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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== FUNDAÇÃO PAULISTANA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Professor de Ensino Técnico Núcleo Técnico - Psicologia Aplicada à Saúde Concurso Público de ingresso para provimento de cargos de N do CadernooN de Inscriçãoo ASSINATURA DO CANDIDATO N do Documentoo Nome do Candidato Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos Dissertativa - Estudo de Caso P R O V A Setembro/2012 INSTRUÇÕES VOCÊ DEVE ATENÇÃO - Verifique se este caderno: - corresponde a sua opção de cargo. - contém 60 questões, numeradas de 1 a 60. - contém a proposta e o espaço para o rascunho da . Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno. Não serão aceitas reclamações posteriores. - Para cada questão existe apenas UMAresposta certa. - Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa. - Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu. - Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo. - Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu. - Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo: - Ler o que se pede na Prova Dissertativa - Estudo de Caso e utilizar, se necessário, o espaço para rascunho. - Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de material transparente e tinta preta. - Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. - Responda a todas as questões. - Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora. - Em hipótese alguma o rascunho da questão da Prova Dissertativa - Estudo de Caso será corrigido. - A duração da prova é de 4 horas para responder a todas as questões, preencher a Folha de Respostas e fazer a (rascunho e transcrição). - Ao término da prova, chame o fiscal de sala para devolver este caderno de prova, juntamente com sua Folha de Respostas e a folha de transcrição da . - Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados. Prova Dissertativa - Estudo de Caso Prova Dissertativa - Estudo de Caso Prova Dissertativa - Estudo de Caso A C D E Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 MODELO 0000000000000000 MODELO1 00001−0001−0001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== 2 FUPET-Conh.Gerais1 CONHECIMENTOS GERAIS Língua Portuguesa Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto abaixo. Carta Meu caro poeta, Por um lado foi bom que me tivesses pedido resposta urgente, senão eu jamais escreveria sobre o assunto desta, pois não possuo o dom discursivo e expositivo, vindo daí a dificuldade que sempre tive de escrever em prosa. A prosa não tem margens, nunca se sabe quando, como e onde parar. O poema, não; descreve uma parábola traçada pelo próprio impulso (ritmo); é que nem um grito. Todo poema é, para mim, uma interjeição ampliada; algo de instintivo, carregado de emoção. Com isso não quero dizer que o poema seja uma descarga emotiva, como o faziam os românticos. Deve, sim, trazer uma carga emocional, uma espécie de radioatividade, cuja duração só o tempo o dirá. Por isso há versos de Camões que nos abalam tanto até hoje e há versos de hoje que os pósteros lerão com aquela cara com que lemos os de Filinto Elísio. Aliás, a posteridade é muito comprida: me dá sono. Escrever com o olho na posteridade é tão absurdo como escreveres para os súditos de Ramsés II, ou para o próprio Ramsés, se fores palaciano. Quanto a escrever para os contemporâneos, está muito bem, mas como é que vais saber quem são os teus contemporâneos? A única contemporaneidade que existe é a da contingência política e social, porque estamos mergulhados nela, mas isto compete melhor aos discursivos e expositivos, aos oradores e catedráticos. Que sobra então para a poesia? − perguntarás. E eu te respondo que sobras tu. Achas pouco? Não me refiro à tua pessoa, refiro-me ao teu eu, que transcende os teus limites pessoais, mergulhando no humano. O Profeta diz a todos: "eu vos trago a Verdade", enquanto o poeta, mais humildemente, limita-se a dizer a cada um: "eu te trago a minha verdade". E o poeta, quanto mais individual, mais universal, pois cada homem, qualquer que seja o condicionamento do meio e da época, só vem a compreender e amar o que é essencialmente humano. Embora, eu que o diga, seja tão difícil ser assim autêntico. Às vezes assalta-me o terror de que todos os meus poemas sejam apócrifos! [...] (Quintana, Mário. Caderno H, in Poesia completa, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, vol único, p. 342-3) 1. O assunto da carta, partindo do que diz seu autor, cons- titui (A) uma abrangente discussão sobre o fazer poético, su- jeito às variações advindas do transcurso do tempo, que determinam a aceitação de cada poeta. (B) uma exposição discursiva a respeito das atribuições da prosa e, por oposição, da poesia, como expres- sões da vida em determinada sociedade. (C) um depoimento pessoal sobre o que ele próprio en- tende como poesia e, consequentemente, o modo como deve se dar a criação poética. (D) uma crítica sutil a certos elementos poéticos cultiva- dos em épocas mais antigas, que acabam por per- der as referências históricas e o interesse dos leito- res. (E) uma análise, até certo ponto aprofundada, da atuali- dade e do valor da produção poética de alguns auto- res, incluindo, nessa análise, sua própria obra. _________________________________________________________ 2. Dizer que o poema é uma interjeição ampliada significa, para o poeta, (A) uma produção poética cujo conteúdo esteja voltado para os problemas da época de seu autor, perce- bidos por meio de uma visão bastante pessoal e única. (B) uma forma de demonstrar, com palavras cadencia- das e ritmadas, uma visão que possa ultrapassar os limites do prosaico que marca a vida cotidiana. (C) a possibilidade de apreender rapidamente um mo- mento de sensibilidade, estratificado em palavras que traduzam um determinado estado emotivo. (D) a união do momento de inspiração poética com uma prosa mais contida, capaz de transmitir em palavras toda a sensibilidade de seu autor. (E) a capacidade de transmitir em palavras, seja em prosa, seja em poesia, instantes de emoção de for- ma a atingir a maioria das pessoas. _________________________________________________________ 3. O Profeta diz a todos: "eu vos trago a Verdade", enquanto o poeta, mais humildemente, limita-se a dizer a cada um: "eu te trago a minha verdade". Percebe-se, na afirmativa acima, (A) valorização da figura do poeta, cuja participação como elemento de uma sociedade será sempre maior e mais nobre do que a de um Profeta. (B) identificação da missão essencial do poeta, capaz de traduzir em palavras conceitos morais, como o faziam os mensageiros da palavra divina. (C) retomada no segundo segmento do sentido do primeiro, principalmente pela equiparação entre o Profeta e o poeta na divulgação de uma mensagem. (D) consideração da importância do fazer poético, pela associação com a figura de um Profeta, divulgador da mensagem divina. (E) distinção, marcada pela articulação sintática, entre o papel do Profeta e aquele a ser desempenhado por um poeta. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== FUPET-Conh.Gerais1 3 4. De acordo com o texto, a afirmação correta é: (A) O autor estabelece contraponto entre poemas que sobrevivem em razão da intensidade emocional que provocam no leitor, e entre outros que, no decorrer do tempo, deixam de despertar interesse. (B) O mergulho deum poeta na realidade política de sua própria época constitui um dos caminhos para que os poemas sejam aceitos e reconhecidos tanto por leitores contemporâneos como pelos mais distantes no tempo. (C) A poesia, reflexo de sentimentos pessoais, nem sempre se mostra superior à prosa, mais adequada para a discussão da realidade objetiva a que estão sujeitos tanto os poetas quanto seus eventuais leito- res. (D) O autor assinala que o decorrer do tempo poderá ser importante auxiliar para a compreensão do signi- ficado de alguns poemas, especialmente o daqueles mais voltados para a realidade vivida por seus autores. (E) A atualidade de certos poemas, aceitos em qualquer tempo, se mantém em razão da vivência de cada autor, principalmente no tratamento de temas que traduzam a realidade social de cada poeta. _________________________________________________________ 5. ... como o faziam os românticos. O pronome grifado substitui, considerando-se o contexto, o que foi dito em: ... os românticos (A) preferiam, muitas vezes, escrever em prosa. (B) julgavam acertadamente o poema como um grito instintivo. (C) tratavam o poema como uma descarga emotiva. (D) conseguiam transmitir emoção em poemas dura- douros. (E) se preocupavam com seus contemporâneos. _________________________________________________________ 6. O poema, não; descreve uma parábola traçada pelo pró- prio impulso (ritmo); é que nem um grito. A respeito do emprego dos sinais de pontuação no período acima, considere as seguintes afirmativas: I. A presença da vírgula se mostra incorreta, ao sepa- rar termos essenciais na estrutura da frase. II. O emprego dos sinais de ponto e vírgula assinala uma pausa maior, no sentido de separar segmentos distintos no período. III. Os parênteses isolam um comentário explicativo do autor. Está correto o que consta em (A) I e II, apenas. (B) II e III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) III, apenas. (E) I, II e III. 7. Embora, eu que o diga, seja tão difícil ser assim autêntico. Às vezes assalta-me o terror de que todos os meus poemas sejam apócrifos! O par que estabelece no contexto relação semântica se- melhante à que se percebe entre os adjetivos grifados acima está em: (A) discursivos // expositivos (B) individual // universal (C) instintivo // social (D) emotiva // emocional (E) humano // pessoais _________________________________________________________ Atenção: As questões de números 8 a 10 referem-se ao texto abaixo. A necessidade de rotular e enquadrar as pessoas em um determinado nicho acompanha o homem desde tempos imemoriais. Segundo os especialistas, somos uma espécie que tem a necessidade de encontrar padrões, regras e organização mesmo nas coisas que não podem ser padronizadas e classificadas. De acordo com o biólogo americano Edward O. Wilson, todos os homens, sem exceção, precisam pertencer a um grupo, a uma tribo, estabelecer metodologias e conexões. Foi isso que garantiu nossa sobrevivência, ele argumenta. Na pré-história, foi essencial conhecer o padrão migratório de animais que serviam de alimento. De mesma e vital importância foi classificar as plantas entre venenosas e comestíveis e distinguir na tribo vizinha os sinais amistosos e os belicosos. Ainda que contestável − e verificada sua inconsistência − o hábito de classificar as pessoas por geração tem méritos e propósitos, daí sua sobrevivência. Para a indústria, o estudo das gerações é fundamental. O primeiro a tentar formular uma ciência das gerações foi o sociólogo alemão Karl Mannheim. Nos anos 20 e 30, ele defendeu a ideia de que os eventos marcantes de determinado período têm o mesmo poder de moldar a consciência de um indivíduo quanto a sua cultura e classe social. Nos anos 90, o tema se popularizou depois de um estudo sobre as diferenças de comportamento das gerações no trabalho e no consumo. (Gabriela Carelli, reportagem de Nathália Butti. Veja, 2 de maio de 2012, p. 108-109, com adaptações) 8. Afirmar que o estudo das gerações é fundamental para a indústria leva ao correto entendimento de que (A) a sociedade se beneficia, em razão do aumento do consumo, das mudanças de comportamento que ocorrem em determinada classe social em certo período de tempo. (B) a qualificação comum às pessoas de um mesmo período de tempo permite oferta de mão de obra padronizada e estável na produção industrial. (C) a produção industrial é, dentre todas as atividades humanas, a que oferece as garantias de progresso econômico para um determinado grupo social. (D) o desenvolvimento industrial permitiu estabelecer padrões de comportamento que determinam o agru- pamento de pessoas em setores da sociedade de consumo. (E) pessoas que convivem numa mesma época adquirem hábitos semelhantes de comportamento e gostos comuns em suas escolhas. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== 4 FUPET-Conh.Gerais1 9. Foi isso que garantiu nossa sobrevivência, ele argumenta. (1o parágrafo) O pronome grifado acima retoma corretamente o que se diz a respeito da necessidade de (A) identificar os acontecimentos que moldam o compor- tamento de uma geração. (B) agrupar e enquadrar pessoas em determinados pe- ríodos de tempo. (C) estabelecer as diferenças de gosto e de consumo entre gerações. (D) pertencer a um grupo e estabelecer metodologias e conexões. (E) especificar os elementos que determinam o consu- mo de certo grupo social. _________________________________________________________ 10. Identifica-se emprego de sentido figurado no segmento: (A) ... têm o mesmo poder de moldar a consciência de um indivíduo ... (B) ... todos os homens, sem exceção, precisam per- tencer a um grupo ... (C) ... foi classificar as plantas entre venenosas e co- mestíveis ... (D) ... depois de um estudo sobre as diferenças de com- portamento das gerações ... (E) O primeiro a tentar formular uma ciência das gera- ções foi o sociólogo alemão Karl Mannheim. _________________________________________________________ Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto abaixo. O direito à literatura Maria Vitória Benevides conta sobre uma lei, aprovada tempos atrás em Milão, que assegurava aos operários certo nú- mero de horas destinadas a aperfeiçoamento cultural em maté- rias escolhidas por eles próprios. A expectativa era que aprovei- tariam a oportunidade para melhorar o seu nível profissional por meio de novos conhecimentos técnicos ligados à atividade de cada um. Mas, para surpresa geral, o que quiseram na grande maioria foi aprender bem a sua língua (muitos estavam ainda ligados aos dialetos regionais) e conhecer a literatura italiana. Este belo exemplo leva a falar no poder universal dos grandes clássicos, que ultrapassam a barreira da estratificação social e de certo modo podem redimir as distâncias impostas pela desigualdade econômica, pois têm a capacidade de inte- ressar a todos e portanto devem ser levados ao maior número. Para ficar na Itália, é o caso assombroso da Divina Comédia, conhecida por todos os níveis sociais e por todos eles con- sumida como alimento humanizador. Os italianos são hoje alfabetizados e a Itália é um país saturado da melhor cultura. Mas, noutros países, mesmo os analfabetos podem participar bem da literatura erudita quando lhes é dada a oportunidade. Quando eu tinha doze anos, em Poços de Caldas, um jardineiro português e sua esposa brasi- leira, ambos analfabetos, me pediram para lhes ler o Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, que já tinham ouvido de uma professora na fazenda onde trabalhavam antes e que os havia fascinado. Eu atendi e verifiquei como assimilavam bem, com emoção inteligente.O Fausto, o Dom Quixote, Os Lusíadas, Machado de Assis podem ser fruídos em todos os níveis. A luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis da cultura. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não deve servir para jus- tificar e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vis- ta cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicá- veis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em to- dos os níveis é um direito inalienável. (Adaptado de Antonio Candido. Vários escritos. 