Prova MULTIRIO - Pref. Rio de JaneiroRJ - 2005 - para Operador de Câmera.pdf

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
FUNDAÇÃO JOÃO GOULART
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OPERADOR DE CÂMERA
CONCURSO PÚBLICO
EMPRESA MUNICIPAL DE MULTIMEIOS - MULTIRIO
CULTURA GERAL
01. “Lixo a gente põe nos sacos de lixo, vêm os lixei-
ros, põem os sacos de lixo nos caminhões, e o lixo
desaparece da nossa vista. Desaparece da nossa
vista mas não desaparece de verdade porque nada
no mundo desaparece. O lixo vai para outro lugar,
longe dos olhos. E a montanha vai crescendo, cres-
cendo, crescendo sem parar – até quando as mon-
tanhas de lixo poderão crescer?”
(Rubem Alves: O Lixo in http:www.rubenalves.com.br/olixo.htm)
O texto acima faz referência a um dos maiores pro-
blemas das grandes cidades hoje em dia. Algumas
administrações públicas municipais têm procura-
do reduzir o acúmulo de lixo, desenvolvendo, com
a participação da comunidade, projetos de:
A) eliminação de gases tóxicos
B) incineração em fornos domésticos
C) separação de materiais recicláveis
D) compactação de produtos orgânicos
02. O cultivo e o consumo de produtos transgênicos é
um dos temas mais debatidos nas discussões so-
bre política ambiental, no nosso país e no exterior.
Um dos argumentos contrários à utilização deste
tipo de produtos é a:
A) resistência dos agricultores brasileiros em sua
utilização
B) inconsistência das informações dos ecologistas
acerca de seu uso
C) despesa elevada na compra de antídotos em
caso de contaminação
D) escassez de informações seguras dos efeitos
dos mesmos sobre a saúde
03. “O Grupo de Ciência Independente (ISP) está cons-
tituído por (...) cientistas de diversas disciplinas,
comprometido com promover a Ciência para o bem
público, mantendo-se independente de interesses
comerciais, ou controle governamental.”
(Declaração do Grupo de Cientistas Independentes,
Londres , 10 de maio de 2003)
Os cientistas que assinaram esta Declaração de-
fendem um conhecimento científico que seja ca-
racterizado como:
A) vinculado às agências financiadoras
B) comprometido com a maioria da população
C) integrado aos grandes institutos de pesquisa
D) voltado para os grupos economicamente ativos
04. A Lei 10.741/03, conhecida como Estatuto do Ido-
so, prevê inúmeros benefícios e garantias à tercei-
ra idade, além de instituir penas para crimes co-
metidos contra o idoso.
Dentre as práticas proibidas pelo estatuto,
encontra-se:
A) o desconto de pelo menos 50% no preço das
atividades culturais, de lazer e esportivas
B) a gratuidade nos transportes coletivos públicos
para maiores de 65 anos
C) o impedimento do acesso a cargo público por
motivo de idade
D) o atendimento preferencial no Sistema Único
de Saúde
05. Em 20 de novembro comemora-se no Brasil o “Dia
Nacional da Consciência Negra”. Esta data tem
como referência a memória de Zumbi de Palmares,
símbolo da resistência contra a:
A) censura à imprensa
B) escravidão africana
C) violência policial
D) ditadura militar
06. “Chorei
Com saudades da Guanabara
Refulgindo de estrelas claras
Longe dessa devastação
( …)
Brasil
Tira as flechas do peito do meu Padroeiro
Que São Sebastião do Rio de Janeiro
Ainda pode se salvar
(Saudades da Guanabara, de Moacyr Luz, Aldir Blanc e
Paulo César Pinheiro)
Neste trecho do samba, os autores revelam, ao mes-
mo tempo, a tristeza e a esperança frente aos proble-
mas da cidade do Rio de Janeiro. Nela, referem-se
em especial à Baia de Guanabara, que hoje vem pre-
ocupando moradores, visitantes e governantes da
cidade no que tange ao problema da:
A) pesca predatória
B) poluição das suas águas
C) ausência de um porto natural
D) subutilização da ponte Rio-Niterói
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07.
