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U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e C a m p i n a s 
F a c u l d a d e d e E d u c a ç ã o 
P r o g r a m a d e P ó s - G r a d u a ç ã o e m E d u c a ç ã o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MESTRADO PROFISSIONAL EM 
EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
maio/2015 
2 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
O presente documento tem como objetivo apresentar o projeto de 
mestrado profissional em educação escolar à Coordenação de Aperfeiçoamento 
de Pessoal de Nível Superior (CAPES). 
A Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas tem 
como marco histórico a defesa da educação pública, e em sua trajetória, a 
reafirma como direito de todos e dever do Estado. O quadro docente, desde a 
criação da Faculdade em 1972, transcende os limites da sala de aula e atua em 
movimentos sociais, órgãos públicos, associações especializadas, de forma 
coerente, pela democratização da educação de qualidade para toda a 
população. 
Nesse momento, persegue essa diretriz, visando ampliar o acesso dos 
profissionais da educação básica à Universidade Pública, constituindo um 
mestrado de caráter profissional, com vistas à transformação da realidade 
escolar. 
Para tanto, buscou construir coletivamente, com toda a comunidade 
acadêmica, os princípios que regeriam um programa diferenciado que, não 
obstante, contemplasse o rigor acadêmico e científico que marca a produção 
dessa Faculdade. Essas ações resultaram na constituição, em 2013, de uma 
comissão interna que concentrasse esforços no levantamento da legislação, de 
experiências em curso, de estudos etc, a fim de qualificar o debate interno e 
iniciar a construção de uma proposta do Programa de Mestrado Profissional em 
Educação Escolar. 
Nesse primeiro movimento, foram realizados dois seminários internos: o 
primeiro realizado em setembro de 2013, o qual propiciou a reflexão e a 
constatação acerca: da relevância da implantação de um programa de mestrado 
dessa natureza, posto que as demandas regional e nacional são intensas na 
Faculdade de Educação; da necessidade em se aprofundar a delimitação dos 
princípios que regerão a pós-graduação stricto sensu na modalidade em 
questão; e, por fim, a premência em se construir um programa de MP 
independente dos atuais programas de pós-graduação existentes na Faculdade 
de Educação (PPGE e PECIM). E, o segundo, em 2014, focalizou os projetos 
3 
financiados pelo Programa Fapesp Ensino Público, os quais têm sido 
desenvolvidos nos últimos anos por docentes do PPGE. 
 
 
Os debates, contudo, não lograram, naquelas oportunidades, uma 
definição de proposta a ser submetida, ainda em 2014, à CAPES. O movimento 
apontou, outrossim, para uma imprescindível maturação, por parte da 
comunidade acadêmica local, sobre a concepção do MP. Desta forma, novas 
atividades foram sendo organizadas para lograr esse objetivo, a exemplo dos 
encontros com coordenadores de outros programas, com vistas a compartilhar 
os desafios enfrentados para efetivação do MP. Assim, em 2015, esse conjunto 
de ações resultou em uma primeira versão do projeto que veio a ser apreciada 
pelo coletivo de professores e demais segmentos da Faculdade e cujas 
contribuições estão expressas neste documento. 
 
 
 
1.CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA 
 
 
1.1. Histórico, Contextualização institucional e regional da proposta 
 
 
 
A Faculdade de Educação da UNICAMP vem acumulando em sua história 
ampla experiência na formação de profissionais na área de educação em nível 
de pós-graduação. Conta, atualmente, com dois programas de Mestrado e 
Doutorado, quais sejam: o em Educação (PPGE), o maior programa de pós- 
graduação da UNICAMP; e o em Multiunidades em Ensino de Ciências e 
Matemática (PECIM). Somam-se a essas experiências sua atuação: na 
qualificação de quadros docentes junto às Instituições Públicas de Ensino 
Superior, concretizada por meio de Programas de Mestrado e Doutorado 
interinstitucionais (Minter/Dinter); no estabelecimento de convênios e parcerias 
com as redes municipais de ensino da Região e com o Governo do Estado São 
Paulo, consolidando-se como um importante centro de formação de professores, 
gestores e demais profissionais da educação, pelo oferecimento de cursos de 
especialização lato sensu; na atuação internacional, via o intercâmbio com 
instituições de ensino do exterior; na sua inserção no âmbito das pesquisas 
4 
voltadas à escola pública, em particular nos editais do Observatório da 
 
Educação, bem como do Edital FAPESP “Escola Pública”. 
 
 
 
 
1.2. O programa de pós-graduação da Faculdade de Educação da 
UNICAMP (PPGE) 
 
O PPGE/FE/Unicamp teve início em agosto de 1975, três anos após a 
instalação da Faculdade de Educação, com o nível de Mestrado e em 1980 foi 
criado o curso de doutorado. Grande educadores participaram da criação e da 
consolidação do PPGE, tais como: Casimiro dos Reis Filho, Pedro Goergen, 
Newton Von Zuben, Maurício Tragtemberg, Evaldo Amaro Vieira, Luiz Antonio 
da Cunha, Joel Martins, Dermeval Saviani, Paulo Freire, Moacir Gadotti, Vanilda 
Paiva, Gilberta Januzzi, José Luiz Sigrist, José Dias Sobrinho, Joaquim Brasil 
Fontes, Ezequiel Theodoro da Silva, Angel Pino Sirgado, Sérgio Goldenberg, 
Luiz Carlos de Freitas, Milton de Almeida da Silva, Rubem Alves, entre outros 
que colaboraram, e ainda o fazem, no desenvolvimento da educação brasileira, 
em seus vários campos de conhecimento, tendo se tornado grandes referências 
da produção acadêmico-científica da área e, principalmente, tendo orientado e 
formado grande número de doutores do campo da educação brasileira. 
O Programa foi inicialmente credenciado pelo Conselho Federal de 
Educação1 tendo sido recomendado pela CAPES em todas as suas avaliações. 
Em 1994 o Programa contava com seis áreas de concentração e 37 linhas de 
pesquisa e as áreas de concentração da pós-graduação, alinhadas aos cinco 
departamentos, modelo que vigorou até 1997. Em 1998, atendendo 
recomendação da CAPES, o Programa foi reestruturado em 8 áreas temáticas. 
São elas: Políticas de Educação e Sistemas Educativos; Educação, Ciência e 
Tecnologia; História, Filosofia e Educação; Ensino, Avaliação e Formação de 
Professores; Desenvolvimento Humano e Educação; Educação Matemática; 
Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte; Educação, Sociedade e Cultura. 
Cada uma dessas áreas aglutinava cerca de 4 ou 5 linhas de pesquisa. As áreas 
temáticas e os grupos de pesquisa que compunham cada área, passaram a ser 
eixos estruturantes do Programa e a porta de ingresso dos novos discentes. 
 
 
 
1 Conforme Parecer N° 307/91 e Reconhecido pela Portaria do MEC 1461/95 de 29 de novembro de 1995 
5 
No que tange à titulação acadêmica, entre os anos 1982 e 1992, a média 
era de 30 alunos titulados anualmente, saltando, na década seguinte a titular, 
em média, 72 alunos/ano. Ao final dos anos 1990, após mais de vinte anos de 
existência, o PPGE/Unicamp consolidou-se como um dos maiores programas de 
Pós-Graduação em Educação do Brasil, contando, em 1997, em torno de 85 
docentes doutores credenciados e até esse ano defendeu 241 dissertações de 
mestrado e 226 teses de doutorado, sendo mais de 25% de estudantes oriundos 
de outros estados brasileiros, bem como provenientes de países latino- 
americanos. 
Em 2014 o número de docentes era de 125 docentes, divididos em 91 
permanentes e 34 colaboradores. Nesse ano calculamos 556 discentes, sendo 
227 alunos de Mestrado e 329 de doutorado, das mais variadas regiões do Brasil 
e do exterior. Também em 2014, as teses e dissertações defendidas somaram 
mais 120 que foram disponibilizadas para acesso na Biblioteca digital da 
Unicamp. 
Fazendo um balanço geral da trajetória e da contribuição da FE e do 
 