3a ed. S.Paulo, Duas Cidades, 1995, p. 260-3) 11. O autor defende a tese de que (A) os direitos humanos, em sentido amplo, englobam o direito específico ao desfrute das obras artísticas e literárias de todos os tipos. (B) as diferenças entre cultura popular e cultura erudita devem ser abolidas, condição para que surja uma sociedade realmente justa. (C) o aprendizado da língua e da literatura é fundamen- tal para o bom exercício de qualquer função, mesmo aquela manual ou mecânica. (D) a alfabetização somente tornou-se uma realidade na Itália quando os italianos de todos os níveis começa- ram a estudar a Divina Comédia. (E) os analfabetos são dotados de maior sensibilidade para o desfrute da literatura, especialmente o da erudita, quando comparados com os alfabetizados. _________________________________________________________ 12. Encontra-se no texto a sugestão de que (A) o equilíbrio é muitas vezes o melhor caminho, de- vendo ser evitados tanto o que há de excessivo na cultura italiana, como a deficiência cultural brasileira. (B) a luta pelos direitos humanos poderia ser vitoriosa apenas se as vítimas da desigualdade econômica se espelhassem nos grandes heróis da literatura clássica. (C) as aspirações dos operários tendem a ser associa- das ao mundo do trabalho, como se seus interesses não pudessem voltar-se para a esfera intelectual. (D) a lei aprovada na Itália para benefício dos operários só teria sentido no Brasil se visasse aos homens do cam- po ou aos das cidades ligados ao trabalho com a terra. (E) obras como Fausto, Dom Quixote, Os Lusíadas e as de Machado de Assis são muito diferentes do ponto de vista da qualidade literária. _________________________________________________________ 13. Este belo exemplo leva a falar no poder universal dos grandes clássicos, que ultrapassam a barreira da estra- tificação social e de certo modo podem redimir as distân- cias impostas pela desigualdade econômica, pois têm a capacidade de interessar a todos e portanto devem ser le- vados ao maior número. Os segmentos grifados na frase acima têm seu sentido adequadamente expresso, na ordem dada, em: (A) transpõem o obstáculo − dirimir os grandes espaços − potencial para lograr (B) ladeiam o óbice − dirimir os grandes espaços − o po- der de aquiescer (C) alcançam o limite − reparar os grandes intervalos − o poder de aquiescer (D) ladeiam o óbice − diminuir os lapsos − o condão de cativar (E) transpõem o obstáculo − reparar os grandes interva- los − o condão de cativar Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== FUPET-Conh.Gerais1 5 14. ... uma lei, aprovada tempos atrás em Milão, que assegu- rava aos operários certo número de horas destinadas a aperfeiçoamento cultural em matérias escolhidas por eles próprios. O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está empregado em: (A) ... grandes clássicos, que ultrapassam a barreira da estratificação social ... (B) Os italianos são hoje alfabetizados... (C) ... para lhes ler o Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco ... (D) Maria Vitória Benevides conta sobre uma lei ... (E) Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direi- tos humanos ... _________________________________________________________ 15. Atente para as afirmações abaixo. I. Em podem redimir as distâncias impostas pela de- sigualdade econômica, pois têm a capacidade de interessar a todos e portanto devem ser levados ao maior número (2 o parágrafo), o elemento sublinha- do pode ser substituído por por que, sem prejuízo para a correção. II. Em Mas, noutros países, mesmo os analfabetos po- dem participar bem da literatura erudita quando lhes é dada a oportunidade (3 o parágrafo), o elemento grifado expressa uma condição, equiva- lendo a se. III. Em A luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis da cultura (4 o parágra- fo), o segmento sublinhado pode ser substituído por nas quais, sem prejuízo para a correção e a lógica. Está correto o que se afirma em (A) I, II e III. (B) II e III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I, apenas. (E) II, apenas. _________________________________________________________ 16. A substituição do elemento grifado pelo pronome corres- pondente, com os ajustes necessários, foi realizada corre- tamente em: (A) para melhorar o seu nível profissional = para melho- rar-no (B) que ultrapassam a barreira = que lhe ultrapassam (C) dando lugar a dois tipos = dando-lhes lugar (D) leva a falar no poder universal = leva a falá-lo (E) podem redimir as distâncias = podem lhes redimir 17. Ao reescrever um segmento do texto, NÃO houve respeito às normas de concordância verbal na construção da fra- se: (A) Esperavam-se que cada um deles aproveitariam a oportunidade para melhorar o seu nível profissional. (B) Mas, para surpresa geral, a maior parte deles quis aprender bem a sua língua e conhecer a literatura italiana. (C) Do mesmo modo que o Fausto, o Dom Quixote ou Machado de Assis, Os Lusíadas podem ser fruídos em todos os níveis. (D) Mas, noutros países, mesmo os analfabetos, quando lhes derem a oportunidade, hão de participar bem da literatura erudita. (E) É pressuposto de uma sociedade justa que sejam respeitados os direitos humanos, e tanto a fruição da arte como a da literatura são um direito inalienável. _________________________________________________________ 18. O segmento do texto empregado em sentido figurado é: (A) conhecimentos técnicos. (B) direito inalienável. (C) ambos analfabetos. (D) alimento humanizador. (E) número de horas. _________________________________________________________ 19. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não de- ve servir para justificar e manter uma separação iníqua ... Reescrevendo-se a frase acima, com a substituição de para por para que, os verbos grifados devem ser substi- tuídos, respectivamente, por: (A) se justifique − se mantenha (B) se justificasse − se mantivesse (C) se justificar − se mantiver (D) se justifica − se mantém (E) se justificaria − se manteria _________________________________________________________ 20. Relativamente à pontuação, é INCORRETO afirmar: (A) Em o que quiseram na grande maioria foi aprender bem a sua língua (muitos estavam ainda ligados aos dialetos regionais) e conhecer a literatura italiana (1 o parágrafo), os parênteses isolam um segmento explicativo. (B) Em A expectativa era que aproveitariam a oportuni- dade para melhorar o seu nível profissional por meio de novos conhecimentos técnicos ligados à atividade de cada um (1 o parágrafo), a colocação de uma vír- gula imediatamente depois de profissional implicaria prejuízo para a correção. (C) Em pois têm a capacidade de interessar a todos e portanto devem ser levados ao maior número (2 o pa- rágrafo), o termo portanto poderia ser isolado por vír- gulas, sem prejuízopara a correção e a lógica. (D) Em A luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter aces- so aos diferentes níveis da cultura (4 o parágrafo), a colocação de uma vírgula imediatamente depois de coisas implicaria prejuízo para o sentido. (E) Em Quando eu tinha doze anos, em Poços de Caldas, um jardineiro português e sua esposa brasileira, ambos analfabetos, me pediram para lhes ler o Amor de Perdição (3 o parágrafo), as vírgulas que isolam o segmento ambos analfabetos poderiam ser substituídas por travessões, sem prejuízo para a correção. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== 6 FUPET-Conh.Gerais1 Meio Ambiente 21. A água potável, limpa, segura e adequada é vital para a sobrevivência de todos os organismos vivos e para o fun- cionamento dos ecossistemas, comunidades e economias. Mas a qualidade da água em todo o mundo é cada vez mais ameaçada à medida que as populações humanas crescem, atividades agrícolas e industriais se expandem e as mudanças climáticas ameaçam alterar o ciclo hidroló- gico global. (da Declaração da “ONU Água” para o Dia Mundial da Água 2010) I. O Brasil é o país com a maior reserva hídrica do planeta e, portanto, dispõe de uma situação privile- giada em comparação com outras Nações: não te- mos escassez de água e projeções para o futuro apontam que não enfrentaremos este tipo de pro- blema. II. Boa parte da água dos rios, lagoas e mananciais do Brasil é qualificado como ruim, péssimo e regular em decorrência da falta de saneamento básico tan- to em zona urbana, quanto zona rural. III. Os problemas decorrentes do aquecimento global não afetarão somente as gerações futuras, eles já estão afetando a nós mesmos − as gerações atuais. Ao ler a declaração da ONU para o dia Mundial da Água e refletindo sobre as afirmativas apresentadas, está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) II e III. (C) I e III. (D) I. (E) III. _________________________________________________________ 22. De acordo com o relatório O Estado Mundial da Alimenta- ção e da Agricultura − 2009 da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o consumo de alimentos de origem animal tem crescido rapidamente nos países em desenvolvimento, incluindo-se aí os países da América Latina. Este fato implica o aumento da produção pecuária, ocasionando também (A) o crescimento na demanda por produtos de origem agrícola, como por exemplo, arroz para consumo hu- mano. (B) impactos ambientais negativos: ampliação de áreas de pasto e consequente degradação de novas áreas de cerrado e de florestas bem como aumento da emissão de metano (gás de efeito estufa) e maior consumo de água. (C) a diminuição de consumo dos produtos de origem animal nos países desenvolvidos já que toda a pro- dução passa a ser destinada aos países em desen- volvimento. (D) a diminuição no consumo de produtos agrícolas pois os consumidores substituem a carne por outros ali- mentos. (E) o crescimento da atividade pecuária não causa ne- nhum efeito social ou ambiental, nem positivo nem negativo. 23. Considere a imagem e as informações abaixo. Jardim Gramacho, no RJ, fechado em junho deste ano, simboliza o tamanho do problema do lixo no Brasil. Dados publicados na Revista Veja mostram a dimensão da ques- tão do lixo no país: “produz-se 260 000 toneladas de lixo por dia − 1,5 quilo por habitante, o triplo da China. Embora 80% desses resíduos possam ser reaproveitados, o que também inclui o lixo orgânico, apenas 2% são reciclados ou destinados para compostagem. Nos Estados Unidos, esse índice é de 32%.” (Revista Veja Edição Especial Sus- tentabilidade, 2012) Mais de 40% destes dejetos não recebem o tratamento adequado, ou seja, são despejados em lixões. Nestes locais são depositados todos os tipos de materiais sem qualquer separação prévia. Quanto a esta realidade considere: I. a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 02 de agosto de 2010, estabelece a extinção total dos lixões até 2014 em todo o território nacional. Estes devem ser substituídos por aterros controla- dos ou aterros sanitários. II. que a população brasileira, nos dias atuais, está conscientizada de seu papel de cidadã e seguindo assiduamente as regras dos 5 R’s. III. o funcionamento dos lixões atrai a presença de animais como ratos, baratas, escorpiões, moscas, mosquitos, favorecendo a transmissão de doenças como diarreias infecciosas, parasitoses, amebíase, leishmaniose, entre outras. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) II e III. (C) I e III. (D) II. (E) III. _________________________________________________________ 24. Quando se fala nos problemas relacionados à geração e destinação de resíduos sólidos, há um destaque cada vez maior para o “consumo consciente”. Nesta visão, além da ação de Governos e de Empresas, é preciso que os cida- dãos adotem posturas sustentáveis. Dentre estas, apa- rece o conceito dos “5 Rs”, que significam, na exata ordem: (A) Reciclar, reutilizar, refazer, repensar, recusar (B) Repensar, refazer, reformar, reutilizar e reciclar. (C) Reutilizar, reciclar, redefinir, regenerar, recusar. (D) Repensar, relembrar, reutilizar, reformar, reciclar. (E) Repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== FUPET-Conh.Gerais1 7 25. O amianto é um material muito utilizado na construção civil por ser resistente às altas temperaturas. Por outro lado a Organização Mundial da Saúde – OMS, o classifica como elemento carcinogênico. Além dos danos à saúde, as ativi- dades de mineração de amianto contaminam o solo e a vegetação nativa, causando danos irreversíveis ao meio ambiente. Quanto à utilização deste minério pode-se afir- mar que (A) a extração, produção, transporte e utilização é proi- bida em todo o mundo, inclusive no Brasil. (B) no Brasil ainda é permitida a extração, produção, transporte e manuseio em todo o território nacional e a produção e utilização nos demais países também é permitida. (C) ele é proibido em mais de 50 países e no Brasil seu uso está proibido nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. (D) devido à falta de comprovações científicas em rela- ção ao seu efeito cancerígeno, o amianto continua sendo utilizado em todo o globo terrestre. (E) seu uso está proibido em mais de 50 países e no Brasil o uso está totalmente liberado. _________________________________________________________ Área da Saúde 26. Quanto aos objetivos e atribuições, inclui-se no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) (A) a participação no controle e na fiscalização da pro- dução, transporte, guarda e utilização de substân- cias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. (B) a pluralidade dos serviços públicos de modo a ofer- tar duplicidade de meios para fins idênticos. (C) o direito privativo do médico em prestar informação, às pessoas assistidas na rede pública, sobre sua saúde. (D) a participação da comunidade de formas indireta na atenção básica e restrita na atenção secundária. (E) o gerenciamento unitário da assistência à saúde, cuja diretriz principal é a centralização dos serviços. _________________________________________________________ 27. De acordo com a Lei no 8.080, de 1990, as ações e ser- viços do SUS deverão ser organizados de forma a permitir que (A) a regionalização e hierarquização ocorram com ex- clusividade na atenção básica. (B) as instituições públicas e privadas participem do sis-tema de saúde de cada município, mas estando proibida a constituição de consórcios entre os muni- cípios para desenvolverem em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam. (C) a iniciativa privada participe do SUS, em caráter complementar. (D) o nível estadual organize, de forma exclusiva, os distritos com o objetivo de integrar e articular recur- sos, técnicas e práticas. (E) os serviços integrantes do SUS, excluindo-se as ins- tituições privadas, constituam campo de prática para o ensino e a pesquisa. 