatuto do 
Adolescente e da Criança. 
 
20 
Entre as palavras abaixo, aquela que mostra uma formação 
distinta das demais é: 
(A) promoção; 
(B) proteção; 
(C) internação; 
(D) população; 
(E) prevenção. 
 
21 
“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência 
cometida pelos jovens. Evidentemente, políticas sociais, 
educação, prevenção, assistência social são medidas que, se 
aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, 
efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados 
casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas 
preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”. 
Nesse segmento do texto 2, o termo empregado em sentido 
conotativo (ou figurado) é: 
(A) punição; 
(B) remédio; 
(C) violência; 
(D) população; 
(E) Estatuto. 
 
 
Conhecimentos Específicos 
22 
A equipe de pediatria de um hospital de média complexidade 
buscou o Serviço Social com a demanda de acionamento do 
Poder Judiciário para que fossem tomadas providências em favor 
de um recém-nascido. Segundo a equipe de saúde, a criança 
nasceu com 30 semanas, apresentando sérias complicações de 
saúde em decorrência da prematuridade e, em virtude desse 
quadro, necessitava de uma transfusão sanguínea. O laudo 
médico indicava grave condição de saúde, com risco de morte 
caso não fosse realizado o procedimento supracitado. Contudo, a 
família não estava autorizando o procedimento por motivos 
religiosos. 
Diante do exposto, a equipe do Serviço Social deve: 
(A) posicionar-se em favor da família, pois o assistente social não 
deve discriminar questões relativas ao credo religioso de seus 
usuários; 
(B) posicionar-se em favor da realização da transfusão sanguínea, 
tendo como parâmetro o Estatuto da Criança e do 
Adolescente e os direitos fundamentais das crianças e dos 
adolescentes presentes na lei; 
(C) posicionar-se em favor da realização da transfusão sanguínea, 
tendo como parâmetro a laicidade do Estado; 
(D) abster-se de qualquer posicionamento, uma vez que esta é 
uma questão puramente médica; 
(E) posicionar-se contrariamente à transfusão sanguínea, tendo 
como orientação os “Parâmetros para a atuação de 
Assistentes Sociais na Política de Saúde”. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 7 
23 
O assistente social de um projeto que atende a crianças e 
adolescentes em situação de vulnerabilidade social foi procurado 
por Júlia, que gostaria que o seu filho de 15 anos se inserisse no 
mercado de trabalho. Durante o acolhimento, essa mãe 
verbalizou que o filho deseja ter acesso a bens, como roupas de 
marca e outros acessórios, e ela não tem condições de adquiri-los 
com o salário que recebe. Ressaltou ainda que o adolescente não 
se sente atraído pela escola e apresenta um histórico de 
sucessivas reprovações, apresentando defasagem escolar, pois 
está matriculado no 6º ano do ensino fundamental. 
Durante o atendimento o assistente social buscou conhecer o 
cotidiano familiar, os benefícios e serviços sociais a que a família 
tem acesso e a rede de serviços da região em que residem. 
Solicitou ainda que, em um próximo atendimento, o adolescente 
pudesse estar presente, a fim de ouvi-lo e torná-lo partícipe do 
processo. A fim de atender à demanda inicial da mãe do 
adolescente, o assistente social esclareceu sobre a possibilidade 
de inserção do adolescente no mercado de trabalho, na condição 
de aprendiz. O assistente social informou sobre os Programas de 
Aprendizagem e finalizou corretamente o atendimento com a 
seguinte orientação a respeito do contrato de aprendizagem: 
(A) a inserção do adolescente no Programa de Aprendizagem não 
seria um óbice ao processo de escolarização, e o adolescente 
poderia continuar frequentando a escola no turno da tarde, 
haja vista que ele poderia trabalhar em um período noturno 
compreendido entre 18 e 23 horas; 
(B) o contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho 
especial, com um prazo indeterminado, em que o 
empregador se compromete a assegurar ao aprendiz inscrito 
em Programa de Aprendizagem, formação técnico-
profissional metódica compatível com o seu desenvolvimento 
físico, moral e psicológico; 
(C) como o adolescente ainda não concluiu o ensino 
fundamental, a validade do contrato de aprendizagem 
pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social, matrícula e frequência do aprendiz à escola e inscrição 
em Programa de Aprendizagem desenvolvido sob a 
orientação de entidade qualificada em formação técnico-
profissional metódica; 
(D) há necessidade de um estímulo ao protagonismo do 
adolescente, porque, para fins do contrato de aprendizagem, 
serão levadas em consideração as suas competências 
relacionadas com a profissionalização e com a produtividade 
no exercício das tarefas atribuídas; 
(E) há necessidade de observação da assiduidade, haja vista que, 
para fins do contrato de aprendizagem, a duração do trabalho 
do aprendiz será de oito horas diárias, com compensação de 
jornada em casos de falta. 
 
24 
Daniele é assistente social de um programa de acolhimento 
institucional para crianças e adolescentes. No seu primeiro dia de 
trabalho, foi procurada pelo adolescente Janderson, de 14 anos, 
que dizia querer ser atendido apenas por ela. Durante o 
atendimento, Janderson verbalizou que insistiu em ser atendido 
por Daniele pelo fato de ele ter buscado outros profissionais da 
equipe técnica anteriormente, e nenhum deles atendeu a sua 
demanda, que era visitar os pais internos em uma unidade 
prisional pelo crime de tráfico de drogas. Ao questionar a equipe 
técnica sobre o posicionamento contrário à visitação do 
adolescente aos pais, esta relatou que o contato com os pais 
presos seria prejudicial ao desenvolvimento psicossocial do 
adolescente. 
A partir desses fatos, Daniele deve adotar a seguinte providência: 
(A) promover a convivência do adolescente com os pais privados 
de liberdade por meio de visitas periódicas preparadas pela 
entidade responsável pelo acolhimento institucional, 
independentemente de autorização judicial; 
(B) orientar o adolescente sobre a razão da postura adotada pelo 
restante da equipe técnica, que julga o contato com os pais 
presos prejudicial para ele; 
(C) emitir um relatório social ao juizado competente, solicitando 
autorização judicial para o atendimento do pleito do 
adolescente, haja vista que a visita de crianças e adolescentes 
aos pais privados de liberdade só pode acontecer mediante 
autorização judicial; 
(D) promover a convivência do adolescente com os pais privados 
de liberdade mediante o acionamento do Conselho Tutelar e 
do Ministério Público; 
(E) adotar a mesma postura da equipe técnica da instituição e 
não permitir a visitação aos pais privados de liberdade e, 
desse modo, garantir o direito do adolescente a um 
desenvolvimento físico, moral e psicológico saudável. 
 