PPGE no cenário brasileiro e internacional, podemos dizer que, ao longo de seus 
 
40 anos de existência, teve um papel de destaque no desenvolvimentodo 
pensamento educacional brasileiro e latino-americano, tendo contribuído para o 
avanço e consolidação da pesquisa no campo educacional, propondo políticas e 
cursos, contando com a participação de docentes de várias instâncias, em nível 
regional, nacional e internacional. Entre outros fatos importantes, destacam-se: 
 a criação da Conferência Brasileira de Educação (1978-1986), um 
espaço de debates sobre a LDB; 
 a publicação das seguintes Revistas: Educação & Sociedade, uma 
das mais importantes da área que passou a ser publicada em 
parceria com o Centro de Estudos de Educação e Sociedade 
(CEDES) que também pública o Cadernos CEDES; Pro-Posições; 
Zetetiké; a eletrônica ETD - Educação Temática Digital; a 
HISTEDBR On-line; 
 a construção da ALB (Associação de Leitura do Brasil), fortemente 
articulada à FE e ao PPGE/Unicamp, que promove bienalmente o 
COLE (Congresso de Leitura, responsável pela publicação dos 
periódicos “Teoria & Prática” e “Linha Mestra”); 
6 
A Faculdade de Educação conta com biblioteca cujo acervo possui obras 
de referência, coleções raras, documentos, manuscritos e outros materiais, que 
atualmente agrega mais de 80.000 livros e 6.673 teses, sendo 3.124 
digitalizadas. 
Nessa trajetória o Programa de Pós-Graduação em Educação, durante os 
últimos anos (2009-2013), consolidou-se como o maior Programa de Pós- 
Graduação da Unicamp e, certamente (junto com o PPGE da FE/USP) também 
como o maior da área de Educação do Brasil e da América Latina. 
Em síntese, é possível afirmar que o PPGE/FE alcançou significativa 
relevância nos cenários nacional e internacional, seja: pelo engajamento político 
e teórico-científico de seu corpo de pesquisadores; pela reconhecida liderança 
na comunidade educacional brasileira e latino-americana; e, pela relevante 
produção e divulgação de conhecimento na área da educação. O programa é 
referência para interfaces, convênios, intercâmbios e projetos conjuntos de 
investigação com grupos, laboratórios e instituições brasileiras, das Américas 
Latina e do Norte e da Europa. 
Resultado de inúmeras ações leva o Programa a lograr, desde 2004, a 
nota 5 (Muito Bom) nas avaliações da Capes. 
Com vistas a aperfeiçoar sua atuação, a FE realizou intenso debate 
interno entre os anos de 2010 a 2013, firmando uma nova arquitetura ao PPGE 
não mais em Áreas de Concentração alinhadas aos departamentos da 
FE/Unicamp, mas em 10 Linhas de Pesquisa. São elas: 
1 Currículo, Avaliação e Docência 
 
2 Educação e Ciências Sociais 
 
3 Educação e História Cultural 
 
4 Educação em Ciências, Matemática e Tecnologias 
 
5 Estado, Políticas Públicas e Educação 
 
6 Filosofia e História da Educação 
 
7 Formação de Professores e Trabalho Docente 
 
8 Linguagem e Arte em Educação 
 
9 Psicologia e Educação 
 
10 Trabalho e Educação 
7 
Destaque-se que desde 2014 a seleção de mestrandos e doutorandos 
passou a ser realizada pelas linhas de pesquisa acima mencionadas. 
 
1.3. Programa de Pós-graduação Multiunidades em Ensino de Ciências e 
Matemática (PECIM) 
 
O programa de Pós-Graduação Multiunidades em Ensino de Ciências e 
Matemática (PECIM) está voltado para o ensino e a formação de professores e, 
portanto, é gerido por quatro unidades que compartilham a gestão do Programa, 
quais sejam: Faculdade de Educação e os Institutos de Geociências, de Física 
Gleb Wataghin e de Química. Tal organização é fortemente permeada por 
estruturas interdisciplinares, as quais se fazem notar no processo de gestão, nos 
grupos de pesquisa e na estrutura curricular do programa. 
Esse foi um dos primeiros programas de Pós-Graduação da Unicamp 
criado a partir das proposições existentes no Planejamento Estratégico da 
Unicamp (PLANES); sendo sua criação estimulada pela Pró-Reitoria de Pós- 
Graduação da Unicamp. De caráter multidisciplinar, seu projeto foi integrar os 
professores da Unicamp que já se dedicavam e ou nutriam interesse voltado à 
área de Ensino de Ciências e Matemática. 
É importante esclarecer que o referido Programa foi avaliado pela CAPES 
com a nota máxima de partida (4), mesmo sendo essa realizada com base em 
dados referentes a dezoito meses de existência do programa. 
Ressalte-se que parte importante dos discentes são professores na 
educação básica ou no ensino superior, e concebe a sala de aula como o local 
de aplicação da maior parte do conhecimento desenvolvido no PECIM; sendo a 
experiência profissional com professores fundamental para o melhor 
desenvolvimento dos projetos. 
O PECIM é um mestrado acadêmico que articula projetos na área de 
Ensino próximos da Educação Básica e das Licenciaturas, tais como Futuros 
Cientistas; Programa Institucional de Bolsas para Iniciação à Docência (PIBID); 
Formação de Professores da Rede Pública de São Paulo em rede (Redefor); e 
um programa de especialização em Ensino de Ciências e Matemática para as 
séries iniciais (CECIM). 
 
 
1.4. Mestrado e doutorado interinstitucionais (MINTER/DINTER) 
8 
 
 
Em 2012, o PPGE encerrou seu projeto de MINTER (CAPES/SETEC) - 
Mestrado Interinstitucional entre UNICAMP e o Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia (IFET, Florianópolis), cujos resultados são aqui 
considerados excelentes, posto que todos os 18 matriculados no curso 
concluíram e defenderam suas dissertações no prazo previsto. 
Após concluir, em 2012, o MINTER, optou-se por atuar exclusivamente 
com o Doutorado Interinstitucional em Educação (DINTER), resultante de 
convênio firmado entre o PPGE/FE/Unicamp e a UFOPA (Universidade Federal 
do Oeste do Pará – Santarém, PA). Este teve início em agosto de 2012, contando 
com 20 candidatos aprovados. Cumpridas todas as obrigações acadêmicas 
como: oferta das disciplinas obrigatórias, exame de proficiência, participação em 
Seminário de Teses e nas Atividades Programadas de Pesquisa (APP), os 
doutorandos seguem preparando os trabalhos para os respectivos exames de 
qualificação. 
 
 
1.5. Programa nacional de cooperação acadêmica (PROCAD) 
 
 
O PPGE/Unicamp teve dois projetos PROCAD-CAPES concluídos em 
 
2012, tendo alguns de seus resultados publicados no ano de 2013. São eles: 
 
a) “Motivação no contexto escolar: uma proposta de investigação voltada 
para a Educação Básica”, foi desenvolvido pelo PPGE/Unicamp em 
conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Educação da UEL, 
coordenado pela Prof.ª. Evely Boruchovitch; 
b) “Desenvolvimento Nacional e educação brasileira: Anísio Teixeira e o 
Projeto Colúmbia”, envolvendo PPG da PUC/SP, UESB UNEB, 
coordenado pelo Prof. José C. Lombardi. 
 
 
Em 2013 foi aprovado novo PROCAD para início em 2014, que o torna 
ainda mais relevante, pois foram aprovados apenas dois projetos nesse ano, 
sendo um deles o da Unicamp. Esse é coordenado pela Prof.ª Dra. Débora 
Jeffrey, intitula-se “As experiências pedagógicas das políticas de educação 
integral na Amazônia: Rede de Pesquisa e Formação Acadêmica (Unicamp – 
UNIR – UFOPA) ”, que se propõe a realizar levantamento das experiências 
9 
pedagógicas em educação integral na região Amazônica, tendo por base os 
Estados de Rondônia, Pará e Amazonas, bem como no Sudeste, e analisar os 
desdobramentos dessas experiências educacionais nestes Estados. Espera-se 
que com os resultados, as Universidades parceiras contribuam com o 
desenvolvimento da educação e a melhoria da qualidade de ensino na Região 
Amazônica, além de subsidiar ações no campo das políticas públicas com vistas 
a minimizar as disparidades regionais. Desse projeto participam 10 docentes do 
PPGE, incluindo alunos de Mestrado e Doutorado, o que evidencia o potencial 
de trabalho articulador do Programa de Pós-graduação. 
 
 
1.6. Intercâmbios 
 
 
 
A Faculdade de Educação desenvolve hoje 23 projetos de intercâmbio 
com instituições e programas de pós-graduação do exterior. Desses 13 ocorrem 
por meio de convênio com instituições norte-americanas e europeiase outros 10 
com as latino-americanas. No biênio 2013-2014 a Faculdade de Educação teve 
16 doutorandos do programa realizando doutorado sanduíche em instituições e 
programas do exterior. 
Vale destacar que o PPGE/UNICAMP sempre contou com uma 
significativa participação de professores-pesquisadores externos ao programa. 
Em 2014, o PPGE contou com 632 participações de docentes, pesquisadores e 
representantes de instituições brasileiras ou internacionais. Desse total, mais de 
50% eram profissionais externos à Unicamp. Dentre esses 68 professores- 
pesquisadores do exterior estiveram no PPGE/Unicamp, seja por visita 
acadêmica, intercâmbio ou missão de estudo e pesquisa ou, ainda, a convite de 
grupo de pesquisa. Estes são oriundos de 19 países diferentes, com a seguinte 
distribuição: 1 de Barbados, 1 da Bélgica, 1 da França, 1 da Índia, 1 da Rússia, 
2 da Austrália, 2 de Cabo Verde, 2 do Canadá, 2 do Chile, 2 do Egito, 2 do 
Uruguai, 3 Alemanha, 3 da Espanha, 4 da Colômbia, 4 de Portugal, 7 da Itália, 9 
da Argentina, 9 do México e 12 dos Estados Unidos. 
 
