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Prova IFPE - IFPE - 2009 - para Professor de Língua Portuguesa.pdf

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Questões resolvidas

Estão corretas, apenas:
I. O verbo “encaixar” deveria estar no plural.
II. A forma verbal destacada em “O que faz a Odisseia ou a Divina Comédia serem ‘não ensaios’” está no plural em razão de uma relação estabelecida com os dois núcleos do sujeito.
III. No segmento, “Pois continua descartada a chance de serem alguns latinos ensaístas”, a concordância do verbo “ser” foi feita com o sujeito posposto “alguns latinos”.
IV. Em “é importante partir do senso comum”, a ausência de um sujeito na oração principal impõe que o verbo “ser” fique no singular.
a) I, II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

Estão de acordo com o texto, apenas:
I. 'analfabetos do futuro'.
II. Na arena em que os embates se desenvolvem mais no campo das ideias do que no da força física, redigir bem é uma questão de sobrevivência.
III. As exigências dos dias atuais recaem na formação de literatos, e não em um contingente de pessoas que apenas escrevem o próprio nome.
IV. Um país em evolução competitiva, como o Brasil, precisa se destacar em termos de acúmulo de conhecimentos.
V. É preciso desenvolver o raciocínio e a capacidade argumentativa do jovem para que responda com competência aos desafios dessa época.
a) I e II.
b) I, II e V.
c) II, III e V.
d) III, IV e V.
e) IV e V.

Estão corretas, apenas:
I. Em “Por esse critério, podemos perceber (...) (linha 8)”, o termo destacado retoma “em uma folha de papel, saber exprimir ideias com coerência e fluidez”.
II. No trecho “Quer dizer, temos analfabetos acadêmicos (...) (linhas 9 e 10)”, o nexo coesivo com o segmento anterior é estabelecido por meio de paráfrase.
III. Há quebra do paralelismo sintático a partir de “e um campo de atuação da vanguarda”, no trecho “O desafio é fazer desse caldeirão um ambiente de aprendizagem, um laboratório de experiência, uma tribuna de diálogo e um campo de atuação da vanguarda”.
IV. Em “No início do século passado, a alfabetização era (...). Hoje, ela exige (...)”, a ordem temporal usada no encadeamento dos períodos promove a coesão e tem relação com a coerência entre o texto e a ordem de percepção dos fatos da realidade.
V. Após o segmento “Os confrontos deste século serão cada vez mais intelectuais. (linha 23)”, ocorre uma quebra de coesão por desarticulação, uma vez que o segmento seguinte encontra-se solto, prejudicando o sentido do trecho.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II, IV e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

Identifique a alternativa em que o segmento em questão corresponde a uma sequência tipológica predominantemente expositiva.
a) “o analfabetismo brasileiro é mais grave do que supúnhamos”.
b) “Porém, o seu real significado está distorcido pela banalização do uso.”
c) “A era das guerras físicas chega ao fim, mesmo com conflitos sangrentos”.
d) “nós também temos de desenvolver raciocínios comerciais mais bem elaborados”.
e) “Competitividade, globalização e empregabilidade são expressões repetidas como palavras de ordem.”

Sobre o termo “juridiquês” (linha 6), considere as seguintes afirmativas:
I- Trata-se de uma palavra nova no léxico da língua portuguesa, formada a partir de dois radicais pelo processo composicional de aglutinação.
II- É um neologismo vocabular, cuja criação demonstra o caráter dinâmico e flexível das línguas em relação a novos contextos de uso.
III- Foi criado provavelmente por analogia com outras palavras em -ês, processo de mudança linguística que interfere na formação de neologismos.
IV- Fez-se por derivação sufixal, que originou também termos como “micreiro” ou “economês”.
V- A noção de procedência, origem ou relação é conferida ao termo pelo radical da palavra primitiva.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II. III e IV.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.

As línguas são dinâmicas e sensíveis a fatores diversos. Nesta perspectiva, o chamado “juridiquês” (linha 6) representa
a) uma das modalidades da língua portuguesa, mais prestigiada do que a fala.
b) um dialeto que ratifica a existência de diferentes “falares” de uma mesma língua.
c) a norma padrão, em oposição à variedade popular, as quais apresentam diferenças morfossintáticas e fonológicas.
d) uma variedade marcada pela classe social e região de origem de seus usuários, sujeita às regras da gramática normativa.
e) um jargão, variedade linguística cuja escolha vocabular dos usuários permite identificá-los como grupo.

Identifique a alternativa que se constitui em um exemplo de intertextualidade explícita.
a) “O magistrado precisa, sim, é ficar atento ao conteúdo”.
b) “Foi a primeira vez que Neto se aventurou pela poesia”.
c) “Nada obriga um juiz a usar um determinado gênero de discurso em seus textos de trabalho”.
d) “Em janeiro, o magistrado foi relator de um acórdão (decisão sobre recursos judiciais) estruturado em versos”.
e) “‘O que não pode é fazer uma decisão que seja mera brincadeira, uma rima que não decida nada’, opina Iberê de Mello Bandeira.

Os dois últimos parágrafos apresentam uma mudança na direção argumentativa do texto que vai da anuência ao desacordo, quanto à redação de sentenças em versos. Essa mudança é sinalizada na superfície do texto pelo uso do termo
a) “além disso”.
b) “hoje”.
c) “mas”.
d) “não”.
e) “que”.

O acórdão produzido pelo juiz Afif teve ampla repercussão, provocando reações contraditórias no meio jurídico, porque
a) como gênero textual, o acórdão tem forma fixa e não permite a expressão de traços de individualidade no seu interior.
b) não realizou a ação que um acórdão caracteristicamente realiza: expressar a decisão de um magistrado sobre um processo judicial.
c) a estrutura composicional utilizada quebrou as expectativas dos leitores já familiarizados com o gênero acórdão.
d) apesar de expressar uma decisão judicial, ela foi materializada em um gênero escrito, desconhecido na esfera jurídica.
e) a composição e o estilo poético utilizados transformaram o gênero acórdão em um não-gênero.

Em uma situação de maior formalidade, o termo “varrido”, linha 11, poderia ser substituído, sem alteração do significado que assume no texto, por
a) “banido”.
b) “deletado”.
c) “enjeitado”.
d) “evadido”.
e) “rastreado”.

Sobre o texto 5, considere as seguintes afirmativas:
I- O texto está organizado em dois planos: em um plano, de estrutura narrativa, a história de um casal de idosos; no outro, o leitor acompanha o processo de criação da história; em ambos os planos, um mesmo locutor, o cronista-autor.
II- No trecho “As ideias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos, a vida ou o sono”, o recurso da gradação promove, no nível local, uma intensificação progressiva da ideia veiculada.
III- A quebra de expectativa no trecho “Não que eu queira me comparar a Shakespeare. Shakespeare era bem mais magro” configura uma estratégia de criação de humor.
IV- Os discursos são registrados no modo indireto e são responsáveis pela promoção do suspense do texto.
V- O diálogo que encerra o texto quebra a expectativa anunciada no início da narrativa, isto é, a de um conto de terror.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.

Sobre o poema acima, é correto afirmar:
I- As imagens próprias da contradição barroca estão evidentes, sobretudo, no segundo quarteto.
II- O primeiro terceto é totalmente composto pelo processo paralelístico, em que “pregados pés”, “sangue vertido” e “cabeça baixa” comparecem para compor a estrutura dos versos.
III- O poema manifesta o estado do homem barroco que se volta para os valores filosóficos próprios do Humanismo.
IV- O poema desenvolve um tema comum no Barroco, qual seja a aspiração burguesa de ascensão ao plano espiritual.
V- No último terceto, o poeta manifesta a ânsia por superar seu conflito existencial, mediante a aproximação com o plano divino.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

Sobre o poema de Gonçalves Dias, é correto afirmar:
I- A mulher tem ar sensual e há expectativa de realização amorosa.
II- O poema tem semelhança formal e temática com as cantigas medievais.
III- O poema tem estrutura requintada e linguagem complexa.
IV- Os “olhos verdes” constituem metonímia da figura feminina.
V- O jogo de oposições da segunda estrofe é característica marcante do Romantismo.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.

Identifique a alternativa correta acerca da obra de José de Alencar.
a) Seus romances de temática indígena constituem parte de um projeto que pretendia estabelecer as bases da identidade nacional.
b) É atribuído à obra de Alencar um valor que inclui o estudo etnográfico da civilização brasileira, mediante os romances de temática urbana.
c) Alencar criou um passado para a civilização brasileira que aparece, sobretudo, em seus romances de temática regional.
d) Alencar fundou a ideia da convivência harmoniosa entre as raças no Brasil, por meio do vitorioso projeto de atribuir ao indígena características civilizadas.
e) A preocupação com a pesquisa de natureza linguística foi um fator limitante da obra de José de Alencar.

Sobre o texto 8, é correto afirmar:
a) A ausência de marcadores dos discursos e de nomes de pessoas nesse trecho reforça a construção do perfil psicológico dos personagens do romance.
b) A narrativa procura preservar, dentro de um enfoque coletivo, a individualidade dos elementos homem, plantas, bichos.
c) A presença de vocabulário científico, de que é exemplo “fermentação sanguínea”, mostra a filiação do romance aos modelos de inspiração clássica.
d) Em um relato dinâmico, os humanos aparecem de tal forma amalgamados aos outros elementos naturais que formam com esses uma só massa, impossível de distinguir-se.
e) Na construção do paralelo entre homens e demais elementos naturais, os seres humanos aparecem valorizados no que se lhes é próprio: a sua natureza transcendental.

Sobre o Modernismo, analise as afirmativas a seguir.
I- O Modernismo representou um movimento de intelectuais, com fins exclusivamente artísticos, como a Semana deixou evidente.
II- A missão dos intelectuais brasileiros era eliminar a influência colonizadora lusitana que, malgrado o Romantismo, ainda persistia.
III- Os artistas brasileiros viveram o dilema entre a adesão a um projeto nacionalista e o desejo de contribuir com a formação de um acervo moderno universal.
IV- O conflito do primeiro momento da arte moderna brasileira estabeleceu-se quando da incorporação não só das novas técnicas europeias mas também dos temas trágicos e angustiosos do período entre-guerras.
V- No campo literário, um movimento, em especial, mereceu as críticas mais contundentes dos modernistas, mesmo daqueles que haviam sido seus seguidores: o Parnasianismo.
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e IV.
d) II, III e V.
e) II, IV e V.

Sobre o poema acima, considere as seguintes afirmacoes:
I- O texto aborda um dos temas mais frequentes na poesia de Drummond, o qual traduz a inquietude de “estar-no-mundo”.
II- O eu-poético refere-se ao seu canto no tom grandiloquente de quem tem ciência do valor social do texto poético.
III- Ao poeta importa cantar tudo de que é feita a frágil vida humana, que se manifesta no cotidiano do povo, não importa se de grande ou pequena importância.
IV- O poeta tem a missão de buscar obstinadamente construir seu canto no enigmático e complexo mundo das palavras.
V- Nas duas últimas estrofes, o poeta dialoga com o poema, à construção do que inexoravelmente se entrega e através do que se constrói grandioso.
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.

Identifique a alternativa correta acerca da obra de Graciliano Ramos.
a) À obra Vidas Secas, pode-se atribuir um viés metalinguístico, vez que o personagem principal se propõe a escrever a história de sua vida.
b) Há um descompasso entre o bruto personagem Paulo Honório e o projeto de escrita da história de sua vida, que contribui para certa inverossimilhança na obra.
c) Ao lado do tema da infidelidade conjugal, em São Bernardo, o estilo enxuto e despojado de Graciliano Ramos aproxima-o da prosa realista de Eça de Queirós.
d) Entre as diferenças de organização estrutural das obras Vidas Secas e São Bernardo, destacam-se a do tipo de narrador: enquanto a primeira é narrada em primeira pessoa, a segunda tem um narrador observador.
e) O processo de animalização dos personagens de Vidas Secas assemelha-se ao dos personagens de O Cortiço, ambos ancorados em um cientificismo biológico.