25 
Beatriz possui dois vínculos empregatícios como assistente social. 
No primeiro emprego ela é estatutária e trabalha 24 horas 
semanais no CRAS da prefeitura de um pequeno município no 
interior do Estado. No segundo emprego, Beatriz tem contrato 
temporário de trabalho com carga horária semanal de 30 horas 
em uma ONG que desenvolve atividadesde educação em saúde 
para jovens gestantes no município. O quadro apresentado é uma 
das expressões da atual crise do capitalismo que impõe 
metamorfoses ao mundo do trabalho e incide diretamente nas 
condições de trabalho dos assistentes sociais. Desse modo, 
observa-se a inserção socioprofissional do assistente social “em 
duas ou mais políticas sociais, rotatividade no emprego, 
instabilidade e insegurança, jornada de trabalho extensa (cumpre 
carga horária de mais de dez horas diárias de trabalho)” 
(GUERRA, 2010, p. 720). 
De acordo com esse contexto e segundo a autora, observa-se nos 
espaços laborais dos assistentes sociais a configuração dos: 
(A) serviços socioassistenciais precários; 
(B) assistentes sociais pós-modernos; 
(C) assistentes sociais polivalentes; 
(D) mercados de trabalho flexíveis; 
(E) pluriempregos. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 8 
26 
Adriano é assistente social de uma Secretaria Municipal da 
Pessoa com Deficiência. Essa Secretaria tem um programa social 
direcionado para crianças e adolescentes deficientes. O 
financiamento desse programa provém de um convênio firmado 
entre a Secretaria e empresas privadas. Para que o repasse de 
verbas ocorra de maneira sistemática, o programa executado 
precisa que na metodologia esteja prevista a sua avaliação. 
Adriano é o técnico responsável pela avaliação dos programas 
sociais da Secretaria, e optou pela avaliação por triangulação de 
métodos que, segundo Minayo (2005), consiste: 
(A) em um processo de monitoramento contínuo que 
compreende estruturas, processos e resultados, tendo como 
base o método positivista. Nesse modo de avaliação 
demanda-se a integração entre os atores envolvidos na 
execução do programa avaliado e os usuários do programa, 
fazendo dele um construto específico; 
(B) na expressão de uma dinâmica de investigação e de trabalho 
que integra a análise das estruturas, dos processos e dos 
resultados, a compreensão das relações envolvidas na 
implementação das ações e a visão que os atores 
diferenciados constroem sobre todo o projeto: seu 
desenvolvimento, as relações hierárquicas e técnicas, fazendo 
dele um construto específico; 
(C) na expressão de uma dinâmica dialética que inclui os atores 
do projeto e do programa não apenas como objetos de 
análise, mas como sujeitos de autoavaliação. Ademais, 
consiste na articulação entre teorias complementares como a 
análise estrutural da sociedade e a compreensão da 
subjetividade dos sujeitos; 
(D) no processo de monitoramento que compreende a análise de 
eficiência, eficácia e efetividade de ações de projetos e 
programas, tendo como bases teóricas e filosóficas o 
pensamento de Kant e a teoria social crítica de Marx; 
(E) na expressão de uma dinâmica de investigação que se 
fundamenta na reprodução dos métodos das ciências 
naturais positivistas. Desse modo, requer a observação do 
programa em execução e dos seus resultados, tendo como 
instrumento de aferição os métodos científicos validados por 
atores diversos em circunstâncias controladas. 
 
27 
A equipe técnica de uma unidade prisional feminina, composta 
por assistentes sociais e psicólogos, pretende realizar uma 
pesquisa social com as internas dessa unidade. O objetivo é 
verificar se existe conexão entre o crime cometido e a vivência de 
situações de violência perpetradas por parceiros íntimos contra 
essas mulheres. Minayo (2010) compreende a pesquisa social 
como: 
(A) toda aquela que oferece respostas para as hipóteses 
formuladas acerca de um determinado grupo social; 
(B) processo científico que possibilita a obtenção de novos 
conhecimentos no campo da realidade social; 
(C) conjunto de atividades científicas realizadas em torno de um 
determinado segmento social. Tem por objetivo ampliar o 
conhecimento acerca do segmento pesquisado; 
(D) processo que envolve a leitura, análise e interpretação de um 
conjunto bibliográfico acerca do tema a ser pesquisado; 
(E) os vários tipos de investigação que tratam do ser humano em 
sociedade, de suas relações e instituições, de sua história e de 
sua produção simbólica. 
 
28 
Contemporaneamente, as políticas sociais são atravessadas por 
diversas influências políticas, econômicas e filosóficas. No 
discurso pós-moderno, no âmbito da política social: 
(A) o mérito contrapõe-se ao direito; 
(B) o coletivo sobrepõe-se ao individual; 
(C) o ser humano é constituído ontologicamente; 
(D) o geral é superior ao local; 
(E) o Estado possui uma postura ativa diante das demandas 
sociais. 
 
29 
As medidas para a contenção da crise de 1929 e para a contenção 
da crise de 1969/1973 foram, respectivamente: 
(A) regulação social-democrata do capitalismo e ampliação dos 
direitos dos trabalhadores; 
(B) políticas sociais focalizadas e políticas sociais seletivas; 
(C) direitos sociais parametrados pelo fordismo-keynesianismo e 
restrição das políticas sociais; 
(D) incentivo à dessindicalização e produção em massa para 
consumo em massa; 
(E) ampliação da capacidade de consumo e instituição de 
políticas sociais universalizantes. 
 
30 
Tejadas (2013) analisa que o Ministério Público, na sua relação 
com os atores da esfera pública, vive uma tensão que se expressa 
na ambiguidade da identidade institucional. Essa tensão ocorre 
entre: 
(A) a sociedade de classes e o neoliberalismo; 
(B) os interesses dos governos e os interesses das corporações; 
(C) a posição de fiscal e a de parceiro; 
(D) o organizacional e o coletivo; 
(E) as metamorfoses das políticas sociais e as reivindicações dos 
trabalhadores. 
 
