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ABUSO DE AUTORIDADE

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@resumosdatha___ 
 
 
@resumosdatha___ 
Abuso de Autoridade 
 
-CRIME DOLOSO 
- PUNÍVEL COM DETENÇÃO (apenas) 
- AÇÃO INCONDICIONADA 
- DOLO ESPECÍFICO 
- TRÍPLICE RESPONSABILIZAÇÃO 
- NÃO HÁ TENTATIVA 
 
 Prejudicar outrem 
 Beneficiar a si mesmo ou terceiro 
 Mero capricho ou satisfação pessoal 
 
- Se houver divergência na interpretação de 
lei ou avaliação de fatos e provas não será 
abuso. 
- Aplica-se a Lei 9099/95 (nos crimes puníveis 
com até dois anos de pena) 
- Agente público aposentado não responde 
por abuso de autoridade 
- Abuso de autoridade cometido por militares 
é punível na Justiça Militar 
- É cabível Ação Privada Subsidiária da 
Pública no prazo de 06 meses, contado da 
data em que se esgotar o prazo para 
oferecimento da denúncia (Inércia do 
Ministério Público). 
 
SUJEITO ATIVO: qualquer agente público, 
servidor ou não, transitoriamente ou sem 
remuneração. 
SUJEITO PASSIVO: Estado é sujeito mediato e a 
vítima é a sujeito imediato. 
 
- Não se pode questionar sobre a existência 
ou autoria do fato quando tiverem sidos 
decididos no Juízo Criminal. 
- Faz coisa julgada no âmbito cível e no 
administrativo-disciplinar, a sentença penal 
que reconhecer ter sido o ato praticado em 
estado de necessidade, legítima defesa, em 
estrito cumprimento do dever legal ou no 
exercício regular de direito. (Excludentes de 
ilicitude) 
 
EFEITOS DA CONDENAÇÃO 
- AUTOMÁTICO: 
- Reparação do dano 
 - A requerimento do ofendido, o valor mínimo 
será fixado na sentença e não poderá ser menor. 
 
- NÃO AUTOMÁTICO: 
- Necessário motivação do juiz 
- Em caso de reincidência específica em crimes 
de abuso de autoridade 
- Ocorre perda do cargo, mandato ou função 
- Ocorre inabilitação por 01 a 05 anos 
 
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 
- Pode haver a substituição da pena privativa de 
liberdade por restritiva de direito. 
- Autônoma ou cumulativa 
- Em crimes cometidos com violência ou ameaça 
não se aplica a substituição. 
* Prestação de Serviços à comunidade 
* Suspensão do exercício de 01 a 06 meses 
 
