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Prova Colégio Pedro II - IDECAN - 2015 - para Professor de História.pdf

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www.pciconcursos.com.br
CADERNO 
DE QUESTÕES
HISTÓRIA
EDITAL 47/2014
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
COLÉGIO PEDRO II 
CONCURSO PÚBLICO
www.pciconcursos.com.br
CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 
História 
Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 
‐ 2 ‐ 
HISTÓRIA 
 
01 
Testemunham  estes  austeros  assoalhos  de  um  tempo  que  já  se  foi  não  ser  fato  novo,  ao  longo  dos  138  anos  do 
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a presença do Chefe de Estado. A ninguém é lícito ignorar a importância da 
contribuição  da  História  no  desenvolvimento  nacional,  como  instrumento  de  ação,  na  elucidação  de  temas  e  na 
definição  de  alternativas  prospectivas,  assim  como  no  encontro  de métodos  de  análise  dos  acontecimentos,  que 
sirvam  ao  individual  e  ao  coletivo.  Aqui  também  podemos  afirmar  que  não  se  governa  sem  História  e  sem 
historiadores. Veja‐se  a que  extremos  levou o pragmatismo na História,  com  o materialismo histórico que, não  se 
contendo nos limites da técnica de direção do Estado, pretende‐se instituir como lei a todas as gerações e a todos os 
povos, como  instrumento fundamental da adoção de uma concepção de vida, que minorias ativas pretendem  impor, 
pela alienação dos valores espirituais do homem. 
(BRASIL. Presidência da República / Casa Civil. Adaptação MÉDICI, Emílio Garrastazu. Não se governa sem a História. Brasília: Coordenação 
Geral de Documentação e Informação, s/d, p. 63‐64.) 
 
Em antítese ao materialismo dialético, esse discurso presidencial alude a uma concepção de História  institucionali‐
zada no século XIX e, assim, expressa: 
A) Narrativa do tempo que, sob o viés das mentalidades, reifica as decisões jurídicas. 
B) Crônica do passado que, sob o juízo do culturalismo, incorpora as interações subjetivas. 
C) Retórica do poder que, sob o manto do cientificismo, consagra as tradições da religião. 
D) Inventário da nação que, sob o exame do historicismo, legitima as relações de força. 
 
02 
Os  enciclopedistas  trabalharam,  pois,  com  uma  consciência  histórica  altamente  sensibilizada,  que  desenvolveu  um 
modelo comum para os momentos, durações e prazos: o padrão do progresso, segundo o qual toda a história pôde ser 
interpretada universalmente. 
(KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado – contribuição à semântica dos tempos históricos. Trad. Wilma P. Maas & Carlos A. Pereira Rio de 
Janeiro: Contraponto & Ed. PUC‐Rio, 2006, p. 285‐86.) 
 
Quem, senão a razão, possui com efeito o verdadeiro direito de primogenitura? Não domina ela, do alto de sua idade, 
todas essas opiniões e todos esses preconceitos que a obscureceram no decorrer dos séculos? A filosofia do Iluminismo 
fez essa reivindicação. Ela luta em todos os domínios contra o poder do costume, da tradição e da autoridade. 
(Adaptação de CASSIRER, E. A filosofia do Iluminismo. 2. Ed., Campinas: Ed. UNICAMP,1994, p. 315.) 
 
Partindo das assertivas dos autores, esse movimento cultural do Setecentos elaborou uma outra relação do homem 
com o tempo baseada na 
A) apropriação de ideais míticos como alicerce da liberdade coletiva. 
B) laicização da estrutura social como fundamento da felicidade geral. 
C) codificação de valores clássicos como esteio da solidariedade pública. 
D) publicização do conhecimento erudito como princípio do bem comum. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 
História 
Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 
‐ 3 ‐ 
03 
As elites criollas, que, para se diferenciarem das populações autóctones e dos escravos africanos, se definiram durante 
muito  tempo  como  “os  espanhóis  da  América”,  afastaram‐se  deste  “modelo”  na  última  década  do  século  XVIII, 
identificaram‐se com a América e, de maneira pragmática, pela primeira vez, defenderam a identidade e os valores das 
civilizações  pré‐colombianas.  A  concepção  do  Império  Espanhol  como  um  Estado  nacional  unitário  deixava  clara  a 
desigualdade política e  jurídica das possessões americanas. Podemos afirmar que a concepção de “nação espanhola”, 
predominante  na  América  Meridional  do  período  da  conquista  até  a  promulgação  da  Constituição  de  Cádiz,  foi 
substituída pela concepção de nação americana. E, sobretudo ao final das violentas guerras civis, surgiu a concepção de 
petite patrie, isto é, cada República proclamada futuramente seria uma nação. 
(Adaptação de VLACH, Vânia. Organização territorial dos estados‐nações na América Meridional: continuidades e mudanças. In: Scripta Nova 
Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona. Vol. X, n. 218 (77), 1 de agosto de 2006.  
Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/sn/sn‐218‐77.htm Acesso em 30/09/2014.) 
 
Tendo em vista os desdobramentos da expansão napoleônica na Europa, o processo histórico em pauta refere‐se ao 
antagonismo entre 
A) legitimação da ordem absolutista e acomodação das etnicidades locais. 
B) instauração do ideário aristocrático e assimilação do pluralismo cultural. 
C) introdução da hierarquia estamental e incorporação do reconhecimento social. 
D) afirmação do princípio imperial e valorização do sentimento de americanidade. 
 
04 
Aprendemos a reconhecer o Monumento do Ipiranga como parte integrante de nossas heranças históricas e culturais. O 
que individualizava esse patrimônio, destacando‐o das demais edificações, era o fato de assinalar o lugar “memorável” 
da proclamação da Independência e, simultaneamente, abrigar um museu de história natural, destinado a produção de 
um saber, servindo como “meio de instrucção para o povo” e de “exploração scientifica do Estado”. 
(Adaptação de OLIVEIRA, Cecilia H. de Salles. Museu paulista: espaço celebrativo e memória da Independência. In: BRESCIANI, Stella & NAXARA, 
Márcia (orgs.). Memória e (res)sentimento: indagações sobre uma questão sensível. Campinas: Unicamp, 2004, pp. 197‐98.)  
 
A construção desse patrimônio cultural, nos decênios 1870 e 1880, exemplifica como a memória imaterial constrói a 
razão de Estado ao 
A) difundir hábitos cortesãos como desígnios da esfera pública. 
B) ordenar valores seculares como pressupostos do poder político. 
C) edificar atos fundadores como alicerces da comunidade nacional. 
D) vulgarizar práticas educacionais como pilares da territorialidade. 
 
05 
Posturas  e  concepções  presentes  nos  movimentos  religiosos,  como  a  ideia  de  que  existem  povos  escolhidos  e 
abençoados por Deus, passariam  a povoar o  imaginário  coletivo da nação que  se  acreditava eleita para um destino 
glorioso. A fé nas  instituições  livres e democráticas também se  intensificava. A partir disso, desenvolveu‐se a  ideia de 
“destino manifesto”: seria uma missão espalhar a concepção de sociedade norte‐americana para as regiões vistas como 
carentes e necessitadas de ajuda. 
(KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 125.) 
 
Um aspecto da relação entre imaginário social e construção nacional, proposta no texto, diz respeito à  
A) negociação de limites físicos vinculada à evidência da igualdade nativa. 
B) colonização de espaços autóctones associada à proeminência do direito natural. 
C) movimentação de fronteiras geopolíticas articulada à dominância da identidade cultural. 
D) homogeneização de territórios multiétnicos relacionada à vigência do unitarismo político. 
 
 
 
 
 
 
 
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História 
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‐ 4 ‐ 
06 
Bismarck, que não precisava de ajuda externa e não se preocupava com a oposição  interna, só podia considerar uma 
Alemanha  unificada  que  não  fossenem  democrática  nem  demasiado  grande  que  não  pudesse  ser  dominada  pela 
Prússia. Se a monarquia dos Habsburgos entrasse em colapso com todas as suas nacionalidades, seria impossível evitar 
que  os  austríacos  alemães  viessem  a  se  unir  com  a  Alemanha,  portanto  abalando  a  supremacia  da  Prússia  tão 
cuidadosamente construída. 
(Adaptação de HOBSBAWM, Eric J. A Era do Capital, 1848/1875. Trad. Luciano Costa Neto. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979, p. 91.) 
 
A burocracia real introduziu, contra uma considerável resistência aristocrática, o ideal da obediência total e irrefletida à 
instituição,  acima  da  classe  e  do  indivíduo  (antes  do  século  XIX  seria  anacrônico  falar  de  nação).  A  disciplina  e  a 
obediência prussianas e a admiração perante as qualidades de um soldado derivavam principalmente dos esforços dos 
Hohenzollern para criar uma monarquia centralizada. 
(MOORE JR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia‒senhores e camponeses na construção do mundo moderno. Trad. Maria 
Ludovina F. Couto. São Paulo: Martins Fontes, 1983, p. 430.) 
 