31 
O assistente social inserido no campo sociojurídico faz uso de 
uma série de instrumentos no cotidiano do seu exercício 
profissional com a finalidade de subsidiar as ações e decisões que 
tramitam no âmbito do Poder Judiciário. Nesse contexto destaca-
se o relatório social que, segundo Fávero (2008), consiste: 
(A) na sistematização de pesquisa documental e bibliográfica 
acerca de uma situação ou expressão da questão social; 
(B) na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação 
ou expressão da questão social; 
(C) em emitir um parecer interdisciplinar que contribua para a 
formação de um juízo por parte do magistrado; 
(D) em uma resposta técnica em matéria de Serviço Social tendo 
como objeto as diferentes questões sociais; 
(E) em um processo metodológico das ciências sociais que tem 
como objeto as questões sociais da sociedade 
contemporânea. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 9 
32 
Dentre os espaços de atuação do assistente social no campo 
sociojurídico está o sistema socioeducativo. Esse espaço sócio-
ocupacional apresenta uma série de desafios para o exercício 
profissional do assistente social, a exemplo da superlotação das 
unidades de internação, decorrente, sobretudo, da “política de 
encarceramento” promovida pelo Estado. 
De acordo com as legislações que regem a execução das medidas 
socioeducativas, o assistente social, ao realizar a previsão, o 
registro e a gestão das atividades a serem desenvolvidas com o 
adolescente deverá fazer uso do seguinte instrumento: 
(A) parecer social; 
(B) relatório de acompanhamento socioeducativo; 
(C) plano individual de atendimento; 
(D) plano de ação socioeducativa; 
(E) síntese informativa. 
 
33 
A inserção do Serviço Social no Ministério Público data da década 
de 1990. Apesar de recente, esse espaço sócio-ocupacional 
representa uma gama variada de possibilidades de trabalho. 
No âmbito da intervenção profissional do assistente social, as 
demandas encaminhadas, no geral, circunscrevem-se em: 
(A) institucionais e conflitos trabalhistas; 
(B) assistenciais; 
(C) judicialização das políticas sociais; 
(D) situações individuais ematérias de direito difuso e coletivo; 
(E) violação dos princípios do Projeto Ético-Político. 
 
34 
Para os autores vinculados ao atual neoliberalismo de corte 
neodesenvolvimentista a “questão social” é vista como sinônimo: 
(A) de mais uma crise cíclica do capitalismo; 
(B) da exclusão social; 
(C) da manifestação da relação capital/trabalho; 
(D) da exploração do trabalho; 
(E) do resultado da Lei Geral da Acumulação Capitalista. 
 
35 
Como um dos rebatimentos das medidas anticrise neoliberais 
levadas a cabo por meio de uma nova concepção das políticas 
sociais, a pobreza passa a ser submetida à díade: 
(A) controle punitivo / projetos assistenciais correcionais; 
(B) empregabilidade / universalidade de direitos; 
(C) repressão à criminalidade / obrigatoriedade do ensino; 
(D) reconhecimento dos direitos humanos fundamentais / 
políticas de transferência de renda; 
(E) pragmatismo político / Estado Providência. 
 
36 
De acordo com Netto (2012), o projeto neoliberal restaurador 
pode ser resumido em um tríplice mote: 
(A) universalização – precarização – publicização; 
(B) desemprego – proteção social – sindicalização; 
(C) flexibilização – desregulamentação – privatização; 
(D) crise – ampliação dos direitos sociais – governabilidade; 
(E) responsabilidade do Estado – dívida pública – pleno emprego. 
 
37 
No interior de um estado brasileiro pobre, um casal residente na 
capital vai à casa de uma mulher que acabou de dar à luz. Saem 
de lá com o recém-nascido e o registram como seu filho 
biológico, sem nenhuma intermediação judicial. Essa prática é 
conhecida como: 
(A) família substituta; 
(B) adoção pronta; 
(C) guarda permanente; 
(D) adoção à brasileira; 
(E) estágio de convivência. 
 
38 
Lucia trabalha em uma maternidade e atende Andreia, 
adolescente de 15 anos que está no 8º mês de gestação. Andreia 
lhe diz que, quando o bebê nascer, deseja entregá-lo para 
adoção, mas seus pais são contrários a isso. 
Diante desse fato, Lucia deve: 
(A) respeitar a opção da adolescente, pois o Código de Ética 
Profissional estabelece o respeito às escolhas dos usuários; 
(B) informar à adolescente que ela necessitará da autorização de 
seus pais para entregar a criança para a adoção; 
(C) tentar convencer a adolescente a permanecer com o bebê, 
pois certamente ela irá se arrepender no futuro; 
(D) solicitar uma reunião com a equipe de saúde, a fim de 
decidirem a melhor conduta; 
(E) encaminhar a adolescente a uma instituição na qual ela possa 
entregar legalmente seu bebê. 
 
39 
Paulo e Vânia estão adotando uma menina que tem 2 anos de 
idade. A fim de poderem receber a criança e ambientá-la com 
tranquilidade, ambos requerem licença paternidade e 
maternidade, respectivamente. Nesse caso: 
(A) nenhum dos dois possui direito à licença; 
(B) Paulo tem direito a 5 e Vânia a 120 dias; 
(C) somente Vânia possui direito à licença de 60 dias; 
(D) Paulo tem direito a 5 e Vânia a 60 dias; 
(E) ambos possuem direito a 30 dias de licença. 
 
40 
Em um processo de assessoria, o primeiro passo consiste em um 
estudo da realidade, preferencialmente em conjunto com a 
equipe que será assessorada. Um dos eixos que podem nortear 
esse estudo quando se trata de Serviço Social é: 
(A) aprovação da direção da instituição para o processo de 
assessoria; 
(B) nível mínimo de especialização para os profissionais que 
serão assessorados; 
(C) número de profissionais interessados na assessoria em 
relação ao número total de profissionais; 
(D) obrigatoriedade de o assessor ser um assistente social 
docente; 
(E) aceitação do assessor como autoridade no assunto e, 
portanto, inquestionável. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 10 
41 
Gestado na segunda metade dos anos 1990, o Projeto Ético-
Político do Serviço Social (PEP) firma-se como hegemônico no 
interior da categoria profissional. Em seus princípios e valores 
fundamentais, o PEP colide frontalmente com o projeto 
societário vigente na atualidade, o que lhe imprime limites, cujas 
linhas mais evidentes se expressam, para Netto (2006): 
(A) nas condições institucionais do mercado de trabalho; 
(B) na formação profissional dos assistentes sociais; 
(C) nos documentos exarados pelas entidades representativas da 
categoria; 
(D) na relação dos assistentes sociais com os usuários de seus 
serviços; 
(E) nas demandas de seus usuários extrainstitucionais. 
 
