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Revisão P3 Física – FI 092 2o semestre, 2016 Aula – 21 – Ondas Física – FI 092 2o semestre, 2015 Tipos de Onda - importante • Ondas Mecânicas – se propagam em um meio material – Som – Ondas-P de Terremotos – Ondas nas cordas • Ondas Eletromagnéticas – se propagam no vácuo – Luz – Ondas de rádio – Ondas de luz http://www.phy.ntnu.edu.tw/ntnujava/viewtopic.php?t=30 • Ondas de matéria – elétrons, nêutrons http://www.phy.ntnu.edu.tw/ntnujava/viewtopic.php?t=30 Tipos de Onda - importante • Ondas Longitudinais – Oscilações na Direção do Movimento – Som – Ondas-P de Terremotos • Ondas transversais – Oscilações Transversais à Direção do Movimento – Ondas na água – Ondas-S de Terremotos – Ondas de luz http://www.phy.ntnu.edu.tw/ntnujava/viewtopic.php?t=30 E B http://www.phy.ntnu.edu.tw/ntnujava/viewtopic.php?t=30 Comprimento de Onda (l) Comprimento Amplitude (A) Altura Parâmetros da Onda Comprimento de Onda (l) Estado de repouso Crista ou pico vale Direção de propagação • Frequência = Número de ONDAS por segundo (Hertz) Frequência Comprimento de Onda (l) Direção de propagação Propriedades das Ondas A amplitude é uma medida da intensidade. SOM: amplitude implica em intensidade LUZ: amplitude implica em brilho Velocidade da onda depende do comprimento de onda e da frequência da oscilação: v = l f Ondas são oscilações que transportam energia. (o pico da onda viaja uma distância de um comprimento de onda λ em um período T. Portanto, a velocidade da onda é igual a λ/T) Importante!!!!! Exemplo Propriedades das Ondas • Mostraremos que a velocidade da onda é uma constante que depende apenas do meio, e não da amplitude, comprimento de onda ou período. • l e T estão relacionados! • l = vT ou l = 2p v / w (pois T = 2p / w) ou l = v / f (pois T = 1/ f ) • Lembre-se que f = ciclos/seg ou revoluções/seg w = rad/s = 2pf Ondas em uma corda • O que determina a velocidade de uma onda? • Consideremos um pulso viajando em uma corda: v Como podemos fazer o pulso ir mais rápido? Ondas em cordas... Assim, para FR = ma temos: 2 2 2 v F R R = 2F v= F v = FR m a v Tensão F Massa por unidade de comprimento Importante! Ondas em cordas... Portanto temos: F v = Aumentando a tensão, aumenta-se a velocidade. Aumentando o peso da corda, diminui-se a velocidade. Estes fatos dependem apenas da natureza do meio, e não da amplitude, freqüência, etc da onda. v tensão F Densidade linear de massa Ondas em cordas: exemplo 3 - importante • Uma onda cujo comprimento de onda é 0,3 m viaja em um fio de 300 m cuja massa total é 15 kg. Se o fio está sob tensão de 1000 N, qual é a velocidade e a frequência dessa onda? 1000 N 140 m/s (15 kg)/(300 m) v = = 140 m/s 470 Hz 0,3 m v f l = = = Uma tensão maior aumentaria tanto v quanto f, enquanto que um fio mais grosso e denso reduziria v e f. Superposição de ondas • Superposição de ondas – Exemplos – Representação matemática • Interferência • Batimento • Ondas estacionárias. • Ondas que se somam sem diferença de fase Interferência construtiva Comprimento de Onda (l) Aumento do tamanho de cristas e vales. Comprimento de Onda (l) Comprimento de Onda (l) Interferência Construtiva A sobreposição de duas ondas idênticas em fase produz uma onda com o dobro da amplitude. • Ondas combinantes com uma diferença de ½ comprimento de onda. Interferência destrutiva • Construtiva: diferença no caminho = múltiplos de l Interferência de duas fendas • Destrutiva: diferença no caminho = múltiplos de l/2 Interferência de duas fendas Batimento • Batimentos – variação periódica da Intensidade de dois sons tocados juntos. • A frequência de batimento é igual à diferença na frequência dos dois sons. Batimento • 330 Hz senoidal (E na escala cromática igualmente temperada). • 330 Hz + 331 Hz. (resulta em uma freqüencia de batimento de 1 Hz.) • 330 Hz + 340 Hz. (resulta em