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Prova SLU-DF - CESPE - 2019 - para Analista de Gestão de Resíduos Sólidos - Engenharia de Produção.pdf

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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
• Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a 
que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso 
julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a 
marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a 
Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. 
• No(s) item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como 
situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. 
• Eventuais es paços l ivres — identificados ou nã o pela e xpressão “ Espaço l ivre” — que co nstarem d este ca derno d e provas 
poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc.
-- CONHECIMENTOS BÁSICOS --
Texto CB1A1-I 
t/1 \
4 
7 
10 
13 
16 
19 
22 
25 
28 
31 
34 
37 
40 
Como em todas as tardes abafadas de Americana, 
no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos Anjos 
circula entre velhas placas de computador, discos rígidos 
quebrados, estabilizadores de energia enferrujados, 
monitores com tubos queimados e outras velharias do 
mundo da informática. Ao ar livre, as pilhas, que alcançam 
um metro de altura, refletem os raios de sol de forma 
difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás 
delas, um corredor estreito, formado por antigos 
decodificadores d e t elevisão a cab o, s e es conde s ob uma 
poeira fina que sobe do chão. 
Com uma chave de fenda na mão direita, Adílson 
mantém, de joelhos, uma linha de produção repetitiva. 
Desparafusa as partes mais volumosas de uma CPU 
carcomida, crava sua ferramenta em fendas 
predeterminadas e, com os dedos da outra mão, faz 
vergar parte do alumínio do aparelho. Com um 
solavanco, arranca do corpo da máquina uma chapa fina 
e es verdeada co nhecida co mo p laca-mãe. Com zelo, 
deposita-a pe rto dos pé s. O r esto f az voa r por c ima de 
sua cab eça: com u m r uído es tridente, tudo s e es patifa 
metros atrás. 
Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de 
600 reais que ganha por mês coletando, separando e 
revendendo sobras de computadores, que recebem o nome 
de e-lixo. Todos os meses, ele transforma 20 toneladas de 
sucata eletrônica em quilos e quilos de alumínio, ferro, 
cobre, plástico e até mesmo ouro. 
Não há dados no Brasil a respeito do número de 
pessoas que vivem do mercado de sucata eletrônica, nem 
do volume de dinheiro que ele movimenta. A falta de 
dados e a consequente ausência de projetos voltados para o 
bom aproveitamento dos detritos eletrônicos atestam que o 
e-lixo brasileiro ainda se move pela sombra. 
Na E uropa e no s E stados Un idos, estudos s obre 
o assunto atestam que o montante de lixo digital em 
circulação na Terra cresce 5% ao ano. A sucata 
eletrônica, sozinha, já abocanha uma fatia maior do que 
a das fraldas infantis no bolo de resíduos sólidos gerados 
pelo ser humano. 
Cristina Tardáguila. Ruínas eletrônicas. Internet: 
<www.piaui.folha.uol.com.br> (com adaptações). 
!FimDoTexto!
Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue os itens a seguir. 
1 Depreende-se do primeiro período do texto que Adílson dos 
Anjos ha bitualmente f requenta o depósito de s ucata 
eletrônica descrito no texto. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pri meiro pe ríodo do t exto, o 
emprego tanto da expressão “Como em todas as tardes abafadas de 
Americana” (ℓ.1) quanto dos verbos no presente do indicativo 
mostra que A dílson dos A njos fre quenta o depósito d e l ixo 
eletrônico com assiduidade. 
2 Depreende-se do trecho “Ao ar (...) de olhos” (ℓ. 6 a 8) que 
os equipamentos eletrônicos depositados no local, ao 
projetarem a l uz s olar e m d iversas direções, ca usam 
incômodo à visão de quem visita o local. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. I nfere-se d a af irmação d e q ue as 
pilhas (de s ucata) “ refletem os ra ios de s ol d e form a di fusa e 
provocam um incessante piscar de olhos” (ℓ. 7 e 8) que os 
equipamentos eletrônicos depositados no local projetam a luz solar 
em diversas direções, o que causa incômodo à visão de quem visita 
o local. 
3 Infere-se do texto que, diferentemente das fraldas 
descartáveis, a sucata eletrônica é passível de reciclagem e, 
por isso, já ultrapassou aquelas em volume em circulação. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O texto informa tão somente que o 
ser humano, atualmente, descarta mais lixo eletrônico que fraldas 
infantis, de modo que aquele (eletrônico) corresponde a um volume 
maior do lixo (resíduos sólidos) produzido pelo ser humano. 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 
CB1A1-I, julgue os itens seguintes. 
4 Sem p rejuízo para os s entidos e p ara a c orreção g ramatical 
do texto, a forma verbal “alcançam” (ℓ.6) poderia ser 
substituída por chegam à. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E mbora s emanticamente a 
substituição pu desse s er a dequada, c om e la ha veria e rro no 
emprego do s inal i ndicativo de c rase, já qu e seria incorreto o 
emprego de artigo definido feminino antes da expressão “um metro 
de altura” (ℓ.7). 
5 A s upressão da ví rgula e mpregada l ogo a pós o vocábulo 
“estreito” (ℓ.9) alteraria os sentidos originais do texto, mas 
manteria sua correção gramatical. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O t recho fi caria gra maticalmente 
incorreto com a supressão da vírgula presente após “estreito” (ℓ.9), 
porque i sso i mplicaria a i nterposição de um a ví rgula (e mpregada 
após “cabo” (ℓ.10)) entre sujeito e predicado. 
6 O trecho “Desparafusa (...) sua cabeça” (ℓ. 14 a 21) detalha a 
“linha de produção repetitiva” (ℓ.13) mantida por Adílson no 
trabalho com o e-lixo. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A s equência d e açõ es d esignadas 
pelas formas verbais “Desparafusa” (ℓ.14), “crava” (ℓ.15), “faz 
vergar” (ℓ.16), “arranca” (ℓ.17), “deposita” (ℓ.19) e “faz voar” 
(ℓ.20) é, precisamente, o detalhamento da “linha de produção” 
(ℓ.13) mencionada. 
7 Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, 
o t recho “ O r esto f az voar p or ci ma d e s ua ca beça” 
(ℓ. 20 e 21) poderia ser reescrito da seguinte maneira: 
As outras partes arremessa por cima da própria cabeça. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O sujeito da forma verbal “faz voar” 
(ℓ.20) está oculto e refere-se a Adílson, o a gente que “ faz voa r” 
(ℓ.20) o resto das partes da CPU que ele desmonta. O objeto dessa 
forma verbal é “O resto” (ℓ.20), que apresenta o mesmo sentido de 
As outras partes no período. Do mesmo modo, arremessar é um 
sinônimo a dequado pa ra fazer voar . A inda, na propos ta de 
reescrita, foram mantidos o modo e o t empo verbais. Por fim, “sua 
cabeça” (ℓ.20) e própria cabeça remetem igualmente à cab eça de 
Adílson. Logo, a proposta de reescrita apresentada no item mantém 
os sentidos originais do texto e a sua correção gramatical. 
8 O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo” 
(ℓ. 25 e 26), retoma o termo “sobras de computadores” (ℓ.25). 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O pronome relativo “que” (ℓ.24) retoma 
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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
a expressão “sobras de computadores” (ℓ.24), que aparece na oração 
imediatamente anterior. Esse recurso permite a interpretação de que 
as sobras de computadores são denominadas de e-lixo. 
9 Infere-se do emprego do termo “consequente” (ℓ.32) que 
a existência d e pr ojetos de dicados a o a proveitamento d a 
sucata el etrônica no B rasil d epende de i nformações 
quantitativas a respeito desse material. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O trecho “A fa lta de dados ( ...) pe la 
sombra” (ℓ. 30 a 33) informa que a ausência de projetos de 
aproveitamento de e-lixo deve-se, p recisamente, à au sência de 
informações a re speito da qua ntidade de pe ssoas e de di nheiro 
envolvidos nesse mercado. Portanto, o termo “consequente” (ℓ.31) 
introduzinformação a respeito de uma implicação da falta de dados 
sobre o mercado do e-lixo. Por extensão de sentido, entende-se que 
a existência desses dados viabilizaria os projetos a q ue se refere o 
período. 
Texto CB1A1-II 
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25 
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37 
Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias 
são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado e 
domingo são dias inúteis. É inútil, portanto: ir ao cinema e 
ao teatro, fazer piquenique no parque com os filhos, 
almoçar com a família, tomar cerveja com os amigos, ler 
um livro, passar a madrugada acordado vendo séries. 
De fato, todas as atividades supracitadas são inúteis 
se medidas pela régua da produtividade. Claro que se 
podem defender filmes, séries, peças e livros afirmando-se 
que o enriquecimento cultural faz de você um melhor 
profissional. 
Também é possível defender o piquenique com os 
filhos ou a cerveja com os amigos afirmando-se que 
pessoas que cultivam laços familiares e sociais são mais 
estáveis, seguras e resilientes no trabalho. Mas a lógica que 
avalia as experiências culturais e as relações afetivas por 
seus incrementos à carreira, que justifica a própria 
felicidade por sua contrapartida laboral, é a lógica dos que 
batizaram os “dias úteis”. Prefiro tentar encontrar o que há 
de útil no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil 
no útil. 