42 
De acordo com a Lei nº 11.340/06 (Lei Maria da Penha), nos casos 
de violência doméstica e familiar contra a mulher, é vedada a 
aplicação de penas de: 
(A) prisão preventiva do agressor antes que o processo criminal 
seja devidamente instruído; 
(B) cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como o 
pagamento isolado de multa; 
(C) interdição do agressor do convívio com seus filhos menores, 
se existirem; 
(D) suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao 
agressor; 
(E) prestação de alimentos provisionais ou provisórios. 
 
43 
Considerando o Fórum de Supervisores, analise as finalidades a 
seguir: 
I - tratar e encaminhar questões que envolvam a dimensão ética 
do estágio, prevendo respostas coletivas às situações 
corriqueiras; 
II - estabelecer parcerias com as diversas instituições nas quais 
trabalha o assistente social a fim de garantir a abertura de novos 
campos de estágio; 
III - fortalecer o estágio como momento estratégico de formação 
dos assistentes sociais. 
Trata-se de finalidade(s) do Fórum de Supervisores: 
(A) somente I ; 
(B) somente II; 
(C) somente I e III ; 
(D) somente II e III; 
(E) I, II e III; 
 
44 
No processo de supervisão em Serviço Social, o Supervisor 
Acadêmico, o Supervisor de Campo e o Estagiário são sujeitos 
fundamentais. Dentre as atribuições do Supervisor de Campo está: 
(A) certificar se o campo de estágio está na área do Serviço 
Social, em conformidade às competências e atribuições 
específicas, objetivando a garantia das condições necessárias 
para que o exercício profissional seja desempenhado com 
qualidade e competência técnica e ética; 
(B) auxiliar o estagiário no processo de sistematização do 
conhecimento, orientando e revisando suas produções 
teóricas, como também contribuindo no processo pedagógico 
de análise do trabalho profissional; 
(C) receber, ler, manter sigilo e observar criticamente as sínteses 
profissionais construídas pelos estagiários, conduzindo a 
supervisão embasada em pressupostos teóricos, éticos, 
políticos, técnico-operativos que contribuam com uma 
formação integral; 
(D) avaliar o estagiário emitindo parecer sobre sua frequência, 
desempenho e atitude ético-crítica e técnico-política no 
exercício do estágio, atribuindo o respectivo conceito ou a 
respectiva nota; 
(E) fornecer, à coordenação de estágio ou órgão competente, os 
documentos necessários para compor o prontuário de cada 
estagiário. 
 
45 
O Código de Ética Profissional do Serviço Social (1993) tem na 
liberdade um de seus valores fundantes. No sentido ali contido, 
esse valor consiste em: 
(A) uma forma de sociabilidade liberal, na qual os homens sejam 
efetivamente livres; 
(B) liberdade humana individual, a partir das normas sociais 
vigentes; 
(C) dimensão objetiva materializada no direito positivo; 
(D) capacidade que o homem possui de se autodeterminar, de 
desenvolver suas potencialidades e habilidades; 
(E) respeito e consideração sobre as escolhas e opiniões dos 
outros quando se trata de intervenção profissional. 
 
46 
Rodrigo trabalha em uma instituição hospitalar que atende a 
indivíduos portadores de tuberculose. A fim de direcionar a 
prática profissional na instituição, propõe um projeto de 
intervenção cuja fundamentação é a Teoria Social Crítica, de base 
marxista. A Chefia do Serviço Social rejeita o projeto, alegando 
não gostar de sua fundamentação teórica. Nesse caso, a Chefia 
de Rodrigoestá ferindo o princípio da garantia do pluralismo 
profissional, cujo fundamento é: 
(A) que todos os seres interagem formando um todo, sem que se 
possa entendê-los isoladamente; 
(B) a reunião de diferentes correntes de pensamento, formando 
um sistema diversificado; 
(C) a interpretação de textos para aplicação à particularidade dos 
casos; 
(D) o conhecimento científico, seus diferentes métodos, suas 
práticas e sua evolução no desenvolvimento das sociedades; 
(E) o respeito às correntes profissionais democráticas existentes 
e suas expressões teóricas. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 11 
47 
Os serviços, programas, projetos e benefícios do SUAS possuem 
como foco prioritário a atenção às famílias. Isto porque o 
entendimento governamental é de que “a vulnerabilidade à 
pobreza está relacionada não apenas aos fatores da conjuntura 
econômica e das qualificações específicas dos indivíduos, mas 
também às tipologias ou arranjos familiares e aos ciclos de vida 
das famílias.” (PNAS, 2009). Nesse sentido, a família se configura 
como: 
(A) lugar no qual as crianças adquirem a base de sua 
personalidade, que se manifestará no futuro; 
(B) espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização 
primárias, provedora de cuidados aos seus membros; 
(C) conjunto de pessoas que têm relações de parentesco, 
inclusive as adquiridas (por casamento, adoção etc.); 
(D) grupo de pessoas que têm parentesco próximo entre si e que 
vivem na mesma residência, seu lar; 
(E) locus fundamental para a constituição de uma sociedade livre 
das desigualdades. 
 
48 
Os serviços socioassistenciais no SUAS são organizados segundo 
as seguintes referências: 
(A) gestão e política de recursos humanos; 
(B) princípios, diretrizes e objetivos; 
(C) proteção social básica, proteção social especial de média e 
alta complexidade; 
(D) vigilância social, proteção social e defesa social e 
institucional; 
(E) informação, monitoramento e avaliação. 
 
49 
Valdomiro, um senhor de 75 anos, foi internado de emergência e 
prepara-se para uma cirurgia cardíaca em um hospital público. 
Bastante angustiado, solicita ao seu neto, Cleber, de 23 anos, que 
o acompanhe na enfermaria. O próprio médico assistente 
recomenda a presença de Cleber, devido à afeição existente 
entre ambos. A direção do hospital, entretanto, veta a presença 
do neto de Valdomiro, alegando que não existe lugar na 
enfermaria que possa acomodar Cleber. Essa decisão, de acordo 
com o Estatuto do Idoso, é/está: 
(A) inadmissível, pois ao idoso internado é assegurado o direito a 
acompanhante, devendo o hospital providenciar as condições 
adequadas para a permanência do neto do usuário; 
(B) justificável, legalmente, os serviços públicos de saúde 
carecem de acomodações decentes e a presença de 
acompanhante pode dificultar o atendimento médico; 
(C) correta, pois a direção do hospital está zelando pelo bem-
estar do jovem; 
(D) errada, pois esta decisão cabe à equipe de saúde, após 
escutar a família do usuário; 
(E) fundamentada, uma vez que baseada na realidade da 
instituição. 
 