@resumosdatha___ 
 
CONDUTAS 
 
- Submeter preso a interrogatório policial 
durante repouso noturno, salvo se em 
flagrante delito ou assistido e de seu 
consentimento. 
- Requisitar ou instaurar, em desfavor de 
alguém, procedimento investigatório de infração 
penal ou administrativa, sem qualquer indício. 
- Exigir informação ou obrigação sem expresso 
amparo legal. 
- Se utilizar do cargo ou invocar essa 
condição para se eximir de obrigação ou obter 
vantagem ou privilégio indevido. 
- Estender injustificadamente a investigação, 
procrastinando-a em prejuízo do investigado ou 
fiscalizado. 
- Demorar demasiadamente e injustificadamente 
com processo que tenha requerido vista, ou dolo 
de procrastinar o andamento ou retardar o 
julgamento. 
- Não se identificar ou se identificar 
falsamente ao preso por ocasião de sua captura 
ou quando deva fazê-lo durante sua detenção 
ou prisão, ou ao preso por ocasião de 
interrogatório em sede de procedimento 
investigatório ou infração. 
- Negar ao investigado acesso aos documentos 
relativos a etapas vencidas da investigação. 
- Antecipar atribuição de culpa o responsável 
pelas investigações, por meio de comunicação, 
rede social, antes de concluídas as operações e 
formalizada a acusação. 
- Decretar condução coercitiva de testemunha 
ou investigado manifestamente descabida ou 
sem prévia intimação de comparecimento ao 
juízo. 
- Constranger a depor, sob ameaça de prisão, 
de pessoa que, em razão de função, ministério, 
ofício ou profissão deva guardar segredo ou 
resguardar sigilo; de pessoa que tenha decidido 
exercer o direito de silêncio; de pessoa que 
tenha optado por ser assistida por advogado ou 
defensor, sem a presença deles. 
- Invadir ou adentrar imóvel alheio ou suas 
dependências de forma clandestina ou 
astuciosamente ou à revelia; sem determinação 
judicial ou fora das condições estabelecidas. 
- Coagir alguém, mediante violência ou grave 
ameaça a franquear-lhe o acesso a imóvel ou 
dependências. 
- Cumprir mandado de busca e apreensão 
domiciliar após as 21:00 horas e antes das 
05:00 horas. 
- Proceder à obtenção de prova de investigação 
ou fiscalização por meio manifestamente ilícito. 
- Decretar, em processo judicial, a 
indisponibilidade de ativos financeiros em 
quantia que extrapole o valor estimado para 
satisfação da dívida da parte; antes a 
demonstração, pela parte, da excessividade da 
medida, e deixar de corrigi-la. 
- Dar início ou proceder à persecução penal, 
civil ou administrativa sem justa causa 
fundamentada ou contra quem sabe 
inocente. 
- Deixar injustificadamente de comunicar 
prisão em flagrante à autoridade judiciária no 
prazo legal; comunicar imediatamente prisão 
temporária ou preventiva à autoridade judiciária 
que a decretou; comunicar imediatamente a 
prisão de qualquer pessoa e o local onde se 
encontra a família ou pessoa indicada; entregar 
ao preso, no prazo de 24 horas a nota de culpa. 
- Prolongar a execução de pena privativa de 
liberdade, de prisão temporária, preventiva, 
medida de segurança ou internação deixando, 
sem motivo justo, de executar o alvará de soltura 
imediatamente após recebido; deixando de 
promover a soltura do preso quando esgotado o 
prazo judicial ou legal. 
- Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal 
e reservada do preso com seu advogado. 
@resumosdatha___ 
- Impedir o réu preso, solto ou investigado a 
entrevistar-se pessoal e reservadamente com 
seu advogado por prazo razoável, antes de 
audiência judicial; sentar-se ao seu lado e com 
ele comunicar-se durante a audiência (salvo no 
curso do interrogatório ou no caso de audiência 
por videoconferência). 
- Decretar medida de privação de liberdade em 
manifesta desconformidade com as hipóteses 
legais. 
- Constranger o preso ou detento, mediante 
violência ou grave ameaça ou redução de sua 
capacidade de resistência; exibir-se ou ter seu 
corpo ou parte exibido à curiosidade pública; 
submeter-se a situação vexatória ou 
constrangimento não autorizado; produzir prova 
contra si mesmo ou contra terceiros. 
- Deixar de relaxar prisão manifestamente ilegal; 
substituir prisão preventiva por medida cautelar 
diversa ou de conceder liberdade provisória, 
quando cabível; definir liminar ou habeas corpus, 
quando cabível. 
- Impedir ou retardar injustificadamente o envio 
de pleito de preso à autoridade judiciária; 
magistrado que, ciente do impedimento ou 
demora, deixa de tomar providências; 
magistrado não sendo competente para decidir 
sobre a prisão, deixa de enviar pedido à 
autoridade judiciária; manter presos na mesma 
cela ou espaço de confinamento ambos os 
sexos; criança ou adolescente com maior de 
idade ou em ambiente inadequado. 
- Prestar informações falsas sobre 
procedimento judicial, policial, fiscal ou 
administrativo, com fim de prejudicar interesse 
do investigado. 
- Inovar artificiosamente, no curso de 
diligência, investigação ou processo, o estado de 
lugar, coisa ou pessoa com o fim de eximir-se 
de responsabilidade ou responsabilizar 
criminalmente alguém ou agravar-lhe a 
responsabilidade. 
- Omitir dados ou informações ou divulgar 
dados ou informações incompletas para desviar 
o curso da investigação, diligência ou processo. 
- Constranger sob violência ou grave ameaça, 
funcionário ou empregado de instituição 
hospitalar pública ou privada a admitir para 
tratamento pessoa cujo óbito já tenha 
ocorrido, com o fim de alterar local ou 
momento do crime. 
- Divulgar gravação ou trecho de gravação 
sem relação com a prova que se pretenda 
produzir, expondo intimidade ou vida privada ou 
ferindo a honra ou imagem do investigado ou 
acusado.

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