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Prova CGJRJ - NCEUFRJ - 2004 - para Psicólogo.pdf

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2 
 
 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
TEXTO 
 
ANO NOVO, VELHOS PROBLEMAS 
 Ubiratan Iorio 
 
A cada início de ano, é costume renovar esperanças e 
fortalecer confianças em relação ao futuro. Tempo de 
limpar gavetas, fazer faxinas e vestir cores que – 
acreditam muitos – ajudem a realizar antigos desejos e 
aspirações. Nada existe de errado com esses hábitos, 
descontado o teor de superstição que costuma motivá-los, 
nem com o fato de se os estender para o campo das 
relações econômicas. Afinal, também na economia a 
esperança pode mover montanhas. Mas para tal precisa 
fundamentar-se em fatos concretos. 
Um pouco de realismo sempre faz bem. Os atos 
econômicos não são praticados em um vazio institucional, 
já que o homo economicus, aquele robô frio, calculista, 
pronto a maximizar resultados, sejam lucros, utilidades, 
taxas de retornos ou quaisquer outros, só existe nos livros 
de economia. Na vida real, as relações entre economia, 
política, direito, ética e outros campos da ação humana 
objetiva e subjetiva, são inevitáveis, sendo a soma dessas 
inter-relações o que se chama, reverentemente, de 
sociedade. O hábito arraigado de separar o econômico do 
social, do político, do ético e do legal, de que é exemplo o 
discurso de contrapor o “mercado” ao “social” – quase 
sempre denegrindo o primeiro e enaltecendo o segundo – é 
uma das causas das repetidas frustrações das esperanças 
de crescimento econômico sustentado. 
Ora, como pessimistas nada mais são do que otimistas 
bem informados, tentemos não ser nem uma coisa nem 
outra: busquemos, apenas, ser realistas e olhemos para as 
instituições que nos circundam. O que vemos, neste início 
de ano de 2004, não é diferente do que sempre vimos em 
muitos outros janeiros: (a) no seio do próprio governo, um 
cabo-de-guerra, confrontando, de um lado, pragmáticos que 
em boa hora acolheram o princípio moral da 
responsabilidade fiscal e, de outro, pretensos progressistas, 
presos a dogmas ideológicos e para quem responsabilidade 
fiscal é coisa de neoliberais; (b) observando o episódio das 
convocações extraordinárias do Congresso e de algumas 
Assembléias estaduais, para não citarmos outros, vemos 
um Legislativo desacreditado e alheio aos males que uma 
explosão de gastos públicos provocará em nossa precária 
situação fiscal; (c) o Judiciário, em condições semelhantes 
e emitindo sinais inoportunos de politização; (d) uma carga 
tributária extorsiva e crescente; (e) uma burocracia 
sufocante e cada vez maior, mais politizada e menos 
profissionalizada; (f) uma crença generalizada de que a 
pobreza de muitos é fruto da riqueza de poucos; (g) uma 
perigosa incitação ao ódio, derivada do conceito de lutas de 
classes, em que se lançam, sob o nome de políticas 
afirmativas, negros contra brancos, pobres contra bem-
sucedidos, mulheres contra homens e homossexuais contra 
heterossexuais; (h) valores morais em clara decomposição 
e (i) centralização crescente de poder, em detrimento do 
federalismo. 
A conseqüência disso tudo é uma anomia generalizada, 
em que o cidadão, tornado servo de um Estado que há 
muito tempo pouco ou nada lhe oferece, passa a descrer 
nas instituições. O país clama por um banho institucional de 
bom senso, sem o qual toda a esperança dos rituais de 
passagem de ano não passará de um transtorno obsessivo, 
compulsivo, repetido anos após ano. 
 (Jornal do Brasil, janeiro de 2004) 
 
 
 
 
01 - Após ter lido o texto, o título – ano novo, velhos 
problemas – deve ser entendido do seguinte modo: 
 
(A) em função do ano novo, os velhos problemas 
desapareceram; 
(B) apesar do ano novo os velhos problemas continuam; 
(C) solucionam-se os velhos problemas com a chegada do 
ano novo; 
(D) os velhos problemas permanecem porque o ano novo 
chegou; 
(E) sem que chegue o ano novo, os velhos problemas vão 
continuar. 
 
 
02 - O vocábulo esperança estabelece uma ligação entre 
o início e o fim do primeiro parágrafo: “...é costume 
renovar esperanças...” / “...também na economia a 
esperança pode mover montanhas.” Entre as duas 
ocorrências desse vocábulo, estabelece-se, 
respectivamente, em função dos contextos, uma relação 
de: 
 
(A) geral / específico; 
(B) incontável / contável; 
(C) formal / informal; 
(D) denotação / conotação; 
(E) concreto / abstrato. 
 
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3 
 
 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
03 - A conjunção E é denominada aditiva porque 
acrescenta novos elementos aos já presentes no texto; o 
caso abaixo em que o seu emprego nada acrescenta em 
termos semânticos aos elementos anteriores porque o 
elemento a ser somado pode ser considerado sinônimo do 
anterior é: 
 
(A) “...é costume renovar esperanças E fortalecer 
confianças...”; 
(B) “...fazer faxinas E vestir cores...”; 
(C) “...antigos desejos E aspirações.”; 
(D) “...ética E outros campos da ação humana...”; 
(E) “...do ético E do legal.” 
 
 
04 - “Um pouco de realismo sempre faz bem.”; a mesma 
idéia reaparece em: 
 
(A) “Afinal, também na economia a esperança pode 
mover montanhas.”; 
(B) “Mas para tal precisa fundamentar-se em fatos 
concretos.”; 
(C) “Os atos econômicos não são praticados em um vazio 
institucional...”; 
(D) “...pessimistas nada mais são do que otimistas bem 
informados,...”; 
(E) “uma carga tributária extorsiva e crescente;”. 
 
 
05 - Entre os itens abaixo, aquele que apresenta uma 
composição estrutural de substantivos e adjetivos diferente 
dos demais é: 
 
(A) “carga tributária extorsiva e crescente”; 
(B) “uma burocracia sufocante e cada vez maior”; 
(C) “ação humana objetiva e subjetiva”; 
(D) “Legislativo desacreditado e alheio aos males”; 
(E) “antigos desejos e aspirações”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 - Na progressão textual, a fim de evitar-se a repetição 
de palavras idênticas, ocorre a substituição de termos 
anteriores por uma série de diferentes elementos. O item 
em que a identificação do termo substituto do segmento 
sublinhado está INCORRETA é: 
 
(A) “Afinal também na economia a esperança pode 
mover montanhas. Mas para tal precisa fundamentar-
se em atos concretos.” – pronome demonstrativo; 
(B) “busquemos, apenas, ser realistas e olhemos para as 
instituições que nos circundam.” – pronome relativo; 
(C) “Tempo de limpar gavetas, fazer faxinas e vestir 
cores que – acreditam muitos – ajudem a realizar 
antigos desejos e aspirações. Nada existe de errado 
contra esses hábitos,...” - hiperônimo; 
(D) “Nada existe de errado contra esses hábitos, 
descontado o teor de superstição que costuma motivá-
los,...” – pronome relativo; 
(E) “Nada existe de errado contra esses hábitos [....] nem 
com o fato de se os estender para o campo das 
relações econômicas.” – pronome pessoal. 
 