50 
A realização de vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, 
informações, pareceres ou qualquer manifestação técnica sobre 
matéria de Serviço Social constitui-se em: 
(A) competência do assistente social; 
(B) dever do assistente social; 
(C) atribuição privativa do assistente social; 
(D) obrigação do assistente social; 
(E) direito do assistente social. 
 
51 
Fazem parte do âmbito de atuação do Sistema Único de Saúde 
(SUS): 
I – a execução de ações de saúde do trabalhador; 
II – a formulação e a execução da política de sangue e seus 
derivados; 
III – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho. 
Está correto o que se afirma em: 
(A) I, II e III; 
(B) somente I e II; 
(C) somente II e III; 
(D) somente III; 
(E) somente I. 
 
52 
O campo da Saúde do Trabalhador é pleno de contradições e 
antagonismos, o que se reflete liminarmente na intervenção do 
assistente social. Ao assumir uma direção consonante com o 
Projeto Ético-Político neste campo, uma das questões a serem 
tratadas pelo assistente social é: 
(A) trabalhar com equipe multiprofissional de Saúde 
Ocupacional; 
(B) estabelecer parcerias com as empresas que fornecem 
equipamentos de biossegurança; 
(C) identificar os determinantes sociais do processo de 
adoecimento do trabalhador; 
(D) atuar junto ao empregador, a fim de que este realize 
atividades de segurança no trabalho; 
(E) recuperar o acolhimento individualizado ao trabalhador. 
 
53 
A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) instituti e regulamenta 
uma série de serviços e benefícios socioassistenciais. Dentre eles, 
encontra-se o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que “é a 
garantia de um salário mínimo mensal à pessoa portadora de 
deficiência e ao idoso com 70 anos ou mais e que comprovem 
não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-
la provida por sua família”. Nos termos dessa lei, considera-se 
pessoa portadora de deficiência aquela: 
(A) portadora de deficiências transitórias; 
(B) incapacitada para a vida independente e para o trabalho; 
(C) que contribuiu para a previdência social por, pelo menos, 
01 (um) ano antes da sua incapacidade; 
(D) com algum grau de deficiência física; 
(E) cuja deficiência foi motivada pelo trabalho. 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 12 
Legislação Institucional 
54 
Consoante dispõe a Constituição do Estado de Rondônia, é 
exemplo de garantia dos membros da Defensoria Pública a: 
(A) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, 
mediante decisão do Conselho Superior da Defensoria 
Pública, por voto de dois terços de seus membros, 
assegurada ampla defesa; 
(B) vitaliciedade, que será adquirida após dois anos de exercício, 
somente podendo ocorrer a perda do cargo mediante 
sentença judicial transitada em julgado, assegurada ampla 
defesa; 
(C) promoção voluntária de categoria para categoria, sempre por 
antiguidade, por meio de lista tríplice no terço mais antigo da 
carreira elaborada pelo Conselho Superior da Defensoria 
Pública; 
(D) estabilidade, após dois anos de exercício, não podendo ser os 
Defensores Públicos demitidos do cargo senão por sentença 
judicial em processo em que lhes seja assegurada ampla 
defesa; 
(E) possibilidade de exercício de advocacia privada (exceto 
contra os interesses do ente federativo a que estiverem 
vinculados) e de participação em sociedade empresarial, na 
condição de sócio administrador. 
 
55 
De acordo com a Lei Complementar Federal nº 80/94, que 
organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos 
Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos 
Estados, é função institucional da Defensoria Pública, dentre 
outras: 
(A) exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a 
ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais 
(vedado o patrocínio de pessoas jurídicas), em processos 
administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em 
todas as instâncias; 
(B) promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos 
litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de 
interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e 
demais técnicas de composição e administração de conflitos; 
(C) prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos 
necessitados, em processos judiciais (vedada a atuação em 
processos administrativos), perante todos os órgãos e em 
todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias; 
(D) prestar orientação jurídica e promover a defesa dos direitos 
individuais e coletivos da pessoa jurídica de direito público 
interno a que estiver vinculada, nos processosjudiciais, em 
todos os graus, de forma integral e gratuita; 
(E) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação 
para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos 
previstos na Constituição, na defesa dos direitos dos 
necessitados, em todos os graus, de forma integral e gratuita. 
 
56 
É prerrogativa dos membros da Defensoria Pública do Estado 
prevista na Lei Complementar Federal nº 80/94: 
(A) não ser preso, inclusive na hipótese de flagrante delito, senão 
por ordem judicial escrita e devidamente fundamentada, no 
bojo de processo judicial em que lhes tenham sido 
assegurados o contraditório e a ampla defesa; 
(B) comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus 
assistidos, exceto quando estes se acharem presos e 
incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos 
policiais e prisionais, independentemente de prévio 
agendamento; 
(C) receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos 
autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e 
grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-
lhes em dobro todos os prazos; 
(D) representar a parte assistida, em feito administrativo ou 
judicial, necessariamente mediante instrumento de mandato 
outorgando-lhes poderes específicos para tal, 
independentemente de a lei exigir poderes especiais para o 
caso; 
(E) ser investigado pela prática de crime comum exclusivamente 
pelo Defensor Público-Geral e, quando, no curso de 
investigação policial, houver indício de prática de crime por 
Defensor Público, a autoridade policial encaminhará a 
investigação imediatamente ao chefe institucional. 
 