uma freqüencia de batimento de 10 Hz.) Batimentos são geralmente usados para afinar instrumentos. A freqüência desejada é comparada com a freqüência do instrumento. Se um batimento é ouvido, significa que o instrumento está desafinado. Quanto maior a freqüência de batimento, mais desafinado está o instrumento. y1 = A sin(2pf1t) y2 = A sin(2pf2t) A onda resultante é uma onda de freqüencia fmed = (f1 + f2)/2 , com um envelope com freqüência fb = |f1 - f2|. A freqüência do envelope é chamada freqüência de batimento (nome óbvio ao ouvir os sons). h tt p :/ /w w w .c o rd .e d u /d e p t/ p h y s ic s /p 1 2 8 /l e c tu re 9 9 _ 3 3 .h tm l t ff t ff Ayyy p p== 2 2sin 2 2cos2 2121 21 Reflexão de ondas • Reflexão das ondas depende da diferença entre a impedância característica do meio em ambos lados de uma interface. • Quanto maiores forem as diferenças na impedância, maior será a fração de energia refletida, e portanto menor a fração de energia transmitida. Reflexão de ondas • Cordas com uma extremidade fixa: – Pulso refletido retorna invertido com relação ao incidente • Cordas com uma extremidade solta – Pulso refletido retorna igual ao incidente. Reflexão de ondas - cordas • Reflexão em uma interface suave- dura • Reflexão em uma interface dura- suave Formação de ondas estacionárias • Ondas Estacionárias: – Quando ondas refletidas se somam com ondas incidentes. – Criam uma forma de nós e anti-nós. • Nós: – Lugares de amplitude nula (ondas se cancelam mutuamente). • Anti-Nós: – Lugares onde as cristas e vales produzem distúrbios que rapidamente se alternam, para cima e para baixo. • Frequência Fundamental: – O onda mais longa que pode formar uma onda estacionária em uma corda tem um comprimento de onda que é duas vezes maior que o comprimento da corda. – Esse comprimento de onda maior tem a menor frequência, e é chamado de frequência fundamental. – A frequencia fundamental é chamado também primeiro harmônico. Cordas Vibrantes Ondas estacionárias Simulador de cordas http://www.falstad.com/loadedstring/ Aulas-F228/aplic/Loaded String Simulation.htm http://www.falstad.com/loadedstring/ Harmônicos em cordas Importante 2 v v f Ll = = Nós nas extremidades! No caso de instrumentos, o som é Amplificado pelas caixas acústicas desses instrumentos (violão, piano, etc...) Simulação http://www.falstad.com/loadedstring/ L v nfn 2 = 𝜆 = 2𝐿 𝑛 http://www.falstad.com/loadedstring/ Ondas estacionárias: Exemplo 2 - Importante • Uma corda de violino de L = 32 cm está tocando a nota A, acima da nota C na escala bem temperada (correspondente a 440 Hz). (a) Qual é o comprimento de onda do harmônico fundamental? (b) Quais são as frequências e comprimento de onda da onda sonora produzida? • (a) comprimento de onda da onda estacionária na corda: (b) A onda sonora tem a mesma frequência, f = 440 Hz. 2 0.64m = 64 cmLl = = 343 m/s 0,78 m 440 Hz v f l = = = Ondas estacionárias: tubos Descrição em termos de deslocamento do ar Ondas estacionárias: tubos abertos importante 1 1 2 2 L v f L l = = 2 2 12 L v f f L l= = = 3 2 1 3 2 3 3 2 L v f f L l= = = ←●→ ● ←●→ (esta descrição está sendo feita em termos dos deslocamentos de ar. A pressão tem o comportamento oposto) Ondas estacionárias em tubos com uma extremidade fechada - importante ● ←●→ ←●→ 1 1 4 4 L v f L l = = 3 3 1 3 4 3 3 4 L v f f L l= = = 5 5 1 5 4 5 5 4 Lv f f L l= = = (esta descrição está sendo feita em termos dos deslocamentos de ar. A pressão tem o comportamento oposto) Ondas estacionárias: órgãos Exemplo 3 - importante • Tubos de órgão abertos e fechados: Qual é a freqüência fundamental e os três primeiros parciais de um tubo de órgão de 26 cm de comprimento a 20ºC, se ele for (a) aberto ou (b) fechado? Dado v = 343 m/s. (a) Harmônico fundamental: Os parciais, que incluem todos os harmônicos, são 1320 Hz, 1980 Hz, 2640 Hz, e assim por diante 1 343 m/s 660Hz 2 2 (0,26m) v f L = = = (b) Harmônico fundamental: Os parciais, que incluem apenas os harmônicos ímpares, são então 990 Hz, 1650 Hz, 23100 Hz, e assim por diante 1 343 m/s 330Hz 4 4 (0,26m) v f L = = = • infrasônico – frequências < 20 Hz • ultrasônico – frequências > 20,000 Hz • intervalo de audição humano – frequências entre 20 Hz e 20.000 Hz Som Energia transportada pelas ondas • Ondas transportam energia. • Intensidade I de uma onda: – Potência transportada por unidade de área perpendicular ao fluxo de energia. Potencia energia/tempo area area I = = 2I A Mas, como a energia é proporcional à amplitude ao quadrado: • No caso de ondas esféricas (a energia flui para todas as direções): – Por exemplo, quando a distância é duplicada, a intensidade é reduzida de ¼ do seu valor anterior! (e a amplitude também vai diminuir com a distância). 22 0 2 1 UvI w= Energia transportada pelas ondas 24 P I rp = U: amplitude de deslocamento da onda sonora, Intensidade A intensidade I de um som pode ser percebida com precisão, e está relacionada com a quantidade de energia sonora recebida por segundo a partir da fonte de som. Os seres humanos podem perceber um amplo intervalo de intensidade, de 10-12 Wm-2 até 100 Wm-2. O nível de intensidade em deciBels (dB) é dado por = 10 x log da razão de Intensidades = 10 x log10(I/Io) I – Intensidade medida em Wm-2 Io – Intensidade de Referência, normalmente 10 -12 Wm-2 • Mudança na frequência da onda devida ao movimento relativo entre a fonte e observador. • A variação na frequência da onda é notada, pois a altura do som muda. Efeito Doppler - importante • Movimento da fonte se aproximando ou afastando Em termos de frequências = v V f f 1 0 - aproximação + afastamento = 0 0 0 1 1 v V v u ff Caso geral Situação de aproximação f aumenta e situação de afastamento f diminui! Efeito Doppler - importante Questão Um apito de trem em repouso tem uma frequência de 3000 Hertz. Se você está parado e percebe uma frequência de 3010 Hertz, então você conclui que... – a) O trem está se distanciando de você. – b) O trem está se aproximando de você. – c) O som do apito ecoou. – d) Não é dada informação suficiente. * Efeito Doppler - importante As ondas e os átomos are a / 2/30 1 = p A Hipótese da quantização de Energia de Planck Vale comentar que, classicamente, a energia de uma onda eletromagnética é proporcional ao quadrado de sua amplitude e pode assumir qualquer valor, segundo o eletromagnetismo de Maxwell. O Postulado de Planck sobre a radiação do corpo negro consistia em afirmar que as oscilações eletromagnéticas na cavidade têm sua energia quantizada em “pacotes” de valor: onde é a freqüência da oscilação eletromagnética é h é uma constante (h = 6.63 x 10-34 J/s), que hoje é conhecida como a constante de Planck. ..0,1,2,3,.. n == nh A Teoria de Planck De acordo com o modelo de Planck para a radiância espectral de corpo negro: Em perfeita concordância com os dados experimentais. h é a Constante de Plank e é a frequência do fóton. Fótons – Propriedades Corpusculares da Radiação Absorção de luz: Aniquilação dos fótons! hE = Em 1905, Einstein propôs que a radiação eletromagnética era quantizada, e a quantidade elementar de energia luminosa é o que hoje chamamos de fóton. Emissão de luz: Criação de fótons. Intensidade da Luz: Número de fótons – Alta Intensidade luminosa – Teoria ondulatória clássica. Reflexão da luz: Reflexão dos fótons. Elétrons e ondas de matéria “Se a luz é uma onda, mas transfere energia e momento através dos fótons, porque que os elétrons ou qualquer partícula não podem se comportar como ondas?” Comprimento de onda (l) de de Broglie. p h =l Louis de Broglie em 1924 Ondas de Matéria ? h é a Constante de Plank e p é o momento linear da partícula. Elétrons confinados em uma dimensão yn(x) descreve o deslocamento transversal em um ponto x da corda. Poço de potencial