Prova Pref. AtibaiaSP - VUNESP - 2012 - para Professor de Artes.pdf

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ConCurso PúbliCo
002. Prova objetiva
Professor de Artes
 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno 
contendo 50 questões objetivas.
 Confira seu nome e número de inscrição impressos na 
capa deste caderno.
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele 
está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja 
algum problema, informe ao fiscal da sala.
 Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que 
você considera correta.
 Responda a todas as questões.
 Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no 
verso desta página, a letra correspondente à alternativa 
que você escolheu.
 Transcreva para a folha de respostas, com caneta de 
tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha 
intermediária de respostas.
 A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para 
o preenchimento da folha de respostas.
 Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio 
após transcorrida a metade do tempo de duração da 
prova.
 Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e 
este caderno, podendo destacar esta capa para futura 
conferência com o gabarito a ser divulgado.
 Até que você saia do prédio, todas as proibições e 
orientações continuam válidas.
AguArde A ordem do fisCAl PArA Abrir este CAderno de questões.
27.05.2012
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Folha IntermedIárIa de respostas
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3 PEAT1201/002-ProfessorArtes
ConheCimentos pedagógiCos 
e LegisLaÇÃo
01. A legislação determina que as escolas deverão estabelecer 
como norteadores de suas ações pedagógicas, dentre outros, 
os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da 
diversidade de manifestações artísticas e culturais. Assim, a 
arte em educação deve constituir-se em 
(A) uma disciplina que tem como preocupação central a 
formação de artistas.
(B) o estímulo para que cada um exprima aquilo que sente e 
percebe.
(C) um modelo educacional fundado na comunicação da 
sociedade.
(D) uma atividade neutra que deve atender a todas as etnias.
(E) uma improvisação de valores e modelos alheios ao edu-
cando.
02. O projeto na escola nada mais é do que um processo integrado 
de planejamento, acompanhamento e avaliação. Esse processo 
busca atingir os objetivos por meio de atividades encadeadas 
e bem preparadas e de um sistema estruturado de acompanha-
mento e avaliação. Cada escola, cada educador deve encontrar 
sua maneira particular de aplicar essa proposta, embora exis-
tam alguns procedimentos básicos que podem ajudar na sua 
implantação. Assim, os projetos evidenciam que o trabalho 
não precisa ficar limitado ao espaço da escola; quando bem 
encaminhados,
 I. valorizam o trabalho de arte;
 II. ressignificam o papel da escola na comunidade;
 III. ressignificam o papel da arte na educação;
 IV. promovem o diálogo entre a escola e o agente cultural.
São verdadeiras as afirmações contidas em
(A) I e IV, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
03. A educação em arte favorece ao aluno relacionar-se criado-
ramente com outras disciplinas do currículo, contribuindo 
para a sua formação humana e crítica. O ensino de Arte é 
área de conhecimento com conteúdos específicos e deve ser 
consolidada como parte constitutiva dos currículos escolares, 
requerendo, portanto, 
(A) elaboração de exposições variadas e mostras culturais.
(B) participação em concursos públicos.
(C) capacitação dos professores para orientar a formação dos 
alunos.
(D) envolvimento de pais, educadores e agentes comunitários.
(E) envolvimento das autoridades locais e fortalecimento do 
diálogo com a comunidade.
04. É papel do Estado democrático investir na escola, forçando 
o acesso à educação de qualidade para todos e à ampliação 
de participação social. O ensino de qualidade que a sociedade 
demanda atualmente expressa-se com a possibilidade de o 
sistema educacional vir a propor
(A) uma prática educativa adequada às necessidades sociais, 
políticas, econômicas e culturais da realidade brasileira.
(B) uma escola em tempo integral, ou seja, preocupada com 
o desenvolvimento pedagógico e social do aluno.
(C) uma escola integrada com a comunidade, valorizando 