Pequenos tormentos da vida De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o azul convida os meninos, as nuvens desenrolam-se, lentas, como quem vai inventando preguiçosamente uma história sem fim... Sem fim é a aula: e nada acontece, nada... Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa Margarida, se ao menos um avião entrasse por uma janela e saísse pela outra!
O poema de Mário Quintana filia-se a uma concepção de arte que reclama para o texto poético
a) a aproximação com a linguagem culta.
b) o contexto extralinguístico da poesia-práxis.
c) a exploração de temática do cotidiano.
d) a influência da linguagem cinematográfica.
e) a inovação formal do Concretismo.

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Questões resolvidas

Estão corretas, apenas:
I. O verbo “encaixar” deveria estar no plural.
II. A forma verbal destacada em “O que faz a Odisseia ou a Divina Comédia serem ‘não ensaios’” está no plural em razão de uma relação estabelecida com os dois núcleos do sujeito.
III. No segmento, “Pois continua descartada a chance de serem alguns latinos ensaístas”, a concordância do verbo “ser” foi feita com o sujeito posposto “alguns latinos”.
IV. Em “é importante partir do senso comum”, a ausência de um sujeito na oração principal impõe que o verbo “ser” fique no singular.
a) I, II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.

Estão de acordo com o texto, apenas:
I. 'analfabetos do futuro'.
II. Na arena em que os embates se desenvolvem mais no campo das ideias do que no da força física, redigir bem é uma questão de sobrevivência.
III. As exigências dos dias atuais recaem na formação de literatos, e não em um contingente de pessoas que apenas escrevem o próprio nome.
IV. Um país em evolução competitiva, como o Brasil, precisa se destacar em termos de acúmulo de conhecimentos.
V. É preciso desenvolver o raciocínio e a capacidade argumentativa do jovem para que responda com competência aos desafios dessa época.
a) I e II.
b) I, II e V.
c) II, III e V.
d) III, IV e V.
e) IV e V.

Estão corretas, apenas:
I. Em “Por esse critério, podemos perceber (...) (linha 8)”, o termo destacado retoma “em uma folha de papel, saber exprimir ideias com coerência e fluidez”.
II. No trecho “Quer dizer, temos analfabetos acadêmicos (...) (linhas 9 e 10)”, o nexo coesivo com o segmento anterior é estabelecido por meio de paráfrase.
III. Há quebra do paralelismo sintático a partir de “e um campo de atuação da vanguarda”, no trecho “O desafio é fazer desse caldeirão um ambiente de aprendizagem, um laboratório de experiência, uma tribuna de diálogo e um campo de atuação da vanguarda”.
IV. Em “No início do século passado, a alfabetização era (...). Hoje, ela exige (...)”, a ordem temporal usada no encadeamento dos períodos promove a coesão e tem relação com a coerência entre o texto e a ordem de percepção dos fatos da realidade.
V. Após o segmento “Os confrontos deste século serão cada vez mais intelectuais. (linha 23)”, ocorre uma quebra de coesão por desarticulação, uma vez que o segmento seguinte encontra-se solto, prejudicando o sentido do trecho.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II, IV e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

Identifique a alternativa em que o segmento em questão corresponde a uma sequência tipológica predominantemente expositiva.
a) “o analfabetismo brasileiro é mais grave do que supúnhamos”.
b) “Porém, o seu real significado está distorcido pela banalização do uso.”
c) “A era das guerras físicas chega ao fim, mesmo com conflitos sangrentos”.
d) “nós também temos de desenvolver raciocínios comerciais mais bem elaborados”.
e) “Competitividade, globalização e empregabilidade são expressões repetidas como palavras de ordem.”

Sobre o termo “juridiquês” (linha 6), considere as seguintes afirmativas:
I- Trata-se de uma palavra nova no léxico da língua portuguesa, formada a partir de dois radicais pelo processo composicional de aglutinação.
II- É um neologismo vocabular, cuja criação demonstra o caráter dinâmico e flexível das línguas em relação a novos contextos de uso.
III- Foi criado provavelmente por analogia com outras palavras em -ês, processo de mudança linguística que interfere na formação de neologismos.
IV- Fez-se por derivação sufixal, que originou também termos como “micreiro” ou “economês”.
V- A noção de procedência, origem ou relação é conferida ao termo pelo radical da palavra primitiva.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II. III e IV.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.

As línguas são dinâmicas e sensíveis a fatores diversos. Nesta perspectiva, o chamado “juridiquês” (linha 6) representa
a) uma das modalidades da língua portuguesa, mais prestigiada do que a fala.
b) um dialeto que ratifica a existência de diferentes “falares” de uma mesma língua.
c) a norma padrão, em oposição à variedade popular, as quais apresentam diferenças morfossintáticas e fonológicas.
d) uma variedade marcada pela classe social e região de origem de seus usuários, sujeita às regras da gramática normativa.
e) um jargão, variedade linguística cuja escolha vocabular dos usuários permite identificá-los como grupo.

Identifique a alternativa que se constitui em um exemplo de intertextualidade explícita.
a) “O magistrado precisa, sim, é ficar atento ao conteúdo”.
b) “Foi a primeira vez que Neto se aventurou pela poesia”.
c) “Nada obriga um juiz a usar um determinado gênero de discurso em seus textos de trabalho”.
d) “Em janeiro, o magistrado foi relator de um acórdão (decisão sobre recursos judiciais) estruturado em versos”.
e) “‘O que não pode é fazer uma decisão que seja mera brincadeira, uma rima que não decida nada’, opina Iberê de Mello Bandeira.

Os dois últimos parágrafos apresentam uma mudança na direção argumentativa do texto que vai da anuência ao desacordo, quanto à redação de sentenças em versos. Essa mudança é sinalizada na superfície do texto pelo uso do termo
a) “além disso”.
b) “hoje”.
c) “mas”.
d) “não”.
e) “que”.

O acórdão produzido pelo juiz Afif teve ampla repercussão, provocando reações contraditórias no meio jurídico, porque
a) como gênero textual, o acórdão tem forma fixa e não permite a expressão de traços de individualidade no seu interior.
b) não realizou a ação que um acórdão caracteristicamente realiza: expressar a decisão de um magistrado sobre um processo judicial.
c) a estrutura composicional utilizada quebrou as expectativas dos leitores já familiarizados com o gênero acórdão.
d) apesar de expressar uma decisão judicial, ela foi materializada em um gênero escrito, desconhecido na esfera jurídica.
e) a composição e o estilo poético utilizados transformaram o gênero acórdão em um não-gênero.

Em uma situação de maior formalidade, o termo “varrido”, linha 11, poderia ser substituído, sem alteração do significado que assume no texto, por
a) “banido”.
b) “deletado”.
c) “enjeitado”.
d) “evadido”.
e) “rastreado”.

Sobre o texto 5, considere as seguintes afirmativas:
I- O texto está organizado em dois planos: em um plano, de estrutura narrativa, a história de um casal de idosos; no outro, o leitor acompanha o processo de criação da história; em ambos os planos, um mesmo locutor, o cronista-autor.
II- No trecho “As ideias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos, a vida ou o sono”, o recurso da gradação promove, no nível local, uma intensificação progressiva da ideia veiculada.
III- A quebra de expectativa no trecho “Não que eu queira me comparar a Shakespeare. Shakespeare era bem mais magro” configura uma estratégia de criação de humor.
IV- Os discursos são registrados no modo indireto e são responsáveis pela promoção do suspense do texto.
V- O diálogo que encerra o texto quebra a expectativa anunciada no início da narrativa, isto é, a de um conto de terror.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.

Sobre o poema acima, é correto afirmar:
I- As imagens próprias da contradição barroca estão evidentes, sobretudo, no segundo quarteto.
II- O primeiro terceto é totalmente composto pelo processo paralelístico, em que “pregados pés”, “sangue vertido” e “cabeça baixa” comparecem para compor a estrutura dos versos.
III- O poema manifesta o estado do homem barroco que se volta para os valores filosóficos próprios do Humanismo.
IV- O poema desenvolve um tema comum no Barroco, qual seja a aspiração burguesa de ascensão ao plano espiritual.
V- No último terceto, o poeta manifesta a ânsia por superar seu conflito existencial, mediante a aproximação com o plano divino.
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, II e V.
d) II, III e IV.
e) III, IV e V.

Sobre o poema de Gonçalves Dias, é correto afirmar:
I- A mulher tem ar sensual e há expectativa de realização amorosa.
II- O poema tem semelhança formal e temática com as cantigas medievais.
III- O poema tem estrutura requintada e linguagem complexa.
IV- Os “olhos verdes” constituem metonímia da figura feminina.
V- O jogo de oposições da segunda estrofe é característica marcante do Romantismo.
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.

Identifique a alternativa correta acerca da obra de José de Alencar.
a) Seus romances de temática indígena constituem parte de um projeto que pretendia estabelecer as bases da identidade nacional.
b) É atribuído à obra de Alencar um valor que inclui o estudo etnográfico da civilização brasileira, mediante os romances de temática urbana.
c) Alencar criou um passado para a civilização brasileira que aparece, sobretudo, em seus romances de temática regional.
d) Alencar fundou a ideia da convivência harmoniosa entre as raças no Brasil, por meio do vitorioso projeto de atribuir ao indígena características civilizadas.
e) A preocupação com a pesquisa de natureza linguística foi um fator limitante da obra de José de Alencar.

Sobre o texto 8, é correto afirmar:
a) A ausência de marcadores dos discursos e de nomes de pessoas nesse trecho reforça a construção do perfil psicológico dos personagens do romance.
b) A narrativa procura preservar, dentro de um enfoque coletivo, a individualidade dos elementos homem, plantas, bichos.
c) A presença de vocabulário científico, de que é exemplo “fermentação sanguínea”, mostra a filiação do romance aos modelos de inspiração clássica.
d) Em um relato dinâmico, os humanos aparecem de tal forma amalgamados aos outros elementos naturais que formam com esses uma só massa, impossível de distinguir-se.
e) Na construção do paralelo entre homens e demais elementos naturais, os seres humanos aparecem valorizados no que se lhes é próprio: a sua natureza transcendental.

Sobre o Modernismo, analise as afirmativas a seguir.
I- O Modernismo representou um movimento de intelectuais, com fins exclusivamente artísticos, como a Semana deixou evidente.
II- A missão dos intelectuais brasileiros era eliminar a influência colonizadora lusitana que, malgrado o Romantismo, ainda persistia.
III- Os artistas brasileiros viveram o dilema entre a adesão a um projeto nacionalista e o desejo de contribuir com a formação de um acervo moderno universal.
IV- O conflito do primeiro momento da arte moderna brasileira estabeleceu-se quando da incorporação não só das novas técnicas europeias mas também dos temas trágicos e angustiosos do período entre-guerras.
V- No campo literário, um movimento, em especial, mereceu as críticas mais contundentes dos modernistas, mesmo daqueles que haviam sido seus seguidores: o Parnasianismo.
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e IV.
d) II, III e V.
e) II, IV e V.

Sobre o poema acima, considere as seguintes afirmacoes:
I- O texto aborda um dos temas mais frequentes na poesia de Drummond, o qual traduz a inquietude de “estar-no-mundo”.
II- O eu-poético refere-se ao seu canto no tom grandiloquente de quem tem ciência do valor social do texto poético.
III- Ao poeta importa cantar tudo de que é feita a frágil vida humana, que se manifesta no cotidiano do povo, não importa se de grande ou pequena importância.
IV- O poeta tem a missão de buscar obstinadamente construir seu canto no enigmático e complexo mundo das palavras.
V- Nas duas últimas estrofes, o poeta dialoga com o poema, à construção do que inexoravelmente se entrega e através do que se constrói grandioso.
a) I, II e III.
b) I, IV e V.
c) II, III e V.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.

Identifique a alternativa correta acerca da obra de Graciliano Ramos.
a) À obra Vidas Secas, pode-se atribuir um viés metalinguístico, vez que o personagem principal se propõe a escrever a história de sua vida.
b) Há um descompasso entre o bruto personagem Paulo Honório e o projeto de escrita da história de sua vida, que contribui para certa inverossimilhança na obra.
c) Ao lado do tema da infidelidade conjugal, em São Bernardo, o estilo enxuto e despojado de Graciliano Ramos aproxima-o da prosa realista de Eça de Queirós.
d) Entre as diferenças de organização estrutural das obras Vidas Secas e São Bernardo, destacam-se a do tipo de narrador: enquanto a primeira é narrada em primeira pessoa, a segunda tem um narrador observador.
e) O processo de animalização dos personagens de Vidas Secas assemelha-se ao dos personagens de O Cortiço, ambos ancorados em um cientificismo biológico.