FONTE: Pesquisa ‘’A Dinâmica da Pobreza Urbana (1968-2003)’’
Pesquisa feita em favelas do Rio de Janeiro com-
parou dados do fim da década de 1960 com da-
dos de 2003, em relação ao tempo de permanên-
cia na escola.
A análise da tabela acima nos permite concluir que
em 35 anos, a diferença entre o tempo de perma-
nência na escola entre as comunidades
pesquisadas e o restante da população carioca
apresentou o seguinte comportamento:
A) permaneceu estável
B) diminuiu de oito para seis anos
C) aumentou de dois para sete anos
D) diminuiu de quatro anos para dezessete meses
08. A Internet tornou fácil e prático para muita gente,
de diferentes partes do mundo, comunicar-se e di-
fundir idéias livremente.
No entanto, discute-se hoje sobre a necessidade
de impedir o estímulo a condutas antiéticas na rede.
Um dos argumentos contrários à censura na
Internet afirma que isto significaria um:
A) obstáculo ao livre mercado
B) incentivo à utilização do meio
C) limite à liberdade de expressão
D) empecilho ao avanço tecnológico
09. “A verdade é que o mundo mudou. E é neste novo
mundo que o desempregado precisa descobrir ca-
minhos em meio aos novos fatores econômicos,
tecnológicos e políticos. Hoje em dia se exige um
operário [...] polivalente, existe um modelo novo a
seguir. As novas relações de trabalho pressupõem
não mais apenas patrão e empregado, mas con-
tratantes e fornecedores de serviços.”
(in: SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Mutações do
trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1999)
O texto acima trata das transformações no mundo
do trabalho ocorridas nas últimas décadas. Entre
essas transformações, pode-se citar:
A) a diminuição da contratação de firmas terceirizadas
B) a exigência de maior qualificação dos traba-
lhadores
C) a contratação de trabalhadores com menos
escolaridade
D) o aumento da especialização das funções den-
tro das empresas
10. A MULTIRIO, Empresa Municipal de Multimeios da
Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro,
desenvolve projetos educativos dirigidos ao público
em geral e, em especial, aos alunos e educadores da
rede municipal de ensino. Esses projetos estimulam
a difusão de informações e a constituição de valores,
objetivando a inclusão social através do:
A) acesso ao conhecimento
B) aperfeiçoamento escolar
C) desempenho acadêmico
D) trabalho voluntário
11. A MULTIRIO é responsável pela elaboração de uma
série de materiais voltados principalmente para a
educação utilizando diferentes tecnologias. O pro-
duto que não se inclui nesta série de materiais é:
A) CD-rom
B) publicação escrita
C) exposição de arte
D) programa de TV
12.
Os números da tabela acima foram retirados do Atlas
Racial Brasileiro, publicado em 2004 pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Analisando os dados do período compreendido entre
os anos de 1980 e 2000, pode-se concluir que:
A) a desigualdade racial entre brancos e negros
se manteve no Brasil
B) as diferenças entre brancos e negros acentua-
ram-se nas últimas décadas
C) as crianças brancas e as negras têm hoje as
mesmas oportunidades de vida
D) as taxas da mortalidade infantil e do trabalho
infantil se mantiveram inalteradas
13. O Ministério da Justiça tem como uma de suas res-
ponsabilidades fazer a classificação indicativa de
filmes e programas de televisão, fixando horários
e faixas etárias adequados à sua exibição. Ao cum-
prir esta função, o Ministério tem como objetivo:
A) impedir a divulgação de denúncias de
corrupção contra o governo
B) estabelecer formas de censura sobre os meios
de comunicação
C) proibir a exibição de programas com cenas de
sexo e violência
D) garantir os direitos de crianças e adolescentes
previstos em lei
Tempo na escola - em anos 
Década de 1960 Hoje em dia 
Favela Cidade Favela Cidade 
2,1 6,1 7,3 8,8 
 
MORTALIDADE INFANTIL 
(crianças mortas no primeiro ano 
de vida por mil nascidas vivas) 
TRABALHO INFANTIL 
(porcentagem de crianças trabalhando 
ou procurando ocupação) 
 Negras Brancas Negras Brancas 
1980 100,64 85,84 16,02 12,98 
1991 56,61 32,2511,51 9,34 
2000 38 22,93 9,69 7,97 
 
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OPERADOR DE CÂMERA
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14. “Ao receber a proposta de uma emissora de rádio para
fazer comentários sobre saúde, o doutor Drauzio Varella
não reagiu bem. Estava acostumado ao ambiente aca-
dêmico, a linguagem da comunicação parecia-lhe vul-
gar e superficial. (...) Do rádio, passou para os jornais e
para a televisão, tornando-se o médico mais popular do
país. (...) Sem saber, ele se transformou num educador
pela comunicação, o que exige a postura educacional e
a habilidade de lidar com a mídia(...)”