 
1.7. Ensino de pós-graduação lato sensu – especialização 
10 
A Faculdade de Educação possui sólida e consolidada experiência na 
oferta de cursos de especialização (lato sensu) em parceria com as redes 
públicas de ensino. Dentre elas destacam-se: o convênio firmado com Secretaria 
Estadual de Educação oferecendo curso de especialização em Gestão 
Educacional para seis mil gestores entre 2005 e 2010. Tal iniciativa demandou 
a realização de novas ações voltadas aos municípios da Região Metropolitana 
de Campinas, a exemplo do Curso de Gestão Educacional destinado a 300 
gestores e encerrado em 2009. Em setembro de 2009, foram formadas duas 
novas turmas totalizando novos 100 estudantes. 
A partir dessas experiências em Gestão Educacional, foram criados cinco 
novos cursos de especialização, oferecidos para professores das redes públicas 
da Região Metropolitana de Campinas, nas seguintes áreas: Educação de 
Jovens e Adultos (2008 a 2010, 98 alunos); Educação Infantil (2008 a 2010, 97 
alunos); A Pesquisa e a Tecnologia na Formação Docente (2008 a 2010, 50 
alunos); Novas Tecnologias Digitais da Educação (2008 a 2010, 55 alunos); 
Ensino de Ciências e Matemática (2009 a 2011, 400 alunos). 
Cabe destacar que entre os anos de 2009 e 2013, estiveram matriculados 
em 6 cursos de especialização, 1.452 estudantes/ano, tendo ingressado no 
mesmo período 315 novos alunos e concluído 619 estudantes em nível de pós- 
graduação lato sensu. 
O maior curso de especialização continua sendo o de GESTÃO 
EDUCACIONAL (CEGE), cuja edição 2009-2011 foi oferecida aos profissionais 
de Amparo, Cosmópolis, Hortolândia, São José do Rio Pardo, Sumaré e Várzea 
Paulista. 
Outros cursos de especialização foram igualmente desenvolvidos. São 
 
eles: 
 
 
 
a) EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS teve 90 professores 
 
matriculados, tendo 72 concluído o curso, o qual foi realizado em parceria entre 
a SME/Campinas e a Faculdade de Educação da UNICAMP, com início em 2008 
e término em 2009. O curso, além de abrir espaços para formação contínua dos 
educadores, contribuiu com a mudança na estrutura dos cursos dessa 
modalidade nas escolas, a qual passou, a partir de 2009, a ser ofertada por meio 
da estrutura flexibilizada, intitulada Sistema Semimodular. 
11 
b) EDUCAÇÃO INFANTIL surgiu de uma demanda da SME da Prefeitura 
de Campinas que solicitou à Faculdade de Educação que oferecesse aos 
docentes e especialistas desse segmento um curso de especialização. Com 
duração de 2 anos, atendendo às exigências de carga horária dos cursos de 
pós-graduação lato sensu, inscreveram-se 95 pessoas, sendo que 70 
concluíram com sucesso. O objetivo do curso foi o adensamento teórico em nível 
de pós-graduação e ingresso na pesquisa, via elaboração de monografia. 
c) CIÊNCIAS E MATEMÁTICA foi organizado o curso que formou 58 
especialistas, tendo iniciado o curso 80 professores. Trata-se de um programa 
de formação continuada de professores de educação infantil e ensino 
fundamental, realizado com a parceria de sete unidades acadêmicas da 
UNICAMP. De modo integrado ao aprofundamento temático e conceitual, foram 
tratados aspectos didático-metodológicos a partir da reflexão sobre a prática dos 
professores-alunos. A monografia de conclusão de curso consistiu no 
planejamento, aplicação e avaliação de uma unidade de ensino sobre tema 
abordado no curso e desenvolvida com as respectivas turmas de alunos da 
educação infantil ou ensino fundamental dos professores-alunos. Em agosto de 
2013, em nova parceria com a SME-Campinas, o curso foi novamente oferecido, 
agora para 40 professores da rede pública municipal, estando prevista sua 
conclusão em julho de 2015. As produções dos professores participantes no 
primeiro oferecimento do curso, por meio de suas monografias de conclusão de 
curso, puderam contribuir para uma melhor formação de mais de 2.000 alunos 
no ano de sua aplicação, em 2011. Estima-se que outros 1.200 alunos sejam 
alcançados pelos novos trabalhos de conclusão de curso a serem aplicados em 
2015. Tais números dizem respeito ao alcance direto da formação continuada 
realizada pelo CECIM durante os dois anos de sua realização, em cada 
oferecimento. Todavia, pode-se imaginar o alcance desse programa nos anos 
seguintes à realização do curso, a partir da replicação dos trabalhos de 
conclusão de curso desenvolvidos pelos professores a outras turmas de alunos 
da educação infantil ou ensino fundamental, bem como por outros professores 
que vieram a tomar contato com essas experiências disponíveis na internet; e, 
d) NOVAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA EDUCAÇÃO contaram com a 
matrícula de 55 professores, dos quais 38 concluíram o curso. A oferta do curso 
estava contextualizada dentro de um projeto internacional Capes/Brasil e 
12 
MEC/Espanha, que possibilitou a ida de 02 professores para a Espanha e 02 
professores da Espanha ao Brasil, além de 02 doutorados-sanduíche e 01 pós- 
doutorado-sanduíche na Espanha. No curso contou-se com a participação de 04 
professores de Universidade da Espanha, possibilitando aos alunos um contato 
com diversas realidades do ensino internacional. 
Alguns cursos sofreram descontinuidade em razão das aposentadorias 
não repostas. Contudo, a atual política da Universidade, iniciada em 2014, 
instalou um processo de recuperação do quadro docente com a reposição 
automática dos aposentados, o que vem permitindo maior estabilidade e 
planejamento de atividades dessa natureza. 
A política de cursos de especialização será impulsionada também com a 
criação do Centro de Referência em Formação de Educadores, o qual 
potencializará o atendimento de demandas de formação advindas das redes de 
ensino para seus profissionais. 
É importante frisar que os cursos são financiados por órgãos da 
administração pública, e não apresentam qualquer custo para os participantes 
que neles aprimoram seus conhecimentos e práticas docentes e de gestão 
educacional. 
Os professores do PPGE têm sido cada vez mais solicitados a participar 
e colaborar em diferentes atividades de docência em nível da PG quer em cursos 
regulares, ou em cursos de especialização e ou programas especiais, como 
Minter e Dinter. Embora sejam programas de Mestrado e Doutorado 
Interinstitucional que pertencem a uma política maior tanto da Faculdade de 
Educação, da Unicamp e do Ministério da Educação, podemos incluí-los aqui, 
uma vez que são desenvolvidos com adesão voluntária dos docentes da 
FE/Unicamp visando contribuir com a melhoria da qualidade da educação 
superior brasileira. 
Nosso Programa de Pós-Graduação em Educação contou também, em 
 
2013 e 2014, com 8 projetos do Edital OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO. Os 
projetos relativos a esse Edital têm como intenção estimular estudos sobre 
temas como a avaliação educacional, fluxo escolar, educação, informática 
aplicadaà educação, ensino de jovens e adultos, financiamento da educação e 
educação e demografia, além da formação de pesquisadores e investigadores. 
Os pesquisadores que participam desses projetos são docentes do Programa, 
13 
professores da educação básica, alunos de graduação e de PG e, assim, além 
de trabalhar as temáticas escolhidas, proporciona condições de formação de 
pesquisadores para além da academia. 
Os projetos do PPGE que estão em desenvolvimento têm como 
temáticas: formação de professores; avaliação institucional no ensino 
fundamental; diagnóstico da qualidade de ensino na educação de jovens e 
adultos; a aprendizagem com auxílio da informática; educação superior; a 
qualidade da escola pública; experiências inovadoras na escola pública e ensino 
de matemática. 
Além disso, cabe destacar o desenvolvimento de projetos e programas de 
formação continuada de professores da rede, mediante colaboração e 
investigação com professores escolares. Este é o caso de Grupo de Sábado 
(GDS) que tem por objetivo promover o desenvolvimento profissional de 
professores de matemática e a melhoria de seu ensino mediante um trabalho 
colaborativo e investigativo de professores que ensinam matemática sobre suas 
práticas de ensinar e aprender matemática nas escolas. Esse grupo de 
Professores de Matemática, que reúne em média 15 professores, é coordenado 
pelos professores do PPGE/Unicamp - Dario Fiorentini e Dione Lucchesi de 
Carvalho - e reúne-se, na Unicamp, aos sábados, em média duas vezes por mês. 
Este Grupo possui 15 anos de existência e, ao longo desse período, tem 
produzido 5 livros e mais de cinco dezenas de artigos, capítulos de livro e 
trabalhos em anais de Congresso. 
Os programas PIBIC, os projetos do OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO, 
e os projetos colaborativos entre Universidade e escola, envolvendo uma relação 
dialógica entre formadores-pesquisadores da universidade, professores da 
escola básica e futuros professores, têm sido uma via de mão dupla, pois todos 
esses três segmentos aprendem conjuntamente como transformar as práticas 
de ensinar e aprender na escola básica e a como formar melhores professores, 
mediante uma prática de estudo e pesquisa. Havia, em 2013, em torno de 18 
projetos de pesquisa dessa natureza, em desenvolvimento no PPGE/Unicamp. 
A Faculdade de Educação dá continuidade às ações de formação, 
também oferecendo cursos de extensão. Em 2013, foram realizados 24 cursos 
de extensão sob a responsabilidade de professores e pós-graduandos do 
PPGE/Unicamp e envolveu a participação de mais de 800 professores da rede 
14 
escolar da Região de Campinas. Em 2014, houve 14 cursos de extensão e 
especialização lato sensu e reunindo 615 alunos, configurando, portanto, grande 
importância quanto ao quesito de inserção social. 
Consoante ao Decreto 6775, de 29 de janeiro de 2009, que institui a 
Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação 
Básica, compreende-se que a FE/Unicamp vem, ao longo de sua história, 
contribuindo com as redes públicas de ensino para a formação de professores. 
Em razão dessa atuação destacada que o PPGE/Unicamp, em 2013, começou 
a debater a possibilidade de oferecimento de Mestrado Profissional, visando 
proporcionar, exclusivamente, a formação profissional dos professores e 
gestores que atuam na educação básica, o qual passa-se a ser apresentado. 
15 
2. PROPOSTA DO MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
O Mestrado Profissional, doravante denominado MP, é destinado aos 
profissionais da Educação Básica, preferencialmente pública, cujo anseio é 
permanecer nesse nível de ensino e buscam enriquecer sua atividade 
profissional, por meio de estudos e pesquisas. 
 
