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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 2 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO ANO NOVO, VELHOS PROBLEMAS Ubiratan Iorio A cada início de ano, é costume renovar esperanças e fortalecer confianças em relação ao futuro. Tempo de limpar gavetas, fazer faxinas e vestir cores que – acreditam muitos – ajudem a realizar antigos desejos e aspirações. Nada existe de errado com esses hábitos, descontado o teor de superstição que costuma motivá-los, nem com o fato de se os estender para o campo das relações econômicas. Afinal, também na economia a esperança pode mover montanhas. Mas para tal precisa fundamentar-se em fatos concretos. Um pouco de realismo sempre faz bem. Os atos econômicos não são praticados em um vazio institucional, já que o homo economicus, aquele robô frio, calculista, pronto a maximizar resultados, sejam lucros, utilidades, taxas de retornos ou quaisquer outros, só existe nos livros de economia. Na vida real, as relações entre economia, política, direito, ética e outros campos da ação humana objetiva e subjetiva, são inevitáveis, sendo a soma dessas inter-relações o que se chama, reverentemente, de sociedade. O hábito arraigado de separar o econômico do social, do político, do ético e do legal, de que é exemplo o discurso de contrapor o “mercado” ao “social” – quase sempre denegrindo o primeiro e enaltecendo o segundo – é uma das causas das repetidas frustrações das esperanças de crescimento econômico sustentado. Ora, como pessimistas nada mais são do que otimistas bem informados, tentemos não ser nem uma coisa nem outra: busquemos, apenas, ser realistas e olhemos para as instituições que nos circundam. O que vemos, neste início de ano de 2004, não é diferente do que sempre vimos em muitos outros janeiros: (a) no seio do próprio governo, um cabo-de-guerra, confrontando, de um lado, pragmáticos que em boa hora acolheram o princípio moral da responsabilidade fiscal e, de outro, pretensos progressistas, presos a dogmas ideológicos e para quem responsabilidade fiscal é coisa de neoliberais; (b) observando o episódio das convocações extraordinárias do Congresso e de algumas Assembléias estaduais, para não citarmos outros, vemos um Legislativo desacreditado e alheio aos males que uma explosão de gastos públicos provocará em nossa precária situação fiscal; (c) o Judiciário, em condições semelhantes e emitindo sinais inoportunos de politização; (d) uma carga tributária extorsiva e crescente; (e) uma burocracia sufocante e cada vez maior, mais politizada e menos profissionalizada; (f) uma crença generalizada de que a pobreza de muitos é fruto da riqueza de poucos; (g) uma perigosa incitação ao ódio, derivada do conceito de lutas de classes, em que se lançam, sob o nome de políticas afirmativas, negros contra brancos, pobres contra bem- sucedidos, mulheres contra homens e homossexuais contra heterossexuais; (h) valores morais em clara decomposição e (i) centralização crescente de poder, em detrimento do federalismo. A conseqüência disso tudo é uma anomia generalizada, em que o cidadão, tornado servo de um Estado que há muito tempo pouco ou nada lhe oferece, passa a descrer nas instituições. O país clama por um banho institucional de bom senso, sem o qual toda a esperança dos rituais de passagem de ano não passará de um transtorno obsessivo, compulsivo, repetido anos após ano. (Jornal do Brasil, janeiro de 2004) 01 - Após ter lido o texto, o título – ano novo, velhos problemas – deve ser entendido do seguinte modo: (A) em função do ano novo, os velhos problemas desapareceram; (B) apesar do ano novo os velhos problemas continuam; (C) solucionam-se os velhos problemas com a chegada do ano novo; (D) os velhos problemas permanecem porque o ano novo chegou; (E) sem que chegue o ano novo, os velhos problemas vão continuar. 02 - O vocábulo esperança estabelece uma ligação entre o início e o fim do primeiro parágrafo: “...é costume renovar esperanças...” / “...também na economia a esperança pode mover montanhas.” Entre as duas ocorrências desse vocábulo, estabelece-se, respectivamente, em função dos contextos, uma relação de: (A) geral / específico; (B) incontável / contável; (C) formal / informal; (D) denotação / conotação; (E) concreto / abstrato. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 3 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS 03 - A conjunção E é denominada aditiva porque acrescenta novos elementos aos já presentes no texto; o caso abaixo em que o seu emprego nada acrescenta em termos semânticos aos elementos anteriores porque o elemento a ser somado pode ser considerado sinônimo do anterior é: (A) “...é costume renovar esperanças E fortalecer confianças...”; (B) “...fazer faxinas E vestir cores...”; (C) “...antigos desejos E aspirações.”; (D) “...ética E outros campos da ação humana...”; (E) “...do ético E do legal.” 04 - “Um pouco de realismo sempre faz bem.”; a mesma idéia reaparece em: (A) “Afinal, também na economia a esperança pode mover montanhas.”; (B) “Mas para tal precisa fundamentar-se em fatos concretos.”; (C) “Os atos econômicos não são praticados em um vazio institucional...”; (D) “...pessimistas nada mais são do que otimistas bem informados,...”; (E) “uma carga tributária extorsiva e crescente;”. 05 - Entre os itens abaixo, aquele que apresenta uma composição estrutural de substantivos e adjetivos diferente dos demais é: (A) “carga tributária extorsiva e crescente”; (B) “uma burocracia sufocante e cada vez maior”; (C) “ação humana objetiva e subjetiva”; (D) “Legislativo desacreditado e alheio aos males”; (E) “antigos desejos e aspirações”. 06 - Na progressão textual, a fim de evitar-se a repetição de palavras idênticas, ocorre a substituição de termos anteriores por uma série de diferentes elementos. O item em que a identificação do termo substituto do segmento sublinhado está INCORRETA é: (A) “Afinal também na economia a esperança pode mover montanhas. Mas para tal precisa fundamentar- se em atos concretos.” – pronome demonstrativo; (B) “busquemos, apenas, ser realistas e olhemos para as instituições que nos circundam.” – pronome relativo; (C) “Tempo de limpar gavetas, fazer faxinas e vestir cores que – acreditam muitos – ajudem a realizar antigos desejos e aspirações. Nada existe de errado contra esses hábitos,...” - hiperônimo; (D) “Nada existe de errado contra esses hábitos, descontado o teor de superstição que costuma motivá- los,...” – pronome relativo; (E) “Nada existe de errado contra esses hábitos [....] nem com o fato de se os estender para o campo das relações econômicas.” – pronome pessoal. 