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Prova UFC - CCVUFC - 2016 - para Técnico de LaboratórioGeotecnia.pdf

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Inscrição Sala 
Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua sala nos 
retângulos abaixo. 
 
Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação 
Edital nº 197/2016 
 
Data: 20 de novembro de 2016. 
 
Duração: das 9:00 às 13:00 horas. 
 
Técnico de Laboratório/Geotecnia 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV 
 
 
 
LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 
 
 
Prezado(a) Candidato(a), 
Para assegurar a tranquilidade no ambiente de prova, bem como a eficiência da 
fiscalização e a segurança no processo de avaliação, lembramos a indispensável 
obediência aos itens do Edital e aos que seguem: 
 
01. Deixe sobre a carteira APENAS caneta transparente e documento de identidade. 
Os demais pertences devem ser colocados embaixo da carteira em saco entregue 
para tal fim. Os celulares devem ser desligados, antes de guardados. O candidato 
que for apanhado portando celular será automaticamente eliminado do certame. 
02. Anote o seu número de inscrição e o número da sala, na capa deste Caderno de 
Questões. 
03. Antes de iniciar a resolução das 50 (cinquenta) questões, verifique se o Caderno está 
completo. Qualquer reclamação de defeito no Caderno deverá ser feita nos primeiros 
30 (trinta) minutos após o início da prova. 
04. Ao receber a Folha-Resposta, confira os dados do cabeçalho. Havendo necessidade 
de correção de algum dado, chame o fiscal. Não use corretivo nem rasure a Folha-
Resposta. 
05. A prova tem duração de 4 (quatro) horas e o tempo mínimo de permanência em sala 
de prova é de 1 (uma) hora. 
06. É terminantemente proibida a cópia do gabarito. 
07. A Folha-Resposta do candidato será disponibilizada conforme subitem 10.12 do Edital. 
08. Ao terminar a prova, não esqueça de assinar a Ata de Aplicação e a Folha-Resposta 
no campo destinado à assinatura e de entregar o Caderno de Questões e a Folha-
Resposta ao fiscal de sala. 
Atenção! Os dois últimos participantes só poderão deixar a sala simultaneamente e após a 
assinatura da Ata de Aplicação. 
Boa prova! 
 
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Técnico de Laboratório/Geotecnia Pág. 2 de 28 
 
 
 Prova de Língua Portuguesa 
 10 questões 
 
 
TEXTO 
 
01 
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03 
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21 
22 
23 
24 
25 
Praticar esportes regularmente, maneirar na fritura, e levar a vida com bom humor, já 
sabemos que tudo isso aumenta nossa longevidade média. Agora, um novo item pode integrar essa 
lista: dar uma mexidinha no Facebook. 
Quem está dizendo não é o Mark Zuckerberg, mas a Universidade da Califórnia. 
Pesquisadores analisaram 12 milhões de usuários do Facebook nascidos entre 1945 e 1989, 
cruzando os dados deles tanto nas redes sociais quanto no banco de dados do sistema de saúde 
californiano. O estudo analisou as atividades dos usuários e percebeu que quando se comparava 
duas pessoas, do mesmo gênero e da mesma idade, quem era mais ativo no Face tinha uma vida, em 
média, 12% maior. “Interagir online parece ser saudável quando a atividade online é moderada e 
complementa as relações offline”, afirma Willian Hobbs, cientista político da universidade e 
corresponsável pelo estudo. 
Quando analisaram com mais atenção só os usuários mais ativos, perceberam mais alguns 
padrões; a maior longevidade aparecia naqueles que postavam mais fotografias – isso sugeria que eles 
saíam mais e tinham mais interações também no mundo offline. E os resultados eram ainda melhores 
quando o usuário tinha muitos amigos: quanto mais pedidos de amizade aceitavam, mais viviam. 
Mas não adianta correr para tirar milhares de fotos e adicionar centenas de pessoas. A ideia 
principal é moderação. Usar a rede social em excesso também pode apresentar um risco. “Em casos 
extremos, em que se gasta muito tempo online com poucas evidências de conexões por outras 
maneiras, conseguimos perceber uma associação negativa”, afirma Willian. 
A ideia de que interagir mais aumenta seu tempo de vida é bem mais antiga que o Facebook: 
“Esse link entre longevidade e redes/relações sociais foi identificado por Lisa Berkman em 1979 e 
foi replicado centenas de vezes desde então”, afirma o também cientista político e coautor do 
estudo, James Fowler. “Agora, análises sugerem que relações sociais são tão importantes para 
determinar seu tempo de vida quanto fumar e mais importantes do que obesidade. Estamos entrando 
na conversa para mostrar que isso vale para relações online também”, completa. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/comportamento/usar-o-facebook-faz-voce-viver-mais/>. Acesso em: 14 nov. 2016. 
 
 
01. No trecho “Quem está dizendo não é o Mark Zuckerberg, mas a Universidade da Califórnia” (linha 04), o 
autor do texto: 
 
A) lamenta Mark Zuckerberg não ser autor da frase, já que ele foi o criador do Facebook. 
B) relativiza a informação tendo em vista que partiu de fonte distante do meio tecnológico. 
C) contesta a informação prévia do leitor o qual atribui a afirmação ao criador do Facebook. 
D) destaca a validade da afirmação, por ter origem em instituição sem vínculo com a rede social. 
E) equipara as duas fontes da afirmação sobre as vantagens da rede social, quanto à idoneidade. 
 
02. Segundo James Fowler, os estudos sobre o vínculo entre longevidade e relações sociais sugerem que: 
 
A) fumar é mais nocivo que não ter vida social. 
B) viver isolado prejudica mais que fumar diariamente. 
C) ter vida social tem mais influência que o controle de peso. 
D) a obesidade traz mais danos que o fumo e o isolamento juntos. 
E) as relações sociais virtuais são menos relevantes que as presenciais. 
 
03. Conforme o estudo da Universidade da Califórnia, é correto afirmar que: 
 
A) quanto mais tempo um usuário gasta no Facebook, mais tempo ele vive. 
B) vivem mais os usuários ativos nas redes sociais e sociáveis na vida offline. 
C) usuários mais jovens são mais ativos e passam mais tempo nas redes sociais. 
D) usuários do Facebook são mais saudáveis que os que não estão na rede social. 
E) as interações online são mais influentes na longevidade que as relações offline. 
 
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Técnico de Laboratório/Geotecnia Pág. 3 de 28 
 
04. No trecho “e foi replicado centenas de vezes desde então” (linhas 21-22), o termo sublinhado pode ser 
substituído, sem prejuízo do sentido, por: 
 
A) refutado. 
B) explicado. 
C) contestado. 
D) respondido. 
E) reproduzido. 
 
05. O objetivo central do texto é: 
 
A) incentivar as pessoas a usarem redes sociais, como o Facebook. 
B) mostrar as vantagens e desvantagens de participar de redes sociais. 
C) defender o uso das redes sociais como fonte de alegria e felicidade. 
D) orientar os jovens sobre o uso saudável e adequado das redes sociais. 
E) divulgar o resultado de uma pesquisa sobre longevidade e redes sociais. 
 
06. Como “corresponsável” (linha 11) e “coautor” (linha 22), também está grafada corretamente, conforme o 
Decreto Nº. 6.583, de 29 de setembro de 2008 (Novo Acordo Ortográfico), a palavra: 
 
A) reelaborar. 
B) auto-estima. 
C) extra-oficial. 
D) superrealista. 
E) pré-estabelecer. 
 
07. Assinale a alternativa em que o termo “mais” exerce a mesma função sintática e pertence à mesma classe 
vocabular que em “e tinham mais interações também no mundo offline” (linha 14). 
 
A) “eles saíam mais” (linhas 13-14). 
B) “quanto mais pedidos de amizade aceitavam...” (linha 15) 
C) “mais viviam” (linha 15) 
D) “A ideia [...] é bem mais antiga que o Facebook” (linha 20). 
E) “interagir mais aumenta seu tempo de vida” (linha 20). 
 
08. Assinale a alternativa em que o termo sublinhado exerce a função de sujeito. 
 
A) “a maior longevidade aparecia naqueles que postavam mais fotografias” (linha 13). 
B) “Em casos extremos, em que se gasta muito tempo online...” (linhas 17-18). 
C) “A ideia de que interagir mais aumenta seu tempo de vida é bem mais antiga...” (linha 20). 
D) “Agora, análises sugerem que relaçõessociais são tão importantes...” (linha 23). 
E) “Estamos entrando na conversa para mostrar que isso vale...” (linhas 24-25). 
 
09. Assinale a alternativa que avalia corretamente o emprego das vírgulas no trecho “’Interagir online parece 
ser saudável quando a atividade online é moderada e complementa as relações offline’,
1
 afirma Willian 
Hobbs,
2
 cientista político da universidade e corresponsável pelo estudo” (linhas 09-11). 
 
A) As duas vírgulas isolam um termo explicativo. 
B) A vírgula 1 separa orações coordenadas assindéticas. 
C) A vírgula 2 isola um aposto do nome Willian Hobbs. 
D) A vírgula 1 poderia ser substituída por ponto-e-vírgula. 
E) A vírgula 2 é facultativa e tem meramente função estilística. 
 