Conforme documento emitido pelo atual Ministro da Educação, Prof. 
Renato Janine Ribeiro2, é imperativo que o MP atinja profissionais que: “(1) 
conheçam por experiência própria o que é pesquisar, (2) saibam onde localizar, 
no futuro, a pesquisa que interesse a sua profissão, (3) aprendam como incluir a 
pesquisa existente e a futura no seu trabalho profissional”. E, segundo o 
documento, por essas razões o MP não pode ser compreendido por um 
mestrado facilitado.3 A presente proposta coaduna com esses princípios, posto 
que considera que essa formação não pode ser compreendida como de menor 
relevância, uma vez que visa transformar diretamente a realidade da educação 
pública. 
 
Entende-se, na presente proposta, que esses profissionais por atuarem 
na prática escolar, já possuem um conhecimento acumulado que, no entanto, 
pode e deve ser enriquecido por um processo de formação sistemático em nível 
de mestrado que permita sua problematização e ressignificação. 
Nesse processo de formação, o MP pode se constituir como espaço de 
compreensão dos problemas e desafios do trabalho escolar e de reflexão sobre 
as possíveis transformações das práticas de gestão e de ensino na educação 
básica. 
O Programa de Mestrado Profissional em Educação Escolar aqui 
proposto, constitui-se como uma modalidade de formação profissional e 
continuada voltada aos profissionais da Educação. Trata-se de uma modalidade 
de formação em nível de pós-graduação stricto sensu, composta por estudos, 
 
 
 
 
 
 
2 Na época, Diretor de avaliação da CAPES. 
3 Documento disponível em 
https://www.capes.gov.br/images/stories/download/artigos/Artigo_30_08_07.pdf. Acesso em 26.mai.2015 
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/artigos/Artigo_30_08_07.pdf
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/artigos/Artigo_30_08_07.pdf
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/artigos/Artigo_30_08_07.pdf
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/artigos/Artigo_30_08_07.pdf
16 
trabalhos e atividades de pesquisa aplicadas à prática profissional. E assume 
 
características próprias à medida que se diferencia: 
 
 
 
 a) dos cursos de extensão lato sensu, cujas particularidades estão 
previstas na Lei de Diretrizes e Bases (9394/1996) e apontam que 
esses devem ser abertos “à participação da população, visando à 
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e 
da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição;” A 
 Unicamp regula4 e prevê que os cursos de especialização, são 
 voltados aos graduados, contam com carga horária mínima de 360 
 horas-aula, e tem como objetivo proporcionar especialização “em 
 setores restritos das atividades acadêmicas e profissionais. Pondera- 
 se, com base na análise das normas internas à Unicamp que a 
 despeito de basear-se na LDB não atendem à Resolução CES/CNE 
 nº 01 de 08/06/2007 e podem não ser reconhecidos, pelo setor 
 público, como meio de promoção na carreira. 
 
b) 
 
Do mestrado acadêmico, que conforme indicação da CAPES é 
 voltado essencialmente à formação para a carreira acadêmica, 
 conforme previsto na LDBEn de 1996 e do PNE de 2014. 
 
 
 
 
Essa possibilidade de transmutação da própria prática, pondera-se, não 
ocorre pela adoção pura e simples de novas metodologias e ou propostas 
elaboradas pela universidade, por melhor fundamentadas que sejam em teorias 
ou em pesquisas científicas, mas pela construção conjunta, ou negociada 
colaborativamente, entre universidade e escola ou entre 
formadores/pesquisadores da universidade e professores/pesquisadores da 
escola. 
 
Nessa troca de conhecimentos entre grupos profissionais diferentes, os 
participantes (formadores da universidade e professores da escola) mobilizam 
ou trazem ao debate coletivo o acúmulo teórico e empírico conquistado em suas 
 
 
4 Regulados pelas deliberações CEPE A 04/03, CEPE A 06/04 e CEPE A 08/05. Disponível em 
http://www.extecamp.unicamp.br/cursos.asp. Acesso em 26.mai.2015. 
http://www.extecamp.unicamp.br/cursos.asp
17 
trajetórias pessoais e acadêmicas. O desafio colocado aos participantes do MP 
é a articulaçãoentre entre as esferas, por meio da pesquisa e da transformação 
da prática profissional. Nesse sentido, a comunidade acadêmica da 
FE/Unicamp, defende o 5º princípio da carta produzida pelo FORPRED5, em 
08/12/2012, sobre Mestrado Profissional na Área de Educação que considera a 
formação ensejada nesse programa conceda ênfase na pesquisa das práticas 
educativas e que apresente como resultado uma dissertação " fundamentada em 
pesquisa, cujo objeto de estudo, ou campo de análise, coloque ênfase nas 
práticas profissionais (de gestores ou professores da escola básica)”. 
Para tanto, concebe-se na Faculdade de Educação da Unicamp, uma 
proposta de Mestrado Profissional que valorize o debate teórico, pois esse 
ilumina a compreensão da realidade, a qual será objeto de estudo, e que 
contemple rigor idêntico ao apresentado no Mestrado Acadêmico. A dimensão 
da experiência é, assim, foco das análises e visa enriquecer e aportar novas 
reflexões à prática dos profissionais da educação em serviço. 
Compreende-se, portanto, que o MP aqui proposto, deve privilegiar, no 
processo formativo, as práticas escolares e pedagógicas na educação básica e 
a atuação dos profissionais no âmbito das políticas públicas educacionais 
fundamentalmente na gestão, no planejamento e na avaliação das escolas e 
sistemas de ensino. Com base nesses princípios foram estabelecidos os 
seguintes objetivos: 
 
 
2.1. Objetivos 
 
 
 
 Aprimorar a formação dos professores e gestores da Educação 
 
Básica, preferencialmente das redes públicas de ensino; 
 
 Privilegiar a produção acadêmica (pesquisa aplicada) direcionada 
à organização do trabalho didático, aos conteúdos e aos processos 
pedagógicos, de gestão, das políticas públicas para potencializar e 
transformar os saberes e as práticas escolares; e, 
 
 
 
 
 
 
5 Cf. DOCUMENTO DO FORPRED: RELATÓRIO DAS CONDIÇÕES E PERSPECTIVAS DOS MESTRADOS 
PROFISSIONAIS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO - Goiânia, 29 de setembro de 2013. 
18 
 Formar profissionais em sua área específica de trabalho, em bases 
teóricas e práticas da gestão, da aprendizagem, do ensino, da 
cultura escolar, da inclusão na escola, das tecnologias 
educacionais ativas e criativas etc.; 
 
 Estimular a formação de mestres profissionais habilitados para 
desenvolver atividades e trabalhos técnico-científicos em temas de 
interesse público para a educação escolar. 
 
 
 
2.2. Público-alvo 
 
 
 
Professores e gestores, preferencialmente, das redes públicas de ensino, 
de todos os níveis, que trabalhem em espaços formais de ensino - escolas. 
 
 
 
2.3. Estrutura do curso de Mestrado Profissional 
 
O Mestrado Profissional é compreendido como uma modalidade distinta 
do Mestrado Acadêmico, por contemplar uma perspectiva pedagógica que 
enfatiza e prioriza a formação técnico-profissional para o aprimoramento dos 
conhecimentos adquiridos na graduação somados aos advindos da prática 
profissional. 
Tem como principal característica da identidade distintiva do PPGE- 
UNICAMP, o foco exclusivo na formação do profissional-educador-pesquisador 
para atuar nas instituições escolares. E é nessa direção que o estudante deverá 
desenvolver sua dissertação, na qual articule a teoria, o objeto de estudo e sua 
aplicação profissional relativa a uma das linhas de pesquisa na qual esteja 
vinculado. A saber: 1) política, planejamento, gestão e avaliação da educação 
básica e; 2) Práticas Pedagógicas na Educação Básica, as quais serão descritas 
adiante. 
Pretende-se, com o programa, a formação dos profissionais da educação 
básica para uma atuação transformadora dos procedimentos inscritos na prática 
profissional, via reflexão sobre a experiência, a prática profissional e a 
incorporação dos procedimentos científicos dedicados ao estudo da política, 
19 
planejamento, gestão e avaliação e das práticas pedagógicas na educação 
 
Básica. 
 
