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Prova Pref. CampinasSP - FGV - 2008 - para Vice-Diretor.pdf

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Informações ao candidato:
Você receberá do fiscal o material descrito a seguir:
a) uma folha destinada às respostas das questões formuladas na prova;
b) este caderno com o nome do cargo a que você está concorrendo e o enunciado das 
50 questões, sem repetição ou falha.
As questões são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado.
Ao receber a folha de respostas, é obrigação do candidato:
a) ler atentamente as instruções para a marcação das respostas;
b) conferir seu nome e número de inscrição;
c) assinar, no espaço reservado, com caneta esferográfica de tinta preta, a folha de respostas.
Verifique se o material está em ordem, se seu nome e seu número de inscrição são os que aparecem 
na folha de respostas; caso contrário, notifique imediatamente o fiscal.
Reserve os 20 (vinte) minutos finais para marcar a folha de respostas.
O rascunho no caderno de questões não será levado em consideração.
O tempo disponível para esta prova será de 4 (quatro) horas.
O candidato somente poderá sair do local de prova, sem levar o caderno de questões, após 
1 (uma) hora do seu início.
O candidato somente poderá sair levando o caderno de questões após 3 (três) horas do início da 
prova.
Quando terminar, entregue a folha de respostas ao fiscal.
Os três últimos candidatos deverão sair juntos e assinar em local apropriado na ata de prova.
Prefeitura Municipal de Campinas
Secretaria Municipal de Educação
Concurso Público 2008
Vice-Diretor
Especialista de Educação
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VICE-DIRETOR – Especialista de Educação
Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 3
LÍNGUA PORTUGUESA 
A invasão bárbara 
A palavra “bárbaro” provém do grego antigo e significa “não 
grego”. Era como os gregos designavam os estrangeiros e os 
povos cuja língua materna não era a sua. Porém, foi no Império 
Romano que a expressão passou a ser usada com a conotação 
de “não-romano” ou “incivilizado”. O preconceito em relação 
aos povos que não compartilhavam os mesmos hábitos e 
costumes é natural dos habitantes dos grandes centros 
econômicos, sociais e culturais. Atualmente, uma das acepções 
da expressão “bárbaro” equivale a não-civilizado, brutal ou cruel. 
No uso informal, “bárbaro” também qualifica pessoas ou 
coisas com atributos positivos: muito bonito, ótimo, muito 
afável, compreensivo, uma idéia muito interessante, segundo 
o dicionário Houaiss. 
Eu creio que ainda é uma questão civilizatória. Ou seja, o 
mundo está em transformação. Tudo está se modificando de 
forma rápida. Não seria diferente no âmbito da educação. 
Uma fala importante do professor Gumercindo de Andrade, 
da rede pública de ensino, nos faz pensar. Ele diz, inspirado em 
Paulo Freire, que “o professor, hoje, não vai mais partir do 
pedagógico para o mundo real. Ele vai partir do mundo real para 
o pedagógico”. Isso significa que a escola começa se alimentar 
da inteligência coletiva que emerge da rede. Uma revolução 
não-televisionada que rompe os muros da educação. 
Na verdade, essa barreira já foi destruída. “Os limites que 
separam nossas conversações parecem o Muro de Berlim hoje, 
mas eles realmente são apenas uma amargura. Nós sabemos 
que eles cairão. Nós iremos trabalhar de ambos os lados para 
derrubá-los (...) As conversações em rede podem parecer 
confusas, podem soar confusas. Mas nós estamos nos 
organizando mais rápido que eles. Nós temos ferramentas 
melhores, novas idéias, nada de regras para nos fazer mais 
lentos”1. Independentemente de querermos ou não, a cultura de 
rede está rompendo as sólidas estruturas concretadas desde a 
modernidade. Não podemos mais explicar o mundo a partir da 
ótica cartesiana. Descartes não dá mais conta de atender à 
complexidade do caos. As relações em rede formam multidões 
que atuam sem controle central, na concretude de um outro 
paradigma. Ninguém sabe aonde essa transformação vai 
chegar. Mas sabemos que nada será como antes. 
Relembremos Pierre Levy: “ainda que as pessoas aprendam 
em suas experiências profissionais e sociais, ainda que a escola 
e a universidade estejam perdendo progressivamente seu 
monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os 
sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova 
missão a de orientar os percursos individuais no saber e 
contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das 
pessoas, inclusive os saberes não-acadêmicos. As ferramentas 
do ciberespaço permitem considerar amplos sistemas de testes 
automatizados acessíveis a todo o momento e redes de 
transação entre a oferta e a demanda de competência. Ao 
organizar a comunicação entre empregadores, indivíduos e 
recursos de aprendizado de todas as ordens, as universidades 
do futuro estariam contribuindo para a animação de uma nova 
economia do conhecimento”. Esta é a hora de fomentar 
incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma 
descoberta, a busca pelo aprendizado. 
Isso tudo é bárbaro! Somos estrangeiros no nosso próprio 
mundo. Imigrantes do conhecimento. Somos aqueles que 
atingem seus objetivos com trabalho e resiliência. E é certo 
que venceremos. Somos a invasão bárbara. 
1 Manifesto Cluetrain 
(Hernani Dimantas. Le Monde Diplomatique Brasil,
setembro de 2008, com adaptações.) 
1
A respeito do texto, analise os itens a seguir: 
I. O texto aponta para uma imagem positiva dos vocábulos 
“invasão” e “bárbara”, que compõem o título. 
II. Ao abordar o tema da educação, sustenta a necessidade 
urgente de reformulação da escola e das academias para 
desconstruírem sua noção de centros produtores de 
saber. 
III. Pode-se afirmar que a fala do professor, no contexto 
contemporâneo, agrega uma ampliação de sentido da fala 
de Paulo Freire. 
Assinale: 
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
2
É correto afirmar que o texto tem um caráter: 
(A) eminentemente expositivo. 
(B) argumentativo. 
(C) descritivo. 
(D) narrativo. 
(E) descritivo-narrativo. 
3
“...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo 
progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do 
conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao 
menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos 
individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do 
conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não-
acadêmicos.” (L.41-47) 
O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído por: 
(A) embora. 
(B) não obstante. 
(C) conquanto. 
(D) porquanto. 
(E) mesmo que. 
4
“Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar.” (L.38-
39)
Uma das freqüentes dificuldades no uso da língua reside na 
opção entre o uso do onde e do aonde, grifado na frase acima. 
Assinale a alternativa em que não se tenha empregado a 
forma correta. 
(A) As escolas onde estivemos estavam bem conservadas. 
(B) Estivemos naquela cidade onde se deu o encontro de 
professores. 
(C) Sabemos onde nossos projetos pretendem chegar. 
(D) A nossa preocupação era onde entregar os relatórios. 
(E) Haveria, sempre, um lugar onde pudéssemos descansar 
nossas angústias. 
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VICE-DIRETOR – Especialista de Educação
4 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 
5
“Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do 
caos.” (L.35-36) 
Na frase acima,empregou-se corretamente o acento grave 
indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não
tenha ocorrido. 
(A) Fomos à Campinas dos nossos antepassados. 
(B) O curso acontecerá de segunda à sexta. 
(C) Esperávamos chegar à casa dos nossos amigos antes do 
pôr-do-sol. 
(D) Não poderíamos deixar que tudo ficasse à custa dele. 
(E) Antes de ir à Espanha, passei por Portugal. 
6
“A palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não 
grego’.” (L.1-2) 
Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do 
verbo destacado no trecho acima. 
(A) provêm 
(B) proveio 
(C) provieste 
(D) provisse 
(E) provimos 
7
“Atualmente, uma das acepções da expressão ‘bárbaro’ 
equivale a não-civilizado, brutal ou cruel.” (L.8-9) 
Na frase acima, a palavra destacada foi grafada corretamente 
com hífen. Assinale a alternativa em que o hífen não seria 
adequado. 
