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CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 • Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. • No(s) item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais es paços l ivres — identificados ou nã o pela e xpressão “ Espaço l ivre” — que co nstarem d este ca derno d e provas poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc. -- CONHECIMENTOS BÁSICOS -- Texto CB1A1-I t/1 \ 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 Como em todas as tardes abafadas de Americana, no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos Anjos circula entre velhas placas de computador, discos rígidos quebrados, estabilizadores de energia enferrujados, monitores com tubos queimados e outras velharias do mundo da informática. Ao ar livre, as pilhas, que alcançam um metro de altura, refletem os raios de sol de forma difusa e provocam um incessante piscar de olhos. Por trás delas, um corredor estreito, formado por antigos decodificadores d e t elevisão a cab o, s e es conde s ob uma poeira fina que sobe do chão. Com uma chave de fenda na mão direita, Adílson mantém, de joelhos, uma linha de produção repetitiva. Desparafusa as partes mais volumosas de uma CPU carcomida, crava sua ferramenta em fendas predeterminadas e, com os dedos da outra mão, faz vergar parte do alumínio do aparelho. Com um solavanco, arranca do corpo da máquina uma chapa fina e es verdeada co nhecida co mo p laca-mãe. Com zelo, deposita-a pe rto dos pé s. O r esto f az voa r por c ima de sua cab eça: com u m r uído es tridente, tudo s e es patifa metros atrás. Há cerca de um ano, Adílson vive com os cerca de 600 reais que ganha por mês coletando, separando e revendendo sobras de computadores, que recebem o nome de e-lixo. Todos os meses, ele transforma 20 toneladas de sucata eletrônica em quilos e quilos de alumínio, ferro, cobre, plástico e até mesmo ouro. Não há dados no Brasil a respeito do número de pessoas que vivem do mercado de sucata eletrônica, nem do volume de dinheiro que ele movimenta. A falta de dados e a consequente ausência de projetos voltados para o bom aproveitamento dos detritos eletrônicos atestam que o e-lixo brasileiro ainda se move pela sombra. Na E uropa e no s E stados Un idos, estudos s obre o assunto atestam que o montante de lixo digital em circulação na Terra cresce 5% ao ano. A sucata eletrônica, sozinha, já abocanha uma fatia maior do que a das fraldas infantis no bolo de resíduos sólidos gerados pelo ser humano. Cristina Tardáguila. Ruínas eletrônicas. Internet: <www.piaui.folha.uol.com.br> (com adaptações). !FimDoTexto! Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue os itens a seguir. 1 Depreende-se do primeiro período do texto que Adílson dos Anjos ha bitualmente f requenta o depósito de s ucata eletrônica descrito no texto. JUSTIFICATIVA - CERTO. N o pri meiro pe ríodo do t exto, o emprego tanto da expressão “Como em todas as tardes abafadas de Americana” (ℓ.1) quanto dos verbos no presente do indicativo mostra que A dílson dos A njos fre quenta o depósito d e l ixo eletrônico com assiduidade. 2 Depreende-se do trecho “Ao ar (...) de olhos” (ℓ. 6 a 8) que os equipamentos eletrônicos depositados no local, ao projetarem a l uz s olar e m d iversas direções, ca usam incômodo à visão de quem visita o local. JUSTIFICATIVA - CERTO. I nfere-se d a af irmação d e q ue as pilhas (de s ucata) “ refletem os ra ios de s ol d e form a di fusa e provocam um incessante piscar de olhos” (ℓ. 7 e 8) que os equipamentos eletrônicos depositados no local projetam a luz solar em diversas direções, o que causa incômodo à visão de quem visita o local. 3 Infere-se do texto que, diferentemente das fraldas descartáveis, a sucata eletrônica é passível de reciclagem e, por isso, já ultrapassou aquelas em volume em circulação. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O texto informa tão somente que o ser humano, atualmente, descarta mais lixo eletrônico que fraldas infantis, de modo que aquele (eletrônico) corresponde a um volume maior do lixo (resíduos sólidos) produzido pelo ser humano. Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue os itens seguintes. 4 Sem p rejuízo para os s entidos e p ara a c orreção g ramatical do texto, a forma verbal “alcançam” (ℓ.6) poderia ser substituída por chegam à. JUSTIFICATIVA - ERRADO. E mbora s emanticamente a substituição pu desse s er a dequada, c om e la ha veria e rro no emprego do s inal i ndicativo de c rase, já qu e seria incorreto o emprego de artigo definido feminino antes da expressão “um metro de altura” (ℓ.7). 5 A s upressão da ví rgula e mpregada l ogo a pós o vocábulo “estreito” (ℓ.9) alteraria os sentidos originais do texto, mas manteria sua correção gramatical. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O t recho fi caria gra maticalmente incorreto com a supressão da vírgula presente após “estreito” (ℓ.9), porque i sso i mplicaria a i nterposição de um a ví rgula (e mpregada após “cabo” (ℓ.10)) entre sujeito e predicado. 6 O trecho “Desparafusa (...) sua cabeça” (ℓ. 14 a 21) detalha a “linha de produção repetitiva” (ℓ.13) mantida por Adílson no trabalho com o e-lixo. JUSTIFICATIVA - CERTO. A s equência d e açõ es d esignadas pelas formas verbais “Desparafusa” (ℓ.14), “crava” (ℓ.15), “faz vergar” (ℓ.16), “arranca” (ℓ.17), “deposita” (ℓ.19) e “faz voar” (ℓ.20) é, precisamente, o detalhamento da “linha de produção” (ℓ.13) mencionada. 7 Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, o t recho “ O r esto f az voar p or ci ma d e s ua ca beça” (ℓ. 20 e 21) poderia ser reescrito da seguinte maneira: As outras partes arremessa por cima da própria cabeça. JUSTIFICATIVA - CERTO. O sujeito da forma verbal “faz voar” (ℓ.20) está oculto e refere-se a Adílson, o a gente que “ faz voa r” (ℓ.20) o resto das partes da CPU que ele desmonta. O objeto dessa forma verbal é “O resto” (ℓ.20), que apresenta o mesmo sentido de As outras partes no período. Do mesmo modo, arremessar é um sinônimo a dequado pa ra fazer voar . A inda, na propos ta de reescrita, foram mantidos o modo e o t empo verbais. Por fim, “sua cabeça” (ℓ.20) e própria cabeça remetem igualmente à cab eça de Adílson. Logo, a proposta de reescrita apresentada no item mantém os sentidos originais do texto e a sua correção gramatical. 8 O elemento “que”, em “que recebem o nome de e-lixo” (ℓ. 25 e 26), retoma o termo “sobras de computadores” (ℓ.25). JUSTIFICATIVA - CERTO. O pronome relativo “que” (ℓ.24) retoma www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 a expressão “sobras de computadores” (ℓ.24), que aparece na oração imediatamente anterior. Esse recurso permite a interpretação de que as sobras de computadores são denominadas de e-lixo. 9 Infere-se do emprego do termo “consequente” (ℓ.32) que a existência d e pr ojetos de dicados a o a proveitamento d a sucata el etrônica no B rasil d epende de i nformações quantitativas a respeito desse material. JUSTIFICATIVA - CERTO. O trecho “A fa lta de dados ( ...) pe la sombra” (ℓ. 30 a 33) informa que a ausência de projetos de aproveitamento de e-lixo deve-se, p recisamente, à au sência de informações a re speito da qua ntidade de pe ssoas e de di nheiro envolvidos nesse mercado. Portanto, o termo “consequente” (ℓ.31) introduzinformação a respeito de uma implicação da falta de dados sobre o mercado do e-lixo. Por extensão de sentido, entende-se que a existência desses dados viabilizaria os projetos a q ue se refere o período. Texto CB1A1-II 1 \t/ 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 Se aceitamos que, de segunda a sexta-feira, os dias são úteis, devemos necessariamente aceitar que sábado e domingo são dias inúteis. É inútil, portanto: ir ao cinema e ao teatro, fazer piquenique no parque com os filhos, almoçar com a família, tomar cerveja com os amigos, ler um livro, passar a madrugada acordado vendo séries. De fato, todas as atividades supracitadas são inúteis se medidas pela régua da produtividade. Claro que se podem defender filmes, séries, peças e livros afirmando-se que o enriquecimento cultural faz de você um melhor profissional. Também é possível defender o piquenique com os filhos ou a cerveja com os amigos afirmando-se que pessoas que cultivam laços familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no trabalho. Mas a lógica que avalia as experiências culturais e as relações afetivas por seus incrementos à carreira, que justifica a própria felicidade por sua contrapartida laboral, é a lógica dos que batizaram os “dias úteis”. Prefiro tentar encontrar o que há de útil no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil. Embora o senhor ou a senhora certamente discordem, são absolutamente inúteis. Não se ofendam, eu também s ou. Daqui a ci nquenta, cem , mil, d ez m il an os, ninguém vai se lembrar de nós. Talvez, inclusive, porque, daqui a cinquenta, cem, mil, dez mil anos, já não haja mais ninguém aqui para se lembrar de coisa alguma, pois a humanidade pode já ter se extinguido. A humanidade, aliás, também é inútil. Às vezes eu penso no cara que inventou o aramezinho de fechar pacote de pão. Imagino-o esbaforido pelos corredores d e uma d e s uas fábricas, dizendo p ara a secretária l igar p ara a s ua es posa e av isar que não v olta para jantar, t em u ma r eunião cr ucial p ara seu i mpério d e aramezinho de fechar pão. Um gênio ele devia se achar. E cada u m d e n ós t em s eu ar amezinho de f echar pão e s e dedica de segunda a sexta a essa missão tão crucial e inútil para o futuro do cosmos. Antonio Prata. O araminho de fechar pão. Internet: <www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). !FimDoTexto! Com relação às ideias do texto CB1A1-II, julgue os próximos itens. 