 
 
07 - “Afinal, também na economia a esperança pode 
mover montanhas. Mas para tal precisa fundamentar-se 
em fatos concretos.”; o comentário INCORRETO sobre 
esse segmento do texto é: 
 
(A) O termo afinal pode ser considerado uma 
modalização, já que expressa uma opinião do autor do 
texto sobre o conteúdo do enunciado; 
(B) o termo também indica a existência de um outro 
espaço em que a esperança pode mover montanhas; 
(C) o segmento “a esperançapode mover montanhas” é 
exemplo de intertextualidade; 
(D) o segmento “também na economia” manteria o 
mesmo significado, se transferido para depois da 
palavra “montanhas”; 
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4 
 
 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
(E) o termo na economia tem seu significado delimitado 
pela expressão “precisa fundamentar-se em fatos 
concretos”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08 - O segmento acreditam muitos, no primeiro parágrafo 
do texto, aparece entre travessões porque: 
 
(A) marca uma opinião do autor do texto sobre o conteúdo 
veiculado; 
(B) indica uma explicação de algum segmento anterior; 
(C) assinala a necessidade de completar um pensamento 
suspenso; 
(D) mostra a presença de um termo intercalado; 
(E) dá destaque a uma expressão usada em sentido 
diverso do usual. 
 
 
09 - Uma elipse é uma figura definida como uma omissão 
de elementos facilmente subentendidos pelo contexto ou 
pela situação; o item abaixo em que nem todos os termos 
elididos foram indicados entre parênteses é: 
 
(A) “Tempo de limpar gavetas, (tempo de) fazer faxina e 
(tempo de) vestir cores...”; 
(B) “(nós) busquemos apenas ser realistas e (nós) 
olhemos para as instituições...”; 
(C) “A cada início de ano, é costume renovar esperanças 
e (é costume) fortalecer confianças...”; 
(D) “Mas para tal (a esperança) precisa fundamentar-se 
em fatos concretos.”; 
(E) “(nós vemos) uma carga tributária extorsiva e (uma 
carga tributária) crescente”. 
 
 
10 - O autor do texto, diante de velhos problemas, só NÃO 
apela para: 
 
(A) a superstição do povo brasileiro; 
(B) o bom senso da população; 
(C) o maior realismo no tratamento dos fatos; 
(D) possibilidade de recuperação de valores morais; 
(E) maior controle nos gastos públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 - O texto está repleto de antíteses, que SÓ está ausente 
em: 
 
(A) “Ora, como pessimistas nada mais são do que 
otimistas bem informados,...”; 
(B) “...vemos um Legislativo desacreditado e alheio aos 
males...”; 
(C) “mulheres contra homens e homossexuais contra 
heterossexuais;”; 
(D) “...e outros campos da ação humana objetiva e 
subjetiva são inevitáveis,...”; 
(E) “...que há muito tempo pouco ou nada lhe oferece,...”. 
 
 
12 - O item em que todos os elementos são alvos de 
críticas explícitas do texto é: 
 
(A) Legislativo – Executivo – Judiciário; 
(B) Clero – Escola – Família; 
(C) Partidos políticos – sociedade – ONGs; 
(D) ignorância – inconsciência – perseverança; 
(E) bom senso – cidadania – realismo. 
 
 
13 - Ao dizer que o homo economicus só existe nos livros 
de economia, o autor do texto quer dizer que esse homem é 
um(a): 
 
(A) tipo de homem que hoje não mais existe; 
(B) ser ultrapassado no mundo globalizado; 
(C) personagem histórico nos estudos clássicos de 
economia; 
(D) ficção produzida com base em lugares-comuns; 
(E) realidade só considerada pelos economistas. 
 
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 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 - Homo economicus é uma expressão latina, inspirada 
em outras designações antropológicas do homem; em 
nossa realidade diária, deparamo-nos com muitos latinismos 
e, portanto, é importante saber seus significados. O item 
em que o latinismo destacado tem seu significado 
corretamente indicado é: 
 
(A) a priori – após argumentação; 
(B) fac-simile – reprodução fiel; 
(C) memorandum – recado; 
(D) habitat – local de trabalho; 
(E) quorum – quantidade de verba. 
 
 
15 - “O hábito arraigado de separar o econômico do social, 
do político, do ético e do legal, de que é exemplo o discurso 
de contrapor o “mercado” ao “social” – quase sempre 
denegrindo o primeiro e enaltecendo o segundo – é uma 
das causas...”; mantendo-se o sentido original, os termos 
sublinhados poderiam ser corretamente substituídos, 
respectivamente, por: 
 
(A) este / aquele; 
(B) este / esse; 
(C) aquele / este; 
(D) aquele / esse; 
(E) esse / este. 
 
 
16 - O termo “anomia”, presente no último parágrafo do 
texto, mostra, em sua estrutura, o prefixo a-, com valor de 
“ausência” no texto; essa ausência diz respeito a: 
 
(A) nomes; 
(B) liberdade; 
(C) confiança; 
(D) bom senso; 
(E) leis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 - No item (c) dos problemas apontados no texto, o autor 
fala de “sinais inoportunos de politização”; aponta o mesmo 
problema no item (e): “uma burocracia sufocante e cada 
vez maior, mais politizada e menos profissionalizada”. 
Vemos, assim, que – segundo o autor do texto – a 
politização do Judiciário e da burocracia atentam, 
respectivamente, contra: 
 
(A) situação fiscal / gastos públicos; 
(B) imparcialidade / eficiência; 
(C) isenção / desemprego; 
(D) gastos públicos / empreguismo; 
(E) partidarismo / lentidão. 
 
 
18 - Ao dizer que um dos velhos problemas é “uma crença 
generalizada de que a pobreza de muitos é fruto da riqueza 
de poucos” o autor: 
 
(A) contraria, sem argumentos, uma crença geral; 
(B) combate as atividades econômicas ilegais; 
(C) reafirma as idéias dos partidos esquerdistas; 
(D) defende uma melhor distribuição de renda; 
(E) apresenta uma solução realista para a pobreza. 
 
 
19 - Cada um dos itens indicados no texto como um “velho 
problema” se situa numa determinada área; o item em que 
essa área está INCORRETAMENTE indicada é: 
 
(A) área política = problema (i); 
(B) área político-econômica = problema (a); 
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 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
(C) área social = problema (h); 
(D) área político-econômica = problema (b); 
(E) área político-partidária = problema (g). 
 
 
20 - Ao terminar o texto, o autor recomenda “um banho 
institucional de bom senso”; ao caracterizar esse “banho” 
como “institucional”, o autor atribui maiores 
responsabilidades de mudanças: 
 
(A) aos cidadãos conscientes; 
(B) à sociedade em geral; 
(C) aos poderes constitucionais; 
(D) ao poder legislativo; 
(E) à presidência da República. 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO JUDICIÁRIA E 
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
21 - O Estado, para efeito de organização dos serviços 
judiciais e extrajudiciais, sofre várias divisões. Assinale a 
alternativa que NÃO indica uma das parcelas resultantes 
da divisão judiciária do Estado do Rio de Janeiro: 
 
(A) comarcas; 
(B) regiões judiciárias; 
(C) municípios; 
(D) distritos; 
(E) circunscrições. 
 