(A) Ele se comportou como um operário-padrão. 
(B) Temos uma reunião na Secretaria-Geral de Ensino. 
(C) Nos trabalhos escolares, é sempre importante indicar as 
palavras-chave.
(D) Foi homenageado como um verdadeiro mestre-escola. 
(E) Eu, abaixo-assinado, requeiro minha matrícula. 
8
“Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem 
nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado.” 
(L.54-56)
A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: 
I. O vocábulo “Esta” tem no texto a função de resgatar uma 
idéia anterior. 
II. A última vírgula do texto poderia ser substituída por dois-
pontos. 
III. O termo “nas entrelinhas” poderia vir entre vírgulas. 
Assinale: 
(A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. 
(B) se apenas os itens I e III estiverem corretos. 
(C) se apenas os itens II e III estiverem corretos. 
(D) se nenhum item estiver correto. 
(E) se todos os itens estiverem corretos. 
9
Assinale a alternativa em que se encontre uma boa 
combinação de sentidos para resiliência (L.59) no texto. 
(A) resistência e adaptabilidade 
(B) desfiguração e perseverança 
(C) deformação e delusão 
(D) variação e amência 
(E) reformação e descensão 
10
(http://www.webcomix.com.br/quadrizoom) 
Na tirinha acima, utilizou-se corretamente a palavra “senso”, 
normalmente confundida com “censo”. 
Assinale a alternativa em que tenha havido uma troca da 
palavra correta por outra provocando inadequação de sentido 
na frase. 
(A) Como queria que ninguém me visse, fiz de tudo para 
passar desapercebido pela multidão. 
(B) Tomei aquela atitude por descargo de consciência. 
(C) Tive de reabastecer minha despensa. 
(D) Amanhã haverá mais uma sessão de imprensa para avaliar 
o filme a ser lançado brevemente. 
(E) Receberemos uma quantia vultosa por aquele simples 
serviço.
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Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 5
CONHECIMENTOS GERAIS 
11
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB se 
define como sendo mais do que apenas um indicador 
estatístico. Ele nasceu como condutor de política pública pela 
melhoria da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, 
como nos estados, municípios e escolas. 
Seu objetivo é não apenas o diagnóstico atualizado da 
situação educacional em todas essas esferas, mas também a 
projeção de metas individuais intermediárias rumo ao 
incremento da qualidade do ensino. 
As metas são exatamente isto: o caminho traçado de evolução 
individual dos índices, para que o Brasil atinja o patamar 
educacional que tem hoje a média dos países da OCDE. Em 
termos numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8, 
registrada em 2005, para um IDEB igual a 6,0, na primeira fase 
do ensino fundamental. 
A planilha a seguir foi consultada no sistema do INEP para o 
município de Campinas (http://ideb.inep.gov.br/Site/): 
A partir do exposto acima, pode-se afirmar em relação a esse 
índice que: 
I. as metas são diferenciadas para cada rede e escola; 
II. mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a 
evoluir;
III. os estados, municípios e escolas deverão melhorar seus 
índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue 
à meta 5,0 em 2022; 
IV. no caso das redes e escolas com maior dificuldade, as 
metas prevêem um esforço mais concentrado, com um 
apoio do MEC mais específico para reduzir mais 
rapidamente essa desigualdade. 
Estão alinhadas com as diretrizes do IDEB os itens: 
(A) I e II, somente. 
(B) II e III, somente. 
(C) I, II e IV, somente. 
(D) II, III e V, somente. 
(E) I,II e III, somente. 
12
Ao propor as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), a 
Câmara de Educação Básica do CNE iniciou um processo de 
articulação com Estados e Municípios por meio de suas 
próprias propostas curriculares. As DCNs foram propostas 
ainda com a intenção de apresentar um paradigma curricular
para o Ensino Fundamental, que integra a Base Nacional 
Comum, complementada por uma Parte Diversificada, a ser 
concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar 
do País. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais afirmam que: 
(A) as propostas pedagógicas das escolas estarão 
compartilhando princípios de responsabilidade, num 
contexto de flexibilidade teórico/metodológica de ações 
pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento 
e a avaliação dos processos educacionais revelem sua 
qualidade e respeito à eqüidade de direitos e deveres de 
alunos e professores. 
(B) os Parâmetros Curriculares Nacionais devem ser o 
documento catalisador de ações, na busca de uma 
melhoria da qualidade da educação, objetivando sanear os 
problemas que afetam a qualidade do ensino e da 
aprendizagem. 
(C) os princípios, fundamentos e procedimentos na Educação 
Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do 
Conselho Nacional de Educação, deverão nortear, 
uniformizar e padronizar as propostas pedagógicas das 
escolas brasileiras na organização e avaliação do processo 
de ensino-aprendizagem. 
(D) ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão 
minimizar o “impacto” da identidade pessoal de alunos, 
professores e outros profissionais e a identidade cultural 
de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas 
de ensino, permitindo, assim, uma padronização da 
qualidade do ensino oferecido. 
(E) É absolutamente necessário investir em uma educação 
com regime de escolaridade em ciclos, com qualidade 
pautada pela adoção de processos e estratégias que 
envolvam a construção de conteúdos conceituais, 
procedimentais e atitudinais. 
13
“Quando a gente compreende a educação como 
possibilidade, a gente descobre que a educação tem limites. É 
exatamente porque é limitável, ou limitada ideológica, 
econômica, social, política e culturalmente, que ela tem 
eficácia. Então, diria aos educadores que estão hoje com 
dezoito anos e que, portanto, vão entrar no outro século, no 
começo de sua vida criadora, que, mesmo reconhecendo que 
a educação do outro século não vai ser a chave da 
transformação do concreto para a recriação, a retomada da 
liberdade, mesmo que saibam que não é isso, estejam 
convencidos da eficácia da prática educativa como elemento 
fundamental no processo de resgate da liberdade.”
(Paulo Freire)
Com base no trecho acima, pode-se entender que Paulo Freire 
defende a idéia de que: 
(A) a educação escolar está para além das questões sociais e 
políticas. 
(B) a ação educativa tem em seu poder os anseios sociais. 
(C) a escola é redentora das desigualdades sociais e 
econômicas. 
(D) a escola transforma e reproduz no interior de suas 
relações. 
(E) a educação é neutra em relação às questões políticas, 
sociais e culturais. 
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VICE-DIRETOR – Especialista de Educação
6 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação14
O movimento da década de 30, no Brasil, implementado por 
educadores como Anísio Teixeira e Lourenço Filho, de 
extrema importância para a formação do pensamento 
pedagógico no Brasil, ficou conhecido como: 
(A) Educação para Todos. 
(B) Movimento Pioneiro Escolanovista. 
(C) Campanha Nacional para uma Educação de Qualidade. 
(D) Movimento por uma Educação Popular. 
(E) Otimismo Pedagógico. 
15
A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma construção 
histórica recente. Na América Latina, os sistemas escolares se 
constituíram praticamente neste século. (...) Nas sociedades 
atuais, muitas são as formas de acesso ao conhecimento, não 
se podendo atribuir à escola a quase exclusividade desta 
função. (CANDAU, 2000) 
O acesso à escrita é direito de todos os cidadãos, é estratégia 
política de instrumentalizar a classe popular. (Kramer, 1993) 
Os trechos acima nos remetem ao debate contemporâneo 
acerca da função social da escola. 
A respeito desse debate, analise as afirmativas a seguir: 
I. Torna-se fundamental o letramento das classes populares 
e o diálogo entre diferentes saberes e culturas. 
II. A escola passa a ser o lugar da afirmação das identidades 
homogeneizadoras. 