uma educação saudável voltada para práticas culturais.
(D) a diversidade e a interdisciplinaridade no currículo 
escolar e no projeto político-pedagógico.
(E) a transformação na organização escolar, favorecendo uma 
educação inclusiva e atendendo às necessidades culturais 
e sociais da realidade brasileira.
05. Concebe-se a educação escolar como uma prática que tem a 
possibilidade de criar condições para que todos os alunos 
desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos 
necessários para construir instrumentos de compreensão da 
realidade e de participação em relações sociais, políticas e 
culturais diversificadas e cada vez mais amplas. No contexto 
atual, cabe ao campo educacional propiciar aos alunos as 
capacidades de vivenciar as diferentes formas de inserção 
sociopolítica e cultural. Apresenta-se para a escola, hoje mais 
do que nunca, a necessidade de 
(A) manter o status quo como espaço social para o desenvol-
vimento do caráter.
(B) assumir-se como espaço social de construção dos signi-
ficados éticos de toda e qualquer ação de cidadania.
(C) assumir-se como espaço de desenvolvimento físico, 
sexual e estético com a finalidade de aprimorar a cria-
tividade.
(D) proporcionar um currículo voltado para os conteúdos 
historicamente construídos pela humanidade e a siste-
matização das regras de conduta.
(E) assumir-se como espaço de desenvolvimento de tec-
nologias e de capacitação dos estudantes para futuras 
habilitações em termos das especializações tradicionais.
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06. A construção do conhecimento humano alicerça-se nas expe-
riências cultural e social do homem, a partir de sua concepção 
de mundo. Nesse sentido, cabe ao professor mediar o chamado 
“saber elaborado”, acumulado historicamente pela sociedade, 
com as vivências do aluno, possibilitando uma aprendizagem 
crítica, para sua atuação como sujeito na sociedade, enfocando 
o ensino dos conhecimentos do passado, da tradição, para o 
entendimento das situações presentes, e formas de se redefinir 
as ações futuras. Portanto, a educação básica deve capacitar o 
aluno para uma educação permanente, garantindo, no processo 
de ensino e aprendizagem,
 I. a aprendizagem de metodologias capazes de priorizar a 
construção de estratégias de verificação e comprovação 
de hipóteses na construção do conhecimento;
 II. a construção de argumentação capaz de controlar os 
resultados desse processo;
 III. o desenvolvimento do espírito crítico capaz de favorecer 
a criatividade;
 IV. o trabalho coletivo e o descobrimento das potencialidades 
do trabalho individual.
É verdadeiro o que se afirma em
(A) I e III, apenas.
(B) I e IV, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
07. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação concedeu à escola 
progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e 
de gestão financeira, significando ter autonomia para construir 
um espaço de liberdade e de responsabilidade para elaborar 
seu próprioplano de trabalho, definindo seus rumos e pla-
nejando suas atividades de modo a atender às demandas da 
sociedade. Desta forma, toda instituição escolar deve elaborar 
sua proposta curricular, contextualizada na discussão de seu 
projeto educativo. Entende-se por projeto educativo 
(A) a expressão da identidade de cada escola.
(B) a determinação de regras e normas de conduta.
(C) o conjunto de sequências didáticas.
(D) a relação de conteúdos desenvolvidos nas disciplinas.
(E) o reflexo do trabalho do diretor da escola.
08. A análise das tendências pedagógicas no Brasil deixa evidente 
a influência dos grandes movimentos educacionais interna-
cionais, da mesma forma que expressam as especificidades 
de nossa história política, social e cultural, a cada período em 
que são consideradas. Umas das tendências consideradas é 
a chamada pedagogia crítico-social dos conteúdos, apresen-
tando como características, entre outras,
(A) a sistematização dos conteúdos historicamente acumu-
lados.
(B) a supervalorização da tecnologia programada de ensino.
(C) uma valorização pelo processo de aprendizagem.
(D) o domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades 
mais amplas.
(E) o domínio da organização lógica das disciplinas e do 
aprendizado moral.
09. A aprendizagem pela descoberta, aprender fazendo, o pes-