07 - “Afinal, também na economia a esperança pode mover montanhas. Mas para tal precisa fundamentar-se em fatos concretos.”; o comentário INCORRETO sobre esse segmento do texto é: (A) O termo afinal pode ser considerado uma modalização, já que expressa uma opinião do autor do texto sobre o conteúdo do enunciado; (B) o termo também indica a existência de um outro espaço em que a esperança pode mover montanhas; (C) o segmento “a esperançapode mover montanhas” é exemplo de intertextualidade; (D) o segmento “também na economia” manteria o mesmo significado, se transferido para depois da palavra “montanhas”; www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 4 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (E) o termo na economia tem seu significado delimitado pela expressão “precisa fundamentar-se em fatos concretos”. 08 - O segmento acreditam muitos, no primeiro parágrafo do texto, aparece entre travessões porque: (A) marca uma opinião do autor do texto sobre o conteúdo veiculado; (B) indica uma explicação de algum segmento anterior; (C) assinala a necessidade de completar um pensamento suspenso; (D) mostra a presença de um termo intercalado; (E) dá destaque a uma expressão usada em sentido diverso do usual. 09 - Uma elipse é uma figura definida como uma omissão de elementos facilmente subentendidos pelo contexto ou pela situação; o item abaixo em que nem todos os termos elididos foram indicados entre parênteses é: (A) “Tempo de limpar gavetas, (tempo de) fazer faxina e (tempo de) vestir cores...”; (B) “(nós) busquemos apenas ser realistas e (nós) olhemos para as instituições...”; (C) “A cada início de ano, é costume renovar esperanças e (é costume) fortalecer confianças...”; (D) “Mas para tal (a esperança) precisa fundamentar-se em fatos concretos.”; (E) “(nós vemos) uma carga tributária extorsiva e (uma carga tributária) crescente”. 10 - O autor do texto, diante de velhos problemas, só NÃO apela para: (A) a superstição do povo brasileiro; (B) o bom senso da população; (C) o maior realismo no tratamento dos fatos; (D) possibilidade de recuperação de valores morais; (E) maior controle nos gastos públicos. 11 - O texto está repleto de antíteses, que SÓ está ausente em: (A) “Ora, como pessimistas nada mais são do que otimistas bem informados,...”; (B) “...vemos um Legislativo desacreditado e alheio aos males...”; (C) “mulheres contra homens e homossexuais contra heterossexuais;”; (D) “...e outros campos da ação humana objetiva e subjetiva são inevitáveis,...”; (E) “...que há muito tempo pouco ou nada lhe oferece,...”. 12 - O item em que todos os elementos são alvos de críticas explícitas do texto é: (A) Legislativo – Executivo – Judiciário; (B) Clero – Escola – Família; (C) Partidos políticos – sociedade – ONGs; (D) ignorância – inconsciência – perseverança; (E) bom senso – cidadania – realismo. 13 - Ao dizer que o homo economicus só existe nos livros de economia, o autor do texto quer dizer que esse homem é um(a): (A) tipo de homem que hoje não mais existe; (B) ser ultrapassado no mundo globalizado; (C) personagem histórico nos estudos clássicos de economia; (D) ficção produzida com base em lugares-comuns; (E) realidade só considerada pelos economistas. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 5 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS 14 - Homo economicus é uma expressão latina, inspirada em outras designações antropológicas do homem; em nossa realidade diária, deparamo-nos com muitos latinismos e, portanto, é importante saber seus significados. O item em que o latinismo destacado tem seu significado corretamente indicado é: (A) a priori – após argumentação; (B) fac-simile – reprodução fiel; (C) memorandum – recado; (D) habitat – local de trabalho; (E) quorum – quantidade de verba. 15 - “O hábito arraigado de separar o econômico do social, do político, do ético e do legal, de que é exemplo o discurso de contrapor o “mercado” ao “social” – quase sempre denegrindo o primeiro e enaltecendo o segundo – é uma das causas...”; mantendo-se o sentido original, os termos sublinhados poderiam ser corretamente substituídos, respectivamente, por: (A) este / aquele; (B) este / esse; (C) aquele / este; (D) aquele / esse; (E) esse / este. 16 - O termo “anomia”, presente no último parágrafo do texto, mostra, em sua estrutura, o prefixo a-, com valor de “ausência” no texto; essa ausência diz respeito a: (A) nomes; (B) liberdade; (C) confiança; (D) bom senso; (E) leis. 17 - No item (c) dos problemas apontados no texto, o autor fala de “sinais inoportunos de politização”; aponta o mesmo problema no item (e): “uma burocracia sufocante e cada vez maior, mais politizada e menos profissionalizada”. Vemos, assim, que – segundo o autor do texto – a politização do Judiciário e da burocracia atentam, respectivamente, contra: (A) situação fiscal / gastos públicos; (B) imparcialidade / eficiência; (C) isenção / desemprego; (D) gastos públicos / empreguismo; (E) partidarismo / lentidão. 18 - Ao dizer que um dos velhos problemas é “uma crença generalizada de que a pobreza de muitos é fruto da riqueza de poucos” o autor: (A) contraria, sem argumentos, uma crença geral; (B) combate as atividades econômicas ilegais; (C) reafirma as idéias dos partidos esquerdistas; (D) defende uma melhor distribuição de renda; (E) apresenta uma solução realista para a pobreza. 19 - Cada um dos itens indicados no texto como um “velho problema” se situa numa determinada área; o item em que essa área está INCORRETAMENTE indicada é: (A) área política = problema (i); (B) área político-econômica = problema (a); www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 6 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (C) área social = problema (h); (D) área político-econômica = problema (b); (E) área político-partidária = problema (g). 20 - Ao terminar o texto, o autor recomenda “um banho institucional de bom senso”; ao caracterizar esse “banho” como “institucional”, o autor atribui maiores responsabilidades de mudanças: (A) aos cidadãos conscientes; (B) à sociedade em geral; (C) aos poderes constitucionais; (D) ao poder legislativo; (E) à presidência da República. ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA E REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 21 - O Estado, para efeito de organização dos serviços judiciais e extrajudiciais, sofre várias divisões. Assinale a alternativa que NÃO indica uma das parcelas resultantes da divisão judiciária do Estado do Rio de Janeiro: (A) comarcas; (B) regiões judiciárias; (C) municípios; (D) distritos; (E) circunscrições. 