Pequenos tormentos da vida De cada lado da sala de aula, pelas janelas altas, o azul convida os meninos, as nuvens desenrolam-se, lentas, como quem vai inventando preguiçosamente uma história sem fim... Sem fim é a aula: e nada acontece, nada... Bocejos e moscas. Se ao menos, pensa Margarida, se ao menos um avião entrasse por uma janela e saísse pela outra!
O poema de Mário Quintana filia-se a uma concepção de arte que reclama para o texto poético
a) a aproximação com a linguagem culta.
b) o contexto extralinguístico da poesia-práxis.
c) a exploração de temática do cotidiano.
d) a influência da linguagem cinematográfica.
e) a inovação formal do Concretismo.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO 
CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E 
TECNOLÓGICO 
EDITAL Nº 12/2009-GR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INFORMAÇÕES AO CANDIDATO 
 
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CADERNO DE PROVA 
 
 O Caderno de Provas contém 40 (quarenta) questões objetivas, sendo 10 (dez) de 
Conhecimentos Pedagógicos e 30 (trinta) de Conhecimentos Específicos, numeradas de 01 a 
40 e apresentadas no formato de múltipla escolha. Cada questão possui cinco alternativas, das quais apenas 
uma corresponde à resposta solicitada. Verifique se o seu caderno está completo. 
 
 
CARTÃO-RESPOSTA 
 
 Na parte superior do Cartão-Resposta, estão impressos: o nome do candidato, o seu número de 
inscrição e do documento de identidade. Confira seus dados. Qualquer irregularidade, comunique ao fiscal. 
 Leia, atentamente, as instruções de preenchimento contidas no Cartão-Resposta. 
 Em hipótese alguma, dobre, amasse ou rasure o Cartão-Resposta. 
 Não marque mais de uma resposta para a mesma questão, pois, se assim proceder, esta será anulada. 
 O Cartão-Resposta não poderá ser substituído. 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
1. Não caberá aos fiscais dirimir quaisquer dúvidas sobre o conteúdo da Prova Escrita. 
2. A Prova Escrita tem duração de até 03 (três) horas. Por razões de segurança do concurso, o candidato 
só poderá deixar o recinto da prova após, no mínimo, uma hora do seu início. 
3. Os 03 (três) últimos candidatos deverão permanecer na sala de prova até que todos tenham 
terminado, podendo dela retirar-se concomitantemente. 
4. O Caderno de Provas e o Cartão-Resposta deverão ser devolvidos ao fiscal da sala. 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA ESCRITA 
Linguagens, Códigos e suas 
 Tecnologias - (321/ 327/ 343) 
Disciplina : LÍNGUA PORTUGUESA 
 
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CONHECIMENTO PEDAGÓGICO APLICADO AO ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA 
 
 
 
1. Quando o professor assume uma concepção de língua como ação interlocutiva situada e, portanto, sujeita à 
interferência dos usuários, o ato de selecionar o quê e como ensinar implica defender 
 
a) a adesão a metodologias tecnológicas. 
b) a hegemonia da norma padrão. 
c) o privilégio dos exercícios estruturais. 
d) o trabalho com gêneros orais e escritos. 
e) o uso do texto para o ensino da gramática. 
 
 
2. Na escola, o trabalho docente com a língua materna deve ser organizado em eixos de ensino sobre os quais podem 
ser feitas as seguintes afirmativas: 
 
I. A abordagem a gêneros orais da comunicação pública formal inclui, sobretudo, o estudo dos aspectos de 
correção linguística adotados na norma escrita padrão. 
II. As ambiguidades de ordem sintática, assim como os efeitos de sentido decorrentes da ordem da palavra na 
oração, são aspectos a serem considerados no eixo da análise linguística. 
III. Um aspecto essencial no trabalho com a leitura é a atividade inferencial, isto é, fazer o aluno produzir novas 
informações a partir de outras, retiradas do próprio texto ou de fora dele. 
IV. Na leitura literária, o professor deve considerar a adequação dos textos ao leitor e a qualidade estética desses 
textos, os quais devem ser abordados de modo a realçar os aspectos relativos a imagens, ritmo, criatividade e 
valores sociais implicados. 
V. No trabalho com a produção de texto na escola, no âmbito do Ensino Médio, devem ser priorizadas as 
sequências tipológicas argumentativas, ao contrário das narrativas, mais adequadas aos aspectos cognitivos e 
socioafetivos das crianças. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 
 
3. Sobre o ensino da linguagem oral na escola, considere as seguintes afirmativas: 
 
I. No trabalho pedagógico com a linguagem oral, os marcadores conversacionais bem como as repetições e 
paráfrases constituem aspectos linguísticos a serem observados. 
II. Uma atividade pedagógica que culmine com uma leitura oral de texto produzido pelos alunos constitui uma 
boa oportunidade para o professor trabalhar a distinção entre fala e escrita. 
III. Uma atividade que envolva grupos de alunos em uma discussão sobre determinado tema constitui 
necessariamente uma prática pedagógica da linguagem oral, pois que envolve a interlocução. 
IV. O ensino da fala não tem o mesmo sentido do ensino da escrita, pois a fala, que é adquirida espontaneamente 
no contexto familiar, na escola, deve ter como foco de ensino certos usos sociais específicos. 
V. Para que práticas escolarizadas como seminários e júris simulados constituam oportunidade de ensino da 
linguagem oral, o professor há que se preocupar em sistematizar o modo como funcionam tais gêneros orais. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e IV. 
b) I, III e V. 
c) I, IV e V. 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V. 
 
 
 
 
 
 
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4. Considere o trabalho com os gêneros textuais escritos na escola, para analisar as seguintes afirmativas: 
 
I. No planejamento pedagógico de atividades que envolvam gêneros textuais, o professor deve priorizar a 
investigação das características de tais gêneros, com vistas ao seu reconhecimento e nomeação pelo aluno. 
II. A simulação de usos de gêneros de outros domínios discursivos na escola representa um problema teórico 
incontornável, uma vez que fora de seu ambiente de circulação os gêneros perdem sua função real. 
III. O planejamento de uma sequência didática de produção de texto prevê o desenvolvimento de gêneros textuais 
que atendam situações reais e envolvem o contexto de produção e recepção do texto. 
IV. Estabelecer, em uma proposta de produção de texto, o gênero em que esse texto deve ser escrito significa 
fornecer ao aluno um modelo composicional historicamente marcado e também um modo de manifestação 
social. 
V. A introdução de um gênero num projeto de desenvolvimento da competência de escrita deve partir do 
conhecimento prévio dos alunos acerca desse gênero para chegar a objetivos relacionados a funcionamento 
discursivo, sequências tipológicas e mecanismos linguísticos. 
 
Estão corretos, apenas: 
 
a) I, II e V. 
b) I, III e IV. 
c) I, IV e V. 
d) II, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 
 
5. Considerando a adesão a uma concepção teórico-metodológica que tome o texto como objeto de ensino de língua, 
na perspectiva da formação de cidadãos críticos, o trabalho com leitura na escola deve priorizar 
 
a) a análise de questões fundadas apenas no texto, devendo incluir, no caso da leitura literária, principalmente, a 
análise das características de estilos de época e os aspectos estilísticos dos escritores. 
b) a apreciação planejada e sistemática de textos de gêneros, temáticas, autores, épocas e propósitos 
diversificados, tomados como objeto de fruição e de análise de sua organização, propriedades e regularidades. 
c) a leitura de textos literários, uma vez que a escola representa o espaço de eleição, quando não o único, em que 
o aluno tem contato sistemático com a cultura literária nacional. 
d) os gêneros de organização argumentativa, oriundos do domínio jornalístico, já que esses gêneros permitem a 
análise crítica da realidade social, fator essencial para a formação do leitor crítico. 
e) os gêneros textuais escolarizados, pois que promovem a sistematização do saber escolar, organizado em 
propostas pedagógicas oficiais, a exemplo dos PCN. 
 
 
6. Identifique, entre as atividades propostas, aquela que se filia a uma abordagem significativa do texto literário. 
 
a) Os textos a seguir apresentam linguagem conotativae literária. Procure compreender as ideias fundamentais de 
cada um deles e reescreva-os em linguagem denotativa e utilitária. 
b) Complete a lacuna: Os aspectos formais, estilísticos e temáticos do poema indicam que pertence ao movimento 
literário que ficou conhecido como _____________________. 
c) Há, nesse poema, quatro estrofes, isto é, quatro grupos de versos separados por um espaço em branco. Cada 
uma das estrofes apresenta um grupo de versos, ou seja, de linhas poéticas. Quantos versos há na primeira 
estrofe? E na quarta? 
d) A partir da trajetória do personagem Paulo Honório, escreva um comentário sobre o que foi determinante na 
sua mudança de visão acerca do princípio capitalista da acumulação. 
e) “Alma minha gentil que te partiste,/ tão cedo desta vida descontente/ Repousa lá no céu eternamente/ E viva eu 
cá na terra sempre triste.” (Luís de Camões). Transcreva, do texto acima, os advérbios e locuções adverbiais 
que exprimem tempo, lugar e intensidade. 
 
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7. O texto abaixo (título e primeiro parágrafo), que aparece em duas versões, foi produzido por alunos, numa classe de 
ensino médio. Após a leitura e análise de uma crônica, o professor solicitou que os alunos escrevessem uma notícia 
com base no que haviam lido e na ideia que tinham sobre o que era uma notícia. Analise as duas versões, sabendo 
que a segunda versão foi construída com a participação do professor. 
 
 
Primeira versão: 
Pessoas em situação precária sofrendo por ingestão de alimentos estragados. 
A cada ano os aglomerados de pessoas miseráveis que passam a viver nas ruas cresce consideravelmente. Sem mínimas 
condições básicas de sobrevivência. Esses “subhumanos”, como são considerados, vivem debaixo de pontes, em bancos 
de praças, em calçadas, etc. É realmente uma situação muito deprimente. 
 
Segunda versão: 
Mendigos morrem por ingestão de alimentos contaminados 
A cada ano, aglomerados de miseráveis que passam a viver nas ruas crescem consideravelmente. Sem condições básicas 
de sobrevivência, vivem em condições subumanas, debaixo de pontes, em bancos de praças, em calçadas, etc. É 
realmente uma situação muito deprimente. 
 
 
 
Sobre a prática pedagógica desse professor, evidenciada no trabalho descrito acima, é correto afirmar: 
 
 
I. A mudança operada no título indica que o professor contemplou, igualmente, aspectos de adequação ao gênero 
textual e questões de ordem linguística. 
 
II. No texto, o adjetivo “mínimas” foi suprimido por configurar excesso, pois “básicas” tem o mesmo sentido; isso 
indica que a questão linguística foi tratada com relevância. 
 
III. A organização discursiva do parágrafo em questão mostra a preocupação do professor com o processo de 
retextualização que propôs, ou seja, a transformação da crônica em notícia. 
 
IV. As alterações feitas no corpo do texto limitaram-se a aspectos relacionados à pontuação, ortografia e padrões 
de concordância, o que indica que o professor privilegiou a norma gramatical. 
 
V. A alteração que envolveu o termo “subumano” promoveu uma mudança de caráter ideológico no sentido do 
texto, mostrando que o professor avaliou esse trecho para além do meramente ortográfico. 
 
 
Estão corretas, apenas: 
 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, II e V. 
d) II, III e V. 
e) III, IV e V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. Analise as seguintes atividades que envolvem o trabalho com a gramática: 
 
I. Reescreva o diálogo entre Chico Bento e seu pai, colocando-o de acordo com a variante culta da língua. 
 
II. Explique a diferença de sentido decorrente da opção de definir ou indefinir o artigo em: Paulo é um homem 
adequado para tal tarefa./ Paulo é o homem adequado para tal tarefa. 
III. Passe para o plural os termos destacados, efetuando a concordância correta. 
 
A- Houve festa durante o ano todo. 
B- Existe caso de leptospirose em São Paulo? 
C- Vende-se apartamento na praia. 
D- Precisa-se de empregado. 
 
IV. Observe: “O lixeiro Olívio Martinho de Souza foi morto com dois tiros nas costas anteontem por ter posto a 
mão em um doce na lanchonete que não ia comprar”. Quais as interpretações que o texto permite? Reescreva o 
trecho, conforme o sentido mais provável que o autor quis lhe dar. Depois, responda: qual a palavra do texto 
que promoveu a duplicidade de sentidos? 
 
