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Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Conferências das Nações Unidas 1990 – Cúpula Mundial das Nações Unidas sobre a Criança 1992 – Conferência da Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento 1993 – Conferência das Nações Unidas sobre os Direitos 1994 – Conferência das Nações Unidas sobre Populações e Desenvolvimento 1995 – Conferência das Nações Unidas sobre a Mulher 1995 – Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Social 1996 – Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos (Habitat II) 1996 – Cúpula Mundial das Nações Unidas sobre Alimentação 2000 – Cúpula do Milênio: Declaração e Objetivos do Milênio 2002 – Conferência Internacional sobre Financiamento do Desenvolvimento 2002 – Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável Rio + 10 2005 – Cúpula do Milênio II 2010 – Cúpula do Milênio III 2012 – Rio + 20 Um cenário de desigualdades Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad),de 2006, revelaram que 31 milhões de são negros ou brasileiros menores de 18 anos indígenas. Apesar de maioria da população nessa faixa etária, não são agraciados por condições básicas que lhes garantam uma vida mais digna. Meninas e meninos indígenas ou negros (as), figuram no ranking dos mais pobres entre os pobres brasileiros (63% e 62%, respectivamente). Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Saúde e Nutrição da Mulher Negra no Brasil 60% das vítimas de mortalidade materna no país são negras; 27% tiveram acompanhamento durante o parto. Em relação às mulheres brancas, esse número sobe para 46,2%; 62,5% receberam orientações sobre a importância do aleitamento materno. Mulheres brancas, 77%; Desigualdade social – acesso à renda e bens – insegurança alimentar e nutricional. Doenças infecciosas matam mais crianças negras que brancas. O risco de uma criança negra morrer por desnutrição é 90% maior em relação às brancas. E o risco de mortalidade antes dos 5 anos de vida, por algum tipo de parasitose, é 60% maior entre as crianças negras (BRASIL, 2010). OBS: Óbitos maternos segundo raça e cor (BRASIL, 2012) OBS: Óbitos maternos e causas de mortalidade (BRASIL, 2012) Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Saúde e Nutrição da Mulher Indígena no Brasil 1º Seminário de Mulheres Indígenas e Segurança Alimentar e Nutricional – Brasília 2013 – 50 mulheres – FUNAI/ MJ. CONSEA e PLANSAN Alimentação e acesso à terra - sementes. 1º Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas: 32,7% das mulheres indígenas não-grávidas apresentam anemia - região Norte 46,9%. Diabetes. Obesidade. 1º Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas: Cerca de um quarto (25,7%) das crianças examinadas apresenta déficit de crescimento para idade sendo que, na região Norte, a prevalência de déficit estatural chega a 40,8%. No Brasil não indígena – a prevalência de déficit de crescimento em crianças nessa mesma faixa etária, por exemplo, foi de 5,5% (14,7% na Região Norte). Insegurança alimentar e nutricional. OBS: Indicadores da saúde indígena OBS: Taxa de mortalidade infantil na população indígena e na população total (por 1000 nascidos vivos) BRASIL, 2000-2012. Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Panorama da saúde Materna A mortalidade materna constitui um importante indicador de saúde e exibe cifras alarmantes no mundo em desenvolvimento, sendo os óbitos mais comuns na faixa etária de 15 a 45 anos (529000 mortes/ano). No entanto, cerca de 98% das mortes maternas são evitáveis mediante a adoção de medidas relativamente simples obtidas pela melhoria na qualidade da assistência e garantia de acesso aos serviços de saúde. Mortalidade Materna Mortalidade Infantil Peso ao Nascer (BPN) Expectativa de vida ao nascer - n° de anos que um RN viveria estando sujeito aos riscos de morte prevalentes para aquela amostragem da população no momento do seu nascimento. Assistência pré-natal e no parto Indicadores de saúde materno infantil: Prevalência do uso de anticoncepcionais - % de mulheres que vivem maritalmente, na faixa etária de 15-49 a, que usam métodos contraceptivos atualmente. Escolaridade e alfabetização/Renda Mortalidade Materna Taxa mortalidade materna - N° anual de mortes de mulheres devidas a complicações decorrentes da gravidez, parto ou puerpério por grupo de 100 mil partos de crianças vivas. Índice aceitável internacionalmente (ONU): 16 óbitos por 100000 nascidos vivos. No Brasil em 2006: 54,3 óbitos por 100000NV (40% de subnotificação – MS). Saúde da Mulher, Criança e Adolescente A morte de uma mulher enquanto grávida ou dentro de 42 dias do término da