Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/10
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉTICA DAS RELIGIÕES
AULA 3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Antonio Carlos da Silva
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/10
CONVERSA INICIAL
Osvaldo Ferreira de Melo (2007, p. 5), estudando sobre a sociedade em meio ao iluminismo, na
França, comenta que
pouca gente consegue lidar com a fraternidade como preceito ético supremo, para enfrentar o
desamor entre as criaturas. Daí as desesperadas tentativas de construir um conceito que não tivesse
uma conotação religiosa ou um nível de pura abstração filosófica incondizente com o pragmatismo
da linguagem política e social, como é o caso de fraternidade. Adotou-se então o significante
solidariedade que, se não expressa toda a riqueza espiritual contida na palavra fraternidade, pode
dela aproximar-se bastante, pelo menos em uma de suas significações mais relevantes: o dever
moral incondicionado.
Pensando sobre esse dever moral incondicionado é que nos surge a perspectiva para
estudarmos a importância da ética religiosa atenta aos direitos e deveres que cada cidadão tem em
exercer sua religiosidade e respeitar aquela que é praticada por seu semelhante.
CONTEXTUALIZANDO
Gregório Robles (2005, p. 36) escreve que todo ser humano tem a necessidade de responder a
seguinte pergunta: para que vivo? Segundo ele, trata-se de uma necessidade psíquica, mental e
espiritual que afeta o estrato mais nobre da personalidade humana. A ética religiosa serve como
referencial para orientar as práticas de fé a compreenderem os direitos e deveres a serem exercidos
na vida acadêmica e sociocomunitária.
Manfredo Oliveira, estudando aos apontamentos de Martelli (1995, p. 453) comenta que
atualmente é acentuada a compreensão da religião como espaço de articulação do sentido da vida,
ela constitui na presente geração uma reserva de símbolos e significados, reproduzidos
institucionalmente ou livremente, buscados pelos indivíduos, dentro de uma multiplicidade de
percursos e níveis.
Para Catão (1995, p. 63), "toda religião comporta uma ética e toda ética desemboca numa
religião, na mesma medida em que a ética se orienta pelo sentido do transcendente da vida
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/10
humana”.
TEMA 1 – NA FORMAÇÃO ACADÊMICA
Desde a mais tenra idade às idades avançadas, fazemos parte de um processo de aprendizado
contínuo. Estamos em formação e passamos frequentemente por aperfeiçoamentos. Diamantino L. R.
Bártolo (2007, p. 142) escreve que:
A sociedade humana, que é uma construção do génio humano, continua, complexa, apesar de toda
a evolução da sua estratégica organização, da proliferação e aplicação de regras, complexa, difícil e
conflituosa, gerando situações que já não são compatíveis com o estatuto superior que deveria
corresponder à dignidade da pessoa humana, numa sociedade que tem a obrigação de se conduzir
pelos valores e princípios referenciais desta superior espécie.
Afonso Soares (2009, p. 2) escreve sobre a importância em se buscar conhecer os elementos
básicos do fenômeno religioso a partir da experiência dos alunos; expor e analisar o papel das
tradições religiosas na sociedade e na cultura; contribuir com a compreensão das diferenças e
semelhanças entre as tradições religiosas.
Élcio Cecchetti e Lilian B. de Oliveira (2015) comentam que, garantir uma interação positiva entre
diferentes identidades culturais é parte da busca pela promoção da dignidade humana. Valorizar e
reconhecer a diversidade implica considerar que cada sujeito e grupo social têm sido formado num
processo histórico diferente, constituindo identidades, a partir de uma perspectiva que condiciona,
possibilita e limita um modo de ser humano.
Micheline Milot (2012) comenta que a tomada de consciência da diversidade religiosa na
educação intercultural pode constituir uma contribuição preciosa a uma cultura de paz, a uma
abertura para outras culturas, à tolerância e ao respeito dos direitos do ser humano.
TEMA 2 – NA AÇÃO SOCIAL
Paulo Pinheiro (2015) estuda as propagações do fundamentalismo religioso e da intolerância que
avançam na contemporaneidade. Eles ganham contornos singulares para uma profissão que na
atualidade afirma publicamente o combate aos preconceitos e às opressões, que defende o princípio
de uma atuação laica e que busca consolidar, tanto a atuação profissional como a formação de
futuros assistentes sociais, com base num arcabouço teórico crítico, radical e histórico.