III. A escola deixou de ser hoje, na nossa sociedade, o único 
espaço de circulação do conhecimento. 
IV. A escola assume novos papéis como a necessária busca 
pela igualdade, fraternidade e solidariedade. 
V. O papel social da escola hoje se coaduna com os ideais de 
uma pedagogia escolanovista. 
As afirmativas que se relacionam com o debate 
contemporâneo acerca do papel social da escola são: 
(A) a I e a II, somente. 
(B) a I e a III, somente. 
(C) a I, a II e a III, somente. 
(D) a II e a III, somente. 
(E) a III, a IV e a V, somente. 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
16
Ludmila é orientadora pedagógica de uma escola que está em 
processo de construção do projeto político-pedagógico. Neste 
momento, após terem sido realizados diversos encontros e 
palestras que tiveram por objetivos mostrar a necessidade de 
se construir o projeto e proporcionar um melhor conhecimento 
acerca do que é um projeto político-pedagógico, pais, 
professores, alunos e funcionários estão sendo convidados a 
manifestar suas visões e percepções em relação ao mundo, 
ao homem e à educação. 
Que parte do projeto está sendo desenvolvida neste 
momento?
(A) Marco doutrinal. 
(B) Diagnóstico. 
(C) Marco situacional. 
(D) Marco operativo. 
(E) Programação. 
17
O artigo 12 da Lei 9394/96 (LDBEN) estabelece a autonomia da 
escola em elaborar e executar a sua proposta pedagógica. 
Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) traz para a 
escola a possibilidade de autocrítica e reorganização do 
trabalho em função de diminuir os efeitos da divisão do 
trabalho, da fragmentação e do controle burocrático. Nessa 
perspectiva, o PPP caracteriza-se essencialmente como: 
I. um documento que expressa os princípios que orientarão 
a prática, baseados na participação de todos os 
professores, que são os principais responsáveis pela sua 
elaboração; 
II. um plano global da instituição, elaborado a partir de um 
processo de planejamento participativo; 
III. um instrumento, elaborado pelos sistemas de educação, 
norteador dos currículos e da prática pedagógica nas 
escolas públicas; 
IV. um documento que articula a participação de todos os 
envolvidos com a realidade da escola: pais, professores, 
alunos, funcionários, representantes da comunidade; 
V. um plano didático-pedagógico que estabelece, de maneira 
pormenorizada, as propostas das experiências de 
aprendizagem que se darão na sala de aula; 
VI. uma estratégia de gestão democrática. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e VI, somente. 
(B) II, III e V, somente. 
(C) I, II e V, somente. 
(D) II, IV e VI, somente. 
(E) I, III e IV, somente. 
18
Celso Vasconcellos, em seu livro Coordenação do Trabalho 
Pedagógico, afirma que existem queixas dos professores no 
sentido de que as reuniões pedagógicas, em alguns 
contextos, não são bem preparadas: “se tornam burocráticas, 
espaços para avisos... para a direção fazer cobranças ou dar 
sermão, para eterno estudo..., nunca se concluindo nada ou 
ainda para a coordenação dizer o que deve ser feito”. 
Para combater essa postura e na perspectiva de uma gestão 
democrática, alguns cuidados se fazem necessários durante a 
realização das reuniões pedagógicas. Entre eles, estão: 
I. acompanhar atentamente as reflexões, relatos, 
discussões; 
II. velar para que a pauta da reunião seja cumprida, alertando 
o grupo quando ele estiver se desviando do assunto ou 
quando alguém estiver monopolizando a palavra; 
III. velar pelo respeito ao colega que está se expondo, 
incentivando a tolerância para com a diferença; 
IV. velar pela presença de todos, instituindo a obrigatoriedade 
do comparecimento, visto que a ausência do professor 
pode comprometer sua participação. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e III, somente. 
(B) II, III e IV, somente. 
(C) I, III e IV, somente. 
(D) I, II e IV, somente. 
(E) II e IV, somente. 
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19
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) orientam que a 
avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as 
expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas 
para que isso ocorra. Segundo esse documento, avaliar a 
aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido, ou 
seja, avaliar a instituição educativa em sua globalidade. 
Segundo essa perspectiva, a avaliação institucional: 
(A) identifica os pontos fortes e fracos, as potencialidades e 
os limites da ação educativa para que se possam corrigir 
os rumos do trabalho que se está desenvolvendo. 
(B) está interessada em identificar os erros, punindo os 
responsáveis e contribuindo para a melhoria do trabalho 
que está sendo realizado. 
(C) está empenhada em premiar o mérito de cada professor e 
escola, valorizando os profissionais dedicados e 
competentes.
(D) promove uma competição produtiva a partir da divulgação 
de gráficos de desempenho e do estabelecimento de um 
ranking entre as escolas. 
(E) é fruto da adesão compulsória dos membros da escola, 
promovendo, assim, a necessária melhoria dos padrões de 
qualidade oferecidos. 
20
A adoção do sistema de ciclos exige da sociedade uma nova 
concepção de escola, pois implica alterações radicais, tais 
como: reorganizar o tempo e o espaço da escola e da sala de 
aula; construir uma nova relação entre professor e aluno e 
entre este e o conhecimento; repensar o currículo, a didática e 
a avaliação, transformar as relações entre escola e família. 
Pensar numa escola em ciclos é pensar numa outra escola. 
Não é a reforma de uma casa, mas a construção de uma nova. 
(Fernandes, 2008) 
Nesse contexto, podemos afirmar que uma organização em 
ciclos implica, para a escola, uma mudança nas: 
I. relações espaço-temporais; 
II. dimensões curriculares; 
III. práticas e concepções de avaliação; 
IV. relações hierárquicas; 
V. dinâmicas de gestão. 
São corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I e II, somente.. 
(B) I, II e III, somente. 
(C) I, II, III e V, somente. 
(D) III, IV e V, somente. 
(E) I, II, III, IV e V. 
21
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os 
dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem 
comunicar ao conselho tutelar, entre outros, os casos de: 
I. doenças infecto-contagiosas; 
II. elevados níveis de repetência; 
III. cinco faltas consecutivas; 
IV. maus-tratos envolvendo os alunos; 
V. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. 
(C) I, III e IV, somente. (D) I, IV e V, somente. 
(E) II, IV e V, somente. 
22
O quadrinho acima trata deuma crítica presente na sociedade 
acerca do papel que tem sido desempenhado pela escola e 
conseqüentemente pelo currículo. 
Segundo essa crítica, a escola tem contribuído principalmente 
para a: 
(A) resistência das classes menos favorecidas, na medida em 
que não favorece a aquisição mínima dos conteúdos 
prescritos. 
(B) reprodução das desigualdades e das injustiças sociais, 
uma vez que não promove a formação de sujeitos letrados. 
(C) emancipação e libertação das pessoas, uma vez que 
sempre atraiu as mais diversas faixas da população. 
(D) conscientização das pessoas acerca de seu papel na 
sociedade, a fim de torná-las cidadãs críticas. 
(E) construção da autonomia dos sujeitos, sendo um espaço 
de construção coletiva e política. 
23
A partir da análise de diferentes estudos e/ou pesquisas é 
possível afirmar que as escolas públicas vivem hoje tempos 
difíceis e expõem novos perfis de sujeitos que dela 
participam. Nesse sentido, muitos educadores têm proposto 
reinventar a escola, ressaltando que tal reinvenção implicaria o 
desenho de novas formas de utilização de seus tempos e 
espaços, uma nova organização dos saberes e/ou 
conhecimentos, bem como das relações de poder, entre 
outras transformações. Nessa perspectiva, um novo formato 
escolar tenderia a valorizar a escola como um espaço que, ao 
mesmo tempo em que garante a igualdade de oportunidades, 
respeita as diferenças e por isso prioriza: 
I. a circulação de diferentes conhecimentos e culturas; 
II. os conhecimentos específicos dos professores; 
III. as relações mais simétricas entre professores e alunos; 
IV. a adoção de práticas contextualizadas e/ou situadas; 
V. os saberes cotidianos dos educandos. 
São corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e IV, somente. 