V. Considere diferentes possibilidades de sentido em: “Dê presente a velhos amigos”: 
 
 
 A- velhos amigos � amigos de longa data; 
 B- velhos amigos � idosos bondosos/ bonzinhos. 
 
Agora pense e responda: Qual palavra representa o substantivo e qual representa o adjetivo em A? E em B? 
Observe: “Dê presente a amigos velhos”. Que sentido tem, agora, “amigos velhos”? O que determinou a mudança 
de sentido? Qual palavra representa o substantivo e qual representa o adjetivo? 
 
As atividades que contemplam o ensino/avaliação de língua portuguesa, na perspectiva da análise linguística, 
são, apenas, 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, IV e V. 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V. 
 
 
9. Considere o texto: 
 
“(...) No caso da formação integrada ou o ensino médio integrado ao ensino técnico e à educação profissional, 
postula (a formação integrada) que a educação geral se torne parte inseparável da educação profissional em todos 
os campos onde se dá a preparação para o trabalho (...). Significa que se busca enfocar o trabalho como princípio 
educativo, no sentido de superar a dicotomia trabalho manual/trabalho intelectual, de incorporar a dimensão 
intelectual ao trabalho produtivo, de formar trabalhadores capazes de atuar como dirigentes e cidadãos. (...) 
 
FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; RAMOS, M. Ensino médiointegrado: concepções e contradições. Apresentação. São Paulo: Cortez, 2005. p. 17. 
 
 
O princípio da integração postulado para o ensino médio e a educação profissional pode ser relacionado a certas 
concepções e princípios de ensino de língua, entre os quais, o trabalho com foco 
 
a) no conhecimento da norma gramatical, essencial para a inserção do aluno no mundo produtivo. 
b) na dimensão dialógica da linguagem, buscando estabelecer a relação entre os gêneros do discurso e a atividade 
humana. 
c) nos gêneros literários, com vistas a incorporar a dimensão intelectual ao trabalho produtivo. 
d) no trabalho de produção de textos voltados para a comunicação técnica ou empresarial. 
e) nas variantes linguísticas, a fim de incorporar aos programas de língua portuguesa os jargões próprios da 
linguagem profissional. 
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10. Entre os fundamentos político-pedagógicos da educação de jovens e adultos, temos: a escola como formadora de 
sujeitos articulada a um projeto coletivo de emancipação humana, a valorização dos diferentes saberes no processo 
educativo e a escola vinculada à realidade dos sujeitos. Considerando esse fato, identifique, entre os discursos sobre 
ensino de língua abaixo, aqueles que se filiam a tais fundamentos. 
 
I. “O domínio dos diferentes gêneros pode auxiliar o aluno a ser o legítimo ‘dono’ de sua fala, ou seja, pode levar 
o aluno a ocupar, com maior consciência, os diferentes lugares a partir dos quais pode falar e escrever”. (Anna 
Christina Bentes) 
II. “Nossos ideais de cidadania reclamam por uma escola eficiente, empreendedora, prestigiada pela eficácia de 
conseguir preparar os indivíduos para participarem da sociedade, ativamente, positivamente, contribuindo para 
resolver os problemas que ela enfrenta”. (Irandé Antunes) 
III. “(...) a existência de diretrizes oficiais apontando parâmetros a serem seguidos e o material didático em vias de 
adequação a uma perspectivadiferenciada de ensino não são suficientes para garantir a incorporação, no 
cotidiano escolar, das alterações propostas (...)”. (Marianne Cavalcante e Beth Marcuschi) 
IV. “A análise na imanência linguística é a perspectiva que vê a linguagem em si mesma sem uma inserção no 
contexto de uso. Isso tende em geral a cair no normativismo por ser a identificação de um padrão fundado 
apenas nas propriedades do sistema da língua”. (Angela Dionisio e Luiz Antônio Marcuschi) 
V. “Não há por que desvalorizar os saberes trazidos pelos alunos, só porque estes não fazem uso da variedade 
padrão da Língua Portuguesa. Afinal, segundo Paulo Freire (1996), (...) pensar certo impõe ao professor a 
obrigação de respeitar os saberes dos educandos e discutir com eles a razão de ser desses saberes em relação 
aos conteúdos ensinados na escola”. (Rosa Virgínia Matos e Silva) 
 
 
Estão de acordo com os fundamentos político-pedagógicos da educação de jovens e adultos citados, apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, II e V. 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V. 
 
CONHECIMENTO ESPECÍFICO – 321 / 327 / 343 
 
Texto 1 
 
Da difícil arte da conceituação 
 
Por Bruno Gripp 
 
Quando Platão separou as obras literárias em gêneros, diferenciou a epopeia da tragédia e expulsou ambas da 
República. Aristóteles, seu discípulo, distinguiu uma da outra, procurou qualificá-las, conceituá-las, tornando-se o 
primeiro teórico da história da literatura e também uma referência no estudo literário. Sua Poética tornou-se um 
paradigma da rotulagem literária, desde então os gêneros diferenciam-se pelo modo da imitação (mimese) e não 
pelo seu conteúdo ou sua origem, outros métodos de classificação possíveis. 
 Com o posterior desenvolvimento da literatura, outros gêneros, além da epopeia e da tragédia, surgiram, como 
o romance, o conto, a lírica e o ensaio, estando estas noções tão integradas ao senso comum, a ponto de ser 
impossível nos dias de hoje estudar literatura sem estudar a teoria dos gêneros. Costuma-se classificar o romance 
como um texto em prosa de longa-duração temporal; o conto como um texto, também em prosa, de curta duração 
temporal; a lírica, em verso, com forte presença de um eu central, e o ensaio como um “texto, geralmente em prosa, 
livre, que versa sobre um determinado assunto sem esgotá-lo, reunindo pequenas dissertações menos definitivas 
que um tratado”, segundo Houaiss. 
 Quanto ao ensaio, a definição mais usual, encontrada em dicionários e até em alguns teóricos, tende a abarcar 
mais do que o próprio senso comum reconhece como ensaio. Por exemplo, toda a produção epistolar de Cícero e 
Sêneca e até, se formos rigorosos, o poema didático De rerum natura, de Lucrécio, se encaixa perfeitamente nestas 
definições, mas ninguém chamaria Lucrécio e Cícero de ensaístas. Onde estaria o que faz reconhecer um ensaio de 
um “não-ensaio?” Embora descartando de início a tautologia “ensaio é aquilo que nós chamamos de ensaio”, é 
importante partir do senso comum, “do que nós chamamos de ensaio”, para chegar no que o ensaio é. Procuro a 
descrição, pois a prescrição mostrou-se ser demasiado problemática. 
 O que faz a Odisseia ou a Divina Comédia serem “não ensaios” já é esclarecido por qualquer classificação 
encontrada, também é explicada a razão de um conto não poder ser um ensaio – o ensaio mantém um certo caráter 
dissertativo – e também porque um tratado não é um ensaio – este é mais concludente. 
Resta ainda a dúvida do que faz com que as epístolas de Cícero não sejam ensaios, pois são livres dissertações 
curtas sobre determinado assunto, não concludentes, e até bastante individuais. A conclusão só pode ser feita ao 
analisar a história do ensaio. Pois continua descartada a chance de serem alguns latinos ensaístas. 
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 O gênero apareceu pela primeira vez com esse nome no final do século XVI, nos Essais, de Montaigne. Em 
1597, antes mesmo da tradução para o inglês, já apareciam os primeiros ensaios ingleses, na pena de Francis 
Bacon, sem seguir fielmente o modelo do francês, e estes dois pioneiros foram seguidos por muitos outros. Corria 
então o Renascimento, era de grande produção intelectual, de contato entre o passado medieval e a mentalidade 
clássica. 
 A maior diferença encontrada entre os modernos e os clássicos é, evidentemente, tempo. E arriscaria a dizer 
que é justamente este fator que os diferencia. O ensaio está profundamente ligado ao mundo moderno, algo não 
facilmente definível e ausente das definições mais sucintas. A individualidade do ensaio é a individualidade do 
homem moderno. Portanto, Cícero jamais poderia sonhar em ser ensaísta, por mais individual que ele seja, pois esta 
individualidade é diferente da moderna, é a individualidade clássica, que desconhecia o relativismo que transborda 
os ensaios de um Montaigne. O ensaio é, então, um gênero literário inseparável do homem moderno. 
 Esta breve investigação acerca da natureza do gênero ensaístico, do porquê de chamarmos certos textos de 
ensaios, mostra que a conceituação deve ser mais uma tarefa restritiva, de procurar ordenar o já existente do que 
uma demiurgia. Deve-se também repudiar a crença em uma verdade absoluta, uma entidade platônica, para 
procurar no senso comum sua própria verdade. A conceituação é, então, um mergulho no senso comum para a 
descoberta de seus princípios. 
 
In: DELL’ISOLA, Regina Lúcia Péret. (Org.) Ensaios em arte final. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2002. p. 13-15. Disponível em: 
http://www.letras.ufmg.br/site/publicacoes/download/ensaiosafinal-site.pdf Acesso em 20/05/09. Adapt. 
 
 
11. O autor do texto 1 assume uma postura teórico-metodológica, em relação ao seu objeto de análise, que pode ser 
sintetizada em: 
 
a) A base da conceituação de um gênero está firmemente ancorada em processos relacionados a posicionamentos 
teóricos que remontam à Antiguidade Clássica. 
b) A tarefa de conceituar o gênero ensaio exigiu uma aproximação teórica, baseada em evidências históricas e em 
elementos de senso comum e, ainda assim, tem valor apenas relativo. 
c) É possível conceituar de maneira incontestável certo gênero, desde que se considerem as características 
próprias do momento histórico, as quais devem estar amparadas em modelos atualizados e aceitos como 
naturais. 
d) Na conceituação do ensaio, a aproximação com o modelo aristotélico é suficiente tanto para classificar como 
para desclassificar determinado texto como tal. 
e) Para que um texto seja qualificado como pertencente a determinado gênero, basta que se lhe analisem o teor de 
seu conteúdo e a estrutura formal em que se organiza. 
 
 
12. Considere as seguintes afirmativas a respeito do texto: 
 
I. Contextos históricos distintos e contraste positivo/ negativo de definições constituem, para o autor, estratégias 
de busca da identidade de sua categoria de estudo. 
II. Entre as estratégias discursivas utilizadas pelo autor, temos a exposição analítica de dados históricos e a 
introdução de discurso de autoridade. 
III. Por meio de pergunta de caráter retórico, o autor sintetiza aquilo que se constitui o objeto de sua análise: a 
distinção entre epopeia e tragédia. 
IV. Ao concluir seu texto, o autor reitera seu posicionamento teórico inicial de que a definição dos gêneros deve 
partir do modelo platônico. 
V. Para o autor, a distinção entre Cícero e Montaigne se dá, sobretudo, pela perspectiva relativista desse último 
em contraste à fixidez do primeiro. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e V. 
c) I, III e IV 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V. 
 
 
13. Complete as lacunas: O sintagma “rotulagem literária” (linha 4) é utilizado pelo autor para referir-se a 
__________________ e constitui um procedimento coesivo de ______________________. 
 
A opção correta de preenchimento das lacunas é: 
 
a) estudo literário/ repetição. 
b) história da literatura/ seleção lexical.c) obras literárias/ conexão. 
d) gêneros literários/ substituição. 
e) referência literária/ associação. 
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14. No terceiro parágrafo, há uma proposição analítica em que o atributo do sujeito é a repetição do próprio sujeito, 
ainda que isso não ajude a aclarar ou aprofundar a compreensão do conceito de ensaio. O trecho em questão é: 
 
a) “é importante partir do senso comum, ‘do que nós chamamos de ensaio’”. 
b) “A definição mais usual, encontrada em dicionários, e até em alguns teóricos, tende a abarcar mais que o 
próprio senso comum reconhece”. 
c) “Onde estaria o que faz reconhecer um ensaio de um não-ensaio?”. 
d) “Procuro a descrição, pois a prescrição mostrou-se ser demasiado problemática”. 
e) “Embora descartando a tautologia de que ‘ensaio é aquilo que nós chamamos de ensaio’, é importante partir do 
senso comum (...)”. 
 