57 
Ao dispor sobre normas gerais para a organização da Defensoria 
Pública dos Estados, a Lei Complementar Federal nº 80/94 
estabelece que a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, 
quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e 
recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo: 
(A) Poder Executivo, mediante controle externo, e pelo sistema 
de controle interno do Tribunal de Contas; 
(B) Tribunal de Contas, mediante controle externo feito pelo 
Poder Judiciário, e pelo sistema de controle interno 
estabelecido em lei; 
(C) Tribunal de Contas, mediante controle interno, e pelo sistema 
de controle interno do Poder Judiciário; 
(D) Poder Legislativo, mediante controle externo, e pelo sistema 
de controle interno estabelecido em lei; 
(E) Poder Judiciário, mediante controle externo, e pelo sistema 
de controle interno do Tribunal de Contas. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 13 
58 
O Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia 
dispõe que o serviço extraordinário tem caráter eventual e só 
será admitido em situações excepcionais e temporárias, sendo 
remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em relação à 
hora normal de trabalho. Nesse contexto, aponte as 
consequências das condutas dos seguintes servidores estaduais 
ocupantes de cargo efetivo: 
Caso 1: Alberto atestou falsamente a prestação de serviço 
extraordinário. 
Caso 2: João se recusou, sem justo motivo, à prestação de serviço 
extraordinário. 
(A) Alberto será punido com pena de demissão e João com pena 
de suspensão; 
(B) Alberto será punido com pena de suspensão e João com pena 
de repreensão; 
(C) Alberto será punido com pena de demissão e João com pena 
de exoneração; 
(D) ambos serão punidos com pena de repreensão e, no caso de 
reincidência, com a suspensão; 
(E) ambos serão punidos com pena de suspensão e, no caso de 
reincidência, com a demissão. 
 
59 
Marcela, servidora pública civil estável estadual de Rondônia 
ocupante de cargo efetivo, pretende obter licença por motivo de 
doença em pessoa da família para dar assistência a seu irmão, 
acometido de grave enfermidade. Com base no regime jurídico 
que disciplina a matéria previsto na Lei Complementar Estadual 
nº 68/1992, é correto afirmar que a licença pretendida por 
Marcela será concedida: 
(A) sem remuneração, até noventa dias, podendo ser prorrogada 
por até doze meses, mediante parecer da Junta Médica, 
incidindo necessariamente sobre a jornada integral de 
trabalho da servidora; 
(B) sem remuneração, até trinta dias, podendo ser prorrogada 
por até cento e oitenta dias, mediante parecer da Junta 
Médica, incidindo necessariamente sobre a jornada integral 
de trabalho da servidora; 
(C) sem prejuízo da remuneração, até noventa dias, podendo ser 
prorrogada sem remuneração pelo período máximo de até 
trinta e seis meses, mediante parecer da Junta Médica; 
(D) sem prejuízo da remuneração, até noventa dias, podendo ser 
prorrogada por até noventa dias, mediante parecer da Junta 
Médica e, excedendo estes prazos, sem remuneração, até o 
máximo de vinte e quatro meses; 
(E) sem prejuízo da remuneração, até trinta dias, podendo ser 
prorrogada sem remuneração por até seis meses, mediante 
parecer da Junta Médica, e a servidora tem prazo de quinze 
dias após a cessação da causa da doença para se apresentar 
ao serviço. 
 
60 
Consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do 
Estado de Rondônia (Lei Complementar Estadual nº 68/1992), é 
dever do servidor: 
(A) conceder diárias com o objetivo de remunerar outros serviços 
ou encargos, bem como recebê-las pela mesma razão ou 
fundamento; 
(B) aliciar, de acordo com sua liberdade de manifestação, 
subordinados no sentido de filiarem-se a associação 
profissional ou sindical; 
(C) promover manifestações de apreço ou desapreço no recinto 
da repartição, de acordo com sua liberdade de opinião; 
(D) manter conduta compatível com a moralidade e a 
improbidade administrativas; 
(E) atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda 
Pública e à expedição de certidões. 
 
61 
O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado é órgão 
normativo, consultivo e deliberativo, incumbido de superintender 
a atuação da Defensoria Pública, bem como zelar pela 
observância dos princípios institucionais do órgão. Nesse 
contexto, de acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do 
Estado de Rondônia (Lei Complementar Estadual nº 117/94), 
compete ao Conselho Superior da Defensoria Pública: 
(A) organizar e realizar concursos públicos, elaborar listas de 
antiguidade, aprovar o funcionamento de estágio probatório, 
aprovar ou impugnar procedimentos relativos ao estágio 
probatório e homologar resultados dos concursos de 
ingresso; 
(B) promover os registros estatísticos da produção dos membros 
da Defensoria Pública e de pastas de assentamentos e 
prontuários referentes a cada um, para os devidos fins, 
inclusive para efeito de aferição de merecimento; 
(C) estabelecer o horário de funcionamento, a lotação e a 
distribuição dos membros e dos servidores da Defensoria 
Pública e autorizar os afastamentos dos membros da 
Defensoria Pública do Estado; 
(D) designar membro da Defensoria Pública do Estado para 
exercício de suas atribuições em órgão de atuação diverso de 
sua lotação ou, em caráter excepcional, perante Juízos, 
Tribunais ou ofícios diferentes dos estabelecidos para cada 
categoria; 
(E) elaborar, anualmente, a lista de antiguidade dos membros da 
Defensoria Pública, fazendo-a publicar no Diário Oficial e 
encaminhar ao Poder Executivo os expedientes, atos e 
estudos do interesse da Defensoria Pública. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 14 
62 
Em matéria criminal, consoante dispõe a Lei Complementar 
Estadual de Rondônia nº 117/94, compete aos Defensores 
Públicos: 
(A) defender, nos processos criminais, os réus que não tenham 
defensor constituído, inclusive os revéis, independentemente 
da declaração de hipossuficiência econômica; 
(B) exercer a defesa, nos processoscriminais, dos réus com 
hipossuficiência econômica, exceto os policiais militares junto 
à Auditoria Militar; 
(C) defender, nos processos criminais, todos os réus com 
hipossuficiência econômica, e exercer o controle externo da 
atividade policial; 
(D) requerer a transferência de presos para local adequado e 
propor ação penal pública condicionada à representação, nos 
casos em que a parte for juridicamente necessitada; 
(E) atuar junto aos estabelecimentos policiais e penitenciários, e 
propor ação penal pública incondicionada, nos casos em que 
a parte for juridicamente necessitada. 
 