Na densidade do tempo histórico, a territorialidade prussiana é substantivada nos textos no âmbito de um modelo de 
sociedade capitalista e burguesa. A associação entre o regime político e uma proposição desse modelo encontra‐se 
identificada em: 
A) Tirania ― tutela do aparato público estamental. 
B) Despo smo ― controle da unicidade cultural religiosa. 
C) Autoritarismo ― segurança da ordem social hierárquica. 
D) Autocracia ― defesa da indivisibilidade política institucional. 
 
07 
Se os escoceses votarem pela independência, isso será, pelo menos parcialmente, uma rejeição ao Partido Conservador, 
que na administração de Margaret Thatcher reformou a política britânica, e que agora tem uma coligação governista 
com  os  Liberais  Democratas  de  centro.  Isso  também  será  um  reflexo  do  desejo  de  políticas  diplomáticas  e 
socioeconômicas bem à esquerda de tudo o que o governo britânico oferece. 
(CASTLE, Stephen. Diferenças com o governo britânico levam escoceses na direção da independência – as causas mais diretas de divergência 
entre as políticas escocesas e britânicas são os partidos políticos britânicos, particularmente o Partido Conservador. 03/09/2014. Disponível em: 
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/09/diferencas‐com‐governo‐britanico‐levam‐escoceses‐na‐direcao‐da‐independencia‐4589788.html. 
Acesso em: 22/09/2014.) 
 
A união de Inglaterra e da Escócia conduzida por Jaime I, estava em concordância com os esforços para pacificar o meio 
rural com armas e leis e criar na Igreja da Inglaterra uma religião civil. Os ingleses renascentistas discutiam os méritos do 
império e da nacionalidade (nationhood), seja sob o nome de republicanismo ou de monarquia, do catolicismo ou de 
uma  igreja nacional, da métrica  imperial e  rima nativa. A “Grã‐Bretanha”, como produto da união da  Inglaterra e da 
Escócia,  foi  construída  com  todas  as  pompas que  os poetas heroicos da Antiguidade  e  os  seus  correspondentes da 
modernidade poderiam conferir. 
(SPRINGBORG, Patricia. Modelo clássico e circulação de conceitos na Inglaterra do início da Idade Moderna. In: FERES JÚNIOR, João & JASMIN, 
Marcelo. História dos conceitos: diálogos transatlânticos. Rio de Janeiro:  Ed. PUC‐Rio Ed. Loyola IUPERJ, 2007, pp. 213‐14.) 
 
O referendo descrito na matéria jornalística remete, no entrecruzamento de temporalidades históricas, à invenção da 
Grã‐Bretanha como 
A) matriz de realismo político. 
B) modelo de parlamento único. 
C) projeto de soberania indivisível. 
D) paradigma de legitimidade supranacional. 
 
 
 
 
 
 
 
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‐ 5 ‐ 
08 
De todas as questões internacionais que a Corte de D. João se ocupou ao longo de sua estada no Rio de Janeiro, aquela 
relativa à região do Prata foi, sem nenhuma dúvida, a mais importante. Formada pelos três grandes rios tributários cujas 
nascentes se encontram em território brasileiro – Paraná, Paraguai e Uruguai ‒, a bacia do Rio da Prata constituía objeto 
de  intensa disputa entre as duas monarquias  ibéricas, e de grande  interesse para as potências comerciais europeias – 
Inglaterra, França e Holanda – uma vez que consistia em  fundamental área estratégica para o comércio colonial com 
toda a região. 
(SILVA, José Luiz Werneck da & GONÇALVES, William. Relações Exteriores do Brasil I (1808‐1930) – a política externa do sistema agroexportador. 
Petrópolis: Vozes, 2009, p. 38, Col. Relações Internacionais.) 
 
Considerando  a  centralidade  da  colônia  americana  no  conjunto  do  Império  Português,  uma  relação  entre  ação 
política e objetivo econômico da Corte Joanina está expressa em: 
A) Afirmação regional ― Controle de rotas fluviais. 
B) Efetivação militar ― Domínio de portos estrangeiros. 
C) Acomodação de fronteiras ― Defesa de áreas mineradoras. 
D) Negociação de territórios ― Monopólio de mercados estratégicos. 
 
09 
Dentre as causas da revolução encontra‐se a resistência à ditadura  imposta pelo General Porfírio Díaz que, de 1876 a 
1911, governou o México com mão de ferro. Emiliano Zapata, Francisco Pancho Villa, o advento da Constituição de 1917 
e o governo de Venustiano Carranza são personagens e eventos que sustentaram a luta popular até a concretização da 
reforma agrária mexicana. Os ejidos eram terras comunais,  localizadas no entorno dos vilarejos. Por meio da “Lei dos 
Ejidos” (1920), essas terras adquirem um senso jurídico único que as garante. Do parcelamento dos latifúndios nascem 
lotes repartidos entre famílias camponesas. Essas famílias possuíam direito à herança, contudo não poderiam vender os 
referidos lotes. 
(Adaptação de FILIPPI, Eduardo Ernesto. Reforma agrária: Experiências internacionais de reordenamento agrário e a evolução da questão da 
terra no Brasil. Disponível em: http://www.ufrgs.br/pgdr/arquivos/504.pdf. Acesso em: 03/10/2014.) 
 
Entre  1944  e  1954 o  crescente  aumento das organizações  indígenas  e do  campesinato  estimularam o  programa de 
reforma agrária do presidente Jacobo Arbenz, cujo mandato  iniciou em 1951.   Assim, em  junho de 1952, o Congresso 
guatemalteco aprova a Lei de Reforma Agrária a fim de promover a emancipação econômica dos pobres e promover a 
distribuição de crédito e de assistência  técnica aos agricultores assentados. À época, calcula‐se que cerca de 40% da 
população receberam algum benefício do programa de reforma agrária capitaneada pelo governo do presidente Arbenz. 
(Adaptação de FILIPPI, Eduardo Ernesto. Reforma agrária: Experiências internacionais de reordenamento agrário e a evolução da questão da 
terra no Brasil. Disponível em http://www.ufrgs.br/pgdr/arquivos/504.pdf Acesso em: 03/10/2014.) 
 
Incorporando a noção de permanência para dialogar com tempos‐espaços diversos, essas reformas foram, historica‐
mente, motivadas por 
A) absorção de glebas articulada a ordenamentos jurídicos de colonização agrícola.  
B) integração de fazendas correlacionada a investimentos públicos de inovação tecnológica. 
C) concentração de propriedades aliada a processos sociais de modernização capitalista. 
D) aglutinação de comunidades associada a iniciativas estatais de nacionalização fundiária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
 
(ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de; REIS, Arthur Cézar Ferreira; CARVALHO, 
Carlos Delgado de (orgs.) Atlas Histórico Escolar. Rio de Janeiro: MEC, 1977, p. 26.) 
 
No tempo em que o Brasil ainda era 
Um simples país colonial, 
Pernambuco foi palco da história 
Que apresentamos neste carnaval. 
Coma invasão dos holandeses 
Os escravos fugiram da opressão 
E do julgo dos portugueses. 
Esses revoltosos 
Ansiosos pela liberdade 
Nos arraiais dos Palmares 
Buscavam a tranquilidade. 
(Samba Enredo 1960 ‐ Quilombo dos Palmares (Salgueiro – RJ). Disponível em: http://letras.mus.br/salgueiro‐rj/683006/. Acesso em: 03/10/2014.) 
 
Contemplando  a  conjuntura  europeia  de  guerras  dinásticas  e  seus  desdobramentos,  a  leitura  articulada  dos  dois 
documentos indica que, na América Portuguesa, a 
A) pilhagem de propriedades rurais agilizou a alforria privada de trabalhadores cativos. 
B) perda de áreas produtoras oportunizou a resistência social da população negra. 
C) tomada de espaços litorâneos favoreceu o reconhecimento jurídico da mão de obra servil. 
D) conquista de regiões coloniais fomentou o arbitramento costumeiro de comunidades africanas. 
 
 
 
 
 
 
 
Domínio holandês 
 
Domínio português 
 
Limite dos Estados do Maranhão e
do Brasil
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(J. CARLOS. Careta, ano 14, nº. 669, 16/04/1921 (BN). In:  LEMOS, Renato (org.). Uma história do Brasil através da caricatura‐ 1840‐ 2006. 2ª ed. 
Rio de Janeiro: Bom Texto Editora, 2006, p. 16.) 
 