 
O Programa de Mestrado em Educação Escolar da Faculdade de 
 
Educação da UNICAMP conflui, em seus objetivos com a Portaria Normativa 17 
 
,do Ministério da Educação, de 28 de dezembro de 2009: 
 
I - a capacitação de pessoal para a prática profissional 
avançada e transformadora de procedimentos e processos 
aplicados, por meio da incorporação do método científico, 
habilitando o profissional para atuar em atividades técnico- 
científicas e de inovação; II - a formação de profissionais 
qualificados pela apropriação e aplicação do conhecimento 
embasado no rigor metodológico e nos fundamentos 
científicos; III - a incorporação e atualização permanentes 
dos avanços da ciência e das tecnologias, bem como a 
capacitação para aplicar os mesmos, tendo como foco a 
gestão, a produção técnico-científica na pesquisa aplicada 
e a proposição de inovações e aperfeiçoamentos 
tecnológicos para a solução de problemas específicos 
(2009, s/p). 6 
 
No propósito de viabilizar esses princípios e objetivos propõe-se, além de 
disciplinas obrigatórias e eletivas que se reportam às práticas profissionais, 
oficinas pedagógicas cuja finalidade é promover a articulação entre os 
conhecimentos, objeto de estudo e as práticas profissionais. Tais princípios, 
norteiam a estruturação do curso o qual terá duração de 24 meses, com carga 
horária de 360 horas, sendo assim distribuídas: 
a) Disciplinas 
 
A carga horária do MP no que tange às disciplinas é composta 
mediante realização de atividades obrigatórias, que totalizam 360 
horas-aula. Os estudantes participarão, obrigatoriamente de todas as 
disciplinas, sendo que: uma será de Metodologia do trabalho 
acadêmico, outra do Catálogo Geral de Disciplinas do MP e duas delas 
poderão ser escolhidas pelo aluno, de acordo com a oferta na Linha, 
daí ser eletiva. Nas Linhas deverão ser oferecidos também dois 
módulos de oficinas pedagógicas (I e II) , versando sobre a 
 
 
 
6 Publicação no Diário Oficial da Portaria disponível em 
https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaNormativa_17MP.pdf. Acesso em 
26.mai.2015 
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaNormativa_17MP.pdf
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaNormativa_17MP.pdf
http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaNormativa_17MP.pdf
20 
construção e desenvolvimento dos projetos nas escolas. Para o 
desenvolvimento da dissertação do mestrado profissional, mais 120 
horas destinadas à realização da pesquisa empírica, bem como à 
elaboração do texto final. A totalização de créditos soma 24. 
 
 
 
Créditos Disciplina Carga horária 
03 Metodologia do trabalho acadêmico 45h 
03 Oferecida no catálogo geral do curso de 
MP 
45h 
06 02 disciplinas, oferecidas na linha de 
pesquisa do aluno 
90h 
04 Oficina Pedagógica I (30h) e Oficina 
Pedagógica II (30h). 
60h 
04 Desenvolvimento e escrita da 
dissertação I 
(60h) Desenvolvimento e escrita da 
60 
04 Desenvolvimento e escrita da 
dissertação II 
60 
24 Total 360 horas 
 
 
 
 
 
 
2.4. Área de concentração: Educação Escolar 
 
 
O programa é composto por 2 Linhas de Pesquisa. Uma, destinada aos 
estudos relativos à política, planejamento gestão e avaliação da educação 
básica; e, outra, dedicada às análises acerca das práticas pedagógicas na 
educação básica. As quais são especificadas a seguir. 
 
 
 
Linha 1. Política, planejamento, gestão e avaliação da educação básica 
 
 
 
Ementa 
 
Objetiva analisar a política e a gestão da educação básica considerando o 
contexto nacional, regional e local no qual essas se desenvolvem. Neste sentido, 
são aspectos privilegiados de investigação as ações referentes à política, 
planejamento, financiamento, avaliação, legislação e gestão da educação em 
seus diferentes níveis e etapas (educação infantil, ensino fundamental e ensino 
21 
médio), modalidades de ensino (educação de jovens e adultos, educação a 
distancia e educação profissional).Objetivos 
 
 
 
1. Aprimorar os conhecimentos dos profissionais da educação na área de gestão 
em instituições da educação básica; 
2. Permitir aos profissionais da educação a: análise, investigação e reflexão 
sobre a atuação do gestor educacional, por meio da articulação entre 
referenciais teóricos e práticas educacionais; 
3. Possibilitar aos profissionais da educação o desenvolvimento de propostas 
alternativas e intervenção no trato de questões políticas, administrativas e de 
gestão no contexto escolar. 
 
 
Justificativa 
 
Compreendendo que o papel do gestor educacional envolve aspectos 
políticos, administrativos e pedagógicos, novas questões educacionais se 
configuram no cotidiano escolar, demandando a configuração de práticas e 
atuação profissional igualmente diferenciadas. A legislação educacional em 
vigência no Brasil, com destaque à Constituição Federal de 1988, a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação n. 9.394/96, o Fundo Nacional da Educação 
Básica e Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB – Lei n. 
11.944/2007- o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei n.13.005/2014 têm 
enfatizado a gestão escolar democrática, como forma de organização obrigatória 
às instituições educacionais públicas de nível básico, ressaltando, deste modo a 
necessidade de redefinição das atribuições, práticas e construção da identidade 
profissional do gestor educacional. Organizar o espaço escolar e suas atividades 
deixam de ser trabalho exclusivo do "diretor"/"administrador", pois este processo 
deverá envolver a comunidade escolar por meio da realização e legitimidade de 
um processo colegiado e participativo, configurado pelo princípio da gestão 
democrática. Diante deste contexto educacional, a Linha Política, 
Planejamento, Gestão e Avaliação da Educação Básica visa contribuir na 
formação de profissionais da educação, em particular no Mestrado Profissional 
22 
em Educação Escolar, com o intuito de contribuir para a análise, a investigação 
e as práticas educativas nas áreas da política e gestão educacional, em 
instituições de educação básica. 
 
 
 
Eixos temáticos e ementas: Linha 1 
Política, planejamento, gestão e avaliação da educação básica 
 
 
 
 Eixo 1. Avaliação Educacional 
 
Promover análises voltadas à avaliação educacional, contemplando as 
aplicadas em larga escala, as externas, bem como as institucionais, as 
quais são definidas pela política pública e aplicadas nos sistemas 
educacionais. A identificação das tendências internacionais e nacionais 
que orientam essas práticas é igualmente considerada, na medida em que 
interessa averiguar o grau de aproximação com a realidade local que elas 
conferem. 
 
 Eixo 2. Financiamento da Educação Básica 
 
Visa abarcar as formas de financiamento previstas legalmente, bem como 
as relativas à privatização adotadas pelos poderes municipais, estaduais 
ou federais. A despeito das conquistas relativas ao direito à educação 
obtidas na Constituição Federal de 1988 e com a Emenda Constitucional 
n°59 de 2009, as questões relativas ao financiamento merecem estudos 
específicos, posto que a ampliação do direito não foi acompanhada de 
medidas de financiamento para lograr a qualidade de ensino. 
 
 Eixo 3. Planejamento Educacional 
 
Privilegiam-se nas análises voltadas ao planejamento educacional 
aquelas vinculadas ao Plano Nacional de Educação, suas proposições e 
caminhos para sua materialização nas esferas públicas. A recuperação 
histórica auxilia a compreensão da construção dos planos, posto que 
permite avaliar a efetiva passagem do modelo tecnicista para o político. 
As formas de participação se configuram, igualmente, como um subtema 
importante no presente eixo temático, visando apreender a efetividade 
das concepções políticas em curso. 
23 
 
 Eixo 4. Política da Educação Básica 
 
Contempla-se no presente eixo temático a investigação da política 
educacional para além dos marcos legais que a constituem, mas aquela 
também voltada à análise crítica de suas definições e práticas que 
configuram a educação em diferentes contextos. 
 
 Eixo 5. Trabalho, Saúde e Subjetividade 
 
Considera-se, nesse eixo temático, a estreita relação entre a política 
educacional, a gestão, o trabalho, a saúde e a constituição da identidade 
dos profissionais da educação. 
 
 Eixo 6. Gestão Educacional 
 
Objetiva-se promover os estudos e pesquisas em gestão educacional que 
em razão de seu amplo espectro abrange uma multiplicidade de análises 
que situam as opções políticas que orientam o sistema educacional tanto 
do ponto de vista regulatório, bem como as relativas às ações dos 
envolvidos nesse processo. 
 
 
 
I. Disciplinas obrigatórias: Linha 1 
Política, planejamento, gestão e avaliação da educação 
básica 
 
 
 
 
 
Avaliação Educacional 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
Ementa: A escola, do ponto de vista de sua organização e do trabalho 
pedagógico; insere a avaliação neste contexto e discute a função ideológica da 
escola e dos processos de avaliação. São examinados os vários níveis de 
avaliação – em sala de aula, institucional e de redes de ensino. Discutem-se 
novas abordagens e práticas para o trabalho pedagógico que permitam 
visualizar novas formas de avaliação. 
24 
Biblografia: 
 
HOWLETT, M. A dialética da Opinião Pública: efeitos recíprocos da política 
pública e da opinião pública em sociedades democráticas contemporâneas. 
Opinião Pública, Revista do Cesop 6(2):171- 190, 2000. 
JOHN, P. Analysing Public Policy. London/New York, Continuum, 2000. 
LESTER, J. e outros (1987) Public policy implementation: evolution of the field 
and agenda for future research. Policy Studies Review 7(1):200 - 216. 
LINDBLON, C. O processo de decisão política. Brasília, Ed. UNB, 1981 
LINDER, S. H.; PETERS, B. G. (1987) Relativism, Contingency and the definition 
of sucess in implementation research. Policy Studies Review 7(1): 116-127. 
LOBATO, L. Algumas considerações sobre a representação de interesses no 
processo de formulação de políticas públicas. Revista de Administração Pública 
31 (1). Rio de Janeiro, jan/fev 1997. 
MAJONE, G. Evidencia, argumentación y persuasión en la formulación de 
políticas. Mexico, Colegio Nacional de Ciencias Políticas y Administración 
pública: Fondo de Cultura Económica, 2005. 
MARTINIC, S. Diseño y evaluación de proyectos sociales. México, Comexani- 
Cejuv, 1997. 
MEDINA, A. M. Modelos e lentes: uma discussão sobre a análise da 
implementação de políticas públicas. Análise e Conjuntura 2(1): 40-55, 
Fundação João Pinheiro. 
MERTENS, D. Research methods in education and psychology. London, Sage 
Publications, 1998. 
Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (1995) Avaliação do processo de 
implementação do Projeto "Inovações no Ensino Básico" e de algumas medidas 
da Escola-Padrão. Relatório final de pesquisa, Campinas, UNICAMP, mimeo. 
OLIVEIRA, S. Formulação de políticas públicas educacionais: um estudo sobre 
a Secretaria da educação do Estado de São Paulo (1995/1998). Campinas, 
Unicamp, dissertação de mestrado, 1998. 
 