10 Ao afirmar q ue s ão i núteis as at ividades ap resentadas no trecho “ir ao cinema (...) vendo séries” (ℓ. 3 a 6), o autor do texto sugere que elas não devem ser realizadas de segunda a sexta-feira. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diante do fato de que as atividades mencionadas são tipicamente realizadas nos fins de semana, o autor conclui, i ronicamente, que e las de veriam s er c onsideradas i núteis. Em nenhum trecho cabe a inferência de que o autor sugere que elas não devam ser realizadas durante os chamados dias úteis. 11 O t exto ap resenta o t recho “p essoas que cu ltivam l aços familiares e sociais são mais estáveis, seguras e resilientes no trabalho” (ℓ. 14 e 15) como possível argumento para a defesa da utilidade do piquenique com os filhos e da cerveja com os amigos. JUSTIFICATIVA - CERTO. O autor defende o piquenique com os filhos ou a cerveja com os amigos por m eio do argumento de que pessoas q ue cultivam l aços f amiliares e s ociais são m ais es táveis, seguras e resilientes no trabalho. 12 O autor afirma explicitamente no texto ser contrário à lógica segundo a qual ex periências cu lturais e relações afetivas somente são úteis quando resultam em contrapartida laboral. JUSTIFICATIVA - CERTO. O au tor s e co loca em p osição antagônica à queles que d efendem o va lor da s atividades de l azer por suas supostas vantagens e benefícios à vida profissional. O que ele d efende é, justamente, a ex istência d e v alores d iferentes e m cada u m d esses as pectos da v ida s ocial. Is so está e xplícito n a afirmação “ Prefiro t entar e ncontrar o que há de út il no supostamente inútil a enxergar o que há de inútil no útil” (ℓ. 19 a 21), be m c omo na s de mais ideias de senvolvidas no t erceiro parágrafo do texto. A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue os itens que se seguem. 13 O segmento “Se aceitamos que, de segunda a s exta-feira, os dias são úteis” (ℓ. 1 e 2) expressa uma hipótese real, ou seja, expressa um fato existente. JUSTIFICATIVA – CERTO. O pe ríodo f ormado por um a condicional e u ma pri ncipal d enomina-se pe ríodo hi potético. Há três t ipos d e hi pótese, e ntre a s qua is, a hi pótese re al, qu e oc orre quando a c ondição é um fa to e xistente (caso do t exto, j á que , de fato, ch amam-se ú teis o s d ias d e s egunda a s exta-feira) e xpresso com verbo no indicativo. 14 O nível d e f ormalidade d o t exto s eria al terado cas o a expressão “faz de você” (ℓ.10) fosse substituída por lhe tornam, mas os sentidos originais e a correção gramatical do texto seriam mantidos. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na acepção de ‘passar de um estado a outro’, que é o sentido expresso por “faz de você” (ℓ.10) no texto, tornar exigiria complemento direto (“o”), e não indireto (“lhe”): “a tinta t ornou azul a á gua”; “ o e studo t ornou os meninos m aus e m bons”. Além disso, ocorreria um erro de concordância verbal com o emprego de tornam, já que o sujeito de “faz” (ℓ.10) é um termo singular (“o enriquecimento cultural” (ℓ.10)), sendo, portanto, imotivada a flexão verbal na proposta de reescrita. 15 O a utor e mpregou a expressão “ab solutamente inúteis” (ℓ.23) em referência ao conceito de dias úteis, visando criticá-lo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O a utor qua lifica “ o s enhor ou a senhora” (ℓ.22), referentes do sujeito oculto da oração principal do período (“[vocês] são absolutamente inúteis” (ℓ.23)). A ideia pode ser comprovada por meio da compreensão do período seguinte, em que o a utor se iguala à condição do s enhor e da senhora: “Não se ofendam, eu também sou [inútil]” (ℓ. 23 e 24). 16 Os sentidos e a correção gramatical do texto s eriam preservados caso a expressão “cada um de nós” (ℓ.36) fosse substituída por todos nós. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Para que o p eríodo s e m antivesse gramaticalmente correto, a substituição de “cada um de nós” (ℓ.36) por todos n ós deveria s er aco mpanhada d e a lteração d a f orma www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 verbal “tem” (ℓ.36), da forma pronominal “seu” (ℓ.36) e da forma verbal “se dedica” (ℓ. 36 e 37), que deveriam ser referentes à primeira pessoa do plural (temos, nosso e nos dedicamos, respectivamente). 17 Com a af irmação d e que “cad a u m d e n ós tem seu aramezinho de fechar pão” (ℓ.36), o texto sugere que tanto o autor q uanto os l eitores t êm a tividades profissionais que, quando avaliadas objetivamente e c om cuidado, mostram-se totalmente desnecessárias ao mundo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O que o t exto propõ e é , precisamente, q ue as atividades h umanas t êm as pectos ú teis e aspectos i núteis, e que é pre ciso obs ervá-los c om mais l ucidez e leveza. Texto CB1A1-III t/1 \ 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um comentário cr uel a r espeito d as m ulheres. N a m ontagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da plateia durante o canto de Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se aos homens presentes. Logo atrás de mim, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor e retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As Bodas de Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e p unir um poderoso aristocrata que éviolento predador sexual. Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo e não viu a condenação do conde brutal. Tal suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do modo mais injusto, as mulheres são mantidas em nossas sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo demais. Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras, dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio. Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência. Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder reflexivo: a indignação. Jorge Coli. A indignação enfurece as vísceras e nos embriaga como se fosse droga. Internet: <www.folha.com.br> (com adaptações). !FimDoTexto! Com relação às ideias do texto CB1A1-III, julgue os itens seguintes. 18 Na linha 16, o autor emprega o termo “suscetibilidade” para questionar a de sigualdade de gê nero enfrentada pelas mulheres como motivo que justificasse a reação da senhora na ópera. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Ao contrário do que afirma o i tem, o a utor r econhece que a d esigualdade de g ênero e nfrentada p elas mulheres impeliu a senhora a reagir daquela forma. Ele considera a reação precipitada não pelo motivo, mas pelo tempo: a senhora não esperou o f im da peça para compreender que se tratava exatamente de uma crítica ao machismo. 19 Ao propor, na linha 23, que a indignação “Arrebata a alma” e “enfurece as vísceras”, o au tor d o t exto af irma q ue es se sentimento p rovoca as m esmas al terações f isiológicas q ue certas drogas. JUSTIFICATIVA - ERRADO. N o t recho, o autor e numera os efeitos, sobretudo ps íquicos, da indignação, que, metaforicamente, remetem aos efeitos da embriaguez pelo consumo de uma droga. O candidato deve perceber que a analogia proposta pelo autor do texto não diz respeito às propriedades das drogas ou da indignação em si próprias, mas sim aos efeitos sentidos psíquica e somaticamente por aqueles que as experimentam. 20 De acordo com o texto, quando estamos indignados e sozinhos, elaboramos mentalmente grandes argumentações contra aquilo que definimos como alvo da nossa revolta. JUSTIFICATIVA - CERTO. O item traduz de forma clara e objetiva o que está posto metaforicamente no trecho “Quando estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. (...) A solidão indignada faz grandes discursos interiores contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados, arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência” (ℓ. 21 a 30). 21 Infere-se d o t exto q ue a i ndignação m anifestada solitariamente é m enos n ociva que a m anifestada publicamente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Q uanto à m anifestação da indignação, solitária ou coletivamente, o autor não estabelece uma relação de comparação no que concerne aos malefícios de cada uma dessas form as. P ortanto, a i nferência de q ue um a form a de manifestação da indignação é mais nociva que a outra extrapola as ideias do texto. A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-III, julgue os itens subsecutivos. 22 Em “dirigiu-se” (ℓ.7), a colocação do pronome “se” antes da forma v erbal — se d irigiu — prejudicaria a c orreção gramatical do texto. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A próclise do pr onome no re ferido contexto seria adequada, haja vista a presença da conjunção aditiva “e”, que constitui fator de atração de pronomes oblíquos átonos. 