gravidez, qualquer que tenha sido a causa da morte. As mortes maternas podem ser subdivididas em dois grupos: Mortes obstétricas diretas: Aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto e puerpério, devidas a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou devida a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer das causas acima mencionadas. Mortes obstétricas indiretas: Aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de doenças que se desenvolveram durante a gravidez, não devidas a causas obstétricas diretas, mas que foram agravadas pelo efeitos fisiológicos da gravidez. Hemorragia – 25% Septicemia – 15% SHG – 12% Complicações parto – 8% Aborto perigoso – 13% OBS: Causas diretas de mortes de mulheres relacionadas à gravidez e/ou parto Malária Anemia HIV DCV Redução de 80% na mortalidade materna no Brasil desde a última década (subnotificação) – aumento dos esforços e melhorias na assistência pré-natal. Em 2006, Pacto pela Saúde (portarias 399 e 699 do MS). ↓ CA colo do útero, ↓ Mortalidade Materna e Infantil. OBS: Causas indiretas de mortes de mulheres relacionadas à gravidez e/ou parto: Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Taxa de mortalidade infantil É um dos indicadores mais eficazes para refletir não somente aspectos da saúde das crianças, como a qualidade de vida de uma determinada população; O Brasil apresentou redução neste indicador. Cuba e Costa Rica redução ainda maior. Grandes diferenças regionais (distorções da estrutura social e da concentração de renda); Fatores associados aos óbitos na infância: Saúde e nutrição; Escolaridade e condições socioeconômicas da família; Assistência pré-natal e pós-parto; Principais causas MI: doenças perinatais, infecções respiratórias, diarréia e desnutrição Conceitos: Taxa de mortalidade infantil: Probabilidade de mortes entre o nascimento e exatamente 1 a de idade por 1000 nascidos vivos. Taxa de mortalidade de < 5: Probabilidade de morte entre o nascimento e exatamente os 5 a de idade por 1000 nascidos vivos. O índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 mortes para cada mil nascimentos. OBS: Os Objetivos do Milênio estabelecidos pela ONU em 2000 previa a redução da mortalidade de crianças de menos de 5 anos para 21 mortes a cada mil nascidos vivos até 2015 no Brasil. Segundo a Unicef, portanto, o país já superou em 33% a meta estabelecida, mais de um ano antes do prazo previsto. O estudo aponta, ainda, que o Brasil teve o melhor desempenho entre os países da América Latina. Classificação Morte perinatal: N° de óbitos fetais (a partir de 22 sem completas de gestação) acrescido dos óbitos neonatais precoces (0 a 6 d) por 1000 nascimentos. Saúde da Mulher, Criança e Adolescente 36% das mortes em neonatos ocorrem no período neonatal precoce; Principais causas: diarréia, pneumonia, afecções perinatais, como afecções respiratórias do feto e recém- nascidos, prematuridade, BPN, anomalias congênitas, dentre outras; RNBP maior risco (pré-natal, parto seguro, planejamento familiar); Baixo Peso ao Nascer É considerado baixo peso < 2500g. Pré-termos (PIG). RN termo com RCIU. Prevalência de BP 8,8% no estado de SP BP e/ou prematuros entre os NV é de 12% . Conceito: Excelenteindicador de saúde e nutrição determinação da mortalidade neonatal (BP pode ser devido a prematuridade e/ou RCIU). Genética e constitucional. Demográfica e psicossocial. Obstétrico nutricional. Morbidade da mãe durante a gestação. Exposição à substância tóxica. Assistência pré-natal. Importância: Fatores de risco: Panorama social/saúde infantil 6.3 milhões de crianças abaixo de 5 anos morreram em 2017 no mundo. Mais da metade morreu por causas que poderiam ser prevenidas ou tratadas com intervenções simples, desde que acessíveis. As principais causas foram prematuridade, asfixia neonatal, pneumonias, diarreias e malária; 45% estão relacionadas com desnutrição. Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Parto seguro e cuidados neonatais efetivos são essenciais para a prevenção das mortes neonatais que respondem por 44% de todos os óbitos. A mortalidade de crianças menores de 5 anos na África sub-Saariana é 15 vezes mais alta do que em regiões desenvolvidas do mundo. Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis; História reprodutiva anterior; Intercorrências clínicas crônicas; Doença obstétrica na gravidez atual; 1 ou mais FR: Gestante encaminhada para UBS (protocolos MS); Casos não previstos para tratamento nas UBSs – atenção especializada Atenção Básica; Observação de práticas alimentares. OBS: Fatores de risco para a gravidez atual:
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