Embora o senhor ou a senhora certamente 
discordem, são absolutamente inúteis. Não se ofendam, eu 
também s ou. Daqui a ci nquenta, cem , mil, d ez m il an os, 
ninguém vai se lembrar de nós. Talvez, inclusive, porque, 
daqui a cinquenta, cem, mil, dez mil anos, já não haja mais 
ninguém aqui para se lembrar de coisa alguma, pois a 
humanidade pode já ter se extinguido. A humanidade, 
aliás, também é inútil. 
Às vezes eu penso no cara que inventou o 
aramezinho de fechar pacote de pão. Imagino-o esbaforido 
pelos corredores d e uma d e s uas fábricas, dizendo p ara a 
secretária l igar p ara a s ua es posa e av isar que não v olta 
para jantar, t em u ma r eunião cr ucial p ara seu i mpério d e 
aramezinho de fechar pão. Um gênio ele devia se achar. E 
cada u m d e n ós t em s eu ar amezinho de f echar pão e s e 
dedica de segunda a sexta a essa missão tão crucial e inútil 
para o futuro do cosmos. 
Antonio Prata. O araminho de fechar pão. Internet: 
<www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). 
!FimDoTexto!
Com relação às ideias do texto CB1A1-II, julgue os próximos itens. 
10 Ao afirmar q ue s ão i núteis as at ividades ap resentadas no 
trecho “ir ao cinema (...) vendo séries” (ℓ. 3 a 6), o autor do 
texto sugere que elas não devem ser realizadas de segunda a 
sexta-feira. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diante do fato de que as atividades 
mencionadas são tipicamente realizadas nos fins de semana, o autor 
conclui, i ronicamente, que e las de veriam s er c onsideradas i núteis. 
Em nenhum trecho cabe a inferência de que o autor sugere que elas 
não devam ser realizadas durante os chamados dias úteis. 
11 O t exto ap resenta o t recho “p essoas que cu ltivam l aços 
familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no 
trabalho” (ℓ. 14 e 15) como possível argumento para a defesa 
da utilidade do piquenique com os filhos e da cerveja com os 
amigos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O autor defende o piquenique com os 
filhos ou a cerveja com os amigos por m eio do argumento de que 
pessoas q ue cultivam l aços f amiliares e s ociais são m ais es táveis, 
seguras e resilientes no trabalho. 
12 O autor afirma explicitamente no texto ser contrário à lógica 
segundo a qual ex periências cu lturais e relações afetivas 
somente são úteis quando resultam em contrapartida laboral. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O au tor s e co loca em p osição 
antagônica à queles que d efendem o va lor da s atividades de l azer 
por suas supostas vantagens e benefícios à vida profissional. O que 
ele d efende é, justamente, a ex istência d e v alores d iferentes e m 
cada u m d esses as pectos da v ida s ocial. Is so está e xplícito n a 
afirmação “ Prefiro t entar e ncontrar o que há de út il no 
supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil” (ℓ. 19 a 
21), be m c omo na s de mais ideias de senvolvidas no t erceiro 
parágrafo do texto. 
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
CB1A1-II, julgue os itens que se seguem. 
13 O segmento “Se aceitamos que, de segunda a s exta-feira, os 
dias são úteis” (ℓ. 1 e 2) expressa uma hipótese real, ou seja, 
expressa um fato existente. 
JUSTIFICATIVA – CERTO. O pe ríodo f ormado por um a 
condicional e u ma pri ncipal d enomina-se pe ríodo hi potético. Há 
três t ipos d e hi pótese, e ntre a s qua is, a hi pótese re al, qu e oc orre 
quando a c ondição é um fa to e xistente (caso do t exto, j á que , de 
fato, ch amam-se ú teis o s d ias d e s egunda a s exta-feira) e xpresso 
com verbo no indicativo. 
14 O nível d e f ormalidade d o t exto s eria al terado cas o a 
expressão “faz de você” (ℓ.10) fosse substituída por lhe 
tornam, mas os sentidos originais e a correção gramatical do 
texto seriam mantidos. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na acepção de ‘passar de um estado 
a outro’, que é o sentido expresso por “faz de você” (ℓ.10) no texto, 
tornar exigiria complemento direto (“o”), e não indireto (“lhe”): “a 
tinta t ornou azul a á gua”; “ o e studo t ornou os meninos m aus e m 
bons”. Além disso, ocorreria um erro de concordância verbal com o 
emprego de tornam, já que o sujeito de “faz” (ℓ.10) é um termo 
singular (“o enriquecimento cultural” (ℓ.10)), sendo, portanto, 
imotivada a flexão verbal na proposta de reescrita. 
15 O a utor e mpregou a expressão “ab solutamente 
inúteis” (ℓ.23) em referência ao conceito de dias úteis, 
visando criticá-lo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O a utor qua lifica “ o s enhor ou a 
senhora” (ℓ.22), referentes do sujeito oculto da oração principal do 
período (“[vocês] são absolutamente inúteis” (ℓ.23)). A ideia pode 
ser comprovada por meio da compreensão do período seguinte, em 
que o a utor se iguala à condição do s enhor e da senhora: “Não se 
ofendam, eu também sou [inútil]” (ℓ. 23 e 24). 
16 Os sentidos e a correção gramatical do texto s eriam 
preservados caso a expressão “cada um de nós” (ℓ.36) fosse 
substituída por todos nós. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Para que o p eríodo s e m antivesse 
gramaticalmente correto, a substituição de “cada um de nós” (ℓ.36) 
por todos n ós deveria s er aco mpanhada d e a lteração d a f orma 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
verbal “tem” (ℓ.36), da forma pronominal “seu” (ℓ.36) e da forma 
verbal “se dedica” (ℓ. 36 e 37), que deveriam ser referentes à 
primeira pessoa do plural (temos, nosso e nos dedicamos, 
respectivamente). 
17 Com a af irmação d e que “cad a u m d e n ós tem seu 
aramezinho de fechar pão” (ℓ.36), o texto sugere que tanto o 
autor q uanto os l eitores t êm a tividades profissionais que, 
quando avaliadas objetivamente e c om cuidado, mostram-se 
totalmente desnecessárias ao mundo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O que o t exto propõ e é , 
precisamente, q ue as atividades h umanas t êm as pectos ú teis e 
aspectos i núteis, e que é pre ciso obs ervá-los c om mais l ucidez e 
leveza. 
Texto CB1A1-III 
t/1 \
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Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas 
de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do 
espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um 
comentário cr uel a r espeito d as m ulheres. N a m ontagem 
que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da 
plateia durante o canto de Fígaro, que saiu do palco e 
dirigiu-se aos homens presentes. 
Logo atrás de mim, uma senhora furiosa 
levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor 
e retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia 
ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As Bodas de 
Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e p unir 
um poderoso aristocrata que éviolento predador sexual. 
Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo 
e não viu a condenação do conde brutal. Tal 
suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do 
modo mais injusto, as mulheres são mantidas em nossas 
sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo 
demais. 
Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por 
essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos 
sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma 
droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os 
pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. 
Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. 
A solidão indignada faz grandes discursos interiores 
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar 
boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, 
arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão 
murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência. 
Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de 
duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva ao 
descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, 
na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não somos mais 
nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou 
nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a 
indignação. 
Jorge Coli. A indignação enfurece as vísceras e nos embriaga como se 
fosse droga. Internet: <www.folha.com.br> (com adaptações). 
!FimDoTexto!
Com relação às ideias do texto CB1A1-III, julgue os itens 
seguintes. 
18 Na linha 16, o autor emprega o termo “suscetibilidade” para 
questionar a de sigualdade de gê nero enfrentada pelas 
mulheres como motivo que justificasse a reação da senhora 
na ópera. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao contrário do que afirma o i tem, 
o a utor r econhece que a d esigualdade de g ênero e nfrentada p elas 
mulheres impeliu a senhora a reagir daquela forma. Ele considera a 
reação precipitada não pelo motivo, mas pelo tempo: a senhora não 
esperou o f im da peça para compreender que se tratava exatamente 
de uma crítica ao machismo.
19 Ao propor, na linha 23, que a indignação “Arrebata a alma” e 
“enfurece as vísceras”, o au tor d o t exto af irma q ue es se 
sentimento p rovoca as m esmas al terações f isiológicas q ue 
certas drogas. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. N o t recho, o autor e numera os 
efeitos, sobretudo ps íquicos, da indignação, que, metaforicamente, 
remetem aos efeitos da embriaguez pelo consumo de uma droga. O 
candidato deve perceber que a analogia proposta pelo autor do texto 
não diz respeito às propriedades das drogas ou da indignação em si 
próprias, mas sim aos efeitos sentidos psíquica e somaticamente por 
aqueles que as experimentam. 
20 De acordo com o texto, quando estamos indignados e 
sozinhos, elaboramos mentalmente grandes argumentações 
contra aquilo que definimos como alvo da nossa revolta. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O item traduz de forma clara e 
objetiva o que está posto metaforicamente no trecho “Quando 
estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma 
droga. (...) A solidão indignada faz grandes discursos interiores 
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa 
consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos 
vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas 
nossa miserável impotência” (ℓ. 21 a 30). 