(Gilberto Dimenstein, 28.01.2003, jornal Folha de São Paulo)
Os meios de comunicação, principalmente o rádio e a
televisão, alcançam grande parte do território nacional e
são instrumentos poderosos de informação e educação.
Para atingir seus objetivos, os programas educativos
transmitidos pela mídia devem ser elaborados com base
no princípio de que é necessária a seguinte postura:
A) enfatizar o formato pela sua maior importância
sobre as informações veiculadas
B) utilizar uma linguagem acessível, sem prejuízo do
conteúdo das informações
C) privilegiar o conteúdo, mesmo com o uso de
linguagem acadêmica
D) ressaltar a dicotomia conteúdo e forma, com
ênfase na crítica
15. Consta do artigo 37 da Constituição, no seu inciso
XXI, parágrafo 1°- “A publicidade dos atos, progra-
mas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públi-
cos deverá ter caráter educativo, informativo e de ori-
entação social, dela não podendo constar nomes, sím-
bolos ou imagens que caracterizem promoção pes-
soal de autoridade ou serviços públicos.”
Este dispositivo tem como objetivo evitar que os ocupan-
tes de cargos públicos adotem a seguinte conduta:
A) utilizem os meios de comunicação, veiculando
direitos e deveres dos cidadãos
B) realizem gastos excessivos, financiando a
propaganda dos governos de oposição
C) façam propaganda pessoal, utilizando os serviços
públicos prestados à população
D) desviem verbas da administração, aplicando-as
em empresas de publicidade próprias
16. No artigo 16 da Constituição Federal se afirma que:
“Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de
natureza material e imaterial, tomados individualmente
e em conjunto, portadores de referência à identida-
de, à ação, à memória dos diferentes grupos forma-
dores da sociedade brasileira.”
No conteúdo deste item da nossa Lei Maior, pode-se
perceber uma visão de patrimônio cultural de caráter
amplo, incluindo-se os bens imateriais, tais como:
A) técnicas artesanais tradicionais
B) ruínas arqueológicas indígenas
C) parques ecológicos nacionais
D) igrejas coloniais mineiras
17. O Estatuto da Criança e do Adolescente garante prote-
ção integral aos menores de 18 anos, tratando-os como
cidadãos com direitos e deveres. Dentre os aspectos não
estabelecidos pelo Estatuto, encontra-se a instituição de:
A) escolha pessoal dos pais e responsáveis de ma-
tricularem os filhos na escola
B) medidas específicas aplicáveis a pais ou respon-
sáveis na hipótese de maus-tratos, opressão ou
abuso sexual
C) direito à cultura, ao esporte e ao lazer como fun-
damental ao desenvolvimento socioeducacional de
crianças e adolescentes
D) crime de abandono material quando pais ou responsá-
veis deixarem de garantir o sustento dos filhos meno-
res de 18 anos ou inaptos para o trabalho
18. O art. 4º da Lei 8.069/90, conhecida como Estatuto da
Criança e do Adolescente, estabelece que:
“É dever da família, da comunidade, da sociedade em
geral e do poder público assegurar, com absoluta prio-
ridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respei-
to, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”
O artigo acima estabelece que a proteção integral aos
menores de 18 anos é responsabilidade dividida entre:
A) as casas de custódia e os órgãos de tutela de
menores
B) os órgãos federais e estaduais de administração
C) os juizados de menores e os órgãos públicos
D) a família, a comunidade e o Estado
19. “Art. 177- São assegurados aos servidores públicos
do Município:
................................