23 O deslocamento do termo “furiosa” (ℓ.8) para imediatamente após a forma verbal “levantou-se” (ℓ.9) manteria a coerência do texto. JUSTIFICATIVA - CERTO. H á a mbiguidade no t exto (a pa lavra “furiosa” pode s er c lassificada c omo pre dicativo ou a djunto adnominal) e o deslocamento m anteria a co erência, u ma v ez q ue deixaria clara a interpretação como predicativo. 24 No período em que aparece, o termo “nuclear” (ℓ.11) tem o mesmo sentido de central. JUSTIFICATIVA - CERTO. A palavra “nuclear” (ℓ.11) assume, no período, o mesmo sentido de central, fundamental, essencial. 25 A oração “não viu a condenação do conde brutal” (ℓ.15) exprime o motivo, a cau sa p or q ue a s enhora f uriosa revoltou-se antes do tempo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A oração em ap reço ex prime fato consecutivo ao fato de a senhora t er-se revoltado, por isso não há como atribuir a essa oração uma noção de causa/motivo. Com relação a aspectos geográficos e políticos do Distrito Federal (DF), julgue os itens a seguir. 26 O DF é uma unidade federativa cuja organização territorial e política apresenta diferenças com relação às demais unidades federativas que compõem o território brasileiro: o DF não é município ne m e stado, m as é r egido por l ei o rgânica, t al como os municípios b rasileiros; a lém di sso, possui governador, mas não vereadores. JUSTIFICATIVA - CERTO. O D F é um a un idade incomum da Federação, porq ue, e m ve z d e municípios, di vide-se e m re giões administrativas. O DF não é município nem estado. Como entidade www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 federativa única no país, é regido por lei orgânica, típica de municípios. Além disso, o DF tem apenas governador, e não vereadores. 27 As r egiões ad ministrativas, p opularmente conhecidas co mo cidades satélites, possuem autonomia político-administrativa semelhante à dos municípios brasileiros. JUSTIFICATIVA - ERRADO. As R As n ão t êm a utonomia político-administrativa: s ão c omandadas por a dministradores submetidos ao GDF. Brasília foi projetada para abrigar de 500 mil a 700 mil habitantes. Segundo o proj eto, s omente s e e sse l imite f osse ul trapassado, seriam cr iadas ci dades s atélites. Mas a popul ação pre vista rapidamente foi ultrapassada, atingindo, em 2010 (último Censo do IBGE) 2.690.959 habitantes. Entretanto, as cidades satélites, previstas p ara de pois do adensamento, s urgiram a inda na construção d e Bra sília, poi s, desde o i nício, ocorreu um fort e aumento de pop ulação, d evido à bus ca d e t rabalho na s obr as da construção e à pe rmanência de ope rários que t rabalhavam ne ssas obras, que pa ssaram a m orar e m a ssentamentos provi sórios. Os assentamentos populacionais d eram ori gem à s c idades s atélites, que, mais tarde, foram denominadas regiões administrativas (RAs). 28 Os administradores das regiões administrativas são indicados pelo governador do DF. JUSTIFICATIVA - CERTO. A s RA s i ntegram o gove rno do DF, sendo s eus re presentantes e scolhidos pe lo gov ernador. P ossuem estruturas func ionais própri as à s s uas a tividades e c ompetências, para que atendam à demanda dos seus habitantes. Das 31 regiões administrativas, apenas 19 RAs, criadas até 1994, estão com as poligonais demarcadas e aprovadas pela Câmara Legislativa do DF. Em c omparação a os e stados fe derativos, a autonomia da s RA s é superior à dos bairros, mas é menor que a das cidades que orbitam a volta das capitais estaduais. Com relação à Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (RIDE-DF), julgue os próximos itens. 29 A organização t erritorial t anto de Br asília q uanto da RIDE-DF reflete desigualdades socioespaciais características da ur banização b rasileira. A s diferençaso cupacionais e d e renda en tre as d iversas r egiões ad ministrativas d o D F e os municípios g oianos e m ineiros i ntensificam u ma e xpansão urbana dispersa e desigual. JUSTIFICATIVA - CERTO. E mbora m udanças na form a da metrópole c ontemporânea gl obalizada, i ncluindo-se o cr escimento disperso, tenham sido atribuídas, em larga medida, à flexibilização de proc essos i ndustriais, em Bra sília, c idade gove rnamental e terciária, esse não poderia ser o caso. Em um contexto de elevada valorização da terra e dos i móveis na área c entral e de gra nde disparidade na distribuição d e renda, e stabeleceu-se, a partir d a construção da c idade, um a orga nização espacial pol inucleada. Na fase atual, em que diferenças ocupacionais e de renda acentuam as desigualdades e a s egregação s ocioespacial, i ntensifica-se u ma expansão urbana dispersa. 30 Brasília é o centro polarizador da RIDE-DF e é cl assificada pelo Instituto B rasileiro d e Geografia e E statística ( IBGE) como metrópole nacional. JUSTIFICATIVA - CERTO. Brasília, centro polarizador da RIDE- DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões de i nfluência d as c idades (RE GIC) do In stituto Bra sileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008). 31 A R IDE-DF é f ormada p ela cap ital ad ministrativa e política do p aís, Brasília, caracterizada p redominantemente por a tividades t erciárias e q uaternárias, e p or p arte de um corredor dinâmico de base a gropecuária, o e ixo Brasília-Anápolis-Goiânia. JUSTIFICATIVA - ERRADO. E nglobando u ma va sta área, a RIDE-DF inclui a capital administrativa e política do país, Brasília, que se caracteriza de forma predominante por a tividades terciárias. Abrange, também, parte de um corredor dinâmico de base agrícola e i ndustrial, o e ixo Bra sília-Anápolis-Goiânia, e, ai nda, ár eas d e produção primária e agroindustrial com distintos níveis e formas de integração às funcionalidades metropolitanas. 32 A R IDE-DF é c onsiderada uma r egião m etropolitana que integra a penas os núc leos u rbanos d o D F e os municípios limítrofes do estado de Goiás. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Com um a i nstitucionalização formal, s em c ontrapartidas f inanceiras, p olíticas e t écnicas suficientes dos órgã os que ne la a tuam pa ra prom over o desenvolvimento re gional pr econizado, a RI DE-DF t em si do frequentemente tomada c omo c om um e spaço metropolitano. Na realidade, seria mais apropriado considerar que há uma metrópole dentro d essa r egião, q ue, p or s ua v ez, abarca u m es paço m aior e apresenta out ras di nâmicas. A RIDE-DF i ntegra t rês uni dades da Federação — Minas G erais, G oiás e D istrito F ederal — e s eu recorte t erritorial e i nstitucional foi r ecentemente a mpliado e transformado em região metropolitana do Distrito Federal. A tabela seguinte mostra dados de 2015 a respeito da realidade étnica e social do DF. CODEPLAN. Pesquisa distrital por amostra de domicílios – PDAD-DF, 2015 (com adaptações). Considerando essa tabela, julgue os itens seguintes. 33 Os dados referidos na tabela indicam que a população negra no DF concentra-se p rincipalmente n o es trato d e renda média baixa. JUSTIFICATIVA - CERTO. Entre todos os grupos de renda, o de maior concentração populacional é o de renda média ba ixa, sendo 65,63% desse grupo composto de população negra. 34 Conforme os dados apresentados, a população não negra do DF é m enor q ue a p opulação negra e os pa drões de distribuição das f aixas d e renda e ntre es sas p opulações s ão considerados equivalentes. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Os dados da CODEPLAN indicam que a população não negra é, em termos populacionais, menor que a população qu e s e de clara n egra, poré m a di stribuição d esta população nas faixas de renda apresenta desigualdades: embora em maior número, a população negra tem padrão de renda bem inferior ao da população não negra. 35 A participação expressiva da população negra no DF é resultado dos fluxos migratórios internos no território brasileiro e reflexo da composição étnica da população brasileira como um todo, uma vez que o Brasil possui um dos maiores contingentes de negros fora da África. JUSTIFICATIVA - CERTO. O Brasil é o país com maior população negra fora do continente africano, resultado do intenso tráfico de africanos para o trabalho escravo durante o período colonial e imperial do país. Além desse fato, as migrações de população negra brasileira de outras regiões e estados para o Distrito Federal culminaram nesse contingente populacional negro expressivo. Com referência ao disposto na Lei Orgânica do DF e em suas alterações, julgue os itens subsecutivos. 36 A ad oção de p olíticas p úblicas d e ed ucação p reventiva do suicídio constitui um dos objetivos prioritários do DF. JUSTIFICATIVA - CERTO. LODF Art. 3.º São objetivos prioritários do Distrito Federal: (...) XIII - valorizar a vi da e a dotar pol íticas públ icas de s aúde, d e grupos de renda população total (habitantes) população negra (habitantes) população não negra (habitantes) absoluto absoluto % absoluto % alta 375.002 123.024 32,81 251.978 67,19 média alta 917.646 484.560 52,80 433.086 47,20 média baixa 1.299.361 852.718 65,63 446.643 34,37 baixa 314.289 223.305 71,05 90.984 28,95 total 2.906.298 1.683.606 57,93 1.222.692 42,07 www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 assistência e de educação preventivas do suicídio. (Inciso acrescido pela Emenda à Lei Orgânica n.º 103, de 2017) 37 Na e xecução d o s eu programa de desenvolvimento econômico-social, o D F deverá b uscar a i ntegração co m a região do entorno de seu espaço físico-geográfico. JUSTIFICATIVA - CERTO. LODF Art. 9.