infinito. Soluções possíveis para as ondas estacionárias em uma corda. Elétrons confinados em uma dimensão n L mE h 2 2 = 22 2 2 4 n mE L h = ....3,2,1 para ) 8 ( 2 2 2 == nn mL h E Transições Quânticas if EEE = l if EEhf = Excitação eletrônica por absorção de fótons. l Emissão de fótons por transição eletrônica. hfEE if = Exemplo 1: Um elétron está confinado no estado fundamental de um poço finito com U0 = 30 eV. a) Que comprimentos de onda este elétron pode absorver, sem se libertar do potencial? Elétrons confinados em uma dimensão – Poço Finito Exemplo 1: Um elétron está confinado no estado fundamental de um poço finito com U0 = 30 eV. a) Que comprimentos de onda este elétron pode absorver, sem se libertar do potencial? Elétrons confinados em uma dimensão – Poço Finito 𝜆 = ℎ𝑐 𝐸3 − 𝐸1 Exemplo 1: Um elétron está confinado no estado fundamental de um poço finito com U0 = 30 eV. c) Qual o maior comprimento de onda do fóton capaz de libertar o elétron? Elétrons confinados em uma dimensão – Poço Finito Exemplo 1: Um elétron está confinado no estado fundamental de um poço finito com U0 = 30 eV. d) Poderá o elétron absorver um fóton de comprimento de onda l = 20.2 nm? Elétrons confinados em uma dimensão – Poço Finito O elétron se tornará um partícula livre com energia cinética de 31.5 eV. • A idéia atomística da matéria surgiu com os Gregos já nos anos 450 a.c. O Modelo de Bohr para o Átomo • Democritus, o mais famoso atomista da idade antiga, dizia: “Tudo o que existe é formado por átomos ou pela ausência deles.” • No época do experimento de Rutherford, 1911, acumulavam-se evidências de que os átomos continham elétrons e que o número de elétrons Z era aproximadamente igual a A/2, onde A é peso atômico do átomo considerado. Como a maioria dos átomos era neutra, os átomos deveriam conter também Z prótons. O Modelo de Thomson (“pudim de (passas) ameixas”) • J. J. Thomson propôs uma tentativa de descrição, ou modelo, de um átomo, segundo o qual os elétrons carregados negativamente estariam localizados no interior de uma distribuição esférica contínua de carga positiva. http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/ff/Plum_pudding_atom.svg/180px-Plum_pudding_atom.svg.png&imgrefurl=http://es.wikipedia.org/wiki/Modelo_at%C3%B3mico_de_Thomson&h=180&w=180&sz=21&hl=pt-BR&start=1&tbnid=RZRo9j8yLGY9NM:&tbnh=101&tbnw=101&prev=/images?q=o+modelo+de+Thomson&gbv=2&svnum=10&hl=pt-BR&sa=G O Modelo de Bohr para o Átomo O Modelo de Thomson para o átomo de H. • De acordo com o modelo de Thomson, os átomos em seus estados excitados, teriam os seus elétrons vibrando em torno de suas posições de equilíbrio. Este hipótese continha um problema óbvio já para o átomo de hidrogênio. r - Este modelo previa: Å 1500== l c como a única freqüência característica do átomo de H, contrariando os resultados experimentais. Cap. 4 – O Modelo de Bohr para o Átomo O Experimentode Rutherford: ]d[ intervalo no defletidas partículas de número )( = dN Ernest Rutherford (1871-1937) Rutherford encontrou um número apreciável de eventos de espalhamento para > 900 em desacordo com o modelo de Thomson. http://ap.polyu.edu.hk/Our%20Applets/RutherfordScattering/Scattering.html http://ap.polyu.edu.hk/Our Applets/RutherfordScattering/Scattering.html O Modelo de Bohr para o Átomo A Instabilidade do átomo nuclear. Uma hipótese plausível seria a de que os elétrons deveriam orbitar em órbitas elípticas em torno do núcleo, em analogia ao sistema planetário. Mas nesse caso, os elétrons são partículas carregadas,e por estarem aceleradas, deveriam emitir radiação continuamente até colapsarem no núcleo. Assim, para o átomo de hidrogênio: st 1210 O Modelo de Bohr para o Átomo Espectros atômicos O espectro de emissão de radiação eletromagnética dos átomos poderia conter informações valiosas sobre a estrutura atômica. Átomos excitados por descargas