28. Uma parturiente, em trabalho de parto, é admitida em uma instituição da rede conveniada do SUS. De acordo com a legislação vigente, a presença do acompanhante é (A) proibida em todas as fases do trabalho de parto. (B) permitida, até 1 acompanhante, durante todo o pe- ríodo de trabalho de parto e pós-parto imediato. (C) permitida até 2 acompanhantes no período de traba- lho de parto e proibida no parto e pós-parto imediato. (D) facultativa, ficando a critério médico a autorização, ou não, do acompanhante. (E) optativa, ficando a critério da instituição, permitir ou não a presença do acompanhante e definir o quanti- tativo de acompanhantes. _________________________________________________________ 29. No âmbito do SUS, o atendimento e a internação domi- ciliar (A) incluem-se, principalmente, os procedimentos médi- cos e de enfermagem, cabendo à saúde suple- mentar disponibilizar os demais procedimentos. (B) abrange, apenas, os procedimentos médicos e de enfermagem no atendimento domiciliar e acrescen- tando-se, na internação domiciliar, os outros neces- sários ao cuidado integral. (C) são desenvolvidos em parceria com a Agencia Na- cional de Saúde Suplementar, que atuará como organismo colegiado de formulação, acompanha- mento e avaliação da assistência. (D) só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família. (E) serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão, exclusivamente, nos níveis da medicina preventiva e reabilitadora. _________________________________________________________ 30. Uma cliente, após ser submetida a um procedimento cirúr- gico experimental, solicita o ressarcimento das despesas. Nessa situação, a Lei no 12.401, de 2011, especifica que é (A) permitido, apenas nos casos de complicações pós- cirúrgica. (B) necessário a aprovação do ressarcimento pela co- missão intergestores tripartite do SUS. (C) permitido o ressarcimento de até 50% do valor total das despesas descritas no recibo médico. (D) necessário a aprovação do ressarcimento pela co- missão intergestores bipartite da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (E) vedado, em todas as esferas de gestão do SUS. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== 8 FUPET-PET-NT-Psic.Aplic.Saúde-Q17 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31. A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Para que se permita a verificação de sua validade, esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira (A) programada, sistemática e controlada. (B) programada, assistemática e controlada. (C) não programada, sistemática e controlada. (D) não programada, assistemática e pseudocontrolada. (E) programada, sistemática e não controlada. 32. A ciência caracteriza-se como um processo, porque (A) trata-se de um conhecimento que utiliza a interpretação livre. (B) não se pode saber exatamente como determinado conteúdo foi construído. (C) ainda não existe forma que permita a verificação da validade dos conhecimentos. (D) ela mistura e recicla os conhecimentos produzidos por outros setores da produção do saber humano. (E) um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. 33. Não existe uma clara definição de objeto de pesquisa da Psicologia e um motivo que contribui para dificultar isso é o fato de o cientista − o pesquisador − confundir-se com o objeto a ser pesquisado. Baseado nessa afirmação, pode-se inferir que (A) o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o pesquisador está inserido na categoria a ser estudada. (B) é possível tratar o objeto de estudo da Psicologia com uma certa distância, ou seja, é possível isolar seu objeto de estudo. (C) o cientista da Psicologia não corre o mínimo risco de confundir-se com o fenômeno que está estudando. (D) a Psicologia hoje se caracteriza por uma unicidade de objetos de estudo. (E) a concepção de Homem que o pesquisador traz consigo não “contamina” a sua pesquisa em Psicologia. 34. A observação natural, os estudos de caso, os levantamentos, as pesquisas correlacionais e experimentais correspondem a métodos de pesquisa utilizados por psicólogos. Na pesquisa de levantamento são feitas (A) seleções de participantes, pessoas que o pesquisador pode observar para descobrir se sua hipótese está correta, para em seguida realizar a aplicação de testes psicológicos. (B) descrições detalhadas de uma, ou de algumas pessoas. (C) aplicações de séries de testes de personalidade e aptidão, cujos resultados serão comparados com o desempenho de outro grupo de candidatos. (D) atividades que permitam correlacionar dados para inúmeros propósitos, que permitam que o pesquisador explique causa e efeito. (E) perguntas predeterminadas por meio de entrevistas pessoais ou questionários a um grupo de pessoas cuidadosamente selecionado. 35. A psicologia no Brasil é uma profissão reconhecida pela Lei n o 4.119, de 1962. São psicólogos habilitados ao exercício profissional aqueles que completam o curso de graduação em psicologia e se registram no órgão profissional competente. A função do psicólogo está relacionada (A) à demanda de pessoas atendidas com necessidades psicológicas emergenciais. (B) a entender os limites da ciência e problemas intrínsecos à ordem social e psicológica dos indivíduos. (C) ao uso de métodos e técnicas da psicologia para fins de diagnóstico psicológico, orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica e solução de problemas de ajustamento. (D) à competência e formação acadêmica do profissional. (E) à facilidade de relacionar este tipo de trabalho com grupos específicos. 36. A psicologia utilizada no cotidiano pelas pessoas em geral, é denominada psicologia (A) do senso comum. (B) ingênua. (C) corriqueira. (D) superficial. (E) global. 37. O psicólogo deve desenvolver suas atividades visando o cumprimento regimental do que estabelece a OMS − Organização Mundial da Saúde, na conceituação de saúde. Assim sendo, a OMS define saúde como estado de (A) completo bem-estar físico, mental e social, não consistindo apenas na ausência de doença ou de enfermidade. (B) ausência total de doença. (C) superação continuada pela ação do psicólogo em trabalho de saúde pública. (D) cura permanente de possível doença transmissível. (E) completo bem-estar, mas que não necessariamente inclui o bem-estar mental ou social. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== FUPET-PET-NT-Psic.Aplic.Saúde-Q17 9 38. Em relação ao campo de saber da Psicologia e de sua inserção na saúde, Mary Jane Spink afirma que a Psicologia entrou nessa área (A) a fim de aprovar e encampar as decisões dos conselhos de psicologia para qualificar o exercício legal da profissão de psicólogo na saúde pública. (B) graças à atuação dos profissionais autônomos com uma clientela restrita e de poder aquisitivo diferenciado. (C) a fim de proporcionar a análise do servidor enquanto ser bio/psíquico/social.(D) pela sua experiência clínica e pela sua contribuição no debate sobre os aspectos psicológicos do processo saúde/doença, especificamente na área da saúde mental. (E) para determinar as ações do profissional em psicologia, sua descrição de cargos e funções, planos de carreira e salário compatível com o mercado. 39. A Lei n o 8.080/90 regula as ações e serviços de Saúde em todo o território nacional e, em seu artigo terceiro, define como “(...) determinantes e condicionantes de saúde, entre outros, acesso à alimentação, à moradia, ao saneamento básico, ao meio ambiente, ao trabalho, à renda, à educação, ao transporte, ao lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais (...)”