21 Infere-se d o t exto q ue a i ndignação m anifestada 
solitariamente é m enos n ociva que a m anifestada 
publicamente. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Q uanto à m anifestação da 
indignação, solitária ou coletivamente, o autor não estabelece uma 
relação de comparação no que concerne aos malefícios de cada uma 
dessas form as. P ortanto, a i nferência de q ue um a form a de 
manifestação da indignação é mais nociva que a outra extrapola as 
ideias do texto. 
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
CB1A1-III, julgue os itens subsecutivos. 
22 Em “dirigiu-se” (ℓ.7), a colocação do pronome “se” antes da 
forma v erbal — se d irigiu — prejudicaria a c orreção 
gramatical do texto. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A próclise do pr onome no re ferido 
contexto seria adequada, haja vista a presença da conjunção aditiva 
“e”, que constitui fator de atração de pronomes oblíquos átonos. 
23 O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente 
após a forma verbal “levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência 
do texto. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. H á a mbiguidade no t exto (a pa lavra 
“furiosa” pode s er c lassificada c omo pre dicativo ou a djunto 
adnominal) e o deslocamento m anteria a co erência, u ma v ez q ue 
deixaria clara a interpretação como predicativo. 
24 No período em que aparece, o termo “nuclear” (ℓ.11) tem o 
mesmo sentido de central. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A palavra “nuclear” (ℓ.11) assume, no 
período, o mesmo sentido de central, fundamental, essencial. 
25 A oração “não viu a condenação do conde brutal” (ℓ.15) 
exprime o motivo, a cau sa p or q ue a s enhora f uriosa 
revoltou-se antes do tempo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A oração em ap reço ex prime fato 
consecutivo ao fato de a senhora t er-se revoltado, por isso não há 
como atribuir a essa oração uma noção de causa/motivo. 
Com relação a aspectos geográficos e políticos do Distrito 
Federal (DF), julgue os itens a seguir. 
26 O DF é uma unidade federativa cuja organização territorial e 
política apresenta diferenças com relação às demais unidades 
federativas que compõem o território brasileiro: o DF não é 
município ne m e stado, m as é r egido por l ei o rgânica, t al 
como os municípios b rasileiros; a lém di sso, possui 
governador, mas não vereadores. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O D F é um a un idade incomum da 
Federação, porq ue, e m ve z d e municípios, di vide-se e m re giões 
administrativas. O DF não é município nem estado. Como entidade 
www.pciconcursos.com.br
CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
federativa única no país, é regido por lei orgânica, típica de 
municípios. Além disso, o DF tem apenas governador, e não 
vereadores. 
27 As r egiões ad ministrativas, p opularmente conhecidas co mo 
cidades satélites, possuem autonomia político-administrativa 
semelhante à dos municípios brasileiros. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As R As n ão t êm a utonomia 
político-administrativa: s ão c omandadas por a dministradores 
submetidos ao GDF. 
Brasília foi projetada para abrigar de 500 mil a 700 mil habitantes. 
Segundo o proj eto, s omente s e e sse l imite f osse ul trapassado, 
seriam cr iadas ci dades s atélites. Mas a popul ação pre vista 
rapidamente foi ultrapassada, atingindo, em 2010 (último Censo do 
IBGE) 2.690.959 habitantes. Entretanto, as cidades satélites, 
previstas p ara de pois do adensamento, s urgiram a inda na 
construção d e Bra sília, poi s, desde o i nício, ocorreu um fort e 
aumento de pop ulação, d evido à bus ca d e t rabalho na s obr as da 
construção e à pe rmanência de ope rários que t rabalhavam ne ssas 
obras, que pa ssaram a m orar e m a ssentamentos provi sórios. Os 
assentamentos populacionais d eram ori gem à s c idades s atélites, 
que, mais tarde, foram denominadas regiões administrativas (RAs). 
28 Os administradores das regiões administrativas são indicados 
pelo governador do DF. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A s RA s i ntegram o gove rno do DF, 
sendo s eus re presentantes e scolhidos pe lo gov ernador. P ossuem 
estruturas func ionais própri as à s s uas a tividades e c ompetências, 
para que atendam à demanda dos seus habitantes. Das 31 regiões 
administrativas, apenas 19 RAs, criadas até 1994, estão com as 
poligonais demarcadas e aprovadas pela Câmara Legislativa do DF. 
Em c omparação a os e stados fe derativos, a autonomia da s RA s é 
superior à dos bairros, mas é menor que a das cidades que orbitam a 
volta das capitais estaduais. 
Com relação à Região Integrada de Desenvolvimento do DF e 
Entorno (RIDE-DF), julgue os próximos itens. 
29 A organização t erritorial t anto de Br asília q uanto da 
RIDE-DF reflete desigualdades socioespaciais características 
da ur banização b rasileira. A s diferençaso cupacionais e d e 
renda en tre as d iversas r egiões ad ministrativas d o D F e os 
municípios g oianos e m ineiros i ntensificam u ma e xpansão 
urbana dispersa e desigual. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. E mbora m udanças na form a da 
metrópole c ontemporânea gl obalizada, i ncluindo-se o cr escimento 
disperso, tenham sido atribuídas, em larga medida, à flexibilização 
de proc essos i ndustriais, em Bra sília, c idade gove rnamental e 
terciária, esse não poderia ser o caso. Em um contexto de elevada 
valorização da terra e dos i móveis na área c entral e de gra nde 
disparidade na distribuição d e renda, e stabeleceu-se, a partir d a 
construção da c idade, um a orga nização espacial pol inucleada. Na 
fase atual, em que diferenças ocupacionais e de renda acentuam as 
desigualdades e a s egregação s ocioespacial, i ntensifica-se u ma 
expansão urbana dispersa. 
30 Brasília é o centro polarizador da RIDE-DF e é cl assificada 
pelo Instituto B rasileiro d e Geografia e E statística ( IBGE) 
como metrópole nacional. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Brasília, centro polarizador da RIDE-
DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões 
de i nfluência d as c idades (RE GIC) do In stituto Bra sileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE, 2008). 
31 A R IDE-DF é f ormada p ela cap ital ad ministrativa e 
política do p aís, Brasília, caracterizada p redominantemente 
por a tividades t erciárias e q uaternárias, e p or p arte 
de um corredor dinâmico de base a gropecuária, o e ixo 
Brasília-Anápolis-Goiânia. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. E nglobando u ma va sta área, a 
RIDE-DF inclui a capital administrativa e política do país, Brasília, 
que se caracteriza de forma predominante por a tividades terciárias. 
Abrange, também, parte de um corredor dinâmico de base agrícola 
e i ndustrial, o e ixo Bra sília-Anápolis-Goiânia, e, ai nda, ár eas d e 
produção primária e agroindustrial com distintos níveis e formas de 
integração às funcionalidades metropolitanas. 
32 A R IDE-DF é c onsiderada uma r egião m etropolitana que 
integra a penas os núc leos u rbanos d o D F e os municípios 
limítrofes do estado de Goiás. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com um a i nstitucionalização 
formal, s em c ontrapartidas f inanceiras, p olíticas e t écnicas 
suficientes dos órgã os que ne la a tuam pa ra prom over o 
desenvolvimento re gional pr econizado, a RI DE-DF t em si do 
frequentemente tomada c omo c om um e spaço metropolitano. Na 
realidade, seria mais apropriado considerar que há uma metrópole 
dentro d essa r egião, q ue, p or s ua v ez, abarca u m es paço m aior e 
apresenta out ras di nâmicas. A RIDE-DF i ntegra t rês uni dades da 
Federação — Minas G erais, G oiás e D istrito F ederal — e s eu 
recorte t erritorial e i nstitucional foi r ecentemente a mpliado e 
transformado em região metropolitana do Distrito Federal. 
A tabela seguinte mostra dados de 2015 a respeito da realidade 
étnica e social do DF. 
CODEPLAN. Pesquisa distrital por amostra de domicílios – PDAD-DF, 2015 (com adaptações). 
Considerando essa tabela, julgue os itens seguintes. 
33 Os dados referidos na tabela indicam que a população negra 
no DF concentra-se p rincipalmente n o es trato d e renda 
média baixa. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre todos os grupos de renda, o de 
maior concentração populacional é o de renda média ba ixa, sendo 
65,63% desse grupo composto de população negra. 
34 Conforme os dados apresentados, a população não negra do 
DF é m enor q ue a p opulação negra e os pa drões de 
distribuição das f aixas d e renda e ntre es sas p opulações s ão 
considerados equivalentes. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Os dados da CODEPLAN indicam 
que a população não negra é, em termos populacionais, menor que a 
população qu e s e de clara n egra, poré m a di stribuição d esta 
população nas faixas de renda apresenta desigualdades: embora em 
maior número, a população negra tem padrão de renda bem inferior 
ao da população não negra. 
35 A participação expressiva da população negra no DF é 
resultado dos fluxos migratórios internos no território 
brasileiro e reflexo da composição étnica da população 
brasileira como um todo, uma vez que o Brasil possui um 
dos maiores contingentes de negros fora da África. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O Brasil é o país com maior 
população negra fora do continente africano, resultado do intenso 
tráfico de africanos para o trabalho escravo durante o período 
colonial e imperial do país. Além desse fato, as migrações de 
população negra brasileira de outras regiões e estados para o 
Distrito Federal culminaram nesse contingente populacional negro 
expressivo. 