 
 
Fundamentos da Gestão Educacional 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
 
Ementa: Estudo e discussão dos fundamentos da gestão educacional, conceitos 
 
, aspectos teóricos e históricos. As funções administrativas e pedagógicas que 
envolvem a gestão educacional: planejamento, financiamento, projeto 
pedagógico e organização escolar. Condições de trabalho no contexto 
educacional. A prática gestora e a organização escolar. 
 
Bibliografia: 
 
BORGES, Z. P.; GIUBILEI, S.; GANZELI, P.; OLIVEIRA, C. (orgs). Conselhos 
Municipais de Educação: um estudo na Região Metropolitana de Campinas. 
Campinas: SP, Alínea, 2006; 
25 
 . Política e Educação: análise de uma perspectiva partidária. Campinas: SP, 
FAEP/UNICAMP & Hortograff Editora, 2002. 
BRASIL, Constituição da República do (versão atualizada em educação atéfev/2011) 
BRASIL, Lei 9394/96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (versão 
atualizada até fevereiro/2011) 
BRASIL, Lei 11.494/07: Institui o FUNDEB; 
BRASIL, Lei 10.172/01-Plano Nacional de Educação; 
CUNHA, L.A. Educação, estado e democracia no Brasil. São Paulo: Cortez/ 
Autores Associados, 1991. 
DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: SP, Papirus, 1997. DIAZ 
BORDENAVE, J. E. O que é participação. São Paulo, Brasiliense, 1992. FELIX, 
M.F.C. Administração Escolar: um problema educativo ou empresarial. São 
Paulo, Cortez, 1989. 
HELOANI, J. R. Gestão e organização do capitalismo globalizado: história da 
manipulação psicológica no mundo do trabalho. São Paulo: Atlas, 2003. 
HUBERMAN, A. M. Como se realizam as mudanças em educação: subsídios 
para o estudo do problema da inovação. Trad. de Jamir Martins. São Paulo: 
Cultrix, 1976. 
LIBÂNEO, J. C. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: 
Alternativa, 2004. 
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997. 
SANDER, B. Consenso e Conflito: perspectivas analíticas na pedagogia e na 
administração da educação. São Paulo: Pioneira, 1984. 
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas: 
Autores Associados, 1997. 
SILVA JÚNIOR, C. A. A escola pública como local de trabalho. São Paulo: 
Cortez/ Autores Associados, 1990. 
THURLER, M. G. Inovar no interior da escola. Trad. Jeni Wolff. Porto Alegre: 
Artmed, 2001. 
 
 
 
 
Fundamentos da Política Educacional 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
Ementa: Apresentação do contexto histórico e político envolvendo a educação 
básica no Brasil. Focaliza o conceito de educação básica, seus princípios, fins 
na legislação educacional e os elementos que a fundamentam: planejamento, 
financiamento e avaliação. Estudo e discussão do impacto da política 
educacional e legislação que a embasa na atuação do gestor educacional na 
organização e funcionamento das instituições de ensino. 
 
Bibliografia: 
 
ABREU, Mariza, Organização da Educação Nacional na Constituição e na LDB, 
Ijuí, RGS, UNIJUÍ, 1998. 
26 
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Campinas, SP, FE/Unicamp, R. Vieira, 2000. 
BOBBIO, Norberto, O futuro da democracia, (trad. De Marco Aurélio Nogueira), 
São Paulo, Paz e Terra, 2000. 
BORGES, Zacarias P., Política e Educação, análise de uma perspectiva 
partidária, Campinas/SP, FAEP/Unicamp, Hortograff, 2002. 
BOTH, Ivo J. Municipalização da educação: uma contribuição para um novo 
paradigma de gestão do ensino fundamental, Campinas, SP, Papirus, 1997. 
BRASIL Decreto 6.094 de 24 de abril de 2007. “Dispõe sobre a implementação 
do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em 
regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a 
participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de 
assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da 
qualidade da educação básica.” 
BRASIL, Emenda Constitucional nº 53, Dá nova redação aos arts. 7º, 23, 30, 
206, 208, 211 e 212 da Constituição e ao art. 60 do Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias, de 20 de dezembro de 2006. 
BRASIL, Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
BRASIL, Lei 9424/96 – Estabelece o Fundo de Desenvolvimento do Ensino 
Fundamental e Valorização do Magistério. 
BRASIL, Lei 10.172/01 – Aprova o Plano Nacional de Educação. 
BRASIL, Lei 11.494 - Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento 
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – 
FUNDEB, de que trata o art. 60 Atos das Disposições Constitucionais 
Transitórias; altera a Lei nº 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga 
dispositivos das leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de 
junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências, de 
20 de junho de 2007. 
BRASIL, Constituição da República Federativa do, 1988 (versão atualizada na 
área educacional) 
BRASIL Plano Decenal De Educação Para Todos Brasília/MEC, 1993 
BRASIL, Plano de Desenvolvimento da Educação. 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=593&Itemid=9 
10&sistemas=1, capturado em 5 de março de 2009. 
BRUNO, Lúcia. “Poder e administração no capitalismo contemporâneo” In 
OLIVEIRA, Dalida Andrade (org.), Gestão Democrática da Educação, Petrópolis, 
Vozes, 1997. BRZEZINSKI, Iria (Org.) LDB Interpretada: diversos olhares se 
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CANIVES, Patrice. Educar o Cidadão? Campinas, SP: Papirus, 1991. 
CUNHA, Luiz Antonio. “A Educação nas Constituições Brasileiras: análise e 
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CUNHA, L.A. e Góes, M., O Golpe na Educação, Rio de Janeiro, Zahar, 1985. 
CUNHA, Luiz Antônio. Educação, Estado e democracia no Brasil. São 
Paulo:Cortez; Niterói/RJ :EDUFF, FLACSO: Brasil, 1991 
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Sociedade, Campinas/SP, CEDES, nº 85, Dez. 2003. 
 
 
 
 
 
 
Metodologia do trabalho acadêmico 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
 
Ementa: Orientações metodológicas para o estudo e para a produção de 
trabalhos acadêmicos, incluindo: o fichamento, a monografia, o memorial, entre 
outros. 
 
Bibliografia: 
 
ASTI VERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica. Tradução de Maria 
Helena Guedes Crespo e Beatriz Marques Magalhães. 6. ed. Porto Alegre: 
Globo, 1980. 223 p. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia 
científica. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. 249 p. DEMO, Pedro. 
Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e ampl. 12. reimpr. São 
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pesquisa. 4. ed. 12. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 175 p. INÁCIO FILHO, 
Geraldo. A monografia na universidade. Campinas, SP: Papirus, 1995. 200 p. 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de 
metodologia científica. 6. ed. 7. reimpr. São Paulo: Atlas, 2009. 315 p. . 
Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992. . Metodologia 
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como episteme e a pesquisa em psicopedagogia. In: ANDRADE, Márcia 
Siqueira; CAPOVILLA, Alessandra Gotuzo Seabra (orgs.). A produção de 
conhecimento: métodos e técnicas de pesquisa em psicopedagogia. São Paulo: 
Memnon, 2002, p. 66-78. (Coleção Temas de Psicopedagogia, 4). OLIVEIRA, 
Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, 
monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. 320 p. 
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guia para documentar suas pesquisas. 4. ed. São Paulo: Olho d´Água, 2003. 124 
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apresentações. São Paulo: Olho d´Água, 2005. . Projeto de pesquisa - o 
que é? como fazer?: um guia para sua elaboração.São Paulo: Olho d´Água, 
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do trabalho científico. 23. ed. rev. e atualiz. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p. 
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa 
qualitativa em educação. 1. ed. 14. reimp. São Paulo: Atlas, 2006. 175 p. 
VOLPATO, Gilson Luiz. Pérolas da redação científica. 1. ed. São Paulo: Cultura 
Acadêmica, 2010. 189 p. ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo 
entre arte e ciência. 3. ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2006. 124 p. 
(Coleção polêmicas de nosso tempo, 59) 
29 
II. Disciplinas optativas: Linha 1 
Política, planejamento, gestão e avaliação da educação 
básica 
 
 
 
 
 
ED 429 Avaliação Institucional: Princípios e Processos 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
Ementa: Discute as políticas públicas de avaliação de instituições educacionais 
no embate regulação/emancipação. Discute os princípios e processos de 
avaliação institucional em universidades e escolas de ensino fundamental. 
Analisa formatos avaliativos e subsidia a proposição de modelos alternativos que 
tomam a escola como referência, destacando o protagonismo dos atores locais. 
 