quisar e o solucionar problemas são orientações centrais para 
a aprendizagem. A educação é centrada no aluno, e o professor 
tem o papel de facilitador da aprendizagem. A palavra de 
ordem no ensino da Arte era a criatividade, compreendida 
como a criação do novo, com ênfase na originalidade, na 
flexibilidade, na fluência e na iniciativa do aluno. É correto 
afirmar que a descrição se refere à tendência pedagógica 
(A) tecnicista.
(B) crítico-social dos conteúdos.
(C) libertadora.
(D) humanitária.
(E) renovada.
10. Uma escola comprometida com o desenvolvimento das capa-
cidades dos alunos, que se expressam pela qualidade das 
relações que se estabelecem, encontra, na avaliação, uma 
referência à análise de seus propósitos, que lhe permite redi-
mensionar investimentos, a fim de que os alunos aprendam 
cada vez mais. Esse uso da avaliação só poderá acontecer se 
for compreendida como
 I. elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino.
 II. conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação 
da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda.
 III. elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua 
prática educativa.
 IV. instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência 
da sua classificação no grupo.
São corretas as afirmações contidas em
(A) I e II, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
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11. Professores são profissionais essenciais na construção do 
conhecimento dos alunos, na mediação pedagógica entre 
conteúdos e formas de expressão, na elaboração e condução 
da experiência educativa, na vivência de situações didáticas 
e na construção da escola, contribuindo, para isso, com seus 
valores, saberes e competências. Aos docentes é dada a tarefa 
de facilitar as reflexões, discussões e debates sobre as condu-
tas humanas e questões éticas contemporâneas, contribuindo, 
fundamentalmente, para a formação moral dos alunos, seu 
aprimoramento como pessoa humana, desenvolvimento de 
sua autonomia intelectual e de seu pensamento crítico. A 
aprendizagem de valores e atitudes é de natureza complexa 
e pouco explorada do ponto de vista pedagógico. Para a 
aprendizagem de atitudes, é necessário(a)
(A) uma prática em que as regras de conduta são bem explí-
citas no relacionamento entre pessoas.
(B) uma prática constante, coerente e sistemática, em que 
valores e atitudes almejados sejam expressos no rela-
cionamento entre as pessoas.
(C) entender de processos psicológicos e emocionais das 
pessoas.
(D) esclarecer as consequências dos atos por meio de puni-
ções e sanções.
(E) fortalecer a autoridade do professor por meio de regras 
bem determinadas.
12. É necessário que o professor deixe de lado certos modelos 
pedagógicos pré-estabelecidos, adaptando-os às reais necessi-
dades de seus alunos, de forma que se tornem parceiros ativos, 
criativos e cooperativos na construção de seus conhecimen-
tos. Para tanto, o professor deve ter propostas claras sobre o 
que, quando e como ensinar e avaliar, a fim de possibilitar o 
planejamento de atividades de ensino. Em síntese,
(A) a aprendizagem deve se ajustar ao ensino.
(B) as técnicas de ensino fortalecem o professor.
(C) a motivação do aluno fortalece a sequência didática.
(D) o ensino deve potencializar a aprendizagem.
(E) o clima da escola é fundamental para a aprendizagem.
13. Os sistemas escolares estão montados a partir de um pensa-
mento que recorta a realidade, que permite dividir os alunos 
em normais e deficientes, as modalidades de ensino em regu-
lar e especial, os professores em especialistas nesta e naquela 
manifestação das diferenças. A lógica dessa organização é 
marcada, respectivamente, por uma visão
(A) subjetiva, afetiva, criadora e humanista.
(B) humanista, tecnicista, dialógica e renovada.
(C) tecnicista, mecanicista, formalista e conservadora.
(D) reducionista, determinista, tecnicista e funcional.
(E) determinista, mecanicista, formalista e reducionista.
14. Os termos “integração” e “inclusão”, embora tenham signi-
ficados semelhantes, são empregados para expressar situações 
de inserção diferentes e se fundamentam em posicionamentos 
teórico-metodológicos divergentes. É correto afirmar que as 
escolas inclusivas