 
15. A repetição de uma mesma estrutura sintática no fecho dos dois parágrafos finais do texto, além de ser uma marca 
estilística do autor, mostra 
 
a) a necessidade de separar duas conclusões que não guardam relação entre si. 
b) a discussão isolada de dois temas – o ensaio e a arte de conceituar – que, ao final, convergem para uma 
conceituação única. 
c) fechamentos que atendem ao propósito de, respectivamente, caracterizar o ensaio e “conceituar conceituação”. 
d) o uso da repetição, recurso que é restrito ao texto publicitário e à oralidade informal. 
e) a reiteração de uma estrutura acarretando perda de informatividade no texto. 
 
 
16. Identifique a estrutura sintática que preserva a ideia explicitada no segmento: “Embora descartando de início a 
tautologia ‘ensaio é aquilo que nós chamamos de ensaio’, é importante partir do senso comum”. 
 
a) É importante partirmos do senso comum, mas nunca descartar de início a tautologia “ensaio é aquilo que nós 
chamamos de ensaio”. 
b) Como a tautologia “ensaio é aquilo que nós chamamos de ensaio” é de início descartada, é importante partir do 
senso comum. 
c) A tautologia “ensaio é aquilo que nós chamamos de ensaio” é de início descartada consoante a importância do 
senso comum. 
d) É importante partir do senso comum, ainda que se descarte inicialmente a tautologia “ensaio é aquilo que nós 
chamamos de ensaio”. 
e) Descartando de início a tautologia “ensaio é aquilo que nós chamamos de ensaio”, é importante partir do senso 
comum”. 
 
 
17. Analise as afirmativas abaixo, conforme a relação morfossintática entre o sujeito e o predicado estabelecida na 
norma padrão. 
 
I. No trecho “toda a produção epistolar de Cícero e Sêneca e até, se formos rigorosos, o poema didático De rerum 
natura, de Lucrécio, se encaixa perfeitamente nestas definições”, o verbo “encaixar” deveria estar no plural. 
II. A forma verbal destacada em “O que faz a Odisseia ou a Divina Comédia serem ‘não ensaios’” está no plural 
em razão de uma relação estabelecida com os dois núcleos do sujeito. 
III. No segmento, “Pois continua descartada a chance de serem alguns latinos ensaístas”, a concordância do verbo 
“ser” foi feita com o sujeito posposto “alguns latinos”. 
IV. Em “é importante partir do senso comum”, a ausência de um sujeito na oração principal impõe que o verbo 
“ser” fique no singular. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Texto 2 
 
O analfabeto do futuro 
 
Competitividade, globalização e empregabilidade são expressões repetidas como palavras de ordem. 
Porém, o seu real significado está distorcido pela banalização do uso. A base de todo o movimento de mudanças 
que essas palavras representam é a competência, que precisa ser vista como a habilidade de realizar. Estamos, em 
pleno século 21, travando uma luta contra o analfabetismo, a exclusão social e a desigualdade. Contudo, é preciso 
notar que a própria evolução competitiva dá uma nova proporção a essas dificuldades. No início do século passado, 
a alfabetização era a condição de o indivíduo escrever seu próprio nome. Hoje, ela exige uma competência mais 
complexa. É preciso, em uma folha de papel, saber exprimir ideias com coerência e fluidez. 
Por esse critério, podemos perceber que o problema do analfabetismo brasileiro é mais grave do que 
supúnhamos. Temos recém-formados que não passariam sequer num teste de redação. Quer dizer, temos 
analfabetos acadêmicos com nível universitário. Afinal, qual o valor de se desenvolver uma boa redação? Não é 
pela tarefa em si, mas pelo que representa em termos de raciocínio e capacidade de argumentação. Quando 
acompanhamos na mídia o embate entre países pela regulamentação do comércio internacional, não estamos vendo 
uma disputa baseada em números contábeis ou em classificações matemáticas. Estamos, sim, assistindo a um 
verdadeiro duelo de ideias, que precisam de mentes treinadas para elaborar argumentos e expressá-los com 
eloquência. 
Enquanto embaixadores, negociadores e empresários se engalfinham em retóricas comerciais, nós também 
temos de desenvolver raciocínios comerciais mais bem elaborados e dar para nossas ideias uma argumentação que 
lhes permita aceitação e implementação. Em síntese, dominar a mesma técnica necessária para elaborar uma boa 
redação. 
Parece estranho que nosso sucesso comercial como nação dependa da habilidade dos cidadãos em 
desenvolver uma boa redação, mas não se trata apenas da formação de literatos. Trata-se do domínio da tecnologia 
do pensar, do expressar, do compartilhar. A era das guerras físicas chega ao fim, mesmo com conflitos sangrentos. 
Os confrontos deste século serão cada vez mais intelectuais. O predomínio da mente sobre a força bruta. 
Nessa nova arena, a quantidade perde terreno para a qualidade. Não se contarão vitórias pelo número de 
alfabetizados, mas pela habilidade dessas pessoas em dominar as técnicas para compor e expressar ideias. Já 
superamos a Era do Conhecimento, na qual o acúmulo do saber era o diferencial competitivo. Estamos vivendo a 
Era da Cultura, na qual fará diferença a habilidade para selecionar o conhecimento de maior valia para determinado 
episódio. 
Nessa esfera, a educação, que sempre foi apregoada como o meio para mudar o destino do país, passa a ser 
insumo de primeira necessidade. Deveríamos colocá-la entre os artigos da cesta básica do trabalhador brasileiro. 
Deveríamos fazer mutirões de educação e espalhar o conhecimento como quem distribui o pão a quem tem fome. 
E, para eliminar a fome, teríamos de alimentar o saber. 
Entre a necessidade de assinar o nome e a urgência em dominar a redação, passaram-se 100 anos. Para 
darmos o salto em direção à elaboração de teses científicas para a competitividade do país, não teremos sequer uma 
década. Estamos vivendo muitos mundos simultâneos, nos quais as eras agrícola, industrial e comercial se 
sobrepõem. O desafio é fazer desse caldeirão um ambiente de aprendizagem, um laboratório de experiências, uma 
tribuna de diálogo e um campo de atuação da vanguarda. 
Para isso, precisamos investir no desenvolvimento intelectual de nossos jovens. Precisamos de gente 
preparada para observar, conceber, desenvolver e exprimir ideias com desenvoltura e conhecimento. Precisamos de 
gente que, em uma simples redação, seja capaz de fazer a narrativa que irá contar a história do futuro. 
 
MAGALHÃES, Dulce. O analfabeto do futuro. In: Revista Amanhã, p. 74. 
Disponível em: www.elfa.ucpel.tche.br/docs/generos.doc Acesso em 12/06/09. 
 
 
18. Considerando a leitura global do texto 2, o seu tema pode ser assim expresso: 
 
a) A importância da competência linguística na contemporaneidade. 
b) A influência da globalização na educação brasileira. 
c) A luta contra o analfabetismo estrutural no Brasil. 
d) Analfabetismo e empregabilidade no Brasil. 
e)Distorções das políticas educacionais brasileiras. 
 
 
19. A respeito das ideias do texto 2, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. A atualização do conceito de alfabetização aponta para a formação, hoje, de indivíduos capazes de escrever, 
mas considerados “analfabetos do futuro”. 
II. Na arena em que os embates se desenvolvem mais no campo das ideias do que no da força física, redigir bem é 
uma questão de sobrevivência. 
III. As exigências dos dias atuais recaem na formação de literatos, e não em um contingente de pessoas que apenas 
escrevem o próprio nome. 
IV. Um país em evolução competitiva, como o Brasil, precisa se destacar em termos de acúmulo de 
conhecimentos. 
V. É preciso desenvolver o raciocínio e a capacidade argumentativa do jovem para que responda com 
competência aos desafios dessa época. 
 
Estão de acordo com o texto, apenas: 
 
a) I e II. 
b) I, II e V. 
c) II, III e V. 
d) III, IV e V. 
e) IV e V. 
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20. Sobre os recursos coesivos do texto, considere as proposições abaixo. 
 
I. Em “Por esse critério, podemos perceber (...) (linha 8)”, o termo destacado retoma “em uma folha de papel, 
saber exprimir ideias com coerência e fluidez”. 
II. No trecho “Quer dizer, temos analfabetos acadêmicos (...) (linhas 9 e 10)”, o nexo coesivo com o segmento 
anterior é estabelecido por meio de paráfrase. 
III. Há quebra do paralelismo sintático a partir de “e um campo de atuação da vanguarda”, no trecho “O desafio 
é fazer desse caldeirão um ambiente de aprendizagem, um laboratório de experiência, uma tribuna de diálogo e 
um campo de atuação da vanguarda”. 
IV. Em “No início do século passado, a alfabetização era (...). Hoje, ela exige (...)”, a ordem temporal usada no 
encadeamento dos períodos promove a coesão e tem relação com a coerência entre o texto e a ordem de 
percepção dos fatos da realidade. 
V. Após o segmento “Os confrontos deste século serão cada vez mais intelectuais. (linha 23)”, ocorre uma quebra de 
coesão por desarticulação, uma vez que o segmento seguinte encontra-se solto, prejudicando o sentido do trecho. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) II, IV e V. 
d) II, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 
 
21. Ciente de que, em geral, todo texto é tipologicamente heterogêneo, identifique a alternativa em que o segmento em 
questão corresponde a uma sequência tipológica predominantemente expositiva. 
 
a) “o analfabetismo brasileiro é mais grave do que supúnhamos”. 
b) “Porém, o seu real significado está distorcido pela banalização do uso.” 
c) “A era das guerras físicas chega ao fim, mesmo com conflitos sangrentos”. 
d) “nós também temos de desenvolver raciocínios comerciais mais bem elaborados”. 
e) “Competitividade, globalização e empregabilidade são expressões repetidas como palavras de ordem.” 
 
 
22. Na organização composicional do quarto parágrafo, a autora utilizou, principalmente, 
 
a) adjetivação e justaposição. 
b) adjetivação e subordinação. 
c) coordenação e subordinação. 
d) orações reduzidas e conectivos. 
e) orações intercaladas e conectivos. 
 
 
23. No período “A base de todo o movimento de mudanças que essas palavras representam é a competência, que 
precisa ser vista como a habilidade de realizar”, considere os pronomes destacados e analise as proposições 
seguintes: 
 
I. Nas duas ocorrências, temos anafóricos que retomam, respectivamente, “o movimento de mudanças” e 
“competência”. 
II. A primeira ocorrência introduz uma oração de função adjetiva e a segunda, uma oração de função substantiva. 
III. O sintagma “essas palavras” exerce a função sintática de sujeito e “a base de todo o movimento de mudança”, 
a de complemento verbal. 
IV. Na segunda ocorrência, a palavra “que” funciona como conectivo que integra a informação básica, “A base de 
todo o movimento de mudanças é a competência”, a informações de caráter complementar. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) I e IV. 
d) II e III. 
e) III e IV. 
 
 
 
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24. Identifique, entre as estratégias discursivas listadas abaixo, as utilizadas pela autora na construção de sua 
argumentação. 
 