Com referência ao disposto na Lei Orgânica do DF e em suas 
alterações, julgue os itens subsecutivos. 
36 A ad oção de p olíticas p úblicas d e ed ucação p reventiva do 
suicídio constitui um dos objetivos prioritários do DF. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. 
LODF 
Art. 3.º São objetivos prioritários do Distrito Federal: 
(...) 
XIII - valorizar a vi da e a dotar pol íticas públ icas de s aúde, d e 
grupos de 
renda
população total 
(habitantes)
população negra 
(habitantes)
população não 
negra (habitantes) 
absoluto absoluto % absoluto % 
alta 375.002 123.024 32,81 251.978 67,19 
média alta 917.646 484.560 52,80 433.086 47,20 
média baixa 1.299.361 852.718 65,63 446.643 34,37 
baixa 314.289 223.305 71,05 90.984 28,95 
total 2.906.298 1.683.606 57,93 1.222.692 42,07 
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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 
assistência e de educação preventivas do suicídio. (Inciso acrescido 
pela Emenda à Lei Orgânica n.º 103, de 2017) 
37 Na e xecução d o s eu programa de desenvolvimento 
econômico-social, o D F deverá b uscar a i ntegração co m a 
região do entorno de seu espaço físico-geográfico. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. 
LODF 
Art. 9.º O Distrito Federal, na execução de seu programa de 
desenvolvimento e conômico-social, b uscará a i ntegração com a 
região do entorno do Distrito Federal. 
38 No DF, a cr iação d e uma r egião ad ministrativa s e dá 
mediante de creto d o governador, e nquanto a extinção de 
região ad ministrativa d everá s er es tabelecida p or l ei 
aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. 
LODF 
Art. 13 A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá 
mediante l ei a provada p ela maioria absoluta dos D eputados 
Distritais. 
De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados 
Públicos Civis do Poder Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 
―, julgue os itens que se seguem. 
39 O r ecebimento, po r servidor do DF , de ingresso pa ra 
participar de congresso ou de show em r azão d e 
contrapartida de c onvênio não é c onsiderado va ntagem de 
natureza indevida. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. É l egal o re cebimento de i ngresso 
para show ou atividade, s e for por c ontrapartida de c ontrato 
administrativo ou convênio. 
Decreto n.º 37.297/2016 
Art. 10 O s ervidor ou e mpregado públ ico n ão de ve, di reta ou 
indiretamente, solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens, benefícios 
ou qua isquer va ntagens m ateriais ou i materiais, pa ra s i ou pa ra 
outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou 
emprego público. 
(...) 
§ 2.º Não serão considerados como bens e vantagens de natureza 
indevida: 
(...) 
IV - ingressos para pa rticipação e m a tividades, shows, ev entos, 
simpósios, c ongressos ou c onvenções, de sde que a justados e m 
contrapartida de contrato administrativo ou convênio. 
40 A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do 
referido código é a demissão do serviço público. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A sanção ética é a de censura ética, 
e não a demissão. 
Decreto n.º 37.297/2016 
Art. 12 A vi olação a os di spositivos e stabelecidos no pre sente 
Código e nseja a o s ervidor ou e mpregado públ ico infrator a 
aplicação de censura ética.
Com base nas disposições do Regime Jurídico dos Servidores 
Públicos Civis do DF, das Autarquias e das Fundações 
Públicas Distritais― Lei Complementar n.º 840/2011 e suas 
alterações ―, julgue os itens a seguir. 
41 Ao s ervidor público m atriculado e m c urso de e ducação 
superior poderá s er c oncedido h orário e special de t rabalho, 
caso s ua grade h orária n o c urso s eja i ncompatível c om o 
horário da unidade onde e le t rabalha, de sde que não h aja 
prejuízo ao exercício das funções do cargo e que o servidor 
cumpra integralmente o regime semanal de trabalho. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor pode t er horá rio e special 
para cursar a educação superior, sem prejuízo do cargo, mas deverá 
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 61 Pode ser concedido horário especial ao servidor: 
(...) 
III - matriculado em cu rso d a ed ucação b ásica e d a educação 
superior, qu ando c omprovada a i ncompatibilidade e ntre o horá rio 
escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do 
cargo; 
(...) 
§ 2. o Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a 
compensação de horário na unidade administrativa, de modo a 
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. 
42 Embora a Presidência da República Federativa do Brasil 
tenha a prerrogativa de requisitar que determinado servidor 
estável do DF seja colocado à disposição de algum de seus 
órgãos, o afastamento do servidor do cargo efetivo somente 
poderá ocorrer se estipulados a finalidade e o prazo para tal. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Quando há requisição da 
Presidência da República, não se aplica o § 2.o do art. 157 da LC 
840/2011. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 157 O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou 
subsídio e dos demais di reitos relativos ao cargo e fetivo, pode ser 
colocado à disposição de outro órgão ou entidade para o exercício 
de atribuições específicas, nos seguintes casos: 
I - interesse do serviço; 
II - deficiência de pe ssoal e m órgã o, a utarquia ou funda ção s em 
quadro próprio de servidores de carreira; 
III - requisição da Presidência da República; 
(...) 
§ 2. o No caso dos incisos I e II do caput, o a fastamento do cargo 
efetivo restringe-se ao âmbito do m esmo Poder e só pode ser para 
fim determinado e a prazo certo. 
43 Servidor p úblico q ue cometer infração d isciplinar f icará 
sujeito a responder pe nal, civil e a dministrativamente p ela 
infração e, no caso de ele ser absolvido na esfera penal por 
falta d e p rova, a s ua r esponsabilidade ad ministrativa s erá 
afastada. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A re sponsabilidade a dministrativa 
somente é af astada em c aso d e ab solvição p enal que n egue a 
existência do fato ou sua autoria. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 181 O servidor responde penal, civil e administrativamente 
pelo exercício irregular de suas atribuições. 
§ 1.o As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, 
sendo independentes entre si. 
§ 2. o A r esponsabilidade a dministrativa do s ervidor é a fastada no 
caso d e ab solvição p enal q ue negue a existência d o f ato o u sua 
autoria, com decisão transitada em julgado. 
44 A r edistribuição c onsiste no de slocamento da l otação de 
servidor, no mesmo ó rgão e n a m esma car reira, d e uma 
localidade para outra. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O i tem a presenta o c onceito de 
remoção, que é o de slocamento da lotação do s ervidor, no mesmo 
órgão e na mesma carreira, de uma localidade para outra. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 41 Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no 
mesmo órgão, autarquia ou fund ação e na mesma carreira, de uma 
localidade para outra. 
(...) 
Art. 43 Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou 
vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder. 
45 Servidor público estável que esteja em gozo de licença para 
tratar d e i nteresses particulares p oderá ex ercer outro car go 
ou o utro e mprego público, d esde que e ste s eja c umulável 
com seu cargo ou emprego de origem. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. No pe ríodo da licença pa ra t ratar de 
interesses particulares, o s ervidor somente não pode exercer cargo 
ou emprego público inacumulável com o de origem. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 144 A critério da administração pública, pode ser concedida ao 
servidor es tável l icença p ara t ratar d e as suntos p articulares, p elo 
prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração (...) 
§ 2. o O servidor não pode exercer cargo ou emprego público 
inacumulável durante a licença de que trata este artigo. 
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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
46 Servidor p úblico que c ometer infração disciplinar a o 
proceder com conduta profissional classificada como erro de 
procedimento s erá s ubmetido a s anção di sciplinar s e a 
conduta f or c aracterizada c umulativamente p elo prejuízo 
moral, seja este relevante ou irrelevante. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Fica isento de sanção disciplinar o 
servidor c uja c onduta func ional configure erro d e proc edimento e 
seja caracterizada cumulativamente pelo prejuízo moral irrelevante. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 210 F ica i sento de sanção disciplinar o s ervidor cuja conduta 
funcional, cl assificada como e rro de proc edimento, s eja 
caracterizada, cumulativamente, por: 
(...) 
IV - prejuízo moral irrelevante; 
47 Servidor p úblico q ue t iver sido e xonerado de s eu c argo 
permanecerá r esponsável administrativamente p elos at os 
praticados no exercício de sse cargo, ob servado o pr azo 
prescricional. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Após a exoneração, o servidor ainda é 
responsável administrativamente pelos atos praticados no e xercício 
do cargo. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 186 A responsabilidade administrativa, apurada na forma desta 
Lei Com plementar, re sulta de i nfração di sciplinar c ometida p or 
servidor no e xercício de s uas a tribuições, e m ra zão de las ou c om 
elas incompatíveis. 