(A) atendem às diferenças sem discriminar ou trabalhar à 
parte com alguns alunos.
(B) estabelecem regras específicas para planejamento e ava-
liação de currículos, atividades e aprendizagem de alunos 
com deficiência e necessidades educacionais especiais.
(C) atendem os alunos com deficiência em classes especiais, 
ou mesmo regulares.
(D) mudam parcialmente, os alunos se adaptam às exigências 
da escola.
(E) indicam a individualização dos programas escolares, 
os currículos adaptados, as avaliações especiais para 
compensar as dificuldades de aprender.
15. Em muitos dos casos, a ação docente é vista em paralelo com 
o ambiente em que se trabalha. Fato é que, tanto o ambiente 
quanto o docente estão interligados pelo mesmo objetivo: edu-
car. A reflexão crítica sobre determinados valores presentes 
no comportamento humano em sociedade diz respeito 
(A) ao conjunto de normas e regras do trabalho docente.
(B) à educação do ponto de vista da antropologia.
(C) à educação do ponto de vista da ética.
(D) à regulação das relações dos indivíduos numa comuni-
dade social.
(E) ao compromisso docente com o código de conduta.
16. A escola não está fora da sociedade, com uma autonomia 
absoluta diante dos fatores que estimulam as mudanças 
sociais, nem muito menos numa relação de subordinação 
absoluta, que a converte em mera reprodutora do que ocorre 
em nível mais amplo da sociedade. A escola tem como função
(A) manter e, ao mesmo tempo, transformar a cultura.
(B) organizar os conteúdos de maneira sistemática de modo 
a transmiti-los aos alunos.
(C) preparar os jovens para o processo seletivo das institui-
ções de ensino superior.
(D) preparar o indivíduo para que se torne um profissional 
de sucesso.
(E) trabalhar as habilidades imediatamente demandadas pelo 
mercado de trabalho.
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17. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Federal 
n.° 9.394/96)estabelece que os currículos do ensino fun-
damental e médio devem ter uma base nacional comum, a 
ser complementada, em cada sistema de ensino e estabele-
cimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas 
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da 
economia e da clientela. Estabelece, ainda, que o ensino de 
artes, especialmente em suas expressões regionais, constituirá 
componente curricular 
(A) optativo nos diversos níveis da educação básica, respei-
tando-se a autonomia da escola.
(B) obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de 
forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. 
(C) obrigatório na educação infantil e optativo no ensino 
fundamental e médio.
(D) obrigatório para as escolas de educação básica, tendo a 
música como conteúdo optativo.
(E) de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horá-
rios normais das escolas de ensino fundamental.
18. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação estabelece que a 
educação básica poderá organizar-se em séries anuais, perío-
dos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estu-
dos, grupos não seriados, com base na idade, na competência 
e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, 
sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim 
o recomendar. Em relação ao ensino fundamental, é correto 
afirmar que
(A) os sistemas de ensino devem desdobrar o ensino funda-
mental em ciclos.
(B) poderá ser presencial ou a distância, dependendo da 
demanda.
(C) incluirá pelo menos três horas de trabalho efetivo em sala 
de aula, sendo progressivamente ampliado o período de 
permanência na escola.
(D) o ensino religioso, como parte integrante da formação 
básica do cidadão, é obrigatório. 
(E) os estabelecimentos que utilizam progressão regular por 
série podem adotar o regime de progressão continuada. 
19. A Constituição Federal, em seu art. 208, estabelece que o 
dever do Estado com a educação será efetivado mediante 
algumas garantias, dentre elas, o (a)
 I. atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
 II. educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 
17 (dezessete) anos de idade, assegurada, inclusive, sua 
oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso 
na idade própria;
 III. educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças de 
até 6 (seis) anos de idade.
 IV. acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e 