elétricas emitem um espectro característico ao retornar ao seu estado fundamental. A regularidade do espectro de emissão do H fez com que os cientistas tentassem obter uma fórmula empírica para os vários comprimentos de ondas das linhas. Tal fórmula foi descoberta em 1885 por Balmer: 3,4,5,... n 4 Å3646 2 2 = = n n l O Modelo de Bohr para o Átomo Espectros atômicos Outros pesquisadores escreveram séries equivalentes para outras faixas de comprimento de onda: Lyman, Paschen, Bracket e Pfund. A partir do trabalho de Balmer, iniciou-se uma busca por fórmulas empíricas mais gerais que pudessem ser identificadas, inclusive em espectros de outros elementos, com destaque para o trabalho de Rydberg, que reescreveu a fórmula para a série de Balmer da seguinte forma: 3,4,5,... n 1 2 11 22 = == n Rk H l onde RH = 10967757,6 1,2 m -1 é a constante de Rydberg. Para os átomos de elementos alcalinos, Rydberg encontrou: )( 1 a)-(m 11 22 == bn Rk l Cap. 4 – O Modelo de Bohr para o Átomo O Modelo de Bohr Na tentativa de encontrar um modelo atômico consistente com os experimentos de Rutherford e com o espectro de emissão do átomo de H, Bohr propôs (1913) um modelo baseado nos seguintes postulados: Niels Bohr (1885-1962) 1) Um elétron em um átomo se move em órbitas circulares em torno do núcleo sob a influência da atração Coulombiana entre o elétron e o núcleo, obedecendo as leis da Mecânica Clássica. 2) As únicas órbitas possíveis são aquelas na qual seu momento angular é um múltiplo inteiro de h/2p. 3) Apesar de estar constantemente acelerado, o elétron se movendo na sua órbita não emite radiação, e mantém uma energia constante E. 4) O elétron emite radiação eletromagnética quando muda descontinuamente o seu movimento de uma órbita com energia Ei para outra energia Ef. A freqüência da radiação emitida é dada pela diferença (Ei-Ef) dividida pela constante de Planck. O modelo atômico de Bohr apesar de conceitualmente equivocado conseguia prever com grande sucesso o comprimento de onda das linhas do espectro de emissão do átomo de hidrogênio e a quantização de energia dos estados atômicos. Importante O Átomo de Hidrogênio – Mecânica Quântica tiezyx w = ),,(0 Equação de Schrödinger Numero quânticos atômicos ),,(0 lmln = Número quântico principal Número quântico orbital Número quântico orbital magnético O Estado fundamental do átomo de Hidrogênio eVE 6,131 = are a / 2/30 1 = p onde a é o raio de Bohr. Angstron 5.01020,5 11 2 0 2 == X me h a p Onde está o elétron???? O Estado fundamental do átomo de Hidrogênio )()( 2 0 rrP P(r) densidade de probabilidade de encontrar o elétron. 0 é amplitude da onda associada ao elétrons Física Nuclear Física – FI 092 2o semestre, 2015 Energia Nuclear O Núcleo atômico como fonte de energia. ) = 22 McmcEel Tempo durante o qual a energia gerada manteria acesa um lâmpada de 100 W. )2 2mc Mc Energia liberada por fissão! )2 2mc Mc Energia liberada por fusão! Exemplo 2: Qual é a energia contida em uma unidade de massa atômica? u = u.m.a = 1,66x10-24 g Energia Nuclear J1094.141091066,1 1116272 === mcE MeV 930 eV 10 3,9 J/eV106,1 J1094.14 8 19 11 = E Cada u.m.a contém ~ 930 MeV. Fissão Nuclear: O Processo Básico • Rutherford – 1911 – A Descoberta do Núcleo • James Chaddwick – 1932 – A Descoberta do nêutron. • Alguns anos mais tarde, Enrico Fermi, descobriu que alguns elementos quando bombardeados por nêutrons, produziam outros elementos, com liberação de energia. • Meitner e Frisch – 1932 – Urânio após absorver um nêutron térmico, se dividia, com liberação de energia em dois fragmentos aproximadamente iguais – Fissão. Fissão Nuclear: O Processo Básico 140Xe e 94Sr são instáveis e sofrem sucessivos decaimentos 2Q mc= O número de prótons, o número de nêutrons e a carga total sempre se conservam. Fissão Nuclear: O Processo Básico 2Q mc= Q = (energia total final) - (energia inicial total) Fissão