Bibliografia: 
 
AFONSO, A.J. Um olhar sociológico em torno da accountability em educação In: 
ESTEBAN, M.T. & AFONSO, A.J Olhares e interfaces . Reflexões criticas sobre 
a Avaliação São Paulo: Cortez 2010 
AFONSO, A.J Para uma conceptualização alternativa de accountability em 
educação. Educ . Soc , Campinas, v.33, n.119, abr-jun 2012, p.471-484 
AFONSO, Natercio A Direcção Regional de Educação: um espaço de regulação 
intermédia In: BARROSO, J (org) A regulação das políticas públicas de 
educação . Espaços, dinâmicas e actores, Lisboa: Educa, 2006 
BARROSO, J. A nova gestão pública e a autonomia das escolas. In: 
Políticas educativas e organização escolar. Lisboa, 2005 
BARROSO, J A formação dos professores e a mudança organizacional das 
escolas in: FERREIRA, N.S.C. Formação continuada e gestão da educação 2 ed 
São Paulo: Cortez 2006 
BONDIOLI, A. O projeto pedagógico da creche e sua avaliação. Campinas: 
Autores Associados.2004 
BRYK, A.S & SCHNEIDER, B Trust in schools. A core resource for improvement 
New York:Russell Sage Foundation 2002 
DIAS SOBRINHO, Jose Avaliação como instrumento da formação cidadã e 
desenvolvimento da sociedade democrática: por uma ético-epistemologia da 
avaliação in: RISTOFF, D. & ALMEIDA JUNIOR, V.P. Avaliação 
Participativa,perspectivas e desafios. Brasília, INEP,2005 
FREITAS, L.C Qualidade negociada: avaliação e contra-regulação na escola 
pública. Educação & Sociedade, Campinas, v.26, n.92, p.911-933, out 2005 
FREITAS, L.C Os reformadores empresariais da educação : da desmoralização 
do magistério à destruição do sistema público de educação Educ . Soc , 
Campinas, v.33, n.119, abr-jun 2012, p.379-404 
FREITAS, L.C et al Avaliação e políticas públicas educacionais : ensaios 
contrarregulatórios em debate. Campinas: Leitura Critica , 2012 
MAC BEATH, J et al A história de Serena.Viajando rumo a uma escola melhor 
Porto, Portugal: Asa, 2000 
RAVITCH , D Reign of error The Hoax of the privatization movement and the 
danger to America s Public Schools, Alfred Knopf, New York, 2013 
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ensino fundamental: o fortalecimento dos atores locais In: LEITE, D ( org) 
Avaliação participativa e qualidade. Os atores locais em foco Porto Alegre: 
Sulina, 2009 
SORDI, M.R.L & FREITAS, L.C Responsabilização participativa Retratos da 
escola . Dossiê da Avaliação da Educação Básica vol 7 n. 12, jan-jun 2013 p 
87-100 
SORDI, M.R.L Implicações ético-epistemológicas da negociação nos processos 
de avaliação institucional participativa Educ . Soc , Campinas, v.33, n.119, abr- 
jun 2012, p.485-512 
VILLANUEVA, L.F. A. La implementación de las políticas México: Grupo 
Editoriam Miguel Angel Porrua, 1996 
 
 
 
ED 100 Teoria das Organizações 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
 
Ementa: A organização educacional comporta uma divisão de trabalho no seu 
interior e consequentemente na estrutura de poder derivada. Ante seu público 
interno e externo necessita tal estrutura legitimar-se através de um discurso. 
 
Bibliografia: 
 
DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. 4ª 30R. Rio de Janeiro: 
Ed. FGV, 2001. 
 
ENRIQUEZ, Eugène. (1975). Imaginário Social, Recalcamento e Repressão nas 
Organizações. Revista Ciência Brasileira, R. Janeiro, 1975. 
FREITAS, L. C. Políticas de avaliação no Estado de São Paulo: o controle do 
professor como ocultação do descaso. Educação e Cidadania, v.8, n.1, 2009. 
GAULEJAC, Vincent. Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista 
e fragmentação social. Aparecida: Idéias & Letras. 2007. 
HABERMAS, Jürgen. Teoria de la ación comunicativa. Versión castellana de 
Manuel Jimenes Redondo. Madrid: Taurus. 1987. 
HELOANI J R e PIOLLI, Evaldo. Gerencialismo, trabalho e desumanização: 
alguns apontamentos sobre o sofrimento e o adoecimento na docência. Revista 
APASE. n. 13. São Paulo, maio de 2012. 
HELOANI, Roberto. Gestão e organização no capitalismo globalizado: história 
da manipulação psicológica no mundo do trabalho. São Paulo: Atlas. 2003. 
HELOANI, Roberto. Organização do trabalho e administração: uma visão 
multidisciplinar. São Paulo: Cortez. 2000. 
LANCMAN, Selma; USHIDA, Seiji e SZNELWAR, Laerte I. A subjetividade no 
trabalho em questão. Tempo Social: revista de sociologia da USP.V.23 n. 1. São 
Paulo: USP: 2011. P. 11-30 
LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa. 3ª 30R. São Paulo: 
Cortez, 2008. 
LINHART, Danièle. “O indivíduo no centro da modernização das empresas: um 
reconhecimento esperado mas perigoso”, in Trabalho & Educação (NETE), no 7, 
jul.-dez./2000, PP. 24-37. 
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MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. 6. 
ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 
MARTIN, R. Sociologia do poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 
MARX, K. A produção da mais-valia relativa (IV Parte). In: O capital. 9ª Ed. São 
Paulo:Difel. 1984. pp.359 -576. 
 
 
 
ED104 Economia da Educação e Planejamento 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
 
Ementa: Disciplina que procura o conhecimento e compreensão das relações 
entre educação, economia e planejamento de nível macro. Visa, portanto, 
desenvolver análises sobre impacto de políticas econômicas na configuração 
dos sistemas educacionais e a elaboração do planejamento nas suas diferentes 
etapas e atores. Esta abordagem remete a considerações espaciais locais 
quanto continentais. 
 
Bibliografia: 
 
APPLE, MICHAEL W. - Education and Power. ARK Paperbacks. Boston, 1985. 
(Há tradução em língua portuguesa). 
Archer, Margaret S. – Social Origins of Educational Systems. (2ª ed.) Routledge: 
Londres, 2013. 
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Curriculo sem Fronteiras. Vol. 6, Nº2, (Jul-Dez 2006). 
BIJKER, WIEBE E. ET ALII - The Social Construction of Technological Systems. 
MIT Press. Cambridge (Mass.), 1987. 
BOUTANG, YANN MOULIER – Le Capitalisme Cognitif. La Nouvelle Grande 
Transformation. Éditions Amsterdam. Paris, 2007. 
Braverman, Harry - Trabalho e Capital Monopolista. A Degradação do Trabalho 
no Século XX. Ed. Zahar. Rio de Janeiro, 1975. 
CARNOY, MARTIN & LEVIN, HENRY M. - Escola e Trabalho no Estado 
Capitalista. Cortez Editora. São Paulo, 1987. 
CARNOY, MARTIN – Mondialisation et réforme de l’éducation: ce que les 
planificateurs doivent savoir. UNESCO-IIPE. Paris, 1999. 
CARNOY, MARTIN; LOYALKA, P.; ANDROUSHCHAK, C.; PROUDINIKOVA, A. 
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COUNTRIES AND THEIR 4 IMPLICATIONS FOR HIGHER EDUCATIONEXPANSION. Working Paper. National Research University Higher School of 
Economics, 2012 . (http://ssrn.com/abstract=2005696). 
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Concept and rationale, 2) Organizational arrangements e 3) Techniques and 
methods. Paris: IIEP-UNESCO, 2010 
CORIAT, BENJAMIN - L'Atelier et le Chronomètre. Christian Bourgeois Éd.. 
Paris, 1979. 
CORIAT, BENJAMIN - L'Atelier et le Robot. Christian Bourgeois Éd.. Paris, 1990. 
http://ssrn.com/abstract%3D2005696)
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CORIAT, BENJAMIN - Penser à l'envers. Travail et Organisation dans 
l'Entreprise Japonaise. Christian Bourgeois Éd.. Paris, 1991. 
Dahl, Robert - A Preface to Economic Democracy. University of California Press. 
Berkeley, 1985. 
David, Paul A. & Foray, Dominique – “An introduction to the economy of the 
knowledge society”. International Social Science Journal Vol 54, Nº171, Março 
2002. 
Defourny, J.; Favreau, L.; Laville, J. L. (Orgs.) – Inserción y Nueva Economía 
Social. Valencia: CIRIEC-España, 1998. 
Desroches, Henri – Histoires d’Économies Sociales. D’un tiers état aux tiers 
secteurs, 1791-1991. Paris: Syros, 1991. 
 
 
 
 
ED 105 Estudos Avançados Comparativos de Política Educacional da 
Educação 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
 
Ementa: Disciplina destinada à análise, compreensão e investigação de políticas 
educacionais enfocadas comparativamente. Trata-se de desenhar modelos 
comparativos que expliquem, em profundidade e para além do descobrimento 
de similaridades e diferenças, processos, tendências e movimentos locais, 
nacionais e continentais vinculados aos processos de formulação, e 
implementação de políticas públicas. Destaca-se a necessidade de identificar e 
articular variáveis macros e micropolíticas que determinam decisões no Setor 
Educacional, reconhecendo, analisando, interpretando comparativamente suas 
relações a partir de tendências e modelos teóricos que povoam o universo dos 
estudos comparativos em educação. 
 