10. Assinale a alternativa em que o verbo saber está empregado e conjugado corretamente, como em 
“sabemos que tudo isso aumenta nossa longevidade média” (linha 02). 
 
A) Divulgou a pesquisa para que todos saberem os resultados. 
B) Quando ele saber das vantagens, vai entrar no Facebook. 
C) Não há quem sabe disso e não pretenda aproveitar. 
D) Os usuários do Face não souberam dessa pesquisa. 
E) Se saibamos antes disso, teríamos interagido mais. 
 
 
 
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 Prova de Conhecimentos Específicos 
 40 questões 
 
 
 
 
11. Sondagem rotativa é um método de investigação que consiste no uso de um conjunto motomecanizado 
para a obtenção de amostras contínuas de materiais rochosos, através da ação perfurante, basicamente, 
por forças de penetração e rotação que, conjugadas, atuam com poder cortante. A amostra de rocha é 
chamada de testemunho de sondagem, e o sistema é montado. A parte da sonda que recebe e protege o 
testemunho é chamada de barrilete. A broca ou coroa é a peça principal revestida de diamantes ou 
pastilhas de tungstênio, conhecidas como widia, que performam o corte dos maciços rochosos a sondar. 
De acordo com o chamado padrão D.C.D.M.A, padrão estadunidense, ou americano, utilizado no Brasil, 
assinale a alternativa correta em relação à nomenclatura do barrilete simples, e sua correspondência ao 
diâmetro do furo e diâmetro do testemunho. 
A) AW, furo D = 37,71mm, testemunho D = 21,46mm. 
B) EW, furo D = 48,00mm, testemunho D = 30,10mm. 
C) NW, furo D = 75,64mm, testemunho D = 54,73mm. 
D) BW, furo D = 99,23mm, testemunho D = 76,20mm. 
E) HW, furo D = 188,46mm, testemunho D = 154,10mm. 
 
12. A Norma NBR 9820/94, da ABNT, fixa as condições exigíveis para a coleta, acondicionamento e 
transporte de amostras indeformadas de solos de baixa consistência em furos de sondagem, para fins de 
engenharia geotécnica. Através do amostrador tubular, amostras indeformadas de solos coesivos de baixa 
consistência, não cimentados e sem pedregulhos, são obtidas pela cravação no terreno de um tubo de 
parede final. Com base nas recomendações da norma, alguns cuidados devem ser tomados, de modo a se 
obter as amostras com sucesso. Assinale a alternativa correta no que concerne a essas recomendações. 
A) O comprimento do tubo deve estar compreendido entre três e cinco vezes o diâmetro do amostrador. 
B) O diâmetro mínimo para condições normais de amostragem é de 75mm. Em situações excepcionais, 
admite-se o uso de amostrador de diâmetro externo de 150mm. 
C) O amostrador é cravado no solo de maneira contínua e rápida, com velocidade de 50cm/s, através de 
rotação, sendo permitido o uso de percussão para sua cravação. 
D) A extremidade inferior do tubo amostrador é torneada em bisel com ângulo entre 5º e 10º, sendo 
recomendável, para maior proteção desta extremidade, um chanfro adicional entre 20° e 30º. 
E) O material utilizado no lacre pode ser resina de poliuretano ou mistura de resina de poliuretano com 
cera de carnaúba, sendo permitido o lacre até duas horas após a retirada do amostrador do furo. 
 
13. Como material da natureza, o solo necessita ser identificado e classificado afim de ser objeto de 
pesquisa. Todo problema de solo se inicia com o enquadramento dentro de uma classificação escolhida. 
Os cálculos de qualquer projeto de engenharia envolvendo solo serão baseados nas propriedades 
específicas da classe a que pertencem. A identificação visual e táctil do solo é realizada no momento da 
retirada de amostras em campo. As características de fácil reconhecimento do solo são observadas, 
anotadas e confirmadas posteriormente, por ensaios de laboratório ou de campo, tendo um caráter 
importante para uma primeira identificação. De acordo com o enunciado, assinale a opção correta entre 
as assertivas que se referem à identificação visual e táctil dos solos. 
A) Teste do solo seco – torrão a desintegrar com os dedos: as argilas apresentam grande resistência 
devido à coesão entre suas partículas. 
B) Teste de desagregação do solo submerso – torrão imerso em água: a desagregação dos solos siltosos e 
arenosos é extremamente lenta. 
C) Teste de desagregação do solo submerso – torrão imerso em água: a desagregação das argilas é 
extremamente rápida, devido à finura de seus grãos. 
D) Teste de desagregação do solo submerso – pequena quantidade de solo em uma proveta com água: as 
argilas assentam suas partículas entre 10 e 30 segundos. 
E) Teste de plasticidade – pasta de solo e água na palma da mão: solo arenoso, limpa-se depois de ficar 
sob água corrente por bastante tempo, necessita-se de leve fricção para retirada das partículas. 
 
 
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Técnico de Laboratório/Geotecnia Pág. 5 de 28 
 
14. Entende-se por granulometria a distribuição em porcentagem dos diversos tamanhos de grãos de uma 
amostra de solo. A composição granulométrica exerce grande influência nas características físicas e no 
comportamento dos solos, sendo determinada por peneiramento, através de peneiras com determinada 
abertura constituindo uma série padrão. O objetivo do ensaio é o conhecimento da distribuição 
granulométrica das diferentes porções de um solo que são em seguida representadas em uma curva dita 
granulométrica. Marque a opção correta da correspondência entre a abertura da malha da peneira e sua 
denominação. 
A) A peneira n° 4 tem a malha com abertura de 12,70mm. 
B) A peneira n° 30 tem a malha com abertura de 0,42mm. 
C) A peneira n° 50 tem a malha com abertura de 0,71mm. 
D) A peneira n° 100 tem a malha com abertura de 0,210mm. 
E) A peneira n° 200 tem a malha com abertura de 0,074mm. 
 
15. Segundo a NBR 6502/97 da ABNT, que fixa os limites das frações de solos pelo tamanho dos grãos 
através da relação entre a fração granulométrica e seu diâmetro equivalente é possível classificar os solos 
segundo seus limites convencionais. É de suma importância, por parte do geotécnico, o conhecimento de 
tais limites de modo a proceder a uma correta classificação granulométrica para a correta caracterização 
dos solos. Analisando as alternativas abaixo, assinale a opção correta entre os intervalos de diâmetros 
equivalentes e o tipo de fração de solo correspondente. 
A) Fração granulométrica: silte – diâmetro equivalente: D <= 0,002mm. 
B) Fração granulométrica: argila – diâmetro equivalente: 0,002 < D <= 0,06mm. 
C) Fração granulométrica: areia média – diâmetro equivalente: 0,2 < D <= 0,6mm. 
D) Fração granulométrica: pedra de mão – diâmetro equivalente: 2,0 < D <= 60,0mm. 
E) Fração granulométrica: pedregulho – diâmetro equivalente: 60,0 < D <= 200,0mm. 
 
16. Pela classificação trilinear, um solo é identificado em função das porcentagens dos seus constituintes 
principais, utilizando-se um diagrama trilinear, em que cada um dos três eixos coordenados representa 
uma das três frações granulométricas, ou seja, areia, silte e argila. Utilizando a figura abaixo, e os 
percentuais de quatro diferentes amostras de solo, assinale a alternativa que define a correta classificação 
de cada amostra de solo. 
SOLO I: areia = 40%; argila = 40%; silte = 20%. 
SOLO II: areia = 60%; argila = 30%; silte = 10%. 
SOLO III: areia = 50%; argila= 50%; silte = 0%. 
SOLO IV: areia = 10%; argila = 40%; silte = 50%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) SOLO I = silte arenoso; SOLO II = areia siltosa; SOLO III = argila; SOLO IV = silte argiloso. 
B) SOLO I = areia siltosa; SOLO II = argila; SOLO III = silte argiloso; SOLO IV = areia argilosa. 
C) SOLO I = argila arenosa; SOLO II = areia média; SOLO III = argila arenosa; SOLO IV= argila siltosa. 
D) SOLO I = silte argiloso; SOLO II = argila arenosa; SOLO III = areia argilosa; SOLO IV = silte arenoso. 
E) SOLO I = areia argilosa; SOLO II = argila silto-arenosa; SOLO III = areia média; SOLO IV = silte 
argiloso. 
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17. A figura abaixo mostra o perfil geotécnico típico de um furo de sondagem do tipo SPT ou Standard 
Penetration Test, que é uma sondagem de reconhecimento dos solos, criada para coletar amostras. O 
amostrador de SPT desce através da cravação deixando um martelo de 65 kg cair de uma altura de 75 
cm. O número N representa a quantidade de golpes que é utilizado para obter uma aproximação da 
resistência do solo. A sondagem é realizada com a penetração de um amostrador padronizado no solo 
para três séries de 15cm, sendo anotados o número de golpes para a penetração de cada série. Assinale a 
alternativa correta em relação às sondagens do tipo SPT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) Na profundidade de 18,0m da figura, ou seja, ao final da camada de argila arenosa, cor vermelha, 
encontrou-se uma série de penetração, cujo valor final é N=27, significando uma camada dura. 
B) Os solos granulares ou não coesivos são caracterizados por sua consistência, enquanto os solos argilosos 
ou coesivos são caracterizados em relatórios de sondagem do tipo SPT por sua compacidade. 
C) Em uma série de penetração, cujo valor final é expresso por 1/45, significa uma camada de solo 
extremamente resistente onde foram necessários 45 golpes para a penetração de 1,0cm do amostrador. 
D) Em uma série de penetração, cujo valor final é expresso por 35/6, significa uma camada de solo 
extremamente mole onde somente 6 golpes provocaram a penetração de 35,0cm do amostrador na 
camada sondada. 
E) Em cada metro de sondagem, de três séries para a penetração do amostrador, a primeira é descartada e 
somente as duas finais são aproveitadas, ou seja, para a penetração de 30cm. Assim, na profundidade 
de 10,0m, da figura acima, tem-se N = 5. 
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18. Sondagem rotativa é um método de investigação geológico geotécnico que consiste no uso de um 
conjunto moto-mecanizado, com a finalidade de obter amostras de materiais rochosos, contínuos e com 
formato cilíndrico, através da ação perfurante de um barrilete com coroa diamantada. Para a interpretação 
do resultado dos testemunhos coletados, emprega-se um número chamado de índice de recuperação da 
rocha ou RQD, o qual expressa a qualidade do maciço rochoso pela porcentagem de recuperação da 
amostra ou testemunho analisado. Em relação aos valores de RQD, assinale a alternativa correta. 
A) Um RQD de 0 a 25% indica uma qualidade de rocha má. 
B) Um RQD de 75 a 90% indica uma qualidade de rocha boa. 
C) Um RQD de 90 a 100% indica uma qualidade de rocha boa. 
D) Um RQD de 25 a 50% indica uma qualidade de rocha regular. 
E) Um RQD de 50 a 75% indica uma qualidade de rocha muito má. 
 