 
22 - Em uma comarca do Estado foi criada vara da 
Infância e da Juventude, retirando-se essa atribuição da 
Vara de Família que originariamente a desempenhava. De 
acordo com o Código de Organização e Divisão Judiciárias, 
o critério usado para a criação da nova vara foi: 
 
(A) descentralização; 
(B) desdobramento; 
(C) desconcentração; 
(D) especialização; 
(E) aperfeiçoamento. 
 
 
23 - Analise as afirmativas a seguir sobre os vice-
presidentes do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de 
Janeiro: 
 
I. O primeirovice-presidente preside as sessões da 
Seção Criminal. 
II. O terceiro vice-presidente, por delegação do 
Presidente, defere ou indefere o seguimento do 
Recurso Extraordinário. 
III. A distribuição aos relatores dos processos de 
natureza criminal, de competência das Câmaras 
Isoladas, é feita pelo segundo vice-presidente. 
 
As afirmativas verdadeiras são somente: 
 
(A) I e II; 
(B) I e III; 
(C) II e III; 
(D) I, II e III; 
(E) nenhuma. 
 
 
24 - De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos 
Civis do Estado do Rio de Janeiro, a investidura em cargo 
comissionado ocorrerá com: 
 
(A) nomeação; 
(B) exercício; 
(C) designação; 
(D) posse; 
(E) publicação do ato de nomeação. 
 
 
25 - Entre as punições que podem ser aplicadas ao 
funcionário público estadual, NÃO se inclui: 
 
(A) destituição de função; 
(B) cassação de aposentadoria; 
(C) exoneração; 
(D) repreensão; 
(E) suspensão. 
 
 
26 - Para efeito disciplinar, constitui infração passível de 
demissão a ausência ao serviço de forma interpolada, 
durante o período de doze meses, por: 
 
(A) 10 dias; 
(B) 15 dias; 
(C) 20 dias; 
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 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
(D) 30 dias; 
(E) 60 dias. 
 
 
27 - O prazo máximo do estágio experimental, previsto na 
legislação dos Funcionários Públicos do Estado do Rio de 
Janeiro e seu regulamento, será de: 
 
(A) dois anos; 
(B) três anos; 
(C) dez meses; 
(D) doze meses; 
(E) dezoito meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 - Em relação às normas relativas ao processo 
administrativo disciplinar aplicável para os servidores 
estaduais, analise as seguintes afirmativas: 
 
I. A instauração prévia da sindicância é 
indispensável para abertura do processo 
administrativo disciplinar (inquérito 
administrativo). 
II. A advertência é uma das punições que podem 
ser aplicadas na sindicância. 
III. A autoridade que presenciar a prática de uma 
infração disciplinar pode aplicar diretamente a 
punição, dispensando a instauração de 
sindicância ou de processo disciplinar. 
 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
 
(A) I; 
(B) II; 
(C) III; 
(D) I e II; 
(E) I e III. 
 
 
29 - Com base na Consolidação Normativa da 
Corregedoria Geral de Justiça, analise as seguintes 
afirmativas: 
 
I . O Conselho da Magistratura é o órgão 
competente para decidir os recursos 
interpostos contra as punições disciplinares 
aplicadas pelo Corregedor Geral da Justiça. 
II . A Comissão Permanente de Processo 
Disciplinar da Corregedoria é presidida por um 
juiz auxiliar da Corregedoria e integrada por 
mais três servidores efetivos. 
III . O prazo para encerramento do processo 
administrativo disciplinar será de sessenta dias, 
podendo ser prorrogado por mais trinta dias. 
 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
 
(A) I; 
(B) II; 
(C) III; 
(D) I e II; 
(E) I e III. 
 
 
 
 
30 - A Constituição Federal determina que um percentual 
dos cargos comissionados será destinado a servidores 
públicos ocupantes de cargos efetivos. A Lei Estadual 
3.893/2002 destinou aos servidores e serventuários do 
Poder Judiciário um percentual dos cargos comissionados 
existentes na estrutura do mesmo poder. O percentual 
previsto na mencionada lei corresponde a: 
 
(A) 30 %; 
(B) 40 %; 
(C) 50 %; 
(D) 70 %; 
(E) 75 %. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA 
 
31 - A idéia de que a criança tem que ser educada para o 
ingresso na vida adulta perde sentido com o advento da 
mídia eletrônica, na medida em que esta tem como 
característica: 
 
(A) a complexidade léxica e sintática; 
(B) a segregação do público; 
(C) o fluxo incessante de palavras; 
(D) o descontrole sobre a informação; 
(E) a exigência de deciframento de seu código. 
 
 
32 - No fim da Idade Média, o acesso ao mundo simbólico, 
que modifica a experiência de vida adulta e impõe uma 
fronteira em relação à infância, tem como principal fator 
desencadeante: 
 
(A) a invenção da prensa tipográfica; 
(B) a expansão do comércio; 
(C) o advento do protestantismo; 
(D) a prática de poderes; 
(E) a transmissão da pedagogia. 
 
 
33 - É possível reconhecer nas teorias clássicas da 
Psicologia do Desenvolvimento alguns modelos teóricos 
comuns. A alternativa que apresenta um entendimento 
sobre o desenvolvimento humano característico dessas 
teorias é: 
 
(A) A evolução intelectual, emocional e social realiza-se 
através de fases, cujo início, duração e características 
variam de acordo com o indivíduo e a cultura; 
(B) A noção de desenvolvimento implica a plena 
superação dos modos de funcionamento psicológico 
próprios de cada fase como condição para a evolução 
para a fase subseqüente; 
(C) Até a resolução da fase da adolescência o 
crescimento físico e psíquico são interdependentes, 
não sendo possível, portanto, que o amadurecimento 
em um aspecto se dê sem o correspondente 
amadurecimento em outro; 
(D) As pesquisas longitudinais permitem o estudo 
comparativo de indivíduos de uma mesma faixa etária 
e complementam os estudos transversais, nos quais 
se acompanham as várias etapas do crescimento de 
um mesmo indivíduo; 
(E) A maturação e a aprendizagem são os componentes 
básicos do processo de desenvolvimento, estando 
relacionadas respectivamente com aspectos 
emocionais individuais e com a influência do ambiente 
social e cultural do indivíduo. 
34 - O Estatuto da Criança e do Adolescente, sancionado 
em 1990, veio substituir o Novo Código de Menores, 
documento legal de 1979, conhecido também como Código 
Alyrio Cavalieri. Considerando essas duas leis, é correto 
afirmar que: 
 
(A) o conceito de “menor” teve, desde sua adoção no 
discurso médico-legal, um caráter desviante e 
destacado da normalidade representada pelo conceito 
de “criança”; 
(B) o Estatuto aboliu o uso do conceito de “menor” para 
crianças e adolescentes em situação regular, isentas 
das medidas previstas no artigo 98; 
(C) a Doutrina da Proteção Integral inova ao colocar a 
criança e o adolescente na posição de cidadãos, 
sujeitos de direito, garantindo-lhes a tutela do Estado; 
(D) os conceitos de “criança” e “adolescente” implicam o 
reconhecimento de sua condição peculiar de pessoa 
em desenvolvimento e apta a se autodeterminar; 
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(E) a substituição do termo técnico-jurídico “menor” pelos 
conceitos de “criança” e “adolescente” pôs fim à 
situação de estigmatização de jovens carentes. 
 