22 - Em uma comarca do Estado foi criada vara da Infância e da Juventude, retirando-se essa atribuição da Vara de Família que originariamente a desempenhava. De acordo com o Código de Organização e Divisão Judiciárias, o critério usado para a criação da nova vara foi: (A) descentralização; (B) desdobramento; (C) desconcentração; (D) especialização; (E) aperfeiçoamento. 23 - Analise as afirmativas a seguir sobre os vice- presidentes do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro: I. O primeirovice-presidente preside as sessões da Seção Criminal. II. O terceiro vice-presidente, por delegação do Presidente, defere ou indefere o seguimento do Recurso Extraordinário. III. A distribuição aos relatores dos processos de natureza criminal, de competência das Câmaras Isoladas, é feita pelo segundo vice-presidente. As afirmativas verdadeiras são somente: (A) I e II; (B) I e III; (C) II e III; (D) I, II e III; (E) nenhuma. 24 - De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, a investidura em cargo comissionado ocorrerá com: (A) nomeação; (B) exercício; (C) designação; (D) posse; (E) publicação do ato de nomeação. 25 - Entre as punições que podem ser aplicadas ao funcionário público estadual, NÃO se inclui: (A) destituição de função; (B) cassação de aposentadoria; (C) exoneração; (D) repreensão; (E) suspensão. 26 - Para efeito disciplinar, constitui infração passível de demissão a ausência ao serviço de forma interpolada, durante o período de doze meses, por: (A) 10 dias; (B) 15 dias; (C) 20 dias; www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 7 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (D) 30 dias; (E) 60 dias. 27 - O prazo máximo do estágio experimental, previsto na legislação dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de Janeiro e seu regulamento, será de: (A) dois anos; (B) três anos; (C) dez meses; (D) doze meses; (E) dezoito meses. 28 - Em relação às normas relativas ao processo administrativo disciplinar aplicável para os servidores estaduais, analise as seguintes afirmativas: I. A instauração prévia da sindicância é indispensável para abertura do processo administrativo disciplinar (inquérito administrativo). II. A advertência é uma das punições que podem ser aplicadas na sindicância. III. A autoridade que presenciar a prática de uma infração disciplinar pode aplicar diretamente a punição, dispensando a instauração de sindicância ou de processo disciplinar. A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: (A) I; (B) II; (C) III; (D) I e II; (E) I e III. 29 - Com base na Consolidação Normativa da Corregedoria Geral de Justiça, analise as seguintes afirmativas: I . O Conselho da Magistratura é o órgão competente para decidir os recursos interpostos contra as punições disciplinares aplicadas pelo Corregedor Geral da Justiça. II . A Comissão Permanente de Processo Disciplinar da Corregedoria é presidida por um juiz auxiliar da Corregedoria e integrada por mais três servidores efetivos. III . O prazo para encerramento do processo administrativo disciplinar será de sessenta dias, podendo ser prorrogado por mais trinta dias. A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: (A) I; (B) II; (C) III; (D) I e II; (E) I e III. 30 - A Constituição Federal determina que um percentual dos cargos comissionados será destinado a servidores públicos ocupantes de cargos efetivos. A Lei Estadual 3.893/2002 destinou aos servidores e serventuários do Poder Judiciário um percentual dos cargos comissionados existentes na estrutura do mesmo poder. O percentual previsto na mencionada lei corresponde a: (A) 30 %; (B) 40 %; (C) 50 %; (D) 70 %; (E) 75 %. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 8 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS PSICOLOGIA 31 - A idéia de que a criança tem que ser educada para o ingresso na vida adulta perde sentido com o advento da mídia eletrônica, na medida em que esta tem como característica: (A) a complexidade léxica e sintática; (B) a segregação do público; (C) o fluxo incessante de palavras; (D) o descontrole sobre a informação; (E) a exigência de deciframento de seu código. 32 - No fim da Idade Média, o acesso ao mundo simbólico, que modifica a experiência de vida adulta e impõe uma fronteira em relação à infância, tem como principal fator desencadeante: (A) a invenção da prensa tipográfica; (B) a expansão do comércio; (C) o advento do protestantismo; (D) a prática de poderes; (E) a transmissão da pedagogia. 33 - É possível reconhecer nas teorias clássicas da Psicologia do Desenvolvimento alguns modelos teóricos comuns. A alternativa que apresenta um entendimento sobre o desenvolvimento humano característico dessas teorias é: (A) A evolução intelectual, emocional e social realiza-se através de fases, cujo início, duração e características variam de acordo com o indivíduo e a cultura; (B) A noção de desenvolvimento implica a plena superação dos modos de funcionamento psicológico próprios de cada fase como condição para a evolução para a fase subseqüente; (C) Até a resolução da fase da adolescência o crescimento físico e psíquico são interdependentes, não sendo possível, portanto, que o amadurecimento em um aspecto se dê sem o correspondente amadurecimento em outro; (D) As pesquisas longitudinais permitem o estudo comparativo de indivíduos de uma mesma faixa etária e complementam os estudos transversais, nos quais se acompanham as várias etapas do crescimento de um mesmo indivíduo; (E) A maturação e a aprendizagem são os componentes básicos do processo de desenvolvimento, estando relacionadas respectivamente com aspectos emocionais individuais e com a influência do ambiente social e cultural do indivíduo. 34 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, sancionado em 1990, veio substituir o Novo Código de Menores, documento legal de 1979, conhecido também como Código Alyrio Cavalieri. Considerando essas duas leis, é correto afirmar que: (A) o conceito de “menor” teve, desde sua adoção no discurso médico-legal, um caráter desviante e destacado da normalidade representada pelo conceito de “criança”; (B) o Estatuto aboliu o uso do conceito de “menor” para crianças e adolescentes em situação regular, isentas das medidas previstas no artigo 98; (C) a Doutrina da Proteção Integral inova ao colocar a criança e o adolescente na posição de cidadãos, sujeitos de direito, garantindo-lhes a tutela do Estado; (D) os conceitos de “criança” e “adolescente” implicam o reconhecimento de sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento e apta a se autodeterminar; www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 9 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (E) a substituição do termo técnico-jurídico “menor” pelos conceitos de “criança” e “adolescente” pôs fim à situação de estigmatização de jovens carentes. 