19. A determinação do limite de liquidez (LL) de um solo é feita pelo aparelho de Casagrande, que consiste 
em um prato de latão, em forma de concha, sobre um suporte de ebonite que por meio de um excêntrico 
se imprime ao prato, repetidamente, quedas de altura de 1,0cm e intensidade constante. Dentre as 
assertivas abaixo apresentadas, assinale a opção correta que define o significado de limite de liquidez. 
A) Limite de liquidez é o teor de umidade acima do qual o solo assume o comportamento de um líquido, 
e se une o sulco aberto na amostra com 25 golpes do aparelho. A amostra deve conter 70g de material 
que passa na peneira nº
 
40 – 0,42mm. 
B) Limite de liquidez é o peso específico acima do qual o solo assume o comportamento de um líquido, e 
se abre o sulco na amostra com 25 golpes do aparelho. A amostra deve conter 70g de material que 
passa na peneira nº
 
200 – 0,0074mm. 
C) Limite de liquidez é a massa específica acima da qual o solo assume o comportamento de um líquido, 
e se une o sulco aberto na amostra com 45 golpes do aparelho. A amostra deve conter 80g de material 
que passa na peneira nº
 
50 – 0,71mm. 
D) Limite de liquidez é o volume característico acima do qual o solo assume o comportamento de um 
líquido, e se abre o sulco na amostra com 55 golpes do aparelho. A amostra deve conter 150g de 
material que passa na peneira nº
 
100 – 0,210mm. 
E) Limite de liquidez é o grau de porosidade acima do qual o solo assume o comportamento de um 
líquido, e se une o sulco aberto na amostra com 35 golpes do aparelho. A amostra deve conter 100g 
de material que passa na peneira nº
 
40 – 0,42mm. 
 
20. No Standard Penetration Test (SPT), o mais amplamente utilizado em sondagens à percussão, o barrilete 
amostrador de diâmetros externo e interno e que se abre longitudinalmente para a retirada da amostra, é 
fixado na extremidade das hastes de cravação, sendo cravado 45cm no solo, por dentro do tubo de 
sondagem. É importantíssimo, ao ser examinada a sondagem, ter-se conhecimento do tipo de amostrador 
que foi utilizado, devendo estar indicado no relatório. Em relação ao amostrador tipo Mohr-geotécnica 
cujos diâmetros externo e interno são, respectivamente, φe = 41mm e φi = 25mm, marque a alternativa 
correta para a correspondência entre o número de golpes e a compacidade de areias e siltes arenosos ou a 
consistência de argilas e siltes argilosos. 
A) O número de golpes N, de 1 a 3 em intervalo fechado – solo coesivo – define uma argila ou silte 
argiloso rijo. 
B) O número de golpes N, de 12 a 24 em intervalo fechado – solo granular – define uma areia ou silte 
arenoso fofo. 
C) O número de golpes N >11 em intervalo fechado – solo granular – define uma areia ou silte arenoso 
muito compacto. 
D) O número de golpes N, de 3 a 5 em intervalo fechado – solo granular - define uma areia ou silte 
arenoso pouco compacto. 
E) O número de golpes N, de 4 a 6 em intervalo fechado – solo coesivo – define uma argila ou silte 
argiloso de consistência mole. 
 
 
 
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21. A análise granulométrica é a determinação das dimensões das partículas do solo e das proporções 
relativas em que elas se encontram, sendo representada graficamente pela curva granulométrica. Tal 
curva é traçada por pontos em um diagrama semilogarítimico, no qual, sobre o eixo das abcissas são 
marcados os logaritmos das dimensões das partículas, enquanto, sobre o eixo das ordenadas são 
marcadas as porcentagens, em peso, de material que tem dimensão média menor do que a dimensão 
considerada. O coeficiente de uniformidade CU é a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 
10%, tomadas na curva granulométrica, cujo objetivo é indicar, realmente, a falta de uniformidade, ou 
seja, para inferir a condição de um solo em ter graduação uniforme, descontínua ou ser bem graduado. 
Considerando a figura abaixo que representa a granulometria de três amostras de solo, assinale a opção 
correta, que demonstra os valores corretos do coeficiente de uniformidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula: 
 
CU = 
d10
d60
 
onde 
 
CU é o coeficiente de uniformidade do solo; 
d60 é o diâmetro das partículas correspondente a 60% do peso da amostra que passa em determinada peneira; 
d10 é o diâmetro das partículas correspondente a 10% do peso da amostra que passa em determinada peneira; 
 
A) Solo I – CU = 50, Solo II – CU = 2, Solo III – CU = 85,7sendo o solo II de graduação uniforme. 
B) Solo I – CU = 26, Solo II – CU = 15, Solo III – CU = 65,7 sendo o solo I de graduação uniforme. 
C) Solo I – CU = 5, Solo II – CU = 20, Solo III – CU = 15 sendo o solo II de graduação uniforme. 
D) Solo I – CU = 20, Solo II – CU = 15, Solo III – CU = 50 sendo o solo III bem graduado. 
E) Solo I – CU = 30, Solo II – CU = 42, Solo III – CU = 5 sendo o solo III bem graduado. 
 
22. Segundo a granulometria e a forma de sua curva, podemos distinguir as diferentes distribuições de seus 
grãos. Assim, teremos uma granulometria contínua ou descontínua, uniforme, bem graduada ou mal 
graduada conforme apresente ou não, um predomínio das frações grossas e suficiente porcentagem das 
frações finas. De acordo com o coeficiente de uniformidade de um solo CU, assinale a opção correta que 
define os seus limites numéricos e sua relação com a graduação dos solos. 
A) Quanto mais uniforme a distribuição granulométrica, menor é o valor de seu coeficiente de 
uniformidade, com valor de referência CU < 5 – solo com graduação uniforme. 
B) Quanto menos uniforme a distribuição granulométrica, menor é o valor de seu coeficiente de 
uniformidade, com valor de referência CU < 10 – solo com graduação aberta. 
C) Quanto mais uniforme a distribuição granulométrica, maior é o valor de seu coeficiente de 
uniformidade, com valor de referência CU > 50 – solo com graduação uniforme. 
D) Quanto menos uniforme a distribuição granulométrica, menor é o valor de seu coeficiente de 
uniformidade, com valor de referência 15 < CU < 25 – solo com graduação aberta. 
E) Quanto mais uniforme a distribuição granulométrica, menor é o valor de seu coeficiente de 
uniformidade, com valor de referência CU < 15 – solo bem graduado. 
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23. Segundo as dimensões de suas partículas e dentro de determinados limites convencionais, as frações 
constituintes dos solos recebem designações próprias que se identificam com as denominações usuais 
dos termos. Essas frações, de acordo com a escala granulométrica brasileira (ABNT), classificam-se 
como pedregulhos, areias, siltes e argilas. O percentual de tais frações dentro das amostras de solo 
determinam suas características específicas. Outro fator importante derivado da curva granulométrica de 
um solo se chama coeficiente de curvatura CC, o qual também determina sua situação em relação à 
graduação dos grãos. Para solos bem graduados, seu valor está compreendido entre 1 e 3. Analisando a 
curva granulométrica da figura abaixo, calcule o valor de CC e assinale a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula: 
 
CC = (d30)
2 
/ (d60 x d10) 
 
CC coeficiente de curvatura do solo; 
 
d30 diâmetro da fração que corresponde a 30% em peso da amostra que passa em determinada peneira; 
 
d60 diâmetro da fração que corresponde a 60% em peso da amostra que passa em determinada peneira; 
 
d10 diâmetro da fração que corresponde a 10% em peso da amostra que passa em determinada peneira. 
 
d30 = 0,05mm; d60 = 0,15mm; d10 = 0,02mm. 
 