da criação artística, segundo a capacidade de cada um.
É verdadeiro o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) II e III, apenas.
(C) III e IV, apenas.
(D) I, II e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
20. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 
n.° 8.069, de 13.07.90), deverá haver um Conselho Tutelar 
em cada município que corresponde a um órgão permanente 
e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de 
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adoles-
cente. Dentre as atribuições do Conselho Tutelar, encontra-se:
(A) realizar busca e apreensão de crianças, adolescentes ou 
seus pertences a partir de denúncias recebidas. 
(B) expedir autorização para viajar, para desfilar ou participar 
de programas de televisão, atendendo a pedidos de seus 
pais ou responsáveis.
(C) encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que 
constitua infração administrativa ou penal contra os 
direitos da criança ou adolescente.
(D) conceder, a pessoas previamente cadastradas, autorização 
de guarda de menores em situação de risco.
(E) realizar fiscalização em bares e boates para verificar a 
presença e/ou o consumo de bebidas alcoólicas por parte 
de crianças e adolescentes.
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ConheCimentos espeCífiCos
21. A peça O rei da vela, de autoria de Oswald de Andrade, foi 
escrita na década de 1930. No entanto, só foi encenada em 
1967, pelo diretor
(A) Augusto Boal.
(B) Ilo Krugli.
(C) Eugenio Kusnet.
(D) José Celso Martinez Correa.
(E) Gerald Thomas.
22. O auto é um gênero teatral ligado aos temas religiosos. Con-
temporaneamente, o autor brasileiro que se notabilizou por 
sua produção foi
(A) Ariano Suassuna.
(B) Gil Vicente.
(C) Oswald de Andrade.
(D) Chico Buarque de Hollanda.
(E) Millôr Fernandes.
23. De modo sistematizado, desde 1897, no Teatro de Arte de 
Moscou, Constantin Stalislavski criou um método de inter-
pretação cuja concepção estética era
(A) renascentista.
(B) simbolista.
(C) pós-moderna.
(D) naturalista.
(E) romântica.
24. O autor, profissional com múltiplas funções no teatro, que, 
dedicando-se a diferenciados fazeres com a linguagem, escre-
veu dois importantes manifestos: Teatro da crueldade (1932) 
e Teatro e seu duplo (1938) foi
(A) Samuel Beckett.
(B) Bertolt Brecht.
(C) Antonin Artaud.
(D) Sergei Eisenstein.
(E) Edward Gordon Craig.
25. No teatro grego, nas formas da tragédia, comédia ou drama 
satírico, havia uma personagem coletiva que representava 
o Estado, com um número variável de integrantes, sempre 
homens. Trata-se
(A) do coral.
(B) do coro.
(C) da plateia.
(D) do mimo.
(E) do canto.
26. Um espaço de representação característico do Renascimento 
cuja relação com o público é basicamente frontal, composto 
arquitetonicamente também por balcão, frisa e foyer, é
(A) palco italiano.
(B) arena.
(C) feira.
(D) tablado.
(E) palanque.
27. A obra de Viola Spolin foi traduzida e divulgada, no Brasil, 
por
(A) Ana Mae Barbosa.
(B) Joana Lopes.
(C) Ingrid D. Koudela.
(D) Maria Clara Machado.
(E) Ligia Cortez.
28.
A obra Torso/Ritmo foi realizada em pastel e carvão (1915/16) 
e é de autoria de
(A) Tarsila do Amaral.
(B) Oswald de Andrade.
(C) Lasar Segall.
(D) Anita Malfatti.
(E) Mario de Andrade.
29. Os “Domingos da Criação” eram atividades oferecidas à 
população ocasional no parque do
(A) Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São 
Paulo.
(B) Museu de Arte Moderna de São Paulo.
(C) Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
(D) Paço das Artes – São Paulo.
(E) Museu Imperial – Rio de Janeiro.
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30. O olhar do leitor pode ser “comparado com um diagnóstico. 
Ele acrescenta à sua leitura as questões “quem” e “por que”. 
Para compreender a obra, ele busca tanto as informações 
presentes na própria imagem, suas formas, cores, linhas, 
etc., como informações da história da arte. Este leitor quer 
compreender a obra, relacionando-a com um contexto de 
informações. Sua estratégia é procurar dicas informativas, 
para decodificá-las e conectá-las ao seu arquivo de dados”. 
A descrição corresponde a um dos estágios de compreensão 
estética formulada por Abigail Housen, que é
(A) recriativo.
(B) interpretativo.
(C) construtivo.