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/10
Uma das prerrogativas da ética religiosa interessada pela vida em comunidade é pensar que no
exercício dela pode ser prestado atendimento especial às pessoas que sofrem vulnerabilidade social,
quando o nível de bem-estar está aquém da dignidade humana. Essa vulnerabilidade pode ser
dividida em dois grupos. Um grupo de pessoas com vulnerabilidade alta, quando o nível de renda é o
pior aliado ao baixo nível de escolaridade, com famílias formadas por jovens e com alto número de
crianças; e outro grupo de “média vulnerabilidade”, quando a renda é ainda pior, e o nível de
escolaridade é ainda pior. Esse grupo é formado por famílias com pessoas de idade mais avançada e
com pequeno número de crianças.
Manfredo Oliveira (2014) também observa que a partir de sua visão de todo e do lugar que o ser
humano ocupa no universo, a religião é chamada a contribuir no debate e no enfrentamento das
grandes questões que a humanidade se depara atualmente.
No desenvolvimento de uma ética religiosa social relevante, se faz importante se dedicar a uma
reflexão teológica que analise a atual sociedade de consumo ou reflita sobre valores espirituais por
uma comunidade que ajude a construir uma categoria teológica de “suficiência” (Oliveira; Schaper,
2015). Na qual, o trabalho por um desenvolvimento sustentável é persistente.
TEMA 3 – NO ENVOLVIMENTO POLÍTICO
Há algumas ocasiões específicas na história da humanidade que podemos consultar para
tentarmos compreender sobre possíveis ligações que há entre religião e política. Quando estudamos
os Impérios anteriores a Cristo e também os reinos posteriores a ele, conseguimos perceber, por
exemplo, no caso do Império Romano, que o imperador era venerado como divindade. Havia a pax
romana, que em princípio poderia ser desfrutada por todos desde que o reino do imperador não se
sentisse ameaçado.
Segundo Israel Serique (2011), a pax romana seria uma expressão que intitulava ações políticas e
militares que procuravam manter todos os territórios e localidades conquistados estáveis, pois o
alcance do Império era vasto. Ela também denotaria um forte teor ideológico que procurava mascarar
o sistema de perseguição, exploração, morte e assimetrias existentes no Império (Serique, 2011). Por
outro lado, a paz oferecida por Cristo seria o elemento para pacificar os corações de seus seguidores
diante do grande Império. Havia o respeito ao Império e o receio quanto a transgredir os seus
preceitos.
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/10
A ética religiosa em meio ao exercício político foi um desafio naquele período e assim tem sido
ao passar dos séculos. Luís Gustavo T. Silva (2017) comenta que a relação entre religião e política é
objeto de estudo recorrente nas ciências sociais. A ascensão da religiosidade nas últimas décadas
tem mobilizado ampla atenção dos pesquisadores para a interface entre essas esferas no mundo
contemporâneo.
Diamantino Bártolo (2007) comenta que em cada momento, o ser humano, por força dos vários
papéis que vai desempenhando, tem o dever de assumir o seu exercício de cidadania, sempre a partir
dos deveres e dos direitos, nos limites estabelecidos pela ética.
José Luiz Ames (2006) observa que, para Maquiavel, por meio da religião, se faz possível
reconhecer e respeitar as regras políticas a partir de ummandamento religioso. Esse pensamento
seria uma norma coletiva que pode assumir tanto o aspecto coercivo exterior, ligado à disciplina
militar ou à autoridade política quando pensamos sobre o caráter persuasivo interior da educação
moral e cívica para que seja gerado um consenso coletivo.
Marcos Martins (2000) comenta que assim como na Grécia Antiga, havia duas categorias de
cidadãos, os passivos e os ativos, no gerenciamento da vida coletiva. Atualmente, isso também
acontece na realidade nacional brasileira.
TEMA 4 – NA IMPORTÂNCIA DO MEIO AMBIENTE
O mundo em que vivemos é dotado de belezas naturais riquíssimas. Seja no ocidente ou no
oriente, no hemisfério sul ou norte, seja em meio às selvas ou à beira mar, diante da biodiversidade
amazônica ou do esplendor do litoral norte da Austrália, todos estes lugares estão correndo riscos de
perderem seu brilho. Em termos históricos, há religiões que celebram seus cultos e prestam sua
reverência aos seus deuses sob o calor do sol ou sob a claridade da lua. Mas a natureza de modo
geral vem sendo explorada e enfraquecida pela prática colonizadora humana.
Segundo Renan Santos (2019), o antropocentrismo e o desencantamento do mundo difundidos
no Ocidente pelas religiões cristãs corresponderiam, na visão de White (2007), às “raízes históricas da
nossa crise ecológica”.