A) O Valor de CC = 0,13, o solo não é bem graduado e deve ser descartado. 
B) O Valor de CC = 0,33, o solo necessita de grande correção para ser bem graduado. 
C) O Valor de CC = 0,83, o solo necessita de pequena correção para ser bem graduado. 
D) O Valor de CC = 1,00, o solo não necessita de correção por ser bem graduado. 
E) O Valor de CC = 2,70, o solo não necessita de correção por ser bem graduado. 
 
 
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24. Para os solos mais finos, como as argilas e os siltes, o peneiramento é impraticável em virtude da abertura de 
malhas que deveriam ser excessivamente pequenas, impossíveis de serem obtidas industrialmente e de difícil 
preservação com o uso. Assim, para os grãos menores que cerca de 0,075mm – correspondente à 
peneira n°
 
200, emprega-se o método da análise por sedimentação. Toma-se uma certa quantidade de 
solo e se dispersa num frasco com água e um agente antifloculante, afim de se obter uma suspensão 
fina. As partículas sedimentarão, então, sob a ação da gravidade, em meio resistente, segundo a lei de 
Stokes, com velocidades uniformes proporcionais às suas massas e de acordo com suas formas. 
Admitindo-se que as partículas tenham formas esféricas, a velocidade de queda numa distância vertical 
em determinado tempo pode ser calculada. Esse é o chamado método de sedimentação contínua, 
normatizado pela NBR 7181/84. De acordo com o ensaio, calcule o diâmetro equivalente da partícula de 
solo e assinale a alternativa correta. 
A figura abaixo mostra o densímetro mergulhado em um frasco de sedimentação, de onde serão tomadas 
as leituras num certo tempo t, ter-se-á a densidade da suspensão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 ________________________ 
d = √(1,8 x 10
-3
 x η x v)/(γg – γa) 
 
v = z/t 
 
onde: 
 η coeficiente de viscosidade do meio dispersor 
 v velocidade de sedimentação do grão 
 γg peso específico das partículas do solo 
 γa peso específico no meio dispersor 
 z altura de queda 
 
Dados: 
 
z = 12 cm; 
t = 24 min; 
η = 8,737 x 10
-6 
g.seg/cm
2 
 à temperatura T = 26°
 
C (temperatura do ensaio); 
γg = 2,50 g/cm
3 
; 
γa = 1,00 g/cm
3 
. 
 
A) O diâmetro correspondente da partícula d = 0,012mm. 
B) O diâmetro correspondente da partícula d = 0,034mm. 
C) O diâmetro correspondente da partícula d = 0,047mm. 
D) O diâmetro correspondente da partícula d = 0,053mm. 
E) O diâmetro correspondente da partícula d = 0,072mm. 
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25. O limite de plasticidade de um solo foi determinado originalmente por Atterberg, pelo cálculo do teor de 
umidade na qual o solo começa a se fraturar, ao se tentar moldar com ele um cilindro. Modernamente, o 
ensaio foi padronizado pela NBR 7180/84, especificando-se que esta moldagem deva ser feita por 
movimentos regulares de vaivém dos dedos da mão sobre uma placa de vidro fosco, colocada em 
superfície horizontal. A quantidade de solo com que se faz o ensaio deve ser tal para moldar um cilindro 
de determinado diâmetro. Ao rolar-se a amostra, esta perde umidade progressivamente, até chegar ao 
ponto em que o cilindro começa a se partir. Determina-se, então, o teor de umidade da amostra. Sobre o 
ensaio do limite de plasticidade, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) O teor de umidade h > LP, indica um diâmetro de referência da amostra d = 3,0mm. 
B) O teor de umidade h < LP, indica um diâmetro de referência da amostra d < 2,0mm. 
C) O teor de umidade h > LP, indica um diâmetro de referência da amostra d = 8,0mm. 
D) O teor de umidade h < LP, indica um diâmetro de referência da amostra d > 10,0mm. 
E) O teor de umidade h > LP, indica um diâmetro de referência da amostra d = 20,0mm. 
 
26. Para a determinação experimental da correlação entre a massa específica aparente seca γS , de um aterro, 
sua umidade h, e a energia utilizada para sua compactação, utiliza-se o chamado ensaio de compactação, 
idealizado pelo engenheiro Proctor. Através desse ensaio, chega-se à conclusão de que há uma umidade 
ótima para compactar o solo, para cada energia de compactação que corresponde ao peso do rolo 
compressor e do número de passadas por camada no campo. A essa umidade corresponderá uma 
densidade máxima do solo atingida pela sua compactação. Assinale a alternativa correta que descreve em 
que consiste o ensaio de compactação – Proctor Normal. 
A) O ensaio consiste: em um cilindro metálico de volume igual a 4,0 litros, compactar-se a amostra de 
solo, em seis camadas, cada uma por meio de 35 golpes de um peso de 6,5 kg, chamado soquete, 
caindo de uma altura de 10 cm. 
B) O ensaio consiste: em um cilindro metálico de volume igual a 0,5 litro, compactar-sea amostra de 
solo, em quatro camadas, cada uma por meio de 55 golpes de um peso de 1,5 kg, chamado soquete, 
caindo de uma altura de 20 cm. 
C) O ensaio consiste: em um cilindro metálico de volume igual a 3,0 litros, compactar-se a amostra de 
solo, em duas camadas, cada uma por meio de 15 golpes de um peso de 4,5 kg, chamado soquete, 
caindo de uma altura de 40 cm. 
D) O ensaio consiste: em um cilindro metálico de volume igual a 1,0 litro, compactar-se a amostra de 
solo, em três camadas, cada uma por meio de 25 golpes de um peso de 2,5 kg, chamado soquete, 
caindo de uma altura de 30 cm. 
E) O ensaio consiste: em um cilindro metálico de volume igual a 5,0 litros, compactar-se a amostra de 
solo, em cinco camadas, cada uma por meio de 65 golpes de um peso de 5,5 kg, chamado soquete, 
caindo de uma altura de 50 cm. 
 
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27. A consistência se refere sempre aos solos coesivos, sendo definida como a maior ou menor dureza em 
que uma argila é encontrada na natureza. A dureza de um solo argiloso varia inversamente com o seu 
teor de umidade, ou seja, quanto menor a umidade de uma massa argilosa, tanto maior vai se tornando 
sua dureza. Para grandes teores de umidade ela se torna mole, e para pequenos teores de umidade se 
torna dura. De acordo com os dados apresentados abaixo, e o gráfico de plasticidade de Casagrande, 
calcule o índice de consistência do solo, classificando-o na relação entre o limite de liquidez e o índice 
de plasticidade. Então, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmula: 
 
IC = LL – h 
 IP 
onde 
 
IC índice de consistência; 
 
LL limite de liquidez; 
 
h teor de umidade do solo; 
 
IP índice de plasticidade. 
 
Dados: 
 
LL = 40%; 
 
h = 30%; 
 
IP = 20%. 
 
 
A) Trata-se de uma argila inorgânica de plasticidade mediana, cujo valor de IC = 0,5. 
B) Trata-se de uma argila orgânica de consistência plástica dura, cujo valor de IC = 0,15. 
C) Trata-se de uma argila inorgânica de plasticidade rija, cujo valor de IC = 0,25. 
D) Trata-se de uma argila orgânica de consistência plástica mole, cujo valor de IC = 0,75. 
E) Trata-se de uma argila orgânica de plasticidade muito mole, cujo valor de IC = 0,85. 
 
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28. As propriedades físicas do material solo e de suas frações constituintes interessam à sua identificação e 
classificação como material de construção ou terreno de fundação. Existem propriedades decorrentes dos 
solos como eles são encontrados na natureza ou quando depositados e compactados artificialmente. São 
propriedades referentes à sua maior ou menor compacidade ou consistência e à sua estrutura ou arranjo 
dos grãos entre si. Os solos são sistemas constituídos por três fases, isto é, sólida, líquida e gasosa, 
conforme o esquema da figura abaixo. Seja uma amostra de areia, da qual se pretende calcular a massa 
específica aparente, a massa específica aparente seca e o teor de umidade. A partir dos dados a seguir 
apresentados, marque a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 
γ = P/V; 
 
h = Pw /Ps x 100; 
 
Pw = P – Ps ; 
 
γs = Ps /V; 
 
onde: 
 
γ massa específica aparente – (g/cm
3
); 
 
P peso total da amostra – (g); 
 
V volume total da amostra – (cm
3
); 
 
h teor de umidade da amostra - (%); 
 
Pw peso da fase líquida ou da água da amostra - (g); 
 
Ps peso da fase sólida - (g); 
 
γs massa específica aparente seca – (g/cm
3
); 
 
Dados: 
 
P = 1.450g; 
 
Ps = 1.298g; 
 
V = 860cm
3
; 
 
 
A) Massa específica aparente γ = 1,68g/cm3, teor de umidade h = 11,7%, massa específica aparente seca 
γs = 1,50g/cm
3
. 
B) Massa específica aparente γ = 1,38g/cm3, teor de umidade h = 9,6%, massa específica aparente seca 
γs = 1,22g/cm
3
. 
C) Massa específica aparente γ = 1,74g/cm3, teor de umidade h = 10,2%, massa específica aparente seca 
γs = 1,33g/cm
3
. 
D) Massa específica aparente γ = 3,66g/cm3, teor de umidade h = 13,4%, massa específica aparente seca 
γs = 2,40g/cm
3
. 
E) Massa específica aparente γ = 1,45g/cm3, teor de umidade h = 1,8%, massa específica aparente seca 
γs = 4,50g/cm
3
. 
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29. Pela natureza das partículas, os solos são constituídos por grãos minerais, podendo ainda conter matéria 
orgânica. As frações grossas são predominantemente de grãos silicosos, enquanto os minerais que 
ocorrem nas frações argilosas pertencem aos três grupos principais, ou seja, caolinita, montmorilonita e 
ilita. O peso específico das partículas de um solo é, por definição, o peso da parte sólida por unidade de 
volume. A densidade relativa das partículas é a razão entre o peso da parte sólida e o peso de igual 
volume de água pura a 4º
 
C. Sua determinação é feita pelo método laboratorial do picnômetro. De acordo 
com os dados a seguir, representados por uma amostra de solo areno-argiloso com matéria orgânica, 
calcule o peso específico da amostra referida e assinale a alternativa correta. 
 