63 
Edson, Defensor Público Estadual de Rondônia, foi condenado em 
processo criminal transitado em julgado, a seis anos de reclusão 
pela prática de peculato. Considerando que se trata de crime 
contra a administração pública, de acordo com a Lei 
Complementar Estadual nº 117/94, tal fato: 
(A) não constitui causa para sua demissão, nem que haja 
processo próprio para tal, pela independência das instâncias 
civil, penal e administrativa; 
(B) não constitui causa para sua demissão, para evitar o bis in 
idem, ou seja, para impedir que o réu seja punido mais de 
uma vez pelos mesmos fatos; 
(C) constitui causa para sua demissão, cuja pretensão punitiva 
disciplinar prescreve juntamente com a ação penal, na forma 
da lei; 
(D) constitui causa para sua demissão, cuja pretensão punitiva 
disciplinar prescreve no prazo de 03 (três) anos, na forma da 
lei; 
(E) constitui causa para sua suspensão durante o período de 
cumprimento da pena, sem direito à remuneração, na forma 
da lei. 
 
64 
A Lei Ordinária Federal nº 1.060/50 dispõe que a assistência 
judiciária aos necessitados: 
(A) engloba as taxas judiciárias, os selos, os emolumentos e 
custas devidos aos Juízes e serventuários da justiça, excluídos 
os devidos a órgãos do Ministério Público; 
(B) compreende as despesas com a realização do exame de 
código genético – DNA que for requisitado pela autoridade 
judiciária nas ações de investigação de paternidade ou 
maternidade; 
(C) abrange os depósitos previstos em lei para interposição de 
recurso, ajuizamento de ação e demais atos processuais 
inerentes ao exercício da ampla defesa, excluídos os 
honorários dos peritos; 
(D) inclui os honorários advocatícios e as custas processuais, 
excluídas as despesas com as publicações indispensáveis no 
jornal encarregado da divulgação dos atos oficiais; 
(E) abarca os honorários advocatícios, as custas processuais, as 
taxas e selos judiciários e, quando o beneficiário da 
assistência for vencedor na causa, metade de tais valores será 
paga pelo vencido. 
 
 
Geografia e História de Rondônia 
65 
“Há sinais desse movimento desde a época do descobrimento, 
mas foi no governo de Getúlio Vargas (1930/1945) que a 
colonização da floresta passou a ser vista como estratégica para 
os interesses nacionais. Era a época da Marcha para o Oeste. 
 (...) Durante a ditadura militar, a política para a Amazônia ficou 
conhecida pelo lema ‘Integrar para não Entregar’.“ 
(Peixoto, Fabrícia. Linha do tempo: Entenda como ocorreu a 
ocupação da Amazônia. Disponível em www.bbc.co.uk) 
A ocupação da Amazônia ganhou fôlego no século XX, como 
mostra o trecho da reportagem acima. Sobre as consequências 
dessa ocupação, pode-se destacar: 
(A) o desenvolvimento econômico baseado nos princípios da 
sustentabilidade, que garantiu a preservação da floresta; 
(B) a demarcação das terras dos grupos indígenas que viviam na 
região, evitando conflitos por terras; 
(C) a forte deterioração do bioma da região norte, como 
consequência da exploração desenfreada da região; 
(D) a adoção de um padrão de transportes ferroviário, distinto do 
restante do país; 
(E) a abertura das fronteiras à penetração de países vizinhos que 
exploravam a região. 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA FGV – Projetos 
 
Analista da Defensoria Pública - Especialidade - Analista em Assistência Social Ω Tipo 1 – Cor BRANCA – Página 15 
66 
Em 2012, foi comemorado o centenário de inauguração da 
ferrovia Madeira-Mamoré. Tal construção, vista como difícil e 
complexa, com tentativas fracassadas no século XIX, custou a vida 
de inúmeros operários, e, durante o período da ditadura militar 
no país, acabou desativada, no governo do presidente Castelo 
Branco, em 1966. A justificativa para tal medida foi: 
(A) a preservação ambiental local através do fim das atividades 
econômicas na região; 
(B) o incremento do transporte fluvial, aproveitando o potencial 
dos rios da região; 
(C) o redirecionamento dos investimentos para o transporte 
aéreo com a construção de vários aeroportos; 
(D) o incentivo ao transporte rodoviário com a construção de 
estradas na região; 
(E) o afastamento do capital estrangeiro da estrutura de 
transporte da região norte. 
 
67 
A região Norte, em especial o Vale do Madeira, teve a sua 
economia baseada no extrativismo e, como decorrência da sua 
formação social, o trabalho indígena, escravo ou não, foi 
largamente utilizado. No entanto, no início do século XX, ocorreu 
uma alteração nesse quadro relativo à mão de obra, com a não 
utilização de indígenas. 
O fator que justificou tal alteração foi: 
(A) o fim da escravidão no Brasil no final do século XIX, atraindo a 
mão de obra imigrante para a região; 
(B) a política oficial dos governos republicanos de forçar a 
migração do sul para o norte do país; 
(C) a seca prolongada no nordeste, que forçou a migração deste 
contingente populacional para a região norte; 
(D) a decadência do café do Vale do Paraíba levando a população 
camponesa dessa área para o norte do país; 
(E) os investimentos do capital japonês na borracha da região 
norte, trazendo a mão de obra oriental para o Brasil. 
 
68 
“A permanência do Presidente da República em Porto Velho 
serviu para assentar as bases da criação de um Território Federal 
nas áreas dos municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim...” 
(PINTO, Emanuel Pontes. Território Federal do Guaporé. Viaman, 
2003) 
A criação do Território do Guaporé foi motivada pela: 
(A) política industrializante voltada à região amazônica; 
(B) pressão política das oligarquias rurais de Porto Velho; 
(C) possibilidade de aumento da produção de borracha; 
(D) necessidade de proteção das fronteiras brasileiras; 
(E) descentralização do poder político nacional. 
 
69 
“Rondônia passou (...) a representar novamente uma fronteira de 
expansão da produção de soja, e os atores econômicos devem 
dar o devido destaque para esse espaço juntamente com o 
Estado do Mato Grosso.” 
(EG ER, Claudio. A Pré-Amazônia Mato-Grossense no Contexto 
Nacional e Sul Americano. In: Expansão da Soja na Pré-Amazônia 
Mato-Grossense: Impactos Socioambientais. Cuiabá-MT: 
Entrelinhas: EdUFMT, p. 15-34, 2007) 
A expansão da produção de soja no Estado de Rondônia ocorreu, 
principalmente: 
(A) na porção norte do território, em razão da presença da 
hidrovia do Madeira; 
(B) na porção oeste do território, pela facilidade de escoamento 
da produção pela Bolívia; 
(C) na porção central do território, onde houve fixação de muitos 
migrantes nordestinos; 
(D) na porção sudeste do estado, em razão da política territorial 
dos Eixos Nacionais de Integração; 
(E) na porção sul do estado, pela proximidade com a capital, que 
polarizou o poder político do estado. 
 