(B) II, III e V, somente. 
(C) III, IV e V, somente. 
(D) I, II e V, somente. 
(E) II, IV e V, somente. 
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24
Marta é professora de crianças com idades que variam de 3 a 
5 anos e, de acordo com os fundamentos didático-
pedagógicos que orientam o projeto da pré-escola onde ela 
atua, vem priorizando nas atividades cotidianas a realização de 
exercícios com vistas à preparação de seus alunos para 
melhor responderem à aprendizagem da leitura, da escrita e 
do cálculo. 
Nesse caso e tendo presente o art. 29 da Lei 9.394/96, relativa 
às diretrizes e bases da Educação Nacional, é possível 
entender que há um equívoco na proposta dessa pré-escola, 
considerando principalmente a possibilidade de ela estar: 
(A) abrindo mão de atividades artísticas que são importantes 
para uma educação refinada das crianças. 
(B) estimulando atividades que contribuem para a construção 
da identidade das crianças. 
(C) incentivando atividades lúdicas necessárias ao 
desenvolvimento da linguagem das crianças. 
(D) desprezando atividades que favoreçam o desenvolvimento 
integral das crianças. 
(E) promovendo atividades variadas necessárias à socialização 
e à integração das crianças. 
25
O art. 32 da Lei 9.394/96 estabelece que o Ensino 
Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, 
mediante: 
 o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo 
como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e 
do cálculo; 
 a compreensão do ambiente natural e social, do sistema 
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se 
fundamenta a sociedade; 
 o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo 
em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a 
formação de atitudes e valores; 
 o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de 
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se 
assenta a vida social. 
Tendo presentes essas formulações, é possível depreender a 
importância de a escola desenvolver, nessa etapa da 
Educação Básica, práticas educativas que: 
I. valorizem a contextualização das atividades; 
II. favoreçam a educação em valores; 
III. estimulem as descobertas e pesquisas; 
IV. sejam centradas no mercado de trabalho; 
V. incentivem o diálogo intercultural. 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
(A) I, II e IV, somente. 
(B) II, III e IV, somente. 
(C) III, IV e V, somente. 
(D) I, III e IV, somente. 
(E) I, II, III e V, somente. 
26
Uma perspectiva pós-colonial de currículo está atenta às 
formas aparentemente benignas de representação do outro, 
que estão por toda a parte nos currículos contemporâneos. 
A esse respeito, analise as afirmativas a seguir: 
I. Em formas superficialmente vistas como multiculturais, o 
outro é visitado de uma perspectiva que pode ser 
chamada de turística. 
II. Uma perspectiva pós-colonial de currículo questiona as 
experiências superficialmente multiculturais estimuladas 
nas chamadas “datas comemorativas” – do negro, da 
mulher, do índio e adverte que é necessário mostrar o 
caráter construído dessas representações. 
III. Uma perspectiva pós-colonial exige um currículo que não 
separe questões de conhecimento, cultura e estética de 
questões de poder, política e interpretação. 
Assinale: 
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(B) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(C) se apenas a afirmativa III estiver correta. 
(D) se apenas a afirmativa I estiver correta. 
(E) se apenas a afirmativa II estiver correta. 
27
Na reunião de planejamento das atividades anuais da escola, o 
debate foi intenso. Ao seu final, todos os presentes 
concordaram que um dos fatores primordiais para melhorar a 
aprendizagem de seus estudantes era buscar formas mais 
eficazes de envolver as famílias com a escola. Houve 
preocupação consensual com a elevação, no ano anterior, dos 
casos de indisciplina e de violência dentro da escola, e que 
esse problema era outro que exigia a presença das famílias 
como solução. Mas, a partir daí, as divergências sobre como 
se fazer isso se estabeleceram: um grupo de professores 
sugeriu o envolvimento com o programa Amigos da Escola; 
duas professoras sugeriram um projeto de Educação de 
Jovens e Adultos específico para os pais; outro grupo se 
reuniu em torno da necessidade de convocar a comunidade 
para rever o projeto político-pedagógico; as professoras das 
séries iniciais se comprometeram a organizar mais 
festividades para ajudar na criação de um laboratório de 
informática; um ciclo de estudos sobre o ECA com a presença 
do Ministério Público também foi proposto, etc. Ao final, os 
coordenadores da reunião relataram que não percebiam 
contradições entre as propostas e designou cada grupo de 
proponentes como o organizador das tarefas a que se 
propuseram e todos saíram satisfeitos, exceto o(a) diretor(a) e 
o(a) vice-diretor(a). Antes de fecharem a escola, conversaram 
bastante sobre certa insatisfação com a reunião e combinaram 
que talvez o principal ponto a ser discutido com os 
professores durante o ano fosse: 
(A) em que medida as políticas neoliberais e individualistas 
podem criar confusão entre os professores. 
(B) a necessidade urgente de a Escola estreitar suas relações 
com as famílias dos estudantes para evitar atritos. 
(C) os discursos ingênuos sobre as relações Família e 
Educação compartilhados pelos seus colegas. 
(D) o déficit teórico da Escola nas questões próprias da 
Justiça e dos juristas nas questões da Educação. 
(E) A dificuldade de se superar a distância entre teoria e 
prática nos contextos escolares. 
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28
Na reunião anual de planejamento, um professor propõe que a 
organização curricular privilegie a introdução, no cotidiano da sala 
de aula, deexercícios semelhantes aos que são aplicados nos 
Exames Nacionais. Por levar em consideração a tendência das 
políticas oficiais de avaliação externa da qualidade da educação, o 
professor julga acertado que a escola tenha como objetivo a 
elevação de seus indicadores de IDEB – e sua proposta vai nesse 
sentido. Um outro professor comenta que estava estudando 
Michael Foucault e passa a ler o seguinte trecho: 
“O exame como fixação ao mesmo tempo ritual e ‘científica’ 
das diferenças individuais, como oposição de cada um à sua 
própria singularidade (...) indica bem a aparição de uma nova 
modalidade de poder em que cada um recebe como status 
sua própria individualidade, e onde está estatutariamente 
ligado aos traços, às medidas, aos desvios, às ‘notas’ que o 
caracterizam e fazem dele, de qualquer modo, um ‘caso’. 
Finalmente, o exame está no centro dos processos que 
constituem o indivíduo como efeito e objeto de poder, como 
efeito e objeto de saber.(...) Com ele se ritualizam aquelas 
disciplinas que se podem caracterizar com uma palavra 
dizendo que são uma modalidade de poder para o qual a 
diferença individual é pertinente.” 
Em seguida, apresenta suas discordâncias com o primeiro 
colega com base em: 
(A) o controle normalizante que a escola deve exercer para 
qualificar e classificar seus estudantes deve ser autônomo 
e crítico. 
(B) além de os fundamentos teóricos dos exames possuírem 
uma cientificidade questionável, seria equivocado usá-los 
como eixo curricular. 
(C) não seria correto que a escola conspirasse contra a 
necessária hierarquização e/ou normalização da educação 
nacional.
(D) tal proposta não leva em consideração o conceito da 
constituição do indivíduo como objeto descritível, 
analisável e comparável. 
(E) essa forma não garante a invisibilidade por meio da qual os 
estudantes se tornam indiferenciados no saber e no poder. 