Articulando  condicionantes históricos da Europa e do Brasil, no último quartel do  século XIX, dois elementos que 
motivaram, respectivamente, a situação retratada na imagem são:  
A) Reorganização da produção familiar ― difusão do assalariamento rural.   
B) Redisposição de lotes públicos ― diversificação de culturas de alimentos.     
C) Reestruturação de terras comuns ― disseminação de técnicas de trabalho.  
D) Reordenação da propriedade fundiária ― expansão da produtividade agrícola.    
 
12 
Texto I 
 
A maioria dos bens que são demandados é produzida pelo trabalho. E esses bens podem ser multiplicados não apenas num 
país, mas em vários, quase ilimitadamente, se estivermos dispostos a dedicar‐lhes o trabalho necessário para obtê‐los. Ao 
falar,  portanto,  das  mercadorias  sempre  nos  referiremos  somente  àquelas  mercadorias  cuja  quantidade  pode  ser 
aumentada pelo exercício da atividade humana, e em cuja produção a concorrência atua sem obstáculos. 
(Adaptação RICARDO, David. Princípios de economia política e tributação. Trad. Paulo Sandroni.  
Disponível em http://www.scribd.com/doc/7004034/David‐Ricardo‐Principios‐de‐Economia‐Politica‐e‐Tributacao. Acesso em: 26/09/14.)  
 
Texto II 
 
A  tese de que  “o modo de produção da  vida material  condiciona o processo da  vida  social, política  e espiritual em 
geral”, de que todas as relações sociais e estatais, todos os sistemas religiosos e jurídicos, todas as  idéias teóricas que 
aparecem na história só podem ser compreendidos quando tiverem sido compreendidas as condições materiais de vida 
da época de que se trata, e se tenha sabido explicar tudo aquilo por essas condições materiais. “Não é a consciência do 
homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência”. 
(MARX. Karl. Uma contribuição para a crítica da economia política. In: ______ e ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas, vol. I. São Paulo: Alfa‐
Omega, s/d, p.305‐6.) 
 
Uma  diferença  entre  a  proposta  teórica  dos  dois  pensadores  acerca  do  processo  de  acumulação  capitalista  está 
evidenciada, respectivamente, em:  
A) Naturalização das leis de mercado ― Alienação social do trabalho. 
B) Racionalismo dos valores de troca ― Percepção subjetiva do indivíduo. 
C) Igualitarismo dos intercâmbios internacionais ― Disposição equivalente do valor das coisas. 
D) Maximização das recompensas salariais ― Repar ção equânime dos excedentes. 
 
 
 
OS IMMIGRANTES
JECA  –  OCÊS  SÃO MEMO  CAPAZ  DE  COMÊ  RAIZ  DE  INHAME  E 
FARINHA D´ÁGUA? 
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A  necessidade  que  nós  sentimos  de  deslocar  em  pauta  a  desapropriação  das  companhias  dentro  de  formas  de 
entendimento  foi exatamente pelas dificuldades que elas estavam  criando, no momento, em meu País. Poderíamos 
estimular o investimento do capital estrangeiro, se déssemos a este mesmo capital uma compensação Justa. Quando eu 
falo justa, é exatamente para expressar o pensamento do país de justiça. Ela não pode obter também lucros excessivos, 
lucros que a enriqueçam muito depressa, em detrimento do interesse nacional ou à custa do empobrecimento do País. 
(GOULART, João. Discurso na Organização das Nações Unidas em 1962.  
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UfgSNm2z3V0&feature=youtu.be Acesso em: 30/10/2014.) 
 
O projeto de desenvolvimento nacional apresentado por esse discurso pode ser sintetizado em: 
A) Ampliação da parceria financeira externa.  
B) Modernização do parque industrial privado. 
C) Difusão do conhecimento científico tecnológico. 
D) Promoção do crescimento econômico autossustentado. 
 
14 
(Adaptação COQUERY‐VIDROVITCH, Catherine. A economia colonial das antigas zonas francesas, belgas e portuguesas (1914‐1935). In: África 
sob dominação colonial, 1880‐1935. Editor Albert Adu Boahen / Trad. MEC – Centro de Estudos Afro‐Brasileiros da Universidade Federal de São 
Carlos. 3ª. ed. São Paulo/Brasilia: Cortez/UNESCO, 2011, p. 403.) 
 
Dois aspectos econômicos relacionados à realidade histórica europeia que explicam, de acordo com as conjunturas 
mencionadas na tabela, as oscilações de investimentos na África Subsaariana consistem em: 
A) Padronização do ramo terciário ― desvalorização do padrão ouro.  
B) Unificação das normas tarifárias ― suspensão das trocas internacionais. 
C) Concentração da indústria capitalista ― estagnação do mercado financeiro. 
D) Homogeneização do setor rural ― desregulamentação das exportações agrícolas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO I – INVESTIMENTOS NA ÁFRICA NEGRA (em milhões de libras esterlinas) 
REGIÕES  INVESTIMENTOS 
ACUMULADOS 
(1870/1913) 
INVESTIMENTOS 
ACUMULADOS 
(1914/1936) 
% DOS INVESTIMENTOS TOTAIS 
NA ÁFRICA NEGRA, EM 1936 
ÁFRICA BRITÂNICA  695  421  77 
ÁFRICA NEGRA FRANCESA:  25  29,5  5,7 
1) África Ocidental Francesa    30,4  2,5 
2) África Equatorial Francesa    21,2  1,7 
2) Togo e Camarões    18,6   
COLÔNIAS ALEMÃS  85     
COLÔNIAS PORTUGUESAS:    66,7  5,4 
1) Angola  Muito pouco  31,9  2,6 
2) Moçambique    34,7  2,8 
COLÔNIAS BELGAS: 
Congo e Ruanda‐Urundi 
40  94,4  11,7 
TOTAL (territórios não‐britânicos)  Pelo menos 150  190  22,9 
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15 
Jânio não possuía um plano de governo como sói acontecer com todos os governantes eleitos pelo discurso ético‐moral 
mobilizador da noção de “crise moral” e pelo “programa” de combate à corrupção. A proposta de uma política externa 
independente, vale dizer, a busca da possível autonomia política internacional do Brasil [foi] uma tentativa louvável mas 
ingênua, de ultrapassar o restrito subsistema  interamericano  liderado pelos EUA. É certo que tal política encaixava‐se 
como uma luva na ideologia oficial do nacionalismo, reforçando‐a; mas não se deve subestimar sua importância: o tema 
central persistiria, vale dizer, a enunciação de uma voz brasileira no cenário internacional. 
(Adaptação de FICO, Carlos. O Brasil no contexto da Guerra Fria: democracia, subdesenvolvimento e ideologia do planejamento (1946‐1964). In: 
MOTTA, Carlos Guilherme. (Org.) Viagem incompleta: a grande transação; a experiência brasileira, 2ª ed. São Paulo: SENAC, 2000, pp. 179‐180.) 
 
Discutindo a República Democrática brasileira na conjuntura histórica da Guerra Fria, essa opção de políticaexterna 
objetivava 
A) estimular a conexão industrial em países centrais do mercado europeu.  
B) fomentar a intercessão de tecnologias em áreas dominantes do hemisfério sul. 
C) potencializar a implantação de serviços em regiões atlânticas do continente africano. 
D) intensificar a inserção mercantil em territórios estratégicos do bloco terceiromundista.  
 
16 
Não  poderemos  edificar  a  estabilização  financeira  sem  sanear,  antes  de  tudo,  as  finanças  do  Estado.  É  imperativo 
equilibrar  o  orçamento  federal,  o  que  supõe  reduzir  drasticamente  os  gastos  públicos.  Para  atingir  o  equilíbrio 
orçamentário, é preciso adequar o  tamanho da máquina estatal à verdade da  receita. Mas  isso não basta. É preciso, 
sobretudo,  acabar  com  a  concessão  de  benefícios,  com  a  concessão  de  privilégios  que,  independentemente  de  seu 
mérito,  são  incompatíveis  com  a  receita  do  Estado.  Creio  que  compete  primordialmente  à  livre  iniciativa  –  não  ao 
Estado – dinamizar a economia. Ao Estado corresponde planejar sem dirigismo o desenvolvimento e assegurar a justiça. 
Isto  incentiva  a  economia  de  mercado,  gera  receita  e  alivia  o  déficit  governamental,  sustentando  melhor  a  luta 
antiinflacionária. 
(Brasil. Presidência da República. Biblioteca da Presidência da República. Discurso de posse MELO, Fernando Collor de. O projeto de reconstrução 
nacional. 15/03/1990, pp. 14‐16. Disponível em: file://C:/Users/Usuario/Downloads/posse%20collor%20(1).pdf. Acesso em: 03/10/14.) 
 