Fórmulas: 
 
δ = WS /(WS + W1 - W2); 
 
γg = δ x δaT ; 
 
onde: 
 
δ densidade relativa das partículas – adimensional; 
 
WS peso do solo seco – (g); 
 
W1 peso do picnômetro com água pura - (g); 
 
W2 peso do picnômero, com 30g de solo e água – (g); 
 
γg peso específico das partículas, parte sólida – (g); 
 
δaT densidade da água à temperatura T do ensaio; 
 
Dados: 
 
WS = 30g; 
 
W1 = 432,12g; 
 
W2 = 450,03g; 
 
δaT = 1,0g/cm
3 
a 4
O 
C; 
 
A) O peso específico do solo encontrado é γg = 1,58g/cm
3
. 
B) O peso específico do solo encontrado é γg = 2,48g/cm
3
. 
C) O peso específico do solo encontrado é γg = 2,65g/cm
3
. 
D) O peso específico do solo encontrado é γg = 2,77g/cm
3
. 
E) O peso específico do solo encontrado é γg = 3,67g/cm
3
. 
 
 
30. A construção de aterros é, dentre as obras de terra, a que mais exige o estudo da compactação, que é um 
processo pelo qual se comunica ao solo não só a densidade e resistência, mas também a estabilidade. 
Entenda-se por estabilidade a existência de uma resistência, dentro das limitações das características do 
solo, que se mantenha permanente independente das estações do ano e das variações de condições 
climáticas. Assim, a compactação transfere ao solo em aterro condições de resistência e 
compressibilidade capazes de tornar possível o seu uso imediato. Sobre os conceitos relativos à 
compactação, assinale a assertiva correta. 
A) Ao se tentar compactar um solo, o esforço de compactação não depende da sua granulometria e 
plasticidade. 
B) Para as areias puras com granulometria uniforme a compactação é totalmente eficiente, podendo-se 
atingir grau de compactação de mais de 100%. 
C) No caso de uma argila muito plástica, o esforço do rolo compressor fará com que se aumente a 
eficiência do grau de compactação em virtude de sua plasticidade. 
D) A umidade ótima de um solo expressa o teor de umidade em que se encontra o máximo grau de 
saturação para uma adequada compactação. 
E) Para o mesmo esforço de compactação, atinge-se nos solos arenosos maiores valores de massa 
específica sob menores valores de umidade ótima, do que nos solos argilosos. 
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31. Um outro tipo de sondagem para determinação das características relativas à resistência do solo in-situ é 
o CPTU ou o chamado ensaio de penetração de cone com medidas de poropressões – Cone Penetration 
Test with Poropressure. Seu princípio consiste na cravação no terreno de uma ponteira cônica (60°
 
de 
ângulo de abertura) a uma velocidade constante de 20mm/s. A seção transversal do cone apresenta uma 
área de 10,0cm
2 
. No ensaio CPT medem-se as resistências de ponta e lateral QC e fS respectivamente. No 
ensaio CPTU mede-seainda a pressão intersticial da água ou poropressão. De acordo com a figura abaixo, 
que representa o relatório de um ensaio CPTU até a profundidade de 100m, marque a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Onde: 
 
Rf é a razão de atrito – (%); 
qT é a resistência de ponta – (MPa); 
u é a pressão intersticial – (m); 
 
A) A 10m de profundidade a resistência de ponta é qT = 30MPa, a razão de atrito Rf = 4,0%, pressão 
intersticial ou poropressão aproximadamente u = 200m. 
B) A 20m de profundidade a resistência de ponta é qT = 40MPa, a razão de atrito Rf = 0,5%, pressão 
intersticial ou poropressão aproximadamente u < 50m. 
C) A 40m de profundidade a resistência de ponta é qT = 20MPa, a razão de atrito Rf = 3,5%, pressão 
intersticial ou poropressão aproximadamente u > 300m. 
D) A 50m de profundidade a resistência de ponta é qT = 15MPa, a razão de atrito Rf = 4,5%, pressão 
intersticial ou poropressão aproximadamente u = 350m. 
E) A 80m de profundidade a resistência de ponta é qT = 25MPa, a razão de atrito Rf = 3,5%, pressão 
intersticial ou poropressão aproximadamente u = 400m. 
 
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32. Dentre as propriedades decorrentes dos solos, como eles são encontrados na natureza ou quando 
depositados e compactados artificialmente, está o chamado índice de vazios, que é a relação entre o 
volume de vazios, correspondente à fase ar + água e o volume da parte sólida das partículas de um solo. 
Assim, conforme os dados apresentados abaixo, calcule o índice de vazios de uma determinada amostra 
de argila. Em seguida, marque a opção correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 
γS = γ ; 
 (1 + h) 
 
γG = δ x γa ; 
 
e = (γG /γS ) - 1; 
 
onde: 
 
γS massa específica aparente seca da amostra – (g/cm
3
); 
 
γ peso específico da amostra – (g/cm
3
); 
 
h teor de umidade da amostra - (%); 
 
γG densidade das partículas da amostra – adimensional; 
 
γa peso específico da água – (g/cm
3
); 
 
e índice de vazios – adimensional; 
 
Dados: 
 
γ = 1,85g/cm
3
; 
 
h = 46%; 
 
δ = 2,80g/cm
3
; 
 
γa = 1,00g/cm
3
; 
 
A) O índice de vazios da amostra de argila será e = 0,12. 
B) O índice de vazios da amostra de argila será e = 0,22. 
C) O índice de vazios da amostra de argila será e = 1,22. 
D) O índice de vazios da amostra de argila será e = 1,72. 
E) O índice de vazios da amostra de argila será e = 2,02. 
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33. Tendo em vista o maior peso dos equipamentos para compactação de aterros, tornou-se necessário alterar 
as condições do ensaio de Proctor, de modo a manter a indispensável correlação com o esforço de 
compactação no campo. Surgiu assim, o ensaio de Proctor modificado. Nesse novo tipo de ensaio, 
embora a amostra seja compactada no mesmo molde, isto é feito, entretanto, em cinco camadas, sob a 
ação de golpes de um peso de 4,5kg, caindo de uma altura de 45cm, sendo bem maior a energia 
específica de compactação. De acordo com o enunciado e os dados fornecidos abaixo, calcule a energia 
de compactação necessária ao Proctor modificado e marque a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 
E = P x H x N x n 
 V 
 
V = π x r
2 
x h 
 
onde: 
 
E energia específica de compactação por unidade de volume – (kg.cm/cm
3
); 
 
V volume do cilindro de compactação – (cm
3
); 
 
P peso do soquete – (kg); 
 
H altura de queda do soquete – (cm); 
 
N número de golpes por camada – adimensional; 
 
n número de camadas – adimensional; 
 
r raio do cilindro de compactação – (cm); 
 
h altura do cilindro de compactação – (cm); 
 
Dados: 
 
P = 4,5kg; 
 
H = 45cm; 
 
N = 25; 
 
n = 5; 
 
r = 5,0cm; 
 
h = 12,75cm; 
 
A) Energia de compactação necessária – E = 15,17kg.cm/cm3. 
B) Energia de compactação necessária – E = 25,27kg.cm/cm3. 
C) Energia de compactação necessária – E = 32,45kg.cm/cm3. 
D) Energia de compactação necessária – E = 42,37kg.cm/cm3. 
E) Energia de compactação necessária – E = 54,24kg.cm/cm3. 
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34. Através do ensaio de palheta ou Vane Test, normatizado pela NBR 10905/89, determina-se in situ a 
resistência ao cisalhamento de solos coesivos, do tipo de depósitos de argilas moles saturadas submetidas 
à condição de carregamento não-drenado. A palheta é constituída de quatro aletas com diâmetro de 
65mm e 130mm de altura. Cravado o aparelho no terreno, mede-se o momento M necessário para fazê-lo 
girar. A esse se opõem os momentos devidos às resistências ao cisalhamento que se desenvolvem ao 
longo da superfície lateral e das bases do cilindro de ruptura do solo que envolve as duas placas 
retangulares. Na rotação, os bordos da placa geram uma superfície de revolução. Sem possibilidade de 
drenagem, o ensaio se classifica como não-drenado. A partir dos dados apresentados abaixo, calcule a 
resistência ao cisalhamento do solo e a coesão não drenada e assinale a alternativa correta. 
 