29
A filosofia da educação ocupa um lugar pouco interessante no 
universo acadêmico. Acolhida nos departamentos de Educação, 
costuma ser matéria obrigatória nos cursos de formação de 
professores. Tornada, assim, muitas vezes, o único espaço de 
contato com a filosofia durante todo o processo de formação, seus 
docentes, programas e bibliografia costumam manter, no melhor 
dos casos, um caráter enciclopédico. Em todo caso, o repertório 
não parece muito variado: aqui, a história das idéias filosóficas 
sobre a educação; lá, correntes do pensamento filosófico sobre a 
educação; ou, então, o estudo das divisões mais ou menos claras 
do saber pedagógico, segundo orientações bastante clássicas do 
conhecimento filosófico usadas para explicar o fenômeno 
educativo. Dessa forma, o aluno mais afortunado aprenderá a 
distinguir escolas e orientações pedagógicas, períodos, conceitos e 
categorias, que habilmente relacionará às correntes de pensamento 
já instituídas. (Walter Omar Kohan).
As idéias do autor são uma boa orientação para a investigação 
sobre alguns dos fundamentos de problemas do cotidiano 
escolar. Das situações abaixo, a que não pode ser explicada 
por déficit de formação em filosofia é: 
(A) o aprendizado de leitura e escrita. 
(B) os conflitos intra-escolares. 
(C) a evasão escolar. 
(D) o aprendizado de matemática. 
(E) a reprovação escolar. 
30
No interior da escola, o diretor acredita possuir o 
gerenciamento da “verdade educacional” ou, pelo menos, isso 
lhe é atribuído. Traz impregnada em si a função controladora, a 
ponto de se considerar o principal executor das leis e das 
políticas públicas em educação dentro da instituição escolar. A 
noção de “regimes de verdade” de Foucault (...) evoca visões 
de “verdade”, usadas de forma que controlam e regulam. A 
explicação que Foucault (...) dá ao termo “a verdade” está 
circularmente ligada a sistemas de poder, que a produzem e a 
apóiam, e a efeitos de poder que ela produz e que a 
reproduzem. Dessa forma, argumentamos que não é apenas 
em relação aos discursos “dominantes” ou “dominadores” de 
qualquer sociedade, mas também na administração 
educacional que faz sentido falar de “regimes de verdade”. (...) 
Se a verdade existe numa relação de poder e o poder opera 
em conexão com a verdade, então todos os discursos podem 
ser vistos funcionando como regimes de verdade. 
(Barbosa e Nespoli).
Esse olhar confere uma nova complexidade às relações de 
poder e de saber no interior da escola. Cabe, portanto, sempre 
levar em consideração: 
(A) o funcionamento negativo que caracteriza o poder. 
(B) as novas relações identitárias entre saber e poder. 
(C) o saber como ponto de superação do poder repressivo. 
(D) a capacidade do poder incitar, induzir, seduzir, ampliar ou 
limitar.
(E) o saber como forma de exercitar o poder. 
31
No princípio do séc. XX, os estudos do campo de currículo 
pouco chegavam ao professor e às escolas. Currículo era 
pouco mais que a divisão dos conteúdos em disciplina, sua 
distribuição ao longo do tempo, a quantidade de tempo de 
cada item, etc. 
Após a Segunda Guerra, um novo paradigma se estabeleceu e 
novas questões foram introduzidas no debate sobre as 
formas, objetivos e organização curricular. Esse paradigma 
chega ao final do séc. XX e começo do séc. XXI, embora em 
franco processo de decadência, ainda exercitado pelos 
professores, mesmo que não o saibam e que, 
contraditoriamente, em seus discursos no cotidiano das salas 
de aula e escolas praticamente não seja formulado ou 
sustentado. 
É um belo exemplo da tão comentada distância entre “teoria e 
prática”. 
O parágrafo acima trata dos paradigmas curriculares: 
(A) da sociologia dos estudos culturais. 
(B) da pedagogia crítico-social dos conteúdos. 
(C) da filosofia da pós-modernidade. 
(D) da administração científica do trabalho. 
(E) da pedagogia da escola nova. 
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32
A publicação de A Reprodução, em 1970, de Pierre Bourdieu e 
Jean-Claude Passeron, constituiu um marco fundamental da 
sociologia da educação. O marco dessa teoria é a idéia de 
“violência simbólica”. Demais conceitos como “violência 
material”, “ação pedagógica”, “duplo arbitrário”, “habitus”, 
“capital cultural”, “capital social”, entre outros, constituem 
uma valiosa fonte de entendimento das relações sociais, 
mesmo passadas mais de quase quatro décadas de seu 
surgimento no mundo acadêmico. 
Sobre a teoria da reprodução é incorreto afirmar que: 
(A) o contraponto da “violência simbólica” é a “violência 
material”, que é o exercício de poder dos grupos ou das 
classes dominantes numa dada posição social. 
(B) há dois tipos de força simbólica: a “ação pedagógica” e a 
“comunicação cultural”. A “ação pedagógica” é a 
imposição da cultura (arbitrária) de um grupo ou de uma 
classe a outros grupos ou classes. 
(C) o habitus é o produto da interiorização dos princípios de 
uma cultura (arbitrária) que permanece nos destinatários 
da ação pedagógica após esta ter cessado. 
(D) o “capital social” é definido como o valor (econômico ou 
simbólico) assumido pelo produto da primeira ação 
pedagógica (a familiar) no mercado de bens econômicos 
ou simbólicos, numa formação determinada. 
(E) pela produção do habitus nos destinatários da ação 
pedagógica, o trabalho pedagógico permite produzir e 
reproduzir a integração moral e intelectual do grupo ou 
classe que lhe delega a autoridade, sem recorrer à 
repressão externa. 
33
A história da educação brasileira nos mostra que o problema 
do analfabetismo de jovens e adultos sempre esteve presente 
nas preocupações das autoridades e, ao longo do tempo, 
diferentes programas e projetos foram implantados e 
colocados em prática com a intenção de minimizar ou “banir 
para sempre a vergonha do analfabetismo”. Entre esses 
programas, não podemos indicar:
(A) 1952 – Campanha Nacional de Erradicação doAnalfabetismo – CNEA. 
(B) 1961 – Movimento de Educação de Base – MEB/CNBB. 
(C) 1966 – Movimento Brasileiro de Alfabetização – Mobral. 
(D) 1990 – Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania – 
PNAC.
(E) 2004 – Programa Brasil Alfabetizado.
34
Em 1932, um grupo de educadores, escritores e artistas 
lançou um manifesto ao povo e ao governo da época que 
ficou conhecido como “Manifesto dos Pioneiros da Educação 
Nova”, escrito por Fernando de Azevedo e a assinatura de 
homens e mulheres da elite intelectual brasileira em que 
estavam expressos o “entusiasmo pela educação”, conforme 
identificou J. Nagle na década de 20. 
Embora alguns estudiosos não reconheçam, o documento 
constituiu-se um marco histórico por várias razões: 
I. trata-se de nítida e expressiva tomada de consciência da 
educação como um problema nacional; 
II. apresenta um diagnóstico e indica os rumos a serem 
tomados pela educação, expressos em linguagem 
genérica; 
III. defende o ensino público, gratuito e laico de 
responsabilidade do Estado e oferecido a toda a população 
em todos os níveis: primário, secundário e superior; 
IV. representa a ação pioneira de elaboração de um plano 
nacional de educação; 
V. os postulados do Manifesto dos Pioneiros da Educação 
Nova foram adotados nas Constituições de 1934 e 1937. 
Assinale: 
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas II, III, IV e V estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
35
A avaliação institucional tem por meta o aperfeiçoamento da 
qualidade da Educação, e a escola como um todo deve ser 
avaliada, não apenas a aprendizagem dos alunos. A esse 
respeito pode-se afirmar que: 
(A) a avaliação institucional deve ser um processo contínuo e 
aberto, elaborado e coordenado pelos gestores, no qual os 
setores da escola – pedagógicos e administrativos – 
refletem sobre seus modos de atuação e os resultados de 
suas atividades em busca da melhoria da escola como um 
todo.