XXIV - proibição de diferença de remuneração, de exercí-
cio de funções e de critério de admissão por motivo
de sexo, idade, raça, religião ou estado civil;
XXV - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e
intelectual ou entre os profissionais respectivos ;”
Estes incisos, transcritos da Lei Orgânica do Municí-
pio do Rio de Janeiro, têm por objetivo coibir no ser-
viço público municipal comportamentos de:
A) suborno
B) corrupção
C) improbidade
D) discriminação
20. “Art. 177 - São assegurados aos servidores públicos
do Município:
................................
XXX - licença remunerada, sem perda de direitos e vanta-
gens do seu órgão de lotação, para fazer cursos de
reciclagem, extensão, aperfeiçoamento, desde que de
interesse do efetivo exercício de sua função, dentro
ou fora do Município, do Estado ou do País;”
O inciso acima, transcrito da Lei Orgânica do Município
do Rio de Janeiro, possibilita ao servidor público muni-
cipal licença com o objetivo principal de promoção de:
A) aprimoramento profissional
B) desenvolvimento pessoal
C) capacitação ocupacional
D) engajamento intelectual
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LÍNGUA PORTUGUESA
Leia os textos 1 a 3:
Texto 1
Se a escrita potenciou o discurso dos conceitos e
a ordenação racional/estratégica do mundo, o fez às
custas de ignorar, por outra parte, o sistema audiovisual,
relegando o mundo das emoções ao espetáculo e à
liturgia. Mas, em nosso século, a cultura da imagem,
do som e do espetáculo passa à desforra com o cine-
ma, a radiofonia, a televisão, sistemas já consolida-
dos, ao mesmo tempo em que um novo patamar
tecnológico aí vem para articular as muitas linguagens
na rede interativa de um supertexto e em uma
metalinguagem abrangente das modalidades oral, es-
crita e audiovisual.
A escrita se presta à configuração sistemática de
um pensar conceitual, dedutivo e seqüencial, a uma
valoração da razão e da ordem, à capacidade de esta-
belecer distanciamento e objetividade e de aguardar res-
posta postergada e, de outra parte, a televisão melhor
se adapta à conversação ocasional, à sedução das ima-
gens, às linhas do menor esforço psicológico, ao tran-
qüilo relaxar das tensões do cotidiano repetitivo, e se
faz base dos processos de comunicação ampliada, da
política e dos negócios, desalojando da prática societária
mais ampla as mensagens que circulam nas redes
interpessoais. Por outra parte, não sendo a audiência
atitude passiva, antes interação de sujeitos, abrem-se
caminhos da diferenciação, da segmentação dos mei-
os, da personalização e individuação propiciadas pelas
tecnologias da comunicação em muitas direções, atra-
vés de canais múltiplos independentes e de sempre
novos dispositivos da reversibilidade das mensagens.
In: MARQUES, M O (1999) A escola no computador. Ijuí:
UNIJUI. PP: 98-9.
Texto 2
A problemática da interação está na agenda de
discussões dos pesquisadores das tecnologias do
ciberespaço e de ambientes informáticos de ensino à
distância. Contudo, existe ainda uma carência por
aprofundamento a respeito de tal tópico. As palavras
“interatividade” e “interativo” têm sido usadas de forma
muito elástica e imprecisa, além de servirem como
slogan de venda para os mais diversos produtos in-
dustrializados. Nesse contexto, exige-se uma maior
dedicação ao estudo da interação em ambientes me-
diados por computador para que se possa abordar o
tema com a propriedadee cuidado necessários.
Inicialmente, caberia perguntar, por exemplo, se a
interação (a) de um aluno com seu computador e (b)
do mesmo aluno com seus colegas e professores me-
diados pela mesma máquina tem igual qualidade. Indo
mais além, pode-se aproximar a interação entre um
indivíduo e uma máquina de uma relação interpessoal,
entendendo-as como equivalentes? Isto é, seria des-
necessário levar em conta se tratamos de interação
entre vivos ou não vivos?