O que pode ser feito pela natureza a partir de uma compreensão ético-religiosa
pluriparticipativa? Melhorar os índices de salubridade do planeta como objetivo a ser alcançado
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/10
também pelos religiosos.
Richard A. S. Rosa (2018) estudando sobre religião, educação e direito analisa a ótica do
judaísmo sobre o meio-ambiente. A religião dos judeus, segundo ele, tem um comprometimento
ambiental que cultiva a moral, a prudência e o contato com Criador para que se viva de forma justa.
Quando não há o devido cuidado com o meio-ambiente para preservá-lo e dá-se lugar a depravação
e a barbaridade, gera-se um desequilíbrio, no qual se manifestam oscilações sociais e cósmicas.
Isabel Carvalho e Carlos Alberto Steil (2008) comentam que hábitos ecológicos de cuidado
responsável para com o ambiente e a natureza passaram a fazer parte de sistemas de crenças
religiosas que visam situar o sujeito no mundo, na sociedade e na natureza, e ao mesmo tempo de
uma experiência do sagrado, no sentido de que a reconexão com a natureza passa a fazer parte de
um sistema de crenças ecológicas.
Geneci Bett comenta que a educação ambiental visa auxiliar o aluno a agir no espaço e a influir
na sua construção. Efetivamente possibilita: atitude de participação ativa na construção e produção
de moradia; corresponsabilidade em gestão territorial; valorização da vida no espaço; respeito ao
direito das pessoas pelo deslocamento espacial e ética ambiental.
TEMA 5 – NA LIBERDADE DE CULTO
Quando se observa a natureza e em especial os pássaros, notamos que eles desfrutam de
liberdade. Das pequeninas às grandes aves, elas têm liberdade para voarem, fazerem seus ninhos e
cantarem onde e quando quiserem. Partimos dessa descrição da natureza para estudarmos as tribos
indígenas, por exemplo. Observamos em sua história a diversidade de ritos e celebrações pertinentes
a cada uma delas. Realidade experimentada também por povos africanos. Mas também notamos que
estes e outros exemplos sofreram perdas pelo fato de não serem respeitados eticamente por muitos
daqueles que os doutrinaram, catequisaram ou evangelizaram.
Em tempos contemporâneos e em termos jurídicos, Rondinei Alves (216) escreve que a liberdade
de crença é garantida no art. 5, inciso VI, que explana ser inviolável a liberdade de consciência e de
crença, estando garantido o livre exercício dos cultos religiosos e assegurada, por lei, a proteção aos
locais de culto e a suas liturgias.
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/10
Marcio E. P. Morais (2011) escreve que a religião faz parte da vida do homem, desde eras
remotas, mas a liberdade religiosa é uma conquista recente da humanidade, lembrando-se do
pensamento de Georg Jellinek (1851-1911), que a liberdade religiosa é um dos primeiros direitos
fundamentais conquistados pelo homem, sendo tal liberdade, dentro da divisão de gerações de
direitos fundamentais, estruturada por Norberto Bobbio (1909-2004), um direito de primeira geração.
Silvia Araújo Dettmer (2002), tomando a perspectiva de Paulo Adragão como base, comenta que
a dimensão objetiva da liberdade religiosa “manifesta-se na integração da rede de princípios e
normas de organização que regulamentam a realidade em torno do direito fundamental de liberdade
religiosa.
NA PRÁTICA
Diante do que estudamos nesta aula, no que se refere à esfera da religião, é possível destacar
que, numa perspectiva mais geral, é importante analisar até que ponto dentro de uma sociedade
multicultural, busca-se lidar com questões referentes a problemas entre culturas diferentes. Deve-se
aceitar todo tipo de postura religiosa? Historicamente, a intolerância estará presente se assim for
praticado.
Se as relações humanas são fundadas em sentimentos e crenças religiosas peculiares e íntimas, o
que fazer para que seja estabelecido um equilíbrio no convívio comunitário? Outra questão, mais
específica, visa distinguir as atitudes de constituição de identidades, dos desenvolvimentos de
preconceitos estigmatizantes que podem conduzir a posturas intolerantes.
FINALIZANDO
Abordamos os direitos, deveres e a ética religiosa e seus desdobramentos no convívio
comunitário sociorreligioso. Estudamos a ética religiosa em meio à formação acadêmica e suas
contribuições.
Analisamos opiniões de alguns autores comprometidos com a prática de ações sociais nas quais
são necessárias uma conduta ético-religiosa tolerante e relevante no atendimento às necessidades
sociais da vida humana.