Fórmulas: 
 
CU = 0,107 x M ; 
 π x r
3
 
 
τF = 0,86 x M ; 
 π x D
3 
 
 
onde: 
 
CU coesão não drenada do solo – N/m
2
; 
 
M momento torsor resistente do solo – N.m; 
 
r raio das palhetas do aparelho – mm; 
 
τF resistência ao cisalhamento do solo – N/m
2
; 
 
D diâmetro das palhetas do aparelho; 
 
Dados: 
 
M = 40N.m; 
 
r = 32,5mm; 
 
D = 65mm; 
 
A) Resistência ao cisalhamento do solo τF = 146,52N/m
2 –
 coesão não drenada CU = 31,56N/m
2
. 
B) Resistência ao cisalhamento do solo τF = 122,34N/m
2 –
 coesão não drenada CU = 52,65N/m
2
. 
C) Resistência ao cisalhamento do solo τF = 168,62N/m
2 –
 coesão não drenada CU = 41,96N/m
2
. 
D) Resistência ao cisalhamento do solo τF = 102,12N/m
2 –
 coesão não drenada CU = 61,96N/m
2
. 
E) Resistência ao cisalhamento do solo τF = 118,62N/m
2 –
 coesão não drenada CU = 74,21N/m
2
. 
 
35. O ensaio de prova de carga estática, normatizado pela NBR 12131/2006, tem como objetivo determinar a 
capacidade máxima de uma estaca ensaiada através do comportamento carga x deslocamento ao longo 
do tempo. O ensaio pode ser realizado em estacas verticais ou inclinadas, independente do processo de 
execução ou de instalação no terreno, inclusive tubulões. Sobre o ensaio de prova de carga estática, 
assinale a opção correta. 
A) O topo da estaca é preparado para ter uma plataforma quadrada, tendo nos seus vértices instalados os 
inclinômetros para medir seus deslocamentos. 
B) Registra-se o deslocamento da estaca ao longo do tempo somente nas etapas de carregamento, 
desprezando-se os deslocamentos no descarregamento. 
C) A curva Carga x Deslocamento apresenta somente o deslocamento verificado para cada carregamento 
sem possibilitar a verificação da recuperação para cada etapa de descarregamento. 
D) As etapas de descarregamento devem ser executadas no dobro da quantidade daquelas de 
carregamento, de modo a possibilitar uma estabilização lenta ao se aplicar cada carga. 
E) O ensaio se baseia no carregamento lento da estaca até atingir o dobro da sua carga de projeto, 
seguido da sua manutenção por pelo menos 12 horas então, procede-se ao descarregamento lento. 
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36. O solo é uma material constituído por um conjunto de partículas sólidas que deixam entre si vazios que 
poderão estar parcial ou totalmente preenchidos pela água. Apesar de ser extremamente difícil separar os 
diferentes estados em que a água se apresenta nos solos é, todavia, de grande interesse estabelecer uma 
distinção entre os mesmos. Quando o volume dos vazios de um solo estiver ocupado parte pelo ar, parte 
por água, o solo é dito, então, úmido e seu grau de saturaçãoestará entre 0 e 100%. Através dos dados 
apresentados abaixo, calcule o teor de umidade, a porosidade e o grau de saturação de uma determinada 
amostra de solo e marque a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 
h = (Pa /PS )x 100; 
 
n = (VV /VT) x 100; 
 
S = (Va /VV) x 100; 
 
Pa = PT – PS; 
 
Va = VT – VS; 
 
Va = VV; 
 
γg = PS/VS; 
 
onde: 
 
h teor de umidade da amostra de solo – (%); 
 
n porosidade da amostra de solo – (%); 
 
S grau de saturação da amostra de solo – (%); 
 
Pa peso da água presente na amostra – (g); 
 
PS peso das partículas sólidas da amostra de solo – (g); 
 
PT peso total da amostra de solo – (g); 
 
Va volume de água presente na amostra – (cm
3
); 
 
VT volume total da amostra de solo – (cm
3
); 
 
VS volume das partículas sólidas da amostra de solo (cm
3
); 
 
γg peso específico das partículas sólidas da amostra de solo (g/cm
3
); 
 
Dados: 
 
PT = 165g; 
 
PS = 130g; 
 
VT = 65cm
3
; 
 
γg = 2,65g/cm
3
; 
 
A) Amostra de solo: teor de umidade – h = 14,7%, porosidade – n = 51,4%, grau de saturação – S = 10%. 
B) Amostra de solo: teor de umidade – h = 34,8%, porosidade – n = 14,5%, grau de saturação – S = 40%. 
C) Amostra de solo: teor de umidade – h = 44,3%, porosidade – n = 38,8%, grau de saturação – S = 80%. 
D) Amostra de solo: teor de umidade – h = 16,9%, porosidade – n = 34,6%, grau de saturação – S = 90%. 
E) Amostra de solo: teor de umidade – h = 26,9%, porosidade – n = 24,6%, grau de saturação – S = 100%. 
 
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37. A permeabilidade é a propriedade dos solos de permitir o escoamento da água através de seus poros e 
interstícios. O grau de permeabilidade é expresso numericamente pelo chamado coeficiente de 
permeabilidade, cujo conhecimento é de fundamental importância em diversos problemas práticos de 
engenharia. A determinação do coeficiente de permeabilidade é feita tendo como base a lei experimental 
de Darcy, segundo a qual a velocidade de percolação é diretamente proporcional ao gradiente hidráulico. 
A partir de um permeâmetro de nível constante empregado para solos granulares, determine o valor de k, 
sabendo que a amostra é imediatamente saturada, de acordo com os dados apresentados a seguir e 
assinale a opção correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
k = Q x L ; 
 A x h x t 
 
Q = n x A x L; 
 
A = π x d
2
 
 4 
 
onde: 
 
k coeficiente de permeabilidade do solo – (cm/s); 
 
Q quantidade ou volume de água que atravessa a amostra – (cm
3
); 
 
L altura do corpo de prova no permeâmetro – (cm); 
 
A área da seção do corpo de prova – (cm
2
); 
 
h diferença de nível da água nos recipientes – (cm); 
 
t tempo em que a água atravessa a amostra – (s); 
 
n porosidade do solo – adimensional; 
 
Dados: 
 
L = 15cm; 
 
h = 30cm; 
 
d = 10cm; 
 
n = 0,35; 
 
t = 60s; 
 
A) O coeficiente de permeabilidade k = 0,02cm/s. 
B) O coeficiente de permeabilidade k = 0,04cm/s. 
C) O coeficiente de permeabilidade k = 0,06cm/s. 
D) O coeficiente de permeabilidade k = 0,07cm/s. 
E) O coeficiente de permeabilidade k = 0,09cm/s. 
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38. Na construção de maciços de barragens de terra, necessário se faz a construção de um núcleo com 
material de baixa permeabilidade, como por exemplo as argilas. Entretanto, um estudo dos limites de 
consistência é imprescindível de modo que se garanta a estabilidade do material que compõe o núcleo da 
barragem. Conforme os dados apresentados, calcule o índice de plasticidade e o índice de consistência 
da amostra do material retirado de uma certa jazida. Marque a alternativa correta. 
 
Fórmulas: 
 
IP = LL – LP; 
 
IC = LL – h ; 
 IP 
 
onde: 
 
IP índice de plasticidade – (%); 
 
LL limite de liquidez – (%); 
 
LP limite de plasticidade – (%); 
 
IC índice de consistência – adimensional; 
 
h teor de umidade natural – (%); 
 
Dados: 
 
LL = 57%; 
 
LP = 24%; 
 
h = 37%; 
 
A) O índice de plasticidade IP = 25% e o índice de consistência IC = 0,30. 
B) O índice de plasticidade IP = 23% e o índice de consistência IC = 0,70. 
C) O índice de plasticidade IP = 44% e o índice de consistência IC = 0,50. 
D) O índice de plasticidade IP = 33% e o índice de consistência IC = 0,60. 
E) O índice de plasticidade IP = 56% e o índice de consistência IC = 0,80. 
 
39. O estado natural de um solo não coesivo é definido pelo chamado grau de compacidade, compacidade 
relativa ou densidade relativa. No laboratório, o índice de vazios máximo é obtido vertendo-se 
simplesmente o material seco num recipiente de volume conhecido que é, em seguida, pesado. 
Analogamente, obtém-se o índice de vazios mínimo compactando-se o material por vibração ou 
socamento dentro do mesmo recipiente. Determine o grau de compacidade de uma areia, a partir dos 
seus pesos específicos secos nos estados, respectivamente, mais denso possível, natural e mais solto 
possível, considerando os dados apresentados. Escolha a assertiva correta com o grau de compacidade e 
a classificação da areia. 
 