Na economia de mercado, a principal incumbência do governo é proteger o funcionamento harmônico desta economia 
contra a fraude ou a violência originadas dentro ou fora do país. Quando falamos de intervencionismo […] referimo‐nos 
à  interferência  governamental  no mercado.  O  intervencionismo  significa  que  o  governo  não  somente  fracassa  em 
proteger o  funcionamento harmonioso da economia de mercado,  como  também  interfere em  vários  fenômenos do 
mercado: interfere nos preços, nos padrões salariais, nas taxas de juro e de lucro. 
(MISES, Ludwig Von. As seis lições. Trad. Maria Luiza Borges. 7. ed., São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises Brasil, 2009, p. 45, 47. Disponível em: 
http://www.mises.org.br/files/literature/As%20Seis%20Li%C3%A7%C3%B5es%20‐%20brochura.pdf. Acesso em: 03/10/14.) 
 
Contextualizando as políticas internacionalmente adotadas a partir dos anos 1980 em consonância com a redefinição 
do Estado burguês no Brasil, uma proposta de normatização econômico financeira defendida nos textos é:  
A) A composição da riqueza se imbrica à ênfase em políticas distributivas privadas.  
B) A definição da produção se correlaciona à dominância da estrutura sindical corporativa.  
C) A organização da propriedade se articula à primazia do ordenamento jurídico trabalhista. 
D) A distribuição do capital se vincula à supremacia das demandas profissionais coletivas.   
 
17 
Em Viena,  Stefan  Zweig  vibrou  por  ser  parte  de  uma multidão,  enquanto  Josef  Redlich  ficou  impressionado  de  ver 
trabalhadores se manifestando a  favor da guerra contra a Sérvia em 26 de  julho  [de 1914]. Na noite anterior haviam 
ocorrido as primeiras manifestações nacionalistas em Berlim. E. C. Powell, um bancário de 17 anos de idade, recordava 
ter voltado a Londres em 3 de agosto depois de uma viagem aos Chilterns durante o feriado bancário e ter encontrado a 
cidade “em um estado de histeria. Uma vasta procissão ocupou a estrada de um lado a outro, todos agitando bandeiras. 
Fomos todos levados juntos, tomados pelo mesmo clima de histeria”. 
(Adaptação de FERGUSON, N. O horror da guerra: uma provocativa análise da Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Planeta, 2014, p. 287.) 
 
Um  elemento  das  culturas  políticas  europeias,  nas  décadas  iniciais  do  século  XX,  que  esclarece  as manifestações 
descritas no texto reside no: 
A) Utilitarismo social.            C) Xenofobismo racista. 
B) Ortodoxismo liberal.            D) Patriotismo ufanista. 
 
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Nenhum  cálculo  de  interesse  pecuniário,  nenhum motivo menos  nobre,  e menos  patriótico,  que  o  desejo  de  boa 
educação da mocidade, e do estabelecimento de proveitosos estudos, influiu na deliberação do Governo. Revela, pois, 
ser fiel a este princípio: manter e unicamente adotar os bons métodos; resistir a inovações que não tenham a sanção do 
tempo e o abono de  felizes resultados; prescrever e  fazer abortar  todas as espertezas de especuladores astutos, que 
ilaqueam a credulidade dos pais de família com promessas de fáceis e rápidos processos na educação de seus filhos; e 
repelir os  charlatães que aspiram à  celebridade,  inculcando princípios e métodos que a  razão desconhece, e muitas 
vezes assustada reprova. Que  importa que a severidade de nossa disciplina, que a prudência, e a salutar  lenteza com 
que procedemos nas reformas, afastem do Colégio muitos alunos? O tempo que é sempre o condutor da verdade, e o 
destruidor da impostura, fará conhecer o seu erro. O Governo só fita a mais perfeita educação da mocidade: ele deixa 
(com  não  pequeno  pesar)  as  novidades,  e  a  celebridade  aos  especuladores,  que  fazem  do  ensino  da mocidade  um 
tráfego mercantil, e que nada  interessam na moral, e na  felicidade de seus alunos. Ao Governo só cabe semear para 
colher no futuro. 
(VASCONCELOS, Bernardo Pereira de. Discurso proferido por ocasião da abertura das aulas do Colégio de d. Pedro II aos 25 de março de 1838. 
In: Annuário do Collégio Pedro II. 2º ano. Rio de Janeiro: Typ Revista dos Tribunaes, 1915.) 
 
Essa  instituição  representou,  no  enlace  da  política  com  a  cultura,  a  formação  de  centros  geradores  de  saber 
articulados à 
A) definição do caráter secular do Estado. 
B) construção do ideal civilizatório de Nação. 
C) edificação do ensino técnico da Monarquia. 
D) afirmação da hegemonia política de Província. 
 
19 
(Disponíveis em http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos37‐45/EducacaoCulturaPropaganda#. Acesso em: 24/10/2014.) 
 
Esses  cartões  postais,  editados  pelo  Departamento  de  Imprensa  e  Propaganda,  remetem  à  elaboração  de  uma 
mitologia política estadonovista, que enfatiza 
A) colaboração social e personificação do poder. 
B) negociação cultural e corporificação da disciplina. 
C) massificação escolar e deificação da autoridade. 
D) democratização pedagógica e divinização do trabalho. 
 
 
 
 
—  É  na  juventude 
que  deposito  minha 
confiança: 
 
GETULIO VARGAS 
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20 
A comuna 
não é uma princesa fantástica 
com quem 
de noite se sonha. 
Calcula, 
reflete, 
mira bem 
e avança! 
embora sejam miudezas. 
O comunismo 
não reside apenas 
na terra, 
no suor das usinas. 
Senão também no lar, 
à mesa, 
nas relações de família, 
nos costumes. 
(Adaptação de MAIAKOVSKI, Vladimir. Desatai o futuro! 1925. In: Antologia poética. Trad. E. Carrera Guerra. 3ª ed., São Paulo: Max Limonad, 
1984, p. 161.) 
 
Uma percepção da União Soviética, durante a liderança de Josef Stálin, configura‐se nessa produção literária como    
A) individualização social ligada à sucessão do trabalho.  
B) elaboração cultural aliada à modernização econômica.  
C) classificação estética unida à mercantilização das riquezas.  
D) instrumentalização mental vinculada à autonomização camponesa.  
 
21 
A S. Exa. o Sr. General Ministro da Guerra. 
Prenuncia‐se  indisfarçável  crise  de  autoridade,  capaz  de  solapar  a  coesão  da  classe militar,  deixando‐a  inerme  às 
manobras  divisionistas  dos  eternos  portadores  da  desordem  e  usufrutuários  da  intranquilidadepública.  E,  com  o 
comunismo  solerte  sempre  à  esquerda,  serão  os  próprios  quadros  institucionais  da  Nação  ameaçados,  talvez,  de 
subversão  violenta.  O  que mais  importa  no momento  é  restabelecer  a  coesão  do  conjunto,  reforçar  os  laços  de 
disciplina  e  de  confiança  mútua.  E  tanto  mais  urge  fazê‐lo  quanto  a  ameaça  sempre  presente  da  infiltração  de 
perniciosas  ideologias antidemocráticas ou do espirito do partidarismo, semeador de  intranquilidades e conflitos. E é 
preocupados  e  justamente  alarmados  ante  perspectivas  tão  sombrias,  que  nos  animamos  a  trazer  aos  altos  Chefes 
responsáveis,  leal e  francamente, esta exposição, a nosso  ver,  fidedigna do ambiente em que, na hora presente,  se 
debate o Exército, cujos quadros só devem aspirar vê‐lo reintegrado na antiga  tradição da austeridade, de eficiência, 
coesão e consciência profissional que dele sempre fizeram o baluarte e o guardião da nacionalidade brasileira. 
Rio de Janeiro, fevereiro de 1954. (Assinaram o documento mais de 80 coronéis da ativa.) 
(Adaptação Memorial dos Coronéis (1954). In: CARONE, Edgar. A quarta República (1945‐1964) – documentos. São Paulo/Rio de Janeiro: DIFEL, 
1980, pp. 556‐564.) 
 
Na  conjuntura  de  crise  do  Segundo  Governo  Vargas,  a  afirmação  de  determinados  preceitos  político  ideológicos 
redefiniu o locus do poder militar na República brasileira. Dois preceitos enunciados nesse documento oficial são:  
A) Depositário da ordem interna e defensor da lealdade cívica. 
B) Salvaguarda da harmonia social e fiador da liberdade coletiva.     
C) Agente da normalidade representativa e mediador da garantia jurídica.  
D) Vigilante da fraternidade universal e promotor da isonomia corporativa. 
 