(B) um dos princípios da avaliação institucional é a 
competência técnico-metodológica pela qual o projeto de 
avaliação deve ter uma base científica que o direcione e 
que proporcione legitimidade aos dados coletados. 
(C) no processo de avaliação institucional só devem ser 
avaliados aqueles que tiverem segurança em relação a seu 
trabalho, havendo respeito às subjetividades. 
(D) na avaliação institucional o princípio da unidade de 
linguagem é garantido quando todos os membros da 
comunidade educativa têm de adotar as mesmas 
concepções filosóficas, a fim de a escola ser bem avaliada. 
(E) a avaliação institucional não pode se transformar em um 
transtorno para a instituição, sugadores de recursos, 
dispendiosa e pesada e, por isso, será mantido o respeito 
à identidade da escola em que a prática avaliadora não 
pode comprometer o processo histórico construído 
institucionalmente. 
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36
A Prova Brasil e o Saeb são procedimentos que fazem parte 
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica e 
apresentam características semelhantes e pontos de 
diferença. 
Analise as afirmativas a seguir: 
I. A Prova Brasil foi criada em 2005, e a primeira aplicação do 
Saeb ocorreu em 1990. 
II. A Prova Brasil e o Saeb avaliam as habilidades em Língua 
Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na 
resolução de problemas). 
III. A Prova Brasil avalia apenas estudantes de 4ª e 8ª séries 
do ensino fundamental, e o Saeb avalia estudantes de 4ª e 
8ª séries do ensino fundamental e estudantes do 3º ano 
do ensino médio. 
IV. A Prova Brasil avalia as escolas públicas localizadas em 
área urbana, e o Saeb avalia alunos da rede pública e da 
rede privada, de escolas localizadas nas áreas urbana e 
rural. 
V. A Prova Brasil, por ser universal, fornece as médias de 
desempenho para o Brasil, regiões e unidades da 
Federação, para cada um dos municípios e escolas 
participantes, e o Saeb, por ser amostral, oferece 
resultados de desempenho apenas para o Brasil, regiões e 
unidades da Federação. 
Assinale: 
(A) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(B) se apenas as afirmativas I, II, III e IV estiverem corretas. 
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(D) se apenas as afirmativas I, III, IV e V estiverem corretas. 
(E) se apenas as afirmativas II, III, IV e V estiverem corretas. 
37
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um 
indicador educacional que relaciona de forma positiva 
informações de rendimento escolar (aprovação) e 
desempenho (proficiências) em exames padronizados, 
possibilitando estudos e análises sobre qualidade educacional, 
contribuindo para a formulação de políticas e programas para 
a melhoria do processo educativo. 
Em relação às metas do Ideb, é incorreto afirmar que: 
(A) o Ideb é o indicador objetivo para a verificação do 
cumprimento das metas fixadas no Termo de Adesão ao 
Compromisso Todos pela Educação. 
(B) o Brasil deve chegar à média 6,0 em 2021, período 
estipulado tendo como base a simbologia do bicentenário 
da Independência em 2022. 
(C) a média dos países desenvolvidos (média dos países 
membros da OCDE) observada atualmente é 6,0. Essa 
comparação internacional foi possível devido a uma 
técnica de compatibilização entre a distribuição das 
proficiências observadas no PISA (Programme for 
Internacional Student Assessment) e no Saeb. 
(D) todos os sistemas devem evoluir igualmente com o 
objetivo implícito de extinção da desigualdade 
educacional. 
(E) o sistema educacional brasileiro apresenta, hoje, um Ideb 
de 3,8 para a primeira fase do ensino fundamental. 
38
Analise as afirmativas abaixo, que relacionam currículo e 
avaliação:
I. O professor deve estabelecer e respeitar princípios e 
critérios refletidos coletivamente, referenciados no projeto 
político-pedagógico, na proposta curricular e em suas 
convicções acerca do papel social que desempenha a 
educação escolar. 
II. A avaliação é uma tarefa realizada a partir de critérios 
previamente estabelecidos na proposta curricular. 
III. É possível concebermos uma perspectiva de avaliação cuja 
vivência seja marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, 
da construção da autonomia, da mediação, da 
participação, da construção da responsabilidade com o 
coletivo. 
IV. É comum nas escolas encontrarmos estudantes que 
necessitam copiar (“colar”) as tarefas dos outros, por uma 
série de razões. Independentemente da possibilidade de 
questões de foro pessoal, as práticas de avaliação 
existentes na escola podem levar o estudante a ter tal 
postura.
É correto dizer que: 
(A) a afirmativa I se refere à legitimidade política da avaliação. 
(B) a afirmação II se refere à legitimidade técnica da avaliação 
e a afirmação III se refere à concepção liberalista de 
currículo. 
(C) a afirmação III se refere à concepção democrática de 
currículo e a afirmação IV trata do conceito de currículo 
oficial.
(D) as afirmações I, II e III se referem à dimensão avaliativa de 
juízo de valores. 
(E) a afirmação IV não estabelece relação entre currículo e 
avaliação. 
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39
Os currículos não são conteúdos prontos a serem passados 
aos alunos. São uma construção e seleção de conhecimentos 
e práticas produzidas em contextos concretos e em dinâmicas 
sociais, políticas e culturais, intelectuais e pedagógicas. 
Conhecimentos e práticas expostos às novas dinâmicas ereinterpretados em cada contexto histórico. A esse respeito, 
analise as afirmativas a seguir: 
I. A avaliação é apresentada como uma das atividades 
inseridas no projeto pedagógico da escola, não podendo, 
portanto, ser considerada isoladamente. 
II. Se a escola é o lugar da construção da autonomia e da 
cidadania, a avaliação dos processos, sejam eles das 
aprendizagens, da dinâmica escolar ou da própria 
instituição, tem suas finalidades e formas definidas nos 
projetos pedagógicos e nos dispositivos regulatórios da 
política educacional. 
III. Na avaliação da aprendizagem dos estudantes, o professor 
tem um protagonismo central. 
IV. Ocorre a avaliação da instituição como um todo, na qual o 
protagonismo é do coletivo dos profissionais que 
trabalham e conduzem um processo complexo de 
formação na escola, guiados por um projeto político-
pedagógico coletivo. 
V. Ocorre a avaliação do sistema escolar, ou do conjunto das 
escolas de uma rede escolar, na qual a responsabilidade 
principal é do poder público. Esses três níveis de avaliação 
não são isolados e necessitam estar em regime de 
permanentes trocas, respeitados os protagonistas, de 
forma que se obtenha legitimidade técnica e política. 
Assinale: 
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas I, III, IV e V estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
40
No Conselho de Classe da Escola Brasil, os professores de 
uma turma de 6° ano escolar apresentaram a sua preocupação 
com as numerosas faltas de cinco alunos da turma, que estão 
deixando de aprender assuntos novos que são apresentados 
em suas aulas e terão dificuldades em acompanhar o currículo 
desenvolvido. O diretor da escola informou aos docentes que 
os responsáveis já tomaram conhecimento do caso e que 
foram esgotados todos os recursos para que os adolescentes 
não acumulassem tantas faltas injustificadas. Além disso, 
mostrou-se preocupado com possíveis problemas de evasão. 
A partir daí, foi resolvido pelo corpo docente da escola que o 
diretor deveria comunicar o caso desses alunos ao Conselho 
Tutelar como determina o Artigo 56: 
(A) da Constituição da República Federativa do Brasil. 
(B) da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 
(C) do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
(D) do Plano de Desenvolvimento da Educação. 