70 
A respeito da geodiversidade do relevo do Estado de Rondônia, 
considere as seguintes afirmativas: 
I - No Estado de Rondônia, destacam-se os principais padrões 
geomorfológicos: planícies de inundação, baixadas fluviolacustres 
e terraços fluviais das várzeas dos rios Madeira-Mamoré-
Guaporé; superfícies aplainadas sobre o embasamento pré-
cambriano; planaltos e serras decorrentes de dobramentos 
modernos. 
II - As maiores elevações encontram-se nas Serras dos Pacaás 
Novos e Parecis, atingindo altitudes superiores a 1000 metros 
acima do nível do mar. 
III - Na faixa sudoeste do estado, na fronteira com a Bolívia, 
ocorre uma vastabacia sedimentar quaternária que se espraia 
pelo território boliviano, denominada Depressão do Guaporé. 
Está correto o que se afirma em: 
(A) somente I; 
(B) somente II; 
(C) somente III; 
(D) somente II e III; 
(E) I, II e III. 
 
 
Redação 
Uma vez mais a discussão sobre justiça/injustiça da pena de 
morte volta à tona em razão de ela ter sido aplicada, na 
Indonésia, a dois brasileiros condenados por tráfico de drogas. As 
posições dos brasileiros sobre o fuzilamento variam bastante, 
havendo opiniões numerosas de apoio ao governo da Indonésia e 
outras de condenação pelo “barbarismo” do processo. 
Nesse caso particular, qual a sua opinião sobre esse tipo de pena? 
 
Apresente sua posição, defendendo-a com argumentos 
convincentes, em um texto, com número mínimo de 20 (vinte) 
linhas e máximo de 30 (trinta) linhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Realização 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista Contábil – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B E A B E C D D C E C B D D B B A C E C 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
E D E C A E D B D A B D A A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista Contábil – Tipo 2 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A E C A A C C B D C D B D C A D D B B A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B A A C D E C A C B B D D A E B A C B D 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C D E E D E C B E E D B D C A D E A E A 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
B D B C C C D D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista de Redes e Comunicação de Dados – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B E A A C * D C B D B A A B B E C D D B 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
A D C D E B A E A D B A D A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
(*) Questão anulada 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Administração – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B D E C E C B B C A D A E B D E A E B E 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
A D A E D E B D E A D D D A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Administração – Tipo 2 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A E C A A C C B D C D B D C A D D B B A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B E E B B C A E D A E B D E D A C D D E 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C D B E A D A D E D E B A C A D E A E A 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
B D B C C C D D D D 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Assistência Social – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B B C A E B E A C C B C D B A C D B D C 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
A B C A D E B D A C A C B A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Assistência Social – Tipo 2 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A E C A A C C B D C D B D C A D D B B A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B C E B A C C B C D B A C C D B E E A A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
D C A A B B C D B A D B C C A D E A E A 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
B D B C C C D D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Comunicação Social - Jornalismo – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B E D A C D C E D B B D C E A A D E C E 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C C B D A E E B B D B E C A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Comunicação Social - Publicidade e 
Propaganda – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B B B E E D C B C A E B D D E E C A E C 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C A A D C A E D A A D B A A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Economia – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B D E B D C A B C E B A C E B B C E D A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
A E B D A B E D E B B A D A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITODEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Engenharia Civil – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B E A B D C B E D A C B D E A B A C C D 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
E C E A D E E A B E C E B A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Psicologia – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B B D E C A E B C D D D C C B A D C C A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
B D A D E D B B E A E D D A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista em Redação – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B A C A E A A C A B B C B C A D A C E B 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C D D B E A C * E A E B B A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
(*) Questão anulada 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista Jurídico – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B C D B C E D D B A A D E B B D D C E A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C D A A B C E D B A B D E C E A B A E D 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 
D A B A B C D E D E A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista Jurídico – Tipo 2 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A E C A A C C B D C D B D C A D D B B A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B C B D E D B A D C D A B E D B E A D C 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
D A C B C A D E A B B E B A C D E B D A 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 
D A E C A D E A E A B D B C C C D D D D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista Jurídico – Tipo 3 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
D C C C B C A A A E D A B B D B C D A B 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
D B C D D D C E A B B D A D E B D C A D 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
C E A C A D A B B E D B C E A B E E D B 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 
A D A B E A B C D E A C A D D D D C D C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista Jurídico – Tipo 4 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B A E C D C A C A C D B B D D B A C D B 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A B C D A B E D C D D B E A B D C D A C 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
A D E A D B B C E A E B A D B E C D A E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 
A B D D B A A D E E C C B A D D D D C C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Analista da Defensoria Pública - Analista Programador – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C D B C C A A C E A D B A B B D D A C D 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B D B C E B C D E A C B B D D B A A B D 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
E C D E B A D C A A B E D A B C D E D E 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A A C B C D C D D D 
 
 
 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Técnico da Defensoria Pública - Motorista – Tipo 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C E A C A B D E D D C B C E B D E A E B 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
C A C E A B A C B E E B B B E C D A * D 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
B C D A D A B E D B A A C E C B D E D B 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
B B A C B C A E C A 
 
 
 
(*) Questão anulada 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Técnico da Defensoria Pública - Motorista – Tipo 2 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C E C A B D A E D D C B E C B D C E E A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B C E A B A C B E E B B B E C B A D A A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
* D B C D A D D E E B A A C B C B D E D 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
B B A B C E C A A C 
 
 
 
(*) Questão anulada 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Técnico da Defensoria Pública - Motorista – Tipo 3 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C E D A A C B E D D C C B B E D A E B C 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
E A C B A C B E E B A B D B B E D C A A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
E * D B C D A B A E D C C A B E C D B B 
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 
A E B B D A E C A C 
 
 
 
(*) Questão anulada 
 
 
 
 
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE RONDÔNIA 
 
CARGOS: ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA E TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA 
 
PROVAS DO DIA 24/05/2015 
 
 
 
GABARITO DEFINITIVO 
 
Técnico da Defensoria Pública - Motorista – Tipo 4 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C E B D C A A E D D C E B B C D E B C A 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Mais conteúdos dessa disciplina