 
 
 
 
 
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A nossa constituição política não segue as leis de outras cidades, antes lhes serve de exemplo. O nosso governo chama‐se 
democracia, porque a administração serve aos interesses da maioria e não de uma minoria. Quanto à participação na sua 
vida pública, porém, cada qual obtém a consideração de acordo com os seus méritos e mais importante é o valor pessoal 
do que a classe a que pertence. Numa palavra, afirmo que a nossa cidade é, em conjunto, a escola da Grécia, e creio que os 
cidadãos são capazes de conseguir uma completa personalidade para administrar e dirigir perfeitamente outras gentes, 
em qualquer aspecto. 
(Oração fúnebre de Péricles. Disponível em: http://www.arqnet.pt/portal/discursos/abril10.html. Acesso em: 24/09/2014.)  
 
O pensamento político filosófico descrito nesse texto clássico encontra‐se fundamentado em 
A) gestão direta e ordenação jurídica para garantir a comunidade cívica.  
B) direção paritária e autonomia legislativa para assegurar a virtude moral. 
C) justaposição institucional e remuneração simétrica para manter a legitimidade do poder. 
D) representação igualitária e isonomia burocrática para concretizar a prosperidade da pólis.        
 
23 
Ao  terminar  o  período  constitucional  do Governo,  de  que  a  vontade  soberana  do  povo  nos  deu  honroso  encargo, 
julgamos de nosso dever relatar à Nação de como nos desobrigamos da promessa solene de “manter e cumprir, com 
perfeita  lealdade, a Constituição  Federal, promover o bem geral da República, observar as  suas  leis,  sustentar‐lhe  a 
união, a  integridade e a  independência”. Fiel no seu compromisso, o Presidente da República  jamais poderá permitir 
que  as  autonomias  dos  Estados,  que  se  consubstanciam  na  descentralização  política,  possa  gerar  situações  de 
desprestígio nacional e falseamento do regime. A revisão constitucional era uma necessidade inadiável. 
(Adaptação de BRASIL. Presidência da República. BERNARDES, Arthur. Manifesto à Nação ao término do mandato de Presidente da República. 
Minas Gerais. 14/11/1926. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/736‐Discursos_Selecionados_do_Presidente_ 
Artur_Bernardes.pdf Acesso em: 03/10/2014.) 
 
Tendo  como  referência  as  transformações  que  ocorreram  na  sociedade  brasileira  nos  anos  1920,  o  discurso 
presidencial esboça um outro modelo de República pautado na 
A)  limitação do mandonismo com o propósito de garantir a balança decisória e reduzir ações clientelistas.  
B)  restrição do federalismo com o objetivo de introduzir o reordenamento institucional e neutralizar cisões sociais. 
C)  contenção do regionalismo com a finalidade de assegurar o equilíbrio territorial e esvaziar pressões oligárquicas. 
D)  redução do patrimonialismo com o  intento de promover o  reaparelhamento administrativo e conter conspirações 
armadas. 
 
24 
Antes de Shakespeare, os personagens literários são, relativamente, imutáveis. Homens e mulheres são representados, 
envelhecendo e morrendo, mas não  se desenvolvem  a partir de  alterações  interiores, e  sim em decorrência de  seu 
relacionamento  com  os  deuses.  Em  Shakespeare,  os  personagens  não  se  revelam, mas  se  desenvolvem,  e  o  fazem 
porque têm a capacidade de se autorrecriarem. Às vezes, isso ocorre porque, involuntariamente, escutam a própria voz, 
falando consigo mesmos ou com  terceiros. Para  tais personagens, escutar a si mesmos constitui o nobre caminho da 
individuação. 
(Adaptação de BLOOM, Harold. Shakespeare: a invenção do humano. Trad. José Roberto O´Shea. Rio de Janeiro: Objetiva, s/d, p. 19.) 
 
A análise expressa uma dada noção de indivíduo, associada à transição para a modernidade, que  
A) ressalta a genuinidade da teleologia sagrada. 
B) destaca a historicidade da condição humana. 
C) enfatiza a centralidade da transcendência do tempo.  
D) valoriza a unicidade da elaboração do conhecimento.  
 
 
 
 
 
 
 
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‐ 13 ‐ 
25 
Foi‐nos conservado num capitular,  tendo Carlos Magno  feito dele, em 802, a  fórmula do  juramento de  fidelidade ao 
imperador que impôs a todos os seus súbditos: juramento pelo qual prometo ser fiel ao senhor Carlos, o muito piedoso 
imperador, filho do rei Pepino e de Berta, como um vassalo por direito deve ser ao seu senhor. E eu manterei e quero 
manter  este  juramento que  fiz, na medida em que  sei e  compreendo, de hoje em diante,  se me  ajudarem Deus, o 
criador do Céu e da Terra, e estas relíquias dos santos. 
(Adaptação de GANSHOF. F. L. Que é o feudalismo? Tradução de Jorge Borges de Macedo. 4 ed.,  
Sintra: Publicações Europa‐América, r, 1976, p. 47, Coleção Saber.) 
 
[…] A igreja é a peça mestra do sistema feudal não só porque, mesmo depois da Reforma Gregoriana e a partir de então 
livre da ascendência da aristocracia leiga, é por sua condição social e por suas riquezas um dos beneficiários da ordem 
feudal, mas principalmente por ser a justificadora ideológica do sistema. 
(LE GOFF, Jacques. São Luís: biografia. Tradução de Marcos de Castro. 3ª ed. Rio de Janeiro / São Paulo: editora Record, 2002, p. 603.) 
 
Tendo como referência o  legado histórico do  Império Romano, os temas dos textos apontam para uma articulação 
entre 
A) justiça laica e uniformização de culturas locais. 
B) investidura hereditária e definição de rituais épicos.    
C) norma racional e padronização do domínio cortesão.   
D) poder régio e estruturação da autoridade eclesiástica.  
 
26 
Em 1947, o antropólogo francês Pierre Verger testemunhava a presença de São Luís numa Casa dos Nagôs do Maranhão 
onde  se praticava o  culto dos orixás nagô‐iorubás:  “Ali  fui  testemunha, no dia 25 de agosto, dia de  São  Luís,  rei de 
França, quando aquele augusto soberano voltou para a  terra, seiscentos e setenta e dois anos após sua morte, para 
reencarnar‐seno corpo de uma filha de santo da casa”. A evocação de Saint Louis, rei medieval cujo culto se difundiu no 
século XVII, na  França,  aparece  ainda mais  expressa no nome  atribuído  à  cidade de  São  Luís do Maranhão. Não  se 
suspeitava que São Luís, rei de França, sobreviveria nessas terras equinociais, através dos séculos, em corpos mestiços.  
(Adaptação de SANTOS, Daniel Rodrigues dos et alli. França Equinocial. http://bndigital.bn.br/francebr/equinocial.htm.  
Acesso em: 26/09/2014.) 
 
Considerando  os  preceitos  legais  que  informam  o  Ensino  de  História  na  Educação  Básica,  essa  abordagem  das 
relações etnicorraciais, dentro da longa duração, desvela   
A) estratégias de resistência cultural de tradição religiosa. 
B) mecanismos de imposição simbólica da herança moderna. 
C) táticas de consentimento ritualístico das diásporas negras. 
D) comportamentos de assimilação ideológica de práticas escravocratas.  
 
27 
A expressão Antigo Regime é uma construção a posteriori que se reveste de fortes conotações ideológicas, pois, a rigor, 
foi produzida  justamente por aqueles agentes históricos mais empenhados em condenar e destruir a sociedade à qual 
aplicavam  esta denominação  – os  constituintes de  1789. Ao  chamarem de Antigo Regime  a  sociedade  existente,  os 
revolucionários  franceses  tinham  na mira  justamente  uma  sociedade  que  execravam  e  que  pretendiam  demolir. Na 
mesma  idéia  de  Antigo  Regime  eles  incluíam  ‒  e  condenavam  ‒  toda  uma  constelação  de  instituições,  práticas  e 
representações sociais típicas, segundo eles, do regime existente na França antes da Revolução. 
(RODRIGUES, Antonio Edmilson & FALCON, Francisco José. A formação do mundo moderno – a construção do ocidente dos séculos XIV ao XVIII. 
2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, p. 33.) 
 
Certamente os homens da Revolução Francesa foram inspirados pelo ódio à tirania, e ergueram‐se em revolta contra a 
opressão. Contra a tirania e a opressão, não contra a exploração e a pobreza, eles reivindicaram os direitos do povo, de 
cujo  consentimento – de acordo  com a Antiguidade  romana, em  cuja escola o espírito  revolucionário  foi  instruído e 
educado – todo o poder deve receber sua legitimidade. 
(Adaptação de ARENDT, Hannah. Da revolução. Trad. José Roberto Miney, São Paulo: Editora Ática, 1988, pp 58‐9.) 
 
