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Publicidade enganosa x Publicidade abusiva

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PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA
TRABALHO DA DISCIPLINA DE ÉTICA E LEGISLAÇÃO EM COMUNICAÇÃO
PUBLICIDADE ENGANOSA vs. PUBLICIDADE ABUSIVA
O QUE É PUBLICIDADE ENGANOSA?
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), é considerada publicidade enganosa aquela que presta informações falsas às pessoas, ou, de forma proposital, deixa de comunicar algum aspecto sobre um produto ou um serviço, como:
características;
garantias;
preços;
quantidades;
riscos;
etc.
Ou seja, em essência, publicidade enganosa é apresentar bens e serviços como algo que eles não são, passando uma falsa ideia para as pessoas sobre a sua real utilidade.
PUBLICIDADE ENGANOSA
PUBLICIDADE ENGANOSA
Considerada como publicidade enganosa, pois incita o consumidor ao erro por comunicar uma informação falsa e exagerar o benefício do produto.
Ao utilizar a frase “tira celulites” a marca dá a entender que o produto possui a capacidade de remover totalmente as celulites no corpo, o que não ocorre. 
Assim, acredita-se que deveria ter utilizado termos como “ameniza” ou “diminui”, por exemplo.
PUBLICIDADE ENGANOSA
Considerada como publicidade enganosa, pois incita o consumidor ao erro por comunicar uma informação falsa.
Ao utilizar o termo “ganhe” e a frase “arraste para ganhar”, a publicidade transmite a mensagem de que basta “arrastar para cima” que o consumidor ganhará o objeto prometido, no caso uma poltrona. Mas na realidade, ao arrastar para cima, o consumidor é direcionado a uma página de cadastro para concorrer a alguns prêmios.
Portanto, acredita-se que a linguagem que deveria ter sido utilizada nessa publicidade seria algo como “Arraste para concorrer”.
PUBLICIDADE ENGANOSA
Considerada como publicidade enganosa, pois incita o consumidor ao erro por comunicar uma informação falsa.
A empresa afirma que com apenas uma sessão de “criomodelagem” em um intervalo de 45 dias é possível reduzir 41 centímetros de abdômen.
Considerando que, em uma dieta saudável, uma pessoa tenha que consumir 500 kcal a menos do que está habituado por dia para perder aproximadamente 0,450kg e 2,5cm de circunferência abdominal por semana, conclui-se que a informação veiculada pela empresa é falsa, o que torna essa peça uma publicidade enganosa.
PUBLICIDADE ABUSIVA
O QUE É PUBLICIDADE ABUSIVA?
A publicidade abusiva é diferente da enganosa e está relacionada a questões éticas e morais que podem ferir os direitos humanos, como:
apresentar características discriminatórias;
incitar a violência;
explorar o medo ou superstição das pessoas;
desrespeitar o meio ambiente;
induzir o consumidor à insegurança ou a um comportamento prejudicial à sua saúde.
PUBLICIDADE ABUSIVA
Essa peça é considerada uma publicidade abusiva por apresentar informações que induzem a um comportamento prejudicial à saúde.
Esse é um produto para clareamento dental e ao utilizar a frase “tratamento caseiro”, a marca induz as pessoas a fazer esse tipo de tratamento sem consultar um profissional dentista. 
Além disso, esse produto já foi criticado por muitos profissionais da área, por não cumprir o que promete e ainda por danificar os dentes.
PUBLICIDADE ENGANOSA E ABUSIVA
Considerada como publicidade enganosa, pois incita o consumidor ao erro por comunicar uma informação falsa e também por omitir informações relevantes. Também é considerada abusiva por induzir um comportamento prejudicial à saúde (substituir as máscaras pelo shield) e por não estar identificada como “publicidade” na rede social na qual foi veiculada. 
No vídeo, a influencer Andressa Catty, cita que não terá mais problemas em borrar a maquiagem com a máscara de pano, porque o “vueshield” é sua “máscara”, o que dá a entender que este produto proporciona os mesmos benefícios e proteção de uma máscara, o que não é verdade, utilizar apenas um shield não protege contra a covid-19, por exemplo e isso está cientificamente comprovado.
Apesar da marca não citar a eficácia do shield contra o coronavírus nas características do produto, ela se utiliza de “reviews” de clientes e vídeos de influencers que promovem a utilização do shield no lugar da máscara, induzindo o consumidor ao erro.

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