 
35 - No texto “Jovens Pobres: o mito da periculosidade”, 
de Cecília Coimbra e Maria Lívia Nascimento, discute-se a 
enorme importância do trabalho daqueles que atuam na 
área do atendimento à criança e juventude pobre, pois os 
discursos e ações que historicamente vêm sendo 
produzidos: 
 
(A) ajudam e recuperam os jovens pobresque se 
encontram marginalizados no vício e no crime; 
(B) devem necessariamente diagnosticar e definir com 
quem a criança deve ficar, se o pátrio poder deve ser 
retirado, se a criança deve ficar abrigada e sob a 
tutela do Estado; 
(C) devem propor a salvação do país através da salvação 
da criança, que representa a esperança e o futuro; 
(D) excluem, estigmatizam e tentam destruir a pobreza, 
notadamente sua juventude; 
(E) incutem bons hábitos nas famílias pobres que, sem 
tais intervenções, não teriam a capacidade de bem 
educar seus filhos. 
 
 
 
 
 
 
 
36 - Leila M. Torraca de Brito, em seu texto: “De 
competências e convivências: Caminhos da Psicologia junto 
ao Direito de Família” (in Temas de Psicologia Jurídica) 
analisa o critério de “melhor interesse da criança” na 
escolha do genitor guardião nos processos de separação 
conjugal. De acordo com os pressupostos apresentados no 
texto pela autora, é INCORRETO afirmar que: 
 
(A) a guarda deve ser deferida juridicamente ao adulto 
responsável pelos cuidados com a criança, 
priorizando-se a figura do genitor psicológico, ou seja, 
aquele com quem a criança possua maior vinculação 
emocional; 
(B) a utilização de testes que visam discernir a percepção 
das crianças sobre o comportamento de seus pais 
pode ser entendida como uma forma de “vitimização 
secundária” imposta aos filhos no decorrer das 
disputas de guarda travadas pelos pais; 
(C) a prática da visitação quinzenal limita as 
possibilidades de relacionamento mais estreito com o 
genitor não-guardião e contribui para a demissão do 
genitor do seu papel; 
(D) pesquisas revelam que, nas situações de separação 
parental com litígio, os filhos geralmente fazem 
alianças com um dos genitores, normalmente o 
genitor guardião; 
(E) a criança e o adolescente precisam ser preparados 
para a cidadania, com direito de serem irresponsáveis 
juridicamente, de terem proteção dos adultos e de não 
serem autônomos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 - Sylvia Leser, em “Prosopopéia ou o silêncio da 
Psicologia sobre os inocentes” (in Clio-Psyché Hoje) 
analisa a participação da Psicologia na produção de 
subjetividades diante do corpo dos trabalhadores 
submetidos à rotina fabril, tomando por base as primeiras 
formas conhecidas de trabalho na sociedade brasileira: o 
trabalho escravo. Em sua análise a autora lança um 
questionamento ético sobre a atuação do psicólogo como 
formador de sentidos diante do sofrimento humano. A 
questão ética se propõe a refletir sobre: 
 
(A) o valor do posicionamento técnico dos psicólogos nas 
indústrias, na construção de rotinas que auxiliem e 
facilitem a adaptação tranqüila do trabalhador à 
máquina; 
(B) a importância da Psicologia instrumentalizar-se da 
história das mentalidades na problematização da 
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alteridade brasileira, valorizando no inconformismo e 
sofrimento do “outro” a marca da autonomia do 
sujeito; 
(C) a compreensão do desprezo ao trabalho herdado 
imaginariamente pelos brasileiros dos colonizadores 
portugueses, de forma a posicionar-se 
profissionalmente contra o trabalho industrial; 
(D) a homogeneidade do modo de produção capitalista em 
todos os lugares do mundo, atendendo às demandas 
do capital para minimizar os possíveis pressupostos de 
identidade nacional que possam interferir na 
produção; 
(E) a urgência da colocação, o mais precocemente 
possível, dos jovens das classes populares no 
mercado de trabalho, pois menores desocupados 
ficam com as portas escancaradas para o vício e o 
crime. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 - Hebe Signorine Gonçalves, no texto “Infância e 
Violência Doméstica: um tema da modernidade” (in Temas 
de Psicologia Jurídica) problematiza as discussões teóricas 
que são produzidas sobre a Violência Doméstica desde 
metade do século XIX. As mais recentes leituras 
formuladas sobre a questão produzem o entendimento, 
partilhado pela autora, de que a Violência Doméstica é: 
 
(A) todo ato e/ou omissão conscientes praticados por pais, 
parentes ou responsáveis contra crianças e/ou 
adolescentes capazes de causar dano físico, sexual 
e/ou psicológico; 
(B) um problema da cultura que explode em relações 
interpessoais, devendo ser vista de modo mais 
abrangente e complexo; 
(C) um problema de ordem individual, familiar, psicológica 
e/ou de classe social; 
(D) o resultado da imaturidade, promiscuidade, drogadição 
e psicopatia dos pais abusivos; 
(E) efeito direto da má qualidade de vida (pobreza, 
desemprego), que atua como geradora de estresse 
crônico ou agudo. 
 
 
39 - Hebe Signorini Gonçalves, no seu texto “Infância e 
Violência no Brasil”, discorre sobre a produção conceitual 
realizada sobre o tema da Violência. Segundo os 
pressupostos apresentados pela autora, é INCORRETO 
afirmar que: 
 
(A) a violência é complexa, polissêmica, controversa; fala 
de uma realidade plural, cujas especificidades são 
ainda desconhecidas; 
(B) como denominador comum, a violência é identificada 
a uma não-humanidade; 
(C) a violência pode ser entendida como um recurso de 
expressão dos setores sociais excluídos em busca de 
melhores condições de existência, mas não pode 
servir como forma de apelo às consciências coletivas; 
(D) a violência atua como uma força dispersiva, voltada 
para a manutenção das diferenças; 
(E) todo o poder que impõe significações e que as impõe 
como legítimas, dissimulando as relações de força que 
estão na base de sua força, adota um ato de violência 
simbólica. 
 
 
 
 
 
 
40 - Em “Família, direitos humanos, psicanálise e inclusão 
social” (in Direito de Família e Psicanálise), Rodrigo da 
Cunha Pereira considera que o Direito de Família deve 
dialogar com a psicanálise com o objetivo, entre outros, de 
formular um conceito universal de família e apontar para a 
experiência subjetiva de perda irreparável que permeia o 
litígio conjugal. Para tanto, o autor lança mão, 
respectivamente, dos seguintes conceitos psicanalíticos: 
 
(A) sexualidade e sujeito; 
(B) estrutura e desejo; 
(C) Édipo e fantasia; 
(D) inconsciente e gozo; 
(E) outro e neurose. 
 