Extraído de: PRIMO, A. (2001) “Sistemas de interação”.In:
SILVA, D. et FRAGOSO, S. Comunicação na cibercultura.
São Leopoldo: UNISINOS. P: 117.
Texto 3
Interatividade não é um fim, é meio
O termo indica um canal de relação de mão-dupla,
onde um sujeito ajuda o outro para realizar uma ação
conjunta. o website, a interatividade parte do hipertexto
para chegar em transações reais entre cidadãos sepa-
rados por centenas de quilômetros. Mesmo com todo
esse potencial interativo, a maioria dos websites explo-
ra apenas o hipertexto, o e-mail e olhe lá.
Uma clínica de emagrecimento pode oferecer seu
know-how tanto em artigos quanto numa aplicação que
mede as calorias da sua refeição. Outra, pode ofere-
cer acompanhamento da dieta por e-mail. Imagina-se
que no futuro, pulseiras enviarão os dados vitais do
gordinho constantemente para a personal trainer dele,
que responde quando ele sai da linha. Tudo isso é
interatividade, mas em graus distintos.
Essa tal de interatividade é tão boa que suporta-
mos a situação insólita de ficar numa postura cansati-
va por horas só para poder interagir com os dispositi-
vos do computador. É
por isso que vem
aquela coceira nos
dedos quando temos
que ficar muito tempo
parados lendo um tex-
to ou assistindo uma
animação ou vídeo.
Usar o computador
implica interação.
Mas para estabe-
lecer verdadeira interatividade, o usuário precisa se sentir
participante da ação, precisa ver as coisas se modifica-
rem à medida que ele emprega sua energia. Valorizar a
entrada de dados (input) através de efeitos como rollover
e mostrar as escolhas já feitas pelo usuário é só a ponta
do iceberg. É preciso muito mais envolvimento.
Primeiro, o usuário precisa ter um grande interes-
se no que o website oferece. Por isso, nem adianta
pedir a opinião do usuário sobre o website. Se ele não
gosta, nem se dá ao trabalho de criticar. Vai embora.
Segundo, é preciso colocar o usuário no controle.
A interface deve oferecer a ele as opções de que preci-
sa o mais rápido possível, ser polida e obediente. Nin-
guém quer interagir com um computador desobedien-
te, a não ser para objetivos de entretenimento ou puro
sadomasoquismo. A interface deve funcionar como um
servo de prontidão a fazer aquilo que o usuário man-
dar. Porém, um servo puxa-saco pode ser chato de-
mais. Oferecer interatividade demais pode atrapalhar
mais do que ajudar. Quem não se irrita com interrup-
ções constantes que solicitam interação enquanto se
está escrevendo algo, por exemplo?
Porém, interatividade não é um fim em si mesma.
O termo acabou por se banalizar e hoje, clientes pro-
curam agências para dar o “upgrade” no seu website,
pedindo, entre outras, mais interatividade. Acham que
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por adicionar efeitos especiais ou criar aplicações mira-
bolantes, vão atrair e reter a audiência que falta no site.
Melhor explicar a esse cliente que, no website
institucional, a interatividade deve estar de acordo com
a identidade da empresa. Se a empresa é sisuda e
raramente ouve seus próprios clientes, é até mesmo
falta de honestidade criar um website supostamente
interativo para ela. Porém, se ela está todo o tempo
tentando criar canais de relacionamento, então é pre-
ciso fornecer mais recursos.
Mas como medir a interatividade? Ela é algo que
faz parte da experiência total do usuário com o siste-
ma. É preciso uma visão holística, que considera as
partes do todo em relação umas com as outras, para
perceber como é a interatividade. Uma análise equivo-
cada poderia considerar um formulário de sugestões
num website empresarial como uma interatividade. Na
verdade a interatividade mesmo é o cliente modifican-
do a empresa através da sugestão. O formulário é ape-
nas um meio para isso. E o sucesso da interatividade,
nesse caso, vai muito além de um posicionamento
tecnológico. É uma questão de postura de relaciona-
mento com o cliente: “ou a empresa ouve ele ou não”.