Fórmula: 
 
GC = X 
 X
ΜΙΝ ΝΑΤ





ΜΑX
; 
 
 
onde: 
 
GC grau de compacidade do solo – adimensional; 
 
γNAT peso específico no estado natural – (g/cm
3
); 
 
γMAX peso específico mais denso possível – (g/cm
3
); 
 
γMIN peso específico no estado solto – (g/cm
3
); 
 
Dados: 
 
γNAT = 2,55g/cm
3
; 
 
γMAX = 2,86g/cm
3
; 
 
 
γMIN = 1,85g/cm
3
; 
 
A) O grau de compacidade – GC = 0,22, trata-se de uma areia fofa. 
B) O grau de compacidade – GC = 0,32, trata-se de uma areia fofa. 
C) O grau de compacidade – GC = 0,47, trata-se de uma areia compacta. 
D) O grau de compacidade – GC = 0,50, trata-se de uma areia medianamente compacta. 
E) O grau de compacidade – GC = 0,77, trata-se de uma areia compacta. 
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40. O limite de contração é o teor de umidade, em se tratando de solo coesivo, a partir do qual ele não mais 
se contrai, não obstante continue perdendo peso, tendo em vista que o índice de vazios da amostra 
continue o mesmo, estando ainda saturada, no momento em que cessa a contração ou estando 
completamente seca. Uma amostra de solo deve ser ensaiada, de acordo com a NBR 7183/84, de modo a 
que se verifique o seu limite de contração, conforme os dados apresentados abaixo. Calcule o LC da 
amostra e assinale a alternativa com o valor correto. 
 
Fórmula: 
 
LC = ((γa /γS) – (1/δ)) x 100 
onde: 
 
LC limite de contração - (%); 
 
γa peso específico da água da amostra – (g/cm
3
); 
 
γS peso específico seco da amostra – (g/cm
3
); 
 
δ peso específico das partículas – (g/cm
3
); 
 
Dados: 
 
γa = 1,0g/cm
3
; 
 
γS = 1,6g/cm
3
; 
 
δ = 2,6g/cm
3;
 
 
A) O limite de contração da amostra – LC = 14%. 
B) O limite de contração da amostra – LC = 24%. 
C) O limite de contração da amostra – LC = 34%. 
D) O limite de contração da amostra – LC = 44%. 
E) O limite de contração da amostra – LC = 54%. 
 
 
41. Com os valores obtidos em um ensaio de limite de liquidez, pelo número de golpes para fechar o sulco 
feito na amostra e as umidades correspondentes, traça-se a linha de escoamento do material, a qual no 
intervalo compreendido entre 6 e 35 golpes, pode-se considerar como uma reta. A partir dos valores da 
tabela abaixo resultantes de um ensaio do limite de liquidez de uma amostra de solo, calcule o valor de 
LL a partir de uma interpolação linear. 
 
 
Número de Golpes Umidade % 
10 31,4 
20 30,6 
30 28,4 
39 27,2 
45 26,0 
 
A) O valor do limite de liquidez interpolado – LL = 26,4%. 
B) O valor do limite de liquidez interpolado – LL = 27,3%. 
C) O valor do limite de liquidez interpolado – LL = 28,2%. 
D) O valor do limite de liquidez interpolado – LL = 29,5%. 
E) O valordo limite de liquidez interpolado – LL = 30,2%. 
 
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42. O permeâmetro de nível variável é considerado mais vantajoso que o permeâmetro de nível constante, 
sendo mais adequado seu uso com solos finos. A descarga Q é medida na bureta graduada de seção a. 
Para determinar o coeficiente de permeabilidade de uma argila, tem-se os dados abaixo oriundos do 
ensaio realizado. Com base nesses dados, calcule o valor de k e assinale a alternativa correta. 
 
 
 Fórmula: 
 
k = 2,3 x L x a x log10 (hi /hf) 
 A x t 
 
a = (π x d
2
)/4 
 
 
A = (π x D
2
)/4 
 
onde: 
 
k coeficiente de permeabilidade – (cm/s); 
 
L altura da amostra de argila – (cm); 
 
a área da seção transversal do tubo de carga (bureta) – (cm
2
); 
 
d diâmetro do tubo de carga – (cm); 
 
A área da seção transversal da amostra – (cm
2
); 
 
D diâmetro da amostra – (cm); 
 
t tempo decorrido no ensaio – (s); 
 
hi altura inicial da água – (cm); 
 
hf altura final da água – (cm); 
 
 
Dados: 
 
L = 5cm; 
 
d = 2cm; 
 
D = 10cm; 
 
t = 720s; 
hi = 40cm; 
 
hf = 20cm; 
 
log10 2 = 0,3010; 
 
A) Coeficiente de permeabilidade da argila – k = 11,6 x 10-7cm/s. 
B) Coeficiente de permeabilidade da argila – k = 13,2 x 10-9cm/s. 
C) Coeficiente de permeabilidade da argila – k = 14,3 x 10-6cm/s. 
D) Coeficiente de permeabilidade da argila – k = 15,4 x 10-7cm/s. 
E) Coeficiente de permeabilidade da argila – k = 19,2 x 10-5cm/s. 
hi 
hf 
h 
L 
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43. O ensaio de placa em solos, normatizado pela NBR 6489/84, consiste basicamente na instalação de uma 
placa rígida, com área de cerca de 0,5m
2
, instalada sobre o solo natural, na mesma cota prevista no 
projeto das fundações superficiais. Aplicam-se cargas verticalmente no centro da placa, em estágios, e 
medem-se as deformações simultaneamente com os incrementos de carga. Os resultados são 
apresentados em gráficos de pressão x recalque. Sobre o ensaio de placa, calcule o módulo de 
deformação do solo de acordo com os dados apresentados e assinale a resposta correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 
EV = 0,75 x d x (Δσ0/Δs); 
 
Δσ0 = σ02 - σ01; 
 
Δs = s2 – s1; 
 
 
onde: 
 
EV módulo de deformação do solo – (MN/m
2
); 
 
d diâmetro da placa – (cm); 
 
Δσ0 variação da tensão normal em função do incremento da carga vertical – (MN/m
2
); 
 
σ02 tensão normal no solo no limite de proporcionalidade – (MN/m
2
); 
 
σ01 tensão inicial no solo sob a placa – (MN/m
2
); 
 
Δs variação da deformação (recalque) no trecho considerado – (mm); 
 
s2 recalque medido correspondente ao limite de proporcionalidade – mm; 
 
s1 recalque inicial medido com a aplicação da tensão inicial – (mm); 
 
Dados: 
 
d = 80cm; 
 
σ01 = 0,15MN/m
2
; 
 
σ02 = 0,35MN/m
2
; 
 
s2 = 0,74mm; 
 
s1 = 0,24mm; 
 
Considerar o módulo de deformação como a reta secante que passa pelos pontos considerados na curva do 
diagrama de tensão x deformação do solo ensaiado. 
A) O módulo de deformação do solo – EV = 140MN/m
2
. 
B) O módulo de deformação do solo – EV = 180MN/m
2
. 
C) O módulo de deformação do solo – EV = 240MN/m
2
. 
D) O módulo de deformação do solo – EV = 320MN/m
2
. 
E) O módulo de deformação do solo – EV = 410MN/m
2
. 
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44. Para comprovar se a compactação está sendo devidamente executada, deve-se determinar sistematicamente a 
umidade e o peso específico aparente do material. Chama-se porcentagem, ou grau de compactação, o 
quociente entre o peso específico aparente obtido no campo e o peso específico máximo obtido em 
laboratório. Deseja-se calcular o grau de compactação GC na construção de um aterro estradal. Com base 
no dados apresentados, calcule o valor do GC, sabendo que o grau de compactação deve atingir o valor 
do ensaio de Proctor Normal, ou 100%, e aponte a alternativa correta. 
 
Fórmula: 
 
GC = (γS /γS max) x 100; 
 
onde: 
 
GC grau de compactação do aterro no campo - (%); 
 
γS peso específico seco alcançado no campo – (g/cm
3
); 
 
γS max peso específico máximo por ensaio de compactação enérgico em laboratório – (g/cm
3
); 
 
Dados: 
 
γS = 1,722g/cm
3
; 
 
γS max = 2,023g/cm
3
; 
 
A) O grau de compactação GC = 66,4% - insatisfatório. 
B) O grau de compactação GC = 85,1% - insatisfatório. 
C) O grau de compactação GC = 97,5% - insatisfatório. 
D) O grau de compactação GC = 99,9% - satisfatório. 
E) O grau de compactação GC = 100,0% - satisfatório. 
 