º O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento e conômico-social, b uscará a i ntegração com a região do entorno do Distrito Federal. 38 No DF, a cr iação d e uma r egião ad ministrativa s e dá mediante de creto d o governador, e nquanto a extinção de região ad ministrativa d everá s er es tabelecida p or l ei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. JUSTIFICATIVA - ERRADO. LODF Art. 13 A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante l ei a provada p ela maioria absoluta dos D eputados Distritais. De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 ―, julgue os itens que se seguem. 39 O r ecebimento, po r servidor do DF , de ingresso pa ra participar de congresso ou de show em r azão d e contrapartida de c onvênio não é c onsiderado va ntagem de natureza indevida. JUSTIFICATIVA - CERTO. É l egal o re cebimento de i ngresso para show ou atividade, s e for por c ontrapartida de c ontrato administrativo ou convênio. Decreto n.º 37.297/2016 Art. 10 O s ervidor ou e mpregado públ ico n ão de ve, di reta ou indiretamente, solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens, benefícios ou qua isquer va ntagens m ateriais ou i materiais, pa ra s i ou pa ra outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou emprego público. (...) § 2.º Não serão considerados como bens e vantagens de natureza indevida: (...) IV - ingressos para pa rticipação e m a tividades, shows, ev entos, simpósios, c ongressos ou c onvenções, de sde que a justados e m contrapartida de contrato administrativo ou convênio. 40 A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do referido código é a demissão do serviço público. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A sanção ética é a de censura ética, e não a demissão. Decreto n.º 37.297/2016 Art. 12 A vi olação a os di spositivos e stabelecidos no pre sente Código e nseja a o s ervidor ou e mpregado públ ico infrator a aplicação de censura ética. Com base nas disposições do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do DF, das Autarquias e das Fundações Públicas Distritais― Lei Complementar n.º 840/2011 e suas alterações ―, julgue os itens a seguir. 41 Ao s ervidor público m atriculado e m c urso de e ducação superior poderá s er c oncedido h orário e special de t rabalho, caso s ua grade h orária n o c urso s eja i ncompatível c om o horário da unidade onde e le t rabalha, de sde que não h aja prejuízo ao exercício das funções do cargo e que o servidor cumpra integralmente o regime semanal de trabalho. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor pode t er horá rio e special para cursar a educação superior, sem prejuízo do cargo, mas deverá cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 61 Pode ser concedido horário especial ao servidor: (...) III - matriculado em cu rso d a ed ucação b ásica e d a educação superior, qu ando c omprovada a i ncompatibilidade e ntre o horá rio escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do exercício do cargo; (...) § 2. o Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a compensação de horário na unidade administrativa, de modo a cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. 42 Embora a Presidência da República Federativa do Brasil tenha a prerrogativa de requisitar que determinado servidor estável do DF seja colocado à disposição de algum de seus órgãos, o afastamento do servidor do cargo efetivo somente poderá ocorrer se estipulados a finalidade e o prazo para tal. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Quando há requisição da Presidência da República, não se aplica o § 2.o do art. 157 da LC 840/2011. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 157 O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou subsídio e dos demais di reitos relativos ao cargo e fetivo, pode ser colocado à disposição de outro órgão ou entidade para o exercício de atribuições específicas, nos seguintes casos: I - interesse do serviço; II - deficiência de pe ssoal e m órgã o, a utarquia ou funda ção s em quadro próprio de servidores de carreira; III - requisição da Presidência da República; (...) § 2. o No caso dos incisos I e II do caput, o a fastamento do cargo efetivo restringe-se ao âmbito do m esmo Poder e só pode ser para fim determinado e a prazo certo. 43 Servidor p úblico q ue cometer infração d isciplinar f icará sujeito a responder pe nal, civil e a dministrativamente p ela infração e, no caso de ele ser absolvido na esfera penal por falta d e p rova, a s ua r esponsabilidade ad ministrativa s erá afastada. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A re sponsabilidade a dministrativa somente é af astada em c aso d e ab solvição p enal que n egue a existência do fato ou sua autoria. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 181 O servidor responde penal, civil e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. § 1.o As sanções civis, penais e administrativas podem cumular-se, sendo independentes entre si. § 2. o A r esponsabilidade a dministrativa do s ervidor é a fastada no caso d e ab solvição p enal q ue negue a existência d o f ato o u sua autoria, com decisão transitada em julgado. 44 A r edistribuição c onsiste no de slocamento da l otação de servidor, no mesmo ó rgão e n a m esma car reira, d e uma localidade para outra. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O i tem a presenta o c onceito de remoção, que é o de slocamento da lotação do s ervidor, no mesmo órgão e na mesma carreira, de uma localidade para outra. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 41 Remoção é o deslocamento da lotação do servidor, no mesmo órgão, autarquia ou fund ação e na mesma carreira, de uma localidade para outra. (...) Art. 43 Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado ou vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo Poder. 45 Servidor público estável que esteja em gozo de licença para tratar d e i nteresses particulares p oderá ex ercer outro car go ou o utro e mprego público, d esde que e ste s eja c umulável com seu cargo ou emprego de origem. JUSTIFICATIVA - CERTO. No pe ríodo da licença pa ra t ratar de interesses particulares, o s ervidor somente não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável com o de origem. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 144 A critério da administração pública, pode ser concedida ao servidor es tável l icença p ara t ratar d e as suntos p articulares, p elo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração (...) § 2. o O servidor não pode exercer cargo ou emprego público inacumulável durante a licença de que trata este artigo. www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 46 Servidor p úblico que c ometer infração disciplinar a o proceder com conduta profissional classificada como erro de procedimento s erá s ubmetido a s anção di sciplinar s e a conduta f or c aracterizada c umulativamente p elo prejuízo moral, seja este relevante ou irrelevante. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Fica isento de sanção disciplinar o servidor c uja c onduta func ional configure erro d e proc edimento e seja caracterizada cumulativamente pelo prejuízo moral irrelevante. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 210 F ica i sento de sanção disciplinar o s ervidor cuja conduta funcional, cl assificada como e rro de proc edimento, s eja caracterizada, cumulativamente, por: (...) IV - prejuízo moral irrelevante; 47 Servidor p úblico q ue t iver sido e xonerado de s eu c argo permanecerá r esponsável administrativamente p elos at os praticados no exercício de sse cargo, ob servado o pr azo prescricional. JUSTIFICATIVA - CERTO. Após a exoneração, o servidor ainda é responsável administrativamente pelos atos praticados no e xercício do cargo. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 186 A responsabilidade administrativa, apurada na forma desta Lei Com plementar, re sulta de i nfração di sciplinar c ometida p or servidor no e xercício de s uas a tribuições, e m ra zão de las ou c om elas incompatíveis. § 1. o A re sponsabilidade administrativa do s ervidor, obs ervado o prazo pr escricional, pe rmanece em re lação a os atos pra ticados no exercício do cargo: I após a exoneração; 48 Em s e t ratando de s ervidor que e steja r espondendo a processo a dministrativo d isciplinar e m r azão d o cometimento de i nfração d isciplinar, e ventual pe dido de exoneração do c argo ou de a posentadoria v oluntária apresentado antes da conclusão do prazo para a defesa escrita deverá ser indeferido. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A a utoridade i nstauradora de processo di sciplinar pode autorizar exoneração a pe dido ou aposentadoria voluntária. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 221 Salvo quando autorizado pela autoridade instauradora, é v edado d eferir ao s ervidor acusado, d esde a instauração do processo disciplinar até a conclusão do prazo para defesa escrita: (...) III - exoneração a pedido; IV - aposentadoria voluntária. 49 Em c aso de s ervidor público que t enha s e a cidentado em serviço e n ecessite d e tratamento es pecializado d isponível exclusivamente e m i nstituição p rivada, o go verno d o DF poderá ser responsabilizado pelo custeio desse tratamento. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s ervidor a cidentado pode re ceber tratamento e specializado e m i nstituição pri vada, às ex pensas d o Distrito Federal. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 276 O servidor acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado pode ser tratado em instituição privada, às expensas do Distrito Federal. Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo constitui medida de e xceção e s omente é admissível qua ndo i nexistirem m eios e recursos adequados em instituição pública. 50 Servidor público c oncursado q ue s ofrer a cidente que l he reduza a ca pacidade de t rabalho, s endo es sa co ndição comprovada em inspeção médica, deverá ser readaptado para exercer at ividades c ompatíveis c om a s ua l imitação, conforme ha bilitação do c oncurso p úblico que h ouver prestado, sem diminuição de sua remuneração. JUSTIFICATIVA - CERTO. A redução da capacidade l aboral, se comprovada em inspeção médica, implica a readaptação do servidor em atividades compatíveis com a limitação sofrida. Lei Complementar n.º 840/2011 Art. 277 Ao servidor efetivo que sofrer redução da capacidade laboral, co mprovada em i nspeção m édica, d evem s er proporcionadas a tividades c ompatíveis com a limitação sofrida, respeitada a habilitação exigida no concurso público. Parágrafo único. O servidor readaptado não sofre pre juízo em sua remuneração ou subsídio. Espaço livre www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 -- CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS -- Pedro r esolveu montar um disk p izza, u m modelo de negócio que envolve funções de manufatura e serviços ao mesmo tempo. Considerando essa situação hipotética, julgue os itens a seguir, com relação à gestão do sistema de produção. 51 No negócio de Pedro, a gestão da demanda deve identificar a demanda do mercado pelo serviço de disk pizza e o volume de pizzas que de verá s er ve ndido m ensalmente pa ra a sustentabilidade do negócio. JUSTIFICATIVA - CERTO. A ge stão da de manda i nvestiga a demanda do mercado pelo serviço e o volume de vendas necessário para a sustentabilidade do negócio. 52 O pl anejamento d o ne gócio de P edro deve e nvolver a estrutura de produção e de entrega das pizzas e de atendimento ao cliente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O at endimento ao cl iente deve ser considerado no planejamento operacional, depois de definido o lead time do processo de produção. 53 Um modelo de sistema de produção adequado ao disk pizza é o assembly-to-order, pois, c om e le, os produtos intermediários do produto deverão estar preparados antes da chegada do pedido, de modo que, quando o pedido do cliente for recebido, bastará apenas fazer a montagem da pizza. JUSTIFICATIVA - CERTO. O modelo do disk pizza requer que os produtos intermediários (componentes) estejam prontos, à espera da demanda. Esse é o modelo de negócio de entregas rápidas. 54 O lead t ime do pr ocesso de produção da pizza é o te mpo gasto para produzi-la. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O lead time é o tempo total entre o recebimento do pedido e o r etorno do e ntregador (motoboy) com o pagamento da pizza. 55 No negócio de Pedro, o controle da produção deve investigar se as pizzas são e ntregues no t empo a propriado e se o entregador escolhe a melhor rota até o cliente. JUSTIFICATIVA - CERTO. O controle de produç ão oc upa-se da produção até a entrega do produto ao cliente. Acerca da gestão de processos, julgue os itens subsequentes. 56 Uma forma de gerenciamento desestruturada dos estudos dos processos t ende a aca rretar handoffs ineficientes n os processos, problemas de qualidade e trabalhos desconexos. JUSTIFICATIVA - CERTO. É ne cessário t er entendimento d os processos de senvolvidos pe la orga nização, pa ra que s e pos sa identificar a i ntegração e ntre e les e s eus re quisitos de qua lidade, além de garantir que o handoff seja atendido. 57 Os handoffs são c onsiderados qualquer po nto de u m processo em que a informação ou o t rabalho passe d e uma função para outra. JUSTIFICATIVA - CERTO. O s handoffs são qualquer ponto e m um proc esso e m que a i nformação ou o trabalho pa sse de u ma função para outra. 58 A gestão de processos envolve o pl anejamento e a modelagem do s pr ocessos c ontidos na c adeia de va lor da organização, isto é, aq ueles n ecessários p ara que a organização entregue valor ao cliente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A g estão d e p rocessos l imita-se a entender e modelar apenas os processos contidos em cada setor ou área. A ge stão por proc essos t em um a vi são m ais s istêmica, q ue envolve todos os processos que estão contidos na cadeia de valor da organização. 59 O ciclo de melhoria dos processos tem como objetivo revisar a estrutura organizacional existente, a partir de estudos de entendimento dos processos, suas relações e seus principais problemas. O output do estudo da melhoria dos processos é um redesenho que indica a melhor forma de execução dos processos e, se houver necessidade, a adequação da estrutura organizacional para uma gestão mais eficiente. JUSTIFICATIVA - CERTO. Trata-se corretamente do objetivo do ciclo de melhoria dos processos. 60 A reestruturação do s pr ocessos or ganizacionais requer uma análise da visão de processos que seja apoiada na tecnologia de informação para automatização das atividades, visando-se à eficiência desses processos. JUSTIFICATIVA - CERTO. A reestruturação dos processos requer uma automatização com foco na eficiência. Julgue os próximos itens, relativos à gestão de projetos. 61 Embora t enham a m esma f inalidade, que é fazer o planejamento do projeto, o canvas de projeto da metodologia ágil ( Scrum) é mais s imples e co ntém q uase t odas as informações que o plano de gerenciamento de projeto (PGP) da metodologia tradicional. JUSTIFICATIVA - CERTO. O canvas e o P GP t êm co mo finalidade f azer o pl anejamento do proj eto, m as o canvas é u m método simplificado que abarca todo o c onteúdo do P GP (método robusto de planejamento de projeto) em uma única figura visual. 62 O q uadro Kanban é uma f erramenta de gestão visual de apoio do Scrum e s erve para p lanejamento e co ntrole das tarefas do projeto a s erem r ealizadas, as q uais s ão movimentadas po r m eio d e post-its e ajustadas pelos membros da e quipe de p rojeto, c onforme a s a ções s ejam executadas. JUSTIFICATIVA - CERTO. O qua dro K anban é uma fe rramenta de apoio do Scrum que tem como finalidade facilitar o controle das tarefas, por m eio da m ovimentação de post-its que m ostram o momento de finalização dessas tarefas. 63 Os métodos ut ilizados para s e definirem os pr ojetos d o portfólio que s erão priorizados e nvolvem a spectos financeiros, al inhamento c om a es tratégia o rganizacional e aplicação d o diagrama SIPOC ( supplier-input-process- output-customer). JUSTIFICATIVA - ERRADO. Diagrama SIPOC não é um método de priorização de projetos. 64 O gráfico radar é uma f erramenta que serve para auxiliar a organização a m edir o ní vel de m aturidade e m ge stão de projetos. JUSTIFICATIVA - CERTO. O gráfico radar pode mesurar o ní vel de maturidade em gestão de projetos. Julgue os próximos itens, com relação a conceitos de gestão da qualidade. 65 Qualidade do produto pode ser definida como um conjunto de parâmetros do produto, tais como desempenho, características complementares, manutenibilidade, conformidade, confiabilidade, estética e qualidade percebida. JUSTIFICATIVA - CERTO. Todos os parâmetros citados categorizam a qualidade de um produto. 66 SIPOC é uma ferramenta de apoio na definição da unidade de negócios, que constitui o primeiro passo para a implantação do sistema de gestão da qualidade. JUSTIFICATIVA - CERTO. O SIPOC é uma ferramenta que auxilia a organização a conhecer suas unidades de negócio e é o passo inicial para implantação do sistema de gestão da qualidade. 67 O zero defeito é um pr incípio da qualidade que consiste na prevenção e n a d etecção d e d efeitos por m eio de i nspeção somente após o processo produtivo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A p revenção e a d etecção d evem ocorrer d esde o re cebimento d e m atéria-prima, que é a pr imeira etapa do processo produtivo. www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 68 O índice de qualidade do fornecedor (IQF) é um indicador de qualidade calculado mensalmente. JUSTIFICATIVA - CERTO. O cálculo do índice de qualidade do fornecedor é m ensal e s e b aseia n a q uantidade d e r ecebimentos tidos pela organização a cada mês. 69 A norma de qualidade que visa à certificação apresenta enfoque na gestão de riscos, a fim de avaliar e eliminar o risco da não conformidade de produtos e serviços. JUSTIFICATIVA - CERTO. A norma de qualidade apresenta o enfoque de gestão de riscos, a fim de evitar a ocorrência da nãoconformidade de produtos e serviços. Nos hospitais de uma rede hospitalar com o mesmo perfil de atendimento, identificou-se que o tempo de setup de um leito recém-desocupado era de 50 minutos e, com base nisso, definiu-se esse tempo como valor de referência para o controle desse serviço em toda a rede. Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os itens a seguir. 