I. Dados objetivos e estatísticas, como em “passaram-se 100 anos” e “não teremos sequer uma década”. 
II. Oposição entre força física e mente, como em “O predomínio da mente sobre a força bruta”. 
III. Incorporação do discurso de autoridade, como em “Enquanto embaixadores, negociadores e empresários se 
engalfinham”. 
IV. Pergunta de natureza retórica, como, “Afinal, qual o valor de se desenvolver uma boa redação?” 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
 
Texto 3 
 
Sentença em versos 
Juiz retoma tradição de decisões em poesia e reabre debate sobre a liberdade expressiva no campo do Direito 
Por Rachel Bonino 
 
A poesia e a trova bastante cultivadas da cidade fronteiriça gaúcha de Santana do Livramento foram fonte 
de inspiração para o juiz Afif Jorge Simões Neto. Em janeiro, o magistrado foi relator de um acórdão (decisão 
sobre recursos judiciais) estruturado em versos. A decisão sobre indenização por dados morais, pedida por um 
morador que se sentiu ofendido com um pronunciamento na câmara municipal, ganhou métrica e 10 estrofes. Nada 
de termos em latim ou estrutura e expressões tão típicas das decisões escritas na linguagem padrão e ultraformal do 
juridiquês. 
Foi a primeira vez que Neto se aventurou pela poesia. Leitor dos conterrâneos Mário Quintana, Aureliano 
de Figueiredo Pinto e Jaime Caetano Braun, ele não teve muita dificuldade para criar as estrofes. Bastou uma hora 
e meia, ele conta, para que a decisão rimada fosse escrita. A forma usada por Afif teve mais repercussão que a 
decisão propriamente dita: o processo foi arquivado, com o pedido de indenização negado. “Teve gente que achou 
interessante; outros, no entanto, acharam aquilo um desrespeito, sugerindo até que eu fosse "varrido" do Poder 
Judiciário, como constatei na internet. O que o juiz tem a obrigação de fazer é proferir um julgamento rápido, e isso 
eu fiz. Se a forma não foi a usual, reputo uma circunstância de menor valia”, explica Neto. (...) 
Nada obriga um juiz a usar um determinado gênero de discurso em seus textos de trabalho. Nem há 
restrição legal a um ou outro formato de texto das decisões judiciais. O magistrado precisa, sim, é ficar atento ao 
conteúdo. Sua decisão necessariamente tem de relacionar os requisitos processuais básicos para validar a iniciativa, 
quais sejam: enunciar o relatório do caso, a fundamentação e, por fim, a decisão. A forma do texto, ao menos em 
tese, pesa menos. “Não há problema em usar rimas em sentença. Mas esta tem de ser clara, deve abordar aspectos 
levantados pela petição e precisa decidir. O que não pode é fazer uma decisão que seja mera brincadeira, uma rima 
que não decida nada”, opina Iberê de Mello Bandeira, ex-integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB. 
Mas há outros membros da categoria que questionam com mais veemência a opção por estruturas nada 
convencionais de acórdãos e sentenças: “Não é a forma correta para uma sentença. Dá a sensação que a Justiça está 
sendo vulgarizada. Pode até ficar com cara de zombaria. Não é o momento adequado para poesia. Além disso, o 
juiz fica ridicularizado perante a classe”, critica o professor Luiz Flavio Gomes, que já foi promotor (1980-1983), 
juiz (1983-1998) e advogado (1999-2001) e hoje é diretor-presidente da rede de ensino LFG. 
 
In: Revista Língua Portuguesa. n. 42. Abril de 2009. p.16-19. Texto adaptado. 
 
 
25. Sobre o termo “juridiquês” (linha 6), considere as seguintes afirmativas: 
 
I- Trata-se de uma palavra nova no léxico da língua portuguesa, formada a partir de dois radicais pelo processo 
composicionalde aglutinação. 
II- É um neologismo vocabular, cuja criação demonstra o caráter dinâmico e flexível das línguas em relação a 
novos contextos de uso. 
III- Foi criado provavelmente por analogia com outras palavras em -ês, processo de mudança linguística que 
interfere na formação de neologismos. 
IV- Fez-se por derivação sufixal, que originou também termos como “micreiro” ou “economês”. 
V- A noção de procedência, origem ou relação é conferida ao termo pelo radical da palavra primitiva. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) II. III e IV. 
d) II, III e V. 
e) III, IV e V. 
 
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26. As línguas são dinâmicas e sensíveis a fatores diversos. Nesta perspectiva, o chamado “juridiquês” (linha 6) 
representa 
 
a) uma das modalidades da língua portuguesa, mais prestigiada do que a fala. 
b) um dialeto que ratifica a existência de diferentes “falares” de uma mesma língua. 
c) a norma padrão, em oposição à variedade popular, as quais apresentam diferenças morfossintáticas e fonológicas. 
d) uma variedade marcada pela classe social e região de origem de seus usuários, sujeita às regras da gramática normativa. 
e) um jargão, variedade linguística cuja escolha vocabular dos usuários permite identificá-los como grupo. 
 
 
 
27. Identifique a alternativa que se constitui em um exemplo de intertextualidade explícita. 
 
a) “O magistrado precisa, sim, é ficar atento ao conteúdo”. 
b) “Foi a primeira vez que Neto se aventurou pela poesia”. 
c) “Nada obriga um juiz a usar um determinado gênero de discurso em seus textos de trabalho”. 
d) “Em janeiro, o magistrado foi relator de um acórdão (decisão sobre recursos judiciais) estruturado em versos”. 
e) “‘O que não pode é fazer uma decisão que seja mera brincadeira, uma rima que não decida nada’, opina Iberê 
de Mello Bandeira”. 
 
 
 
28. Os dois últimos parágrafos apresentam uma mudança na direção argumentativa do texto que vai da anuência ao 
desacordo, quanto à redação de sentenças em versos. Essa mudança é sinalizada na superfície do texto pelo uso do 
termo 
 
a) “além disso”. 
b) “hoje”. 
c) “mas”. 
d) “não”. 
e) “que”. 
 
 
 
29. O acórdão produzido pelo juiz Afif teve ampla repercussão, provocando reações contraditórias no meio jurídico, 
porque 
 
a) como gênero textual, o acórdão tem forma fixa e não permite a expressão de traços de individualidade no seu interior. 
b) não realizou a ação que um acórdão caracteristicamente realiza: expressar a decisão de um magistrado sobre 
um processo judicial. 
c) a estrutura composicional utilizada quebrou as expectativas dos leitores já familiarizados com o gênero acórdão. 
d) apesar de expressar uma decisão judicial, ela foi materializada em um gênero escrito, desconhecido na esfera jurídica. 
e) a composição e o estilo poético utilizados transformaram o gênero acórdão em um não-gênero. 
 
 
 
30. Em uma situação de maior formalidade, o termo “varrido”, linha 11, poderia ser substituído, sem alteração do 
significado que assume no texto, por 
 
a) “banido”. 
b) “deletado”. 
c) “enjeitado”. 
d) “evadido”. 
e) “rastreado”. 
 
 
 
 
 
 
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Texto 4 
 
Poema Mais Ou Menos De Amor 
 
Eu queria, senhora, 
ser o seu armário 
e guardar seus tesouros 
como um corsário. 
Que coisa louca: 
ser seu guarda-roupa! 
Alguma coisa sólida, 
circunspecta e pesada 
nessa sua vida tão estabanada. 
Um amigo de lei 
(de que madeira não sei). 
Um sentinela do seu leito 
─ com todo o respeito. 
Ah, ter gavetinhas 
para suas argolinhas. 
Ter um vão 
para o seu camisolão 
e sentir o seu cheiro, 
senhora, 
o dia inteiro. 
Meus nichos 
como bichos 
engoliriam suas meias-calças, 
seus sutiãs sem alças. 
E tirariam nacos 
dos seus casacos. 
Ah, ter no colo, 
como gatos, 
os seus sapatos. 
E no meu chão, 
como trufas, 
suas pantufas... 
Seus echarpes, seus jeans, 
seus longos e afins. 
Seus trastes e contrastes. 
Aquele vestido com asa 
e aquele de andar em casa. 
Um turbante antigo. 
Um pulôver amigo. 
Bonecas de pano. 
Um brinco cigano. 
Um chapéu de aba larga. 
Um isqueiro sem carga. 
Suéteres de lã 
e um estranho astracã. 
Ah, vê-la se vendo 
no meu espelho, correndo. 
Puxando, sem dores, 
os meus puxadores. 
Mexendo com o meu interior 
─ à procura de um pregador. 
Desarrumando o meu ser 
por um prêt-à-porter... 
Ser o seu segredo, 
senhora, 
e o seu medo. 
E sufocar, 
com agravantes, 
todos os seus amantes. 
 
VERISSIMO, Luis Fernando. In. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 119-121. 
 
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31. Sobre o desejo explicitado pelo eu-lírico para a “senhora”, é correto afirmar que representa 
 
a) a idealização de objetos do cotidiano que, tocados pelo clima místico do poema, ganham novos significados. 
b) algo concreto e real: o eu-lírico deseja ser o armário da senhora para, desse lugar, espioná-la e descobrir-lhe os segredos. 
c) o desejo sublimado de um homem atormentado por um sentimento obsessivo e perigoso. 
d) uma fantasia excessivamente sentimental que se manifesta por imagens associadas aos sentidos a qual, 
entretanto, contenta-se com o seu devaneio. 
e) uma metáfora erotizada através da qual o eu-lírico manifesta o desejo de sua realização sexual. 
 
 
Texto 5 
 
Sozinhos 
 
Esta ideia para um conto de terror é tão terrível que, logo depois de tê-la, me arrependi. Mas já estava tida, 
não adiantava mais. Você, leitor, no entanto, tem uma escolha. Pode parar aqui, e se poupar, ou ler até o fim e 
provavelmente nunca mais dormir. Vejo que decidiu continuar. Muito bem, vamos em frente. Talvez, posta no 
papel, a ideia perca um pouco do seu poder de susto. Mas não posso garantir nada. É assim: 
Um casal de velhos mora sozinho numa casa. Já criaram os filhos, os netos já estão grandes, só lhes resta 
implicar um com o outro. Retomam com novo fervor uma discussão antiga. Ela diz que ele ronca quando dorme, 
ele diz que é mentira. 
– Ronca. 
– Não ronco. 
– Ele diz que não ronca – comenta ela, impaciente, como se falasse com uma terceira pessoa. 
Mas não existe outra pessoa na casa. Os filhos raramente visitam. Os netos, nunca. A empregada vem de 
manhã, faz o almoço, deixa o jantar e sai cedo. Ficam os dois sozinhos. 
– Eu devia gravar os seus roncos, pra você se convencer – diz ela. E em seguida tem a ideia infeliz. – É o 
que eu vou fazer! Esta noite, quando você dormir, vou ligar o gravador e gravar os seus roncos. 
– Humrfm – diz o velho. 
Você, leitor, já deve estar sentindo o que vai acontecer. Pare de ler, leitor. Eu não posso parar de escrever. 
As ideias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos, a vida ou o sono. Imagine se Shakespeare 
tivesse se horrorizado com suas próprias ideias e deixado de escrevê-las, por puro comedimento. Não que eu queira 
me comparar a Shakespeare. Shakespeare era bem mais magro. Tenho que exercer este ofício, esta danação. Você, 
no entanto, não é obrigado a me acompanhar, leitor. Vá passear, vá tomar um sol. Uma das maneiras de controlar a 
demência solta no mundo é deixar os escritores falando sozinhos, exercendo sozinhos a sua profissão malsã, o seu 
vício solitário. Você ainda está lendo. Você é pior do que eu, leitor. Você tinha escolha. 
Sozinhos. Os velhos sozinhos na casa. Os dois vão para a cama. Quando o velho dorme, a velha liga o 
gravador. Mas em poucos minutos a velha também dorme. O gravador fica ligado, gravando. Pouco depois a fita 
acaba. 
Na manhã seguinte, certa do seu triunfo, a velha roda a fita. 
Ouvem-se alguns minutos de silêncio. Depois, alguém roncando. 
– Rarrá! – diz a velha, feliz. 
Pouco depois ouve-se o ronco de outra pessoa, a velha também ronca!– Rarrá! – diz o velho, vingativo. 
E em seguida, por cima do contraponto de roncos, ouve-se um sussurro. Uma voz sussurrando, leitor. Uma 
voz indefinida. Pode ser de homem, de mulher ou de criança. A princípio – por causa dos roncos – não se distingue 
o que ela diz. Mas aos poucos as palavras vão ficando claras. São duas vozes. É um diálogo sussurrado. 
“Estão prontos?” 
“Não, acho que ainda não...” 
“Então vamos voltar amanhã...” 
 
VERISSIMO, Luis Fernando. In. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 33-35. Adaptado. 
 
 
32. Sobre o texto 5, considere as seguintes afirmativas: 
 
I- O texto está organizado em dois planos: em um plano, de estrutura narrativa, a história de um casal de idosos; no outro, 
o leitor acompanha o processo de criação da história; em ambos os planos, um mesmo locutor, o cronista-autor. 
II- No trecho “As ideias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos, a vida ou o sono”, o 
recurso da gradação promove, no nível local, uma intensificação progressiva da ideia veiculada. 
III- A quebra de expectativa no trecho “Não que eu queira me comparar a Shakespeare. Shakespeare era bem mais 
magro” configura uma estratégia de criação de humor. 
IV- Os discursos são registrados no modo indireto e são responsáveis pela promoção do suspense do texto. 
V- O diálogo que encerra o texto quebra a expectativa anunciada no início da narrativa, isto é, a de um conto de terror. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e V. 
e) III, IV e V. 
 