§ 1. o A re sponsabilidade administrativa do s ervidor, obs ervado o 
prazo pr escricional, pe rmanece em re lação a os atos pra ticados no 
exercício do cargo: 
I após a exoneração; 
48 Em s e t ratando de s ervidor que e steja r espondendo a 
processo a dministrativo d isciplinar e m r azão d o 
cometimento de i nfração d isciplinar, e ventual pe dido de 
exoneração do c argo ou de a posentadoria v oluntária 
apresentado antes da conclusão do prazo para a defesa escrita 
deverá ser indeferido. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A a utoridade i nstauradora de 
processo di sciplinar pode autorizar exoneração a pe dido ou 
aposentadoria voluntária. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 221 Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora, 
é v edado d eferir ao s ervidor acusado, d esde a instauração do 
processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa escrita: 
(...) 
III - exoneração a pedido; 
IV - aposentadoria voluntária. 
49 Em c aso de s ervidor público que t enha s e a cidentado em 
serviço e n ecessite d e tratamento es pecializado d isponível 
exclusivamente e m i nstituição p rivada, o go verno d o DF 
poderá ser responsabilizado pelo custeio desse tratamento. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor a cidentado pode re ceber 
tratamento e specializado e m i nstituição pri vada, às ex pensas d o 
Distrito Federal. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 276 O servidor acidentado em serviço que necessite de 
tratamento especializado pode ser tratado em instituição privada, às 
expensas do Distrito Federal. 
Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo constitui medida 
de e xceção e s omente é admissível qua ndo i nexistirem m eios e 
recursos adequados em instituição pública. 
50 Servidor público c oncursado q ue s ofrer a cidente que l he 
reduza a ca pacidade de t rabalho, s endo es sa co ndição 
comprovada em inspeção médica, deverá ser readaptado para 
exercer at ividades c ompatíveis c om a s ua l imitação, 
conforme ha bilitação do c oncurso p úblico que h ouver 
prestado, sem diminuição de sua remuneração. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A redução da capacidade l aboral, se 
comprovada em inspeção médica, implica a readaptação do servidor 
em atividades compatíveis com a limitação sofrida. 
Lei Complementar n.º 840/2011 
Art. 277 Ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade 
laboral, co mprovada em i nspeção m édica, d evem s er 
proporcionadas a tividades c ompatíveis com a limitação sofrida, 
respeitada a habilitação exigida no concurso público. 
Parágrafo único. O servidor readaptado não sofre pre juízo em sua 
remuneração ou subsídio. 
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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019
-- CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS --
Pedro r esolveu montar um disk p izza, u m modelo de 
negócio que envolve funções de manufatura e serviços ao mesmo 
tempo. 
Considerando essa situação hipotética, julgue os itens a seguir, 
com relação à gestão do sistema de produção. 
51 No negócio de Pedro, a gestão da demanda deve identificar 
a demanda do mercado pelo serviço de disk pizza e o volume 
de pizzas que de verá s er ve ndido m ensalmente pa ra a 
sustentabilidade do negócio. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A ge stão da de manda i nvestiga a 
demanda do mercado pelo serviço e o volume de vendas necessário 
para a sustentabilidade do negócio. 
52 O pl anejamento d o ne gócio de P edro deve e nvolver a 
estrutura de produção e de entrega das pizzas e de 
atendimento ao cliente. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O at endimento ao cl iente deve ser 
considerado no planejamento operacional, depois de definido o lead 
time do processo de produção. 
53 Um modelo de sistema de produção adequado ao disk pizza é 
o assembly-to-order, pois, c om e le, os produtos 
intermediários do produto deverão estar preparados antes da 
chegada do pedido, de modo que, quando o pedido do cliente 
for recebido, bastará apenas fazer a montagem da pizza. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O modelo do disk pizza requer que os 
produtos intermediários (componentes) estejam prontos, à espera da 
demanda. Esse é o modelo de negócio de entregas rápidas. 
54 O lead t ime do pr ocesso de produção da pizza é o te mpo 
gasto para produzi-la. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O lead time é o tempo total entre o 
recebimento do pedido e o r etorno do e ntregador (motoboy) com o 
pagamento da pizza. 
55 No negócio de Pedro, o controle da produção deve investigar 
se as pizzas são e ntregues no t empo a propriado e se o 
entregador escolhe a melhor rota até o cliente. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O controle de produç ão oc upa-se da 
produção até a entrega do produto ao cliente. 
Acerca da gestão de processos, julgue os itens subsequentes. 
56 Uma forma de gerenciamento desestruturada dos estudos dos 
processos t ende a aca rretar handoffs ineficientes n os 
processos, problemas de qualidade e trabalhos desconexos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. É ne cessário t er entendimento d os 
processos de senvolvidos pe la orga nização, pa ra que s e pos sa 
identificar a i ntegração e ntre e les e s eus re quisitos de qua lidade, 
além de garantir que o handoff seja atendido. 
57 Os handoffs são c onsiderados qualquer po nto de u m 
processo em que a informação ou o t rabalho passe d e uma 
função para outra. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O s handoffs são qualquer ponto e m 
um proc esso e m que a i nformação ou o trabalho pa sse de u ma 
função para outra. 
58 A gestão de processos envolve o pl anejamento e a 
modelagem do s pr ocessos c ontidos na c adeia de va lor da 
organização, isto é, aq ueles n ecessários p ara que a 
organização entregue valor ao cliente. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A g estão d e p rocessos l imita-se a 
entender e modelar apenas os processos contidos em cada setor ou 
área. A ge stão por proc essos t em um a vi são m ais s istêmica, q ue 
envolve todos os processos que estão contidos na cadeia de valor da 
organização. 
59 O ciclo de melhoria dos processos tem como objetivo revisar 
a estrutura organizacional existente, a partir de estudos de 
entendimento dos processos, suas relações e seus principais 
problemas. O output do estudo da melhoria dos processos é 
um redesenho que indica a melhor forma de execução dos 
processos e, se houver necessidade, a adequação da estrutura 
organizacional para uma gestão mais eficiente. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Trata-se corretamente do objetivo do 
ciclo de melhoria dos processos. 
60 A reestruturação do s pr ocessos or ganizacionais requer uma 
análise da visão de processos que seja apoiada na tecnologia 
de informação para automatização das atividades, visando-se 
à eficiência desses processos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A reestruturação dos processos requer 
uma automatização com foco na eficiência. 
Julgue os próximos itens, relativos à gestão de projetos. 
61 Embora t enham a m esma f inalidade, que é fazer o 
planejamento do projeto, o canvas de projeto da metodologia 
ágil ( Scrum) é mais s imples e co ntém q uase t odas as 
informações que o plano de gerenciamento de projeto (PGP) 
da metodologia tradicional. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O canvas e o P GP t êm co mo 
finalidade f azer o pl anejamento do proj eto, m as o canvas é u m 
método simplificado que abarca todo o c onteúdo do P GP (método 
robusto de planejamento de projeto) em uma única figura visual. 
62 O q uadro Kanban é uma f erramenta de gestão visual de 
apoio do Scrum e s erve para p lanejamento e co ntrole das 
tarefas do projeto a s erem r ealizadas, as q uais s ão 
movimentadas po r m eio d e post-its e ajustadas pelos 
membros da e quipe de p rojeto, c onforme a s a ções s ejam 
executadas. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O qua dro K anban é uma fe rramenta 
de apoio do Scrum que tem como finalidade facilitar o controle das 
tarefas, por m eio da m ovimentação de post-its que m ostram o 
momento de finalização dessas tarefas. 
63 Os métodos ut ilizados para s e definirem os pr ojetos d o 
portfólio que s erão priorizados e nvolvem a spectos 
financeiros, al inhamento c om a es tratégia o rganizacional e 
aplicação d o diagrama SIPOC ( supplier-input-process-
output-customer). 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diagrama SIPOC não é um método 
de priorização de projetos. 
64 O gráfico radar é uma f erramenta que serve para auxiliar a 
organização a m edir o ní vel de m aturidade e m ge stão de 
projetos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O gráfico radar pode mesurar o ní vel 
de maturidade em gestão de projetos. 
Julgue os próximos itens, com relação a conceitos de gestão da 
qualidade. 
65 Qualidade do produto pode ser definida como um conjunto 
de parâmetros do produto, tais como desempenho, 
características complementares, manutenibilidade, 
conformidade, confiabilidade, estética e qualidade percebida. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Todos os parâmetros citados 
categorizam a qualidade de um produto. 
66 SIPOC é uma ferramenta de apoio na definição da unidade 
de negócios, que constitui o primeiro passo para a 
implantação do sistema de gestão da qualidade. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O SIPOC é uma ferramenta que 
auxilia a organização a conhecer suas unidades de negócio e é o 
passo inicial para implantação do sistema de gestão da qualidade. 
67 O zero defeito é um pr incípio da qualidade que consiste na 
prevenção e n a d etecção d e d efeitos por m eio de i nspeção 
somente após o processo produtivo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A p revenção e a d etecção d evem 
ocorrer d esde o re cebimento d e m atéria-prima, que é a pr imeira 
etapa do processo produtivo. 
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68 O índice de qualidade do fornecedor (IQF) é um indicador de 
qualidade calculado mensalmente. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O cálculo do índice de qualidade do 
fornecedor é m ensal e s e b aseia n a q uantidade d e r ecebimentos 
tidos pela organização a cada mês. 
69 A norma de qualidade que visa à certificação apresenta 
enfoque na gestão de riscos, a fim de avaliar e eliminar o 
risco da não conformidade de produtos e serviços. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A norma de qualidade apresenta o 
enfoque de gestão de riscos, a fim de evitar a ocorrência da nãoconformidade de produtos e serviços. 