70 O SMED (single minute exchange of die) é uma ferramenta que, s e ap licada em s ala ci rúrgica, co ntribui p ara r eduzir o tempo de setup; c om i sso, se r eduz o t empo de e spera do paciente e a s ua s atisfação au menta, as segurando-se a qualidade do serviço prestado pelo hospital, se considerado o critério velocidade de atendimento. JUSTIFICATIVA - CERTO. O S MED pode s er ut ilizado c omo ferramenta que reduz o tempo de setup e aumenta a ef iciência do processo. Dessa forma, a qualidade do serviço poderá ser garantida pelo critério velocidade de atendimento. 71 Todos os h ospitais da referida r ede devem ter o c ontrole estatístico da taxa de utilização das suas salas cirúrgicas, em que o l imite d e es pecificação s eja d e, n o m áximo, 50 minutos para o tempo de setup. JUSTIFICATIVA - CERTO. D eve-se de finir o l imite de especificação p ara esse s erviço, t omando-se como ba se out ros hospitais de referência. 72 Para a r ede h ospitalar em questão, a t écnica es tatística da qualidade m ais i ndicada é a d e c ontrole d e fração de defeituosos. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A t écnica m ais i ndicada à r ede hospitalar em questão é a de controle de variáveis. 73 O g ráfico de controle m ais a dequado pa ra o c ontrole da qualidade do atendimento aos pacientes dessa rede hospitalar é o gráfico de controle por batelada. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O gr áfico d e c ontrole m ais adequado, nesse caso, é o da média e amplitude, ou média e desvio padrão. 74 Para mensurar corretamente o tempo médio de setup de um leito recém-desocupado, o instrumento de medição de tempo tem d e es tar cal ibrado e s ua r epetibilidade t em d e es tar atestada, sendo e xpressa pe la d ispersão dos r esultados por meio do valor de um desvio padrão. JUSTIFICATIVA - CERTO. A cal ibração e a r epetibilidade garantem a c onfiabilidade do i nstrumento e o de sempenho da medição. A seguinte tabela mostra os fluxos de caixa, em unidades monetárias ( UM), e as t axas i nternas d e r etorno ( TIR) d os projetos de investimento A, B, e C, mutuamente excludentes. A T IR (B–A) do f luxo de c aixa i ncremental do projeto B em relação à p roposta A é de 2 0% ao a no, e a t axa m ínima de atratividade é de 10% ao ano. Considerando essas informações e que 0,9, 0,8 e 2,5 sejam valores aproximados p ara ( 1,1)–1, (1,1)–2 e [(1,1)3 – 1] / [(1,1)3 × (0,1)], respectivamente, julgue os itens que se seguem. 75 É mais vantajoso escolher o projeto B que o projeto A. JUSTIFICATIVA - CERTO. O va lor pr esente líquido (V PL) d o projeto A = −10.000 + 0,9 × 15.000 = 3.500, enquanto o VPL do projeto B = −15.000 −0,9 × 21.000 = 3.900. Logo, o VPL de B > VPL de A, enquanto a TIR de A > TIR de B. Nesse caso, deve ser verificada a T IR do fl uxo de caixa i ncremental, q ue é d e 2 0%. Assim, caso se optasse por A, seria necessário aplicar a d iferença em um investimento que rendesse ao menos 20% ao ano para que A equivalesse a B. Como a taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano, não há essa possibilidade, então é preferível aplicar no projeto B, que possui maior valor presente líquido. 76 O va lor a nual uniforme e quivalente d o p rojeto C é i gual a 5.000 UM. JUSTIFICATIVA - CERTO. O c álculo do v alor a nual uni forme equivalente ( VAUE) co nsiste em es tabelecer a s érie u niforme equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos para a taxa mínima de atratividade. No caso, o VAUE do projeto C = (−20.000/2,5) + 13.000 = 5.000. 77 O valor presente l íquido do p rojeto C é s uperior a o valor presente l íquido d o projeto A , a inda q ue ocorram reinvestimentos deste último, com idênticos fluxos de caixa, de forma a se igualar a vida útil de ambos os projetos. JUSTIFICATIVA - CERTO. O v alor pr esente líquido (V PL) d o projeto A reinvestido = −10.000 + 5.000 × 0,9 + 5.000 × 0,8 + 15.000 = 10.500. O VPL do projeto C = −20.000 + 2,5 × 13.000 = 12.500. 78 O payback atualizado do projeto C é inferior a dois anos. JUSTIFICATIVA - CERTO. O payback (PB) a tualizado é igual à razão en tre o investimento i nicial e a s oma d os v alores p resentes dos fl uxos de caixa. L ogo, P B = 20. 000/32.500 = 0 ,61 ano, qu e equivale a 0,61 × 3 anos = 1,85 ano. Uma e mpresa d everá escolher entre os s istemas de produção A e B. A tabela seguinte mostra os dados econômicos desses sistemas de produção, em que os valores monetários são expressos em unidades monetárias (UM). Julgue os i tens s ubsequentes, c onsiderando que a t axa m ínima de atratividade s eja d e 10% a o a no e c onsiderando, t ambém, as seguintes aproximações: (1,1)8 ≅ 2,1; (1,1)6 ≅ 1,8; (1,1) 8−1 (1,1)8.(0,1) ≅ 5; e (1,1)6−1 (1,1)6.(0,1) ≅ 4. 79 O custo fixo do sistema A é superior a 200.000 UM. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O custo fixo do sistema A é obtido pela di ferença e ntre a re nda un iforme, a o l ongo de 8 a nos, c ujo valor presente, para uma taxa de desconto de 10% ao ano (TMA), é equivalente ao investimento inicial, e a renda uniforme, capitalizada à mesma taxa, cujo valor futuro é igual ao valor residual. No caso, para os parâmetros oferecidos, o custo fixo do sistema A = 1.000.000/5 – 110.000/ ((2,1 – 1)/0,1) = 190.000 UM. 80 O c usto t otal médio d o s istema B, p ara a produção de 100 unidades, é inferior a 1.000 UM. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O custo total médio é igual à soma do custo fixo e do custo variável dividido pelo número de unidades produzidas. O custo fixo do sistema B = 500.000/4 – 80.000/ ((1,8 – 1)/0,1) = projeto inicial (UM) ano 1 (UM) ano 2 (UM) ano 3 (UM) TIR (%) A –10.000 15.000 50 B –15.000 21.000 40 C –20.000 13.000 13.000 13.000 43 sistema A B investimento inicial (UM) 1.000.000 500.000 vida econômica (anos) 8 6 unidades produzidas por dia 200 100 valor residual (UM) 110.000 80.000 custo variável por unidade produzida (UM) 20 40 www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 115.000 UM. O custo variável é igual ao produto do custo variável por unidade produzida e do número de unidades, ou s eja, custo variável de B = 40 × 100 = 4. 000. A ssim, o c usto t otal de B = 119. 000. L ogo, o custo t otal m édio do s istema B é igual a 1 .190 U M, ou s eja, superior a 1.000. 81 O ponto de equilíbrio entre os sistemas A e B corresponde à produção de 3.750 unidades. JUSTIFICATIVA - CERTO. O pont o de e quilíbrio entre os sistemas é da do pe lo núm ero d e uni dades ne cessárias pa ra que o custo t otal d e p rodução do s istema A (CT A) s eja igual a o custo total do sistema B (CTB). CTA = 190.000 + 20N CTB = 115.000 + 40N 190.000 + 20N = 115.000 + 40N 20N = 75.000 N = 3.750 O an alista d a ár ea d e t esouraria d e u m b anco c omercial avalia o investimento em uma carteira formada por ações das empresas A e B, na proporção de 60% de ações de A e 40% de ações de B. As ações da empresa A têm beta igual a 1,5, enquanto as ações da empresa B possuem beta de 0,75. A taxa livre de risco é igual a 5% ao ano, enquanto a diferença entre o retorno esperado do mercado e a taxa livre de risco é de 10% ao ano. Tendo como referência esse caso hipotético e o modelo de precificação de ativos (CAPM), julgue os itens subsequentes. 82 O retorno esperado da carteira em apreço é de 17% ao ano. JUSTIFICATIVA - CERTO. O b eta d a car teira é eq uivalente à média ponderada dos betas das ações que a compõem. Logo, o beta da carteira = 0,6 × 1,5 + 0,4 × 0,75 = 1,2. Pelo modelo CAPM, o retorno esperado da carteira = 5% + 1,2 × 10% = 17%. 83 A referida c arteira possui riscototal i nferior a o r isco sistemático de mercado. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O beta da carteira é s uperior a 1, o que re trata um ri sco t otal m ais a lto que o ri sco s istemático da carteira de m ercado. O re torno em e xcesso da carteira, port anto, varia proporcionalmente mais que o m ercado, o que onera o ri sco adicional da carteira. 84 Se, no mesmo período em que foi apurado o beta de cada ação, o coeficiente linear de uma regressão linear que tem o retorno da carteira do banco como variável dependente e o r etorno da carteira de mercado como variável independente tiver sido igual a –0,01, e ntão a c arteira do b anco te rá a presentado r etorno superior ao esperado pelo modelo CAPM. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O alfa de Jensen da carteira é dado por 5% (1−1,2) = 0,01. Sendo assim, se a regressão da carteira do banco contra a carteira de mercado t iver apresentado coeficiente l inear igual ao alfa d e J ensen, o r etorno d a c arteira terá s ido i dêntico ao r etorno esperado pelo modelo CAPM. Acerca da metodologia de desenvolvimento de produtos, julgue os itens a seguir. 85 Na f ase de pr ojeto i nformacional, s ão definidas a s especificações de projeto dos produtos, as quais servirão de base p ara d ecisões a s erem tomadas n as f ases s eguintes d o processo de desenvolvimento dos produtos. JUSTIFICATIVA - CERTO. A fa se de proj eto i nformacional é extremamente importante, pois, além de propiciar o entendimento e a de scrição do probl ema na s form as func ional, qu antitativa e qualitativa, formalizando a tarefa de projeto, fornece a base sobre a qual serão montados os critérios de avaliação e de todas as tomadas de decisão a serem realizadas nas etapas posteriores do processo de desenvolvimento de produtos. 