(D) narrativo.
(E) classificativo.
31. A presença marcante – e em alguns casos exclusiva – do 
desenho geométrico como conteúdo de artes visuais, diz res-
peito a uma tendência em ensino de arte que advém de uma 
tradição
(A) romântica.
(B) positivista.
(C) romana.
(D) colonial.
(E) modernista.
32. Para Ana Mae Barbosa, a pós-modernidade remete à cons-
trução do objeto e sua concepção inteligível como elementos 
definidores. Já a modernidade, para a autora, concebia a arte 
como
(A) expressão.
(B) montagem.
(C) invenção.
(D) definição.
(E) contradição.
33. Entre os diversos assuntos que abordam o ensino de arte, Ana 
Mae Barbosa indica que o objetivo da educação interessada 
no desenvolvimento cultural deveria ser a
(A) multiculturalidade.
(B) pluriculturalidade.(C) disciplinaridade.
(D) interculturalidade.
(E) culturalidade.
34. “Apreciar, educar os sentidos e avaliar a qualidade das ima-
gens produzidas pelos artistas é uma ampliação necessária à 
livre-expressão, de maneira a possibilitar o desenvolvimento 
contínuo daqueles que, depois de deixar a escola, não se 
tornarão produtores de arte. Através da apreciação e da deco-
dificação de trabalhos artísticos, desenvolvemos os processos 
básicos da criatividade”, que são:
(A) exatidão, flexibilidade, elaboração e originalidade.
(B) fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade.
(C) repetição, fluência, flexibilidade e tradição.
(D) apropriação, repetição, originalidade e tradição.
(E) fluência, flexibilidade, invenção e tradição.
35. A representação concomitante de várias visões possíveis de 
um objeto enquanto nos movemos em torno dele indica o 
procedimento da pintura de estética
(A) surrealista.
(B) romântica.
(C) realista.
(D) impressionista.
(E) cubista.
36. Em relação à produção artística, a distribuição em rede do 
trabalho artístico
(A) gera disputas jurídicas em virtude da falta de autor defi-
nido claramente.
(B) permite alteração constante graças às interferências dos 
conectados.
(C) oferece produtos finalizados com autores claramente 
definidos.
(D) não oferece possibilidades de interlocução entre artista 
e público.
(E) não pode competir com o circuito de galerias, já que não 
oferece produtos artísticos.
37. “Em Esparta, em seu sistema de educação para os jovens e 
para o povo, Licurgo exigia que a música fizesse parte da edu-
cação da infância e da juventude, e que fosse supervisionada 
pelo Estado. (...) Nenhum espartano, de qualquer idade, sexo 
ou classe social era excluído desse exercício, num sistema em 
que cada indivíduo tinha que cumprir sua parte, pelo benefício 
moral, social e político do Estado”. Nesse contexto, era grande 
o valor atribuído à música, pois acreditava-se que ela
(A) poderia educar a elite para ocupar seu espaço no comando 
do poder.
(B) adestrava o corpo e a mente para o comando dos exércitos 
espartanos.
(C) adestrava o corpo e a mente para a obediência.
(D) colaborava na formação do caráter e da cidadania.
(E) suavizava as relações do estado militarista de Esparta.
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38. O homem barroco, mesmo na expressão de sentimentos, 
obedece a categorias previamente determinadas e claramente 
organizadas. Considerada como expressão de sentimentos, a 
música se une à palavra, utilizando os recursos das
(A) Teoria dos Afetos e Doutrina das Figuras.
(B) Teoria das Cordas e Teoria da Composição.
(C) Doutrina das Cordas e Doutrina das Figuras.
(D) Doutrina das Supercordas e Teoria dos Afetos.
(E) Doutrina das Cores e Teoria da Composição.
39. “A tonalidade, levada a seus extremos pelos últimos român-
ticos, começa a alargar mais ainda suas fronteiras, para muito 
além do que já se experimentara até então. Enquanto isso, 
outras escolas voltam-se contra a tradição tonal e buscam 
construir sistemas harmônicos baseados em outras estruturas, 
não tonais; experimentam-se escalas alternativas, explora-se 
o neomodalismo, criam-se acordes construídos a partir de 
organizações não triádicas, abre-se o espaço na orquestra, para 
um sem número de instrumentos de percussão. Diluem-se as 
fronteiras entre os ruídos e o som músical”. Para Fonterrada, 
a descrição identifica
(A) virada do século XIX para o século XX.
(B) virada do século XX para o século XXI.
(C) primeira década do século XIX.
(D) meados do século XVIII.