35 - No texto “Jovens Pobres: o mito da periculosidade”, de Cecília Coimbra e Maria Lívia Nascimento, discute-se a enorme importância do trabalho daqueles que atuam na área do atendimento à criança e juventude pobre, pois os discursos e ações que historicamente vêm sendo produzidos: (A) ajudam e recuperam os jovens pobresque se encontram marginalizados no vício e no crime; (B) devem necessariamente diagnosticar e definir com quem a criança deve ficar, se o pátrio poder deve ser retirado, se a criança deve ficar abrigada e sob a tutela do Estado; (C) devem propor a salvação do país através da salvação da criança, que representa a esperança e o futuro; (D) excluem, estigmatizam e tentam destruir a pobreza, notadamente sua juventude; (E) incutem bons hábitos nas famílias pobres que, sem tais intervenções, não teriam a capacidade de bem educar seus filhos. 36 - Leila M. Torraca de Brito, em seu texto: “De competências e convivências: Caminhos da Psicologia junto ao Direito de Família” (in Temas de Psicologia Jurídica) analisa o critério de “melhor interesse da criança” na escolha do genitor guardião nos processos de separação conjugal. De acordo com os pressupostos apresentados no texto pela autora, é INCORRETO afirmar que: (A) a guarda deve ser deferida juridicamente ao adulto responsável pelos cuidados com a criança, priorizando-se a figura do genitor psicológico, ou seja, aquele com quem a criança possua maior vinculação emocional; (B) a utilização de testes que visam discernir a percepção das crianças sobre o comportamento de seus pais pode ser entendida como uma forma de “vitimização secundária” imposta aos filhos no decorrer das disputas de guarda travadas pelos pais; (C) a prática da visitação quinzenal limita as possibilidades de relacionamento mais estreito com o genitor não-guardião e contribui para a demissão do genitor do seu papel; (D) pesquisas revelam que, nas situações de separação parental com litígio, os filhos geralmente fazem alianças com um dos genitores, normalmente o genitor guardião; (E) a criança e o adolescente precisam ser preparados para a cidadania, com direito de serem irresponsáveis juridicamente, de terem proteção dos adultos e de não serem autônomos. 37 - Sylvia Leser, em “Prosopopéia ou o silêncio da Psicologia sobre os inocentes” (in Clio-Psyché Hoje) analisa a participação da Psicologia na produção de subjetividades diante do corpo dos trabalhadores submetidos à rotina fabril, tomando por base as primeiras formas conhecidas de trabalho na sociedade brasileira: o trabalho escravo. Em sua análise a autora lança um questionamento ético sobre a atuação do psicólogo como formador de sentidos diante do sofrimento humano. A questão ética se propõe a refletir sobre: (A) o valor do posicionamento técnico dos psicólogos nas indústrias, na construção de rotinas que auxiliem e facilitem a adaptação tranqüila do trabalhador à máquina; (B) a importância da Psicologia instrumentalizar-se da história das mentalidades na problematização da www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 10 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS alteridade brasileira, valorizando no inconformismo e sofrimento do “outro” a marca da autonomia do sujeito; (C) a compreensão do desprezo ao trabalho herdado imaginariamente pelos brasileiros dos colonizadores portugueses, de forma a posicionar-se profissionalmente contra o trabalho industrial; (D) a homogeneidade do modo de produção capitalista em todos os lugares do mundo, atendendo às demandas do capital para minimizar os possíveis pressupostos de identidade nacional que possam interferir na produção; (E) a urgência da colocação, o mais precocemente possível, dos jovens das classes populares no mercado de trabalho, pois menores desocupados ficam com as portas escancaradas para o vício e o crime. 38 - Hebe Signorine Gonçalves, no texto “Infância e Violência Doméstica: um tema da modernidade” (in Temas de Psicologia Jurídica) problematiza as discussões teóricas que são produzidas sobre a Violência Doméstica desde metade do século XIX. As mais recentes leituras formuladas sobre a questão produzem o entendimento, partilhado pela autora, de que a Violência Doméstica é: (A) todo ato e/ou omissão conscientes praticados por pais, parentes ou responsáveis contra crianças e/ou adolescentes capazes de causar dano físico, sexual e/ou psicológico; (B) um problema da cultura que explode em relações interpessoais, devendo ser vista de modo mais abrangente e complexo; (C) um problema de ordem individual, familiar, psicológica e/ou de classe social; (D) o resultado da imaturidade, promiscuidade, drogadição e psicopatia dos pais abusivos; (E) efeito direto da má qualidade de vida (pobreza, desemprego), que atua como geradora de estresse crônico ou agudo. 39 - Hebe Signorini Gonçalves, no seu texto “Infância e Violência no Brasil”, discorre sobre a produção conceitual realizada sobre o tema da Violência. Segundo os pressupostos apresentados pela autora, é INCORRETO afirmar que: (A) a violência é complexa, polissêmica, controversa; fala de uma realidade plural, cujas especificidades são ainda desconhecidas; (B) como denominador comum, a violência é identificada a uma não-humanidade; (C) a violência pode ser entendida como um recurso de expressão dos setores sociais excluídos em busca de melhores condições de existência, mas não pode servir como forma de apelo às consciências coletivas; (D) a violência atua como uma força dispersiva, voltada para a manutenção das diferenças; (E) todo o poder que impõe significações e que as impõe como legítimas, dissimulando as relações de força que estão na base de sua força, adota um ato de violência simbólica. 40 - Em “Família, direitos humanos, psicanálise e inclusão social” (in Direito de Família e Psicanálise), Rodrigo da Cunha Pereira considera que o Direito de Família deve dialogar com a psicanálise com o objetivo, entre outros, de formular um conceito universal de família e apontar para a experiência subjetiva de perda irreparável que permeia o litígio conjugal. Para tanto, o autor lança mão, respectivamente, dos seguintes conceitos psicanalíticos: (A) sexualidade e sujeito; (B) estrutura e desejo; (C) Édipo e fantasia; (D) inconsciente e gozo; (E) outro e neurose. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 11 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS 41 - Donzelot, em “A Polícia das Famílias”, define os sentidos objetivados nas formas arquitetônicas que modelaram subjetividades e habitações na França oitocentista. São eles: (A) amplitude de espaço para circulação dos membros da família, cômodos para recebimento de pensionistas que auxiliassem a renda familiar e espaços reservados para os pais e os filhos; (B) separação dos filhos por sexo e por idade, através da construção de quartos distintos para eles, aumento da parte “social” da habitação e facilitação das trocas da família com o exterior, a rua; (C) espaços distintos para pais, filhos e serviçais, de forma a evitar que jogos sexuais fossem presenciados pelos infantes, cômodos que se caracterizassem pela intimidade e jardins em volta da casa; (D) convivência entre pais e filhos em um mesmo quarto, de forma a permitir a constante e direta vigilância parental sobre as crianças, aproximação da rotina doméstica da rotina militar e pagamento de impostos ao Estado sobre a quantidade de portas ejanelas existentes nas moradias; (E) organização de um espaço que fosse suficientemente amplo para ser higiênico, mas pequeno o bastante para que só a família pudesse nele viver, sendo configurado de tal forma que os pais pudessem vigiar seus filhos. 42 - Segundo Leila M. Torraca de Brito, a guarda conjunta é um dispositivo que contempla a co-parentalidade, na medida em que, numa separação de casal, os pais devem participar da educação e dos cuidados em relação aos filhos. A guarda conjunta tem como princípio básico: (A) a dissolubilidade da união conjugal, mas não da filiação; (B) a restrição das decisões a respeito da filiação ao ambiente doméstico; (C) a alternância da residência e dos cuidados da criança entre os genitores; (D) a adoção de práticas educativas iguais em relação aos filhos; (E) a definição da educação e dos cuidados ao genitor que reúne melhores condições. 43 - Luiz Antônio Baptista em texto sobre os Discursos Psi (in A Cidade dos Sábios) problematiza a produção de uma “maquinaria da subjetividade” que: (A) torna o telespectador um indivíduo sem culpa e irresponsável; (B) intimiza a vida, constituindo-a a partir da história das práticas humanas, valorizando a multiplicidade de formas e conexões éticas, políticas e discursivas no sujeito moderno; (C) alia-se eficazmente a um dispositivo político de intimização da vida, em que os discursos ‘psi’ produzem uma subjetividade calcada na individualidade; (D) unifica os espaços público e privado, politizando os agenciamentos que são produzidos nessas esferas; (E) torna a sociedade mais madura e consciente, a partir dos processos de auto-conhecimento individual de seus problemas, o que permite a superação de suas “patologias”. 44 - A noção de princípio genealógico, destacada por Françoise Hurstel, aponta para as duas vertentes necessárias à eficiência da função paterna, a saber, as ancoragens simbólicas sociais e a transmissão dos nomes. Essas duas vertentes apóiam-se respectivamente: (A) nas estruturas econômicas e no papel parental; (B) no complexo de Édipo e na imago paterna; (C) nas montagens jurídicas e na autoridade da palavra do pai; (D) nas relações de troca e na interdição do incesto; www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 12 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (E) nas instituições de poder e nas relações de parentesco. 45 - Entre os documentos oriundos de avaliações psicológicas pode-se destacar o laudo psicológico, que é solicitado por instâncias judiciais com a finalidade de subsidiar juízes em decisões como a guarda dos filhos, a adoção de crianças ou a aplicação de medidas sócio- educativas. A informação que, se presente no laudo, pode colocar em risco o sigilo profissional, é: (A) descrição dos procedimentos técnicos adotados; (B) sugestões de medidas para o encaminhamento da situação; (C) identificação do autor da demanda e dos motivos do pedido; (D) informações fornecidas por terceiros; (E) dados completos da história de vida do periciando. 46 - A questão do consumo de drogas ocupa lugar de relevância no contexto dos Juizados da Infância e da Juventude tanto pelos prejuízos pessoais sofridos pelos jovens usuários quanto pelos desdobramentos legais em termos de envolvimento em atos infracionais. Com relação à dependência química, pode-se afirmar que: (A) trata-se de quadro com aspectos físicos e/ou psíquicos que se instala ao término das fases de abstinência e tolerância; (B) a dependência caracteriza-se pela necessidade de consumo da substância entorpecente, não importando os meios para obtê-la; (C) a ocorrência de transtornos do pensamento e da percepção decorre de um quadro psiquiátrico latente, cuja manifestação é desencadeada pela droga; (D) reserva-se esta definição para as substâncias ilícitas, sendo o uso indevido de substâncias lícitas classificado como ´uso abusivo`; (E) o tratamento em grupos de mútua ajuda contra-indica o uso de psicofármacos no tratamento da dependência. 47 - Ana Maria Jacó-Vilela, em seu texto “Os Primórdios da Psicologia Jurídica” (in Temas de Psicologia Jurídica) delineia alguns traços que fazem parte da articulação histórica entre Psicologia e Direito no século XIX. A primeira área do Direito a utilizar os conceitos e técnicas psicológicas é: (A) Direito de Família; (B) Direito do Menor; (C) Direito da Infância e Juventude; (D) Direito Penal; (E) Direito Trabalhista. 48 - Analisando histórica e criticamente as relações entre Justiça e saberes psicológicos e a introdução do uso de técnicas de exame psicológico nas políticas de atendimento à criança e ao adolescente, pode-se afirmar que: (A) a utilização de instrumentos de testagem psicológica veio garantir a total isenção do técnico e a neutralidade da avaliação psicológica, eliminando o risco de interferência da subjetividade do investigador no processo psicodiagnóstico; (B) a inclusão de psicólogos nas equipes dos Juizados produziu de imediato uma ruptura com as teorias higienistas sobre doença mental e tornou possível a www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 13 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS percepção da singularidade dos sujeitos e a desnaturalização dos desvios; (C) o pensamento psicológico, protegido sob o manto da cientificidade, acabou legitimando atitudes de exclusão e desqualificação de crianças pobres e delinqüentes e fazendo recair a terapêutica sobre o indivíduo desviante, esvaziando discussões sobre os aspectos sociais que compõem o desvio; (D) a especificidade da psicologia no estudo da conduta desviante se diluiu no espaço indiscriminado das “ciências humanas”, quando o psicólogo abriu mão do seu instrumental e abraçou teorias sociológicas para explicar os desvios à luz das desigualdades sociais; (E) o objeto da avaliação psicológica, por sua natureza abstrata, não é mensurável, resultando daí que os testes psicológicos se mostraram capazes de oferecer informações apenas sobre alguns tipos de personalidade desviante, não fazendo prognósticos sobre a cessação da periculosidade. 