 
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41 - Donzelot, em “A Polícia das Famílias”, define os 
sentidos objetivados nas formas arquitetônicas que 
modelaram subjetividades e habitações na França 
oitocentista. São eles: 
 
(A) amplitude de espaço para circulação dos membros da 
família, cômodos para recebimento de pensionistas 
que auxiliassem a renda familiar e espaços 
reservados para os pais e os filhos; 
(B) separação dos filhos por sexo e por idade, através da 
construção de quartos distintos para eles, aumento da 
parte “social” da habitação e facilitação das trocas da 
família com o exterior, a rua; 
(C) espaços distintos para pais, filhos e serviçais, de 
forma a evitar que jogos sexuais fossem presenciados 
pelos infantes, cômodos que se caracterizassem pela 
intimidade e jardins em volta da casa; 
(D) convivência entre pais e filhos em um mesmo quarto, 
de forma a permitir a constante e direta vigilância 
parental sobre as crianças, aproximação da rotina 
doméstica da rotina militar e pagamento de impostos 
ao Estado sobre a quantidade de portas ejanelas 
existentes nas moradias; 
(E) organização de um espaço que fosse suficientemente 
amplo para ser higiênico, mas pequeno o bastante 
para que só a família pudesse nele viver, sendo 
configurado de tal forma que os pais pudessem vigiar 
seus filhos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 - Segundo Leila M. Torraca de Brito, a guarda conjunta 
é um dispositivo que contempla a co-parentalidade, na 
medida em que, numa separação de casal, os pais devem 
participar da educação e dos cuidados em relação aos 
filhos. A guarda conjunta tem como princípio básico: 
 
(A) a dissolubilidade da união conjugal, mas não da 
filiação; 
(B) a restrição das decisões a respeito da filiação ao 
ambiente doméstico; 
(C) a alternância da residência e dos cuidados da criança 
entre os genitores; 
(D) a adoção de práticas educativas iguais em relação 
aos filhos; 
(E) a definição da educação e dos cuidados ao genitor 
que reúne melhores condições. 
 
 
43 - Luiz Antônio Baptista em texto sobre os Discursos Psi 
(in A Cidade dos Sábios) problematiza a produção de uma 
“maquinaria da subjetividade” que: 
 
(A) torna o telespectador um indivíduo sem culpa e 
irresponsável; 
(B) intimiza a vida, constituindo-a a partir da história das 
práticas humanas, valorizando a multiplicidade de 
formas e conexões éticas, políticas e discursivas no 
sujeito moderno; 
(C) alia-se eficazmente a um dispositivo político de 
intimização da vida, em que os discursos ‘psi’ 
produzem uma subjetividade calcada na 
individualidade; 
(D) unifica os espaços público e privado, politizando os 
agenciamentos que são produzidos nessas esferas; 
(E) torna a sociedade mais madura e consciente, a partir 
dos processos de auto-conhecimento individual de 
seus problemas, o que permite a superação de suas 
“patologias”. 
 
 
 
 
 
 
 
44 - A noção de princípio genealógico, destacada por 
Françoise Hurstel, aponta para as duas vertentes 
necessárias à eficiência da função paterna, a saber, as 
ancoragens simbólicas sociais e a transmissão dos nomes. 
Essas duas vertentes apóiam-se respectivamente: 
 
(A) nas estruturas econômicas e no papel parental; 
(B) no complexo de Édipo e na imago paterna; 
(C) nas montagens jurídicas e na autoridade da palavra do 
pai; 
(D) nas relações de troca e na interdição do incesto; 
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(E) nas instituições de poder e nas relações de 
parentesco. 
 
 
45 - Entre os documentos oriundos de avaliações 
psicológicas pode-se destacar o laudo psicológico, que é 
solicitado por instâncias judiciais com a finalidade de 
subsidiar juízes em decisões como a guarda dos filhos, a 
adoção de crianças ou a aplicação de medidas sócio-
educativas. A informação que, se presente no laudo, pode 
colocar em risco o sigilo profissional, é: 
 
(A) descrição dos procedimentos técnicos adotados; 
(B) sugestões de medidas para o encaminhamento da 
situação; 
(C) identificação do autor da demanda e dos motivos do 
pedido; 
(D) informações fornecidas por terceiros; 
(E) dados completos da história de vida do periciando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 - A questão do consumo de drogas ocupa lugar de 
relevância no contexto dos Juizados da Infância e da 
Juventude tanto pelos prejuízos pessoais sofridos pelos 
jovens usuários quanto pelos desdobramentos legais em 
termos de envolvimento em atos infracionais. Com relação 
à dependência química, pode-se afirmar que: 
 
(A) trata-se de quadro com aspectos físicos e/ou 
psíquicos que se instala ao término das fases de 
abstinência e tolerância; 
(B) a dependência caracteriza-se pela necessidade de 
consumo da substância entorpecente, não importando 
os meios para obtê-la; 
(C) a ocorrência de transtornos do pensamento e da 
percepção decorre de um quadro psiquiátrico latente, 
cuja manifestação é desencadeada pela droga; 
(D) reserva-se esta definição para as substâncias ilícitas, 
sendo o uso indevido de substâncias lícitas 
classificado como ´uso abusivo`; 
(E) o tratamento em grupos de mútua ajuda contra-indica 
o uso de psicofármacos no tratamento da 
dependência. 
 
 
47 - Ana Maria Jacó-Vilela, em seu texto “Os Primórdios 
da Psicologia Jurídica” (in Temas de Psicologia Jurídica) 
delineia alguns traços que fazem parte da articulação 
histórica entre Psicologia e Direito no século XIX. A 
primeira área do Direito a utilizar os conceitos e técnicas 
psicológicas é: 
 
(A) Direito de Família; 
(B) Direito do Menor; 
(C) Direito da Infância e Juventude; 
(D) Direito Penal; 
(E) Direito Trabalhista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 - Analisando histórica e criticamente as relações entre 
Justiça e saberes psicológicos e a introdução do uso de 
técnicas de exame psicológico nas políticas de atendimento 
à criança e ao adolescente, pode-se afirmar que: 
 
(A) a utilização de instrumentos de testagem psicológica 
veio garantir a total isenção do técnico e a 
neutralidade da avaliação psicológica, eliminando o 
risco de interferência da subjetividade do investigador 
no processo psicodiagnóstico; 
(B) a inclusão de psicólogos nas equipes dos Juizados 
produziu de imediato uma ruptura com as teorias 
higienistas sobre doença mental e tornou possível a 
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percepção da singularidade dos sujeitos e a 
desnaturalização dos desvios; 
(C) o pensamento psicológico, protegido sob o manto da 
cientificidade, acabou legitimando atitudes de 
exclusão e desqualificação de crianças pobres e 
delinqüentes e fazendo recair a terapêutica sobre o 
indivíduo desviante, esvaziando discussões sobre os 
aspectos sociais que compõem o desvio; 
(D) a especificidade da psicologia no estudo da conduta 
desviante se diluiu no espaço indiscriminado das 
“ciências humanas”, quando o psicólogo abriu mão do 
seu instrumental e abraçou teorias sociológicas para 
explicar os desvios à luz das desigualdades sociais; 
(E) o objeto da avaliação psicológica, por sua natureza 
abstrata, não é mensurável, resultando daí que os 
testes psicológicos se mostraram capazes de oferecer 
informações apenas sobre alguns tipos de 
personalidade desviante, não fazendo prognósticos 
sobre a cessação da periculosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 - Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação 
ou mensuração de características psicológicas, 
constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo 
do psicólogo. Com relação ao uso de testes na avaliação do 
paciente com diagnóstico psiquiátrico, pode-se afirmar que: 
 