(E) do Plano Nacional de Educação. 
41
Em um bate-papo na sala dos professores, quando se 
conversava sobre atividades culturais que poderiam ser 
desenvolvidas na escola, a Professora Marta Francisca 
lembrou aos colegas que não poderiam esquecer que, por 
determinação legal, no processo educacional teriam que ser 
respeitados “os valores culturais, artísticos e históricos 
próprios do contexto social das crianças e do adolescente, 
garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às 
fontes de cultura”. 
Essa determinação legal está contida 
(A) na Constituição Federal de 1988. 
(B) na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
(C) nas Diretrizes Curriculares Nacionais. 
(D) no Estatuto da Criança e do Adolescente. 
(E) na Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). 
42
Em uma escola pública da rede municipal, os professores se 
organizaram para rever o projeto político-pedagógico da 
escola, com vistas à avaliação do trabalho que estão 
desenvolvendo e os projetos de ação que têm sido 
implementados com os alunos e suas famílias. Eles entendem 
que é preciso juntar esforços da equipe escolar para repensar 
sua atuação. No percurso da elaboração do projeto, foram 
discutidas várias ações: 
I. análise da situação da escola e das suas necessidades 
(diagnóstico); 
II. estabelecimento da linha geral do projeto, definindo seus 
objetivos; 
III. definição das metas com precisão, de acordo com os 
objetivos; 
IV. escolha e preparação das ações que permitirão atingir as 
metas e os objetivos; 
V. organização de um processo de acompanhamento e 
avaliação do projeto. 
Assinale a resposta que indique as ações mais importantes na 
construção de um projeto político-pedagógico. 
(A) I, III e V, somente. 
(B) II, IV e V, somente. 
(C) I, III, IV e V, somente.. 
(D) I, II e III, somente. 
(E) I, II, III, IV e V 
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Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 13
43
Toda a atuação de um diretor e vice-diretor deve estar voltada 
para o bom desenvolvimento do projeto político-pedagógico 
que está sendo desenvolvido pela escola que administram. 
Sendo assim, são muito importantes as atribuições que lhe 
são conferidas. 
Como uma das mais significativas para o sucesso do projeto 
pedagógico pode-se assinalar: 
(A) promover atividades que favoreçam a integração escola-
família-comunidade, incentivando parcerias e encontros 
por meio de instituições auxiliares da unidade educacional. 
(B) orientar o Assistente Administrativo e demais funcionários 
quanto aos registros escolares e demais atribuições 
relativas à função. 
(C) buscar continuadamente o assessoramento dos 
Supervisores Educacionais da SME, tendo sempre 
presente o cumprimento da legislação educacional 
vigente. 
(D) fornecer dados, informações, documentação e outros 
indicadores aos órgãos do sistema de ensino, deslocando-
se de sua unidade educacional para atender às demandas 
operacionais e educacionais. 
(E) executar procedimentos inerentes ao regimento escolar, 
aos conselhos, aos colegiados e às instituições auxiliares. 
44
No início do ano letivo, em uma escola que atende à Educação 
Infantil e ao Ensino Fundamental, foi marcada uma reunião 
para discutir e organizar o projeto pedagógico para aquele 
ano. Na véspera, a diretora informou que na reunião estariam 
presentes representantes da comunidade, além dos 
professores e funcionários. Alguns professores acharam essa 
reunião desnecessária e fizeram alguns comentários de 
aborrecimento com o assunto. 
Mario Henrique afirmou: 
– De novo, esse papo de planejamento, objetivos, prioridades?
Jorgeana acrescentou: 
– Planejamento de escola, projeto político-pedagógico... Pede 
para o Paulo fazer. Ele fez o da outra escola em que trabalha e 
deu tudo certo.
Como podemos perceber, alguns professores ainda não se 
deram conta da importância da construção coletiva do projeto 
pedagógico da escola e de que os educadores precisam, 
principalmente: 
(A) conhecer a situação concreta da realidade escolar, definir 
os conteúdos de ensino de forma coerente e preparar as 
ações que serão executadas. 
(B) programar atividades com recursos tecnológicos que 
estimulem as competências e as habilidades dos alunos. 
(C) montar um calendário do ano letivo para estruturar os 
horários, a fim de facilitar o acesso e a pontualidade dos 
professores. 
(D) manter a ordem e o bom comportamento de todos os 
alunos, por meio de normas de conduta determinadas pela 
direção da escola. 
(E) planejar um modelo de gestão técnico-científica, que se 
preocupe com a formação continuada dos professores. 
45
A diretora de uma escola municipal segue um planejamento 
de reuniões pedagógicas, organizado para todo o ano letivo 
pelo coletivo de professores e incluído no projeto pedagógico 
da escola. Na última reunião, o assunto abordado pela 
coordenação pedagógica foi o planejamento curricular da 
escola. Os professores discutiram muito sobre o tema e 
concluíram que o currículo é parte integrante do projeto 
político-pedagógico e deve contemplar a identidade cultural da 
comunidade. 
Assim, além da necessidade de ações pedagógicas 
adequadas à clientela escolar, deve também ter como diretriz: 
(A) valorizar o enfoque prescritivo e referenciado do 
conhecimento.
(B) estabelecer formas de conduta para classificar as atitudes 
dosalunos. 
(C) classificar os conteúdos, organizar as disciplinas e os 
métodos pedagógicos. 
(D) ter uma ótica universalista e promover narrativas sobre 
cada aluno. 
(E) privilegiar o saber coletivo e os processos subjetivos de 
aprendizagem. 
46
Nos últimos dez anos, aconteceram várias reformas 
curriculares no âmbito das instituições educacionais, 
principalmente a partir da LDB (Lei 9394/96). Tais reformas 
trouxeram a necessidade de uma reorganização da estrutura 
curricular e da avaliação do processo ensino-aprendizagem. 
Para serem coerentes com essas orientações, os professores 
têm a necessidade de trabalhar os saberes discentes por meio 
de atividades curriculares que sejam: 
(A) minimizadas devido à sua associação com a evasão 
escolar.
(B) integradas aos conteúdos das diferentes áreas de 
conhecimento.
(C) planejadas pelas equipes pedagógicas das secretarias de 
Educação. 
(D) construídas fora do processo de escolarização. 
(E) elaboradas por uma equipe de especialistas em educação. 
47
A implementação do sistema de ciclos traz muitas implicações 
para as práticas pedagógicas da escola. 
Assinale a alternativa que apresente uma concepção 
equivocada quanto a essas mudanças. 
(A) As turmas deverão ser heterogêneas para que seja 
coerente com a concepção de aprendizagem. 
(B) Os avanços contínuos serão condição para que os tempos 
e os ritmos de aprendizagem sejam considerados. 
(C) A organização curricular exigirá medidas mais rigorosas 
quanto à sua seqüenciação. 
(D) A avaliação tornar-se-á um processo investigativo acerca 
das aprendizagens realizadas. 
(E) As relações no interior da escola serão refletidas e, 
porventura, modificadas. 
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VICE-DIRETOR – Especialista de Educação
14 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 
48
Os professores de uma escola municipal estão muito 
preocupados com o Índice de Desenvolvimento da Educação 
Básica (IDEB) obtido por sua escola. Eles esperavam um 
desempenho melhor de seus alunos na Prova Brasil. Diante do 
resultado abaixo da expectativa docente, passaram a discutir 
uma revisão em seu trabalho pedagógico e no currículo 
desenvolvido na escola. Assim, eles têm discutido a 
concepção de currículo em função das transformações sociais 
e tecnológicas, das referências políticas e ideológicas. A partir 
de leituras e discussões, concluíram que a concepção de um 
currículo que seja compatível com as necessidades de nosso 
tempo exige que se levem em conta, entre outros, os 
seguintes fatores: 
I. a necessidade de preparar indivíduos para um mundo em 
que a mudança é fenômeno constante, com ritmos 
acelerados;
II. o contexto socioeconômico-cultural em que a escola, a 
comunidade e os alunos se inserem; 
III. as diretrizes políticas dos governos e a legislação nacional 
que criam e mantêm a escola onde o currículo é 
vivenciado. 