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/10
Estudamos a ética religiosa praticada em questões políticas e abordamos como é importante
pensar nas necessidades do meio ambiente a partir de uma perspectiva religiosa. Por fim,
observamos que a liberdade de culto é um direito nacional e inviolável. Todos são livres para
cultuarem conforme suas convicções religiosas lembrando-se sempre de respeitar as diferenças de
credos, convicções e práticas.
REFERÊNCIAS
ADRAGÃO, P. P. A liberdade religiosa e o Estado. Coimbra: Almedina, 2002.
ALVES, R. Liberdade de crenças religiosas que conflitam com o ordenamento constitucional
brasileiro. Vitória: Faculdade Unida de Vitória, 2016.
AMES, J. L. Religião e política no pensamento de Maquiavel. Revista de Filosofia, Belo
Horizonte, v. 47, n. 113, 2006.
BÁRTOLO, D. L. R. Sociedade ética para o século XXI. Porto: Repositório Institucional da
Universidade Fernando Pessoa, 2007.
BETT, G. B. O ensino religioso na perspectiva do ethos da educação ambiental. Anais do
congresso internacional da Faculdades EST, v. 3, n. 2-17, p. 412-418.
CARVALHO, I. C. M.; STEIL, C. A. A sacralização da natureza e a 'naturalização' do sagrado:
aportes teóricos para a compreensão dos entrecruzamentos entre saúde, ecologia e espiritualidade.
Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 11, n. 2, p. 289-305, 2008.
CATÃO, F. O fenômeno religioso. São Paulo: Letras & Letras, 1995.
CECCHETTI, E.; OLIVEIRA, L. B. DE. Diversidade religiosa e direitos humanos: conhecer, respeitar e
conviver. Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos, p. 181-198, 2015.
DETTMER, S. A. O direito fundamental à liberdade religiosa e os símbolos religiosos. São Paulo:
PUCSP, 2015.
MARTELLI, S. A religião na sociedade pós-moderna entre a secularização e a
dessecularização. São Paulo: Paulinas. 1995.
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/10
MARTINS, M. F. Uma “catarsis” no conceito de cidadania do cidadão cliente à cidadania com
valor ético-político. Revista de Ética, Campinas, v. 2, n. 2, p. 106-118, 2000.
MELO,O. F. de. Sobre direitos e deveres de solidariedade. Revista Jurídica-CCJ/FURB, v. 11, n.
22, p. 3-12, 2007.
MILOT, M. A educação intercultural e a abertura à diversidade religiosa. Visão Global, Joaçaba, v.
12, n. 1-2, p. 355-367, 2012.
MORAIS, M. E. P. Religião e direitos fundamentais: o princípio da liberdade religiosa no estado
constitucional democrático brasileiro. Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC, n.18, p.
225-242, 2011.
OLIVEIRA, M. A de. A religião na sociedade urbana e pluralista. São Paulo: Paulus, 2014.
OLIVEIRA, W. K.; SCHAPER, V.G. Plantar, comer e rezar: a produção de alimentação e a formação
de hábitos alimentares: em busca de uma abordagem ético-religiosa. São Leopoldo: Faculdades EST,
2015.
PINHEIRO, P. W. M. Serviço social, neoconservadorismo religioso e o desafio para a formação
profissional. Temporalis, Brasília, ano 15, n. 29, 2015.
ROBLES, G. Os direitos fundamentais e a ética na sociedade atual. Barueri: Manole: 2005.
ROSA, R. A. S. Religião e Meio Ambiente: uma breve análise da ecologia na perspectiva das
religiões da tradição Abraâmica: Vitória: Faculdade Unida de Vitória, 2018.
SANTOS, R. W. dos. Direitos da natureza e deveres religiosos: tensões entre a ecologia católica
e movimentos ambientalistas seculares. Rio de Janeiro: Revista Religião e Sociedade, n. 39, p. 78-99,
2019.
SERIQUE, I. Pax romana e a eirene do Cristo. Revista Fragmentos de Cultura, Goiânia, v. 21, n.
1/3, p. 119-134, 2011.
SILVA, L. G. T. Religião e política no Brasil. Politica y Sociedade Latinoamérica, México, n. 64,
2017.
17/11/2021 17:24 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/10
SOARES, A. M. L. Ciência da Religião, Ensino Religioso e Formação Docente. Rever – Revista de
Estudos da Religião, São Paulo, v. 3, 2009.
WRASSE, D. Afinidades eletivas: ética religiosa e utopias sociais: análise psicossocial de uma
organização de base comunitária. São Paulo: PUCSP, Biblioteca digital teses e dissertações, 2012.

Mais conteúdos dessa disciplina