Concluindo, o usuário não interage com o website.
Ele interage com quem está por trás do website. Pode
ser uma empresa, uma história, um personagem ou
qualquer outro “agente” na ação realizada. Por isso,
criar um website realmente interativo é um grande de-
safio. É preciso convencer a instituição de que vale a
pena flexibilizar seu modelo de comunicação.
AMSTEL, F. In: http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/cl/33.
05/12/2004
21. Sobre as relações semânticas entre os três textos,
pode-se afirmar que:
A) o Texto 1 questiona as indagações contidas no
Texto 2.
B) o Texto 2 complementa questões já indagadas
no Texto 1.
C) o Texto 3 oferece resposta às indagações
contidas no Texto 2.
D) os Textos 1 e 3 não oferecem resposta às
indagações contidas no Texto 2.
22. A temática do Texto 2 distingue-se das dos demais
textos por:
A) comparar o potencial interativo de diferentes
tipos de contextos comunicativos.
B) discutir uma questão teórica sem compará-la a
nenhum tipo de texto ou linguagem.
C) questionar a existência de interatividade em
sistemas tecnológicos de comunicação.
D) criticar a aplicação de recursos de interação em
determinados contextos de comunicação.
23. Em “Essa tal de interatividade é tão boa que su-
portamos a situação insólita de ficar numa postura
cansativa por horas só para interagir com os dis-
positivos do computador” (Texto 3) faz-se uso de:
A) ironia.
B) metáfora.
C) paralelismo.
D) comparação.
24. Sobre a televisão, o Texto 1 não declara que esta:
A) pode ser empregada como instrumento de lazer
informal.
B) provocou mudanças na circulação social das
mensagens.
C) é inadequada a um pensar conceitual, dedutivo
e seqüencial.
D) proporcionou condições para a reversibilidade
das mensagens.
25. O argumento empregado no Texto 3 que melhor
explica a finalidade de se utilizarem recursos de
interatividade é:
A) o termo “interatividade” banalizou-se.
B) o usuário interage com quem está por trás do
website.
C) a interatividade deve concordar com a
identidade da empresa.
D) oferecer interatividade demais pode atrapalhar
mais que ajudar.
26. Não se encontra qualquer relação de condição
entre orações em:
A) Se ele não gosta, nem se dá ao trabalho de
criticar.
B) É falta de honestidade usar interatividade, se a
empresa raramente ouve os clientes.
C) Caberia perguntar se a interação homem-
homem e homem-máquina são a mesma coisa.
D) Se a escrita potenciou o discurso dos conceitos,
o fez às custas de desprezar o sistema
audiovisual.
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27. A oração que não apresenta um efeito semântico
equivalente ao encontrado em “Contudo, existe ain-
da uma carência por aprofundamento a respeito
de tal tópico” é:
A) Porém, interatividade não é um fim em si
mesma.
B) Mas, em nosso século, a cultura da imagem,
do som e do espetáculo passa à desforra.
C) Entretanto, para estabelecer verdadeira
interatividade, o usuário precisa se sentir
participante.
D) Por outra parte, não sendo a audiência atitude
passiva, abrem-se caminhos da diferenciação.
28. Os termos grifados em “Uma clínica de emagreci-
mento pode oferecer seu know-how tanto em arti-
gos quanto numa aplicaçãoque mede as calori-
as de uma refeição” podem ser respectivamente
substituídos por:
A) serviços / num regime.
B) produtos / num aplicativo.
C) reportagem / num programa.
D) recomendações / num atendimento.
29. A frase em que se encontra um verbo empregado
como substantivo é:
A) Usar o computador implica interação.
B) Outra, pode oferecer acompanhamento da dieta
por e-mail.
C) É preciso convencer a instituição de que vale a
pena flexibilizar a comunicação.
D) A televisão se adapta ao tranqüilo relaxar das
tensões do cotidiano repetitivo.
30. A alternativa que reescreve adequadamente a fra-
se “O termo indica uma relação de mão-dupla, onde
um sujeito ajuda o outro” é:
A) O termo indica uma relação de mão-dupla,
na qual um sujeito ajuda o outro.