Nos hospitais de uma rede hospitalar com o mesmo perfil 
de atendimento, identificou-se que o tempo de setup de um leito 
recém-desocupado era de 50 minutos e, com base nisso, 
definiu-se esse tempo como valor de referência para o controle 
desse serviço em toda a rede. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens a 
seguir. 
70 O SMED (single minute exchange of die) é uma ferramenta 
que, s e ap licada em s ala ci rúrgica, co ntribui p ara r eduzir o 
tempo de setup; c om i sso, se r eduz o t empo de e spera do 
paciente e a s ua s atisfação au menta, as segurando-se a 
qualidade do serviço prestado pelo hospital, se considerado o 
critério velocidade de atendimento. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O S MED pode s er ut ilizado c omo 
ferramenta que reduz o tempo de setup e aumenta a ef iciência do 
processo. Dessa forma, a qualidade do serviço poderá ser garantida 
pelo critério velocidade de atendimento. 
71 Todos os h ospitais da referida r ede devem ter o c ontrole 
estatístico da taxa de utilização das suas salas cirúrgicas, em 
que o l imite d e es pecificação s eja d e, n o m áximo, 
50 minutos para o tempo de setup. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. D eve-se de finir o l imite de 
especificação p ara esse s erviço, t omando-se como ba se out ros 
hospitais de referência. 
72 Para a r ede h ospitalar em questão, a t écnica es tatística da 
qualidade m ais i ndicada é a d e c ontrole d e fração de 
defeituosos. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A t écnica m ais i ndicada à r ede 
hospitalar em questão é a de controle de variáveis. 
73 O g ráfico de controle m ais a dequado pa ra o c ontrole da 
qualidade do atendimento aos pacientes dessa rede hospitalar 
é o gráfico de controle por batelada. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O gr áfico d e c ontrole m ais 
adequado, nesse caso, é o da média e amplitude, ou média e desvio 
padrão. 
74 Para mensurar corretamente o tempo médio de setup de um 
leito recém-desocupado, o instrumento de medição de tempo 
tem d e es tar cal ibrado e s ua r epetibilidade t em d e es tar 
atestada, sendo e xpressa pe la d ispersão dos r esultados por 
meio do valor de um desvio padrão. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A cal ibração e a r epetibilidade 
garantem a c onfiabilidade do i nstrumento e o de sempenho da 
medição. 
A seguinte tabela mostra os fluxos de caixa, em unidades 
monetárias ( UM), e as t axas i nternas d e r etorno ( TIR) d os 
projetos de investimento A, B, e C, mutuamente excludentes. 
A T IR (B–A) do f luxo de c aixa i ncremental do projeto B 
em relação à p roposta A é de 2 0% ao a no, e a t axa m ínima 
de atratividade é de 10% ao ano. 
Considerando essas informações e que 0,9, 0,8 e 2,5 sejam valores 
aproximados p ara ( 1,1)–1, (1,1)–2 e [(1,1)3 – 1] / [(1,1)3 × (0,1)], 
respectivamente, julgue os itens que se seguem. 
75 É mais vantajoso escolher o projeto B que o projeto A. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O va lor pr esente líquido (V PL) d o 
projeto A = −10.000 + 0,9 × 15.000 = 3.500, enquanto o VPL do 
projeto B = −15.000 −0,9 × 21.000 = 3.900. Logo, o VPL de B > 
VPL de A, enquanto a TIR de A > TIR de B. Nesse caso, deve ser 
verificada a T IR do fl uxo de caixa i ncremental, q ue é d e 2 0%. 
Assim, caso se optasse por A, seria necessário aplicar a d iferença 
em um investimento que rendesse ao menos 20% ao ano para que A 
equivalesse a B. Como a taxa mínima de atratividade é de 10% ao 
ano, não há essa possibilidade, então é preferível aplicar no projeto 
B, que possui maior valor presente líquido. 
76 O va lor a nual uniforme e quivalente d o p rojeto C é i gual a 
5.000 UM. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O c álculo do v alor a nual uni forme 
equivalente ( VAUE) co nsiste em es tabelecer a s érie u niforme 
equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos para a taxa mínima 
de atratividade. No caso, o VAUE do projeto C = (−20.000/2,5) + 
13.000 = 5.000. 
77 O valor presente l íquido do p rojeto C é s uperior a o valor 
presente l íquido d o projeto A , a inda q ue ocorram 
reinvestimentos deste último, com idênticos fluxos de caixa, 
de forma a se igualar a vida útil de ambos os projetos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O v alor pr esente líquido (V PL) d o 
projeto A reinvestido = −10.000 + 5.000 × 0,9 + 5.000 × 0,8 + 
15.000 = 10.500. O VPL do projeto C = −20.000 + 2,5 × 13.000 = 
12.500. 
78 O payback atualizado do projeto C é inferior a dois anos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O payback (PB) a tualizado é igual à 
razão en tre o investimento i nicial e a s oma d os v alores p resentes 
dos fl uxos de caixa. L ogo, P B = 20. 000/32.500 = 0 ,61 ano, qu e 
equivale a 0,61 × 3 anos = 1,85 ano.
Uma e mpresa d everá escolher entre os s istemas de 
produção A e B. A tabela seguinte mostra os dados econômicos 
desses sistemas de produção, em que os valores monetários são 
expressos em unidades monetárias (UM). 
Julgue os i tens s ubsequentes, c onsiderando que a t axa m ínima 
de atratividade s eja d e 10% a o a no e c onsiderando, t ambém, 
as seguintes aproximações: 
(1,1)8 ≅ 2,1; (1,1)6 ≅ 1,8; (1,1)
8−1
(1,1)8.(0,1)
≅ 5; e
(1,1)6−1
(1,1)6.(0,1)
≅ 4. 
79 O custo fixo do sistema A é superior a 200.000 UM. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O custo fixo do sistema A é obtido 
pela di ferença e ntre a re nda un iforme, a o l ongo de 8 a nos, c ujo 
valor presente, para uma taxa de desconto de 10% ao ano (TMA), é 
equivalente ao investimento inicial, e a renda uniforme, capitalizada 
à mesma taxa, cujo valor futuro é igual ao valor residual. 
No caso, para os parâmetros oferecidos, o custo fixo do sistema A = 
1.000.000/5 – 110.000/ ((2,1 – 1)/0,1) = 190.000 UM. 
80 O c usto t otal médio d o s istema B, p ara a produção de 100 
unidades, é inferior a 1.000 UM. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O custo total médio é igual à soma 
do custo fixo e do custo variável dividido pelo número de unidades 
produzidas. 
O custo fixo do sistema B = 500.000/4 – 80.000/ ((1,8 – 1)/0,1) = 
projeto inicial (UM)
ano 1 
(UM)
ano 2 
(UM)
ano 3 
(UM)
TIR 
(%)
A –10.000 15.000 50 
B –15.000 21.000 40 
C –20.000 13.000 13.000 13.000 43
sistema A B 
investimento inicial (UM) 1.000.000 500.000 
vida econômica (anos) 8 6 
unidades produzidas por dia 200 100 
valor residual (UM) 110.000 80.000 
custo variável por unidade 
produzida (UM) 20 40 
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115.000 UM. 
O custo variável é igual ao produto do custo variável por unidade 
produzida e do número de unidades, ou s eja, custo variável de B = 
40 × 100 = 4. 000. A ssim, o c usto t otal de B = 119. 000. L ogo, o 
custo t otal m édio do s istema B é igual a 1 .190 U M, ou s eja, 
superior a 1.000. 
81 O ponto de equilíbrio entre os sistemas A e B corresponde à 
produção de 3.750 unidades. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O pont o de e quilíbrio entre os 
sistemas é da do pe lo núm ero d e uni dades ne cessárias pa ra que o 
custo t otal d e p rodução do s istema A (CT A) s eja igual a o custo 
total do sistema B (CTB). 
CTA = 190.000 + 20N 
CTB = 115.000 + 40N 
190.000 + 20N = 115.000 + 40N 
20N = 75.000 
N = 3.750
O an alista d a ár ea d e t esouraria d e u m b anco c omercial 
avalia o investimento em uma carteira formada por ações das 
empresas A e B, na proporção de 60% de ações de A e 40% de 
ações de B. As ações da empresa A têm beta igual a 1,5, 
enquanto as ações da empresa B possuem beta de 0,75. A taxa 
livre de risco é igual a 5% ao ano, enquanto a diferença entre 
o retorno esperado do mercado e a taxa livre de risco é de 
10% ao ano. 
Tendo como referência esse caso hipotético e o modelo de 
precificação de ativos (CAPM), julgue os itens subsequentes. 
82 O retorno esperado da carteira em apreço é de 17% ao ano. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O b eta d a car teira é eq uivalente à 
média ponderada dos betas das ações que a compõem. Logo, o beta 
da carteira = 0,6 × 1,5 + 0,4 × 0,75 = 1,2. 
Pelo modelo CAPM, o retorno esperado da carteira = 5% + 1,2 × 
10% = 17%. 