Historicizando os conceitos de revolução e de tradição, as enunciações dos textos sublinham no contexto histórico da 
França de Luís XVI a  
A) concepção social da cidadania contraposta ao consenso real. 
B) definição jurídica de direitos contrária à ordem estamental. 
C) visão distributiva de impostos oposta ao patrimonialismo nobiliárquico. 
D) noção igualitária de representatividade adversa ao constitucionalismo monárquico. 
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28 
Havendo Casa da Moeda e dos Quintos na Bahia, e no Rio de Janeiro (por serem estes os dous pólos aonde vai parar 
todo o ouro), teria Sua Majestade muito maior lucro do que até agora teve, e muito mais se nas Casas da Moeda, bem 
fornecidas dos aparelhos necessários, houvesse sempre dinheiro pronto para comprar o ouro que os mineiros trazem e 
folgam de o vender sem detença. Agora sabemos que Sua Majestade manda governador, ministros de Justiça, e levantar 
um terço de soldados nas minas, para que tudo tome melhor forma e governo. Sendo a terra que dá ouro esterilíssima 
de  tudo o que se há mister para a vida humana, e não menos estéril a maior parte dos caminhos das minas,  logo se 
fizeram estalagens e começaram os mercadores a mandar às minas o melhor que se chega nos navios do Reino e de 
outras partes. E, a este respeito, de todas as partes do Brasil, se começou a enviar tudo o que dá a terra, com lucro não 
somente  grande, mas  excessivo.  Não  parecerá  incrível  o  que  por  fama  constante  se  conta  haverem  ajuntado  em 
diversos tempos assim uns descobridores dos ribeiros nomeados, como uns mais bem afortunados nas datas, e também 
os  que, metendo  gados  e  negros  para  os  venderem  por maior  preço,  e  outros  gêneros mais  procurados,  se  foram 
aproveitando  do  que  outros  tiraram.  Também  com  vender  cousas  comestíveis,  água  ardente  e  garapas, muitos  em 
breve tempo acumularam quantidade considerável de ouro. E, por isso, até os homens de maior cabedal, não deixaram 
de  se  aproveitar por  este  caminho dessa mina  à  flor da  terra, mandando  vir dos portos do mar  tudo o que  a  gula 
costuma apetecer e buscar. 
(Adaptação de ANTONIL, André João (1710). Cultura e opulência do Brasil ‐ por suas drogas e minas. 3ª ed. Belo Horizonte/São Paulo: Editora 
Itatiaia/Edusp, 1982, parte 3, caps. V e VII.) 
 
A narrativa do  jesuíta  italiano elucida duas características da sociedade  luso americana, no século XVIII, que estão 
apresentadas na 
A) definição canônica do aparato administrativo e na associação unívoca de espaços atlânticos.  
B) organização parental do sistema judiciário e na junção mercantil de portos estratégicos. 
C) orientação centralizada do poder metropolitano e na articulação econômica de áreas coloniais. 
D) estruturação pública da cadeia hierárquica e na aglutinação fronteiriça de regiões meridionais.  
 
29 
Levantemos esta cidade que ficará por memória do heroísmo e de exemplo às vindouras gerações – para ser a rainha 
das províncias e o empório das riquezas do mundo. 
(Estácio de Sá. In: D’ARAÚJO, Antonio Luiz. Rio colonial – histórias e costumes. Rio de Janeiro: Quartet editora, 2006, p. 19.) 
 
As armas e os barões assinalados 
Que, da ocidental praia lusitana, 
Por mares nunca dantes navegados, 
Passaram ainda além da Taprobana, 
Em perigos e guerras esforçados, 
Mais do que prometia a força humana, 
E entre gente remota edificaram 
Novo reino, que tanto sublimaram; 
 
E também as memórias gloriosas 
Daqueles Reis que foram dilatando 
A Fé, o Império, e as terras viciosas 
De África e de Ásia andaram devastando, 
E aqueles que por obras valerosas 
Se vão da lei da morte libertando: 
Cantando espalharei por toda a parte, 
Se a tanto me ajudar o engenho e arte. 
[CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas – Canto I. São Paulo: Klick Editora, s/d, p. 11.] 
 
A fundação da cidade do Rio de Janeiro, por parte de representantes da Coroa Portuguesa, celebra  
A) o domínio da área litorânea ocasionado pela ocupação francesa.   
B) a posse da faixa meridional determinada pela repressão inquisitorial. 
C) a conquista do território americano suscitada pelos conflitos religiosos.  
D) o povoamento da costa marítima motivado pelos expansionismos indígenas. 
 
 
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‐ 15 ‐ 
30 
Entre  os  anos  de  1979  e  1981,  quando  o  país  atravessava  o  longo  período  de  transição  para  um  novo  regime 
democrático, o que implicou o fim do bipartidarismo e a criação de novos partidos, a legenda do PTB voltou à ordem do 
dia, como alvo de disputas na Justiça Eleitoral. 
(GOMES, Angela de Castro Gomes. Partido Trabalhista Brasileiro (1945‐1965): getulismo, trabalhismo, nacionalismo e reformas de base. In: 
FERREIRA, Jorge; REIS, Daniel Aarão (org.). Nacionalismo e reformismo radical (1945‐1964). Coleção As esquerdas no Brasil, v. 2. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2007, p. 79.) 
 
Tendo  como  base  o  processo  histórico  nos  anos  1950  e  1960,  a  disputa  simbólica  descrita  no  texto  refere‐se  ao 
seguinte legado dessa agremiação partidária: 
A) Coesão do eleitorado popular e igualitarismo econômico. 
B) Unificação das lutas políticas e distributivismo regional. 
C) Afirmação das bases sindicais e emancipação social. 
D) Consolidação do bloco parlamentar e planificação corporativa.www.pciconcursos.com.br
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‐ 16 ‐ 
QUESTÕES DISCURSIVAS 
 
01 
Delegados, homens do Reichtag alemão! 
Durante meses, temos sido atormentados por um problema que nos foi forçado pela imposição (diktat) de Versalhes e 
que, devido à escalada e à deterioração da situação, se tornou, agora, absolutamente intolerável. [...] Danzig [Gdansk] 
foi e é uma cidade alemã! O corredor era e é alemão! Todos estes  territórios devem o seu desenvolvimento cultural 
exclusivamente  ao povo  alemão,  sem os quais  a barbárie  absoluta  reinaria naqueles  territórios orientais. Danzig  foi 
separada de nós! O corredor foi anexado pela Polônia! [...] Para nós, alemães, o diktat de Versalhes não é uma lei. Não 
se pode aceitar que alguém seja forçado, com uma pistola apontada e ameaçando matar à fome milhões de pessoas, a 
assinar  um  documento  e  depois  proclamar  que  o  documento  com  sua  assinatura  forçada  seja  uma  lei  solene  [...] 
Membros do Reichstag! Se este tratamento pode ser dispensado ao Reich alemão e ao seu chefe de Estado, e o Reich 
alemão e o seu chefe de Estado se submetessem a este  tratamento, então o povo alemão não merecia mais do que 
desaparecer da cena política! As minhas propostas de paz e a minha infinita paciência não devem ser confundidas com 
fraqueza, muito menos com cobardia! [...] 
Estou feliz por poder informá‐los aqui de um acontecimento de especial importância. Estais ciente de que a Rússia e a 
Alemanha são governadas por duas doutrinas diferentes. Havia apenas uma pergunta que tinha que ser esclarecida: a 
Alemanha  não  tem  nenhuma  intenção  de  exportar  a  sua  doutrina  e,  a  partir  do momento  que  a  Rússia  não  tiver 
intenção de exportar a  sua para a Alemanha, não  vejo nenhuma  razão pela qual devemos  ser de novo adversários! 
Estamos ambos de acordo sobre este ponto: a luta entre os nossos dois povos só seria útil a outros. Por isso, resolvemos 
estabelecer um acordo que exclui, no futuro, qualquer utilização da força entre nós, que nos obriga a consultarmo‐nos 
mutuamente sobre certas questões europeias, torna possível a cooperação económica e, sobretudo, garante que estas 
duas  grandes  potências  não  esgotarão  as  suas  energias  na  luta  uma  contra  a  outra.  [...]  Como  nacional‐socialista  e 
soldado alemão entro nesta luta com um coração forte! Toda a minha vida foi uma luta permanente pela minha nação, 
para a sua ressurreição, para a Alemanha, e toda esta luta foi inspirada por uma única convicção: a fé neste povo! Uma 
palavra eu nunca conheci: capitulação. 
(HITLER, Adolph. Discurso no Reichstag – 01/09/1939. In: STACKELBERG, Roderik & WINKLE, Sally A. The nazi germany sourcebook – an 
anthology of texts. Trad. Manuel Amaral. Londres/Nova Iorque: Routledge, 2002, pp. 254‐257.  
Disponível em http://www.arqnet.pt/portal/discursos/setembro10.html. Acesso em: 28/10/2014.) 
 