. (BRASIL, 1990). A Psicologia e suas práticas estão inseridas no Serviço de Saúde porque, (A) somente com o advento da Constituição de 1988, que previa o SUS, bem como após a promulgação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em 1990 (Lei n o 8.069/1990), o psicólogo brasileiro encontrou caminhos de práticas psicológicas associadas à implementação de políticas públicas de saúde e de desenvolvimento social. Antes disso, boa parte das inserções sociocomunitárias estava relacionada a atividades isoladas ou a projetos universitários, ambos remunerados. (B) na verdade, a Psicologia como área organizada de conhecimento científico foi se configurando há apenas pouco mais de cem anos, no apagar das luzes do século XIX. Esse é um período muito curto em termos de história das ciências e, por esse motivo, as práticas psicológicas não são ainda consideradas como um serviço de saúde pública e o sofrimento psíquico não diz respeito ao saneamento básico. (C) entre outras coisas, a Psicologia – de modo geral − tardou seu ingresso nas políticas públicas justamente porque seu pressuposto epistemológico, na origem, não estava associado ao pensamento liberal, baseado na crença do livre arbítrio do homem a despeito das suas condições materiais de existência. (D) com as práticas psicológicas, busca-se desenvolver novos caminhos de acolhimento e inclusão social para os cidadãos em sofrimento psíquico, propiciando, assim, condições para a promoção, a proteção e a recuperação de sua saúde clínica e/ou saúde mental. (E) o ingresso do psicólogo brasileiro no contexto hospitalar (tanto hospitais psiquiátricos, como gerais) não teve nenhuma contribuição para o processo de consolidação do profissional como parte das equipes de saúde. 40. A Atenção Básica à Saúde direcionou a Psicologia para melhorias das ações delineadas a partir do conhecimento da realidade local, das necessidades de saúde e da melhor definição de competências e responsabilidades. Assim, a inserção do psicólogo no setor de Saúde Mental na rede pública ocorreu num determinado contexto histórico e políticoeconômico que propiciou uma maior valorização cultural da profissão. Foram configurando-se como lugares privilegiados para a construção de novas práticas pelo psicólogo: (A) o Sistema Único de Saúde, o Programa de Saúde da Família (PSF) e a Política Nacional de Promoção à Saúde (PNPS). (B) os consultórios particulares, ambulatórios e hospitais. (C) o Programa de Saúde da Família (PSF), postos e centros de saúde. (D) a Política Nacional de Promoção à Saúde (PNPS), o Programa de Saúde da Família (PSF), os postos e centros de saúde. (E) os hospitais, ambulatórios, postos e centros de saúde. 41. O processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS), regulamentado pela Constituição Brasileira de 1988, surgiu como uma das políticas públicas mais férteis para a superação de desigualdades em nosso país. Seus pressupostos básicos alicerçam-se nos princípios da universalização, da integralidade, da descentralização e a participação popular através da realização ou acompanhamento (A) de ações preventivas, porque as ações educativas são implantadas somente em longo prazo. (B) tanto de ações educativas e preventivas, quanto de cura e reabilitação de ações educativas. (C) da cura e da reabilitação dos indivíduos, já que ações educativas e preventivas não são da alçada do SUS. (D) de ações educativas e da cura dos indivíduos, uma vez que as ações preventivas, as educativas e a reabilitação dos indivíduos não são da alçada do SUS. (E) de ações preventivas, educativas e de cura, que são as prioridades do SUS. 42. Um dos deveres fundamentais do psicólogo, segundo o código de ética da profissão, é (A) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, não se esquecendo de estabelecer seus honorários. (B) prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional. (C) impedir os serviços de outros psicólogos, mesmo que, por motivos justificáveis, esses serviços não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente. (D) assumir responsabilidades profissionais para todas as atividades que lhe sejam propostas, mesmo que não esteja plenamente capacitado pessoal, teórica e tecnicamente. (E) orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e nunca fornecer nenhuma espécie de documento. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== 10 FUPET-PET-NT-Psic.Aplic.Saúde-Q17 43. Segundo Bellkiss Romano, A reflexão sobre a ética é, sem dúvida de extrema importância para entendermos as relações do ser humano com a sua própria vida e entre sua vida e a dos seres humanos, que envolvem múltiplos aspectos. O profissional é um deles. A ética para Aristóteles, expressa um modo de ser, uma atitude psíquica, aquilo que o homem traz dentro de si na relação consigo próprio, com o outro e com o mundo. A partir dessa afirmação, pode-se concluir que, na equipe multiprofissional de saúde, (A) as atividades são competitivas, os conflitos são frequentes e não podem ser simulados, porque nenhuma profissão consegue sentir a necessidade de tolerar o outro. (B) o trabalho em conjunto significa que todos devam saber de tudo ou que todos façam tudo; a ideia de equipe remete não a um campo de acolhimento, mas de subjetividade, em que cada profissional tem um lugar. (C) o primeiro fator que identifica uma equipe multiprofissional é a percepção, a crença de seus integrantes de que o conhecimento não é isolado e extremamente específico. (D) conhecer as atribuições de outros profissionais é de extrema importância, principalmente quando nosso trabalho pretende estar inserido numa equipe multidisciplinar. É essencial que o nosso campo seja preservado, caso contrário não estaremos respeitando eticamente outros profissionais e nem por eles fazendo-nos respeitar. (E) o mais desejável é o isolamento do saber de cada profissional. 44. José Bleger, ao entender que o esforço de higiene mental deve se centrar na promoção de saúde, propôs como campo espe- cífico do psicólogo clínico, a (A) Psico-higiene. (B) Psicopedagogia. (C) Psicossomática. (D) Psicodesinstitucionalização. (E) Psicometria. 45. Promover a saúde significa intervir socialmente na garantia dos direitos e nas estruturas econômicas que perpetuam as desigualdades na distribuição de bens e serviços. As políticas de saúde no Brasil (A) não levam em consideração as condições resultantes de vida e das relações que as pessoas estabelecem entre si e com a natureza. (B) vêm no sentido de implementar estratégias governamentais que visam a corrigir os desequilíbrios sociais e propiciar a redução das desigualdades sociais. (C) levam em consideração as condições de vida da população, mas não consideram a desigualdade social e a grande diversidadeque existe entre as regiões e as cidades brasileiras. (D) consideram a lei que diz que a saúde é direito de cada cidadão, mas não é necessariamente dever do Estado promover essa saúde. (E) consideram que os indivíduos com maior salário não vivem mais anos do que aqueles que ganham apenas um salário mínimo. 46. Entre os diferentes paradigmas da Bioética, está o paradigma principialista, que aponta 4 princípios orientadores de ação: beneficência, não maleficência, justiça e (A) mobilização. (B) dependência. (C) coerência. (D) convivência. (E) autonomia. 47. A pesquisa em seres humanos pode empregar observação ou intervenção física, química ou psicológica, que podem gerar registros ou dados que contenham informações sobre os indivíduos. O uso desses registros e a proteção da confidencialidade dos dados obtidos são tratados num documento de 2002, elaborado pelo Conselho de Organizações para a Pesquisa Biomédica em Seres Humanos, denominado Diretrizes Éticas (A) Internacionais para a Pesquisa Médica em Seres Humanos. (B) Internacionais para a Pesquisa Psicológica em Seres Humanos. (C) Internacionais para a Pesquisa Biomédica em Seres Humanos. (D) Nacionais para a Pesquisa Biomédica em Seres Humanos. (E) Internacionais para a Pesquisa Bioquímica em Seres Humanos. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== FUPET-PET-NT-Psic.Aplic.Saúde-Q17 11 48. O Conselho Nacional de Saúde, em suas Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos, na Resolução n o 196/96, resolve que é obrigatório que o pesquisador apresente ao(s) sujeito(s) de sua pesquisa um consentimento livre e esclarecido, no qual conste, obrigatoriamente, a anuência do sujeito da pesquisa e/ou de seu representante legal, (A) após explicação completa e pormenorizada sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, formulada em um termo de consentimento, autorizando sua participação voluntária na pesquisa. (B) livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação, sem a necessidade da explicação sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos e benefícios previstos, mas onde conste os potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, formulada em um termo de consentimento, autorizando sua participação voluntária na pesquisa. (C) livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação, após explicação completa e pormenorizada sobre a natureza da pesquisa, mas sem expor seus objetivos e métodos, mas que explique os benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, formulada em um termo de consentimento, autorizando sua participação voluntária na pesquisa. (D) livre de vícios (simulação, fraude ou erro), dependência, subordinação ou intimidação, após explicação completa e pormenorizada sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, formulada em um termo de consentimento, autorizando sua participação voluntária na pesquisa. (E) livre de vícios (simulação, fraude ou erro), independência, subordinação ou intimidação, após explicação completa e por- menorizada sobre a natureza da pesquisa, seus objetivos, benefícios previstos, potenciais riscos e o incômodo que esta possa acarretar, formulada em um termo de consentimento, autorizando sua participação voluntária na pesquisa. 49. A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), aprovada em 30 de março de 2006, dá diretrizes e aponta estratégias de organização das ações de promoção da saúde nos três níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade do cuidado. Entre seus objetivos específicos, pode-se citar: (A) reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes, mas não a seus condicionantes. (B) ver a promoção da saúde como tarefa primordial do Estado, mas com o auxílio de profissionais capacitados pelo poder privado. (C) ampliar a autonomia e a co-responsabilidade não de sujeitos, mas de coletividades, como o poder público, no cuidado integral à saúde e minimizar e/ou extinguir as desigualdades de toda e qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, de gênero, de orientação/opção sexual, entre outras). (D) promover o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre os trabalhadores de saúde das atividades-meio, mas não os das atividades-fim. (E) valorizar e otimizar o uso dos espaços públicos de convivência e de produção de saúde para o desenvolvimento das ações de promoção da saúde. 50. Enquanto saúde se refere a um conceito complexo relativo às funções orgânicas, físicas e mentais (OMS, 2003), o próprio significado da palavra saúde leva-nos a refletir sobre a prática profissional centrada na intervenção primária, secundária e terciária. Suas respectivas definições são: (A) Prevenção primária: já existe uma demanda e o profissional atua prevenindo seus possíveis efeitos adversos; Prevenção secundária: relativa à promoção e educação para a saúde quando não existem problemas de saúde instalados; Prevenção terciária: relativa à promoção e educação para a saúde quando não existem problemas de saúde instalados. (B) Prevenção primária: diz respeito ao trabalho com pessoas com problemas de saúde instalados, atuando para minimizar seu sofrimento; Prevenção secundária: já existe uma demanda e o profissional atua prevenindo seus possíveis efeitos adversos; Prevenção terciária: relativa à promoção e educação para a saúde quando não existem problemas de saúde instalados. (C) Prevenção primária: já existe uma demanda e o profissional atua prevenindo seus possíveis efeitos adversos; Prevenção secundária: diz respeito ao trabalho com pessoas com problemas de saúde instalados, atuando para minimizar seu sofrimento; Prevenção terciária: relativa à promoção e educação para a saúde quando não existem problemas de saúde instalados. (D) Prevenção primária: relativa à promoção e educação para a saúde quando não existem problemas de saúde instalados; Prevenção secundária: já existe uma demanda e o profissional atua prevenindo seus possíveis efeitos adversos; Prevenção terciária: diz respeito ao trabalho com pessoas com problemas de saúde instalados, atuando para minimizar seu sofrimento. (E) Prevenção primária: relativa à promoção e educação para a saúde quando não existem problemas de saúde instalados; Prevenção secundária: diz respeito ao trabalho com pessoas com problemas de saúde instalados, atuando para minimizar seu sofrimento; Prevenção terciária: já existe uma demanda e o profissional atua prevenindo seus possíveis efeitos adversos. 51. Os psicólogos da saúde procuram entender como os fatores psicológicos influenciam o bem-estar e a doença, sendo que numerosos estudos descobriram que as pessoas com estresse agudo ou crônico são, a tudo, mais (A) infelizes. (B) dóceis. (C) resistentes. (D) vulneráveis. (E) desorganizados. 52. Os conflitos estão entre as principais fontes de estresse, sendo que quando é necessário que se faça uma escolha entre dois objetivos atraentes, o indivíduo está diante de um conflito de (A) dependência-esquiva. (B) esquiva-esquiva. (C) aproximação-esquiva. (D) aproximação-aproximação. (E) independência-esquiva. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== 12 FUPET-PET-NT-Psic.Aplic.Saúde-Q17 53. Na prática diária de saúde, o psicólogo depara-se com o paciente somatizador. O termo somatização se refere à presença de sintomas (A) físicos, sem explicação médica. (B) físicos, semexplicação psicológica. (C) que apresentam substrato anatomoclínico conhecido que os justifiquem. (D) que estão associados a sofrimento físico, somente. (E) que estão associados a sofrimento neurológico, somente. 54. Após um período de estresse extremo ou prolongado, a capacidade de recuperar a autoconfiança, o bom humor e a atitude esperançosa é denominada pelo psicólogo por (A) regeneração. (B) rompimento. (C) resiliência. (D) regulação. (E) reificação. 55. Nas relações sociais, os processos de interação podem ser facilitados por experiências vivenciais que são compartilhadas pelas pessoas em geral. Assim, a empatia pode ser conceituada como (A) incapacidade de realização de desejos alheios. (B) incapacidade de explorar novos sentimentos em direção a outros. (C) estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que está sentindo. (D) capacidade de entrar em contato com os próprios sentimentos, mas incapacidade de identificá-los. (E) incapacidade de se colocar no lugar do outro. 56. Quando duas ou mais pessoas possuem certa interdependência e certa unidade que pode ser reconhecida, pode-se dizer que existe (A) uma oposição. (B) um grupo. (C) um contrato. (D) uma díade. (E) uma tríade. 57. A vida do homem, em seus aspectos profissional e particular, é um processo contínuo de comunicação. Dessa forma, quando o homem aprimora sua capacidade de se comunicar, expande seu relacionamento com o mundo. Podemos dizer que nos comunicamos porque (A) nossa voz é ouvida, porém não somos compreendidos. (B) queremos produzir uma reação ou efeito sobre o outro. (C) somos interrompidos para retificar o que acabamos de dizer. (D) concordamos com o que o outro diz. (E) existe dificuldade de compartilhar informações. 58. A comunicação pode se estabelecer mal ou não se realizar entre pessoas que estão juntas ou entre grupos, por consequência de bloqueios, filtragens e ruídos. Há bloqueio na comunicação entre duas pessoas quando a mensagem (A) não é captada e a comunicação é interrompida. (B) é distorcida ou mal-interpretada. (C) é recebida apenas em parte. (D) é recebida em sua totalidade. (E) não é recebida em sua totalidade e chega fragmentada. 