49 - Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo. Com relação ao uso de testes na avaliação do paciente com diagnóstico psiquiátrico, pode-se afirmar que: (A) o uso desses instrumentos de avaliação fica prejudicado pelo estreitamento de consciência típico dos transtornos psicopatológicos; (B) não é recomendada a aplicação de testes projetivos de personalidade por ocasião da remissão dos sintomas produtivos, pelo risco de recidiva do quadro; (C) distúrbios orgânicos cerebrais não são detectáveis com o uso do instrumental psicológico, dependendo seu diagnóstico de exames médicos complementares; (D) o uso de testes psicológicos não dispensa a análise dos condicionantes pessoais, familiares e sociais do quadro psicopatológico; (E) a realização da anamnese médica prévia à administração dos testes psicológicos introduz variáveis que podem comprometera isenção dos seus resultados. 50 - Marco Antônio Cabral dos Santos, no seu texto “Criança e Criminalidade no Início do Século” (in História das Crianças no Brasil) identifica a relação entre o capitalismo emergente na sociedade brasileira do século XIX e os novos padrões de convívio estabelecidos e permeados pela industrialização, urbanização e pauperização das camadas populares. As razões do aumento dos conflitos urbanos e do agravamento das tensões sociais na época foram (também) associadas pelo autor à criminalidade praticada por menores. A solução proposta no Código Penal Republicano para essa problemática foi: www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 14 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (A) a privação de liberdade dos menores com menos de 14 anos em cadeias comuns. Nesses estabelecimentos os menores compartilhavam os mesmos espaços com mendigos, vagabundos e criminosos; (B) encaminhamento para organizações assistenciais, que assumiam a tarefa de aconselhamento, repressão das lutas nas ruas e das palavras de baixo calão, pondo a termo os desvios das boas normas apresentados por menores com mais de 17 anos que obrassem sem discernimento; (C) encaminhamento para cursos profissionalizantes com permanência em instituições de semi-liberdade no horário noturno para menores de 9 a 14 anos que agissem com discernimento; (D) liberdade vigiada por técnicos especializados e prestação de serviços à comunidade para os menores de 9 anos de idade; (E) o encerramento dos menores de 9 a 14 anos, que obrassem com discernimento, em estabelecimentos disciplinares de caráter industrial, deixando evidente o valor da pedagogia do trabalho coato para regeneração dos menores. 51 - Em “Ética, Moral e Sujeito” (in Sujeito do Direito, Sujeito do Desejo), Gondar aponta para o fato de a ética dos Direitos Humanos apoiar-se na doutrina de Kant. Por sua vez, a autora indica a necessidade de ultrapassar as categorias a priori do sujeito, apelando para a ética do psicólogo, que consiste em: (A) ir contra os Direitos Humanos; (B) consolidar regras, preceitos e normas comuns a todos; (C) comprometer-se com a singularidade do sujeito; (D) afirmar as práticas concretas nas instituições; (E) conduzir as ações de acordo com o Bem Supremo. 52 - De acordo com a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, que dispõe sobre a liberdade de opinião e de expressão e informação, a criança pode se manifestar num processo de separação de seus pais. O principal objetivo de ouvi-la numa situação dessas é: (A) fazer a criança verbalizar com quem ela deseja ficar; (B) fornecer subsídios à decisão judicial; (C) forçá-la a expressar seus sentimentos; (D) considerá-la membro da família e esclarecer dúvidas; (E) assegurar sua condição de objeto de direitos. 53 - O Código Penal em seu artigo 26 trata da inimputabilidade penal por anormalidade mental, cabendo ao perito técnico a incumbência de, através do laudo pericial, falar sobre a capacidade de imputação de um indiciado. Considerando as classificações nosológicas a seguir, a alternativa que apresenta quadros com características indicativas de inimputabilidade é: (A) idiotia e pedofilia; (B) embriaguez culposa e esquizofrenia paranóide; (C) demência senil e bulimia; (D) psicose puerperal e debilidade mental; (E) epilepsia do tipo “pequeno mal” e transtorno de conduta. 54 - As críticas de que a prisão não consegue suprimir a criminalidade acompanham-na desde que ela foi inscrita no campo das disciplinas, tendo invariavelmente como resposta os princípios da detenção penal. Em face dessa constatação, Foucault conclui que: (A) a delinqüência é um efeito indesejável e um resíduo inassimilável do sistema carcerário; (B) a prisão é bem-sucedida em produzir a delinqüência, por meio da qual as ilegalidades são geridas; www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 15 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (C) a inércia da instituição prisional é um problema que só foi reconhecido muito tempo depois do sucesso da detenção penal; (D) a prisão, seu fracasso e a reforma são momentos sucessivos cujo ciclo se repete de tempos em tempos; (E) a prisão é um fracasso em relação ao sucesso das outras instituições disciplinares. 55 - Em “Operação Rio: O Mito das Classes Perigosas”, Cecília Coimbra reflete sobre a ausência da discussão sobre o tema dos direitos humanos nos cursos de graduação universitária, inclusive o da Psicologia. No texto citado, a autora defende que os direitos humanos podem ser entendidos como: (A) um objeto natural, composto de prerrogativas inalienáveis da essência do homem; (B) a afirmação de direitos locais, descontínuos, fragmentários, processuais, em constante movimento e devir; (C) direitos que devem ser restritos a minorias; (D) efeito direto da implicação dos pesquisadores e intelectuais com a realidade; (E) direitos abstratos que pertencem à natureza humana. 56 - Nos comentários sobre a história da sexualidade em “A Microfísica do Poder”, Foucault endossa sua tese de que existe uma linha de continuidade entre a prática de confissão cristã e a psicanálise, inserindo esta última num dispositivo cuja estratégia é: (A) reprimir o sexo; (B) acentuar a exploração entre classes sociais; (C) consolidar o contrato social; (D) atrelar a verdade ao sexo; (E) romper com as ciências sexuais. 