B) O termo indica uma relação de mão-dupla,
quando um sujeito ajuda o outro.
C) O termo indica uma relação de mão-dupla, a
qual um sujeito ajuda o outro.
D) O termo indica uma relação de mão-dupla, pois
um sujeito ajuda o outro.
CONTEÚDO ESPECÍFICO
31. A escala de diafragmas é representada por núme-
ros “f” - (1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22) – que
seguem uma série, da maior abertura para a me-
nor. A afirmativa que indica de forma adequada o
número “f” e a respectiva quantidade admitida de
luz é:
A) f.2 admite a metade de luz de f.4
B) f.5.6 admite o dobro de luz de f.4
C) f.8 admite 1/3 a mais de luz que f.11
D) f.16 admite 16 vezes menos luz que f.4
32. A profundidade de campo aumenta na seguinte
situação:
A) é usado o filtro polarizador
B) é usada uma objetiva de focal curta
C) é focalizado o objeto com uma teleobjetiva
D) aproxima-se da objetiva o objeto focalizado
33. A distância existente entre a objetiva, quando
focalizada em infinito, e o ponto mais próximo de
foco aceitavelmente nítido é chamada de:
A) profundidade de campo
B) profundidade de foco
C) hiperfocal
D) focal
34. A luz visível é energia eletromagnética compreendi-
da entre longitudes de onda que variam de
4000 angström (Å) a 7000 angström, aproximada-
mente. Dentro desse espectro visível, cada banda
de longitudes de onda produz a sensação de uma
cor. Simplificando, podemos dividir o espectro visí-
vel em três bandas: azul, verde e vermelha. A luz
branca, por sua vez, se torna visível pela mistura
de todas as cores, mais os raios ultravioleta e
infravermelhos, ficando situada:
A) na faixa de 5.500 Å
B) ocupando toda a faixa de 4.000 Å a 7.000 Å
C) acima da banda do vermelho ou de 7.000 Å
D) entre o verde e o amarelo, na faixa dos 5000 Å
e 6000 Å
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OPERADOR DE CÂMERA
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35. Basicamente, os movimentos de câmera são o
travelling ou carrinho e a panorâmica. O travelling
ótico é um recurso de movimento, para o registro
de imagens, caracterizado pelo:
A) uso conjugado de grua com panorâmica aérea
B) deslocamento da câmera com efeito de que-
bra de eixo
C) deslocamento da câmera por meio de um dis-
positivo remoto
D) uso sincrônico de zoom in/zoom out em uma
tomada de cena
36. Uma dada emulsão fotográfica, que está balance-
ada para 3200°K, vai ser utilizada com a luz do dia.
O filtro adequado para a conversão é:
A) 80A, de tom azulado
B) 81, de tom amarelado
C) 85, de tom alaranjado
D) combinação do 80A com o 81
37. Em iluminação, chamamos de “dura” a luz cuja
característica principal é:
A) acentuar a temperatura de cor da cena
B) produzir sombras profundas e bem definidas
C) ser proveniente de refletores de grandes pro-
porções
D) incidir sobre o objeto da cena através de uma
superfície difusora
38. Na iluminação de um personagem numa cena
de estúdio ou em locação, usamos refletores com
funções determinadas para cada um. Assim, um
é direcionado como “key light”, ou luz principal, e
o outro como “fill light”, ou luz de preenchimento,
e um terceiro, como “back light”. A função desse
terceiro é:
A) separar o personagem do fundo
B) aumentar o contraste geral da cena
C) suavizar as sombras sobre os olhos do perso-
nagem
D) realçar detalhes do cenário onde se encontra o
personagem
39. A leitura do fotômetro indica que a relação de con-
traste para uma determinada cena é de 16:1. Isto
evidencia a existência de:
A) baixas luzes em f.2 e altas luzes em f.8
B) baixas luzes correspondentes a 16% de toda a
iluminação
C) zonas de sombras dezesseis vezes maiores
que as áreas iluminadas
D) diferença de dezesseis stops de diafragma
entre luzes altas e baixas
40. Por indicação do roteiro, uma cena começa numa
paisagem e termina mostrando uma borboleta pou-
sada no peitoril da janela, de onde se avistava a
paisagem. O início e o fim da cena são enquadra-
dos pela câmera como planos classificados, respec-