Bibliografia: 
 
ABRANCHES, S. H., SANTOS W. G. dos, & COIMBRA, M.A .(1989) Política 
Social e combate à pobreza, 2da. Edição Zahar Editor, RJ 
AGUILAR, L. E.(2000) Estado Desertor: Brasil e Argentina nos anos de 1982- 
1992 LaPPlanE/FE/R.Vieira Ltda, Campinas, SP. 
------------------, LLORENT BEDMAR, V. Y GARCIA CRESPO, C. (2000) La 
educación Obligatoria en Ibero América – Cuadernos de la OEI. 6. Organización 
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AGUILAR VILLANUEVA, L. F. (1996) La hechura de las políticas – Antologias 
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CEPAL (1986) Crisis econômica y Políticas de ajuste estabilización y 
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DELICH F.(1983)La construcción social de la legitimidad 
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Buenos Aires 
 
 
 
ED 107 Planejamento Educacional e Gestão 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
 
Ementa: Disciplina que abrange os estudos das fases de elaboração e execução 
do planejamento educacional em suas diferentes jurisdições e níveis. Destacam- 
se as relações entre planejamento educacional de níveis macro e micro bem 
como sua correta articulação e valorização instrumental para a gestão da 
educação. O conhecimento e análise crítica das tendências no universo da 
planificação e da gestão da educação constitui o princípio norteador das práticas 
educacionais de planificar e gerenciar a educação. 
 
Bibliografia: 
ABRUCIO, Fernando Luiz “A dinâmica federativa da educação brasileira: 
diagnóstico e propostas de aperfeiçoamento” In OLIVEIRA, Romualdo Portela 
de e Santana WAGNER (orgs.) Educação e federalismo no Brasil: combater as 
desigualdades, garantir a diversidade Brasília: UNESCO, 2010 link: 
http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001873/187336por.pdf 
ARAÚJO, Gilda Cardoso de “Constituição, Federação e Propostas para o novo 
Plano Nacional de Educação: análise das propostas de organização nacional da 
educação brasileira a partir do regime de colaboração” In Revista Educação e 
Sociedade, Campinas, v. 31, n.112, jul.-set. 2010. 
ARAÚJO, Gilda Cardoso de “Federalismo cooperativo e arranjos de 
desenvolvimento da educação: o atalho silencioso do empresariado na definição 
e regulamentação do regime de colaboração” In Revista Brasileira de Política e 
Administração da Educação v.28, n.2, p.515-531 mai/ago. 2012. 
AGUERRONDO,Inés. “Racionalidades subyacentes em los modelos de 
planificación educativa” In Revista Brasileira de Política e Administração da 
Educação Porto Alegre: ANPAE, v.23,n.3, set./dez. 2007 (p.463-481). 
AGUERRONDO, Inés e LAMARRA, Noberto Fernandez “Os Planos de 
Educação na América Latina” In RAMA, German (et al) Desenvolvimento e 
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“Por um Plano Nacional de Educação (2011-2020) como Política de Estado” 
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http://www.anped.org.br/app/webroot/files/PLANO%20NACIONAL%20Portal.pd 
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AZEVEDO, J. M. L. DE. A educação como política pública. Campinas, São 
Paulo; Autores Associados; 1997 
BALL, Stephen “Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: 
uma revisão pessoal das políticas educacionais e pesquisa em política 
http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001873/187336por.pdf
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educacional” In BALL, Stephen e MAINARDES Políticas Educacionais: questões 
e dilemas, São Paulo, Cortez, 2011. 
BARROSO, João (Org.). A Escola Pública: regulação, desregulação e 
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BRASL, Emenda Constitucional nº 53, de 19 de dezembro de 2006, Dá nova 
redação aos arts. 7º, 23, 30, 206, 208, 211 e 212 da Constituição Federal e ao 
art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
BRASIL, DECRETO Nº 6.094, DE 24 DE ABRIL DE 2007 
(Link:https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 
2010/2007/decreto/d6094.htm) 
BRASIL, Documento Referência CONAE 2014, disponível em 
http://conae2014.mec.gov.br/images/pdf/doc_referencia_conae2014.pdf. 
BRASIL, Lei 9.394. “Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional” de 
20.12.96. In Diário Oficial da União. Ano CXXXIV, nº248, 23.12.96, pp.27.833- 
27.841. 
BRASIL, Lei 9.424/96. Estabelece a criação do Fundo de Desenvolvimento do 
Ensino Fundamental e Valorização do Magistério; 
BRASIL, Lei 10.172/2001-Plano Nacional de Educação; 
BRASIL Plano Decenal De Educação Para Todos Brasília/MEC, 1993, 
disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001523.pdf 
 
 
 
 
ED 108 Políticas Educacionais na América Latina 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
Ementa: Estudo comparado das políticas das educacionais e de sua integração 
ao nível local e (inter) nacional com as relações entre os vários agentes da 
sociedade e do Estado no Brasil e na América Latina. 
 
 
Bibliografia: 
 
AZEVEDO, J. L. de. A educação como política pública. 3ª Ed. Campinas, SP: 
Autores Associados, 2004. 
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. 4 ed. São Paulo: Moraes, 1980. 
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posição dos organismos internacionais. Revista Brasileira de Educação, nº 19, 
jan / fev / mar / abr. 2002 
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elementos para o estudo da política educacional na América Latina. Dossiê 
Políticas Educacionais. Educação e Sociedade, Campinas, CEDES, ano XXI, nº 
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Editora Vozes, 1999. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
http://conae2014.mec.gov.br/images/pdf/doc_referencia_conae2014.pdf
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projeto do MEC. Educação e Sociedade. Campinas, vol.28, n. 100- Especial, p. 
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SARDAGNA, Helena Venites. Educação Para Todos: uma política do mundo 
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SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia M. de; EVANGELISTA, Olinda. 
Política Educacional. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. XAVIER, RIBEIRO, 
NORONHA. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo, SP: FTD. 1994. 
 
 
 
 
 
ED 109 Políticas Sociais-Política Educacional 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
Ementa: Esta disciplina objetiva analisar o padrão de intervenção do Estado nas 
políticas sociais e de educação no Brasil, desenvolvendo referenciais teórico- 
metodológicas, que possibilitem compreender a educação numa perspectiva 
política, no contexto das políticas públicas formuladas no interior do Estado 
capitalista. 
 
Bibliografia: 
 
Afonso, A J. Reforma do Estado e políticas educacionais: entre a crise do 
Estado-nação e a emergência da regulação supranacional. In Educação e 
Sociedade, 22 (75): 15-32, 2001 
ARRETCHE, M. T. Emergência e desenvolvimento do welfare state. Teorias 
explicativas. BIB. Rio de Janeiro, 39, 1995. 
Azevedo, J.M.L. “As Políticas Sociais e a Cidadania no Brasil” In Educação e 
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Bruno, Lúcia (org). Educação e Trabalho no Capitalismo Contemporâneo. SP, 
Atlas, 1996. 
Carnoy, M. Estado e Teoria Política, Campinas, Papirus, 1986. 
 . Educação, Economia e Estado. SP, Cortez/Autores Associados, 
1984. 
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Publishers, 2000. 
COIMBRA, M. Abordagens teóricas ao estudo das políticas sociais. In 
Abranches, S et allii (org.) Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro, 
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Cunha, L. A. Educação, Estado e Democracia no Brasil. SP, Cortez/Autores 
Associados, 1991. 
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(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; v. 49). 
Draibe, S. “O Welfare State no Brasil: Característica e Perspectiva”, Cadernos 
de Pesquisa do NEPP, nº 8, Campinas, UNICAMP/NEPP, 1988. 
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 . “Brasil: Sistema de Proteção Social e Suas Transformações 
Recentes”, UNICAMP/NEPP, Campinas, 1992. 
37 
 Uma nova institucionalidade das Políticas Sociais? Reflexões a 
propósito da experiência latino-americana recente de reformas e programas 
sociais In São Paulo em Perspectiva. Vol 11(4)3-15, 1997. 
Dupas G. A lógica econômica global e a revisão do Welfare State: a urgência de 
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em Transformação. São Paulo, Brasília, Editora Unesp, ENAP, 2001. 
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Faleiros, U. P. O que é Política Social. SP, Brasiliense, 1986. 
Figueiredo, M. F. e Figueiredo, Argelina M. “Avaliação de Política: um quadro de 
referência” In Análise e Conjuntura, V.1, nº 3. BH, Fundação João Pinheiro, 1986. 
Fiori, J.L. Em busca do dissenso perdido. RJ, Ed. In Light, 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
ED 111 Políticas de Educação para Jovens e Adultos 
Créditos: 03 Carga horária: 45h 
 
 
Ementa: A disciplina desenvolverá estudos sobre educação de jovens e adultos 
no Brasil demarcando as suas diferentes formas e épocas; analisará a 
problemática da formação e atuação do professor de jovens e adultos. 
 
Bibliografia: 
 
BRUNEL, Carmem, Jovens cada vez mais jovens na educação de jovens e 
adultos, Porto Alegre: Mediação, 2004. 
CAPDEVILA, M. Luisa Sarrate, LÓPES, Emílio, ZAYAS, Barajas. La educación 
de personas adultas:

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