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Texto 6 
 
Buscando a Cristo 
 
À vós correndo vou, braços sagrados, 
Nessa cruz sacrossanta descobertos 
Que, para receber-me, estais abertos, 
E, por não castigar-me, estais cravados. 
 
A vós, divinos olhos, eclipsados 
De tanto sangue e lágrimas abertos, 
Pois, para perdoar-me, estais despertos, 
E, por não condenar-me, estais fechados. 
 
A vós, pregados pés, por não deixar-me, 
A vós, sangue vertido, para ungir-me, 
A vós, cabeça baixa, p'ra chamar-me. 
 
A vós, lado patente, quero unir-me, 
A vós, cravos preciosos, quero atar-me, 
Para ficar unido, atado e firme. 
 
(Gregório de Matos) 
 
 
 
 
33. Sobre o poema acima, é correto afirmar: 
 
I- As imagens próprias da contradição barroca estão evidentes, sobretudo, no segundo quarteto. 
II- O primeiro terceto é totalmente composto pelo processo paralelístico, em que “pregados pés”, “sangue vertido” 
e “cabeça baixa” comparecem para compor a estrutura dos versos. 
III- O poema manifesta o estado do homem barroco que se volta para os valores filosóficos próprios do Humanismo. 
IV- O poema desenvolve um tema comum no Barroco, qual seja a aspiração burguesa de ascensão ao plano espiritual. 
V- No último terceto, o poeta manifesta a ânsia por superar seu conflito existencial, mediante a aproximação com 
o plano divino. 
 
 
 
Estão corretas, apenas: 
 
 
 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV 
c) I, II e V. 
d) II, III e IV. 
e) III, IV e V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Texto 7 
 
Olhos Verdes 
 
São uns olhos verdes, verdes, 
Uns olhos de verde-mar, 
Quando o tempo vai bonança; 
Uns olhos cor de esperança, 
Uns olhos por que morri; 
Que ai de mim! 
Nem já sei qual fiquei sendo 
Depois que os vi! 
 
 
Como duas esmeraldas, 
Iguais na forma e na cor, 
Têm luz mais branda e mais forte, 
Diz uma – vida, outra – morte; 
Uma – loucura, outra – amor. 
Mas ai de mim! 
Nem já sei qual fiquei sendo 
Depois que os vi! 
 
 
São verdes da cor do prado, 
Exprimem qualquer paixão, 
Tão facilmente se inflamam, 
Tão meigamente derramam 
Fogo e luz do coração 
Mas ai de mim! 
Nem já sei qual fiquei sendo 
depois que os vi! 
 
(...) 
 
Dizei vós: Triste do bardo! 
Deixou-se de amor finar! 
Viu uns olhos verdes, verdes, 
uns olhos da cor do mar: 
Eram verdes sem esp'rança, 
Davam amor sem amar! 
Dizei-o vós, meus amigos, 
Que ai de mim! 
Não pertenço mais à vida 
Depois que os vi! 
 
(Gonçalves Dias) 
 
 
34. Sobre o poema de Gonçalves Dias, é correto afirmar: 
 
I- A mulher tem ar sensual e há expectativa de realização amorosa. 
II- O poema tem semelhança formal e temática com as cantigas medievais. 
III- O poema tem estrutura requintada e linguagem complexa. 
IV- Os “olhos verdes” constituem metonímia da figura feminina. 
V- O jogo de oposições da segunda estrofe é característica marcante do Romantismo. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) II e IV. 
d) III e V. 
e) IV e V. 
 
 
 
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35. Identifique a alternativa correta acerca da obra de José de Alencar. 
 
a) Seus romances de temática indígena constituem parte de um projeto que pretendia estabelecer as bases da 
identidade nacional. 
b) É atribuído à obra de Alencar um valor que inclui o estudo etnográfico da civilização brasileira, mediante os 
romances de temática urbana. 
c) Alencar criou um passado para a civilização brasileira que aparece, sobretudo, em seus romances de temática 
regional. 
d) Alencar fundou a ideia da convivência harmoniosa entre as raças no Brasil, por meio do vitorioso projeto de 
atribuir ao indígena características civilizadas. 
e) A preocupação com a pesquisa de natureza linguística foi um fator limitante da obra de José de Alencar. 
 
 
 
 
Texto 8 
 
O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes 
dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; 
ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-
se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos 
na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra. 
 
Aluísio Azevedo, O cortiço. 
 
36. Sobre o texto 8, é correto afirmar: 
 
a) A ausência de marcadores dos discursos e de nomes de pessoas nesse trecho reforça a construção do 
perfil psicológico dos personagens do romance. 
b) A narrativa procura preservar, dentro de um enfoque coletivo, a individualidade dos elementos 
homem, plantas, bichos. 
c) A presença de vocabulário científico, de que é exemplo “fermentação sanguínea”, mostra a filiação do 
romance aos modelos de inspiração clássica. 
d) Em um relato dinâmico, os humanos aparecem de tal forma amalgamados aos outros elementos 
naturais que formam com esses uma só massa, impossível de distinguir-se. 
e) Na construção do paralelo entre homens e demais elementos naturais, os seres humanos aparecem 
valorizados no que se lhes é próprio: a sua natureza transcendental. 
 
 
 
37. O evento conhecido como A Semana de Arte Moderna ficou indelevelmente associado ao movimento que viria a se 
chamar de Modernismo. Considerando esse contexto, analise as afirmativas a seguir. 
 
I- O Modernismo representou um movimento de intelectuais, com fins exclusivamente artísticos, como a Semana 
deixou evidente. 
II- A missão dos intelectuais brasileiros era eliminar a influência colonizadora lusitana que, malgrado o 
Romantismo, ainda persistia. 
III- Os artistas brasileiros viveram o dilema entre a adesão a um projeto nacionalista e o desejo de contribuir com a 
formação de um acervo moderno universal. 
IV- O conflito do primeiro momento da arte moderna brasileira estabeleceu-se quando da incorporação não só das 
novas técnicas europeias mas também dos temas trágicos e angustiosos do período entre-guerras. 
V- No campo literário, um movimento, em especial, mereceu as críticas mais contundentes dos modernistas,mesmo daqueles que haviam sido seus seguidores: o Parnasianismo. 
 
 
Estão corretas, apenas; 
 
a) I, II e III. 
b) I, IV e V. 
c) II, III e IV. 
d) II, III e V. 
e) II, IV e V. 
 
 
 
 
 
 
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Texto 9 
 
 
(...) 
Poeta do finito e da matéria, 
cantor sem piedade, sim, sem frágeis lágrimas, 
boca tão seca, mas ardor tão casto. 
Dar tudo pela presença dos longínquos, 
sentir que há ecos, poucos, mas cristal, 
não rocha apenas, peixes circulando 
sob o navio que leva esta mensagem, 
e aves de bico longo conferindo 
sua derrota, e dois ou três faróis, 
últimos! esperança do mar negro. 
Essa viagem é mortal, e começá-la. 
Saber que há tudo. E mover-se em meio 
a milhões e milhões de formas raras, 
secretas, duras. Eis aí meu canto. 
 
Ele é tão baixo que sequer o escuta 
ouvido rente ao chão. Mas é tão alto 
que as pedras o absorvem. Está na mesa 
aberta em livros, cartas e remédios. 
Na parede infiltrou-se. O bonde, a rua, 
o uniforme de colégio se transformam, 
são ondas de carinho te envolvendo. 
 
Como fugir ao mínimo objeto 
ou recusar-se ao grande? Os temas passam, 
eu sei que passarão, mas tu resistes, 
e cresces como fogo, como casa, 
como orvalho entre dedos, 
na grama, que repousam. 
 
Já agora te sigo a toda parte, 
e te desejo e te perco, estou completo, 
me destino, me faço tão sublime, 
tão natural e cheio de segredos, 
tão firme, tão fiel... Tal uma lâmina, 
o povo, meu poema, te atravessa. 
 
 (Carlos Drummond de Andrade) 
 
 
38. Sobre o poema acima, considere as seguintes afirmações: 
 
I- O texto aborda um dos temas mais frequentes na poesia de Drummond, o qual traduz a inquietude de “estar-no-mundo”. 
II- O eu-poético refere-se ao seu canto no tom grandiloquente de quem tem ciência do valor social do texto poético. 
III- Ao poeta importa cantar tudo de que é feita a frágil vida humana, que se manifesta no cotidiano do povo, não 
importa se de grande ou pequena importância. 
IV- O poeta tem a missão de buscar obstinadamente construir seu canto no enigmático e complexo mundo das palavras. 
V- Nas duas últimas estrofes, o poeta dialoga com o poema, à construção do que inexoravelmente se entrega e 
através do que se constrói grandioso. 
 
Estão corretas, apenas: 
 
a) I, II e III. 
b) I, IV e V. 
c) II, III e V. 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V. 
 
 
39. Identifique a alternativa correta acerca da obra de Graciliano Ramos. 
 
a) À obra Vidas Secas, pode-se atribuir um viés metalinguístico, vez que o personagem principal se propõe a 
escrever a história de sua vida. 
b) Há um descompasso entre o bruto personagem Paulo Honório e o projeto de escrita da história de sua vida, que 
contribui para certa inverossimilhança na obra. 
c) Ao lado do tema da infidelidade conjugal, em São Bernardo, o estilo enxuto e despojado de Graciliano Ramos 
aproxima-o da prosa realista de Eça de Queirós. 
d) Entre as diferenças de organização estrutural das obras Vidas Secas e São Bernardo, destacam-se a do tipo de 
narrador: enquanto a primeira é narrada em primeira pessoa, a segunda tem um narrador observador. 
e) O processo de animalização dos personagens de Vidas Secas assemelha-se ao dos personagens de O Cortiço, 
ambos ancorados em um cientificismo biológico. 
 
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Texto 10 
 
Pequenos tormentos da vida 
 
 
De cada lado da sala de aula, pelas 
janelas altas, o azul convida os meninos, as 
nuvens desenrolam-se, lentas, como quem 
vai inventando preguiçosamente uma 
história sem fim... Sem fim é a aula: e 
nada acontece, nada... Bocejos e moscas. 
Se ao menos, pensa Margarida, se ao menos 
um avião entrasse por uma janela e saísse 
pela outra! 
 
 (Mário Quintana) 
 
 
 
40. O poema de Mário Quintana filia-se a uma concepção de arte que reclama para o texto poético 
 
a) a aproximação com a linguagem culta. 
b) o contexto extralinguístico da poesia-práxis. 
c) a exploração de temática do cotidiano. 
d) a influência da linguagem cinematográfica. 
e) a inovação formal do Concretismo. 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS RECIFE 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS RECIFE 
Técnico Nível 
Superior Professor 
Questões 101 102 301 302 303 304 305 306 307 308 309 
01 B B E E E E E E E E E 
02 E E B B B B B B B B B 
03 C C B B B B B B B B B 
04 C C C C C C C C C C C 
05 E E E E E E E E E E E 
06 D D C C C C C C C C C 
07 B B A A A A A A A A A 
08 C C B B B B B B B B B 
09 B B D D D D D D D D D 
10 C C E E E E E E E E E 
11 C C A A D A E A B B E 
12 E E C C C C D E D D A 
13 B B E D A E A C A B A 
14 B B A C D B C B D C E 
15 E E B B C B D C A A C 
16 A A A E C C A E E A E 
17 B B C D C D B B B E D 
18 C C D C E B A A C D B 
19 A A B B D C B C C A B 
20 D D C C E A E D B B B 
21 D B A A C C C B C C C 
22 B C C D D D C D A D D 
23 A D B E D A A A D B E 
24 C A E B A E B C B A C 
25 D E A A C A A E A B E 
26 A C A D D B B D E B A 
27 B D B C C C C A E E A 
28 D D D B B D E A D D D 
29 D B D B B A C E D A C 
30 A B C C A B A B A C B 
31 E E D A D C D C E E D 
32 E C A E A D C D B B D 
33 E A D A C D D D E C A 
34 B B B E E C C A A B C 
35 C D C B A B C E D D D 
36 E B B E A A B B B D B 
37 B B E B B E D C C C B 
38 E D E E A A C C A D C 
39 B B E B A A A B D B A 
40 A D B C A B D E C A E 
 