(E) primeira década do século XXI.
40. “A educação, de algum modo, reflete as tendências contradi-
tórias do romantismo, havendo espaço para ações, abordagens 
e posturas contrastantes”. Em relação ao ensino musical, 
surgem as primeiras escolas particulares de caráter profis-
sionalizante. No Brasil, inaugura a tendência
(A) o Conservatório de São Paulo, em São Paulo, em 1850.
(B) o Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, 
em 1845.
(C) a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, 
em 1859.
(D) o Conservatório Dramático e Musical, em São Paulo, em 
1906.
(E) O Conservatório Dramático e Musical, no Rio de Janeiro, 
em 1850.
41. Edgar Willems, ex-aluno de Émile-Jacques Dalcroze, estudou 
os modos de escuta. Um desses modos nos permite “tomar 
consciência do universo sonoro, o qual pode ser empregado 
como elemento artístico, seja como interpretação, seja como 
criação (...). Constitui-se, também, em uma síntese abstrata 
das experiências auditivas sensoriais e afetivas, pois se cons-
trói sobre seus dados”. É a denominada
(A) análise auditiva.
(B) análise sonora.
(C) inteligência sensorial.
(D) sensibilidade sonora.
(E) inteligência auditiva.
42. Villa-Lobos propôs um projeto educacional para escola 
disseminado pela instituição do canto orfeônico em todas 
as escolas públicas brasileiras. Seu método incorpora uso 
de material folclórico e popular nacional, ênfase no ensino 
da música por meio do canto coral e o uso de manossolfa. 
Essas são características de outro método ativo de ensino 
que possivelmente influenciou o autor, que é o método
(A) Orff.
(B) Schafer.
(C) Porena.
(D) Self.
(E) Kodály.
43. A integração entre ritmo e atividade motora teve, no meio 
musical, como pioneiro,
(A) David Elliot.
(B) Keith Swanwick.
(C) Bennet Reimer.
(D) Carl Stumpf.
(E) Émile-Jacques Dalcrose.
44. O trabalho de Mary Wigman surgiu na Alemanha dos anos 
1920 e representava um movimento coreográfico de tendência
(A) naturalista.
(B) clássica.
(C) expressionista.
(D) contemporânea.
(E) cubista.
45. Dançava com os pés descalços, rejeitando as sapatilhas de 
ponta usadas no balé, símbolo sagrado da dança clássica. 
Sua vestimenta eram túnicas soltas. Considerada uma revo-
lucionária no início do século XX, não dançava com músicas 
compostas para balé. Trata-se da contribuição de
(A) Marie Taglioni.
(B) Doris Humphrey.
(C) Isadora Duncan.
(D) Marie Rambert.
(E) Margot Fonteyn.
46. As pesquisas de Rudolf Laban geraram um programa de 
trabalho cujo objetivo era fazer do ensino de dança um(a)
(A) meio de desenvolvimento das capacidades humanas de 
expressão e criação.
(B) processo de adestramento do corpo feminino para o balé 
clássico.
(C) oportunidade de confraternização e preparação dos alunos 
para a dança de caráter popular.
(D) maneira de introduzir, nas novas gerações, os rudimentos 
das danças europeias.
(E) adestramento corporal que serviria para a formação de 
bailarinos em qualquer área.
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10PEAT1201/002-ProfessorArtes
47. Maria Duschenes foi a responsável, no Brasil, pela formação 
de dançarinos e pela disseminação de procedimentos educa-
cionais a partir da década de 1940, fundamentada nas teorias 
e pesquisas realizadas por
(A) Rudolf Laban.
(B) Pina Bausch.
(C) Yvonne Rainer.
(D) Trisha Brown.
(E) John Cranko.
48. Na sistematização da dança educativa, todos os movimentos 
são constituídos, em maior ou menor grau de manifestação, 
por quatro elementos e/ou fatores: espaço, peso, tempo e
(A) pulsação.
(B) capacidade de síntese.
(C) fluência.
(D) força.
(E) ritmo.
49. Do ponto de vista da proposta triangular para o ensino de 
dança, a ida a um espetáculo de dança é elemento importante
(A) do fazer artístico.
(B) de fruição artística.
(C) de historicização do conhecimento.
(D) de expressão.
(E) de montagem e apropriação.
50. A capoeira tem elementos de artes marciais, dança e música. 
Como várias manifestações brasileiras, sofreu influências 
diversas, porém predominao elemento cultural
(A) português.
(B) indígena.
(C) africano.
(D) asiático.
(E) eslavo.
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11 PEAT1201/002-ProfessorArtes
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 1 
PREFEITURA DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA 
 