(A) o uso desses instrumentos de avaliação fica 
prejudicado pelo estreitamento de consciência típico 
dos transtornos psicopatológicos; 
(B) não é recomendada a aplicação de testes projetivos 
de personalidade por ocasião da remissão dos 
sintomas produtivos, pelo risco de recidiva do quadro; 
(C) distúrbios orgânicos cerebrais não são detectáveis 
com o uso do instrumental psicológico, dependendo 
seu diagnóstico de exames médicos complementares; 
(D) o uso de testes psicológicos não dispensa a análise 
dos condicionantes pessoais, familiares e sociais do 
quadro psicopatológico; 
(E) a realização da anamnese médica prévia à 
administração dos testes psicológicos introduz 
variáveis que podem comprometera isenção dos seus 
resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 - Marco Antônio Cabral dos Santos, no seu texto 
“Criança e Criminalidade no Início do Século” (in História 
das Crianças no Brasil) identifica a relação entre o 
capitalismo emergente na sociedade brasileira do século 
XIX e os novos padrões de convívio estabelecidos e 
permeados pela industrialização, urbanização e 
pauperização das camadas populares. As razões do 
aumento dos conflitos urbanos e do agravamento das 
tensões sociais na época foram (também) associadas pelo 
autor à criminalidade praticada por menores. A solução 
proposta no Código Penal Republicano para essa 
problemática foi: 
 
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(A) a privação de liberdade dos menores com menos de 
14 anos em cadeias comuns. Nesses 
estabelecimentos os menores compartilhavam os 
mesmos espaços com mendigos, vagabundos e 
criminosos; 
(B) encaminhamento para organizações assistenciais, que 
assumiam a tarefa de aconselhamento, repressão das 
lutas nas ruas e das palavras de baixo calão, pondo a 
termo os desvios das boas normas apresentados por 
menores com mais de 17 anos que obrassem sem 
discernimento; 
(C) encaminhamento para cursos profissionalizantes com 
permanência em instituições de semi-liberdade no 
horário noturno para menores de 9 a 14 anos que 
agissem com discernimento; 
(D) liberdade vigiada por técnicos especializados e 
prestação de serviços à comunidade para os menores 
de 9 anos de idade; 
(E) o encerramento dos menores de 9 a 14 anos, que 
obrassem com discernimento, em estabelecimentos 
disciplinares de caráter industrial, deixando evidente o 
valor da pedagogia do trabalho coato para 
regeneração dos menores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 - Em “Ética, Moral e Sujeito” (in Sujeito do Direito, 
Sujeito do Desejo), Gondar aponta para o fato de a ética 
dos Direitos Humanos apoiar-se na doutrina de Kant. Por 
sua vez, a autora indica a necessidade de ultrapassar as 
categorias a priori do sujeito, apelando para a ética do 
psicólogo, que consiste em: 
 
(A) ir contra os Direitos Humanos; 
(B) consolidar regras, preceitos e normas comuns a 
todos; 
(C) comprometer-se com a singularidade do sujeito; 
(D) afirmar as práticas concretas nas instituições; 
(E) conduzir as ações de acordo com o Bem Supremo. 
 
 
52 - De acordo com a Convenção Internacional dos 
Direitos da Criança, que dispõe sobre a liberdade de 
opinião e de expressão e informação, a criança pode se 
manifestar num processo de separação de seus pais. O 
principal objetivo de ouvi-la numa situação dessas é: 
 
(A) fazer a criança verbalizar com quem ela deseja ficar; 
(B) fornecer subsídios à decisão judicial; 
(C) forçá-la a expressar seus sentimentos; 
(D) considerá-la membro da família e esclarecer dúvidas; 
(E) assegurar sua condição de objeto de direitos. 
 
 
53 - O Código Penal em seu artigo 26 trata da 
inimputabilidade penal por anormalidade mental, cabendo 
ao perito técnico a incumbência de, através do laudo 
pericial, falar sobre a capacidade de imputação de um 
indiciado. Considerando as classificações nosológicas a 
seguir, a alternativa que apresenta quadros com 
características indicativas de inimputabilidade é: 
 
(A) idiotia e pedofilia; 
(B) embriaguez culposa e esquizofrenia paranóide; 
(C) demência senil e bulimia; 
(D) psicose puerperal e debilidade mental; 
(E) epilepsia do tipo “pequeno mal” e transtorno de 
conduta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 - As críticas de que a prisão não consegue suprimir a 
criminalidade acompanham-na desde que ela foi inscrita no 
campo das disciplinas, tendo invariavelmente como 
resposta os princípios da detenção penal. Em face dessa 
constatação, Foucault conclui que: 
 
(A) a delinqüência é um efeito indesejável e um resíduo 
inassimilável do sistema carcerário; 
(B) a prisão é bem-sucedida em produzir a delinqüência, 
por meio da qual as ilegalidades são geridas; 
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(C) a inércia da instituição prisional é um problema que só 
foi reconhecido muito tempo depois do sucesso da 
detenção penal; 
(D) a prisão, seu fracasso e a reforma são momentos 
sucessivos cujo ciclo se repete de tempos em tempos; 
(E) a prisão é um fracasso em relação ao sucesso das 
outras instituições disciplinares. 
 
 
55 - Em “Operação Rio: O Mito das Classes Perigosas”, 
Cecília Coimbra reflete sobre a ausência da discussão 
sobre o tema dos direitos humanos nos cursos de 
graduação universitária, inclusive o da Psicologia. No texto 
citado, a autora defende que os direitos humanos podem 
ser entendidos como: 
 
(A) um objeto natural, composto de prerrogativas 
inalienáveis da essência do homem; 
(B) a afirmação de direitos locais, descontínuos, 
fragmentários, processuais, em constante movimento 
e devir; 
(C) direitos que devem ser restritos a minorias; 
(D) efeito direto da implicação dos pesquisadores e 
intelectuais com a realidade; 
(E) direitos abstratos que pertencem à natureza humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 - Nos comentários sobre a história da sexualidade em 
“A Microfísica do Poder”, Foucault endossa sua tese de 
que existe uma linha de continuidade entre a prática de 
confissão cristã e a psicanálise, inserindo esta última num 
dispositivo cuja estratégia é: 
 
(A) reprimir o sexo; 
(B) acentuar a exploração entre classes sociais; 
(C) consolidar o contrato social; 
(D) atrelar a verdade ao sexo; 
(E) romper com as ciências sexuais. 
 