 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS PESQUEIRA 
 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS PESQUEIRA 
Técnico 
Nível 
Superior 
Professor 
Questões 103 310 311 312 313 314 
01 B E E E D E 
02 E B B B B B 
03 C B B B E B 
04 C C C C A C 
05 E E E E B E 
06 D C C C D C 
07 B A A A Anulada A 
08 C B B B B B 
09 B D D D B D 
10 C E E E C E 
11 C A C B B D 
12 E C B D A D 
13 B C B B D A 
14 B C D C E E 
15 E B B A E D 
16 A A D A B E 
17 B D A E D C 
18 C E C D A D 
19 A B A A C D 
20 D C B B B D 
21 C D A C E B 
22 A B D D A D 
23 D E D B C A 
24 B A A A E A 
25 C B C B B E 
26 D D A B B A 
27 A A C E B C 
28 C C D D B D 
29 C C E A C B 
30 B D A C A C 
31 E B D E A C 
32 D B D B D A 
33 B A D C D B 
34 A D E B A C 
35 E A E D B C 
36 B C E D D B 
37 B A A C E A 
38 A A A D C C 
39 B D E B C A 
40 E A B A A B 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 
 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 
Técnico Nível Superior Técnico Nível Intermediário 
Questões 109 110 111 112 113 114 201 202 203 204 
01 B B B B B B D D D D 
02 E E E E E E E E E E 
03 C C C C C C B B B B 
04 C C C C C C C C C C 
05 E E E E E E A A A A 
06 D D D D D D B B B B 
07 B B B B B B C C C C 
08 C C C C C C A A A A 
09 B B B B B B C C C C 
10 C C C C C C E E E E 
11 C C C D C C E E E E 
12 E E E B E E D D D D 
13 B B B A B B C C C C 
14 B B B C B B B B B B 
15 E E E C E E A A A A 
16 A A A A A A C C C C 
17 B B B A B B A A A A 
18 C C C E C C C C C C 
19 A A A D A A D D D D 
20 D D D A D D B B B B 
21 B C A A A C A A D A 
22 D A C E C A D C D B 
23 B D B A A E E B A C 
24 C B E D D B B D B C 
25 A C C C D B D E D E 
26 E D B C C A D D D D 
27 C A E D C A A A B C 
28 B C D E D E B E A A 
29 A C A D E C B D B E 
30 E B A C B D A E A C 
31 A E A C A E E D D C 
32 D D E C A A D C B E 
33 A B D B B B B D E E 
34 E A A B E B A A B C 
35 A E B E A C E E AA 
36 B B D A E C D A E A 
37 E B C B D C D B A D 
38 D A E C C C A B A B 
39 A B E C E E A A B A 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 
 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 
Professor 
Questões 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 
01 E E E E E E D E E E D 
02 B B B B B B D B B B B 
03 B B B B B B C B B B E 
04 C C C C C C E C C C A 
05 E E E E E E B E E E B 
06 C C C C C C D C C C D 
07 A A A A A A C A A A Anulada 
08 B B B B B B D B B B B 
09 D D D D D D B D D D B 
10 E E E E E E C E E E C 
11 B B C A E E B A C E B 
12 D B B D C C B D D D A 
13 B A B C B A D C B E D 
14 C C D D E C E E A A E 
15 A D B E C B C C D B E 
16 A A D E D E D D B D B 
17 E C A B C B C B E A D 
18 D A C C D A A E D B A 
19 A B A D A E B A B C C 
20 B D B D C D B B E E B 
21 C B A C E B E D A B E 
22 D C D E E A A A C A A 
23 B B D D A A B B D E C 
24 A D A C A A D B C E E 
25 B E C C A B C E E C B 
26 B A A D E C E A A D B 
27 E A C D C C E E C D B 
28 D D D E A E C A A C B 
29 A C E C E B C E A A C 
30 C D A C B C A B B D A 
31 E B D E A B E A E D A 
32 B D D E A A A A A C D 
33 C D D E A C C A B B D 
34 B B E D B B C A D B A 
35 D B E C B B A A C A B 
36 D A E C A D D A E C D 
37 C D A C C D D A D A E 
38 D A A D D D E C C E C 
39 B D E E C E B A B B C 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS BARREIROS 
 
 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – BARREIROS 
Técnico Nível Superior Técnico Nível Intermediário 
Questões 104 105 106 107 108 205 206 207 208 209 
01 B B B B B D D D D D 
02 E E E E E E E E E E 
03 C C C C C B B B B B 
04 C C C C C C C C C C 
05 E E E E E A A A A A 
06 D D D D D B B B B B 
07 B B B B B C C C C C 
08 C C C C C A A A A A 
09 B B B B B C C C C C 
10 C C C C C E E E E E 
11 C C C C C E E E E E 
12 E E E E E D D D D D 
13 B B B B B C C C C C 
14 B B B B B B B B B B 
15 E E E E E A A A A A 
16 A A A A A C C C C C 
17 B B B B B A A A A A 
18 C C C C C C C C C C 
19 A A A A A D D D D D 
20 D D D D D B B B B B 
21 D A D E C A C A D C 
22 E C E B B B D C D D 
23 C A D D A C E B A E 
24 B D B D C C A D B B 
25 A D C A C E C E D C 
26 A C B D E D C D D C 
27 E C C E C C B A B C 
28 D D C D D A E E A A 
29 C E C D B E B D B C 
30 B B A A E C C E A B 
31 C A E B E C E D D A 
32 D A D D C E B C B A 
33 A B A E A E A D E D 
34 A E E C C C B A B A 
35 B A B D A A B E A B 
36 D E A B D A C A E C 
37 C D C C E D C B A B 
38 A C B C B B B B A A 
39 B E B B B A D A B B 
40 D B C D E D A C C A 
 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS BARREIROS 
 
 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS BARREIROS 
Professor 
Questões 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 
01 E D E E D E E E E E 
02 B D B B B B B B B B 
03 B C B B E B B B B B 
04 C E C C A C C C C C 
05 E B E E B E E E E E 
06 C D C C D C C C C C 
07 A C A A Anulada A A A A A 
08 B D B B B B B B B B 
09 D B D D B D D D D D 
10 E C E E C E E E E E 
11 A B E B B C A C E A 
12 C B C D A B C D D C 
13 B D A B D B D B E C 
14 E E C C E D B A A C 
15 D C B A E B B D B B 
16 A D E A B D E B D A 
17 A C B E D A A E A D 
18 B A A D A C D D B E 
19 D B E A C A C B C B 
20 D B D B B B C E E C 
21 E E B C E A B A B D 
22 D A A D A D E C A B 
23 A B A B C D D D E E 
24 C D A A E A C C E A 
25 B C B B B C B E C B 
26 B E C B B A C A D D 
27 C E C E B C A C D A 
28 A C E D B D D A C C 
29 C C B A C E E A A C 
30 E A C C A A A B D D 
31 D E B E A D E E D B 
32 A A A B D D B A C B 
33 A C C C D D C B B A 
34 A C B B A E E D B D 
35 C A B D B E B C A A 
36 B D D D D E A E C C 
37 A D D C E A D D A A 
38 C E D D C A C C E A 
39 C B E B C E B B B D 
40 C C B A A B D D E A 
 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS BARREIROS 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS BARREIROS 
Professor 
Questões 336 337 338 339 340 
01 E E E E E 
02 B B B B B 
03 B B B B B 
04 C C C C C 
05 E E E E E 
06 C C C C C 
07 A A A A A 
08 B B B B B 
09 D D D D D 
10 E E E E E 
11 E C A D D 
12 B B E C A 
13 A D B C C 
14 C A A E A 
15 E C C A A 
16 A B D A A 
17 C A B C B 
18 A A A D B 
19 B A B D B 
20 C E B C E 
21 A D E E E 
22 D A C D C 
23 E E B C D 
24 D A A D A 
25 A D E A B 
26 E D B B C 
27 C B A C D 
28 E C D D B 
29 B C C A E 
30 B C B E B 
31 C C A D D 
32 C B B B A 
33 E C B A E 
34 A C D D A 
35 A B A E D 
36 D B A C B 
37 B B C C C 
38 D C B E E 
39 B E A D D 
40 B E D B A 
 
 
 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS BELO JARDIM 
 
 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS BELO JARDIM 
Técnico Nível Superior Técnico Nível 
Intermediário 
Professor 
Questões 115 116 117 118 119 210 211 341 342 343 
01 B B B B B D D E E D 
02 E E E E E E E B B D 
03 C C C C C B B B B C 
04 C C C C C C C C C E 
05 E E E E E A A E E B 
06 D D D D D B B C C D 
07 B B B B B C C A A C 
08 C C C C C A A B B D 
09 B B B B B C C D D B 
10 C C C C C E E E E C 
11 C C C C C A E D D B 
12 E E E E E E D A D B 
13 B B B B B B C A A D 
14 B B B B B D B E E E 
15 E E E E E C A A D C 
16 A A A A A D C D E D 
17 B B B B B B A B C C 
18 C C C C C D C B D A 
19 A A A A A A D B D B 
20 D D D D D A B B D B 
21 C D D C B A A C B E 
22 A B B B C C B B D A 
23 D A D A E B C C A B 
24 B C E C C D C A A D 
25 C D A C B E E B E C 
26 D A C E A D D D A E 
27 A B B C D A C D C E 
28 C D C D E C A C D C 
29 C D C B C B E B B C 
30 B A D E A E C B C A 
31 E E E E C E C A C E 
32 D E C C A B E D A A 
33 B E B A B C E B B C 
34 A B E C E E C B C C 
35 E C C A A A A C C A 
36 B E C D E C A E B D 
37 B B A E B A D A A D 
38 A E D B C E B E C E 
39 B B D B A C A C A B 
40 E A C E D C D C B C 
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CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS BELO JARDIM 
 
 
CÓDIGOS DOS CARGOS – CAMPUS BELO JARDIM 
Professor 
Questões 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 
01 E E E E E E E E E E E 
02 B B B B B B B B B B B 
03 B B B B B B B B B B B 
04 C C C C C C C C C C C 
05 E E E E E E E E E E E 
06 C C C C C C C C C C C 
07 A A A A A A A A A A A 
08 B B B B B B B B B B B 
09 D D D D D D D D D D D 
10 E E E E E E E E E E E 
11 E B B A E C E B E E E 
12 C D B D D B C E B D E 
13 A B A C E B B C A C A 
14 C C C E A D E A C B D 
15 B A D C B B C E E B A 
16 E A A D D D D D A C C 
17 B E C B A A C D C A B 
18 A D A E B C D A A E D 
19 E A B A C A A B B B D 
20 D B D B E B C C C A D 
21 B C B D B A E E A A D 
22 A D C A A D E E D C B 
23 A B B B E D A A E E D 
24 A A D B E A A A D C C 
25 B B E E C C A C A C E 
26 C B A A D A E A E D C 
27 C E A E D C C B C D B 
28 E D D A C D A D E B B 
29 B A C E A E E C B A B 
30 C C D B D A B B B E C 
31 B E B A D D A E C C B 
32 A B D A C D A C C B E 
33 C C D A B D A B E B C 
34 B B B A B E B A A A E 
35 B D B A A E B B A A A 
36 D D A A C E A A D A B 
37 D C D A A A C A B C C 
38 D D A C E A D E D A C 
39 E B D A B E C E B A A 
40 B A B A E B D C B D A 
 
 
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwMjoxMDozNCAtMDMwMA==CONCURSO PÚBLICO – 2009 ( Editais nos 12 e 13 / 2009 ) 
 
GABARITOS PRELIMINARES 
 
CAMPUS IPOJUCA 
 
 
CÓDIGO DO CARGO 
CAMPUS IPOJUCA 
 
Professor 
Questões 355 
01 E 
02 B 
03 B 
04 C 
05 E 
06 C 
07 A 
08 B 
09 D 
10 E 
11 A 
12 C 
13 D 
14 C 
15 B 
16 E 
17 D 
18 C 
19 B 
20 C 
21 A 
22 D 
23 E 
24 B 
25 A 
26 D 
27 C 
28 B 
29 B 
30 C 
31 A 
32 E 
33 C 
34 D 
35 A 
36 E 
37 B 
38 E 
39 B 
40 C 
 
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