Selecione um dos eixos desse discurso proferido por Hitler e exponha, através de um texto, uma atividade pedagógica 
a  ser  desenvolvida  no  3º  ano  do  Ensino Médio.  Tal  atividade  deve  abranger  objetivos  específicos,  conceitos  e 
metodologia. (25,0 pontos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‐ 17 ‐ 
  
  
  
  
05  
  
  
  
  
10 
 
  
  
  
    
15    
  
  
  
    
20  
  
  
  
  
25  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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‐ 18 ‐ 
02 
 
(COUTO E SILVA, Golbery do. Conjuntura política nacional, o poder executivo e geopolítica do Brasil.  
Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1981, p. 26.) 
 
Partindo do  fluxograma, analise o processo de  implantação e consolidação da ditadura militar a partir do binômio 
Segurança Nacional e Desenvolvimento. (25,0 pontos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCURSO PÚBLICO – COLÉGIO PEDRO II 
História 
Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 
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História 
Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 
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03 
 
— Queira perdoar, mas... com aquelle negrinho não póde entrar. 
— Mas é que eu não posso separar‐me delle: é quem me veste, quem me dá de comer, que... me serve em tudo afinal! 
— É que... enfim, em attenção às illustres qualidades pessoaes de tão sábio soberano, creio que as nações civilizadas não 
duvidarão em admittil‐o. 
(AGOSTINI. Revista Illustrada, ano 8, n. 347, 30/06/1883 (BN). In:  LEMOS, Renato (org.). Uma história do Brasil através da caricatura (1840‐ 2006). 
2ª ed. Rio de Janeiro: Bom Texto Editora, 2006, p. 13.)    
 
Tendo como referência o texto imagético, elabore um plano de aula sobre a sociedade brasileira durante o Segundo 
Reinado, orientado para  turmas de 8º ano do Ensino Fundamental. Esse plano de aula deve apresentar objetivos, 
conceitos, conteúdo, estratégias e recursos. (25,0 pontos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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História 
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‐ 22 ‐ 
04 
Ilustríssimo  e  excelentíssimo  senhor.  Unindo  as minhas  diligências,  e  a  [minha]  eficácia  aos  reais  desejos  de  sua 
majestade  em  promover  por  todos  os  meios  a  felicidade  dos  seus  vassalos,  procurei  dar  o  possível  impulso  a 
recomendação da mesma  senhoria, a  fim de persuadir aos agricultores desta  capitania o uso de bois e arados para 
cultivar as  terras, e o método de queimar nas  fornalhas dos engenhos de açúcar as canas já moídas. E como um dos 
meios mais acertados para animar aos mesmos agricultores seria a esperança de prêmios prometidos pelas Câmaras 
àqueles que primeiro introduzissem as referidas práticas, escrevi a todas sobre estes objetos tão úteis para o aumento 
da agricultura e  prosperidade  destes  povos,  como  recomendados  por  sua majestade. As  respostas  de  algumas,  que 
envio a vossa excelência contém as razões gerais em que se fundam os lavradores para se não aplicarem aos usos acima 
indicados sendo a [vossa] a necessidade que eles tem de escolherem os terrenos montuosos [sic] para a plantação das 
mandiocas, e a 2ª a precisão de  fazerem novas e anuais derrubadas de matos virgens onde  ficam grandes madeiras, 
cepos, e raízes, que embaraçam a passagem do arado. Os que trabalham em fábricas de açúcar intentam persuadir que 
o  fogo das canas moídas, ou do bagaço não  tem a  intensidade necessária para a depuração do mesmo açúcar como 
alguns  segundo dizem,  já o experimentaram. Porém eu  creio, que quando  se  consiga dar  às  fornalhas outra  forma, 
diferente da atual, de cujos defeitos provavelmente procederá a falta de atividade que se observa no fogo do bagaço, 
quando os lavradores não poderem estender as suas derrubadas, e forem constrangidos a beneficiar as terrasvelhas, e 
já  cansadas,  e  quando  finalmente  se  lhes  faça  sumamente  onerosa  a  compra  dos escravos pelo  excesso  do  preço, 
porque  se vão  reputando cada vez mais; então a necessidade os  fará  industriosos, e porão em uso aqueles mesmos 
recursos, que hoje  lhes parecem  impraticáveis. Não deixo  contudo de  fazer novos  esforços,  inspirando  em  algumas 
pessoas o gosto de se aplicarem a tentativas sobre os mesmo objetos, sempre na esperança de que elas ainda poderão 
a vir ser de suma utilidade aos fins propostos. 
(Ofício do Conde de Resende, d. José Luís de Castro, para d. Rodrigo de Souza Coutinho sobre o incentivo aos agricultores de cana de açúcar para 
queimarem a cana moída nas fornalhas com a promessa de prêmios oferecidos pelas câmaras. 12/11/1798, Códice 69, vol. 08. Registro da 
Correspondência do Vice‐Reinado para a Corte. Secretaria de Estado do Brasil. Lisboa / Folha(s). 
Disponível em: http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1781&sid=144. 
Acesso em: 24/10/2014.) 
 
Contextualize esse documento, ressaltando a situação da colônia americana em consonância com as redefinições do 
Antigo Regime Português. (25,0 pontos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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História 
Prova aplicada em 01/02/2015 – Disponível no endereço eletrônico www.idecan.org.br a partir do dia 02/02/2015. 
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INSTRUÇÕES 
 
1. Material a ser utilizado: caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Não é permitido o uso de corretores. Os objetos 
restantes  devem  ser  colocados  em  local  indicado  pelo  fiscal  da  sala,  inclusive  aparelho  celular  desligado  e 
devidamente identificado. 
2. Não  é  permitido  ao  candidato  entrar  e/ou  permanecer  no  local  de  exame  com  armas  ou  utilizar  aparelhos 
eletrônicos (agenda eletrônica, bip, gravador, notebook, pager, palmtop, receptor, telefone celular, walkman, MP3 
Player,  Tablet,  Ipod,  relógio digital  e  relógio  com banco de dados)  e outros  equipamentos  similares, bem  como 
protetor auricular. 
3. Durante a prova, o candidato não deve levantar‐se, comunicar‐se com outros candidatos. 
4. A duração da prova é de 05  (cinco) horas,  já  incluindo o  tempo destinado  à entrega do Caderno de Provas e  à 
identificação  – que  será  feita no decorrer da prova  –  e  ao preenchimento do Cartão de Respostas  (Gabarito)  e 
Folhas de Texto Definitivo (Discursivas). 
5. Somente em caso de urgência pedir ao fiscal para ir ao sanitário, devendo no percurso permanecer absolutamente 
calado, podendo antes e depois da entrada sofrer revista através de detector de metais. Ao sair da sala no término 
da prova, o candidato não poderá utilizar o sanitário. Caso ocorra uma emergência, o fiscal deverá ser comunicado. 
6. O Caderno de Provas consta de 30 (trinta) questões de múltipla escolha e 04 (quatro) questões discursivas. Leia‐o 
atentamente. 
7. As  questões  das  provas  objetivas  são  do  tipo múltipla  escolha,  com  04  (quatro)  opções  (A  a D)  e  uma  única 
resposta correta. 
8. Ao receber o material de realização das provas, o candidato deverá conferir atentamente se o Caderno de Provas 
corresponde ao curso a que está concorrendo, bem como se os dados constantes no Cartão de Respostas (Gabarito) 
e  Folhas  de  Texto  Definitivo  (Discursivas)  que  lhe  foram  fornecidos  estão  corretos.  Caso  os  dados  estejam 
incorretos,  ou  o material  esteja  incompleto,  ou  tenha  qualquer  imperfeição,  o  candidato  deverá  informar  tal 
ocorrência ao fiscal. 
9. Os fiscais não estão autorizados a emitir opinião e prestar esclarecimentos sobre o conteúdo das provas. Cabe única 
e exclusivamente ao candidato interpretar e decidir. 
10. O candidato poderá retirar‐se do local de provas somente a partir de 2 (duas) horas após o início de sua realização, 
contudo, não poderá  levar  consigo o Caderno de  Provas,  sendo permitida  essa  conduta  apenas no decurso dos 
últimos 60 (sessenta) minutos anteriores ao horário previsto para o seu término. 
 
RESULTADOS E RECURSOS 
 
‐ As provas aplicadas, assim como os gabaritos preliminares das provas objetivas serão divulgados na  Internet, no site 
www.idecan.org.br, a partir das 16h00min do dia subsequente ao da realização das provas. 
‐ O candidato que desejar interpor recursos contra o gabarito da parte objetiva da prova escrita e o resultado provisório 
da parte discursiva da prova escrita disporá de 2  (dois) dias úteis,  a partir das  respectivas divulgações, utilizando o 
endereço eletrônico do IDECAN (www.idecan.org.br), seguindo as instruções ali contidas. 
 