 
57 - Em "A Verdade e as Formas Jurídicas", Foucault 
considera a tragédia de Édipo como sendo a história de 
uma pesquisa da verdade que estabelece um tipo de 
relação entre poder e saber. Nessa perspectiva, Foucault 
pretende indicar que a relação do sujeito com a verdade e 
o conhecimento: 
 
(A) é um dado universal e a-histórico; 
(B) sofre os efeitos externos das relações econômicas de 
produção; 
(C) é estruturada de acordo com a lógica do 
Inconsciente; 
(D) é obscurecida pela ideologia de classe burguesa; 
(E) é fundada e refundada a partir das relações políticas 
e de força. 
 
 
58 - No texto “A (de)formação psi: alguns analisadores”, 
Cecília Coimbra discorre sobre as expulsões que marcaram 
as instituições psicanalíticas que se instalaram no Brasil, 
sobretudo as ortodoxas, demonstrando assim: 
 
(A) a divergência teórica entre os analistas; 
(B) o narcisismo das pequenas diferenças nas 
instituições; 
(C) os valores morais contrários à ética da psicanálise; 
(D) os segredos não revelados entre analistas didatas e 
não-didatas; 
(E) os dispositivos de poder disfarçados pela neutralidade 
psicanalítica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 - A promulgação em 06 de Abril de 2001 da Lei 10.216, 
resultante da proposta original do Deputado Paulo Delgado, 
coloca o tema dos direitos no centro do debate da reforma 
psiquiátrica e deve ser vista como um poderoso 
instrumento para a conquista da cidadania de usuários e 
familiares. No que diz respeito às relações entre os 
portadores de transtornos mentais severos e a Justiça, é 
correto afirmar que: 
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(A) o sujeito psicótico perde parte de sua autonomia 
quando da instalação da doença mental e depende da 
figura do curador para zelar por seus interesses; 
(B) a interdição para os atos da vida civil destina-se, em 
tese, a proteger o paciente, mas pode muitas vezes 
significar uma importante limitação em sua vida; 
(C) a internação involuntária é determinada por ordem 
judicial para o inimputável se para o fato praticado por 
ele for prescrita pena de reclusão; 
(D) o estatuto da tutela representou um avanço na 
proteção legal dos doentes mentais no sentido de lhes 
oferecer alternativas para serem sujeitos e agentes na 
busca por seus direitos; 
(E) a partir da regulamentação proposta pelo Projeto de 
Lei do Deputado Paulo Delgado, o Código Penal 
alterou a presunção de periculosidade do paciente 
infrator. 
 
 
60 - Donzelot, quando analisa a constituição dos Tribunais 
de Menores, em “A Polícia das Famílias”, caracteriza o 
funcionamento desses tribunais como fundamental e 
decisivamente atravessado pela fala dos especialistas, 
inclusive os “psi”. Assinale a opção que expressa a 
concepção apresentada pelo autor sobre a “Justiça de 
Menores”: 
 
(A) A “Justiça de Menores” baseia -se nos mesmos 
preceitos jurídicos que a Justiça Penal, 
fundamentando-se no mesmo cenário da última: a 
presença do juiz, do acusado, do promotor e do 
advogado. 
(B) Os “Tribunais de Menores” priorizam a aplicação de 
penas de privação de liberdade, por entender que o 
cometimento de atos delituosos por menores deve ser 
punido com medidas que intimidem e diminuam as 
chances de reincidência. 
(C) O “Tribunal de Menores” não tem como objeto atos 
ou infrações, propriamente, mas o exame de 
“indivíduos” através de medidas de observação do 
menor antes da audiência ou de intervenções nos 
momentos posteriores à decisão judicial. 
(D) Nos “Tribunais de Menores”, a infância pré-
delinqüente é beneficiada basicamente com a 
remissão processual. 
(E) A “Justiça de Menores” é uma especialização do 
Direito Penal, sancionando os comportamentos 
delinqüentes quando praticados por menores e 
também instituindo linhas de controle sobre suas 
famílias. 
DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
61 - A prévia decretação da perda ou suspensão do pátrio 
poder por autoridade judicial é condição imprescindível à: 
 
(A) concessão de guarda provisória; 
(B) concessão de guarda compartilhada; 
(C) colocação em abrigo; 
(D) colocação em família substituta; 
(E) concessão da tutela. 
 
 
62 - Tratando-se de adoção de criança com menos de 01 
ano de idade, por pais adotivos brasileiros: 
 
(A) a sentença judicial atribui à criança a condição de 
filho e poderá dispensar o estágio de convivência; 
(B) a sentença judicial determinará que seja averbado à 
margem do registro original do adotando o decreto e o 
tempo da adoção; 
(C) a sentença judicial determinará obrigatoriamente a 
adoção de um novo prenome para a criança; 
(D) a adoção será feita obrigatoriamente por escritura 
pública; 
(E) a adoção será feita por sentença judicial, podendo ser 
revogada por justo motivo. 
 
 
63 - A falta ou carência de recursos materiais dos pais que 
possa inviabilizar cumprimento do dever de sustento dos 
filhos: 
 
(A) exige a intervenção direta da autoridade judicial; 
(B) é causa suficiente para colocação das crianças ou 
adolescentes em adoção; 
(C) não constitui motivo suficiente para a perda ou 
suspensão do pátrio poder; 
(D) autoriza a formação de procedimento para declaração 
de situação irregular pelo Ministério Público; 
(E) é motivo suficiente para procedimento de internação 
em abrigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 - A internação, enquanto medida privativa de liberdade, 
sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e 
respeito à condição peculiar de pessoa em 
desenvolvimento, de que trata o art.121, § 2º do Estatuto da 
Criança e do Adolescente: 
 
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 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
(A) não comporta prazo determinado e deve ser 
reavaliada, no máximo, a cada três meses; 
(B) não comporta prazo determinado e deve ser 
reavaliada, no máximo, a cada seis meses; 
(C) o prazo será determinado, no máximo, de três 
meses; 
(D) o prazo será determinado, no máximo, de seis 
meses; 
(E) o prazo ficará a critério do juiz, podendo ser, no 
máximo, de 12 meses. 
 
 
65 - NÃO se constitui medida sócio-educativa prevista no 
art. 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente: 
 
(A) inserção em regime de semiliberdade; 
(B) prestação de serviços à comunidade; 
(C) advertência; 
(D) internação em estabelecimento educacional; 
(E) colocação em família substituta. 
 
 
66 - As entidades que desenvolvem programas de abrigo 
deverão adotar, entre outros, o seguinte princípio: 
 
(A) evitar atendimento personalizado, devendo priorizar 
grupos com 20 crianças ou adolescentes; 
(B) facilitar, sempre que possível, a transferência para 
outras entidades de crianças e adolescentes 
abrigados; 
(C) evitar a participação de pessoas da comunidade no 
processo educativo; 
(D) facilitar, a qualquer custo, a integração em família 
substituta; 
(E) promover a preparação para um possível 
desligamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 - A medida aplicável às entidades de atendimento, 
sejam governamentais ou não-governamentais, que 
descumprirem obrigação constante no art. 94 do Estatuto 
da Criança e do Adolescente, sem prejuízo da 
responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou 
prepostos, será: 
 
(A) advertência; 
(B) afastamento provisório de seus dirigentes; 
(C) afastamento definitivo de seus dirigentes; 
(D) suspensão total ou parcial do repasse de verbas 
públicas; 
(E) cassação do registro. 
 