57 - Em "A Verdade e as Formas Jurídicas", Foucault considera a tragédia de Édipo como sendo a história de uma pesquisa da verdade que estabelece um tipo de relação entre poder e saber. Nessa perspectiva, Foucault pretende indicar que a relação do sujeito com a verdade e o conhecimento: (A) é um dado universal e a-histórico; (B) sofre os efeitos externos das relações econômicas de produção; (C) é estruturada de acordo com a lógica do Inconsciente; (D) é obscurecida pela ideologia de classe burguesa; (E) é fundada e refundada a partir das relações políticas e de força. 58 - No texto “A (de)formação psi: alguns analisadores”, Cecília Coimbra discorre sobre as expulsões que marcaram as instituições psicanalíticas que se instalaram no Brasil, sobretudo as ortodoxas, demonstrando assim: (A) a divergência teórica entre os analistas; (B) o narcisismo das pequenas diferenças nas instituições; (C) os valores morais contrários à ética da psicanálise; (D) os segredos não revelados entre analistas didatas e não-didatas; (E) os dispositivos de poder disfarçados pela neutralidade psicanalítica. 59 - A promulgação em 06 de Abril de 2001 da Lei 10.216, resultante da proposta original do Deputado Paulo Delgado, coloca o tema dos direitos no centro do debate da reforma psiquiátrica e deve ser vista como um poderoso instrumento para a conquista da cidadania de usuários e familiares. No que diz respeito às relações entre os portadores de transtornos mentais severos e a Justiça, é correto afirmar que: www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA==16 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (A) o sujeito psicótico perde parte de sua autonomia quando da instalação da doença mental e depende da figura do curador para zelar por seus interesses; (B) a interdição para os atos da vida civil destina-se, em tese, a proteger o paciente, mas pode muitas vezes significar uma importante limitação em sua vida; (C) a internação involuntária é determinada por ordem judicial para o inimputável se para o fato praticado por ele for prescrita pena de reclusão; (D) o estatuto da tutela representou um avanço na proteção legal dos doentes mentais no sentido de lhes oferecer alternativas para serem sujeitos e agentes na busca por seus direitos; (E) a partir da regulamentação proposta pelo Projeto de Lei do Deputado Paulo Delgado, o Código Penal alterou a presunção de periculosidade do paciente infrator. 60 - Donzelot, quando analisa a constituição dos Tribunais de Menores, em “A Polícia das Famílias”, caracteriza o funcionamento desses tribunais como fundamental e decisivamente atravessado pela fala dos especialistas, inclusive os “psi”. Assinale a opção que expressa a concepção apresentada pelo autor sobre a “Justiça de Menores”: (A) A “Justiça de Menores” baseia -se nos mesmos preceitos jurídicos que a Justiça Penal, fundamentando-se no mesmo cenário da última: a presença do juiz, do acusado, do promotor e do advogado. (B) Os “Tribunais de Menores” priorizam a aplicação de penas de privação de liberdade, por entender que o cometimento de atos delituosos por menores deve ser punido com medidas que intimidem e diminuam as chances de reincidência. (C) O “Tribunal de Menores” não tem como objeto atos ou infrações, propriamente, mas o exame de “indivíduos” através de medidas de observação do menor antes da audiência ou de intervenções nos momentos posteriores à decisão judicial. (D) Nos “Tribunais de Menores”, a infância pré- delinqüente é beneficiada basicamente com a remissão processual. (E) A “Justiça de Menores” é uma especialização do Direito Penal, sancionando os comportamentos delinqüentes quando praticados por menores e também instituindo linhas de controle sobre suas famílias. DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 61 - A prévia decretação da perda ou suspensão do pátrio poder por autoridade judicial é condição imprescindível à: (A) concessão de guarda provisória; (B) concessão de guarda compartilhada; (C) colocação em abrigo; (D) colocação em família substituta; (E) concessão da tutela. 62 - Tratando-se de adoção de criança com menos de 01 ano de idade, por pais adotivos brasileiros: (A) a sentença judicial atribui à criança a condição de filho e poderá dispensar o estágio de convivência; (B) a sentença judicial determinará que seja averbado à margem do registro original do adotando o decreto e o tempo da adoção; (C) a sentença judicial determinará obrigatoriamente a adoção de um novo prenome para a criança; (D) a adoção será feita obrigatoriamente por escritura pública; (E) a adoção será feita por sentença judicial, podendo ser revogada por justo motivo. 63 - A falta ou carência de recursos materiais dos pais que possa inviabilizar cumprimento do dever de sustento dos filhos: (A) exige a intervenção direta da autoridade judicial; (B) é causa suficiente para colocação das crianças ou adolescentes em adoção; (C) não constitui motivo suficiente para a perda ou suspensão do pátrio poder; (D) autoriza a formação de procedimento para declaração de situação irregular pelo Ministério Público; (E) é motivo suficiente para procedimento de internação em abrigo. 64 - A internação, enquanto medida privativa de liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, de que trata o art.121, § 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente: www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 17 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS (A) não comporta prazo determinado e deve ser reavaliada, no máximo, a cada três meses; (B) não comporta prazo determinado e deve ser reavaliada, no máximo, a cada seis meses; (C) o prazo será determinado, no máximo, de três meses; (D) o prazo será determinado, no máximo, de seis meses; (E) o prazo ficará a critério do juiz, podendo ser, no máximo, de 12 meses. 65 - NÃO se constitui medida sócio-educativa prevista no art. 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente: (A) inserção em regime de semiliberdade; (B) prestação de serviços à comunidade; (C) advertência; (D) internação em estabelecimento educacional; (E) colocação em família substituta. 66 - As entidades que desenvolvem programas de abrigo deverão adotar, entre outros, o seguinte princípio: (A) evitar atendimento personalizado, devendo priorizar grupos com 20 crianças ou adolescentes; (B) facilitar, sempre que possível, a transferência para outras entidades de crianças e adolescentes abrigados; (C) evitar a participação de pessoas da comunidade no processo educativo; (D) facilitar, a qualquer custo, a integração em família substituta; (E) promover a preparação para um possível desligamento. 67 - A medida aplicável às entidades de atendimento, sejam governamentais ou não-governamentais, que descumprirem obrigação constante no art. 94 do Estatuto da Criança e do Adolescente, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos, será: (A) advertência; (B) afastamento provisório de seus dirigentes; (C) afastamento definitivo de seus dirigentes; (D) suspensão total ou parcial do repasse de verbas públicas; (E) cassação do registro. 