45. Ao se realizar a compactação de uma amostra de solo, nos ensaios de Proctor Normal ou Modificado, sob 
diferentes condições de umidade, para uma determinada energia de compactação, a curva de variação dos 
pesos específicos em função da umidade é chamada curva de compactação. Essa curva nos mostra que 
para um determinado ponto de umidade há um peso específico máximo. A umidade correspondente a este 
ponto de peso específico aparente máximo é denominada umidade ótima. As curvas de compactação, 
embora, difiram para cada tipo de solo, se assemelham quanto à forma. O comportamento dos solos pode 
ser explicado considerando-se que, à medida que cresce o teor de umidade, o solo torna-se mais 
trabalhável, resultando pesos específicos maiores e menores teores de ar. Entretanto, não é possível 
expulsar todo o ar existente nos vazios do solo. Assim, a curva de compactação jamais alcançará a curva 
de saturação, observando-se a partir do peso específico aparente máximo o ramo descendente da curva. 
Observando a figura abaixo, identifique cada uma das curvas de compactação de três amostras de solo 
com os prováveis tipos de solo e sua caracterização mais próxima, então, marque a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A) Solo 1: areia siltosa; solo 2: argila mole; solo 3: silte argiloso muito plástico. 
B) Solo 1: areia bem graduada; solo 2: argila muito plástica; solo 3: silte muito plástico. 
C) Solo 1: areia com pedregulho; solo 2: silte muito plástico; solo 3: argila muito plástica. 
D) Solo 1: pedregulho bem graduado; solo 2: argila muito plástica; solo 3: silte muito plástico. 
E) Solo 1: argila muito plástica; solo 2: silte arenoso; solo 3: areia bem graduada com pedregulho. 
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46. Dentre os vários procedimentos expeditos para a determinação do teor de umidade de amostras de solos e 
agregados miúdos em campo se encontra o Speedy, que consiste na reação de uma certa substância com a 
água presente na amostra ensaiada, que reage com a mesma produzindo um gás cujo efeito se faz notar 
através da pressão exercida sobre um manômetro colocado na tampa do frasco ou câmara. Sobre o ensaio 
Speedy, assinale a assertiva correta. 
A) Se a leitura manométrica for maior do que 150KPa, repete-se o ensaio com um peso imediatamente 
superior ao empregado. 
B) Lê-se a pressão manométrica após esta se apresentar constante, o que indica que toda a água existente 
na amostra reagiu com o carbonato – CaCO3. 
C) Pesa-se uma amostra introduzindo-a na câmara do aparelho com duas esferas de ebonite, seguidas de 
uma ampola de 8,9g de gás metano – CH4, agita-se o aparelho para quebrar a ampola. 
D) Pesa-se uma amostra introduzindo-a na câmara do aparelho com duas esferas de aço, seguidas de uma 
ampola de 6,5g de carbureto de cálcio – CaC2, agita-se o aparelho para quebrar a ampola. 
E) Pesa-se uma amostra introduzindo-a na câmara do aparelho com duas esferas de vidro, seguidas de 
uma ampola de 4,8g de carbonato de cálcio – CaCO3, agita-se o aparelho para quebrar a ampola. 
 
47. Para que se atinja, num ensaio laboratorial para compactação, a umidade ótima de um determinado solo, 
faz-se necessária a utilizaçãode várias amostras com diferentes teores de umidades, em diversas 
tentativas. Dessa forma, podemos acrescentar ou retirar de cada amostra analisada uma determinada 
quantidade de água. Dada uma amostra de solo, cujo peso e teor de umidade é dado a seguir, calcule o 
quanto se deve retirar em água de tal amostra, para que a mesma fique com o teor reduzido a 21,6%. 
Assinale a alternativa correta. 
 
Fórmulas: 
 
h = Pa /PS; 
 
PS = PT – Pa; 
 
Pa1 = hN x PS; 
 
onde: 
 
h teor de umidade da amostra – (%); 
 
Pa peso da água na amostra – (g); 
 
PT peso total da amostra – (g); 
 
PS peso seco da amostra – (g); 
 
Pa1 peso da água a retirar – (g); 
 
hN teor de umidade inicial da amostra – (%); 
 
Dados: 
 
h = 38,5%; 
 
PT = 280g; 
 
hN = 21,6%; 
 
A) A quantidade de água a retirar é Pa1 = 12,8g. 
B) A quantidade de água a retirar é Pa1 = 23,6g. 
C) A quantidade de água a retirar é Pa1 = 25,5g. 
D) A quantidade de água a retirar é Pa1 = 43,6g. 
E) A quantidade de água a retirar é Pa1 = 53,7g. 
 
48. De acordo com a nomenclatura, os solos são classificados com duas letras que têm origem na língua 
inglesa. Um prefixo se relaciona ao tipo e um sufixo à granulometria e à plasticidade. Os solos grossos 
serão aqueles que tiverem mais de 50% retidos na peneira 200, enquanto os solos finos serão aqueles que 
tiverem mais de 50% passando na peneira 200. Em relação à nomenclatura para a classificação dos solos 
assinale a alternativa correta. 
A) Solos SP significam: siltes de granulometria desfavorável. 
B) Solos SC significam: areais argilosas, misturas areia + argila. 
C) Solos ML significam: argilas inorgânicas de alta plasticidade. 
D) Solos SW significam: siltes inorgânicos, soltos ou siltes argilosos. 
E) Solos CH significam: cascalhos ou pedregulhos siltosos de baixa plasticidade. 
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49. Um dos procedimentos utilizados em campo para a medida do peso específico da amostra e o 
consequente grau de compactação é o chamado ensaio do frasco de areia, em que uma amostra de solo é 
retirada do terreno e levada ao laboratório para ser pesada úmida e seca. Ao mesmo tempo, uma areia 
normatizada, da qual se conhece o peso específico é utilizada para preencher a cava de modo a se poder 
calcular o volume da amostra. Calcule o peso específico da amostra de solo com base nos dados a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 
VAmostra = PAREIA/γAREIA; 
 
γAmostra = Pamostra/Vamostra; 
 
onde: 
 
Vamostra volume da amostra – (cm
3
); 
 
PAREIA peso da areia – (g); 
 
γAREIA peso específico da areia – (g/cm
3
); 
 
γAmostra peso específico da amostra – (g/cm
3
); 
 
Pamostra peso da amostra – (g); 
 
Dados: 
 
PAREIA = 3.200g; 
 
γAREIA = 2,65g/cm
3
; 
 
Pamostra = 2.890g; 
 
A) Peso específico da amostra - γAmostra = 1,59g/cm
3
. 
B) Peso específico da amostra - γAmostra = 2,12g/cm
3
. 
C) Peso específico da amostra - γAmostra = 2,39g/cm
3
. 
D) Peso específico da amostra - γAmostra = 3,19g/cm
3
. 
E) Peso específico da amostra - γAmostra = 4,12g/cm
3
. 
 
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50. As sondagens para retiradas de amostras indeformadas devem ser executadas com maiores cuidados, 
inclusive com os tipos de amostradores empregados. A cravação desses amostradores não deverá ser 
feita à percussão, visto ser essa uma das maiores causas de alteração das amostras. Devem, pois, ser 
introduzidas no terreno a investigar, como é usual, pela carga de um macaco hidráulico reagindo contra 
uma ancoragem fixada no próprio tubo guia. O grau de alteração de uma amostra é medido pela razão 
entre a área da porção de solo que é deslocada pelo amostrador durante sua cravação e a área limitada 
pela sapata cortante. Pelos dados apresentados em relação ao amostrador da figura abaixo, calcule o grau 
de alteração da amostra e assinale a alternativa correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórmulas: 
 
AR (%) = 100 x (De
2 –
 Di
2
); 
 Di
2
 
onde: 
 
AR grau de alteração da amostra - (%); 
 
De diâmetro externo do amostrador – (cm); 
 
Di diâmetro interno do amostrador – (cm); 
 
 
Dados: 
 
De = 11,2cm; 
 
Di = 9,8cm; 
 
A) Grau de alteração da amostra – AR = 10,4%. 
B) Grau de alteração da amostra – AR = 20,5%. 
C) Grau de alteração da amostra – AR = 28,8%. 
D) Grau de alteração da amostra – AR = 30,6%. 
E) Grau de alteração da amostra – AR = 40,7%. 
 
 
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Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação 
 Edital nº 197/2016 
 
 
Diagramador 
 
GABARITOS 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
D C B E E A B A C D 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 20 de novembro de 2016. 
 
 
Profa. Maria de Jesus de Sá Correia 
 Presidente da CCV/UFC 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
A B B A E E B E B B C E B A C 
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
E A D D D A D E D A C E D A B 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
B A C D C C C E D C 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV 
 
 
 
www.pciconcursos.com.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação 
 Edital nº 197/2016 
 
 
Técnico de Laboratório/Construção Civil 
 
GABARITOS 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
D C B E E A B A C D 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 20 de novembro de 2016. 
 
 
Profa. Maria de Jesus de Sá Correia 
 Presidente da CCV/UFC 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
D E C E C E A B E A A A C B A 
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B E C D B C E C B D A B C E E 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
B D A D B D D A C D 
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Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação 
 Edital nº 197/2016 
 
 
Técnico de Laboratório/Desenho e Geomática 
 
 
GABARITOS 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
D C B E E A B A C D 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 20 de novembro de 2016. 
 
 
Profa. Maria de Jesus de Sá Correia 
 Presidente da CCV/UFC 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
E A E B C A D E B C A D D E E 
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
E C E A E C B C A C A B B D A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
D B B D C D C A B D 
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Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação 
 Edital nº 197/2016 
 
 
Técnico de Laboratório/Geotecnia 
 
GABARITOS 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
D C B E E A B A C D 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 20 de novembro de 2016. 
 
 
Profa. Maria de Jesus de Sá Correia 
 Presidente da CCV/UFC 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
C D A E C C A B A D A A C E A 
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
D A A B E B C B C E E B D E B 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
D E C B E D D B C D 
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Concurso Público para Provimento de Cargo Técnico-Administrativo em Educação 
 Edital nº 197/2016 
 
 
Técnico de Laboratório/Informática 
 
 
GABARITOS 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
D C BE E A B A C D 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 20 de novembro de 2016. 
 
 
Profa. Maria de Jesus de Sá Correia 
 Presidente da CCV/UFC 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 
B A E D C D B A C E D B A E D 
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A B A C D B D A E E B E E A D 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
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