 
68 - Instaurado procedimento para perda ou suspensão do 
pátrio poder por provocação do Ministério Público, a 
autoridade judiciária procederá a citação pessoal do 
requerido, que poderá: 
 
(A) oferecer resposta oral no prazo de 72 horas; 
(B) oferecer resposta escrita, sem advogado, no prazo de 
10 dias; 
(C) oferecer resposta escrita, com advogado, no prazo 
de 10 dias; 
(D) oferecer resposta escrita, sem advogado, no prazo de 
15 dias; 
(E) oferecer resposta escrita, com advogado, no prazo de 
15 dias. 
 
 
69 - Ante a prática de ato infracional, poderão ser 
aplicadas ao adolescente, pela autoridade judiciária, as 
seguintes medidas: 
 
(A) advertência, prestação de serviços à comunidade, 
prisão domiciliar; 
(B) advertência, prestação de serviços à comunidade, 
colocação em família substituta; 
(C) advertência, restrição total à liberdade, prestação de 
serviços à comunidade; 
(D) liberdade assistida, obrigação de reparar o dano, 
inserção em regime de semiliberdade; 
(E) inclusão em qualquer programa social, tratamento 
médico, abrigo em entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
70 - Adolescente a quem se atribui autoria de ato 
infracional, acompanhado das peças de investigação, é 
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 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
apresentado ao representante do Ministério Público,que 
poderá: 
 
(A) aplicar imediatamente medida sócio-educativa; 
(B) conceder a remissão; 
(C) decretar, de imediato, sua prisão; 
(D) ordenar a imediata soltura; 
(E) decidir pela reparação do dano causado. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
 
71 - Em relação aos direitos e garantias fundamentais 
previstas na Constituição, é correto afirmar que: 
 
(A) a Constituição assegura a liberdade da manifestação 
do pensamento, preservando o anonimato; 
(B) a inviolabilidade do sigilo de correspondência e das 
comunicações telegráficas e de dados, além da 
comunicação telefônica, pode ser excluída por 
determinação judicial ou do Ministério Público; 
(C) a Constituição admite a pena de morte nas hipóteses 
de guerra declarada e de prática dos crimes de 
terrorismo e tortura; 
(D) o Estado, em razão de sua soberania, não responde 
civilmente perante o condenado por erro judiciário; 
(E) a Constituição assegura a gratuidade para todos nas 
ações de habeas corpus e habeas data . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
72 - Em relação às normas constitucionais relativas aos 
servidores públicos, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. Os servidores públicos têm assegurado o direito de 
greve na forma a ser regulamentada em lei 
complementar. 
II. É possível a acumulação de dois cargos privativos 
de profissionais de saúde, regulamentados por lei, 
com um cargo de professor. 
III. A Constituição assegura ao servidor o direito à 
livre associação sindical. 
 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
 
(A) I; 
(B) II; 
(C) III; 
(D) I e II; 
(E) nenhuma. 
 
 
73 - De acordo com a Constituição, o retorno ao serviço 
ativo do servidor demitido que consegue anular o ato de 
demissão denomina-se: 
 
(A) recondução; 
(B) reversão; 
(C) reintegração; 
(D) aproveitamento; 
(E) readaptação. 
 
DIREITO CIVIL 
 
74 - A personalidade jurídica da pessoa física se inicia: 
 
(A) do nascimento com vida ou da concepção; 
(B) do registro; 
(C) aos dezesseis anos; 
(D) aos dezoito anos; 
(E) aos vinte e um anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 REALIZAÇÃO 
 
 
Corregedoria Geral da Justiça do 
Estado do Rio de Janeiro 
 
 PSICÓLOGO 
 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
75 - O menor de idade, absolutamente incapaz, órfão, será 
representado: 
 
(A) pelos avós paternos; 
(B) pelos avós maternos; 
(C) pelo tutor; 
(D) pelo curador; 
(E) pelo Defensor Público. 
 
 
76 - A pessoa mentalmente insana, pela sistemática do 
Código Civil de 2002: 
 
(A) não pode ser interditada; 
(B) somente pode ser interditada como absolutamente 
incapaz; 
(C) somente pode ser interditada como relativamente 
incapaz; 
(D) pode ser interditada como absoluta ou relativamente 
incapaz; 
(E) não tem sua capacidade de fato comprometida. 
 
 
DIREITO PENAL 
 
 
77 - Em tema de tentativa é correto dizer que, salvo 
disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena 
correspondente ao crime consumado: 
 
(A) diminuída de um terço até a metade; 
(B) diminuída de um a dois terços; 
(C) diminuída de um terço até três quartos; 
(D) diminuída de um terço; 
(E) diminuída da metade. 
 
 
78 - Em tema de Juizado Especial Criminal, nos termos da 
Lei n. 9.099/95, a conciliação civil, na audiência preliminar, 
em crime de exclusiva ação privada acarreta: 
 
(A) renúncia ao direito de representação; 
(B) renúncia ao direito de queixa; 
(C) preclusão; 
(D) prescrição; 
(E) impunidade. 
 
 
 
 
 
 
79 - Nos termos do Código Penal, é correto afirmar que é 
considerado inimputável o agente que, ao tempo da ação ou 
omissão: 
 
(A) por força de perturbação da saúde mental, não era 
inteiramente capaz de determinar-se de acordo com o 
entendimento do caráter ilícito do fato; 
(B) por força de perturbação da saúde mental, não era 
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do 
fato; 
(C) por força de doença mental, era inteiramente incapaz 
de entender o caráter ilícito do fato; 
(D) era menor de vinte e um anos e maior de dezoito; 
(E) era menor de vinte e um anos e maior de dezoito, 
embora casado. 
 
 
80 - Em tema de Juizado Especial Criminal, nos termos da 
Lei n. 9.099/95, o Ministério Público poderá propor 
transação penal em crime: 
 
(A) cuja pena mínima de prisão não seja superior a quatro 
anos; 
(B) cuja pena máxima de prisão não seja superior a 
quatro anos; 
(C) cuja pena mínima de prisão não seja superior a dois 
anos; 
(D) cuja pena máxima de prisão não seja superior a dois 
anos; 
(E) cuja pena mínima de prisão não seja superior a um 
ano, independentemente da pena máxima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CONHECIMENTOS TEÓRICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
XXXI Concurso Público PSICÓLOGO 
Gabarito da Prova de Conhecimentos Teóricos 
Realização - NÚCLEO DE COMPUTAÇÃO ELETRÔNICA - UFRJ 
 
 
 
 
Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
Gabarito B A C B E D E D A A B A D B C E B A E C 
 
 
Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
Gabarito C D C D C C D B A E D A A A D A B B C B 
 
 
Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 
Gabarito E A C C E B D C D E C D D B B D E E B C 
 
 
Questão 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 
Gabarito E A C B E E A C D B E C C A C D B B C D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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