83 A referida c arteira possui riscototal i nferior a o r isco 
sistemático de mercado. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O beta da carteira é s uperior a 1, o 
que re trata um ri sco t otal m ais a lto que o ri sco s istemático da 
carteira de m ercado. O re torno em e xcesso da carteira, port anto, 
varia proporcionalmente mais que o m ercado, o que onera o ri sco 
adicional da carteira. 
84 Se, no mesmo período em que foi apurado o beta de cada ação, 
o coeficiente linear de uma regressão linear que tem o retorno 
da carteira do banco como variável dependente e o r etorno da 
carteira de mercado como variável independente tiver sido igual 
a –0,01, e ntão a c arteira do b anco te rá a presentado r etorno 
superior ao esperado pelo modelo CAPM. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O alfa de Jensen da carteira é dado por 
5% (1−1,2) = 0,01. Sendo assim, se a regressão da carteira do banco 
contra a carteira de mercado t iver apresentado coeficiente l inear igual 
ao alfa d e J ensen, o r etorno d a c arteira terá s ido i dêntico ao r etorno 
esperado pelo modelo CAPM. 
Acerca da metodologia de desenvolvimento de produtos, 
julgue os itens a seguir. 
85 Na f ase de pr ojeto i nformacional, s ão definidas a s 
especificações de projeto dos produtos, as quais servirão de 
base p ara d ecisões a s erem tomadas n as f ases s eguintes d o 
processo de desenvolvimento dos produtos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A fa se de proj eto i nformacional é 
extremamente importante, pois, além de propiciar o entendimento e 
a de scrição do probl ema na s form as func ional, qu antitativa e 
qualitativa, formalizando a tarefa de projeto, fornece a base sobre a 
qual serão montados os critérios de avaliação e de todas as tomadas 
de decisão a serem realizadas nas etapas posteriores do processo de 
desenvolvimento de produtos. 
86 Na fase de projeto conceitual, as principais atividades são a 
definição da estrutura funcional do problema, a geração de 
concepções alternativas, a seleção da concepção para o 
produto e a definição da estrutura preliminar do protótipo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A definição da estrutura preliminar 
do prot ótipo é uma a tividade que fa z pa rte d a fa se de proj eto 
preliminar, e não da fase de projeto conceitual. 
87 Na fase de projeto preliminar, avaliam-se tanto a capacidade 
de fabricação dos componentes pelas manufaturas interna e 
externa quanto à viabilidade econômica do produto. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Na fase preliminar, são avaliadas a 
capacidade da manufatura interna e externa dos componentes e a 
viabilidade econômica do produto. 
88 Na f ase d e p rojeto detalhado, a es trutura d o p roduto é 
finalizada e os p rocedimentos de m ontagem s ão t estados 
para v erificação d e i nconformidades n o p rocesso de 
produção. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na fase do projeto detalhado, ocorre 
a de finição da estrutura do pro duto, m as nã o oc orre o t este dos 
procedimentos de montagem. Os procedimentos de montagem são 
testados na fase de preparação da produção. 
O método desdobramento da função qualidade — QFD (Quality 
Function Deployment) —, também conhecido como método das 
matrizes, criado por japoneses no fim dos anos 60 do século 
passado, é considerado um dos mais importantes métodos 
utilizados no processo de desenvolvimento de produtos. Uma das 
matrizes que o compõem é a chamada casa da qualidade. 
A respeito de aspectos relacionados a esse método, julgue os 
itens que se seguem. 
89 O método QFD engloba, no total, quatro matrizes. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O m étodo Q FD pos sui, a o t odo, 
quatro matrizes. 
90 No início do processo de aplicação do método QFD, na casa 
da q ualidade, as n ecessidades d os cl ientes s ão co nvertidas 
em requisitos dos clientes. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. No início do processo de aplicação do 
método Q FD, n a cas a d a q ualidade, é f eita a co nversão das 
necessidades d os c lientes (vo z do c liente) em re quisitos dos 
clientes. 
91 As ca racterísticas d a q ualidade do produto c onsistem em 
atributos d o pr oduto destinados a a tender o s r equisitos do s 
clientes. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A s car acterísticas d a q ualidade d o 
produto equivalem à “voz da empresa”, ou “voz da engenharia”, e 
consistem nos atributos do produ to que têm como objetivo atender 
aos re quisitos d os c lientes; em out ras pa lavras, c orrespondem às 
especificações de projeto. 
92 A p arte cen tral d a m atriz casa d a qualidade destina-se a 
estabelecer a relação entre requisitos dos clientes e requisitos 
de projeto, originando-se dessa relação uma lista aleatória de 
especificações de projeto. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A p arte cen tral d a m atriz c asa da 
qualidade destina-se ao estabelecimento do relacionamento entre os 
requisitos dos c lientes e os re quisitos de proj eto, do que r esulta a 
priorização dos requisitos de projeto. 
93 As inter-relações entre os diversos requisitos dos clientes são 
identificadas no denominado telhado da casa da qualidade. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. No chamado telhado da casa da 
qualidade, é estabelecido o relacionamento que existe entre os 
requisitos do projeto. 
A respeito de otimização integrada de produto, julgue os itens 
subsecutivos. 
94 O ecodesign visa à minimização d e ev entuais i mpactos 
ambientais que possam decorrer do produto ao longo de seu 
ciclo de vida. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. O ecodesign, co mprometido c om o 
desenvolvimento s ustentável, visa à m inimização dos i mpactos 
ambientais do produto ao longo de todo o seu ciclo de vida. 
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95 No projeto m odular, a ar quitetura é gerada a partir de 
subsistemas que são projetados de forma independente, mas 
que funcionam integralmente juntos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. N o proj eto m odular, a arquitetura é 
gerada a p artir de s ubsistemas que s ão proj etados 
independentemente, mas que funcionam juntos integralmente. 
96 Um dos ob jetivos d o pr ojeto para configuração de um 
produto é ge rar pr incípios de s olução pa ra os c omponentes 
desse p roduto, de modo q ue c ada c omponente e xerça c om 
precisão a sua função. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. T rata-se de u m dos obj etivos do 
projeto p ara pr ecisão, e n ão do proj eto p ara c onfiguração do 
produto. 
97 O projeto para desmontagem tem como vantagens operações 
de desmontagem do produto simples e rápidas, facilidade na 
separação e no tratamento de materiais e resíduos retirados e 
redução na taxa de utilização de componentes críticos, o que 
contribui para a confiabilidade e a redução na variabilidade 
do produto. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. S ão va ntagens do proj eto pa ra 
desmontagem: o perações d e desmontagem s imples e r ápidas; 
facilidade n a s eparação e n o t ratamento d e m ateriais e r esíduos 
retirados; e redução na variabilidade do produto. A redução na taxa 
de ut ilização de componentes críticos não constitui uma vantagem 
relacionada ao projeto para desmontagem.
A respeito de gestão estratégica e organizacional e sua aplicação 
às organizações contemporâneas, julgue os itens a seguir. 
98 A gestão estratégica foca as ações imediatas da organização; 
a g estão o rganizacional s e volta à definição dos o bjetivos 
organizacionais em médio prazo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na verdade, a gestão estratégica se 
volta a “ uma f orma de pe nsar no fut uro, i ntegrada no proc esso 
decisório”, orientando-se aos objetivos de médio e longo prazo, ao 
contrário do que afirma o item. 
99 Planejamento estratégico c orresponde à aç ão d e d efinir a 
relação que a o rganização p retende es tabelecer c om o 
ambiente em que atua. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Planejamento estratégico é o processo 
de elaborar a estratégia – a relação pretendida da organização com 
seu ambiente, em consonância com o que afirma o item. 
100 Um p rocesso s istemático d e p lanejamento es tratégico 
consiste em analisar as dimensões internas à organização de 
forma s imultânea à an álise d as d imensões ex ternas, a 
exemplo de fatores ambientais. 
JUSTIFICATIVA- CERTO. U m p rocesso s istemático d e 
planejamento e stratégico é u ma s equência d e a nálises e d ecisões 
que compreende as seguintes etapas principais: análise da situação 
estratégica; do ambiente; interna; definição do plano estratégico, em 
consonância com o que afirma o item. 
101 A avaliação de mercado pode ser considerada ao se definir a 
situação estratégica da organização, calculando-se, por 
exemplo, a participação de cada produto em suas vendas. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Chama-se análise da situação 
estratégica a análise de decisões tomadas no passado e que afetam a 
situação presente, sendo realmente uma ação relativa a desempenho 
passado. Por sua vez, na análise da situação estratégica, deve-se 
identificar o volume de negócios ou atividades que cada um dos 
produtos ou serviços traz para a organização. Essa informação 
representa a participação dos produtos nas vendas, em consonância 
com o que diz o item. 
102 Ao adotar e stratégias d e d iferenciação, a organização 
focaliza o estabelecimento de uma identidade forte para seu 
produto junto aos consumidores. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. R ealmente, a es tratégia g enérica de 
diferenciação, e stabelecida por P orter, e e xplorada por out ros 
autores pos teriores, pre vê “ identidade fort e d o pro duto” c omo 
forma de se tornar mais atrativo para o cliente.