86 Na fase de projeto conceitual, as principais atividades são a definição da estrutura funcional do problema, a geração de concepções alternativas, a seleção da concepção para o produto e a definição da estrutura preliminar do protótipo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A definição da estrutura preliminar do prot ótipo é uma a tividade que fa z pa rte d a fa se de proj eto preliminar, e não da fase de projeto conceitual. 87 Na fase de projeto preliminar, avaliam-se tanto a capacidade de fabricação dos componentes pelas manufaturas interna e externa quanto à viabilidade econômica do produto. JUSTIFICATIVA - CERTO. Na fase preliminar, são avaliadas a capacidade da manufatura interna e externa dos componentes e a viabilidade econômica do produto. 88 Na f ase d e p rojeto detalhado, a es trutura d o p roduto é finalizada e os p rocedimentos de m ontagem s ão t estados para v erificação d e i nconformidades n o p rocesso de produção. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na fase do projeto detalhado, ocorre a de finição da estrutura do pro duto, m as nã o oc orre o t este dos procedimentos de montagem. Os procedimentos de montagem são testados na fase de preparação da produção. O método desdobramento da função qualidade — QFD (Quality Function Deployment) —, também conhecido como método das matrizes, criado por japoneses no fim dos anos 60 do século passado, é considerado um dos mais importantes métodos utilizados no processo de desenvolvimento de produtos. Uma das matrizes que o compõem é a chamada casa da qualidade. A respeito de aspectos relacionados a esse método, julgue os itens que se seguem. 89 O método QFD engloba, no total, quatro matrizes. JUSTIFICATIVA - CERTO. O m étodo Q FD pos sui, a o t odo, quatro matrizes. 90 No início do processo de aplicação do método QFD, na casa da q ualidade, as n ecessidades d os cl ientes s ão co nvertidas em requisitos dos clientes. JUSTIFICATIVA - CERTO. No início do processo de aplicação do método Q FD, n a cas a d a q ualidade, é f eita a co nversão das necessidades d os c lientes (vo z do c liente) em re quisitos dos clientes. 91 As ca racterísticas d a q ualidade do produto c onsistem em atributos d o pr oduto destinados a a tender o s r equisitos do s clientes. JUSTIFICATIVA - CERTO. A s car acterísticas d a q ualidade d o produto equivalem à “voz da empresa”, ou “voz da engenharia”, e consistem nos atributos do produ to que têm como objetivo atender aos re quisitos d os c lientes; em out ras pa lavras, c orrespondem às especificações de projeto. 92 A p arte cen tral d a m atriz casa d a qualidade destina-se a estabelecer a relação entre requisitos dos clientes e requisitos de projeto, originando-se dessa relação uma lista aleatória de especificações de projeto. JUSTIFICATIVA - ERRADO. A p arte cen tral d a m atriz c asa da qualidade destina-se ao estabelecimento do relacionamento entre os requisitos dos c lientes e os re quisitos de proj eto, do que r esulta a priorização dos requisitos de projeto. 93 As inter-relações entre os diversos requisitos dos clientes são identificadas no denominado telhado da casa da qualidade. JUSTIFICATIVA - ERRADO. No chamado telhado da casa da qualidade, é estabelecido o relacionamento que existe entre os requisitos do projeto. A respeito de otimização integrada de produto, julgue os itens subsecutivos. 94 O ecodesign visa à minimização d e ev entuais i mpactos ambientais que possam decorrer do produto ao longo de seu ciclo de vida. JUSTIFICATIVA - CERTO. O ecodesign, co mprometido c om o desenvolvimento s ustentável, visa à m inimização dos i mpactos ambientais do produto ao longo de todo o seu ciclo de vida. www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 95 No projeto m odular, a ar quitetura é gerada a partir de subsistemas que são projetados de forma independente, mas que funcionam integralmente juntos. JUSTIFICATIVA - CERTO. N o proj eto m odular, a arquitetura é gerada a p artir de s ubsistemas que s ão proj etados independentemente, mas que funcionam juntos integralmente. 96 Um dos ob jetivos d o pr ojeto para configuração de um produto é ge rar pr incípios de s olução pa ra os c omponentes desse p roduto, de modo q ue c ada c omponente e xerça c om precisão a sua função. JUSTIFICATIVA - ERRADO. T rata-se de u m dos obj etivos do projeto p ara pr ecisão, e n ão do proj eto p ara c onfiguração do produto. 97 O projeto para desmontagem tem como vantagens operações de desmontagem do produto simples e rápidas, facilidade na separação e no tratamento de materiais e resíduos retirados e redução na taxa de utilização de componentes críticos, o que contribui para a confiabilidade e a redução na variabilidade do produto. JUSTIFICATIVA - ERRADO. S ão va ntagens do proj eto pa ra desmontagem: o perações d e desmontagem s imples e r ápidas; facilidade n a s eparação e n o t ratamento d e m ateriais e r esíduos retirados; e redução na variabilidade do produto. A redução na taxa de ut ilização de componentes críticos não constitui uma vantagem relacionada ao projeto para desmontagem. A respeito de gestão estratégica e organizacional e sua aplicação às organizações contemporâneas, julgue os itens a seguir. 98 A gestão estratégica foca as ações imediatas da organização; a g estão o rganizacional s e volta à definição dos o bjetivos organizacionais em médio prazo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na verdade, a gestão estratégica se volta a “ uma f orma de pe nsar no fut uro, i ntegrada no proc esso decisório”, orientando-se aos objetivos de médio e longo prazo, ao contrário do que afirma o item. 99 Planejamento estratégico c orresponde à aç ão d e d efinir a relação que a o rganização p retende es tabelecer c om o ambiente em que atua. JUSTIFICATIVA - CERTO. Planejamento estratégico é o processo de elaborar a estratégia – a relação pretendida da organização com seu ambiente, em consonância com o que afirma o item. 100 Um p rocesso s istemático d e p lanejamento es tratégico consiste em analisar as dimensões internas à organização de forma s imultânea à an álise d as d imensões ex ternas, a exemplo de fatores ambientais. JUSTIFICATIVA- CERTO. U m p rocesso s istemático d e planejamento e stratégico é u ma s equência d e a nálises e d ecisões que compreende as seguintes etapas principais: análise da situação estratégica; do ambiente; interna; definição do plano estratégico, em consonância com o que afirma o item. 101 A avaliação de mercado pode ser considerada ao se definir a situação estratégica da organização, calculando-se, por exemplo, a participação de cada produto em suas vendas. JUSTIFICATIVA - CERTO. Chama-se análise da situação estratégica a análise de decisões tomadas no passado e que afetam a situação presente, sendo realmente uma ação relativa a desempenho passado. Por sua vez, na análise da situação estratégica, deve-se identificar o volume de negócios ou atividades que cada um dos produtos ou serviços traz para a organização. Essa informação representa a participação dos produtos nas vendas, em consonância com o que diz o item. 102 Ao adotar e stratégias d e d iferenciação, a organização focaliza o estabelecimento de uma identidade forte para seu produto junto aos consumidores. JUSTIFICATIVA - CERTO. R ealmente, a es tratégia g enérica de diferenciação, e stabelecida por P orter, e e xplorada por out ros autores pos teriores, pre vê “ identidade fort e d o pro duto” c omo forma de se tornar mais atrativo para o cliente. 103 Na es tratégia genérica d e diversificação, t rabalha-se co m o estabelecimento de produtos novos em mercados novos. JUSTIFICATIVA - CERTO. D iversificação é a es tratégia de explorar novos mercados com novos produtos na Matriz de Ansoff, que é um exemplo de autor que discute estratégias genéricas. A respeito das abordagens e técnicas de gestão estratégica e sua aplicação nas organizações, julgue os itens que se seguem. 104 A es tratégia d e marketing de um a or ganização é de finida independentemente das metas organizacionais, orientando-se pela dinâmica de mercado em que a organização atua. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na v erdade, a ár ea d e marketing traduz a estratégia gl obal da o rganização e m uma e stratégia de marketing, o q ue ex ige q ue a es tratégia d e marketing seja condizente com as metas organizacionais prévias. 105 Ao adotar a visão baseada em recursos, parte-se do princípio de que a eficácia organizacional pode ser obtida a partir da boa gestão de recursos valiosos. JUSTIFICATIVA - CERTO. A a bordagem ba seada e m re cursos assume que as organizações precisam ser bem-sucedidas em obter e gerenciar recursos valiosos para que sejam eficazes. 106 Para a v isão b aseada em r ecursos, co mpetência cen tral consiste n a h abilidade d e a o rganização o bter r ecursos escassos e valiosos e de gerenciá-los com sucesso. JUSTIFICATIVA - ERRADO. N a ve rdade, pe la pe rspectiva baseada e m re cursos, a eficácia orga nizacional é de finida c omo a habilidade da or ganização, e m t ermos re lativos ou a bsolutos, e m obter recursos escassos e valiosos e integrá-los e gerenciá-los com sucesso; o i tem faz uso incorreto do t ermo “competência central”, que não se refere à descrição em tela. 107 O balanced scorecard é um sistema de apoio à gestão de processos nas organizações, conforme o qual o gestor deve acompanhar a execução de cada etapa de um processo. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Na verdade, o balanced scorecard é “um sistema abrangente de controle gerencial que equilibra as medidas financeiras tradicionais com medidas operacionais relacionadas aos fatores importantes de sucesso da empresa”. 108 Em u m balanced scorecard, m edidas como t axa d e fechamento de pe didos e c usto po r pe dido s e e ncaixam na perspectiva conhecida como desempenho financeiro. JUSTIFICATIVA - ERRADO. N a v erdade, as d uas m edidas mencionadas no i tem (t axa de fechamento de pedidos e c usto por pedido) s e e ncaixariam na di mensão “ Processos i nternos de negócios”, uma das quatro do balanced scorecard.. 109 Em u m balanced s corecard, a d imensão cl ientes co mporta, por e xemplo, m edidas d e s atisfação em r elação ao pr oduto adquirido ou à mensuração do nível de f idelidade d os clientes. JUSTIFICATIVA - CERTO. E m e feito, um a das di mensões do balanced scorecard é mesmo a clientes, que comporta exemplos de medidas: satisfação do cliente, fidelidade do cliente. Acerca da gestão do conhecimento em organizações, julgue os itens subsecutivos. 110 Para g erar vantagem co mpetitiva, as o rganizações a plicam conhecimentos b aseados em método ci entífico p ara a resolução d e problemas, o que s e t raduz no c onceito d e gestão de tecnologia. JUSTIFICATIVA - CERTO. Em efeito: “ tecnologia é a ap licação de conhecimentos para resolver problemas” , sendo que a aplicação de conhecimentos científicos leva à geração de tecnologias. 111 Para a g estão de i novações, algumas o rganizações d ispõem de uma área específica para o desenvolvimento tecnológico, a q ual é normalmente co nhecida c omo d epartamento d e pesquisa e desenvolvimento (P&D). JUSTIFICATIVA - CERTO. Algumas organizações tem uma área responsável pe lo de senvolvimento de t ecnologia. E ssa á rea é www.pciconcursos.com.br CEBRASPE – SLUDF – Aplicação: 2019 chamada de P &D (pe squisa e de senvolvimento), e ngenharia, desenvolvimento tecnológico. 112 Para utilizar as técnicas de benchmarking, é fundamental que a organização incorpore os melhores desempenhos de outras organizações que atuem no mesmo setor empresarial. JUSTIFICATIVA - ERRADO. As melhores práticas (benchmarking) podem ser encontradas nos concorrentes, ou numa organização que esteja num ramo completamente diferente de atuação. 113 ERP (enterprise resource planning) corresponde à ação de comparar o desempenho empresarial de uma organização com o de outras organizações do mesmo setor. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O conceito descrito no item, na verdade, é o de benchmarking: “a técnica por meio da qual a organização compara o seu desempenho com o de outra”. 114 Um sistema de gestão da informação organizacional deve ser capaz de prever o sistema de produção adotado, assim, por exemplo, em uma organização que produz em massa, a data de registro de um pedido seria a informação mais relevante. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Um sistema de gestão da informação deve ser capaz de considerar “qual sistema de produção: massa, processo ou encomenda?”. No entanto, a exemplificação do item está incorreta, pois em um sistema que produz em massa, a data de registro de um pedido não seria uma informação crucial, pois é tipicamente atrelada ao início de um pedido no sistema just-in-time ou por encomenda. A respeito de inovação e de gestão ambiental nas organizações, julgue os próximos itens. 115 A i novação é gerada i nternamente p or em presários; as sim, não guarda r elação t eórica co m a ação d e i ndivíduos empreendedores. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Inova ção é um c onceito schumpeteriano e , em s ua ori gem, S chumpeter (1911) de fine o “empresário i novador”, a o qu al chama d e “inovador”. O utro exemplo que reforça se tratar do mesmo fenômeno: Drucker define a i novação c omo “ ferramenta e specífica de empreendedores, p or meio da qual e xploram a m udança c omo um a oport unidade p ara negócio ou serviço diferenciado”. 116 A gestão da inovação se restringe à gestão de fatores internos à organização como, por exemplo, a capacitação dos colaboradores e a disponibilidade de recursos para pesquisas. JUSTIFICATIVA - ERRADO. Estudos recentes de inovação demonstram a interdependência de fatores econômicos, políticos, sociais e culturais. Alguns desses fatores são externos a organizações envolvidas, como uma parte do ambiente institucional mais amplo, enquanto outros são internos, ao contrário do que afirma o item, que restringe a gestão da inovação a aspectos internos das firmas. 117 A gestão da inovação consiste na aplicação de técnicas para eliminar riscos associados a mudanças nas organizações e o desempenho dessa ge stão podes er m ensurado pe lo e stágio em que se alcançou a inexistência de risco na organização. JUSTIFICATIVA - ERRADO. O risco é um componente natural da atividade d e i novação: “ a i novação é ex tremamente c omplexa, incerta e criativa; falhar é a norma para aproximadamente 50% dos projetos de inovação; inovação é um negócio de risco”, razão pela qual es tabelecer u ma m eta d e el iminação d e r isco as sociada à inovação é i mpossível, po is nenhuma orga nização c onsegue eliminá-lo. 118 A gestão do conhecimento compreende a gestão de dados, os quais, por s ua ve z, c ompreendem f atos o u números e m forma b ruta, q ue, co nectados a i nformações, p odem g erar conhecimentos para a organização. JUSTIFICATIVA - CERTO. Dados são fatos e números simples e absolutos que, por s i mesmos, podem ter pouca ut ilidade, embora, quando conectados a informações, possam gerar conhecimento para a organização. 119 A ge stão ambiental é reflexo da adoção de pr incípios de responsabilidade am biental, a ex emplo d a p revenção, q ue consiste n o e nvolvimento da c omunidade na p roteção do ambiente. JUSTIFICATIVA - ERRADO. N a v erdade, a g estão ambiental envolve prever princípios de responsabilidade ambiental, conforme afirma o item, mas a ação de envolver a comunidade na proteção do ambiente é conhecida c omo pri ncípio d a “ participação” e n ão da “prevenção”. 120 Ao facilitar e implementar o uso do transporte coletivo para que os empregados acessem as dependências da organização, o gestor exerce ações de gestão ambiental. JUSTIFICATIVA - CERTO. Há at itudes q ue d emonstram a responsabilidade a mbiental da s organizações, tais c omo c riar u m sistema de gestão ambiental, priorizar o transporte coletivo ou com baixo índice de poluição. www.pciconcursos.com.br GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 E E C C C E C E C E C E E C C E E C E E 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 E C C C C X C C E X C E E E C C C E E C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 www.pciconcursos.com.br 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 C E C C C C C E E C C E E X E E E C C E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 C E C C C E X E E C Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 1: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO 449_SLUDF_001_00_Pag 10.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 E E C C E C E C E E C C C C E E C E E E 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 C C C E C C C E E E C E C X C C E C E C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 E E E C E C E E E C C E E C E C C C C E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 C C E E C E C C E X 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 2: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: ARQUITETURA 449_SLUDF_002_00_Pag 5.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS www.pciconcursos.com.br GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 C E E C C X X E E C E C E E C E C E C C 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 E C E X E E C E C C C C E X E E E C E C www.pciconcursos.com.br 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 C E E E E E C C C E E E C X C E E C C E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 C E C C E X E C E E Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 3: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: BIOLOGIA 449_SLUDF_003_00_Pag 4.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA DO DISTRITO FEDERAL (SLU) CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DE VAGAS E A FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA NO CARGO DE ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Aplicação: 19/5/2019 Obs.: ( X ) item anulado. Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Item Gabarito Cargo 4: ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – ESPECIALIDADE: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 449_SLUDF_004_00_Pag 11.docx GABARITOS OFICIAIS DEFINITIVOS 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 E E E E C C C C C E C C E C E E C E E E 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 E E C C C C C E E C C E C C E C C C C E 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 C E E C E E E C E C E C E E E C C C E E 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 E E C C C E E C C E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0