CONCURSO PÚBLICO Nº 01/2012 
 
EDITAL DE DIVULGAÇÃO 
 
 
O Prefeito da Estância de Atibaia DIVULGA o gabarito das provas objetivas do Concurso Público para os 
empregos de AGENTE DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS (Inspetor de Alunos e Monitor de Transportes 
Escolar) e PROFESSOR DE ARTES realizadas em 27 de maio de 2012. 
 
1 – DOS GABARITOS: 
 
001. AGENTE DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS (INSPETOR DE ALUNOS E MONITOR DE TRANSPORTE ESCOLAR) 
 
1 - C 2 - A 3 - A 4 - B 5 - D 6 - D 7 - C 8 - B 9 - E 10 - A 
11 - D 12 - D 13 - C 14 - C 15 - B 16 - D 17 - A 18 - E 19 - B 20 - E 
21 - E 22 - D 23 - B 24 - A 25 - C 26 - A 27 - D 28 - C 29 - E 30 - B 
31 - A 32 - C 33 - E 34 - E 35 - B 36 - D 37 - A 38 - D 39 - C 40 - E 
 
002. PROFESSOR DE ARTES 
 
1 - B 2 - E 3 - C 4 - A 5 - B 6 - E 7 - A 8 - D 9 - E 10 - C 
11 - B 12 - D 13 - E 14 - A 15 - C 16 - A 17 - B 18 - E 19 - D 20 - C 
21 - D 22 - A 23 - D 24 - C 25 - B 26 - A 27 - C 28 - D 29 - C 30 - E 
31 - B 32 - A 33 - D 34 - B 35 - E 36 - B 37 - D 38 - A 39 - A 40 - B 
41 - E 42 - E 43 - E 44 - C 45 - C 46 - A 47 - A 48 - C 49 - B 50 - C 
 
2 - DOS RECURSOS 
 
O período para interposição de recurso contra o gabarito será 31.05 e 01.06.2012 
 
Para tanto o candidato deverá observar, total e atentamente, o Capítulo X – Dos Recursos do Edital de 
Abertura de Inscrições. 
 
 
E, para que chegue ao conhecimento de todos, é expedido o presente Edital. 
 
 
Atibaia, 29 de maio de 2012 
 
José Bernardo Denig 
Prefeito Municipal 
 
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