Nuclear: O Processo Básico Exemplo 3: Fusão Nuclear – Sol e outras estrelas Radioatividade Instabilidade do Núcleo Atômico - Radioatividade O que é a radioatividade? Existem na Natureza alguns elementos fisicamente instáveis, cujos átomos, ao se desintegrarem, emitem energia sob forma de radiação. Dá-se o nome radioatividade justamente a essa propriedade que tais átomos têm de emitir radiação. A origem da radioatividade está associada ao grau de instabilidade interna do núcleo do átomo (nuclídeo pai), que ao se converter em outro átomo (nuclídeo filho) alcança maior estabilidade. Instabilidade do Núcleo Atômico - Radioatividade À energia emitida pelo núcleo, no decaimento, dá-se o nome genérico de radiação nuclear. As principais formas de radiação são: i) emissão de nêutrons; ii) radiações gama, ou seja, radiação eletromagnética, da mesma natureza que a luz visível, as microondas ou os raios X, porém mais energética; iii) radiação alfa (núcleos de hélio, formados por dois prótons e dois nêutrons); iv) radiação beta (elétrons ou suas antipartículas, os pósitrons, cuja carga elétrica é positiva). Definição de radiação natural e artificial: Radioatividade natural ou espontânea: É a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza. Radioatividade artificial ou induzida: É aquela produzida por transformações nucleares artificiais. Instabilidade do Núcleo Atômico - Radioatividade a) Decaimento alfa • Os núcleos radioativos desintegram-se espontaneamente através de decaimentos alfa e beta, por exemplo. O núcleo pai X, emite uma partícula alfa (núcleo de 4He: 2 prótons + 2 nêutrons) transformando-se no núcleo filho Y: Processos de decaimento radioativo XAZ HeY A Z 4 2 4 2 77 (conservação de carga e do número de núcleons (prótons e nêutrons) Exemplos: XAZ HeY A Z 4 2 4 2 Decaimento alfa 78 anos105,4 25,4 921 4 2 234 90 238 92 == TMeVQHeThU anos 1602 87,4 21 4 2 222 86 226 88 == TMeVQHeRnRa • O decaimento beta ocorre em núcleos que têm excesso ou falta de nêutrons, para tornar o núcleo mais estável. • No decaimento beta menos um dos nêutrons no interior do núcleo se transforma espontaneamente em um elétron e um antineutrino, resultando em um próton: eepn b) Decaimento beta Processos de decaimento radioativo 79 (conservação de carga e do número de núcleons) • Neutrino (“pequeno nêutron”), ν: – Foi postulado em 1930 por Pauli, para dar conta da conservação de energia, momento angular e linear nas reações acima. – Possui carga nula, massa quase nula (< 2 eV/c2) e spin ½.– Apresenta uma interação muito fraca com a matéria (um livre caminho médio que pode atingir milhares de anos luz). – Os neutrinos foram detectados experimentalmente pela primeira vez em 1953, por Reines (Prêmio Nobel de Física em 1995) e Cowan. • No decaimento beta mais um dos prótons no interior do núcleo se transforma espontaneamente em um pósitron (anti-elétron) e um neutrino, resultando em um nêutron: eenp Processos de decaimento radioativo 80 Cuidado: Esse decaimento não pode ocorrer para um próton isolado pois mp < mn. Ele só ocorre dentro do núcleo, pois utiliza parte da energia de ligação (valor Q) no decaimento. 81 Observamos que... • Se núcleo estiver em um estado excitado, ele pode relaxar emitindo um fóton (usualmente na faixa de raios gama); • Se houver excesso de nêutrons/prótons, o núcleo pode sofre decaimento beta; • Outros processos são possíveis, tais como captura eletrônica, emissão de prótons ou nêutrons, decaimento alfa ou emissão de partícula mais complexa (carbono, por exemplo), e ainda fissão nuclear. Ex. 1) Calcule a energia liberada no decaimento alfa do 238U; Respostas: Dados: M238-U = 238,05079 u, M234-Th = 234,04363 u, M4-He = 4,00260 u, (a) Reação: HeThU 42 234 90 238 92 82 Q = (Mi – Mf)c² = 4,25 MeV (energia liberada) 83 Boa sorte a todos!!!!
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