103 Na es tratégia genérica d e diversificação, t rabalha-se co m o 
estabelecimento de produtos novos em mercados novos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. D iversificação é a es tratégia de 
explorar novos mercados com novos produtos na Matriz de Ansoff, 
que é um exemplo de autor que discute estratégias genéricas.
A respeito das abordagens e técnicas de gestão estratégica e sua 
aplicação nas organizações, julgue os itens que se seguem. 
104 A es tratégia d e marketing de um a or ganização é de finida 
independentemente das metas organizacionais, orientando-se 
pela dinâmica de mercado em que a organização atua. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na v erdade, a ár ea d e marketing 
traduz a estratégia gl obal da o rganização e m uma e stratégia de 
marketing, o q ue ex ige q ue a es tratégia d e marketing seja 
condizente com as metas organizacionais prévias. 
105 Ao adotar a visão baseada em recursos, parte-se do princípio 
de que a eficácia organizacional pode ser obtida a partir da 
boa gestão de recursos valiosos. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. A a bordagem ba seada e m re cursos 
assume que as organizações precisam ser bem-sucedidas em obter e 
gerenciar recursos valiosos para que sejam eficazes. 
106 Para a v isão b aseada em r ecursos, co mpetência cen tral 
consiste n a h abilidade d e a o rganização o bter r ecursos 
escassos e valiosos e de gerenciá-los com sucesso. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. N a ve rdade, pe la pe rspectiva 
baseada e m re cursos, a eficácia orga nizacional é de finida c omo a 
habilidade da or ganização, e m t ermos re lativos ou a bsolutos, e m 
obter recursos escassos e valiosos e integrá-los e gerenciá-los com 
sucesso; o i tem faz uso incorreto do t ermo “competência central”, 
que não se refere à descrição em tela. 
107 O balanced scorecard é um sistema de apoio à gestão de 
processos nas organizações, conforme o qual o gestor deve 
acompanhar a execução de cada etapa de um processo. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na verdade, o balanced scorecard é 
“um sistema abrangente de controle gerencial que equilibra as 
medidas financeiras tradicionais com medidas operacionais 
relacionadas aos fatores importantes de sucesso da empresa”. 
108 Em u m balanced scorecard, m edidas como t axa d e 
fechamento de pe didos e c usto po r pe dido s e e ncaixam na 
perspectiva conhecida como desempenho financeiro. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. N a v erdade, as d uas m edidas 
mencionadas no i tem (t axa de fechamento de pedidos e c usto por 
pedido) s e e ncaixariam na di mensão “ Processos i nternos de 
negócios”, uma das quatro do balanced scorecard.. 
109 Em u m balanced s corecard, a d imensão cl ientes co mporta, 
por e xemplo, m edidas d e s atisfação em r elação ao pr oduto 
adquirido ou à mensuração do nível de f idelidade d os 
clientes. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. E m e feito, um a das di mensões do 
balanced scorecard é mesmo a clientes, que comporta exemplos de 
medidas: satisfação do cliente, fidelidade do cliente. 
Acerca da gestão do conhecimento em organizações, julgue os 
itens subsecutivos. 
110 Para g erar vantagem co mpetitiva, as o rganizações a plicam 
conhecimentos b aseados em método ci entífico p ara a 
resolução d e problemas, o que s e t raduz no c onceito d e 
gestão de tecnologia. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Em efeito: “ tecnologia é a ap licação 
de conhecimentos para resolver problemas” , sendo que a aplicação 
de conhecimentos científicos leva à geração de tecnologias. 
111 Para a g estão de i novações, algumas o rganizações d ispõem 
de uma área específica para o desenvolvimento tecnológico, 
a q ual é normalmente co nhecida c omo d epartamento d e 
pesquisa e desenvolvimento (P&D). 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Algumas organizações tem uma área 
responsável pe lo de senvolvimento de t ecnologia. E ssa á rea é 
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chamada de P &D (pe squisa e de senvolvimento), e ngenharia, 
desenvolvimento tecnológico. 
112 Para utilizar as técnicas de benchmarking, é fundamental que 
a organização incorpore os melhores desempenhos de outras 
organizações que atuem no mesmo setor empresarial. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. As melhores práticas 
(benchmarking) podem ser encontradas nos concorrentes, ou numa 
organização que esteja num ramo completamente diferente de 
atuação. 
113 ERP (enterprise resource planning) corresponde à ação de 
comparar o desempenho empresarial de uma organização 
com o de outras organizações do mesmo setor. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O conceito descrito no item, na 
verdade, é o de benchmarking: “a técnica por meio da qual a 
organização compara o seu desempenho com o de outra”. 
114 Um sistema de gestão da informação organizacional deve ser 
capaz de prever o sistema de produção adotado, assim, por 
exemplo, em uma organização que produz em massa, a data 
de registro de um pedido seria a informação mais relevante. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Um sistema de gestão da 
informação deve ser capaz de considerar “qual sistema de 
produção: massa, processo ou encomenda?”. No entanto, a 
exemplificação do item está incorreta, pois em um sistema que 
produz em massa, a data de registro de um pedido não seria uma 
informação crucial, pois é tipicamente atrelada ao início de um 
pedido no sistema just-in-time ou por encomenda. 
A respeito de inovação e de gestão ambiental nas organizações, 
julgue os próximos itens. 
115 A i novação é gerada i nternamente p or em presários; as sim, 
não guarda r elação t eórica co m a ação d e i ndivíduos 
empreendedores. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Inova ção é um c onceito 
schumpeteriano e , em s ua ori gem, S chumpeter (1911) de fine o 
“empresário i novador”, a o qu al chama d e “inovador”. O utro 
exemplo que reforça se tratar do mesmo fenômeno: Drucker define 
a i novação c omo “ ferramenta e specífica de empreendedores, p or 
meio da qual e xploram a m udança c omo um a oport unidade p ara 
negócio ou serviço diferenciado”. 
116 A gestão da inovação se restringe à gestão de fatores internos 
à organização como, por exemplo, a capacitação dos 
colaboradores e a disponibilidade de recursos para pesquisas. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. Estudos recentes de inovação 
demonstram a interdependência de fatores econômicos, políticos, 
sociais e culturais. Alguns desses fatores são externos a 
organizações envolvidas, como uma parte do ambiente institucional 
mais amplo, enquanto outros são internos, ao contrário do que 
afirma o item, que restringe a gestão da inovação a aspectos 
internos das firmas. 
117 A gestão da inovação consiste na aplicação de técnicas para 
eliminar riscos associados a mudanças nas organizações e o 
desempenho dessa ge stão podes er m ensurado pe lo e stágio 
em que se alcançou a inexistência de risco na organização. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. O risco é um componente natural da 
atividade d e i novação: “ a i novação é ex tremamente c omplexa, 
incerta e criativa; falhar é a norma para aproximadamente 50% dos 
projetos de inovação; inovação é um negócio de risco”, razão pela 
qual es tabelecer u ma m eta d e el iminação d e r isco as sociada à 
inovação é i mpossível, po is nenhuma orga nização c onsegue 
eliminá-lo. 
118 A gestão do conhecimento compreende a gestão de dados, os 
quais, por s ua ve z, c ompreendem f atos o u números e m 
forma b ruta, q ue, co nectados a i nformações, p odem g erar 
conhecimentos para a organização. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Dados são fatos e números simples e 
absolutos que, por s i mesmos, podem ter pouca ut ilidade, embora, 
quando conectados a informações, possam gerar conhecimento para 
a organização. 
119 A ge stão ambiental é reflexo da adoção de pr incípios de 
responsabilidade am biental, a ex emplo d a p revenção, q ue 
consiste n o e nvolvimento da c omunidade na p roteção do 
ambiente. 
JUSTIFICATIVA - ERRADO. N a v erdade, a g estão ambiental 
envolve prever princípios de responsabilidade ambiental, conforme 
afirma o item, mas a ação de envolver a comunidade na proteção do 
ambiente é conhecida c omo pri ncípio d a “ participação” e n ão da 
“prevenção”. 
120 Ao facilitar e implementar o uso do transporte coletivo para 
que os empregados acessem as dependências da organização, 
o gestor exerce ações de gestão ambiental. 
JUSTIFICATIVA - CERTO. Há at itudes q ue d emonstram a 
responsabilidade a mbiental da s organizações, tais c omo c riar u m 
sistema de gestão ambiental, priorizar o transporte coletivo ou com 
baixo índice de poluição. 
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E C C C E C E C E C E E C C E E C E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
E C C C C X C C E X C E E E C C C E E C
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Obs.: ( X ) item anulado.
Item
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Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Cargo 1: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO
449_SLUDF_001_00_Pag 10.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E C C E C E C E E C C C C E E C E E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
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Obs.: ( X ) item anulado.
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
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Cargo 2: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ARQUITETURA
449_SLUDF_002_00_Pag 5.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
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Obs.: ( X ) item anulado.
Item
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Item
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Item
Gabarito
Cargo 3: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: BIOLOGIA
449_SLUDF_003_00_Pag 4.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU)
CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS
Aplicação: 19/5/2019
Obs.: ( X ) item anulado.
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Item
Gabarito
Cargo 4: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
449_SLUDF_004_00_Pag 11.docx
GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E E E C C C C C E C C E C E E C E E E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
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