68 - Instaurado procedimento para perda ou suspensão do pátrio poder por provocação do Ministério Público, a autoridade judiciária procederá a citação pessoal do requerido, que poderá: (A) oferecer resposta oral no prazo de 72 horas; (B) oferecer resposta escrita, sem advogado, no prazo de 10 dias; (C) oferecer resposta escrita, com advogado, no prazo de 10 dias; (D) oferecer resposta escrita, sem advogado, no prazo de 15 dias; (E) oferecer resposta escrita, com advogado, no prazo de 15 dias. 69 - Ante a prática de ato infracional, poderão ser aplicadas ao adolescente, pela autoridade judiciária, as seguintes medidas: (A) advertência, prestação de serviços à comunidade, prisão domiciliar; (B) advertência, prestação de serviços à comunidade, colocação em família substituta; (C) advertência, restrição total à liberdade, prestação de serviços à comunidade; (D) liberdade assistida, obrigação de reparar o dano, inserção em regime de semiliberdade; (E) inclusão em qualquer programa social, tratamento médico, abrigo em entidade. 70 - Adolescente a quem se atribui autoria de ato infracional, acompanhado das peças de investigação, é www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 18 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS apresentado ao representante do Ministério Público,que poderá: (A) aplicar imediatamente medida sócio-educativa; (B) conceder a remissão; (C) decretar, de imediato, sua prisão; (D) ordenar a imediata soltura; (E) decidir pela reparação do dano causado. DIREITO CONSTITUCIONAL 71 - Em relação aos direitos e garantias fundamentais previstas na Constituição, é correto afirmar que: (A) a Constituição assegura a liberdade da manifestação do pensamento, preservando o anonimato; (B) a inviolabilidade do sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas e de dados, além da comunicação telefônica, pode ser excluída por determinação judicial ou do Ministério Público; (C) a Constituição admite a pena de morte nas hipóteses de guerra declarada e de prática dos crimes de terrorismo e tortura; (D) o Estado, em razão de sua soberania, não responde civilmente perante o condenado por erro judiciário; (E) a Constituição assegura a gratuidade para todos nas ações de habeas corpus e habeas data . 72 - Em relação às normas constitucionais relativas aos servidores públicos, analise as afirmativas a seguir: I. Os servidores públicos têm assegurado o direito de greve na forma a ser regulamentada em lei complementar. II. É possível a acumulação de dois cargos privativos de profissionais de saúde, regulamentados por lei, com um cargo de professor. III. A Constituição assegura ao servidor o direito à livre associação sindical. A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: (A) I; (B) II; (C) III; (D) I e II; (E) nenhuma. 73 - De acordo com a Constituição, o retorno ao serviço ativo do servidor demitido que consegue anular o ato de demissão denomina-se: (A) recondução; (B) reversão; (C) reintegração; (D) aproveitamento; (E) readaptação. DIREITO CIVIL 74 - A personalidade jurídica da pessoa física se inicia: (A) do nascimento com vida ou da concepção; (B) do registro; (C) aos dezesseis anos; (D) aos dezoito anos; (E) aos vinte e um anos. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 19 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS 75 - O menor de idade, absolutamente incapaz, órfão, será representado: (A) pelos avós paternos; (B) pelos avós maternos; (C) pelo tutor; (D) pelo curador; (E) pelo Defensor Público. 76 - A pessoa mentalmente insana, pela sistemática do Código Civil de 2002: (A) não pode ser interditada; (B) somente pode ser interditada como absolutamente incapaz; (C) somente pode ser interditada como relativamente incapaz; (D) pode ser interditada como absoluta ou relativamente incapaz; (E) não tem sua capacidade de fato comprometida. DIREITO PENAL 77 - Em tema de tentativa é correto dizer que, salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado: (A) diminuída de um terço até a metade; (B) diminuída de um a dois terços; (C) diminuída de um terço até três quartos; (D) diminuída de um terço; (E) diminuída da metade. 78 - Em tema de Juizado Especial Criminal, nos termos da Lei n. 9.099/95, a conciliação civil, na audiência preliminar, em crime de exclusiva ação privada acarreta: (A) renúncia ao direito de representação; (B) renúncia ao direito de queixa; (C) preclusão; (D) prescrição; (E) impunidade. 79 - Nos termos do Código Penal, é correto afirmar que é considerado inimputável o agente que, ao tempo da ação ou omissão: (A) por força de perturbação da saúde mental, não era inteiramente capaz de determinar-se de acordo com o entendimento do caráter ilícito do fato; (B) por força de perturbação da saúde mental, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato; (C) por força de doença mental, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato; (D) era menor de vinte e um anos e maior de dezoito; (E) era menor de vinte e um anos e maior de dezoito, embora casado. 80 - Em tema de Juizado Especial Criminal, nos termos da Lei n. 9.099/95, o Ministério Público poderá propor transação penal em crime: (A) cuja pena mínima de prisão não seja superior a quatro anos; (B) cuja pena máxima de prisão não seja superior a quatro anos; (C) cuja pena mínima de prisão não seja superior a dois anos; (D) cuja pena máxima de prisão não seja superior a dois anos; (E) cuja pena mínima de prisão não seja superior a um ano, independentemente da pena máxima. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowNCAtMDMwMA== 20 REALIZAÇÃO Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro PSICÓLOGO CONHECIMENTOS TEÓRICOS www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAxNDoyNjowMCAtMDMwMA== CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO XXXI Concurso Público PSICÓLOGO Gabarito da Prova de Conhecimentos Teóricos Realização - NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO ELETRÔNICA - UFRJ Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito B A C B E D E D A A B A D B C E B A E C Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D C D C C D B A E D A A A D A B B C B Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito E A C C E B D C D E C D D B B D E E B C Questão 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 Gabarito E A C B E E A C D B E C C A C D B B C D www.pciconcursos.com.br
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