59. Quando um indivíduo verifica seu desempenho por meio da comunicação com outras pessoas, podendo modificá-lo, dentro do possível, ao obter respostas sobre como está agindo ou como está sendo entendido, estará utilizando o (A) consenso. (B) feedback. (C) questionário. (D) acting out. (E) qualificador. 60. Froma Walsh afirma que a resiliência em famílias é constituída pelos seguintes processos: sistemas de crenças, padrões de or- ganização e de comunicação. Se o processo de comunicação for salientado, pode-se afirmar que (A) as situações ocorridas no processo comunicacional não diferem umas das outras, mas são complexas e multidimensionais. (B) esse processo permite o compartilhar de ideias, de valores e de informações, mas não de sentimentos, de emoções e de percepções; mesmo que ele seja claro, não facilita a resolução de problemas e o alívio de tensões. (C) ele se relaciona à clareza, às expressões emocionais abertas e à colaboração na solução de problemas. (D) o padrão anterior de agir comunicativo na família não tem influência sobre a constituição da resiliência. (E) a comunicação na família é um processo de aprendizagem social que ocorre com base no significado que uns têm em relação aos outros e contribui para o desenvolvimento do autoconceito, mas não da resiliência. Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozMSAtMDMwMA== FUPET-PET-NT-Psic.Aplic.Saúde-Q17 13 DISSERTATIVA – ESTUDO DE CASO Sr Antônio apresenta alguns sintomas: vê espíritos; tem medo intenso de sair de casa ou de ir da sala ao banheiro sozinho; não consegue dormir à noite; não articula com lógica um raciocínio sobre determinado assunto; tem intermináveis monólogos com figuras ou objetos imaginários, utilizando frases desconexas; ouve vozes que o aconselham e apavoram; ora está extremamente eufórico e, no momento seguinte, fica muito deprimido e se recusa ao contato com os outros. Sr Antônio foi encaminhado para uma unidade de atendimento à saúde e lá fizeram um planejamento para seu tratamento. Psiquiatras e psicólogos discutem um tratamento adequado. Enfermeiros e auxiliares também foram convocados. Espera-se que o caso seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Quais os reais motivos que justificam, neste caso, o acompanhamento psicológico do paciente? R A S C U N H O Caderno de Prova ’Q17’, Tipo 001 www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozNiAtMDMwMA== Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia Professor de Ensino Técnico, Bibliotecário e Assistente de Gestão de Políticas Públicas Relação dos gabaritos Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção P16 - PROFESSOR DE ENSINO TÉCNICO - NÚCLEO BÁSICO Tipo gabarito 1 Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção Q17 - PROF.DE ENS.TÉC.-NÚC.TÉC.-PSICOLOGIA APLIC.À SAÚDE Tipo gabarito 1 Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção R18 - PROF.DE ENS.TÉC.-NÚC.TÉC.-GESTÃO DE SERV.DE SAÚDE Tipo gabarito 1 001 - C 002 - C 003 - E 004 - A 005 - C 006 - B 007 - B 008 - E 009 - D 010 - A 011 - A 012 - C 013 - E 014 - C 015 - E 016 - C 017 - A 018 - D 019 - A 020 - B 021 - B 022 - B 023 - C 024 - E 025 - C 026 - A 027 - C 028 - B 029 - D 030 - E 031 - E 032 - D 033 - E 034 - A 035 - A 036 - B 037 - B 038 - D 039 - D 040 - D 041 - B 042 - A 043 - B 044 - B 045 - E 046 - E 047 - A 048 - E 049 - C 050 - C 051 - A 052 - C 053 - C 054 - C 055 - B 056 - D 057 - E 058 - E 059 - D 060 - D 001 - C 002 - C 003 - E 004 - A 005 - C 006 - B 007 - B 008 - E 009 - D 010 - A 011 - A 012 - C 013 - E 014 - C 015 - E 016 - C 017 - A 018 - D 019 - A 020 - B 021 - B 022 - B 023 - C 024 - E 025 - C 026 - A 027 - C 028 - B 029 - D 030 - E 031 - A 032 - E 033 - A 034 - E 035 - C 036 - A 037 - A 038 - D 039 - D 040 - E 041 - B 042 - B 043 - D 044 - A 045 - B 046 - E 047 - C 048 - D 049 - E 050 - D 051 - D 052 - D 053 - A 054 - C 055 - C 056 - B 057 - B 058 - A 059 - B 060 - C 001 - C 002 - C 003 - E 004 - A 005 - C 006 - B 007 - B 008 - E 009 - D 010 - A 011 - A 012 - C 013 - E 014 - C 015 - E 016 - C 017 - A 018 - D 019 - A 020 - B 021 - B 022 - B 023 - C 024 - E 025 - C 026 - A 027 - C 028 - B 029 - D 030 - E 031 - D 032 - D 033 - C 034 - C 035 - B 036 - C 037 - E 038 - B 039 - B 040 - E 041 - B 042 - A 043 - E 044 - E 045 - E 046 - A 047 - A 048 - D 049 - A 050 - D 051 - D 052 - A 053 - C 054 - C 055 - E 056 - E 057 - E 058 - B 059 - B 060 - D pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozNiAtMDMwMA== Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção S19 - PROF.DE ENS.TÉC.-NÚC.TÉC.-FARMÁCIA Tipo gabarito 1 Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção T20 - PROF.DE ENS.TÉC.-NÚC.TÉC.-ANÁLISES CLÍNICAS Tipo gabarito 1 Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção U21 - PROF.DE ENS.TÉC.-NÚC.TÉC.-SAÚDE BUCAL Tipo gabarito 1 001 - C 002 - C 003 - E 004 - A 005 - C 006 - B 007 - B 008 - E 009 - D 010 - A 011 - A 012 - C 013 - E 014 - C 015 - E 016 - C 017 - A 018 - D 019 - A 020 - B 021 - B 022 - B 023 - C 024 - E 025 - C 026 - A 027 - C 028 - B 029 - D 030 - E 031 - B 032 - E 033 - E 034 - C 035 - B 036 - B 037 - C 038- C 039 - E 040 - A 041 - A 042 - D 043 - D 044 - C 045 - B 046 - A 047 - A 048 - A 049 - D 050 - B 051 - B 052 - D 053 - D 054 - D 055 - A 056 - A 057 - B 058 - E 059 - E 060 - C 001 - C 002 - C 003 - E 004 - A 005 - C 006 - B 007 - B 008 - E 009 - D 010 - A 011 - A 012 - C 013 - E 014 - C 015 - E 016 - C 017 - A 018 - D 019 - A 020 - B 021 - B 022 - B 023 - C 024 - E 025 - C 026 - A 027 - C 028 - B 029 - D 030 - E 031 - A 032 - E 033 - B 034 - E 035 - E 036 - A 037 - A 038 - A 039 - D 040 - E 041 - D 042 - D 043 - D 044 - C 045 - C 046 - E 047 - C 048 - A 049 - A 050 - B 051 - C 052 - B 053 - B 054 - A 055 - E 056 - C 057 - C 058 - C 059 - D 060 - A 001 - C 002 - C 003 - E 004 - A 005 - C 006 - B 007 - B 008 - E 009 - D 010 - A 011 - A 012 - C 013 - E 014 - C 015 - E 016 - C 017 - A 018 - D 019 - A 020 - B 021 - B 022 - B 023 - C 024 - E 025 - C 026 - A 027 - C 028 - B 029 - D 030 - E 031 - B 032 - E 033 - A 034 - B 035 - D 036 - C 037 - E 038 - A 039 - D 040 - C 041 - A 042 - A 043 - B 044 - E 045 - D 046 - C 047 - C 048 - E 049 - D 050 - C 051 - A 052 - C 053 - E 054 - D 055 - B 056 - A 057 - B 058 - B 059 - E 060 - C pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAyMTozMzozNiAtMDMwMA== Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção V22 - BIBLIOTECÁRIO Tipo gabarito 1 Conhecimentos Gerais/Conhecimentos Específicos Cargo ou opção W23 - ASSISTENTE DE GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Tipo gabarito 1 001 - A 002 - C 003 - E 004 - C 005 - E 006 - C 007 - A 008 - D 009 - A 010 - B 011 - B 012 - E 013 - D 014 - E 015 - D 016 - D 017 - B 018 - B 019 - C 020 - A 021 - E 022 - A 023 - C 024 - B 025 - B 026 - D 027 - D 028 - E 029 - B 030 - A 031 - D 032 - D 033 - D 034 - A 035 - C 036 - E 037 - C 038 - C 039 - E 040 - B 041 - A 042 - A 043 - D 044 - B 045 - B 046 - A 047 - E 048 - E 049 - A 050 - C 051 - C 052 - A 053 - D 054 - C 055 - D 056 - A 057 - E 058 - E 059 - E 060 - B 001 - B 002 - B 003 - E 004 - E 005 - C 006 - A 007 - A 008 - A 009 - C 010 - C 011 - D 012 - D 013 - B 014 - D 015 - A 016 - A 017 - C 018 - A 019 - E 020 - E 021 - E 022 - B 023 - B 024 - E 025 - B 026 - D 027 - D 028 - D 029 - B 030 - C 031 - E 032 - C 033 - A 034 - A 035 - C 036 - B 037 - E 038 - D 039 - E 040 - C 041 - E 042 - C 043 - E 044 - D 045 - C 046 - A 047 - E 048 - A 049 - C 050 - C 051 - D 052 - C 053 - D 054 - B 055 - A 056 - C 057 - E 058 - B 059 - B 060 - B
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