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GABARITO PRELIMINAR 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – COLÉGIO PEDRO II – PRÓ‐REITORIA DE ENSINO 
 
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, 
TÉCNICO E TECNOLÓGICO. 
 
 1º SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL  
 
01‐  A  11‐ A 21‐ D 
02‐  B  12‐ D 22‐ C 
03‐  A  13‐ D 23‐ C 
04‐  D  14‐ A 24‐ D 
05‐  B  15‐ B 25‐ C 
06‐  C  16‐ C 26‐ C 
07‐  C  17‐ D 27‐ B 
08‐  B  18‐ D 28‐ C 
09‐  C  19‐ A 29‐ D 
10‐  B  20‐ B 30‐ C 
 
 
ARTES VISUAIS 
 
01‐  A  11‐ C 21‐ B 
02‐  C  12‐ A 22‐ D 
03‐  B  13‐ C 23‐ B 
04‐  C  14‐ B 24‐ D 
05‐  B  15‐ A 25‐ C 
06‐  A  16‐ B 26‐ C 
07‐  C  17‐ D 27‐ A 
08‐  A  18‐ D 28‐ D 
09‐  B  19‐ A 29‐ C 
10‐  D  20‐ D 30‐ D 
 
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BIOLOGIA  
 
01‐  D  11‐ B 21‐ C 
02‐  C  12‐ B 22‐ A 
03‐  C  13‐ D 23‐ A 
04‐  B  14‐ C 24‐ D 
05‐  C  15‐ B 25‐ A 
06‐  B  16‐ C 26‐ C 
07‐  B  17‐ B 27‐ C 
08‐  A  18‐ A 28‐ A 
09‐  D  19‐ D 29‐ A 
10‐  D  20‐ C 30‐ C 
 
 
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 
 
01‐  D  11‐ D 21‐ D 
02‐  C  12‐ A 22‐ A 
03‐  A  13‐ C 23‐ D 
04‐  B  14‐ A 24‐ B 
05‐  D  15‐ B 25‐ D 
06‐  B  16‐ D 26‐ C 
07‐  D  17‐ B 27‐ A 
08‐  C  18‐ C 28‐ C 
09‐  C  19‐ D 29‐ A 
10‐  B  20‐ D 30‐ C 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENHO 
 
01‐  D  11‐ A 21‐ C 
02‐  D  12‐ B 22‐ B 
03‐  C  13‐ B 23‐ C 
04‐  B  14‐ B 24‐ A 
05‐  A  15‐ C 25‐ D 
06‐  A  16‐ B 26‐ B 
07‐  C  17‐ D 27‐ A 
08‐  C  18‐ D 28‐ A 
09‐  D  19‐ C 29‐ B 
10‐  C  20‐ C 30‐ B 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA  
 
01‐  C  11‐ D 21‐ B 
02‐  B  12‐ B 22‐ C 
03‐  D  13‐ C 23‐ D 
04‐  C  14‐ B 24‐ B 
05‐  B  15‐ A 25‐ D 
06‐  C  16‐ C 26‐ C 
07‐  C  17‐ A 27‐ A 
08‐  A  18‐ C 28‐ A 
09‐  B  19‐ D 29‐ D 
10‐  C  20‐ B 30‐ D 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
01‐  A  11‐ C 21‐ B 
02‐  B  12‐ A 22‐ D 
03‐  B  13‐ B 23‐ A 
04‐  B  14‐ B 24‐ B 
05‐  B  15‐ C 25‐ C 
06‐  D  16‐ A 26‐ B 
07‐  D  17‐ C 27‐ A 
08‐  C  18‐ B 28‐ B 
09‐  B  19‐ C 29‐ C 
10‐  A  20‐ A 30‐ D 
 
 
EDUCAÇÃO MUSICAL 
 
01‐  D  11‐ A 21‐ B 
02‐  A  12‐ B 22‐ A 
03‐  C  13‐ C 23‐ B 
04‐  D  14‐ B 24‐ C 
05‐  B  15‐ B 25‐ D 
06‐  D  16‐ A 26‐ A 
07‐  C  17‐ B 27‐ A 
08‐  D  18‐ C 28‐ B 
09‐  C  19‐ C 29‐ A 
10‐  D  20‐ D 30‐ D 
 
 
 
 
 
 
 
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ESPANHOL 
 
01‐  C  11‐ B 21‐ D 
02‐  B  12‐ C 22‐ C 
03‐  D  13‐ A 23‐ C 
04‐  D  14‐ C 24‐ A 
05‐  A  15‐ A 25‐ A 
06‐  C  16‐ C 26‐ D 
07‐  D  17‐ B 27‐ B 
08‐  A  18‐ D 28‐ D 
09‐  C  19‐ B 29‐ B 
10‐  B  20‐ A 30‐ A 
 
 
FILOSOFIA 
 
01‐  A  11‐ D 21‐ A 
02‐  D  12‐ D 22‐ A 
03‐  D  13‐ D 23‐ C 
04‐  D  14‐ C 24‐ D 
05‐  D  15‐ B 25‐ A 
06‐  B  16‐ C 26‐ B 
07‐  D  17‐ C 27‐ D 
08‐  D  18‐ B 28‐ B 
09‐  B  19‐ C 29‐ D 
10‐  A  20‐ C 30‐ C 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FÍSICA  
 
01‐  D  11‐ A 21‐ D 
02‐  C  12‐ D 22‐ B 
03‐  A  13‐ D 23‐ C 
04‐  B  14‐ B 24‐ D 
05‐  B  15‐ C 25‐ A 
06‐  A  16‐ C 26‐ D 
07‐  C  17‐ B 27‐ C 
08‐  A  18‐ B 28‐ B 
09‐  C  19‐ D 29‐ B 
10‐  D  20‐ A30‐ A 
 
 
FRANCÊS 
 
01‐  B  11‐ C 21‐ C 
02‐  D  12‐ C 22‐ C 
03‐  B  13‐ A 23‐ A 
04‐  A  14‐ C 24‐ C 
05‐  B  15‐ D 25‐ D 
06‐  D  16‐ A 26‐ A 
07‐  D  17‐ B 27‐ D 
08‐  C  18‐ C 28‐ C 
09‐  A  19‐ A 29‐ B 
10‐  B  20‐ B 30‐ D 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GEOGRAFIA 
 
01‐  B  11‐ C 21‐ C 
02‐  C  12‐ A 22‐ A 
03‐  C  13‐ A 23‐ B 
04‐  A  14‐ B 24‐ D 
05‐  D  15‐ B 25‐ D 
06‐  A  16‐ D 26‐ A 
07‐  A  17‐ C 27‐ A 
08‐  C  18‐ D 28‐ C 
09‐  D  19‐ D 29‐ B 
10‐  B  20‐ B 30‐ C 
 
 
HISTÓRIA 
 
01‐  D  11‐ D 21‐ A 
02‐  B  12‐ A 22‐ A 
03‐  D  13‐ D 23‐ B 
04‐  C  14‐ C 24‐ B 
05‐  C  15‐ D 25‐ D 
06‐  C  16‐ A 26‐ A 
07‐  D  17‐ D 27‐ B 
08‐  A  18‐ B 28‐ C 
09‐  C  19‐ A 29‐ A 
10‐  B  20‐ B 30‐ C 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INFORMÁTICA EDUCATIVA 
 
01‐  B  11‐ B 21‐ B 
02‐  D  12‐ A 22‐ C 
03‐  C  13‐ D 23‐ A 
04‐  C  14‐ B 24‐ D 
05‐  C  15‐ D 25‐ B 
06‐  D  16‐ C 26‐ D 
07‐  A  17‐ B 27‐ A 
08‐  A  18‐ A 28‐ C 
09‐  C  19‐ D 29‐ C 
10‐  B  20‐ D 30‐ B 
 
 
INGLÊS 
 
01‐  B  11‐ B 21‐ C 
02‐  C  12‐ B 22‐ A 
03‐  D  13‐ B 23‐ D 
04‐  A  14‐ D 24‐ C 
05‐  D  15‐ B 25‐ B 
06‐  A  16‐ B 26‐ D 
07‐  B  17‐ D 27‐ B 
08‐  C  18‐ D 28‐ C 
09‐  D  19‐ C 29‐ A 
10‐  A  20‐ D 30‐ D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MATEMÁTICA  
 
01‐  A  11‐ A 21‐ D 
02‐  B  12‐ A 22‐ A 
03‐  B  13‐ D 23‐ C 
04‐  B  14‐ A 24‐ C 
05‐  A  15‐ D 25‐ A 
06‐  A  16‐ D 26‐ A 
07‐  C  17‐ C 27‐ A 
08‐  C  18‐ A 28‐ B 
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PORTUGUÊS 
 
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QUÍMICA 
 
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SOCIOLOGIA 
 
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