tivamente, de:
A) geral e detalhe
B) aberto e médio
C) conjunto e próximo
D) distante e americano
41. Durante o ajuste de white balance devemos adotar
o seguinte procedimento:
A) aguardar a indicação de conclusão do
balanceamento
B) movimentar a câmera lentamente em pa-
norâmica
C) selecionar black balance simultaneamente
D) observar a fase de cor do sistema
42. Quando utilizamos uma câmera no padrão NTSC,
o aspecto da imagem e a varredura, respectiva-
mente, são caracterizadas como:
A) 16:9 e progressiva
B) 16:9 e entrelaçada
C) 4:3 e progressiva
D) 4:3 e entrelaçada
43. O sinal de vídeo, componente utilizado no formato
BetacamSP, segue o padrão CCIR 601 com entra-
das dos seguintes tipos:
A) R, G e B
B) R-Y, B-Y e Y
C) R-Y, G-Y e Y
D) R-Y, B-Y e G-Y
44. As cam-corders, câmeras com gravadores embu-
tidos, podem utilizar, no formato BetacamSP, as
seguintes fitas:
A) BetacamSP e Digital Betacam
B) BetacamSP e BetacamSX
C) Betacam e BetacamSP
D) Betacam e BetacamSX
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45. Para o sistema de imagem a cores da televisão, as
cores primárias são o vermelho, o verde e o azul,
ou RGB, e as demais cores são obtidas por pro-
cessos caracterizados como:
A) aditivos
B) dividitivos
C) subtrativos
D) multiplicativos
46. Ao ajustar o nível de áudio dos microfones deve-
se observar o nível de 0 dB, zero decibel, indicado
no marcador do VU, volume unit. Em relação a essa
referência, deve-se posicionar o controle de ajuste
da modulação do áudio para ficar:
A) acima
B) abaixo
C) em torno
D) indiferente
47. O código de tempo time code inserido no intervalo
vertical do sinal de vídeo VITC tem a precisão de:
A) 1 kHz
B) 1 frame
C) 1 segundo
D) 1 milionésimo de segundo
48. O conector de vídeo tipo BNC tem o seguinte
padrão:
A) trifásico
B) polifásico
C) balanceado
D) monofásico
49. A função overscan disponível nos monitores de
vídeo permite:
A) avaliar os limites do enquadramento da
imagem
B) verificar o nível de varredura da imagem
C) corrigir o nível de gama da imagem
D) avaliar a fase de cor da imagem
50. Em cenas cujos objetos enquadrados se
movimentam rapidamente, como em uma corri-
da de automóveis, devemos ajustar o obturador,
ou shutter, das câmeras de vídeo para:
A) eliminar efeitos de ilusão de ótica
B) evitar a cauda de cometa
C) melhorar a definição
D) corrigir distorções
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Prova realizada em 10/04/2005
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PROGRAMADOR VISUAL - IMPRESSOS
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PESQUISADOR DE ARTE
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REPÓRTER/REDATOR
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ENSINO MÉDIO
OPERADOR DE CÂMERA
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EDITOR DE VT/TÉCNICA
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TÉCNICO EM INFORMÁTICA
COORDENADOR DE PROGRAMAÇÃO
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40 D 50 D
SONOPLASTA
ILUMINADOR
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ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
OPERADOR DE CONTROLE-MESTRE
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OPERADOR DE ÁUDIO
OPERADOR DE VÍDEO
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OPERADOR DE VIDEOTAPE(VT)
ARQUIVISTA DE TEIPES
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ALMOXARIFE TÉCNICO
OPERADOR DE MÁQUINA DE CARACTERES
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ASSISTENTE DE ESTÚDIO
ASSISTENTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
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AUXILIAR DE ILUMINAÇÃO
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AUXILIAR ADMINISTRATIVO
ENSINO FUNDAMENTAL
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CONTRA-REGRA
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CAMAREIRA
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