Analisando-se os itens acima, é correto afirmar que está(ão) 
correto(s): 
(A) apenas o I.
(B) apenas o I e o III. 
(C) apenas o II e o III. 
(D) apenas o III. 
(E) todos. 
49
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) estabeleceram as 
bases e princípios que devem ser contemplados para a oferta 
do Ensino Fundamental. O exercício do direito ao Ensino 
Fundamental (também exposto no art. 3º da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional) determina que a oferta desse 
nível de ensino deve considerar: 
(A) que as bases para que os valores morais se realizem estão 
estabelecidas na valorização do ensino religioso e da 
proposição de um ensino público que considere um 
padrão nacional de qualidade. 
(B) que os princípios da igualdade, da liberdade, do 
reconhecimento do pluralismo de idéias e concepções 
pedagógicas, da convivência entre instituições públicas e 
privadas estão consagrados. 
(C) os pré-requisitos para a adoção de um currículo nacional e 
a seleção de parâmetros para uma avaliação nacional das 
unidades escolares e a produção de um “ranking” entre 
instituições públicas e privadas. 
(D) os parâmetros nacionais para a formulação de um currículo 
moderno, em que haja uma grande densidade conceitual, 
mas que a formação do hábito de leitura também seja 
contemplada e incentivada, assim como os conceitos 
básicos das demais áreas de conhecimento: matemática, 
ciências, história e geografia. 
(E) os referenciais nacionais para a elaboração de um currículo 
crítico que favoreça a formação de leitores e escritores 
competentes com base na perspectiva do letramento e 
que a matemática também seja contemplada no uso 
correto dos cálculos necessários ao cotidiano do cidadão. 
50
Uma professora de uma turma do 5º ano do ensino 
fundamental corrige as provas de seus alunos, assinalando os 
acertos e os erros nas respostas. Para os acertos, ela marca 
um C de certo; para os erros, ela assinala um X de errado. 
Embora a coordenação já tenha trabalhado com os 
professores, em reuniões de equipe, textos e situações para 
análise em que essa concepção de avaliação presente na 
prática dessa professora foi alvo de reflexão, ainda persistem 
no cotidiano das salas de aula práticas coerentes com tal 
concepção. 
A situação descrita traz a idéia de uma concepção de 
avaliação: 
(A) emancipatória, uma vez que tem por objetivo construir 
uma maior autonomia entre os estudantes. 
(B) mediadora, já que a prova ou teste são entendidos como 
apenas instrumentos que auxiliarão ao professor atuar 
mediando as aprendizagens. 
(C) formativa, pois auxilia os estudantes em seus percursos 
individuais de aprendizagem. 
(D) classificatória, uma vez que tem por intenção selecionar e 
hierarquizar aqueles que sabem daqueles que não sabem. 
(E) investigativa, pois pretende ir colhendo pistas e indícios 
acerca daquilo que seus alunos já sabem ou ainda 
precisam saber. 
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COMUNICADO 
 CONCURSO PÚBLICO PROFESSORES E ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO 
EDITAL 002/2008 
 
A Secretaria Municipal de Recursos Humanos REPUBLICA, após recursos, os gabaritos relativos à 
Prova Objetiva, realizada no dia 14/12/2008. Os pontos referentes às questões anuladas serão 
atribuídos a todos os candidatos presentes, indistintamente, se forem de Conhecimentos Gerais. 
Caso sejam de Conhecimentos Específicos, os pontos serão atribuídos aos candidatos inscritos na 
referida especialidade. 
Professor de Educação Básica I 
(Educação Infantil) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C E B A D D A C E B 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
D A A D A 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C **B E A E D B D C A D C **B E A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
A B D E **C A C D C C B E B B B 
46 47 48 49 50 
E B E E C 
 
** Alteração de gabarito. 
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Professor Adjunto I 
(Educação Infantil / Anos Iniciais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C E B A D D A C E B 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
D A A D A 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C **B E A E D B D C A C B C B A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
D B D D C E D C **B A A D D C B 
46 47 48 49 50 
B E E A B 
 
** Alteração de gabarito. 
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAxODoyNToxNSAtMDMwMA==Professor de Educação Básica II 
(Ensino Fundamental – Anos Iniciais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C E B A D D A C E B 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
D A A D A 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C **B E A E D B D C A C A B B C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
B A B D B D A E D B E D C A E 
46 47 48 49 50 
D C C E C 
 
** Alteração de gabarito. 
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Diretor Educacional 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E D C E B E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
* B D B B B C C A E A A C C B 
46 47 48 49 50 
A A D E D 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAxODoyNToxNSAtMDMwMA==
Vice-Diretor 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E A C B C B 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
B D **A A B D * A C C D E A A E 
46 47 48 49 50 
B C E B D 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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Supervisor Educacional 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E D B A C D 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E A E B E A E C C C E B * B A 
46 47 48 49 50 
D A D C B 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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Coordenador Pedagógico 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E D A C E D 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C D B A C C B B A A C C B B E 
46 47 48 49 50 
D A B E C 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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Orientador Pedagógico 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
**A D A A E E B * D E C D B B B 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C A C B E E A **A D A A C B C D 
46 47 48 49 50 
C B E * A 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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 Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(Artes – Anos Iniciais / Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E C A E B B E C B D A C B E D 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
D * C A D D B E B E E E C D A 
46 47 48 49 50 
D A C A C 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(Matemática – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
C E D D E B B C A D C B A A C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
B D B C B E E * D B A D C C B 
46 47 48 49 50 
A B E B A 
 
* Questão anulada. 
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Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(História – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A E C B E E D A D A A E A D B 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E A E E D E E E E C E E B E A 
46 47 48 49 50 
D E C D E 
 
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Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II 
(Geografia – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
B C E B C A E B D C B A B D E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C B E B A C C E E D A E D A D 
46 47 48 49 50 
A C A D B 
 
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Professor de Educação Básica III 
(Ciências – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E D D D D C B D * A B C C C E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E E B D D A A B A B C C A E B 
46 47 48 49 50 
A E C A B 
* Questão anulada. 
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Professor de Educação Básica III 
(Educação Física – Anos Iniciais / Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
D B E B A C C E A D B E C A A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
E D C D B C B E A B D D A C E 
46 47 48 49 50 
A C B D C 
 
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Professor de Educação Básica III 
(Inglês – Anos Finais) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
E B C D A B C A B C D C D E A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
A D D B C A C D A B D C B C E 
46 47 48 49 50 
B A E E E 
 
** Alteração de gabarito. 
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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:RnJpLCAxMCBTZXAgMjAyMSAxODoyNToxNSAtMDMwMA==
Professor Adjunto II 
(Português – Anos Finais)Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A D E A D D B E C D E D E C C 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
A B A A B A B C D E B C E B D 
46 47 48 49 50 
C D C B * 
 
* Questão anulada. 
** Alteração de gabarito. 
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 Professor de Educação Básica IV 
(Educação Especial) 
Língua Portuguesa 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E B D C B D E C A A 
Conhecimentos Gerais 
11 12 13 14 15 
C A D **B B 
Conhecimentos Específicos 
16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
B C E C A D E C B D A D A A E 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 
C D C C E A D C C A E D A B B 
46 47 48 49 50 
B E E B B 
 
** Alteração de gabarito. 
 
 
Campinas, 30 de dezembro de 2008 
 
 
Luiz Verano Freire Pontes 
Secretário Municipal de Recursos Humanos 
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